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MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DAS PASTAGENS 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Princípios de Fisiologia e Morfologia de Plantas Forrageiras: Decisões técnicas envolvendo pastoreio = Equilíbrio Exigência do Animal sob Pastoreio Exigência Fisiológica da Planta Forrageira 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Princípios de Fisiologia e Morfologia de Plantas Forrageiras: Elevada produção animal à Pasto (carne ou leite) → Grande paradoxo no maneio das pastagens = (exigências nutricionais dos animais Vs exigências fisiológicas da planta) Depende: consumo de forragem de alta qualidade Sistema à Pasto = Grande disponibilidade de folhas novas (eficiência fotossintéticos 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Princípios de Fisiologia e Morfologia de Plantas Forrageiras: Sucesso do pastoreio = associação de diferentes factores: • Demanda do animal • Estágio de desenvolvimento da planta • Estação do ano • Frequência, intensidade e uniformidade de desfolha (pastoreio) • Fertilidade do solo 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Princípios de Fisiologia e Morfologia de Plantas Forrageiras: Por quê conhecer a fisiologia da planta forrageira?! Estabelecimento de limites: até que ponto podemos explorar uma planta sem prejudicar o seu desenvolvimento?! Somente conhecendo o funcionamento do metabolismo e princípios de desenvolvimento da planta podemos estabelecer conceitos associados ao: MANEIO DE PASTAGENS 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Ausência de conhecimentos básicos sobre fisiologia das forrageiras: Degradação de pastagens! Redução da produtividade = queda na taxa de lotação Queda na taxa de lotação: “mal já foi instalado” = REDUÇÃO: • Sistema radicular • Perfilhamento • Expansão de novas folhas • Níveis dos carbohidratos de reserva (raízes) 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Produção da Planta Forrageira: FOTOSSÍNTESE: “Conversão dos factores ambientes em energia digestível e minerais, que serão utilizados pelos ruminantes” Depende de factores externos e internos → Concentração de CO2 e O2, disponibilidade de água e de nutrientes, temperatura e luz Dimensão, forma, disposição arquitetónica, idade e conteúdo de pigmentos das folhas e tipo de ciclo de fixação de CO2 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Gramíneas tropicais, leguminosas tropicais e temperadas → ciclo de fixação de CO2 = C4, as gramíneas temperadas = C3. Em ambas o local de fixação do CO2 é nos cloroplastos das células do mesófilo foliar. Gramineas tropicais → Dobro da eficiência no processo de fixação do CO2 em relação à gramíneas de clima temperado! 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Índice de Área Foliar • A taxa de crescimento forrageiro é uma função do Índice de Área Foliar (IAF) e a eficiência fotossintética das folhas Índice de Área Foliar óptimo → folhas em número suficiente para interceptar cerca de 90% da luz incidente, considerando que todos os outros factores de crescimento para planta são favoráveis. Índice de Área Foliar crítico → 95% da luz incidente é interceptada. Índice de Área Foliar teto → a taxa de formação de folhas novas é igual a de morte das folhas inferiores 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Índice de Área Foliar Se o IAF for muito elevado, a produção da matéria seca não o acompanhará porque haverá aumento da quantidade de folhas basais sombreadas e folhas velhas que serão menos eficiente fotossinteticamente ↔ produção animal será afectada, por isso: Importância do pastoreio (retirada folhas velhas, perfilhos maduros e material morto para melhorar a penetração de luz até a superfície do solo, estimulando o aparecimento de novos perfilhos Lembre-se que < de 10% da energia radiante alcança a superfície do solo 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Índice de Área Foliar Senescência de folhas - Associadas a diferentes factores, como: Sombreamento Estresse hídrico Redução do sistema radicular por ataque de pragas Doenças Severidade de pastoreio Insuficiência de nutrientes 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Deficiência nutricional: por quê provoca senescência??! Translocação de nutrientes das folhas + velhas para folhas + novas Nível de eficiência fotossintética de folhas novas: Estritamente correlacionado com ambiente em que elas se desenvolvem Ex: Plantas com hábito de crescimento prostrado: desenvolvimento de folhas novas em ambiente de baixa intensidade luminosa NB: Os responsáveis pelo início da rebrote após o corte são as reservas orgânicas e o IAF remanescente 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Relação folha:caule Variável de grande importância para a nutrição animal e para o maneio das plantas forrageiras A alta relação folha:caule representa forragem de maior teor de proteína, digestibilidade e palatabilidade Confere melhor adaptação ao pastoreio ou tolerância ao corte → momento de