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Relatório Fisioterapia Aquática

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
STEPHANIE REGINA DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
 
 
 
 STEPHANIE REGINA DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA 
 
A fisioterapia aquática é um recurso terapêutico 
para a reabilitação funcional de pessoas que 
sofrem de doenças neurológicas, ortopédicas, 
reumatológicas e cardiovasculares 
 Orientador: Clarissa Zaitune Nardi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
 
 
 INTRODUÇÃO 
Este relatório tem como objetivo descrever tópicos e procedimentos relacionados a 
fisioterapia aquática, conforme aula realizada com auxílio da professora e orientadora 
Clarissa Nardi no dia 29 de setembro na unidade Unip Marquês. 
A hidroterapia é a especialidade da fisioterapia que utiliza piscinas terapêuticas 
aquecidas e acessíveis, utilizando o movimento e a mecânica dos fluidos para tratar 
diferentes áreas e níveis de condicionamento; efeitos fisiológicos e terapêuticos; 
equipamentos; além de métodos e técnicas específicas no meio aquático (OLIVEIRA, 
EDILÉA M). 
A prática de fisioterapia aquática é cada vez mais apontada pelos seus diversos 
benefícios como componente da boa saúde. Esses benefícios incluem melhorias 
condicionamento cardiorrespiratório, composição corporal, níveis de força e flexibilidade 
(ALBERTON, C; KRUEL, L) 
As aulas foram abordadas em duas partes, onde a professora abordou os exercícios que 
seriam realizados de forma teórica, explicando sobre as propriedades da água e as 
indicações para conduzir um paciente durante a terapia. Durante a primeira aula foi 
abordado quais são as propriedades físicas da água, seguindo para a abordagem do 
paciente em como conduzi-lo para a entrada e saída da piscina e realizando alguns 
exercícios de relaxamento, força muscular e controle da respiração. Já na segunda aula 
vimos os métodos de Halliwick, Bad Ragaz e Watsu, trazendo aos alunos conceitos da 
natação para reabilitação, promovendo ao paciente estabilidade, ganho de mobilidade e 
independência para realizar as atividades. 
 
 
AULA 1 – PROPRIEDADES FÍSICAS DA AGUA, ENTRADA E SAÍDA DA PISCINA E 
HIDROCINESIOTERAPIA 
ROTEIRO 1 
A hidroterapia é um recursos que utiliza as propriedades físicas da água para a 
reabilitação de pacientes que sofrem de disfunções neurológicas. (DELIBERATO, 2007). 
Com base na biomecânica e termodinâmica que permite ao paciente atingir facilmente 
objetivos e desafios que às vezes são impossíveis ou difíceis de realizar na superfície 
(BRODY, 2007; DUARTE, 2004). 
Essa aula tem como objetivo principal apresentar aos alunos de forma prática que a 
utilização da água como recurso terapêutico pode ser eficaz e promover o relaxamento 
muscular, além de poder reduzir dores, tensões e auxiliar na recuperação do paciente. 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
Em um primeiro momento fomos orientados que para muitos pacientes só de estar no 
ambiente da piscina podem se sentir desconfortáveis no momento de se despir; ou por 
conta de alguma cicatriz ou por vergonha de ficar com roupa de banho na frente do 
terapeuta e outras pessoas e por este motivo o tratamento do paciente deve ocorrer 
desde a primeira avaliação e o período de adaptação mental ao explicar como serão 
realizados os procedimentos e os recursos que serão abordados pelo terapeuta, 
deixando assim o paciente mais confortável consigo e com o terapeuta. 
 Entrada e Saída da Piscina 
Para demonstrar as possíveis entradas e saídas da piscina de forma segura ao paciente, 
levando em consideração sua autonomia de deslocamento controle postural e qualidade 
da marcha, inicialmente através da entrada pela escada, o terapeuta entrou na piscina se 
posicionando a frente do aluno e pediu para que ele descesse lentamente uma vez que 
o aluno saudável não possui dificuldades para entrar ou sair, realizamos o procedimento 
simulando a atividade do terapeuta e do paciente, ao entrar na piscina primeiro o 
terapeuta mantém a segurança do paciente com dificuldade de locomoção ou medo de 
certa profundidade da piscina, impedindo ou segurando se o mesmo cair, durante a saída 
da piscina o terapeuta segue atrás do paciente com a mesma finalidade de segura-lo se 
necessário. 
 
