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MÓDULO 01 - PLANEJAMENTO FINANCEIRO eumebanco.com.br 2 Bruno PiacentiniRenan Carini, CFP® Fabio Louzada, CFP® economista, empresário e expert em in- vestimentos - tem um propósito claro ao compartilhar a sua trajetória: inspirar mais pessoas e motivar quem está dan- do os primeiros passos na carreira e no empreendedorismo dentro ou fora do mercado fi nanceiro. Louzada é CEO da Eu me banco (maior escola de formação de especialistas em investimento do país). criador do Programa Advisor de Alta Perfor- mance – PAAP, tem mais de 10 anos de carrei- ra como consultor de investimentos nos ban- cos Bradesco Prime, Santander Select, Citigold e Itaú Personnalité, foi membro da Comissão de Educação da Planejar - Associação Brasilei- ra de Planejadores Financeiros, foi membro da Comissão de Educação da Planejar e Industry Mentor do CFA Society. É autor do livro “Ma- nual do investidor leigo – Conheça as regras do jogo pelo olhar de um especialista”, lança- do em 2022 no Brasil e em Portugal. Entrou no mercado fi nanceiro aos 18 anos de idade, se especializou na área de investi- mentos, tornou-se o profi ssional com o maior número de certifi cações nacionais em investi- mentos com menos de 30 anos e transformou um grande gap na formação prática dos ban- cários em um negócio de sucesso: a escola Eu me banco, hoje com mais de 100 mil alunos. Especialista em investimentos e professor da Eu Me Banco. Sócio e Gerente de Conteúdos da Eu me Banco Educação. CONHEÇA QUEM FEZ SEU MATERIAL ACONTECER! Conheça quem fez seu material acontecer eumebanco.com.brConheça quem fez seu material acontecer 3 Somos a Eu me banco A Eu me banco nasceu da percepção do até então especialista em investimento e hoje CEO, Fabio Louzada, de que havia uma grande lacuna no mercado na preparação prática dos profi ssionais de investimentos. Em parceria com seu pai, Paulo Louzada, profi ssional com mais de 30 anos de atuação no Bradesco, e sua esposa, Francielly Vieira Louzada, que atuava no Pri- vate do Bradesco, o economista fundou a escola Eu me banco em março de 2019. Em 2020, juntou-se à sociedade um dos maiores especialistas estudiosos do mer- cado fi nanceiro e carreiras do Brasil, Ronaldo Cerqueira, com história construída nas maiores instituições fi nanceiras privadas do país. No ano seguinte, em 2021, Bruno Piacentini e Henrique Garcia somaram suas expertises ao rol de sócios. Hoje, a Eu me banco tem mais de 100 mil alunos, impacta vidas e instituições fi nanceiras e está conectada com mais de 350 mil pessoas nas redes sociais! *Somando os perfi s dos sócios e da Eu me banco no Instagram, YouTube e LinkedIn. Conecte-se à escola! Todos os direitos reservados. A reprodução parcial ou integral do conteúdo apresen- tado neste manual é proibida em qualquer meio de difusão sem autorização prévia da Eu me banco Educação Ltda. Publicação: Maio/2022 | Diagramação e conteúdo gráfi co: @kmaciells | Autoria: Eu me banco 4 4 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro SUMÁRIO O Processo de Planejamento Financeiro do Profi ssional CFP ................................. 10 Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional ................................................. 14 – Princípios Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional ................................................. 18 – SEÇÃO III - Regras Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional – Melhores Práticas ......... 23 A multa poderá ser cumulativa com outras penalidades; ........................................ 26 Perfi l de Competência do Planejador Financeiro ......................................................... 28 CMN – Conselho Monetário Nacional .............................................................................. 33 BC – Banco Central do Brasil .............................................................................................. 34 CVM – Comissão de Valores Mobiliários ........................................................................ 36 5 5 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados ......................................................... 37 SUSEP – Superintendência de Seguros Privados CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar ...................................... 38 PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar Bancos – comercial, de investimentos e múltiplos ..................................................... 39 CTVM – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e ................................................. 41 DTVM – Distribuidora de Título e Valores Mobiliários B3 e Mercados de Balcão .................................................................................................... 42 Clearing House ........................................................................................................................ 44 EAPC – Entidade Aberta de Previdência Complementar EAFC – Entidade Fechada de Previdência Complementar ................................................................................................45 Tipos de Investidores – Profi ssional, Qualifi cado e Não-Residente ...................... 46 PIB – Produto Interno Bruto ............................................................................................... 48 Índices de Preços – IPCA e IGP-M ...................................................................................... 49 6 6 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Taxas de Juros – Selic, Selic Over e DI .............................................................................. 51 Taxa Câmbio – PTAX .............................................................................................................. 53 Políticas Macroeconômicas – Política Monetária ....................................................... 54 Políticas Macroeconômicas – Política Fiscal ................................................................ 59 Políticas Macroeconômicas – Política Cambial ............................................................ 61 Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro .............................................................. 62 COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras .......................................... 64 Avaliação Interna de risco, KYC e KYP .............................................................................. 67 Insider Trader e Front Runner ............................................................................................ 69 Fluxo de Caixa ......................................................................................................................... 71 Capitalização simples e composta e taxa nominal e real ......................................... 74 7 7 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Estrutura a termo da taxa de juros .................................................................................. 75 Tipos de desconto .................................................................................................................. 76 Tabela SAC e Tabela Price .................................................................................................... 79 Análise de Projetos – VPL, TIR e TMA ............................................................................... 81 TIR Modifi cada ........................................................................................................................ 82 Payback simples e descontado ......................................................................................... 83 CMPC – Custo Médio Ponderado de Capital................................................................... 85 EBTIDA/LAJIDA – Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização 86 As contas do Balanço Patrimonial ....................................................................................88 Modalidades de Crédito ....................................................................................................... 92 Financiamentos Imobiliários .............................................................................................. 94 8 8 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Leasing e Consórcio ............................................................................................................... 96 Crédito rural, educacional e penhor ................................................................................. 98 BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social .....................101 9 9 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro MÓDULO 1 Planejamento Financeiro 10 10 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 1 O Processo de Planejamento Financeiro do Profi ssional CFP Quais os benefícios do Planejamento Financeiro? ✓ Equilíbrio fi nanceiro ✓ Conquista de sonhos e objetivos ✓ Identifi car e cortar gastos desnecessários ✓ Gerar capacidade de poupança Definir o relacionamento com o cliente Coletar (Obter) as informações do cliente Analisar e avaliar a situação do cliente Desenvolver as recomendações Implementar as recomendações Monitorar a situação do cliente 6 ET AP AS 11 11 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro 1. Defi nir e estabelecer o relacionamento com o cliente 1.1 Conhecer o processo do planejamento fi nanceiro e informar o cliente do mesmo; 1.2 Conhecer as formas de remuneração aceitas e praticadas; 1.3 Conhecer os direitos e responsabilidades do planejador, cliente e outros asses- sores envolvidos. 