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Leucemias Leucemia – Ativação de genes que estimulam a proliferação celular e bloqueiam a apoptose. – Inibição de genes que levam a diferenciação de células hematopoéticas. – Dominância clonal. – Insuficiência da medula óssea na produção de células normais. – Infiltração das células neoplásicas em órgãos e tecidos. – Imunodeficiência e efeito dos produtos das células tumorais. Etiologia das Leucemias • Mutação genética, causada por um ou mais fatores em indivíduos suscetíveis. • Radiação ionizante • Agentes químicos( cloranfenicol, fenilbutazona) • Vírus (Epstein-Baar, HTLV...) • Doenças hematológicas prévias: anemia • Imunodeficiência • Genética (Síndrome de Down) • Translocações e deleções cromossômicas aplástica, CLONE ANORMAL SE EXPANDE RAPIDAMENTE NOS TECIDOS MIELOIDE E LINFOIDE Medula Normal Medula na L.L.C. DIAGNÓSTICO o Características clínicas; ➢ Exames citomorfológico do sangue periférico e medula óssea o Estudo de imunofenotipagem; o Citoquímicos; o Citogenéticos. https://www.youtube.com/watch?v=-8C2kB7V3Po&ab_channel=SollutioDiagn%C3%B3sticos Leucemias agudas Diagnóstico clínico geral • Fraqueza • Palidez progressiva • Hemorragias • Infecções • Adenomegalia, esplenomegalia e hepatomegalia • Estados compressivos do mediastino pela proliferação e crescimento do tecido linfoide • Possibilidade de infiltração testicular e SNC Leucemias agudas Diagnóstico clínico geral • Infiltração das células leucêmicas no SNC (neuroleucemia) podem causar sintomas semelhantes aos da meningite: – Cefaléia – Tontura – Náusea – Perturbação visual – Paralisia dos nervos cranianos Diagnóstico laboratorial geral • Hemograma – Anemia, neutropenia e trombocitopenia – Presença de mais de 20% de blastos dentre os leucócitos • Mielograma – Infiltração de blastos superior a 30% - FAB – Infiltração de blastos superior a 20% - OMS • Tipo citológico – Identificação através de coloração citoquímica para diferenciação de mieloblastos e linfoblastos CD33, CD13 e anti-MPO Diagnóstico geral TdT TdT Leucemia Linfóide Aguda • Doença primariamente da infância,pico de incidência entre 2 a 7 anos (representa 75-80% dos casos de leucemia em crianças ) • Caracterizada por crescimento de tecido linfóide, infiltração no SNC e testículos. • >25% de Blastos • Podem ser geradas por translocações entre o cromossomo 8 e 14, por infecções virais (HTLV-1) e alterações como Síndrome de Down e etc. • As células leucêmicas (Blastos) apresentam pouco citoplasma com basofilia variada. Três tipos distintos de blastos são encontrados: L1, L2 e L3. L1: células pequenas com contorno nuclear regular, sem nucléolos, apresentando pouco citoplasma sem basofilia; L2: células de tamanho diversos cujo citoplasma varia de tamanho e basofilia, podendo apresentar nucléolos e irregularidade de contorno; L3: células grandes, basofilia citoplasmática e vacúolos, este subtipo apresenta imunofenotipo B HEMOGRAMA ✓ Anemias normocítica e normocrômica e trombocitopenia; Cerca de 75% dos pacientes apresentam leucocitose superior a 100.000/mm³. Mas há casos de menor quantidade. Os linfoblastos são as células predominantes. 25% de blastos MIELOGRAMA Substituição das células normais pelas células leucêmicas > 25% Substituição dos espaços adiposos normais por células leucêmicas, com precursores mielóides e eritróides residuais de aspecto normal e megacariócitos diminuídos ou ausentes. Aspecto citológico • Presença de blastos tipo T ou B • Maior frequência do tipo B • Cromatina fina e uniforme • Citoplasma escasso, azul pálido sem grânulos Leucemia Linfoide Aguda • Leucemias de bom prognóstico – Hiperploidia (maior 50 cromossomos) – Idade entre 2 a 10 anos • Leucemias de mal prognóstico – Translocações: t(8;14), t(2;8), t(8;22) e t(4;11) – T(8;14) estão associadas a LLA do tipo L3 – Idade inferior a 12 meses e adultos – Sexo masculino Tratamento • Quimioterapia: – Prednisona – Vincristina – L-asparaginase • TMO LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA ✓ Representa cerca de 80% das leucemias agudas do adulto ✓ Aproximadamente 60% a 70% dos pacientes obtêm resposta completa após a fase inicial de tratamento, entretanto cerca de 25%, não se curam com quimioterapia; ✓Presença de mieloblasto ✓Ausência ou presença de poucas granulações citoplasmáticas ✓ Presença de Bastões de Auer Rod (compostos lisossomais, digestão) A presença de bastões de Auer é caracteristico para diferenciação da leucemia mieloide dos blastos leucêmicos. Em casos de Leucemia Promielocítica hipergranular ( subtipo de leucemia mieloide aguda) é possível encontrar promielócitos com inúmeros bastões de Auer, sendo chamados de Faggots cells LMA Presença de grânulos e vacúolos citoplasmáticos LMA-M2 mieloblasto promielócito Leucemia