A entrada pela borda da piscina foi realizada em duplas, demonstrado inicialmente pela 
professora as diferentes forma de entrar pela borda e em seguida replicado pelos alunos. 
Uma das formas de realizar esta entrada é com auxílio do terapeuta onde o aluno sentado 
na o mais próximo possível da borda apoiando os braços no ombro e membros inferiores 
pressionando levemente na altura do quadril do terapeuta, enquanto o terapeuta apoia as 
mãos na região das escapulas do paciente e o puxa para a piscina controlando a 
estabilidade do corpo e fazendo com que o paciente se sinta mais seguro em um primeiro 
contato durante a terapia, esta entrada esta relacionada ao método de entrada de 
Halliwick. Outra possibilidade de entrada pela borda é quando o paciente está sentado e 
impulsiona o corpo para frente se jogando dentro da água, este procedimento deve ser 
realizado apenas quando o paciente tem certa mobilidade e segurança para entrar na 
piscina. Para realizar a saída pela borda, o paciente deve se apoiar de bruços e se 
movimentar como uma serpente e em seguida rolar de forma que consiga se posicionar 
sentado. Em casos de pacientes sem mobilidade dos membros superiores e inferiores 
como pacientes tetraplégicos, a entrada na piscina deve ser realizada com auxílio da 
cadeira roda e outros terapeutas quando necessário. 
Diferente tipo de entrada na piscina 
Fonte: Acervo Próprio 
Além das entradas mencionas, alguns locais disponibilizam a transferência através de um 
guindaste, que conta com uma cesta de tecido no qual o paciente é colocado e transferido 
para água, a transferência é realizada por um terapeuta através do manuseio do 
 
guindaste e um terapeuta na piscina o recepciona, a saída é realizada até a borda ou 
cadeira de rodas para posicionar o paciente. 
Entrada e Saída através do Guindaste 
Fonte: Acervo Próprio 
 Flutuação/Empuxo 
Conforme estudamos durante as aulas teóricas, segundo o conceito de Arquimedes quando 
um corpo está imerso total ou parcialmente em um fluido em equilíbrio, existe uma força 
vertical e de baixo para cima chamada empuxo que é igual ao volume do fluido deslocado, 
aparentando a redução do peso do corpo. 
Ao entrar na piscina é possível sentir os níveis de alívio do peso em diferentes regiões do 
corpo, então conforme os alunos entravam na piscina pelas escadas foi observado que 
conforme imergimos na água a sensação de peso do corpo muda, sendo que quando a água 
está na altura de C7 a sensação do peso corporal é de 0-25%, quando na altura do processo 
xifoide a sensação é de 25-50%, na altura das espinhas ilíacas ântero-superiores é de 50-
75% do peso corporal, ou seja, quanto mais o corpo está imerso na água, percebemos que 
mais leve o nosso corpo fica. 
Ao realizar o movimento de abdução de ombro dentro da piscina percebemos que o empuxo 
auxilia para que os braços flutuem sem força do aluno para concluir o movimento de abdução; 
enquanto na adução é necessário um pouco mais de resistência do aluno pois enquanto o 
aluno abaixa os braços o empuxo insiste na flutuação. 
 Densidade 
Para compreendermos as propriedades físicas da agua observamos a densidade de 
alguns objetos e do corpo em relação a água, então para esta demonstração a professora 
 
utilizou dois objetos de diferentes materiais, sendo um de letras de e.v.a e o outro uma 
argola para demonstrar a diferença entre os dois.Quando jogado as argolas na água 
percebemos que houve a flutuação do mesmo que a professora explicou flutuar devido 
sua densidade ser menor que a da água, quanto as letras de e.v.a apesar de também 
serem um objeto com peso leve, percebemos ele afundou devido o objeto ter uma 
densidade maior que a da água, para isso é possível realizar com outros objetos como 
bolinha de gude, bolas de plástico, halteres de plástico com e sem água dentro, entre 
outros. 
Vale lembrar que a densidade da água pode alterar de acordo com a sua temperatura, 
pressão, salinidade, geralmente em temperaturas mais baixas a densidade da água 
diminui e pode ser calculada de acordo com o volume e massa do objeto que está na 
água. 
Propriedades físicas da água 
Fonte: Acervo Próprio 
Afins de analisarmos a densidade do corpo na água, duas alunas voluntárias junto com a 
professora realizaram o exercício de flutuação e enquanto uma se manteve boiando por mais 
tempo sem que os membros inferiores afundassem, a outra flutuou por menos tempo e os 
seus membros superiores e inferiores afundaram mesmo ela conseguindo controlar a 
flutuação; isso ocorreu devido um corpo ser menos denso que o outro. 
 