2. Coletar (obter) informações do cliente ✓ Objetivo – elaboração do plano fi nanceiro (gestão fi nanceira, gestão de in- vestimentos, gestão de risco e seguros, planejamento da aposentadoria, pla- nejamento fi scal e sucessório). 2.1 Identifi car os objetivos pessoais e fi nanceiros, necessidades e prioridades do cliente; 2.2 Coletar informações qualitativas – suitability; 2.3 Coletar informações qualitativas – dados matemáticos; 2.4 Coletar informações específi cas – divórcio, invalidez, doença terminal etc. 3. Analisar e Avaliar a Situação Financeira do Cliente ✓ Objetivo – Avaliar informações para formular estratégias adequadas de inves- timentos. 3.1 Avaliar compatibilidade entre objetivos x riscos x situação patrimonial; 3.2 Analisar o tipo de risco do cliente (suitability), visando alcançar seus objetivos; 3.3 Analisar o tipo de risco que o cliente está exposto atualmente – vida, patrimônio, renda, acidentes pessoais, saúde etc. 12 12 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro 4. Desenvolver as Recomendações de Planejamento Financeiro e Apresentá-las ao Cliente 4.1 Determinar e propor uma política de investimentos – IPS (Investment Policy Statement); 4.2 Apresentar estratégias e recomendações de planejamento fi nanceiro. 5. Implementar as Recomendações de Planejamento Financeiro do Cliente 5.1 Identifi car e apresentar os produtos e serviços adequados para implementação do plano fi nanceiro aprovado pelo cliente. 6. Monitorar a Situação do Cliente 6.1 Revisar e reavaliar periodicamente o plano fi nanceiro; 6.2 Se for o caso, implementar ajustes necessários. Anotações gerais: 13 13 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro O profi ssional CFP deverá exercer de forma prática todas as etapas do planeja- mento fi nanceiro. I – Na fase da coleta de informações necessárias para o planejamento fi nanceiro, de- ve-se buscar por dados quantitativos e inclusive, qualitativos tais como perfi l psicoló- gico e disposição a assumir risco. II – O IPS - Investment Policy Statement será entregue ao cliente na etapa da imple- mentação das recomendações fi nanceiras. III – Determinar o ciclo adequado de revisão do plano fi nanceiro será a última etapa do processo. Está correto o que se afi ma em: A) I, apenas B) II, apenas C) I e II D) I e III Anotações gerais: 14 14 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 2 Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional – Princípios Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional ✓ Objetivo O candidato a certifi cação CFP deverá demonstrar o conhecimento e aplicabilidade de maneira detalhada do código de Conduta de Conduta Ética e Responsabilidade Profi ssional da PLANEJAR – Associação Brasileira de Pla- nejamento Financeiro. Anotações gerais: 15 15 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profi ssional da Planejar ■ Seção I – Temos e Expressões* ■ Seção II – Princípios ■ Seção III – Regras ■ Seção IV – Procedimentos Disciplinares ■ Seção V – Melhores Práticas SEÇÃO II - Princípios 1 • Cliente em 1º Lugar, 2 • Integridade, 3 • Objetividade, 4 • Imparcialidade, 5 • Profi ssio- nalismo, 6 • Competência, 7 • Confi dencialidade, 8 • Diligência ■ 1 • CLIENTE EM 1º LUGAR ✓ Colocar os interesses do cliente em primeiro lugar ✓ Não considerar ganhos ou vantagens acima dos interesses do cliente ■ 2 • INTEGRIDADE ✓ Observar o conteúdo dos princípios, regras e código. ✓ Ser honesto ✓ Ser integro e transparente ■ 3 • OBJETIVIDADE ✓ Fornecer serviços profi ssionais de forma objetiva ✓ Fazer o cliente entender as recomendações do plano fi nanceiro 16 16 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ✓ As recomendações devem ser: pragmáticas, isentas e transparen- tes ✓ Respaldo em princípios técnicos ■ 4 • IMPARCIALIDADE ✓ Ser justo e imparcial nas relações profi ssionais ✓ Identifi car, informar e administrar possíveis confl itos de interes- ses ✓ Informar direitos e deveres aos clientes e outros profi ssionais, de forma imparcial ■ 5 • PROFISSIONALISMO ✓ Agir com conduta profi ssional exemplar ✓ Comportamento digno e respeitoso ✓ Sempre em conformidade com a legislação ■ 6 • COMPETÊNCIA ✓ Manter e desenvolver habilidades e conhecimentos ✓ Compromisso constante com a educação continuada ✓ Reconhecer suas limitações e situações em que a consulta ou en- caminhamento para outros profi ssionais seja apropriado. ■ 7 • CONFIDENCIALIDADE ✓ Guardar e proteger as informações dos clientes ✓ Manter confi ança no relacionamento com o cliente e outros profi s- sionais ■ 8 • DILIGÊNCIA ✓ Atender os compromissos profi ssionais com: zelo, dedicação e rigor ✓ Cuidar e supervisionar adequadamente a execução dos serviços profi ssionais que foram delegados ✓ Atender fi elmente prazos e acordos 17 17 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Todo profi ssional CFP® precisa obrigatoriamente conhecer e saber identifi car as situações confl itantes de acordo com os princípios éticos. Sabendo que um profi ssional perdeu o direito de usar o selo CFP® por ter prejudicado a imagem da marca CFP®, podemos dizer que esse profi ssional feriu o(s) princípio(s) de: I – Integridade II – Profi ssionalismo II – Zelo Está correto o que se afi ma em: A) I, apenas B) II, apenas C) I e II D) I e III Anotações gerais: 18 18 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 3 Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional – SEÇÃO III - Regras Leve, mais multa Leve, a grave mais multa Grave, mais multa branca azul amarela 01 - O Planejador CFP® e Associado deverão assegurar que suas preferências ou in- teresses pessoais não afetem de forma adversa os serviços prestados a cliente. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos.02 - O Planejador CFP® e Associado não de- verão omitir à clientes ou terceiros os potenciais benefícios gerados em pro- veito próprio pelos serviços prestados. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 05 - O Planejador CFP® e Associado deverão exercer julgamento prudente ao ofere- cer e prestar serviços. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 06 - O Planejador CFP® e Associado não de- verão adotar conduta que possa impac- tar negativamente a imagem das Marcas CFP® e da profi ssão de planejador fi nan- ceiro. Falta: Grave, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 03 - O Planejador CFP® e Associado não de- verão fornecer, direta ou indiretamente, informações falsas ou enganosas rela- cionadas às suas qualifi cações ou servi- ços. Falta: Gravíssima e multa, observados os paragratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedimentos. 04 - O Planejador CFP® e Associado não de- verão incorrer em conduta desonesta, fraudulenta, enganosa ou falsa. Falta: Gravíssima e multa, observados os parágratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedimentos. 19 19 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Grave a gravíssima, mais multa Gravíssima e multa laranja vermelha 07 - O Planejador CFP® e Associado deve- rão comunicar todos os fatos relevantes para evitar que clientes ou partes rela- cionadas sejam induzidos a erros ou en- ganos. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 08 - O Planejador CFP® e Associado deverão fazer e/ou implementar recomendações adequadas (suitability) a seu cliente. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágrafos §1°, §2°. §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 11 - O Planejador CFP® e Associado deverão segregar o patrimônio do cliente do seu patrimônio individual, de seu empre- gador ou de quaisquer outros, a menos que tal procedimento seja legalmente previsto e/ou expressamente autorizado por escrito entre as partes. Falta: Grave a Gravíssima, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Pro- cedimentos 12 - O Planejador CFP® e Associado não de- verão tomar dinheiro emprestado do cliente ou emprestar dinheiro ao clien- te, exceto se: a) o cliente tiver relação de parentesco até o segundo grau com o Planejador CFP® e Associado, ou, ain- da, quando for seu conjuge ou compa- nheiro; b) o cliente for uma instituição pertencente ao Sistema Financeiro Na- cional e o empréstimo não estiver rela- cionado com os serviços prestados. Falta: Grave, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 09 - O Planejador CFP® e Associado deverão acordar com seus clientes os serviços e remuneração a serem fornecidos, neces- sariamente, antes de implementá-los. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágrafos §1°, §2°. §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 10 - O Planejador CFP® e Associado deverão comunicar-se de forma a garantir que o cliente compreenda as recomendações de seu planejamento fi nanceiro e possa tomar decisões conscientes. Falta: Leve, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 20 20 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro 13 - O Planejador CFP® e Associado deverão respeitar as diretrizes e regras do Guia de Uso das Marcas CFP®. