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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Anatomia do Sistema Locomotor NOME DO ALUNO: Stephanie Regina de Jesus R.A: 2162368 POLO: Marquês DATA: 13/11/2021 SUMÁRIO 1. Introdução............................................................................................................3 2. Aula 1 – Esqueleto Axial.....................................................................................4 2.1 Osso do Crânio...................................................................................................4 2.2 Detalhes Anatômicos..........................................................................................4 2.3 Esqueleto do Tronco...........................................................................................5 3. Aula 2 – Esqueleto Apendicular...........................................................................8 3.1 Membros Superiores...........................................................................................8 3.2 Membros Inferiores.............................................................................................10 4. Aula 2 - Cinturas..................................................................................................12 5. Aula 3 - Articulações...........................................................................................13 6. Aula 4 – Músculo Estriado Esquelético..............................................................14 6.1 Músculos Anteriores da Coxa.............................................................................16 7. Aula 4 – Principais Músculos do Corpo Humano................................................17 8. Resultados...........................................................................................................18 9. Referências..........................................................................................................19 INTRODUÇÃO Nos dias 30 de outubro e 06 de novembro foram agendadas aulas práticas referente a disciplina de Anatomia do Aparelho Locomotor com a finalidade de praticarmos o que foi visto em teoria com o professor Cássio Vilicev, onde pudemos conhecer a história da anatomia e suas bases gerais e em seguida os termos utilizados para o esqueleto humano e seus ossos, músculos, articulações e outros. Durante o primeiro dia foi iniciado uma discussão sobre a história da anatomia de maneira breve e disponibilizado peças anatômicas sintéticas e verdadeiras para que pudéssemos reconhecer os ossos do esqueleto humano diferenciar seus acidentes ósseos, reconhecendo um osso do lado direito ou esquerdo, os termos referenciais de cada osso e suas estruturas; pudemos observar e reconhecer peças que compõe o esqueleto axial e do esqueleto apendicular e, com auxílio de alguns atlas anatômicos disponibilizados, definir o nome utilizado para cada osso visto em aula. Já no segundo dia, observamos apenas a parte muscular do corpo humano, frisando inicialmente a diferença dos músculos estriados esqueléticos, cardíacos e lisos, o que são suas origens e inserções, quais os componentes e as ações referentes aos músculos reconhecidos e suas terminologias. O objetivo de cada aula é fazer com que os alunos saiam da sala com todas as dúvidas sanadas pelo professor presente e podendo diferenciar e reconhecer as partes estudadas do corpo humano, descrevendo neste relatório o desenvolvimento e resultados obtidos para melhor formação de cada um. AULA 1 – ESQUELETO AXIAL ROTEIRO 1 Conforme reforçado em sala o esqueleto axial é composto por ossos do crânio, pescoço, tórax e coluna vertebral dividido da seguinte forma: OSSOS DO CRÂNIO: O neurocrânio que é composto por 8 ossos, sendo eles: 1 Osso Frontal – Localizado na fossa anterior e média do crânio, formando a região da testa. 2 Ossos Parietais – Localizado na fossa posterior, sendo possível identifica-lo na região superior do crânio. 1 Osso Occipital – Cobre as paredes da fossa posterior e possuí grande porção da parte basilar. 2 Ossos Temporais – Localizado na fossa média e posterior. 1 Osso Etmoide – Faz parte da fossa anterior, formando também a cavidade nasal. 1 Osso Esfenoide – Conhecido também como “osso em forma de vespa” está localizado na fossa média do crânio. E o viscerocrânio que é composto pelos 14 (quatorze) ossos restantes, sendo: 2 Ossos Nasais – Que formam o dorso do nariz, 2 Ossos Lacrimais – Localizados na parte posterior à articulação do osso nasal. 