Exercício de Flutuação 
Fonte: Acervo Próprio 
A partir deste momento, após reconhecermos as propriedades físicas da água e como 
possíveis objetos e o corpo humano atuam na piscina, passamos então a compreender de 
acordo com o conteúdo teórico como pacientes com AVC, osteoporose, distrofia muscular ou 
deformidades dos membros atuam dentro da piscina e com auxílio dos alunos a professora 
Clarissa simulou como o corpo atua nesses casos; os pacientes com AVC podem apresentar 
prejuízos em um hemicorpo que pode causar assimetria corporal e cria uma tendência a girar 
o corpo para o lado não afetado, pacientes com osteoporose possuem perda de massa óssea 
e por causa disso, o corpo imerso tem uma forte tendência a flutuar, dificultando alguns 
procedimentos, principalmente exercícios de marcha ou que necessite do paciente em 
posição ortostática na água, para isso o terapeuta poderá utilizar caneleiras apropriadas que 
auxiliaram na descarga do peso na base de apoio. 
 Recursos Utilizados: 
Para tratarmos o paciente na piscina é possível contarmos com diversos objetos que 
permitem o ganho de força muscular, resistência e mobilidade. Sendo assim, a professora 
Clarissa apresentou os recursos que podemos utilizar durante alguns dos exercícios que 
seriam realizados posteriormente. Foi observado que alguns dos objetos que podem ser 
utilizados são de fácil acesso como espaguete para piscina (boia de flutuação) que podem 
ser realizados para fortalecimento e alongamento muscular e favorecer a flutuação do 
paciente; é possivel utilizarmos tablados de diferenciados tamanhos que podem ser utilizados 
de acordo com a altura do paciente e do exercício que o terapeuta pretende trabalhar durante 
o condicionamento, como por exemplo trabalhar o sentar e levantar com o paciente, 
equipamentos específicos para hidroterapia como cavalinhos que podem ser utilizados para 
 
adultos e crianças que fará o exercício com este recurso sem encostar os pés no chão, 
provendo ao paciente equilíbrio e confiança dentro da água; também podem ser utilizados 
como recursos, boias, coletes, anéis que são utilizados nos exercício de Ragaz para 
fortalecer a musculação. 
 
 HIDROCINESIOTERAPIA 
 Aquecimento – Durante o aquecimento na piscina realizamos caminhas de frente, 
costas e lateral, movimentos ativos dos membros superiores como abdução e adução, 
flexão e extensão do ombro e cotovelo e também dos membros inferiores como joelho 
e quadril e com o espaguete nas costas simulamos o andar de bicicleta, tirando os 
membros inferiores do solo, flutuando com auxílio do espaguete e pedalando na água. 
 
 Flexibilidade – Para os exercícios de flexibilidade, dos membros superiores, inferiores 
e coluna, realizamos com as mãos apoiadas na barra da piscina e alternamos os 
movimentos realizados. 
Treino de Flexibilidade MMSS, MMII e coluna na borda da piscina
 
Fonte: Acervo Próprio 
 
 Treino de Força Muscular – Utilizando os movimentos básicos das articulações do 
ombro e cotovelo, realizamos o movimento de flexão e extensão e abdução e adução 
inicialmente com as mãos fechadas e depois abertas para sentir a resistência ao 
realizar o movimento. Em seguida, realizamos o movimento de flexão de braço com 
 
as mãos apoiadas na borda da piscina. Para os membros inferiores realizamos os 
exercícios com certa resistência proporcionada pelos espaguetes, colocamos a planta 
dos pés sobre o espaguete e em seguida realizamos a flexão do joelho onde pudemos 
sentir que o espaguete ajuda no movimento, já durante a extensão do joelho 
percebemos que o espaguete traz resistência ao movimento, dificultando o retorno a 
posição inicial. O mesmo ocorre ao realizar o procedimento com flexão e extensão do 
quadril, durante a flexão o espaguete facilita o exercício, enquanto durante a extensão 
sentimos o movimento de forma mais dificultada. Ao realizamos a abdução e adução 
do quadril para aumentar o nível de resistência tentarmos aumentar a velocidade do 
movimento onde sentimos ainda mais dificuldade ao retornar a posição inicial devido 
a turbulência da água. 
 