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágrafos §1°,§2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 15 - O Planejador CFP® e Associado que re- ceberem notifi cação de instauração de processo judicial ou administrativo re- lacionado a sua atividade profi ssional deverão notifi car a Planejar por carta ou e-mail com AR (aviso de recebimen- to) ou protocolo em até 30 (trinta) dias corridos do recebimento da notifi cação. Após a conclusão do processo, a Plane- jar deverá ser informada sobre o resul- tado. Falta: Leve a Grave, mais multa, obser- vados os parágrafos §1°, §2°, §3°. §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedi- mentos. 16 - O Planejador CFP® e Associado deverão manter atualizados seus dados cadas- trais no sistema da Planejar, em até 30 (trinta) dias corridos da alteração. Falta: Leve, mais multa, observados os paragratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 17 - O Planejador CFP® e Associado deve- rão assessorar seus clientes apenas na- quelas áreas de sua competência. Nas áreas em que não forem competentes, o Planejador CFP® e Associado deverão buscar consultoria e/ou encaminhar os clientes para profi ssionals qualifi cados. Falta: Leve, mais multa, observados os parágratos §1°, §2°, §3°. §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos 18 - O Planejador CFP® e Associado deverão realizar análise técnica e imparcial dos produtos e serviços a serem recomenda- dos as clientes, podendo valer-se da análi- se de terceiros de reputação comprovada. Falta: Leve, mais multa, Observados os parágratos §1°, §2°, §3°, §a° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 19 - Planejador CFP® e Associado deverão manter seus conhecimentos atualizados em todas as áreas do conhecimento que envolvam o processo de planejamento fi nanceiro e cumprir todas as exigências de educação continuada da Planejar. Falta: Leve, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 14 - O Planejador CFP® e Associado deverão cumprir e respeitar os procedimentos da Planejar, incluindo as obrigações de educação continuada, para manter o di- reito de uso das Marcas. Falta: Leve, mais multa, observados os parágratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 21 21 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro 25 - O Planejador CFP® e Associado deverdo supervisionar ou direcionar, de forma prudente e responsavel, quaisquer su- bordinados ou terceiros a quem dele- guem responsabilidades por quaisquer serviços para o cliente. Falta: Leve a Grave, mais multa, observa- dos os parágrafos §1°, §2°. §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedimentos. 22 - O Planejador CFP® e Associado deverão agir com prudência para proteger as infor- mações e a propriedade do cliente, incluin- do segurança de informações armazena- das, seja de forma física ou eletrônica, o Planejador CFP® e Associado deverão tra- tar todos os Dados Pessoais à que tiverem acesso no desempenho de suas funções, única e exclusivamente para cumprir com a fi nalidade determinada junto ao Titular dos dados Pessoais, em atenção a legisla- ção aplicável sobre o tema, em especial, a Lei Federal n° 13.709/2018 (a “Lei Geral de Proteção de Dados”). Falta: Grave, mais multa, observados os paragratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedimentos. 23 - O Planejador CFP® e Associado deverão devolver documentos ou qualquer outro bem do cliente mediante solicitação do mesmo, assim que possível, ou em confor- midade com os prazos estabelecidos com o cliente. Falta: Grave, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Procedimentos. 20 - O Planejador CFP® e Associado deverão conhecer e observar os seguintes docu- mentos da Planejar, disponíveis no site: a) Perfi l de Competência do Planejador Financeiro; b) Melhores Práticas de Pla- nejamento Financeiro. Falta: Leve, mais multa, observados os parágrafos §1°, §2°, §3°. §4°e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 24 - O Planejador CFP® e Associado deve- rão, sempre que aplicável, documentar, identifi car e manter atualizadas as infor- mações do cliente sobre as quais exerça qualquer tipo de supervisão. Falta: leve, mais multa, observados os paragratos §1°, §2°, §3°, §4° e §5° do arti- go 24 das Normas e Procedimentos. 21 - O Planejador CFP® e Associado deverão tratar as informações do cliente como confi denciais, exceto se tiverem que: a) responder a processos legais; b) satis- fazer a legislação e regulamentação ofi - ciais vigentes; c) atender a obrigações para com empregadores ou sócios; d) defender-se contra acusações de con- duta irregular em disputa civil ou crimi- nal; e) prestar serviços profi ssionais em nome do cliente com autorização por escrito do mesmo. Falta: Grave a Gravíssima, mais multa, observados os parágrafos §1°. §2°, §3°, §4° e §5° do artigo 24 das Normas e Pro- cedimentos. 22 22 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional Branco Leve, mais multa Azul Leve, a grave mais multa Amarelo grave mais multa Laranja Grave a gravíssi- ma, mais multa Vermelho Gravíssima e multa 10 14 16 17 18 19 20 24 01 02 05 07 08 09 13 15 25 06 12 22 23 11 21 03 04 Anotações gerais: 23 23 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 4 Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profi ssional – Melhores Práticas Melhores Práticas Seção V Normas Disciplinares e Procedimentos para Apuração de Descumprimentos às Re- gras do Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profi ssional da Planejar. São 34 artigos expressos no anexo. Art. 2º – Direitos do denunciado. ■ Ser comunicado do inicio da apuração de eventual infração, podendo ter có- pias dos autos; ■ Apresentar defesa escrita e documentos, assim como comparecer pessoal- mente perante ao Grupo de Trabalho; ■ Ser representado por um advogado (facultativo); ■ Manter-se saliente. Art. 3º – Competências da Planejar ■ Equipe Planejar ■ Grupo de Trabalho ■ Conselho de Normas Éticas Art. 4º – Sobre a denúncia ■ Poderá ser feita por qualquer PF ou PJ (CFP® ou não), desde que seja por es- crito e encaminhada pelos canais eletrônicos ofi ciais da Planejar, de forma identifi cada; 24 24 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ■ Quem recebe a denuncia é a Equipe Planejar. Art. 5º – Análise técnica ■ Equipe Planejar realiza a análise técnica e: 1. Constatado indícios de descumprimentos será enviado para o Conselho de Nor- mas Éticas que deverá realizar análise preliminar até sua 3º reunião ordinária (após o recebimento), podendo ter reunião extraordinária se necessário; 2. Arquivamento ou instauração de procedimento disciplinar. ■ Instauração do procedimento disciplinar: Será indicado um Coordenador para o Grupo de Trabalho e a Equipe Planejar irá convocar demais membros. Art. 6º – Defesa ■ O Associado deverá apresentar defesa em até 15 dias úteis Art. 7º – Informações adicionais ■ O Grupo de Trabalho mediante a pedido da Equipe Planejar pode pedir: Informações por escrito, comparecimento para explicações verbais, cópia de docu- mentos do denunciante, denunciado ou testemunhas. Art. 8º – Relatório sobre o caso ■ Após todas as informações requeridas, o Grupo de Trabalho solicita para a Equipe Planejar um relatório sobre o caso (entregue em 15 dias úteis). ■ Obrigatório conter no relatório: 1. Nome e qualifi cação do denunciante e denunciado 2. Narração dos fatos com: fonte da informação, datas, conteúdo resumido com ocor- rências fraudulentas etc. Art. 9º – Análise e parecer Após análise do relatório, o Grupo de Trabalho envia para a Equipe Planejar enviar para o Conselho de Normas Éticas a decisão. 1. Caso entenda que não houve violação dos códigos, o GT pedirá absolvição e arqui- vamento para o CNE. 25 25 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro 2. Caso entenda que houve violação dos códigos, enviará as penalidades aplicáveis. 3. Em qualquer das decisões, o denunciado deverá ser avisado em prazo máximo de 15 dias úteis. Art. 15º, 16º e 17º – Sessão de Julgamento ■ Presidida pelo Presidente do CNE ou em sua ausência, Vice-Presidente; ■ A realização será na sede da Planejar em São Paulo; ■ Ao menos 4 membros do CNE devem participar; ■ Escopo da sessão: 1. Leitura do relatório (se requerida) 2. Assessoria jurídica se manifesta por 15 minutos (se o CNE julgar necessário) 3. Denunciado ou seus advogados se manifestam por 15 minutos - Votação dos membros. Art. 21º – Conclusão do Julgamento ■ Será encaminhado ao relator para a lavratura da ata; ■ Dar ciência da decisão para o denunciado em no máximo 15 dias úteis. Art. 22º – Conclusão do Julgamento ■ A decisão do Conselho de Normas Éticas será soberana e defi nitiva, não ha- vendo possibilidade de recurso de tal decisão. Art. 24º – Penalidades (importante) I. advertência privada do Conselho de Normas Éticas, através de reprimenda por escrito, não publicada, mas apontada nos registros da Planejar e enviada direta- mente ao denunciado para infração leve; II. multa, que não poderá exceder a 50 (cinquenta) vezes o valor da respectiva anuidade vigente, por ocasião da infração, a ser aplicada em situações em que se verifi car prejuízos pecuniários à Planejar, clientes, entidades de mercado, outros Planejadores CFP® ou Associados, e/ou terceiros interessados, em caráter cumu- lativo III. advertência pública do Conselho de Normas Éticas, a ser divulgada nos meios de comunicação da Planejar para infração grave; IV. suspensão temporária do denunciado do quadro de associados e proibição 26 26 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro temporária, divulgada nos meios de comunicação da Planejar, do uso das Marcas CFP® pelos Planejadores