Mieloide Aguda • Classificação FAB: Leucemias Mieloblásticas Agudas M0 LMA sem maturação nem diferenciação M1 LMA sem maturação, com diferenciação limitada M2 LMA com maturação parcial - GR M3 Leucemia promielocítica aguda – GR M4 Leucemia mielomonocítica aguda – MO M5 Leucemia monocítica aguda - MO M6 Eritroleucemia - ER M7 Leucemia megacariocítica aguda - PL LEUCEMIAS CRÔNICAS Leucemias Crônicas • Proliferação de células maduras (ineficazes) • Série linfoide ou mieloide. • Rara antes dos 40 anos. • Mais comum no sexo masculino. • Sinais comuns: – Esplenomegalia na mieloide. Aumento do baço – Adenopatia na linfóide (cervical , suclavicular e axilar).Aumento do volume dos gânglios linfáticos – Anemia em ambas. – Desenvolvimento de quadros infecciosos por agentes oportunistas Leucemia Linfóide Crônica • Proliferação das células linfóides maduras mas imunoincompetentes. • Acomete pessoas acima de 55 anos • Quadro clínico mais benigno; • Pode ser assintomática; • Evolução lenta; • Raras formas blásticas (medula comprometida liberam blastos); • Células mais resistentes a morte celular; • Diminuição da produção de anticorpos. Tratamento: Não há cura, é feito a monitorização da doença. Estágio intermediário ou avançado: quimioterapia,medicação direcionada para as células anormais,imunoterapia e TMO (raro) Quando acontece a leucemia linfocítica crônica, a medula óssea produz um excesso de células imaturas que se desenvolvem em glóbulos brancos leucêmicos anômalos. Além de serem ineficazes, esses linfócitos anormais continuam a viver e a se multiplicar exageradamente, causando um grande aumento de linfócitos no sangue (linfocitose). Esses linfócitos anormais podem se acumular no sangue e em certos órgãos, como gânglios linfáticos, fígado, baço, sistema nervoso central e testículos, causando o mau funcionamento deles. Podem, também, forçar células saudáveis imaturas para fora da medula óssea e interferir com a produção normal dessas células. Mecanismo fisiológico da leucemia linfocítica crônica Diagnóstico • Hemograma: – Leucócitos aumentados: 30 a 200.000/mm3 – Raros pró-linfóctos ou linfoblastos – Anemia (diminuição produção de hemácias) – Trombocitopenia (hemorragias) e granulocitopenia • Mielograma: – Infiltração medular de linfócitos : 40% das células – Pode apresentar edema intersticial, necrose e hemorragias. LLC Tipo agressivo de doença linfoproliferativa causada pelo vírus linfotrópico para células T humanas (HTLV-I) Leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA •Capacidade de Proliferação descontrolada • Mantém capacidade de diferenciação (maduras e imaturas) •Aumento de células maduras e imaturas no sg e MO • Estas células diferenciadas apresentam pouca ou quase nenhuma alteração morfológica ou funcional; • Células exibem citoplasma maduro, mas núcleo jovem com presença de nucléolos. • 95% pacientes apresentam o cromossomo Philadélfia (cromossomo anormal) • Acima de 45 anos • Assintomática – Esplenomegalia • Inibição da Apoptose • Tratamento: Medicação/ TMO Dividida em 3 fases: • Fasecrônica • Fase de aceleração • Crise blástica Fase crônica • Leucócitos (10-100x) de células maduras • Cromossomo Philadelfia • Hiperplasia granulocítica e megacariocítica – 50.000 a 300.000 leucócitos / mm3 ; Responsividade a terapia • Pouco sintomático Fase acelerada •Perda da capacidade de diferenciação;Presença de blastos na circulação • Hepato-esplenomegalia ; Sintomas acentuados • Resistência à terapêutica • Anemia, Plaqueotopenia, Basofilia Fase blástica - Leucemia Aguda • Crise blástica ou transformação em aguda – Refratária ao tratamento; – ~ 30% blastos; – Invasão de órgãos. Estabilização média de 4- 6 anos do sg periférico <15% Blastos < 20% basófilos < 30% promielócitos Duração média de até 1 ano ➢15% blastos no sangue e/ou MO ➢> 30% blastos mais promielocitos ➢> 20% basofilos sangue ➢Trombocitopenia Sobrevida média de 3-6 meses. Fase terminal: ➢30% blastos no sangue e/ou medula ossea. LMC – Crônica LMC – Fase Blástica EVOLUÇÃO LMC Diagnóstico laboratorial • Hemograma – Hiperleucocitose – 50.000 a 200.000/mm3 – Desvio a esquerda sem ordem de maturação, inclusive maduros. – Predominância de neutrófilos e mielócitos – Anemia – Trombocitose - Série Vermelha reduzida - Basofilia e Eosinofilia • Mielograma – 90 a 100% de celularidade – Menos de 20% de pró-mielócitos e mielócitos Acabou? http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=esqueleto%20pensandp&source=images&cd&cad=rja&uact=8&docid=eTBX7Xr-vNfp9M&tbnid=2ZePZpu51BUYXM%3A&ved=0CAUQjRw&url=http%3A//sopademitos.blogspot.com/2011/10/ciencias-naturales.html&ei=pcnFU5HGMoja8AHw9oDgCw&bvm=bv.71126742%2Cd.cWc&psig=AFQjCNG1ew5fmdx_10ctMF5A-JEeJXNSYg&ust=1405557526323502
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