2 Conchas Nasais Inferiores – Localizados na parede lateral da cavidade nasal. 2 Ossos Zigomáticos - Forma as maçãs do rosto e o contorno dos olhos. 2 Ossos Maxila – Formam a maior parte da face, unidos pela sutura intermaxilar. 2 Ossos Palatinos – Localizado atrás da cavidade nasal entre a maxila e o esfenoide. 1 Vômer - Osso na linha sagital mediana que separa as fossas nasais. 1 Mandíbula – Osso móvel que forma o queixo. Detalhes Anatômicos: Após o reconhecimento dos 22 ossos da cabeça, passamos a observar as peças anatômicas disponibilizadas para reconhecer os acidentes ósseos em alguns deles, realizando anotações de alguns para absorção do conteúdo. Osso Frontal: Crista Frontal Crista Etmoidal Forame Cego Seio Frontal Osso Parietal: Forame Parietal Tuber Parietal Vértice Linha Temporal Inferior Osso Occipital: Proc. Estilóide Linha Nucal Superior Suco do Seio Transverso Protuberância Occipital Externo Mandíbula: Forame Mentual Cabeça da Mandíbula Ramo da Mandíbula Proc. Condilar da Mandíbula ESQUELETO DO TRONCO Vimos que este é composto pelo tórax, coluna vertebral, esterno e costelas. Suas funções é proteger os órgãos internos torácicos e abdominais, oferecer fixação para os membros superiores, possibilitar fixação para os músculos do abdome, pescoço, dorso e respiração. Pudemos observar no esqueleto sintético as 7 costelas verdadeiras que se articulam diretamente com o esterno (I- VII), as 3 costelas falsas que não se articulam com o esterno, possuindo uma conexão indireta (VIII-X) e as 2 costelas flutuante que não se articulam e permanecem livres (XI-XII). Após o reconhecimento das costelas, diferenciamos as 3 partes do esterno sendo eles: o manúbrio, que é a parte superior do esterno e está ligado a primeira costela e a clavícula; o corpo do esterno, que é o osso médio que sustenta as costelas para proteção dos órgãos internos (coração, pulmões e alguns vasos sanguíneos) e por último, o processo xifoide, que é o apêndice ou cartilagem que forma a extremidade inferior do esterno, estando ligado a vários músculos do abdómen. Coluna Vertebral Vimos que a coluna vertebral é como um suporte axial para o tronco e se estende desde o crânio até a pelve. Ela consiste em 33 ossos separados ou vértebras separadas em 4 segmentos da seguinte forma: Figura –Coluna Vertebral Fonte: escolakids.uol.com.br Vértebras Cervicais (em azul), enumeradas de C1-C7, possuem o corpo pequenos e proc. Espinhoso bífido e horizontalizado, seus processos transversos possuem forames (buracos) transversários que permitem a passagem da artéria vertebral. Compreendemos que as vértebras cervicais possuem duas vértebras atípicas chamadas de ATLAS e AXIS referenciais das vértebras C1 e C2. Figura 1 – ATLAS (C1) Figura 2 – AXIS (C2) Fonte: F.Netter Anatomiapara Colorir, Ed. 2 Fonte: turbosquid.com O atlas (C1) tem a função de sustentar o globo da cabeça, servindo como apoio ao crânio (analogia ao titã Atlas da mitologia grega), ela não apresenta processo espinhoso e sua principal diferença está no fato de não possuir um corpo vertebral; enquanto o axis (C2) forma o eixo de rotação para a cabeça através do atlas ao redor do seu dente ou proc. ósseo (chamado também de proc. odontoide). Em seguida analisamos as vértebras torácicas, enumeradas de T1-T12. Estão localizadas logo abaixo das vertebras cervicais e acima das vertebras lombares. Elas se articulam com as costelas e suas superfícies articulares são chamadas de fóveas e hemi-fóveas. Ao analisar as peças anatômicas individuais localizamos a vértebra T12 (última vértebra torácica), identificamos que seu proc. espinhoso não é dividido ou duplicado e se assemelha as vértebras lombares por seus processos transversos em divididos em 3 elevações. Vértebra Torácica (T12) (Vista Lateral) Fonte: F. Netter – Atlas de Anatomia Ed. 5 Passando para as vértebras lombares, enumeradas como L1-L5 possuem seu corpo vertebral maior devido ser estruturada para suportar a massa corporal. Pode ser reconhecido por seu forame vertebral em formato triangular e não possuir forames no proc. transverso. Identificamos nos modelos anatômicos isolados a vértebra L5 conforme informações obtidas sobre seu formato e acidentes ósseos. Vértebra Lombar (L5) Vista