CFP® para infração gravíssima; V. revogação do direito de uso das Marcas CFP® e exclusão do quadro de Pla- nejadores CFP® ou Associados, divulgada nos meios de comunicação da Planejar para infração gravíssima. A multa poderá ser cumulativa com outras penalidades; São atenuantes: I - A reparação integral dos danos eventualmente causados pelo denunciado; II – A confi ssão espontânea; III - O arrependimento posterior efi caz. São agravantes: I - A reincidência abstrata, abrangendo toda e qualquer conduta cometida pelo mesmo denunciado, em que pese a conduta da denúncia anterior for distinta da atual em análise; II - O motivo fútil; III - O dolo de lesão ou vantagem econômica; IV – A acumulação de mais de uma infração cometida pela mesma conduta. O planejador CFP® ao prestar serviços ao seu cliente, passou informações falsas so- bre suas qualifi cações. Depois ao atender outro cliente o planejador CFP® cometeu conduta enganosa. Conforme as regras 3 e 4 do código de conduta ética o planejador CFP® : A) São infrações com penalidade que pode variar entre grave a gravíssima, mais mul- ta, porém não haverá agravantes, visto que as infrações não foram cometidas pela mesma conduta. B) São infrações com penalidade que pode variar entre leve a grave, mais multa e ha- verá agravante por dolo, lesão ou vantagem econômica. C) São infrações com penalidade gravíssima, mais multa e o profi ssional sofrerá ad- vertência pública ou privada. 27 27 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro D) São infrações com penalidade gravíssima, mais multa e o profi ssional poderá per- der o direito de uso das Marcas CFP®, pelo agravante das infrações serem cometidas pela mesma conduta. Anotações gerais: 28 28 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 5 Perfi l de Competência do Planejador Financeiro Os 3 comportamentos do Planejador Financeiro Coleta; Análise; e Síntese. Resp. Profissional; Prática; Comunicação; e Cognição. 11 áreas. Capacidades do PlanejadorFinanceiro O FPSB classifi cou as capacidades do Planejador Financeiro em três: ■ Coleta ■ Análise ■ Síntese As capacidades do Planejador Financeiro devem ser utilizadas nos seis componentes do plano fi nanceiro: 1. Gestão Financeira 2. Gestão de Ativos 3. Gestão de Riscos 29 29 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro 4. Planejamento de Aposentadoria 5. Planejamento Tributário 6. Planejamento Sucessório Capacidade – COLETA Durante a Coleta, as duas competências essenciais do Planejador Financeiro são: 1. Coletar as informações quantitativas necessárias para elaborar um plano fi nancei- ro. 2. Coletar as informações qualitativas necessárias para elaborar um plano fi nanceiro. Capacidade – ANÁLISE Durante a Análise, as duas competências essenciais do planejador fi nanceiro são: 1. Considerar as oportunidades e restrições potenciais para formular estratégia 2. Avaliar as informações para formular estratégias. Capacidade – SÍNTESE Durante a Síntese, a competência essencial trata-se de: 1. Formular e avaliar estratégias para elaborar um plano fi nanceiro. Habilidades Profi ssionais do Planejador Financeiro O FPSB classifi cou as habilidades do Planejador Financeiro em quatro: ✓ Responsabilidade Profi ssional ✓ Prática ✓ Comunicação ✓ Cognição 30 30 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Habilidades Profi ssionais – RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL O FPSB entende que ter responsabilidade profi ssional é: 1. Estabelecer confi ança em todas as relações profi ssionais. 2. Atuar no interesse do cliente. 3. Demonstrar discernimento ético. 4. Demonstrar honestidade intelectual e imparcialidade. 5. Reconhecer seus limites e se necessário, encaminhar clientes à outros profi ssio- nais. Habilidades Profi ssionais – PRÁTICA O FPSB entende prática, enquanto habilidade profi ssional é: 1. Cumprir leis, regulamentos e o código de ética. 2. Manter-se atualizado sobre as mudanças de cenários econômicos, políticos e re- gulatórios. 3. Aprender continuamente – educação continuada. 4. Exercer autonomia no desempenho de suas atividades. Habilidades Profi ssionais – COMUNICAÇÃO O FPSB entende que para o profi ssional ter uma boa comunicação, deve-se: 1. Dar atenção ao cliente, para entender pontos levantados. 2. Estabelecer uma boa ligação com clientes e outros profi ssionais. 3. Comunicar (verbalmente ou por escrito) seu cliente e outros profi ssionais de for- ma clara e compreensível. 4. Apresentar raciocínio lógico e persuasivo. 5. Lidar com objeções e reclamações de maneira efi caz. 31 31 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Habilidades Profi ssionais – COGNIÇÃO O FPSB entende que ter uma boa cognição é 1. Aplicar métodos e fórmulas matemáticas. 2. Analisar informações de várias fontes para chegar a soluções. 3. Usa lógica e raciocínio para avaliar pontos fortes e fracos de possíveis linhas de ações. 4. Demonstra capacidade de adaptar seu pensamento e comportamento. Conhecimentos do Planejador Financeiro O FPSB classifi cou os conhecimentos do Planejador Financeiro em onze: I. Tributação II. Seguro III. Investimento IV. Aposentadoria, Poupança e Geração de Renda V. Legislação VI. Análise Financeira VII. Dívida VIII. Ambiente Econômico e Regulatório IX. Planos de Previdência Social X. Finanças Comportamentais XI. Ética e Padrões de Conduta O perfi l de competências do planejador fi nanceiro deve abranger os seis componen- tes de um plano fi nanceiro. Em relação ao componente do planejamento fi nanceiro que dizem respeito à gestão de riscos, o profi ssional CFP deve: A) Determinar como o cliente toma decisões sobre gastos, para fi ns de identifi car o risco desse investidor. 32 32 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro B) Avaliar a exposição de risco do cliente diante da atual cobertura de seguros. C) Avaliar se a atual carteira de ativos desse cliente é compatível com o risco do mes- mo. D) Determinar as atitudes do cliente com relação a aposentadoria, evitando possíveis riscos futuros. Anotações gerais: 33 33 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 6 CMN – Conselho Monetário Nacional Órgão Normativo com autoridade máxima no SFN Composição: ✓ Ministro da Economia ✓ Presidente do Banco Central ✓ Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia Principal função: Busca promover o crescimento econômico e social do país. Tem a responsabilidade de determinar diretrizes para as políticas da moeda, crédito e de câmbio. Outras funções do CMN ✓ Regular o valor interno e externo da moeda. Surtos infl acionários; ✓ Estabelecer diretrizes gerais da política monetária e cambial; ✓ Determinar a meta para infl ação; ✓ Disciplinar o crédito em todas as modalidades; ✓ Zelar pela liquidez e solvência das instituições fi nanceiras; ✓ Regulamentar as operações de redesconto; ✓ Responsável por fi xar medidas de prevenção ou correção de de- sequilíbrios econômicos. 34 34 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 7 BC – Banco Central do Brasil Órgão Supervisor/Regulador O que muda com a autonomia do BACEN? Autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação a Ministé- rio, de tutela ou de subordinação hierárquica. Composição: ✓ 1 Presidente ✓ 8 Diretores Todos nomeados pelo Presidente da República e sujeitos a aprovação do Senado Fe- deral. Mandato ✓ Presidente: Fixo por 4 anos, com início do terceiro ano de mandato do Presi- dente da República. ✓ Diretores: Fixo por 4 anos.* Todos nomeados pelo Presidente da República e sujeitos a aprovação do Senado Fe- deral. Principais funções ✓ Assegurar a estabilidade de preços. Outras funções do CMNÓrgão Supervisor/Regulador 35 35 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ✓ Conduzir as políticas monetária e cambial dentro do SFN. Con- duz dentro das diretrizes do CMN; ✓ Determinar via COPOM a taxa SELIC; ✓ Emitir papel-moeda. ✓ Administrar o SPB e o meio circulante; ✓ Controlar o fl uxo de capitais estrangeiros e receber os recolhi- mentos compulsórios dos bancos; ✓ Autorizar e fi scalizar o funcionamento das inst. fi nanceiras, pu- nindo-as, se for o caso; ✓ Exercer o controle de crédito. Anotações gerais: 36 36 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 8 CVM – Comissão de Valores Mobiliários Entidade autárquica em regime especial A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76, com o objetivo de fi scalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valo- res mobiliários no Brasil. Composição: ✓ 1 Presidente ✓ 4 Diretores Todos nomeados pelo Presidente da República e sujeitos a aprovação do Senado Fe- deral. Principais funções ✓ Órgão voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mo- biliários; ✓ Estimular investimentos no mercado acionário e assegurar o funcionamento ✓ das Bolsas de Valores, mercado de balcão e futuros; ✓ Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos ✓ emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto; ✓ Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condi- ções artifi ciais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negocia- dos no mercado; ✓ Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de ✓ valores mobiliários; 37 37 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 9 CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados SUSEP – Superintendência de Seguros Privados CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados Órgão Normativo ✓ O CNSP desempenha, entre outras, as atribuições de fi xar as diretrizes e normas da política de seguros privados, regular a constituição, organização, funcionamento e fi scalização das Sociedades Seguradoras, de Capitalização,Entidades Abertas de Previdência Privada, Resseguradores e Corretores de Se- guros. SUSEP – Superintendência de Seguros Privados Órgão Supervisor ✓ Vinculado ao Ministério da Economia Principais funções ✓ Seguros ✓ Resseguros ✓ Previdência Complementar Aberta ✓ Capitalizações Zela pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados. 38 38 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 10 CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar CNPC– Conselho Nacional de Previdência Complementar Órgão Normativo ✓ O CNPC tem a função de regular o regime de previdência complementar ope- rado pelas entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pen- são). PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar Órgão Supervisor ✓ Vinculado ao Ministério da Economia Principais funções ✓ Previdência Complementar Fechada ✓ Fundo de Pensões Zela pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados. 39 39 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 11 Bancos – comercial, de investimentos e múltiplos Bancos Comerciais Agências Comerciais: Itaú, Santander, Bradesco etc. São Instituições Privadas ou Públicas que: ✓ Devem ser constituídos como S.A.; ✓ Depósitos à vista e à prazo (curto e médio prazo); ✓ Cheque Especial; ✓ Prestação de serviços como pagamentos, tarifas, produtos etc Bancos de Investimentos BTG Pactual, JP Morgan, Credit Suisse São Instituições Privadas que: ✓ Não possuem conta corrente, capta apenas depósitos à prazo; ✓ Administram Fundos de Investimentos; ✓ Pode comprar ativos no mercado de capitais; ✓ Concede empréstimo para giro e fi xo das empresas: ■ Giro: curto prazo ■ Fixo: longo prazo 40 40 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Bancos Múltiplos Duas ou mais carteiras Devem ser: ✓ Ao menos uma ser Banco Comercial ou Banco de Investimentos; ✓ Instituição Pública ou Privada; Anotações gerais: 41 41 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 12 CTVM – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e DTVM – Distribuidora de Título e Valores Mobiliários Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários CTVM e DTVM: qual a diferença? Antes da unifi cação da B3: ✓ Bovespa – CTVM ✓ BMF – DTVM Principais funções CTVM e DTVM ✓ Oferecem o serviço onde o investidor acessa a bolsa de valores ✓ Podem comprar ou vender títulos e valores mobiliários, por conta própria* ✓ Podem representar o direito dos debenturistas, atuando como agentes fi duciários ✓ Podem custodiar títulos e valores mobiliários ✓ Organiza e administram clubes de investimentos e fundos ✓ Podem intermediar operações de cambio ✓ Cobram corretagem, custódia, rebate, spread e outras taxas São fi scalizadas pelo Banco Central do Brasil. 42 42 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 13 B3 e Mercados de Balcão B3 – Bolsa de Valores BMF BOVESPA CETIP BMF/ BOVESPA CETIP B3 ✓ Sede em São Paulo e possui capital aberto (B3SA3); ✓ Ambiente para negociação de valores mobiliários; ✓ A B3 ajuda na formação de preços de um ativo, pela transparência; ✓ Maior câmara de ativos no país; ✓ Opera como contraparte central para a maior parte das operaçõesrealizadas em seus mercados. ✓ Regula bolsa e balcão ✓ Regulada pela CVM Mercado de Balcão Negociação de valores mobiliários B3 BALCÃO ORGANIZADO NÃO ORGANIZADO 43 43 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ✓ Balcão Organizado ■ Feito pelo sistema SOMAFIX. Quem cede é a própria B3. ✓ Balcão Não-Organizado ■ Realizado fora do sistema SOMAFIX. ✓ Ambos são fi scalizados pela CVM Anotações gerais: 44 44 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 14 Clearing House Câmara de Compensação Responsáveis pelas liquidações das operações no mercado fi nanceiro como um todo. É a Clearing House que garante a entrega dos produtos fi nanceiros, por registrar as operações em seu sistema. Duas câmaras: ✓ SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia ✓ B3 Anotações gerais: 45 45 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 15 EAPC – Entidade Aberta de Previdência Complementar EAFC – Entidade Fechada de Previdência Complementar Previdência Complementar EAPC EAFC CNSP CNPC SUSEP PREVIC EAPC EAFC Anotações gerais: 46 46 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 16 Tipos de Investidores – Profi ssional, Qualifi cado e Não- -Residente Tipos de Investidores ✓ Investidor Profi ssional ✓ Investidor Qualifi cado ✓ Investidor Não-Residente Investidor Profi ssional O Investidor Profi ssional tem o benefício de aplicar recursos em aplicações extrema- mente restritas São considerados Investidores Profi ssionais: ✓ Pessoa Física e Pessoa Jurídica que possua R$10 milhões ou mais para aplicações E atestem por escrito sua condição de in- vestidor profi ssional mediante a termo próprio, de acordo com Anexo 9-A. ✓ Instituições fi nanceiras autorizadas pelo BACEN ✓ Companhias Seguradoras e Sociedades de Capitalização ✓ Entidades Abertas ou Fechadas de Previdência Complementar ✓ Fundos de Investimentos ✓ Clubes de Investimentos* ✓ AAI, Administrador de Carteiras, Analistas de Valores Mobiliários e Consultores, com cadastro na CVM e em relação a recursos pró- prios ✓ Investidor não residente 47 47 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Investidor Qualifi cado São considerados Investidores Qualifi cados: ✓ Pessoa Física e Pessoa Jurídica que possua R$1 milhão ou mais para aplicações E atestem por escrito sua condição de investidor qualifi cado mediante a termo próprio, de acordo com Anexo 9-B. ✓ Investidores Profi ssionais ✓ Clubes de Investimentos* Investidor não Residente Qualquer Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, inclusive fundos de investimentos ou ou- tras entidades de investimentos coletivos, com residência, sede ou domicílio no ex- terior. I. Deve constituir 1 ou mais representantes no Brasil II. Constituir um ou mais Custodiante autorizados pela CVM III. Obter registro da CVM Anotações gerais: 48 48 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 17 PIB – Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços fi nais, em termos monetários e a valor de mercado, produzidos em uma determinada região, durante certo período de tempo. Porque apenas bens e serviços FINAIS? PIB = C + I + G + (X – M) PIB = C + I + G + EL PIB = C + I + G + NX PNB – Produto Nacional Bruto Soma de toda a riqueza enviada para o país de origem da empresa +30 países Canadá Suíça PNB = PIB RRE (+) REE (-) Está em mais de 30 países, incluindo Canadá e Suiça PNB = PIB PRE ( + ) REE ( - ) Onde: C = Consumo das famílias I = Investimento Privado G = Gastos Governamentais X = Exportações M = Importações EL = Exportações Líquidas NX = Net Exports 49 49 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 18 Índices de Preços – IPCA e IGP-M IPCA - ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO Índice de Preços ofi cial do Brasil. ✓ Calculado pelo IBGE Utilizado como referência para o COPOM, ou seja, o CMN determina a meta para a infl ação do ano e o COPOM, utiliza o IPCA como tal parâmetro. Meta de infl ação 2021: 2,25% – 3,75% – 5,25% População objetivo → família com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes em 11 regiões metropolita- nas e 5 municípios. Rentabilidade Real Rentabilidade descontada a infl ação.Aplicação fi nanceira = 10% a.p. Infl ação no período = 5% IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DE MERCADO O IGP-M olha a infl ação sob a ótica do mercado.- Calculado pela FGV 50 50 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Duas mensurações: IGP-M = (21 a 20) IGP-DI = (1 a 30) Composição: ✓ 60% - IPA (Índice de Preços por Atacado) ✓ 30% - IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ✓ 10% - INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) Anotações gerais: 51 51 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 19 Taxas de Juros – Selic, Selic Over e DI SELIC META x SELIC OVER ■ SELIC META → Determinada pelo COPOM ■ SELIC OVER → Taxa média das operações de fi nanciamento de um dia, feita pelos bancos, lastreadas em TPF, realizadas na Selic, ponderada pelo volume das operações Banco A Banco B $$$$ TPF Pago no dia seguinte CDI – CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO Banco emprestando dinheiro para outro banco. Muito parecido com o sistema da Selic Over, o que muda é o lastro da operação. Banco A Banco B $$$$ CDI Gera a taxa DI 52 52 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Taxa DI 1. Operações iguais ou superiores a 100. 