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Relatório de estágio - laboratório de análises clínicas

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2
Universidade Federal do Pará
Instituto de Ciências Biológicas
Faculdade de Biomedicina
Disciplina de Estágio Rotatório
RELATÓRIO FINAL
Discente: Ingrid Raquel Silva Santos
Coordenador (a): Vanessa jóia
Belém-Pa
2022
Identificação do discente
	Nome: Ingrid Raquel Silva Santos 
	Curso: Biomedicina 
	Matrícula: 202104740024
	Semestre: 3°
 Período: 2022.2
 
SUMÁRIO
1.	CITOLOGIA	3
1.1	ATIVIDADES REALIZADAS	3
1.2. RESULTADOS	7
2.	PARASITOLÓGIA	7
2.1 ATIVIDADES REALIZADAS	8
3.	ARTIGOS – COMENTÁRIOS ADICIONAIS	8
3.1. RESUMO 1 – “CRONTOLE DA QUALIDADE EM CITOLOGIA CERVICAL: REVISÃO DE LITERATURA”	8
REFERÊNCIAS	9
1. CITOLOGIA
No âmbito das análises clínicas, o laboratório de citologia é o setor responsável por realizar a análise morfológica das células de um tecido. O principal objetivo dos exames realizados por esse departamento consiste no diagnóstico de lesões teciduais e/ou anomalias celulares (GRAÇA, 2007). Desse modo, pode-se afirmar que é uma ferramenta diagnóstica muito importante para a análise e prevenção de diversas doenças (TAVARES, 2007).
O laboratório de Citopatologia (LABOCITO) é uma das bancadas que tem parceria com o laboratório de análises clínicas da universidade federal do Pará (LAC – UFPA). Nesse sentido, a principal atividade realizada em sua rotina laboratorial, é a análise citopatológica de esfregaços provenientes de exames de Papanicolau (PCCU). As lâminas analisadas seguem o modelo de coleta tríplice, em que uma mesma lâmina contém amostras de diferentes regiões do sítio de captação. Nesse caso, durante a realização de um PCCU, são recolhidas porções celulares do fundo do saco vaginal, da ectocervice e da endocervise. Essas amostras são distribuídas nos espaços lateral, superior e inferior, respectivamente, da superfície da lâmina que posteriormente passa por processo de fixação, coloração e análise. O principal foco das coletas é a captação de células basais, parabasais, intermediárias e superficiais, todas presentes nos epitélios colunar simples, escamoso não queratinizado e na junção escamo-colunar da vagina. A análise realizada a partir dos esfregaços tem como foco a busca por atipias, células neoplásicas, agentes infecciosos ou outros fatores que podem estar associados a problemas na saúde da mulher.
 
1.1 ATIVIDADES REALIZADAS
As atividades de estágio rotatório no LABOCITO, ocorreram todas em segundas-feiras ao longo de quatro semanas, nas quais foram discutidas e demostradas as principais técnicas utilizadas nesse laboratório. 
Durante a primeira semana de atividades, ocorreu aulas e discursões sobre conceitos gerais de citologia, uma breve introdução ao protocolo para a coloração de lâminas usado no laboratório e a demonstração teórica da técnica utilizada para a coleta de um exame PCCU, a qual segue os critérios de coleta tríplice, que consiste em captação de amostras de diferentes regiões do trato genital feminino. 
Durante a realização do exame é necessário a utilização de alguns utensílios, estes são: o espéculo, a espátula de Ayre, a escovinha e a lâmina (figura 1). 
Figura 1 – Foto dos utensílios de coleta do exame de PCCU (de cima para baixo: espéculo, espátula de Ayre e esconiha)
Fonte: arquivo pessoal
O espéculo é utilizado para facilitar a visualização da cavidade vaginal e do colo do útero da paciente. A espátula de Ayre é importante para a coleta das regiões do fundo do saco vaginal e da endocervice. Já a escovinha e necessária para a captação de material da ectocervice. Durante a realização do exame a pessoa responsável por realizá-lo, deve seguir alguns passos metodológicos; primeiramente deve-se introduzir o espéculo na vagina da paciente e regulá-lo para que seja possível observar todas as regiões de coleta descritas anteriormente, logo em seguida utiliza-se a espátula para captar as células do fundo do saco vaginal e da endocervise, essas amostras devem ser depositadas na superfície de uma lâmina no sentido lateral e superior, respectivamente. Posteriormente, deve-se descartar a espátula e fazer a troca pela escovinha, nesse caso, a coleta deve ser realizada na ectocervice ou colo do útero, mais especificamente na junção escamocolunar (JEC), a amostra também deve ser depositada na mesma lâmina, mas na região inferior. Desse modo é, então, finalizado o exame de PCCU com coleta tríplice. Ao final do procedimento, a lâmina deve ser conservada com álcool 95% ou fixador citológico. Logo em seguida deve ser transportada para o laboratório onde será corada e analisada. Nesse caso, o LABOCITO. 