Superior Fonte: shutterstock.com Vértebras Sacrais e Coccígeas: As vértebras sacrais são enumeradas S1 à S5, estas se fundem com as 04 vértebras abaixo das sacrais que formam o cóccix, são chamadas de vértebras coccígeas e são denominadas vértebras falsas por estarem fundidas enquanto as demais permanecem distintas mesmo na fase adulta. Juntas essas vértebras fazem parte da cintura pélvica. AULA 2 – ESQUELETO APENDICULAR ROTEIRO 1 Neste momento passamos a observar a composição dos membros superiores e membros inferiores, identificando a estrutura óssea e os detalhes anatômicos de cada osso diferenciando o lado esquerdo e direito de acordo com o modelo anatômico sintético disponibilizado. MEMBROS SUPERIOES Após a explicação e releitura do roteiro apresentado, vimos que estes podem ser divididos em até 3 (três) segmentos: braço, antebraço e mãos, reconhecendo cada osso que compõe estes membros e como saber diferencia-los. Braço: É o segmento mais longo que vai do ombro até o cotovelo, formado por um único osso chamado úmero (osso longo). Figura 1 - Úmero Dir. Figura 2 - Úmero Esq. Detalhes Anatômicos Fonte: kenhub.com Fonte: 3bscientific.com.br Fonte: dreduardoneri.com.br Como pode ser notado acima a cabeça do úmero está articulada com a escapula (parte superior) e este detalhe faz com que também possamos diferenciar o úmero direito do esquerdo uma vez que o úmero direito possuí a cabeça articulada para o lado esquerdo e o úmero esquerdo possuí a cabeça articulada para o lado direito, este é um dentre outras possibilidades para diferencia-los, é possível reconhecer através do tubérculo maior ou menor, que estão localizados logo abaixo da cabeça do úmero e os acidentes ósseos inferiores como o epicôndios lateral e medial. Antebraço: É composto por dois ossos; o rádio (lateral) e a ulna (medial), que se estendem do cotovelo (proximal) até o punho (distal). Figura 1 - Antebraço Dir Figura2 - Antebraço Esq. Fonte: infoescola.com Fonte: istock Get Images Nas imagens acima é possível identificar o rádio, osso lateral do antebraço e articula- se proximalmente ao úmero e possuí detalhes que facilitam seu reconhecimento como a cabeça do rádio, sua tuberosidade e o processo estilóideo. Já a ulna é o maior dentre os dois ossos do antebraço, pode ser reconhecido isoladamente pois sua peça anatômica pode ser associada à uma chave inglesa, podendo este ser o fato que diferencia a ulna do lado esquerdo para a ulna do lado direito, pudemos observar também detalhes da ulna como o olecrano (localizado na parte superior), a incisura troclear (ligada ao úmero para realizar movimento de flexão e extensão) e também a incisura da ulna (que se articula com a cabeça do rádio para realizar os movimentos de supinação e pronação). Punho e Mãos: Estes são compostos por 29 ossos sendo eles: 08 ossos carpais, que integram o punho. 05 ossos metacarpos, articulados com os ossos dos carpos e ossos das falanges. 14 falanges, denominadas como falanges proximais, médias e distais, são distribuídas 2 falanges para cada polegar e 3 para cada um dos dedos restantes. 2 ossos sesamoides, são localizados no extremo distal do primeiro metacarpo. Para identificar os ossos do lado direito e esquerdo é possível observar a posição da mão e também através do tamanho e forma de cada osso. Abaixo é possível visualizar a distribuição dos ossos de cada mão e a sinalização do osso sesamoide indicado na radiografia realizada. Figura 1. Ossos do Punho e da Mão Figura 2 – Ind. Osso Sesamoide Fonte:blog.jaleko.com.br MEMBROS INFERIORES: Formado pelos ossos da coxa, da perna e do pé, adaptados para sustentar o peso do corpo, sendo fundamental para a locomoção, equilíbrio e sustentação do corpo. Neste momento passamos a observas os ossos que compõe cada membro. Ossos da Coxa: Composto pelo fêmur, é o maior e mais resistente osso do corpo humano, é possível reconhece-lo pelo tamanho e formato. A parte superior, identificada pela cabeça do fêmur se articula com o quadril e também pode ser uma forma de diferenciar o fêmur esquerdo do direito, uma vez que a cabeça de cada lado estará em lados opostos, na parte inferior podemos observar o tubérculo adutor, epicôndilo lateral e medial, a face patelar e os côndilos lateral e medial. Fêmur Ligado a Pelve (Dir. e Esq.) Fonte: anatomiaemfoco.com.br Osso do Joelho: É formado pela patela, localizado