2. Somatório dos volumes das operações igual ou superior a 30 bilhões Caso, não seja atendido um dos dois critérios, será divulgado como taxa DI a mesma que a Selic Over diária. Anotações gerais: 53 53 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 20 Taxa Câmbio – PTAX Comparação entre moedas BRL/USD = USD como moeda base e BRL é a moeda de contagem. BRL/USD = 3,00 = São necessários R$ 3,00 para comprar US$ 1,00. Taxa de câmbio spot e câmbio forward. Taxa ofi cial de câmbio do Brasil Como é formada? ✓ O Banco Central mensura e divulga ✓ 4 visualizações 10h 11h 12h 13h ✓ Média aritmética simples entre as cotações Anotações gerais: 54 54 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 21 Políticas Macroeconômicas – Política Monetária Política Monetária Diretrizes defi nidas pelo CMN e condução realizada pelo BACEN Conjunto de medidas/instrumentos que tem como fi nalidade a estabilidade da moe- da. Duas direções: I. Política Monetária Expansionista Aumento da base monetária para estimular consumo/demanda. II. Política Monetária Contracionista Diminuição da base monetária para frear consumo/demanda COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA Órgão do BACEN que defi ne a cada 45 dias a taxa SELIC ✓ O COPOM acontece sempre nas terças e quartas-feiras, sendo 8 reuniões por ano, podendo ter reuniões extraordinárias. ✓ Participam da reunião o Presidente do BC e seus 8 diretores. ✓ Na quarta-feira que antecede a reunião, inicia-se um silêncio absoluto dos participantes e na terça subsequente é divulgado a ATA da reunião. 55 55 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Instrumento de Política Monetária Taxa Selic • IPCA elevado • COPOM eleva Selic • Bancos aumentam taxa • Cai demanda p/ crédito • Reduz consumo e inflação • IPCA baixo • COPOM diminui Selic • Bancos diminuem taxa • Sobe demanda p/ crédito • Sobe consumo e inflação 56 56 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Instrumentos de Política Monetária Open Market O BACEN não emite TPF, mas possui em sua carteira para efeito de controle de liqui- dez da economia. I. Política Monetária Expansionista BACEN compra Título Público Federal do Mercado II. Política Monetária Contracionista BACEN vende Título Público Federal do Mercado • IPCA elevado • BC vende TPF para os Delears • Menos $ em caixa • Taxa de juros sobe • Reduz consumo e inflação • IPCA baixo • BC compra TPF para os Delears • Mais $ em caixa • Taxa de juros cai • Sobe consumo e inflação 57 57 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Instrumentos de Política Monetária Depósito/Recolhimento Compulsório ✓ Banco Central defi ne a alíquota. ✓ Alíquota que os bancos devem repassar em espécie para o Banco do Brasil diariamente, que faz a custódia do valor. ✓ Entra no compulsório: depósitos à vista; depósitos à prazo e caderneta de poupança. I. Política Monetária Expansionista BACEN diminui alíquota do Recolhimento II. Política Monetária Contracionista BACEN aumenta alíquota do Recolhimento • IPCA elevado • BC aumenta alíquota • Menos $ p/ emprestar • Taxa de juros sobe • Reduz consumo e inflação • IPCA baixo • BC diminui alíquota • Mais $ p/ emprestar • Taxa de juros cai • Sobe consumo e inflação 58 58 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Instrumentos de Política Monetária Empréstimo do Banco Central do Brasil para as instituições fi nanceiras. ✓ Será utilizado pelas instituições como última instância. I. Política Monetária Expansionista ■ BACEN diminui a taxa de juros do Redesconto II. Política Monetária Contracionista ■ BACEN aumenta a taxa de juros do Redesconto • IPCA elevado • BC aumenta taxa de empréstimo • Diminui oferta de crédito • Taxa de juros sobe • Reduz consumo e inflação • IPCA baixo • BC diminui taxa de empréstimo • Aumenta oferta de crédito • Taxa de juros cai • Sobe consumo e inflação Anotações gerais: 59 59 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 22 Políticas Macroeconômicas – Política Fiscal Política Fiscal Necessidade de fi nanciamento do setor público Conjunto de medidas para o Governo Federal arrecadar receitas e realizar despesas, para cumprir três funções essencialmente: I. Estabilização da Macroeconomia II. Redistribuição de Renda III. Alocação de Recursos Receitas Despesas Impostos Despesas Correntes Dividendos Despesas de Capital É comum o Governo ter uma despesa maior que a receita,que é fi nanciado pelos Títu- los Públicos Federais Resultado Fiscal ✓ Dívida Bruta Total da dívida pública. ✓ Dívida Líquida Exclui a dívida que está nas mãos do BACEN. 60 60 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ✓ Resultado Nominal Tudo o que o governo arrecada, menos suas despesas. ✓ Resultado Primário Superávit Nominal, menos o juros da dívida pública. ✓ Relação Dívida/PIB Importante indicador de saúde fi scal do país. Quanto maior, pior o cenário. ✓ Regra de Ouro O governo não pode se endividar para pagar despesas correntes sem a aprovação do Senado Federal. Pode acarretar em crime de responsabilidade fi scal. Instrumentos de Política Fiscal I. Política Fiscal Expansionista ✓ Governo aumenta gastos ✓ Estímulo as exportações ✓ Diminuição da carga tributária ✓ Tarifas e barreiras às importações II. Política Fiscal Contracionista ✓ Governo diminui gastos ✓ Elevação da carga tributária Anotações gerais: 61 61 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 23 Políticas Macroeconômicas – Política Cambial Política Cambial Defi ne as relações fi nanceiras entre os países Conjunto de medidas que defi ne o regime da taxa de câmbio. ✓ CMN determina o regime cambial ✓ BACEN conduz a política cambial com seus instrumentos I. Política de Câmbio Flutuante II. Política de Câmbio Flutuante Sujo III. Política de Câmbio Fixo IV. Política de Bandas Cambiais Risco Cambial Conceito de Desvalorização e Valorização A volatilidade na taxa de câmbio afeta toda população. ✓ Desvalorização ■ Melhora exportações e diminui importações ■ Tende a trazer infl ação para a economia ✓ Valorização ■ Melhora importações e diminui exportações ■ Desvaloriza cenário nacional 62 62 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 24 Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro Lavagem de Dinheiro Origem do combate: Convenção de Viena Lei nº 9.613/98 Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou pro- priedade de bens, direitos ou valoresprovenien- tes, direta ou indiretamente, de infração penal. Quem deve seguir a lei de prevenção e combate a lavagem de di- nheiro? ✓ Bancos e instituições fi nanceiras ✓ Bolsa de Valores ✓ Corretoras de Imóveis 63 63 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ✓ Joalherias e metais preciosos ✓ Agentes de grandes artistas e atletas ✓ Juntas comerciais ✓ Empresas de transporte de grandes valores Indícios de Lavagem ✓ Aumento no volume de depósitos, sem causa aparente ✓ Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor ✓ Grande quantias de troca por moedas estrangeiras ✓ Cheques administrativos, ordens de pagamento ✓ Movimentação de recursos em fronteiras ✓ Movimentação incompatível com patrimônio ✓ Numerosas contas ✓ Abertura de conta em agência localizada em aeroporto, rodoviária ou porto ✓ Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade fi nanceira Fases Colocação: fase mais crítica, quando o dinheiro entra no sistema econômi- co. Ocultação: difi cultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Integrativo: fi m do processo. O dinheiro volta como se fosse limpo. Anotações gerais: C O IN 64 64 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 25 COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras UIF – Unidade de Inteligência Financeira do Brasil Funções: ✓ Receber, examinar e fi scalizar as ocorrências suspeitas ✓ Coordena e propõe mecanismos de cooperação e troca de informações ✓ Disciplina e aplica penas administrativas ✓ Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador ✓ Não prende, mas comunica os órgãos cabíveis COAF na prática • PRESIDENTE DO CONSELHO, • BANCO CENTRAL DO BRASIL, • COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, • MINIS- TÉRIOS DAS RELAÇÕES EXTERIORES, • SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS, • SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL. • PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL, • DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL, • AGÊNCIA BRASILEI- RA DE INTELIGÊNCIA, • PRESIDENTE DO CONSELHO 65 65 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Exemplos Fonte: SINFAC-SP – Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo Fonte: PF – Polícia Federal, Ministério da Justiça e Segurança Pública COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras Composição: ✓ 1 Presidente ✓ 11 conselheiros Indicados pelo Presidente da República por indicação do Ministério da Economia ✓ Vinculado ao Banco Central do Brasil. COAF – Lavagem de dinheiro Reclusão E multa. 66 66 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Reclusão: ✓ De 3 a 10 anos – a pena pode aumentar em até 2 terços em caso de organiza- ção criminosa, ou diminuir em até 2 terços em caso de delação premiada Multa: ✓ Ao dobro do valor da operação ✓ Ao dobro do lucro real obtido ou que seria obtido ✓ Ao valor de R$ 20 milhões Comunicação ao COAF Via SISCOAF ✓ Operações suspeitas em espécie acima de R$ 2.000,00 ✓ Operações suspeitas em espécie em um mesmo mês acima de R$ 2.000,00 ✓ Depósito em espécie ou saque, em valor igual ou acima de R$ 50.000,00, inde- pendente de ser suspeito ou não Toda operação acima de R$ 2.000,00 deve fi car registrada no banco. Sendo considera- da suspeita ou não (CTE). O registro das operações devem ser guardados em um prazo mínimo de 10 anos. O que o documento deve conter? ✓ Em caso de depósito acima de R$ 50.000,00: I - o nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do proprietário dos recursos; II - o nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos; III - a origem dos recursos depositados ou aportados. ✓ Em caso de saque acima de R$ 50.000,00: I e II; III - a fi nalidade do saque. 