As coletas dessas amostras ocorreram com regular frequência durante o período de atividades e foram realizadas no LAC, sendo essas, feitas pelas responsáveis e/ou discentes voluntárias do próprio laboratório de citologia. Além disso, finalizando as atividades da primeira semana do estágio rotatório, foram mostrados os termos de consentimento, que são lidos e oferecidos para as pacientes que participam dos exames no LAC, esses termos são importantes, pois possibilitam que haja, por parte da paciente, total consentimento para o livre acesso a essas amostras, podendo elas também serem utilizadas para estudos e trabalhos científicos que possam vir a ser realizados por discentes e pesquisadores. 
Na segunda semana, houve um aprofundamento teórico das técnicas de coloração citadas anteriormente, elas são utilizadas durante o processo de preparação de uma lâmina citológica, para a posterior análise. O processo de coloração segue o protocolo pré-estabelecido pelos responsáveis do laboratório (figura 2). Sendo assim, os principais produtos utilizados foram álcool 95%, álcool 70% e os corantes Hematoxilina, eosina amarela e o orange G. (figura 3). Além disso, também aconteceu demonstração prática do processo de coloração pela responsável do laboratório, que se baseou na ordem cronológica dos procedimentos descritas no protocolo. As lâminas utilizadas durante esse procedimento foram aquelas provenientes do LAC e de outros projetos que o LABOCITO participa. 
Figura 2 – foto do protocolo de coloração do LABOCITO
Fonte: arquivo pessoal
Figura 3 – foto dos corantes e álcoois utilizados no processo de coloração de lâminas.
Fonte: arquivo pessoal
No terceiro dia de atividades houve análise, ao microscópio de luz, de lâminas provenientes do acervo do próprio laboratório, para observação dos tipos celulares coletados durante a realização de um PCCU e das atípias celulares que podem ou não ser encontradas. As células exemplares consistiam em intermediárias e superficial, todas elas provenientes da cavidade vaginal. Ademais, lâminas contendo estruturas do tipo paliçada e favo de mel, composta por essas células, também foram observadas (figura 4). Posteriormente, ocorreu a realização de desenhos dessas mesmas lâminas para auxiliar no entendimento das estruturas e da nomenclatura dessas células
Figura 4 – foto das lâminas analisadas (vista do microscópio com aumento de 40x).
Fonte: arquivo pessoal
Durante o último dia de atividades no LABOCITO, foi realizado um pequeno teste escrito, o qual continha as principais perguntas referentes aos assuntos tratados durante o período de realização das atividades. Esse teste foi posteriormente corrigido entre o grupo de discentes do estágio rotatório. 
1.2. RESULTADOS
Na Vigência das atividades realizadas no laboratório de citopatologia, os discentes tiveram a oportunidade de aprender sobre as técnicas mais comumente aplicadas em um exame citopatológico e na realização de um PCCU, as quais foram exemplificadas de forma teórica. Ao final do período de exercício das atividades os discentes tornaram-se conhecedores de assuntos básico sobre o funcionamento de um exame citopatológico e de como o mesmo pode ser aplicado no laboratório de análises clínicas que, nesse caso, tem como principal foco a coleta e análise de células provenientes de exames preventivos/Papanicolau. Ademais, pode-se dizer que os principais resultados desenvolvidos durante esse período foram o estabelecimentodas formas adequadas para realização e preservação de amostras, técnicas de coloração e conceitos básicos sobre exames citopatológicos, as quais consistem principalmente em tipos celulares que estão presentes durante a sua realização.