entre o fêmur e a tíbia, conhecido também como rótula do joelho. Ossos da Perna: Formado pela tíbia e pela fíbula, sendo a tíbia o segundo maior osso do corpo humano, localizado logo abaixo do fêmur, conhecida também como o osso da canela. É possível diferenciar a tíbia direita e esquerda facilmente pela sua face articular inferior que se articula com os ossos do pé (tornozelo). A fíbula que está localizado junto a tíbia, em seus detalhes anatômicos é possível identificar o ápice da fíbula, a cabeça na parte superior, o colo, a face lateral e medial e o maléolo lateral. Tíbia e Fíbula da Perna Direita Tíbia e Fíbula da Perna Dir. e Esq. Fonte: F. Netter, Atlas de Anatomia Ed. 5 Fonte: thumbs.dreamstime.com Ossos do Pé: É composto por 28 ossos sendo: 07 ossos tarsais no tornozelo. 05 ossos metatarsais na parte média do pé. 14 falanges, sendo duas para o hálux e três para cada um dos dedos restantes. 02 ossos sesamoides, localizados no 1º metatarso. Eles assim como os ossos da mão podem ser diferenciados lado esquerdo e direito também pela sua forma. Ossos do Pé Direito Fonte: passeidireito.com AULA 2 – CINTURAS ROTEIRO 2 CINTURAS: Composto por dois tipos de cintura, a cintura escapular e a cintura pélvica, analisamos brevemente as peças anatômicas e o atlas disponibilizado para verificar quais são suas funções e localização, visualizando como as cinturas sem unem ao esqueleto axial, conectando os membros superiores e inferiores permitindo sua mobilidade e funcionalidade. Cintura Escapular:Une os membros superiores ao esqueleto axial, composto pela escapula (osso par, plano e triangular) conhecido também como a omoplata, articula –se com o úmero e a clavícula. A clavícula é um osso par em formato de S localizado logo acima da costela, também compõe a cintura escapular e apesar de ser um osso comprido não é considerado um osso longo por não conter todos os atributos indispensáveis para isso. Cintura Pélvica: Une os membros inferiores ao esqueleto axial, é formada pelos ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis), sacro e cóccix. Os ossos do quadril do lado direito e esquerdo se unem ao sacro e a sínfise púbica. Figura 1 - Cintura Escapular Figura 2 – Cintura Pélvica Fonte: fioteraloucos.com.br AULA 3 - ARTICULAÇÕES ROTEIRO 1 Devido ao tempo utilizado para finalizar a primeira parte dos estudos que foi o reconhecimento dos ossos do corpo humano, passando pelo crânio, tronco, membros superiores e inferiores, reconhecendo seus acidentes ósseos, lado direito e esquerdo e suas funções, não tivemos tempo hábil para obter informações mais detalhadas sobre as articulações. De acordo com as pesquisas realizadas, auxilio do atlas anatômico e roteiro disponibilizado as articulações é a junção de um ou mais ossos, onde algumas não permitem movimento, como as articulações do crânio e outras permitem maior volume de movimentos (flexões, extensões, elevação, rotação, etc.) como por exemplo as articulações do ombro. A seguir separamos algumas das principais articulações do corpo humano: Articulações Fibrosas: São divididas em quatro tipos: a sutura, a sindesmose, a gonfose e a esquindilese. A sutura é um tipo de articulação encontrado somente no crânio como a sutura frontal, sutura coronal, sutura nasomaxilar. A sindesmose é a articulação que une dois ossos por forte ligamentos interósseos como a tíbia e a fíbula ou o rádio e a ulna. A gonfose só é vista entre as raízes dos dentes e os processos alveolares da mandíbula e maxila e a esquindilese que é localizado entre os ossos vômer e etmoide. Articulações Cartilagíneas: São articulações com movimentos limitados que evitam o desgaste excessivo dos ossos, elas são divididas em dois grupos: as sincondroses que podem ser de uma forma temporária de articulação e as sínfises que são as articulações que possuem fibrocartilagens, geralmente localizada em locais de impactos como entre os ossos do quadril. Articulações Sinoviais: São articulações flexíveis e contém o líquido sinovial, que evita o desgaste ocasionado pelo atrito, está localizada entre a pele e os ossos, como as articulações do ombro, joelho, quadril e joelho. AULA 4 – MUSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO ROTEIRO 1 Durante a segunda aula agendada em 06/11/2021 passamos a estudar os músculos que compõe o corpo humano, então apesar do direcionamento para um estudo