 Treino de Equilíbrio – Com o objetivo de melhorar ou adquirir equilíbrio com o paciente 
realizamos diversos exercícios para contribuir com esta melhora. Os primeiros 
exercícios foram realizados por todos os alunos, mantendo o equilíbrio em posição 
ortostática, em seguida passamos a gerar um pouco de turbulência na água para que 
os alunos tentassem se manter em pé, em seguida o exercício foi realizado com o 
aluno se mantendo apoiado sobre um pé, depois erguendo um dos braços e uma perna 
do mesmo lado e lados alterados. Após estes exercícios realizamos o treino de 
equilíbrio com o aluno sentado sobre uma superfície instável na água utilizando as 
pranchas disponíveis, o aluno já sentando passou então a tentar se equilibrar 
enquanto gerávamos pouca turbulência na água, quando demonstrado facilidade 
solicitamos que o aluno pegasse um objeto jogado a sua direita ou esquerda para 
estimular ajustes posturais. O último exercício realizado foi com um aluno sentado no 
tablado, enquanto outros dois alunos seguravam o tablado um de cada lado 
movimentando o tablado de forma leve afim de realizar o treino de equilíbrio com certa 
dificuldade. 
 
 
 
 
 
 
Treino de Equilíbrio com movimento sobre o tablado 
 
Fonte: Acervo Próprio 
 Treino Respiratório – Durante algum tempo na piscina percebemos que a fase 
respiratória, a inspiração se torna mais dificultada devido ao aumento da pressão do 
ar no tórax ser maior que nas vias aérea, já o processo de expiração foi realizado com 
maior facilidade. Já quando a água está na altura da cintura o processo de inspiração 
e expiração foram realizados com maior facilidade uma vez que a pressão do ar nas 
vias aéreas é maior. Durante o treino respiratório foi proposto aos alunos soltar bolhas 
na água, começando com a boca e progredindo gradualmente para imersão da boca 
e nariz; outro exercício foi o de assoprar um objeto na superfície de uma borda a outra. 
Treino Respiratório assoprando objeto de uma borda a outra 
 
Fonte: Acervo Próprio 
 
 Treino Aeróbico – O treino aeróbico consiste em iniciar com movimentos lentos e 
avançar gradualmente com movimentos mais rápidos, podendo abordar alguns dos 
exercícios realizados durante o aquecimento como a caminhada leve e em seguida 
com turbulência realizada pelos alunos, progredindo para a corrida de uma borda a 
outra, simular com o espaguete o andar de bicicleta mas desta vez com o espaguete 
entre os membros inferiores, realizamos o treino de step subindo e descendo os pés 
de forma alternada no tablado disponível. 
 
 Treino de Marcha – Os exercícios de marcha foramrealizados pelos alunos, 
praticando a marcha com obstáculos, subidas e descidas do tablado dando 
continuidade a marcha em diferentes velocidades sem efeitos de turbulência. 
Observamos as fases da marcha durante este exercício e como o corpo responde as 
fases de apoio do calcanhar na superfície, as trocas realizadas durante a passada e 
como é realizada a fase de balanço dentro da água. 
 
 Treino Funcional – Durante o treino funcional utilizando a prancha disponível os alunos 
se revezaram para sentar e levantar da prancha e tentar realizar outros movimentos 
como rolar, deitar e levantar da prancha; além deste realizamos a passagem de 
decúbito dorsal para posição em pé com auxílio da flutuação e também utilizando a 
prancha disponibilizada. 
 
 Relaxamento – Durante o momento de relaxamento utilizamos o colete cervical e os 
espaguetes para estabilizar o aluno/paciente em decúbito dorsal, pedindo para que 
ele sentisse os efeitos da água em seu corpo como o quão leve ele fica durante a 
flutuação, a melhora da circulação do seu corpo. Mantendo a mesma posição o 
aluno/terapeuta passou a realizar técnicas aprendidas de recursos terapêuticos e 
massagear a planta dos pés, região cervical e lombar do aluno/paciente; deslocamos 
o aluno em relaxamento associando os movimentos passivos dos membros 
superiores, enquanto o aluno de olhos fechados sentia os efeitos e de fato pudesse 
relaxar nesse momento e entender como o paciente deve se sentir. 
 
 
Todos os procedimentos citados foram realizados por todos os alunos e os exercícios de 
troca aluno/paciente e aluno/terapeuta também foi alternado para que os alunos 
pudessem se colocar no lugar de ambos e sentir quais são as facilidades e dificuldades 
na posição de cada um. 
 