2. PARASITOLÓGIA
O setor de parasitologia é o principal responsável, pelo diagnóstico de parasitoses, em especial as intestinais (ALMEIDA, 2016). Nesse sentido, a bancada de parasitologia, integrante do LAC, realiza o exame e diagnóstico das fezes que chegam ao laboratório. O principal objetivo é analisar as amostras e identificar ou não, possíveis infestações por parasitas intestinais e, então, gerar um resultado fidedigno para os pacientes. Desse modo, as parasitoses intestinais mais comumente encontrados nas rotinas de diversos laboratórios são: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancilostomídeos e Strongyloides stercoralis, sendo esses Helmintos. Já entre os protozoários estão a Giardia lamblia e as amebas (CANTUÁRIA, 2011). Ambos os parasitas eliminam ovos, larvas - no caso dos Helmintos - cistos e/ou trofozoítas – referente a protozoários – que são encontrados nas fezes de seus hospedeiros (PEDROSO, 1997). Dessa forma, durante a realização dos exames parasitológicos no laboratório de análises clínicas, são utilizadas diversas técnicas que possibilitam a observação dessas estruturas microscópicas.
2.1 ATIVIDADES REALIZADAS
As atividades ocorreram ao longo de três semanas, nas quais, ocorreu apresentação da temática aos discentes e realização prática das técnicas que são comumente utilizadas na rotina do LAC. 
Na primeira semana de atividades ocorreu apresentação dos aspectos gerais das técnicas e conceitos presentes no laboratório da parasitologia e suas principais funções dentro de um laboratório de análises clínicas. Ademais, foi demonstrada algumas das técnicas que costumam ser utilizadas no laboratório, sendo elas a do método direto e de Hoffmam. No entanto, nesse mesmo dia de atividades foi abordado principalmente a técnica do método direta.
A análise ou método direto é um tipo de exame simples e muito utilizado em processos de triagem das amostras, seu principal objetivo é analisar microscopicamente o muco presente nas fezes e avaliar a presença de ovos, larvas, cistos ou trofozoítos, entre outros. (BATISTA et. al, 2009). Durante a realização desse exame realiza-se os seguintes passos: abertura do frasco onde a amostra está, mistura – utilizando um pequeno palito descartável - e coleta de diferentes regiões desse recipiente; em seguida deposita-se uma gota de solução fisiológica - comumente lugol - em uma lâmina e, então, uma pequena quantidade da amostra, somente aquele que está presente no palito, é suavemente depositada e misturada a solução. Ao final é depositada uma lamínula em cima da região prepara e a lâmina é encaminhada para a análise ao microscópio. (ROCHA et al, 2000)
As atividades práticas consistiram na preparação das lâminas pelos discentes, os quais, primeiramente observaram a responsável do laboratório preparar uma lâmina para demonstração do método direto e os passos iniciais de preparação do método de Hoffmam (figura 1), que foi explicado somente no segundo dia de atividades. Em seguida, cada aluno teve a oportunidade de preparar uma lâmina utilizando o método direto (figura 2), para a preparação dessas lâminas foram utilizadas as técnicas já mencionadas anteriormente. 
Foto 1- balcão com as amostras e preparados utilizando as técnicas de Hoffmam e direta
 Fonte: arquivo pessoal
Foto 2- lâminas preparadas pelos discentes
Fonte: arquivo pessoal
No segundo dia atividades foi dado continuidade a apresentação das técnicas laboratoriais. No qual houve aprofundamento da técnica de Hoffmam, abordada brevemente no primeiro dia.
A técnica de Hoffmam é um método de sedimentação espontânea que se baseia na captação de cistos, ovos e larvas de modo que abrange uma grande quantidade de amostra (BATISTA et. al, 2009).
O processo de preparação do método de Hoffmam segue alguns passos. Inicialmente, deve-se pegar uma porção da amostra, colocá-la em um frasco (borel) com cerca de 5ml de água destilada, em seguida deve-se misturar até que essa solução se torne homogênea; a mistura deve ser filtrada enquanto e transferida para outro recipiente chamado, o cálice cônico. No processo de filtragem é utilizado uma tela metálica ou de náilon, nessa etapa é acrescentada mais agua para que a amostra seja completamente diluída e somente o maiores pedaços permaneçam presos a tela. Ao final do processo a taça deve conter toda a lavagem filtrada e a tela deve ser descartada. A quantidade de lavagem deve ser completada com água destilada caso seja necessário. O cálice deve então ser deixado em repouso até que ocorra suspensão do material da amostra, após isso o liquido deve ser cuidadosamente descartado, conservando somente o sedimento. Por fim esse sedimento é coletado e depositado em um lâmina, onde será encaminhado para a análise (ARAÚJO et. al, 2014)
Os discentes tiveram a oportunidade de observar a preparação da técnica de Hoffmam no primeiro dia de atividades, mas por conta do tempo necessário para a realização do método, só houve continuidade do processo no segundo dia de atividades, em que foi possível ver o resultado final da sedimentação da amostra. Após isso, os alunos novamente praticaram a montagem das lâminas utilizando o método direto e o de Hoffmam. Ademais, os mesmos puderam analisar essas lâminas ao microscópio (figura 3).