67 67 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 26 Avaliação Interna de risco, KYC e KYP Avaliação Interna de Risco Art. 10. As instituições referidas devem realizar avaliação interna com o objetivo de identifi car e mensurar o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do fi nanciamento do terrorismo. A avaliação interna deve considerar, no mínimo, os perfi s de risco: I - dos clientes; II - da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfi ca de atuação; III - das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distribuição e a utilização de novas tecnologias; e IV - das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados. Deve ser: I - documentada e aprovada pelo diretor referido no art. 9º; II - encaminhada para ciência: a) ao comitê de risco, quando houver; b) ao comitê de auditoria, quando houver; e c) ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição; e III - revisada a cada dois anos Conheça seu Parceiro e Funcionário ✓ A instituição deve fi car atenta ao comportamento dos colaboradores, parcei- ros, terceiros e prestadores de serviços relevantes. 68 68 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ✓ Caso a instituição verifi que alguma irregularidade, deve-se comunicar a área responsável da instituição que irá analisar e comunicar o órgão regulador se necessário. Conheça seu cliente – Know your Custumer Cadastro do cliente: ✓ Feito na abertura de conta ✓ Atualização constante ✓ Manter o registro de cadastro por no mínimo 10 anos a contar do encerramen- to da conta ✓ Manter registros fi nanceiros por no mínimo 10 anos a contar do fi m da opera- ção Anotações gerais: 69 69 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 27 Insider Trader e Front Runner Normas e Padrões Éticos Utilização indevida de informações privilegiadas ✓ INSIDER TRADER Qualquer pessoa que possua ou receba informações privilegiadas e utilize dessas in- formações antes delas se tornarem públicas, para auferir ganhos. ✓ FRONT RUNNER Conceito de “operar na frente”. Fonte: Exame Penalidades ✓ Tanto para Insider Trader e Front Runner: 70 70 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ■ Reclusão de 1 a 5 anos; ■ Multa de até 3 vezes mais o valor da vantagem Confi dencialidade e Confl ito de Interesses ✓ Confi dencialidade: Profi ssional deve manter restrita informações de cliente, a menos que a Lei exija di- vulgação. ✓ Confl ito de Interesses: Tem algum confl ito e precisa falar para o cliente Exemplo: Esposa é Presidente da Petrobrás, e cliente quer comprar ações da Petrob- rás. Anotações gerais: 71 71 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 28 Fluxo de Caixa Funções da HP12c Anotações gerais: Quando e por que colocar algo negativo na HP12c? Fluxo de Caixa n Prazo i Taxa de Juros PV Valor Presente PMT Prestações FV Valor Futuro 72 72 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Exercícios Práticos 1. Bruno contratou um empréstimo de R$ 10.000,00 para pagar em 10 parcelas men- sais, no valor de R$ 1.200,00 cada. Qual a taxa de juros da operação? Anotações gerais: 2. Bruno contratou um empréstimo de R$ 15.000,00 para pagar mensalmente R$ 2.000,00 com taxa de juros de 1,5% a.m. Em quantos meses será pago este emprésti- mo? Anotações gerais: 3. Bruno irá pagar o IPVA de seu veículo em 4 prestações sem juros de R$ 5.000,00, sendo a primeira no ato. Se pagar à vista receberá um desconto de 5%. Qual a taxa de juros embutida na operação à vista? Anotações gerais: 73 73 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Perpetuidade Geração de valores periódicos fi xos eternos. Perpetuidade = pmt i 1. Bruno gostaria de receber uma renda perpétua de R$ 4.000,00. Qual valor deve ser acumuladopara que ele obtenha essa renda, considerando uma taxa de aplicação de 1% a.m.? Anotações gerais: 2. Se uma ação PN paga R$ 2,30 por ano em dividendos, a uma taxa de juros de 10%, qual o valor dessa ação? Anotações gerais: 74 74 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 29 Capitalização simples e composta e taxa nominal e real Capitalização Simples e Composta Juros Simples = Taxa Proporcional Juros Compostos = Taxa Equivalente Exemplo: Dado uma taxa de 5% a.m. qual seria a taxa proporcional e equivalente ao ano? Exemplo: Dado um empréstimo de R$ 1000,00 a uma taxa de juro de 3% a.m. para se pagar em 6 meses. Qual o Valor total da dívida em juros simples e compostos? Juros Nominal e Real Taxa Nominal = Todo o juro que o investidor recebe na operação Taxa Real = Taxa Nominal – Infl ação do período Bruno recebeu 10% de uma aplicação fi nanceira. No mesmo período a infl ação foi de 5%, qual será o juros real da aplicação? Taxa Real = (1 + Taxa Nominal) / (1+ Infl ação) – 1 Taxa Real = 4,76% 75 75 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 30 Estrutura a termo da taxa de juros Relação entre taxa de juros e tempo Fonte: ANBIMA Exercício de fi xação Considere as seguintes LTNs: 1 – LTN com vencimento em 3 anos e taxa de retorno de 16% a.a. 2 – LTN com vencimento em 1 ano e taxa de retorno de 10% a.a. A taxa a termo entre os prazos 1 e 3 anos é: a) 15,55% ao ano b) 19,12% ao ano c) 28,99% ao ano d) 41,90% ao ano 76 76 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 31 Tipos de desconto Racional x Bancário Desconto Racional (por dentro) Simples: Composto: Desconto Bancário ou Comercial (por fora) Simples: Composto: _______________Valor Nominal 1 + (i x n) _______________Valor Nominal (1 + i)n Valor Nominal x (1 – i x n) Valor Nominal x (1 – i)n Desconto Racional Por dentro A empresa X efetuou venda de R$ 10.000,00 para receber em 5 meses. Para fazer o adiantamento, a instituição está cobrando uma taxa de juros simples de 12% a.a. Qual será o valor do desconto? _______________Valor Nominal 1 + i x n _______________10.000 1 + (0,01 x 5) Adiantamento = 9.523,81 Desconto = 476,19 77 77 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro A empresa X efetuou venda de R$ 10.000,00 para receber em 5 meses. Para fazer o adiantamento, a instituição está cobrando uma taxa de juros compostos de 12% a.a. Qual será o valor do desconto? _______________10.000 (1 + i)n _______________Valor Nominal (1 + 0,00949)5 Adiantamento = 9.538,77 Desconto = 461,23 Desconto Bancário ou Comercial Por fora A empresa X efetuou venda de R$ 10.000,00 para receber em 5 meses. Para fazer o adiantamento, a instituição está cobrando uma taxa de juros simples de 12% a.a. Qual será o valor do desconto? Valor Nominal x (1 – i x n) 10.000 x (1 – 0,01 x 5) Adiantamento = 9.500,00 Desconto = 500,00 A empresa X efetuou venda de R$ 10.000,00 para receber em 5 meses. Para fazer o adiantamento, a instituição está cobrando uma taxa de juros compostos de 12% a.a. Qual será o valor do desconto? Valor Nominal x (1 – i)n 10.000 x (1 – 0,00949) 5 Adiantamento = 9.534,48 Desconto = 465,52 78 78 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Tipos de Desconto Resumo Desconto Bancário ou Comercial (por fora) ■ Multiplica e subtrai Desconto Racional (por dentro) ■ Divide e soma Anotações gerais: 79 79 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 32 Tabela SAC e Tabela Price Tabela PRICE Características ✓ Amortizações são crescentes ✓ Juros decrescentes ✓ Parcelas constantes Um empréstimo de R$ 40.000, para ser pago em 5 meses a uma taxa de juros de 10% a.m. Monte o plano de amortização pela tabela Price. PERÍODO SALDO DEVEDOR AMORTIZAÇÃO JUROS PRESTAÇÃO 0 40.000 - - - 1 33.448,10 6.551,90 4.000 10.551,90 2 26.241,01 7.207,09 3.344,81 10.551,90 3 18.313,21 7.927,80 2.624,10 10.551,90 4 9.592,63 8.720,58 1.831,32 10.551,90 5 - 9.592,64 959,26 10.551,90 Anotações gerais: 80 80 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Tabela SAC – Sistema de Amortização Constante Características ✓ Amortizações constantes ✓ Juros decrescentes ✓ Prestações decrescentes Um empréstimo de R$ 40.000, para ser pago em 5 meses a uma taxa de juros de 10% a.m. Monte o plano de amortização pela tabela SAC PERÍODO SALDO DEVEDOR AMORTIZAÇÃO JUROS PRESTAÇÃO 0 40.000 - - - 1 32.000 8.000 4.000 12.000 2 24.000 8.000 3.200 11.200 3 16.000 8.000 2.400 10.400 4 8.000 8.000 1.600 9.600 5 - 8.000 800 8.800 Anotações gerais: 81 81 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 33 Análise de Projetos – VPL, TIR e TMA Análise de Projetos VPL – Valor Presente Líquido TIR – Taxa Interna de Retorno TMA – Taxa Mínima de Atratividade Na HP12c NPV Valor Presente Líquido – VPL IRR Taxa Interna de Retorno – TIR CF0 Investimento/Aplicação incial CFj Fluxos periódicos de caixa Nj Replica os fluxos de caixa Teclas em laranja Teclas em azul Análise de Projetos Investimento = R$ 50.000,00 1º Recebimento = R$ 15.000,00 2º Recebimento = R$ 25.000,00 3º Recebimento = R$ 38.000,00 Custo de Oportunidade = 10% Qual o VPL e a TIR? Anotações gerais: - 50k 15k 25k 38k 82 82 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 34 TIR Modifi cada Corrige a defi ciência da TIR Todos os fl uxos resultantes do projeto serão reinvestidos à taxa mínima de atrativi- dade (TMA) e não a própria TIR - 50k 15k 25k 38k Reinvestidos à TMA (custo de oportunidade) Exercício de fi xação José resolveu investir em uma franquia de uma empresa que vende picolé e está cres- cendo fortemente. O investimento total nessa franquia foi de R$ 50.000,00 e gerou um lucro de R$ 20.000,00 nos dois primeiros anos. No fi nal do segundo ano, José viu que as vendas estavam caindo, então resolveu vender a empresa por R$ 