 
AULA 2 – MÉTODOS HALLIWICK, BAD RAGAZ E WATSU 
ROTEIRO 1 
Controlar a respiração, o equilíbrio e a liberdade dos movimentos são os principais 
objetivos do método Halliwick. Ao ganhar capacidade de manter ou mudar a posição do 
corpo, de forma controlada, o paciente se torna capaz de responder com flexibilidade a 
diferentes estímulos e movimentos com independência. 
O método de Bad Ragaz é uma série de técnicas de hidroterapia desenvolvidas nas águas 
termais na cidade de Bad Ragaz, na Suíça. Este método tem como objetivo reduzir o 
tônus muscular, manter o paciente relaxado, aumentar a amplitude articular, reeducar a 
musculatura, fortalecer os músculos, restaurar os padrões normais de movimento, além 
de melhorar a resistência geral (RUOTI, 2000). 
O método de Watsu tem como objetivo promover o relaxamento físico e mental do 
paciente por meio de movimentos passivos, trações, mobilizações e massoterapia com a 
finalidade de reabilitação. 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
MÉTODO HALLIWICK 
Baseado nos conceitos da natação com o objetivo de promover a independência do 
paciente. Realizamos os exercícios desse método individualmente e em grupo conforme 
pode ser observado no relato sobre as atividades abaixo. 
10 pontos do método Halliwick 
Ponto 1 – Adaptação Mental 
Ponto 2 – Desligamento 
Ponto 3 – Rotação Transversal 
Ponto 4 – Rotação Sagital 
Ponto 5 – Rotação Longitudinal 
Ponto 6 – Rotação Combinada 
Ponto 7 – Empuxo 
Ponto 8 – Equilíbrio e Quietude 
Ponto 9 – Turbulência e Deslize 
Ponto10 – Progressão Simples e Nados Básicos 
 
METODO BAD RAGAZ 
Os exercícios foram realizados em duplas onde os alunos simularam o terapeuta e 
paciente afins de saber a sensação do paciente ao realizar os procedimentos e como o 
terapeuta deve ser portar, o que deve indicar e como e quando tocar o paciente para 
auxiliar nos exercícios. Nesta abordagem utilizamos os equipamentos de flutuação, como 
espaguetes e coletes cervicais; um dos exercícios realizados foi necessário que o 
aluno/paciente se mantivesse em posição fixa durante toda a tentativa de deslocamento 
realizada pelo fisioterapeuta; o aluno/terapeuta deve explicar ao aluno como ocorrerá o 
procedimento e solicitar que o mesmo mantenha seu corpo em contração, evitando que o 
movimento aconteça. 
Exercício isométrico. Paciente em posição fixa enquanto o terapeuta 
realiza o movimento através do deslocamento do corpo na água. 
 
Fonte: Acervo Próprio 
Para promover o ganho de força muscular realizamos o exercício isotônico, utilizando o 
colete cervical e o espaguete foi colocado na altura dos ombros e durante os exercícios o 
terapeuta auxilia a realização do movimento do paciente, proporcionando um movimento 
ativo-assistido. 
Ao realizar os movimentos de forma passiva o aluno terapeuta, mantivemos o colete 
cervical, um espaguete na altura da lombar e outro na altura do tornozelo proporcionando 
estabilidade ao paciente; o fisioterapeuta deve movimentar o corpo do paciente através 
do movimento da água, promovendo ao paciente um momento de relaxamento na piscina. 
Ainda durante o exercício de forma passiva o aluno/terapeuta realizou a movimentação 
de abdução e adução do quadril e ombro também através do movimento da água 
facilitando que o exercício fosse concluído pelo paciente. 
 
MÉTODO DE WATSU 
Para as técnicas de Watsu realizamos os exercícios em duplas e pequenos grupos onde 
os alunos se revezaram para simular o terapeuta e paciente. Durante a fase terapeuta o 
aluno pôde desenvolver a conversa com o paciente, explicar que todos os movimentos 
seriam realizados pelo terapeuta e não era necessária tentativa de auxílio por parte do 
paciente, uma vez que todos os procedimentos seriam realizados de forma passiva. 
 
Observamos que apesar dos alunos estarem cientes dos procedimentos e como realiza-
los após a orientação da professora, pudemos trabalhar tanto neste, quanto nos 
exercícios anteriores o tipo de contato a ser estabelecido com o paciente. Portanto, o 
aluno/terapeuta descreveu algumas posições que seriam trabalhadas durante o exercício 
e que o início e fim dos exercícios se dariam ao contato de suas costas na parede da 
piscina. 
 