Figura 3- Foto da lâmina analisada ao microscópio
Fonte: arquivo pessoal
No último dia de atividades aconteceu a análise de lâminas, todas preparadas pela responsável do laboratório, que continham exemplares de ovos, cistos e larvas. Essas lâminas foram utilizadas para demonstram alguns dos parasitas e Helmintos que comumente estão presentes em exames laboratoriais. As lâminas continham os seguintes parasitas: Enterobius vermicularis (figura 4), Entamoeba coli. (figura 5), Ascaris lumbricoides (figura 6), Hymenolepis nana (figura 7), Giardia lamblida (figura 8), ovo de ancilostomidio ((figura 9).
Figura 4 -foto da lâmina que contém Enterobius vermicularis
Fonte: arquivo pessoal
Figura 5- Foto da lâmina que contém Entamoeba coli.
Figura 6 – Foto das lâminas que contém Ascaris lumbricoides.
 
Fonte: arquivo pessoal
Figura 7- Foto da lâmina que contém Hymenolepis nana
Fonte: arquivo pessoal
Figura 8- Foto da lâmina que contém Giardia lamblida
Fonte: arquivo pessoal
Figura 9- Foto da lâmina que contém ovo de ancilostomidio
Fonte: arquivo pessoal
3. HEMATOLOGIA
O setor de hematologia 
3.1 ATIVIDADES REALIZADAS 
As atividades referentes ao setor de hematologia do LAC ocorreram ao longo de duas semanas, tendo pequenas alterações no cronograma original, visto que inicialmente estas seriam realizadas ao longo de três semanas. No entanto, as atividades realizadas conseguiram cumprir com os assuntos e técnicas que estavam planejadas.
Na primeira semana ocorreu a abordagem das inúmeras técnicas utilizadas por esse setor, inicialmente foram explicadas aos discentes as técnicas e ferramentas mais comuns na rotina laboratorial. Equipamentos utilizado para analisar amostras hematológicas, como por exemplo o homogenizador, foram apresentados aos discentes (Figura 1), assim como os materiais que são frequentemente utilizados na coleta das amostras, os quais são: as seringas e agulhas para coleta de sangue, curativos e algodão, tubos de coletas contendo substâncias como, EDTA, citrato e heparina; responsáveis pelo processo de anticoagulação das amostras que são coletadas e armazenadas neles (Figura 2). Após a apresentação geral do setor as atividades e técnicas práticas foram, repassadas aos discentes.
Figura 1 – homogenizador, equipamento hematológico
Fonte: arquivo pessoal
Figura 2- Instrumentos de coleta
Fonte: arquivo pessoal
Inicialmente os discentes tiveram a oportunidade de aprender a coleta de sangue, a qual foi demonstrada e supervisionadapela coordenadora responsável do módulo. (Figura 3)
Para a coleta a realização adequada da coleta de sangue os seguintes passos devem ser seguidos: seleção da veia mais aparente do paciente, desse modo a região de coleta deve ser adequadamente limpa e, então, a seringa e agulha devem ser preparadas e inseridas do local; a venopulsão assim como o sistema a vácuo estimulam a estrada do sangue no tubo da seringa 
4. ARTIGOS – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
 3.1. RESUMO 1 – “CONTROLE DA QUALIDADE EM CITOLOGIA CERVICAL: REVISÃO DE LITERATURA” 
O exame citopatológico é muito utilizado na atualidade, pois consegue prevenir o desenvolvimento de muitas doenças. Nesse caso, ele é uma ferramenta de suma importância pois auxilia a detecção precoce de lesões ou cânceres do colo uterino. No entanto, erros durante a realização das etapas que envolvem o exame contribuem para um elevado percentual de resultados falsos negativos, mas diversas medidas de controle de qualidade são capazes de diminuir as falhas cometidas ao longo do processo. Posto isso, existem muitas vantagens e desvantagens associadas aos métodos de controle de qualidade desses exames, por isso, procedimentos de controle e revisão como a revisão do esfregaço sanguíneo selecionado por critérios clínicos de risco; revisão de esfregaços pré-negativos em pacientes com lesões invasivas; comparação entre exames citopatológicos e histológicos; revisão aleatória de 10% dos esfregaços negativos; revisão de todos os esfregaços; revisão dos esfregaços negativos utilizando com o auxílio de equipamentos; revisão rápida de todos os esfregaços negativos e o pré-exame rápido de todos os esfregaços, são comumente utilizados nas rotinas de controle de qualidade.