30.000,00. Consi- derando que os fl uxos de caixa foram investidos a 8% a.a. Qual a TIR Modifi cada de José? a) 18,72% b) 19,67% c) 22,38% d) 24,18% 83 83 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 35 Payback simples e descontado Payback Prazo em que o investimento retorna Payback Simples Investimento - 12.000 Fluxos de Recebimento 1º ano 4.000 - 8.000 2º ano 5.000 - 3.000 3º ano 6.000 + 3.000 Custo de Oportunidade 5% Payback Simples = 2,5 Anotações gerais: 84 84 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Prazo em que o investimento retorna Payback Descontado Investimento - 12.000 Fluxos de Recebimento Fluxos de Recebimento PV SALDO 1º ano 4.000 3.809,52 - 8.190,49 2º ano 5.000 4.535,15 - 3.655,33 3º ano 6.000 5.183,03 1.527,70 Custo de Oportunidade 5% Payback Descontado = 2,71 Anotações gerais: 85 85 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 36 CMPC – Custo Médio Ponderado de Capital CMPC – Cálculo Capital de terceiros Capital próprio D = dívida PL = Patrimônio Líquido RT = Rentabilidade de Terceiros = Custo da dívida (1 – IR) = Carga tributária RP = Rentabilidade do Capital Próprio = CAPM Rf = Taxa livre de risco β = Beta Rm = Rentabilidade do mercado A empresa X possui um capital total de R$ 600 mil, que são divididos em: 40% capital próprio e 60% em emissão de debêntures. Sabendo que o custo do capital próprio e de terceiros são respectivamente 10% e 8% após o IR de 25%, qual será o WACC? a) 9 b) 10 c) 8,80 d) 9,30 = CAPM= CAPM 86 86 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 37 EBTIDA/LAJIDA – Lucro antes de Juros, Impostos, De- preciação e Amortização EBITDA Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization LAJIDA Lucroantes de juros, impostos, depreciação e amortização. Para que serve? ■ Avaliar e comparar empresas pelo lucro líquido pode não ser viável. ■ Permite avaliar e comparar empresas de setores diferentes Diferença entre EBITDA e EBIT: LAJIDA e LAJIR. Empresa A Receita R$ 10.000,00 Custo de Produção R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 5.000,00 Desp. de vendas + adm R$ 1.000,00 EBITDA R$ 4.000,00 Depreciação/Amortização R$ 700,00 EBIT R$ 3.300,00 Juros R$ 500,00 Impostos R$ 800,00 Lucro líquido R$ 2.000,00 Empresa B Receita R$ 10.000,00 Custo de Produção R$ 5.000,00 Lucro Bruto R$ 5.000,00 Desp. de vendas + adm R$ 1.000,00 EBITDA R$ 4.000,00 Depreciação/Amortização R$ 700,00 EBIT R$ 3.300,00 Juros R$ 1.000,00 Impostos R$ 800,00 Lucro líquido R$ 1.500,00 87 87 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Calcule o EBTIDA de uma empresa que possua: I – Lucro líquido = R$ 5.000,00 II – Custos de produção = 4.000,00 III – Despesas gerais = 3.500,00 IV – Depreciação + Amortização = 3.000,00 V – Despesas fi nanceiras = 2.000,00 VI – Imposto de renda = 2.000,00 a) R$ 5.000,00 b) R$ 12.000,00 c) R$ 12.500,00 d) R$ 15.500,00 Anotações gerais: 88 88 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 38 As contas do Balanço Patrimonial Objetivo Apresentar a situação contábil e fi nanceira de um cliente, dentro de um período es- pecífi co. Possíveis indicadores a serem analisados ■ Liquidez ■ Cobertura de Despesas Mensais ■ Endividamento ■ Índice de Poupança Conceitos – ativos/passivos/receitas/despesas Ativos: Aplicações de recursos com liquidez – Imóvel, veículo, títulos etc. Passivos: Créditos que geram obrigações – empréstimos, fi nanciamentos etc. Receitas: Créditos que não geram obrigações – salário, dividendos etc. Despesas: Aplicações de recursos sem liquidez – despesas com IPTU, IPVA etc. 89 89 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Grupo de contas ATIVOS PASSIVOS Ativo circulante Passivo circulante Até 12 meses Ativo não circulante Passivo não circulante Realizável LP Investimento Imobilizados Patrimônio líquido Intangíveis Exercício João tem 55 anos e faz declaração Anual de Ajuste de Imposto de Renda através do formulário completo. Considere uma alíquota de 25% de imposto de renda. Informa- ções a respeito da família: ■ - Imóvel residencial: R$ 1.000.000,00 ■ - Despesas fi nanceiras anuais (prestação do imóvel): R$ 45.000,00 ■ - Financiamento imobiliário: R$ 300.000,00 (saldo devedor atual) ■ - Receita líquida de aluguel anual: R$ 44.000,00 ■ - Carro avaliado em R$ 65.000,00 ■ - Aplicações em CDB (liquidez diária): R$500.000,00 ■ - Renda bruta anual da família: R$ 850.000,00 ■ - Crédito Rotativo do cartão de crédito (saldo devedor atual): R$ 35.000,00 (4 parcelas restantes) ■ - Recebimento anual de dividendos: R$ 18.000,00 90 90 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro ■ - Despesas anuais com saúde, educação e alimentação: R$ 185.000,00 ■ - Despesas anuais com cartão de crédito e seguro de vida: R$ 115.000,00 ■ - Despesas de IPTU, condomínio (por ano): R$ 25.000,00 ■ - IPVA e manutenção do automóvel: R$ 12.000,00 Organize o balanço: ATIVOS NÃO CIRCULANTE R$ Imóvel Residencial R$ 1.000.000,00 CIRCULANTE R$ ATIVOS TOTAIS R$ PASSIVOS EXIGÍVEL CP R$ R$ EXIGÍVEL LP R$ EXIGÍVEL TOTAL R$ PATRIMÔNIO LIQ. R$ RECEITAS RECEITA TOTAL R$ Renda B. Anual R$ 850.000,00 R$ R$ DESPESAS DESPESAS TOTAIS R$ Prest. Imóvel R$ 45.000,00 R$ R$ R$ R$ Balanço organizado: ATIVOS NÃO CIRCULANTE R$ 1.065.000,00 Imóvel Residencial R$ 1.000.000,00 Carro R$ 65.000,00 CIRCULANTE R$ 500.000.00 CDB R$ 500.000,00 ATIVOS TOTAIS R$ 1.565.000,00 PASSIVOS EXIGÍVEL CP R$ 35.000,00 Crédito Rotativo R$ 35.000,00 EXIGÍVEL LP R$ 300.000,00 Fin. Imobiliário R$ 300.000.00 EXIGÍVEL TOTAL R$ 335.000,00 PATRIMÔNIO LIQ. R$ 1.230.000,00 RECEITAS RECEITA TOTAL R$ 912.000,00 Renda B. Anual R$ 850.000,00 Receita aluguel R$ 44.000,00 Dividendos R$ 18.000,00 DESPESAS DESPESAS TOTAIS R$ 382.000,00 Prest. Imóvel R$ 45.000,00 Desp. S. E. A. R$ 185.000,00 Desp. CC. S.V. R$ 115.000,00 Desp. IPTU R$ 25.000,00 Desp. IPVA R$ 12.000,00 91 91 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Balanço Patrimonial Índices e soluções ao cliente Fluxo de caixa líquido: Mostra a capacidade de poupança do cliente Receitas – despesas Patrimônio Líquido: O que o cliente possui de ativos, deduzidas as obrigações Ativos – Passivos Índice de Cobertura: Meses em que é possível se manter sem receitas Ativos de Curto Prazo ÷ Despesas Mensais Índice de Endividamento da Família: Mostra o quanto do ativo está comprometido com o passivo Passivo Total ÷ Ativo Total Índice de Liquidez Corrente: Capacidade de quitar as dívidas no curto prazo Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante Índice de Liquidez Seca: Capacidade de quitar as dívidas no curto prazo (Ativo Circulante – Estoque – Desp. Antecipadas) ÷ Ativo Circulante 92 92 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 39 Modalidades de Crédito Cheque Especial Juros + IOF ■ Juros – determinado pela instituição fi nanceira ■ IOF – 0,38% + 0,0082% ao dia (limite máximo de 3%) Crédito Rotativo Rolagem da dívida do cartão de crédito ■ Juros – determinado pela instituição fi nanceira ■ IOF – 0,38% + 0,0082% ao dia (limite máximo de 3%) Quando não ocorre o pagamento integral da fatura, há três opções: 1. Parcelamento da fatura 2. Pagamento mínimo + parcelamento 3. Pagamento inferior ao mínimo, sem parcelamento CDC – Crédito Direto ao Consumidor Envolve garantia real para a instituição Características: ✓ Para fi nanciamento de bens (garantia real) ✓ Possibilidade de antecipação de parcelas ✓ IOF 93 93 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro Sobre o CDC (Crédito Direto ao Consumidor), é correto afi rmar, exceto: a) Prevê quitação antecipada. b) No caso de operações de Crédito Direto ao Consumidor para fi nanciamento de, o bem fi ca alienado fi duciariamente ao credor, como garantia da operação. c) Pode ser contrato com taxa prefi xada como pós-fi xada. d) Ao quitar antecipado, o cliente não tem desconto nos juros Anotações gerais: 94 94 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 40 Financiamentos Imobiliários SFH e SFI SFH – Sistema Financeiro Habitacional Gerenciado pelo Governo Federal, que pode intervir em: ✓ Prazos ✓ Taxas de juros ✓ Quotas SFI – Sistema Financeiro Imobiliário Gerenciado pelas Instituições Financeiras. O BACEN defi ne o percentual que os bancos devem repassar para SFH e SFI, quando captados por poupança e FGTS Seguro Habitacional Obrigatórios DFI – Danos Físicos ao Imóvel Cobre danos físicos ao imóvel. Indenização ou reconstrução. MIP – Morte ou Invalidez Permanente Ao não gerar renda por um dos dois motivos, o saldo devedor será quitado. Assinale a alternativa correta para fi nanciamentos imobiliários: 95 95 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro a) O SFH é gerenciado pelas instituições fi nanceiras, e contam com seguros obrigató- rios. b) O BACEN determina a alíquota que deve ser repassado ao SFH, quando captados por poupança e FGTS, mas a alíquota do SFI é escolhida pela própria instituição fi nan- ceira c) O SFI é gerenciado pelas próprias instituições fi nanceiras d) O MIP é um seguro obrigatório para veículos Anotações gerais: 96 96 eumebanco.com.br M ód ul o 1 - P la ne ja m en to F in an ce iro AULA 41 Leasing e Consórcio Leasing Arrendamento Mercantil Arrendador: banco ou sociedade de arrendamento mercantil Arrendatário: cliente Não é considerado um fi nanciamento e por isso, não cobra IOF Tipos de Leasing Leasing Financeiro Prazo: ■ 02 anos mínimos para bens com vida útil de até 5 anos ■ 03 anos
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