mais a fundo sobre os músculos estriados esqueléticos, tivemos uma breve passagem sobre os estriados lisos e estriados cardíacos para podermos entender como é composto os músculos do corpo humano e logo após, seguimos o roteiro dando continuidade no reconhecimento dos músculos estriados esqueléticos reconhecendo suas origens e terminações em cada músculo estudado. Músculo Estriado Cardíaco: Encontrado somente no coração, possuí estrias transversais, contração involuntária, rigorosa e rítmica, diferente do estriado esquelético, este músculo possuí ramificações. Músculo Estriado Liso: Também conhecido como não estriado, possuí capacidade de se dividir o que permite a regeneração deste músculo, assim como o estriado cardíaco possuí contrações involuntárias. Musculo Estriado Esquelético: Como seu nome diz está conectado ao esqueleto, possuí fibras musculares alongada e capacidade de contração voluntária. Este músculo não possuí ramificações. Tipos de tecido Muscular Fonte: passeidireto.com COMPONENTES MUSCULARES Ventre Muscular: Constitui-se por fibras musculares que se contraem, o ventre é a parte ativa do músculo. Tendão: É o tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas e possuí forma cilíndrica (ou de fita). O tendão serve para fixação do ventre nos ossos tecido, subcutâneo e em capsulas articulares. Aponeurose: Parte fixa formada por tecido conjuntivo em forma de lâmina, é a aponeurose que envolve os músculos e criam resistências da região do osso na qual o músculo está preso. SÃO MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS: Músculo Trapézio: Nome dado devido sua forma, onde os dois músculos localizados na parte de trás do pescoço e tórax formam um trapézio. Possuí mais de uma origem sendo o ligamento nucal superior, a protuberância occipital externa e o processo espinhoso da C8 – T12 e sua inserção (ou terminação) é localizada na lateral da clavícula, acrômio e a espinha da escapula, tem como principais ações elevar, retrair e rodar a escapula e as fibras inferiores abaixam a escapula. Músculo Deltoide: Seu nome refere-se a sua forma que lembra a letra grega delta (d) invertida, suas origens estão localizadas no terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escapula e sua inserção está na tuberosidade deltoidea (úmero). Suas principais ações é flexionar e rodar medialmente o braço (a parte clavicular anterior) na articulação do ombro, enquanto a parte espinal (posterior) estende e roda lateralmente na articulação do ombro. Músculo Sartório: Também conhecido como músculo costureiro devido a referência à um alfaiate que costumava cruzar suas pernas ao costurar, flexionando o quadril (uma das ações do músculo sartório), sua origem está localizada na espinha ilíaca anterossuperior e parte anterior da crista ilíaca, sua terminação está na parte proximal da face medial da tíbia. Suas principais ações é flexionar, abduzir e rodar lateralmente a coxa na articulação do quadril e flexionar a articulação do joelho. Músculo Esternocleidomastóideo: Nome recebido devido a ligação com seus ossos; manúbrio do esterno (esterno), clavícula (cleido) e o processo mastoideo do osso temporal (mastoideo). A origem deste músculo está na cabeça esternal (manúbrio do esterno) e na cabeça clavicular (terço medial da clavícula). Sua terminação está no proc. mastoide e metade lateral da linha nasal. As principais ações desse músculo é flexionar a cabeça ipsilatateralmente, além de roda-la para o lado oposto de modo a voltar a face pra cima; agindo bilateralmente flexionam o pescoço. MUSCULOS ANTERIORES DA COXA: Após reconhecer alguns dos principais músculos do corpo humano, comentamos alguns músculos específicos que compões o músculo anterior da coxa, assim como suas origens, inserções e função. Vasto Lateral: Possuí origem no trocante maior e lábio lateral áspera do fêmur; sua inserção é localizada na base da patela e através do ligamento da patela e tuberosidade da tíbia, tem como função a extensão do joelho. Vasto Medial: Com origem na linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera do fêmur e sua terminação na base da patela e através do ligamento da patela à tuberosidade da tíbia, tem como principal função a estabilização medial da patela, extensão perna e flexão da coxa. Vasto Intermédio: Sua origem está nas faces anterior e lateral do corpo do