A revisão dos esfregaços selecionados por critérios clínicos, é o procedimento que prioriza os esfregaços negativos que são acompanhados de informação clínica relevante sobre o caso. A revisão de esfregaços pré-negativos em pacientes com lesões invasivas consiste na reavaliação dos exames anteriores de pacientes que já possuem um diagnóstico de lesão ou câncer, nesses casos muitos exames falso negativos são descobertos, contribuindo para as habilidades dos técnicos que o avaliam, mas não traz benefícios para a mulher. A comparação entre exames citopatológicos e histológico, contribui para o auxílio da diminuição dos falsos negativos, pois estabelece uma correlação entre dois diagnósticos que podem ser complementares, mas devido às altas taxas de resultados falso negativos, ele é menos utilizado. A revisão aleatória de 10% dos esfregaços negativos analisa somente uma pequena quantidade dos esfregaços negativos, desse modo, possui baixo desempenho para detectar falsos negativos. A revisão de todos os esfregaços consegue reduzir o maior número de resultados falso negativos. Revisão dos esfregaços negativos com o auxílio de equipamentos, é um método muito eficaz para análise de falsos negativos e pode ser mais sensível do que a revisão rápida de 100% dos esfregaços negativos, entretanto a um custo consideravelmente maior. Revisão rápida de todos os esfregaços negativos é um método eficiente e tem boa relação custo-benefício como garantia interna da qualidade em relação à revisão aleatória de 10%. O pré-exame rápido de todos os esfregaços, que consiste na análise rápida de todos os esfregaços, durante um tempo limitado de no máximo 120 segundos, antes da rotina. 
Desse modo, entre o vários métodos de controle de qualidade dos exames citopatológicos, cada laboratório deve escolher o que melhor se aplica as suas condições de controle interno da qualidade, mas também é necessário observar questões como o padrão da qualidade da coleta e a fase pré-analítica dos exames, pois são fatores importantes a serem considerados para diminuir a taxa de resultados falso-negativos para que o controle interno permita a melhoria do processo técnico e, consequentemente, a qualidade do serviço dos laboratórios de citopatologia.
REFERÊNCIAS
GRAÇA, Roberta Fraga. Citologia para clínicos: como utilizar esta ferramenta diagnóstica. Acta Scientiae Veterinariae, v. 35, n. 2, p. 267-269, 2007.
TAVARES, Suelene Brito do Nascimento et al. Controle da qualidade em citopatologia cervical: revisão da literatura. 2007.
ALMEIDA, Élida Mateus de. Técnicas de processamento de amostras fecais e frequência de parasitoses intestinais em laboratórios de análises clínicas da rede privada de Niterói-RJ.
CANTUÁRIA, Francinely Dias et al. Avaliação de parasitoses intestinais em escolares do ensino fundamental no município de Coração de Jesus em Minas Gerais, Brasil. Rev Bras Anal Clin [Internet], v. 43, n. 4, p. 277-83, 2011.
PEDROSO, Reginaldo S.; SIQUEIRA, Rosângela V. Pesquisa de cistos de protozoários, larvas e ovos de helmintos em chupetas. Jornal de pediatria, v. 73, n. 1, p. 21-25, 1997.
BATISTA, Thaís; TREVISOL, Fabiana Schuelter; TREVISOL, Daisson José. Parasitoses intestinais em pré-escolares matriculados em creche filantrópica no sul de Santa Catarina. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 38, n. 3, p. 39-45, 2009.
ROCHA, Roberto Sena et al. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 33, n. 5, p. 431-436, 2000.
ARAÚJO, Caio César Ferreira; SILVA, FML; FREITAS, RAA. Comparação entre os métodos de Hoffman e Blagg no diagnóstico de enteroparasitoses. Rev. Conacis, 2014.

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