Exercícios praticados: 
 Posição Inicial – O aluno iniciará em pé com as costas encostadas na parede. O 
aluno terapeuta deve colocar um braço ao redor da cervical do paciente de forma 
que fique estabilizada na região anterior de seu cotovelo e o outro braço deverá 
segurar as pernas do paciente de forma que a região posterior dos joelhos do 
paciente estejam estabilizadas no antebraço e mãos do terapeuta. 
 Dança da respiração na água – Partindo da posição inicial, o terapeuta deve manter 
o cotovelo fletido na região occipital do paciente e auxiliar o membro oposto na 
região sacral, elevando sutilmente o corpo do paciente na inspiração e abaixando 
novamente na expiração. 
 Sanfona – Seguindo a partir da posição anterior, o aluno/terapeuta deve flexionar 
os dois joelhos do paciente e com apoio de uma das mão aproximar os joelhos e 
tronco, afundando de forma sutil o quadril repetidas vezes como se estivesse 
tocando uma sanfona. 
 Rotação da perna de dentro para fora – Ainda na posição de sanfona o terapeuta 
deverá segurar apenas um joelho do paciente de forma que o outro fique livre. O 
 
terapeuta deverá realizar o movimento de abdução e adução com a perna que 
estiver segurando e realizar os mesmos movimentos com o lado oposto. 
 Balançando joelho-cabeça – O aluno/terapeuta irá posicionar a cabeça do paciente 
em seu tronco anterior e segurar a região cervical com uma das mãos e a região 
posterior dos joelhos com o antebraço e mãos opostas e o desloca como se 
estivesse o colocando para dormir. 
 Balanço do quadril ou alga marinha – Com o aluno/paciente em decúbito dorsal, o 
terapeuta deve posicionar a cabeça do paciente em um de seus ombros e apoiar 
as mãos no quadril do paciente uma de cada lado e em seguida deve deslocar o 
tronco para direita e esquerda. Os membros inferiores que ficarão livres se 
deslocarão conforme o movimento é realizado. 
 Puxão na coluna – Ainda com o pacienteem decúbito dorsal, coloca-se uma palma 
da mão na região occipital e a outra na lombossacral. O terapeuta irá tracionar a 
cervical e lombossacral separadas. 
 Ondulando a coluna – Apoiando um dos joelhos no fundo da piscina ou em uma 
plataforma como os tablados utilizados, o terapeuta deve manter o paciente sem 
movimento. O paciente realizará com o pé apoiado no chão, pequenos toques no 
fundo da piscina, gerando uma pequena turbulência. 
 Sela aberta - O fisioterapeuta manterá os membros afastados e levemente fletidos, 
colocando o paciente com a face à sua frente e com a coxa apoiada na sua coxa. 
Sendo possível tracionar a região cervical e massagear a região posterior da 
cervical e tronco. 
 Finalização – O paciente é colocado em posição vertical e levado de forma suave 
e com lentidão até que suas costas encostem novamente na parede como iniciou. 
Todos os exercícios do método de Watsu foram realizados de forma tranquila e executado 
por todos os alunos presentes na piscina. Proporcionando a sensação do ser paciente e 
como atuar como terapeuta neste momento. 
 
REFERÊNCIAS 
Alberton, Cristine; Kruel, Luís Fernando. Influência da Imersão nas Respostas 
Cardiorrespiratórias em Repouso. Rev brasileira de medicina do Esporte. Vol. 15. Núm. 3. p. 
228-232. 2009. 
 
Deliberato, P. C. P. Piscina Terapêutica. In: Exercícios terapêuticos: guia teórico para 
estudantes e profissionais. Barueri, SP: Manole, 2007, p. 282-288. 
 
Garcia MK; Joares EC; Silva MA; Bissolotti RR; Oliveira S; Battistella LR. Conceito Halliwick 
inclusão e participação através das atividades aquáticas funcionais. 2012, p 142-150. 
 
Oliveira, Ediléa Monteiro de. Tópicos especiais em fisioterapia aquática / Rogério Azevedo 
Antunes. 1. ed. Recife, 2019. 
 
Ruoti, Richard; Morris, Davis; Cole, Andrew. Reabilitação Aquática. 1. ed. São Paulo: Manole, 
2000.

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