desenvolvimento fenológica, em que os meristemas apicais se apresentam mais próximos ao solo, e portanto, menos vulneráveis à destruição 1/5/2020 Perfilhamento 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Perfilhamento A produção contínua de novos perfilhos, para reposição daqueles que morreram constitui chave para persistência de gramíneas perenes As gramíneas anuais revelam menor persistência porque não apresentam perfilhamento após o florescimento 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Perfilhamento Um aumento do nr de gemas de rebrota próximas ao solo assegura maior capacidade de rebrote da planta tanto sob cortes quanto de maneio intenso. Plantas com as gemas mais próximas ao solo toleram utilização mais intensa e se recuperam com facilidade Plantas com gemas situadas mais longe do solo devem ser utilizadas com moderação pois cortes ou pastoreio intensivos podem comprometer sua capacidade de rebrote 1/5/2020 Morfologia, Fisiologia e Índices de Produtividade Desfolha Os efeitos da desfolha dependem da frequência e estágio de desenvolvimento que a planta forrageira encontra-se Os carbohidratos produzidos são armazenados na base do colmo/raiz, quando há excesso de produção fotossintética → uso após a desfolhação para reconstituir a área foliar A área foliar remanescente assume importância porque aumenta o vigor da rebrote devido à imediata produção de carbohidratos pela fotossíntese, proporcionando à planta menor tempo de dependência sobre o nível de carbohidratos de reserva para sua recuperação 1/5/2020 Aspectos de forma em plantas forrageiras Gramíneas (Poaceace) = capim Leguminosas (Fabaceace) C. Dactylon e B. decumbens L. Leucocephala e Moringa 1/5/2020 Caracteristicas das Gramineas e Leguminosas Gramíneas Leguminosas Monocotiledóneas, herbáceas Dicotiledóneas, lenhosas Fruto é cariopse Fruto é uma vagem Raiz fasciculada Raízes pivotantes e aprumadas Caule é colmo Caules aéreos e prostrados ↓ Capacidade de fixar nitrogénio ↑ Capacidade de fixar N ↓Capacidade de melhorar os solos ↑Capacidade de Melhora os solos Possuem elevada plasticidade Possuem plasticidade baixa1/5/2020 Caracteristicas das Gramineas e Leguminosas Gramíneas Leguminosas Tem baixo conteúdo em proteína (8-18%) Tem relativamente elevado conteúdo em proteína (15-23%) O factor limitante na nutrição é o cálcio O factor limitante na nutrição é o fosforo O valor nutritivo das gramíneas é baixo. Esta tendência aumenta com a idade Tem valor nutritivo alto devido a alta produção de proteína São de menor longevidade São anuais, bienais ou perenes1/5/2020 Caracteristicas das Gramineas e Leguminosas Gramíneas Leguminosas Formam tufos no ponto de crescimento a alguns centímetros abaixodo solo e por isso resistem as queimadas; são estaloníferos Não resistem as queimadas, Crescem em simbiose com bactérias fixadoras do azoto atmosférico 1/5/2020 Princípios da produção e perenidade das plantas forrageiras 1/5/2020 Aspectos morfológicos das folhas das gramíneas Vascularização paralela (e paralela à nervura central) Formato lanceolado 1/5/2020 Aspectos morfológicos das folhas das gramíneas 1/5/2020 Aspectos morfológicos das folhas das gramíneas 1/5/2020 Aspectos morfológicos das folhas das gramíneas 1/5/2020 1/5/2020 Importância do conhecimento da forma das folhas das gramíneas Compreender a tolerância a níveis de intensidade de desfolha por corte ou pastoreio • Implicações sobre o desempenho do pasto e reflexos na persistência (questão da degradação) Particularidades de maneio e entendimento da "hierarquia" existente no perfilho. • Manejo de espécies de alto potencial de alongamento de colmos (capim- elefante e cultivares de Panicum) • Estabelecimento vegetativo 1/5/2020 1/5/2020 Leguminosas – Aspectos das folhas 1/5/2020 Leguminosas – Aspectos das folhas 1/5/2020 Leguminosas – Aspectos das folhas Aspectos diversos 1/5/2020 Sistema radicular das gramíneas/leguminosas 1/5/2020 Sistema radicular das gramíneas 1/5/2020 Função de rizomas e estalões Conferir habilidade competitiva à espécie (capacidade de colonizar e ocupar novas áreas) Conferir habilidade de persistir a intempéries como fogo, seca, frio Armazenamento de compostos de reserva (por exemplo carbohidratos não-estruturais) Material para propagação vegetativa; presença de pontos de crescimento 1/5/2020 Sistema radicular das leguminosas 1/5/2020 Porte e hábito de crescimento 1/5/2020 Cynodon sp Decumbente Brachiaria decumbens Cespitosa/erecta Panicum maximum Penisetum purpureum 1/5/2020 1/5/2020 1/5/2020 1/5/2020 1/5/2020 Porte alto/arbóreo Leucaena leucocephala 1/5/2020 Morfologia das forageiras Alterações em forma (morfologia) constituem adaptações das plantas forrageiras ao processo de desfolhação (resistência ao pastoreio) • Estas correspondem a modificações em: Hábito de crescimento Porte Tamanho dos constituintes morfológicos Propagação vegetativa • Plantas mais resistentes ao pastoreio são aquelas de maior flexibilidade (plasticidade fenotípica) 1/5/2020
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