fêmur, enquanto sua inserção está na base da patela e através do ligamento da patela à tuberosidade da tíbia, assim como os vastos lateral e medial, tem como função a extensão e rotação medial. Os músculos podem ser nomeados de acordo com o osso que está conectado, sua forma, direção, números de cabeça, cauda ou ventre ou de acordo com analogia à história da anatomia, neste momento, escolhemos um osso que tem seu nome reconhecido de acordo com a sua forma e descrevemos quais são suas origens, inserção e funções. Músculo Serrátil Anterior: Seu nome vem do fato dele possuir contornos “serrilhados”ou dentes de serrote, tem origem na parte lateral das faces externas das oito costelas superiores, termina na margem medial da escapula. Sua função é abaixar e estabilizar a escapula. Músculo Serrátil Anterior Fonte: ifanatomia.wordpress.com AULA 4 – PRINCIPAIS MÚSCULOS DO CORPO HUMANO ROTEIRO 2 Neste momento passamos a separar alguns músculo de acordo com a sua terminologia e em seguida com auxílio do atlas de anatomia e o modelo anatômico sintético passamos a observar e identificar os principais músculos do corpo humano. Localização: O músculo glúteo máximo tem origem no ílio posterior, a linha glútea posterior, a face dorsal do sacro e cóccix e ligamento sacrotuberal; a maior parte das fibras termina no trato iliotibial que se insere no côndilo lateral da tíbia e algumas fibras se inserem na tuberosidade glútea do fêmur, localizando nestes locais onde termina o músculo glúteo máximo. Número de Origens: O gastrocnêmio é localizado na região posterior da perna (formando a panturrilha), tem origem nos côndilos lateral e medial do fêmur e termina no calcâneo através do calcâneo. Sua função é flexionar a perna e flexionar o plantar do pé. Origem e Inserção: Como mencionado anteriormente um dos músculos que possuí sua terminologia de acordo com o ligamento dos ossos é o esternocleidomastoideo, com origem no manúbrio do esterno e terço medial da clavícula e termina no proc. mastoide lateral. Ação: O masseter é um músculo fundamental da mastigação que se origina no arco zigomático e apófise temporal do osso zigomático, sua inserção é na tuberosidade massaterica e sua principal função é a elevação da mandíbula e ligeira protrusão. Músculos Orbiculares: É um par de músculos faciais que circundam cada órbita e a região periorbital adjacente. Sua origem é na parte nasal do osso frontal, proc. frontal da maxila, ligamento palpebral medial e osso lacrimal, sua inserção é a pele da região orbital, pacas tarsais superior e inferior e pálpebra lateral. Fonte: kenhub.com RESULTADOS Após o final das aulas é esperado que os alunos saiam com conhecimento sobre os ossos que compões o corpo humano, suas definições, terminologias, além de obter conhecimento sobre as articulações e músculos que compões nosso corpo. As aulas tem por finalidade fazer com que o aluno tire suas dúvidas sobre as aulas teóricas e busque por mais informações após a aula para que possa aprofundar os conhecimentos objetivos no laboratório. É possível esclarecer que essa busca por conhecimento deve ser realizada individualmente por cada aluno, mas que durante o período das aulas foi possível absorver o conteúdo programado, sabendo diferenciar cada osso do corpo humano por sua nomenclatura, forma e direção e também os reconhecer por suas características. A junção do conteúdo visto em aula com o professor Cássio e o conteúdo visto no laboratório com a professora Soraya, assim como as dúvidas eliminadas pela mesma, pôde contribuir conforme esperado para conhecimento da anatomia do aparelho locomotor, podendo dar continuidade aos estudos do segmento para aprimorar os estudos relacionados para um melhor aproveitamento. REFERÊNCIAS NETTER, FRANK H. - ATLAS DE ANATOMIA HUMANA, 5º ED. NETTER, FRANK H – ANATOMIA PARA COLORIR, 2º ED. SOBOTTA, JOHANNES - ATLAS DE ANATOMIA HUMANA, 2ºED - VOL. 1 E 2. ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR – LIVRO TEXTO UNIP INTERATIVA EAD ANATOMIA, https://www.kenhub.com/pt/start/anatomy ANATOMIA, SISTEMA ESQUELÉTICO - https://anatomia-papel-e- caneta.com/sistema-osseo-esqueletico/. https://www.kenhub.com/pt/start/anatomy https://anatomia-papel-e-caneta.com/sistema-osseo-esqueletico/ https://anatomia-papel-e-caneta.com/sistema-osseo-esqueletico/ SUMÁRIO
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