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Prosdócimi | Schmidt Manual de Neuroanatomia Humana Guia Prático ( 1 * i.LS \i .grj > ! w\ -k à ml1l T \ -fmiv 'T- 1 vil  S\ i J A r\ 7-f 5 ii ia ftDJi J *1Wj íi r <A \A\Ò* rc — T%-- fé" KOCA Manual de Neuroanatomia Humana Guia Prático abort. e tfjp'e'fii auferi] ** * Grupo Editorial Nacional O GEN| Grupo Editorial Nacional - maior plataforma editorial brasileira no segmento cient ífico, técnico e profissional - publica conteúdos nas áreas de ciências da saúde, exatas, humanas, jurídicas e sociais aplicadas, além de prover serviços direcionados à educação continuada e à preparação para concursos. As editoras que integram o GEN, das mais respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis,com obras decisivas para a formação acadêmica e o aperfeiçoamento de várias gerações de profissionais e estudantes, tendo se tornado sinónimo de qualidade e seriedade. A missão do GEN e dos núcleos de conteúdo que o compõem é prover a melhor informa- ção científica e distribuí-la de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores,docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas. Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade e dão sustentabilidade ao crescimento contínuo e à rentabilidade do grupo. Manual de Neuroanatomia Humana Guia Prático Arthur G, Schmidt Cirurgião-Dentista, Especialista em Anatomia Cirúrgica pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em NeurociÉncias pela Universidade de São Paulo (USP), Docente das disciplinas Anatomia Humana e Neuroanatomia na Universidade Paulista ( UNÍP). Fábio G Prosdócimi Cirurgião-Dentista. Especialista em Anatomia Cirúrgica pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em NeurociÉncias pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Patologia pela Universidade de São Paulo (USP). Docente das disciplinas Anatomia Humana e Neuroanatomia na Universidade Paulista ( UNÍP). ROCA ■ Os autores deste livro e a EDITORA ROCA LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam de acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. ■ Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. ■ Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright ©2014 pela EDITORA ROCA LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040‑040 Tels.: (21) 3543‑0770/(11) 5080‑0770 | Fax: (21) 3543‑0896 www.grupogen.com.br | editorial.saude@grupogen.com.br ■ Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA ROCA LTDA. ■ Capa: Editora Guanabara Koogan Projeto gráfico: Editora Guanabara Koogan Produção Digital: Geethik ■ Ficha catalográfica S362m Schmidt, Arthur Georg Manual de neuroanatomia humana: guia prático/Arthur Georg Schmidt, Fábio César Prosdócimi. 1. ed. - [Reimpr.]. - São Paulo: Roca, 2017. il. ISBN 978-85-412-0375-3 1. Mapeamento cerebral. 2. Cérebro – Obras populares. 3. Cérebro – Anatomia. 4. Neurofisiologia. 5. Cérebro – Fisiologia. 6. Cérebro – Anomalias. I. Prosdócimi, Fábio César. II. Título. 13-04919 CDD: 616.8CDU: 616.8 http://www.grupogen.com.br mailto:editorial.saude@grupogen.com.br Colaboradores Andréa Beatriz Bonsi Fisioterapeuta. Doutora em Biologia e Patologia Bucodental pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Claudia Aparecida Xavier Prosdócimi Cirurgiã-Dentista. Graduada em Odontologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA). Cristiano Schiavinato Baldan Fisioterapeuta. Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Docente dos cursos de Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP) e da Universidade Metodista de São Paulo. Cyro Eduardo de Carvalho Ottoni Cirurgião-Dentista. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Coordenador do curso de Odontologia da Universidade Ibirapuera (UNIB). Fernanda Lopes de Freitas Condi Fisioterapeuta. Doutora em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP). Docente dos cursos de Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP). Juliana Paula Venites Fonoaudióloga. Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Lara C. Picoli Marcondes de Amaral Cirurgiã-Dentista. Doutora em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Luciana Escanoela Zanato Fonoaudióloga. Especialista em Gerontologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Luciane Teixeira Soares Fonoaudióloga e Gerontóloga. Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Lucio Frigo Cirurgião-Dentista. Doutor em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (USP). Docente na Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). Marcelo Betti Mascaro Cirurgião-Dentista. Mestre e Doutor em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do Departamento de Saúde e integrante da Diretoria de Ciências Médicas da Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Marcelo Ferreira Calderon Cirurgião-Dentista. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Mauricio Correa Lima Fisioterapeuta. Especialista em Piscina Terapêutica pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Docente na Universidade Paulista (UNIP). Missae Dora Uemura Fisioterapeuta. Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Docente no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU). Monica Rodrigues de Souza Cirurgiã-Dentista. Mestre em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (USP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Patrícia Gizeli Prado Bettio Schmidt Cirurgiã-Dentista. Graduada em Odontologia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Regiane Mathias Bióloga. Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Docente na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Ricardo Monezi Biólogo. Doutor em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Rita de Cássia Machado Fisioterapeuta. Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Rosana Cristina Boni Fonoaudióloga. Doutora em Biologia e Patologia Bucodental pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Docente da disciplina Morfologia Humana na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Thelma Renata ParadaSimão Marsola Cirurgiã-Dentista. Doutora em Anatomia pela Universidade de São Paulo (USP). Dedicatórias À minha esposa, Claudia, a mulher da minha vida, e às minhas filhas, Giulia e Melissa. Vocês são a razão da minha existência, o sorriso que me faz feliz e a luz do meu viver. Fábio César Prosdócimi A Patrícia, minha esposa, e aos meus filhos, Miguel e Helena. Agradeço a Deus todos os dias por me dar o privilégio de fazer parte das suas vidas. Obrigado! Arthur Georg Schmidt T Agradecimentos oda realização de uma obra parte do princípio de que há colaboração, e nós tivemos ajuda de colegas com os quais convivemos e que sabemos como trabalham. Assim, os principais agradecimentos devem ser direcionados aos grandes amigos e amigas que constam como colaboradores, os quais são, principalmente, profissionais do ensino de excelência em diversas instituições. Além deles, agradecemos a um grupo de pessoas que acreditou em uma ideia e garantiu que fosse levada adiante. Obrigado, grupo GEN, por ter acreditado neste projeto, com a convicção de que a conversa durante o XXII International Symposium on Morphological Sciences renderia frutos. Os autores T Prefácio odo professor procura métodos ideais para difundir seus conhecimentos entre os alunos. Algumas vezes, os docentes notam que muitos deles procuram uma linguagem mais próxima da rotina das aulas teóricas. Partindo da ideia de o que fazer e para quem fazer, esta obra foi escrita por um grupo de profissionais com pensamentos semelhantes de ensino, cujo foco é o discente que busca compreender a Neuroanatomia de maneira clara e objetiva. A área prática/clínica que envolve o assunto, com o avanço rápido da tecnologia, continuamente absorve e processa novos estudos e considerações, visto que as pesquisas anatômicas e, principalmente, neuroanatômicas, são muito dinâmicas. Desse modo, a convivência na pós-graduação em Neurociências, desenvolvida no Laboratório de Neurociências do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo sob a orientação da Profa. Dra. Maria Inês Nogueira, foi determinante nas primeiras reflexões para a elaboração de textos sobre Anatomia do Sistema Nervoso voltados aos nossos alunos. Esses textos vieram a ser o primórdio desta obra. Apesar de ter sido idealizado há algum tempo, este Manual de Neuroanatomia Humana apresenta- se como uma obra atual, que segue a nova Terminologia Anatômica. Logo, é muito útil aos alunos de graduação da área da Saúde. Nela, os conceitos neuroanatômicos são explicados de modo simples e adequado às grades curriculares universitárias, e a organização em capítulos contempla as necessidades acadêmicas teóricas e práticas. As ilustrações, de altíssima qualidade, foram extraídas do Atlas de Anatomia Humana (de Wolf-Heidegger) – sem dúvida uma das principais referências em estudo anatômico – e minuciosamente selecionadas para o estudo neuroanatômico. Que esta obra seja bastante útil a todos os estudantes e colegas envolvidos no estudo e no ensino de Neuroanatomia. Os autores Sumário 1 Introdução | Embriologia, Tecido Nervoso e Classificação 2 Telencéfalo 3 Diencéfalo 4 Tronco Encefálico 5 Cerebelo 6 Medula Espinal 7 Meninges e Líquido Cerebrospinal 8 Vascularização do Sistema Nervoso Central | Irrigação 9 Vascularização do Sistema Nervoso Central | Drenagem 10 Sistema Nervoso Periférico 11 Sistema Nervoso Autônomo 12 Formação Reticular 13 Núcleos da Base e Centro Branco Medular 14 Vias Aferentes 15 Vias Eferentes 16 Sistema Límbico Glossário | Termos Neuroanatômicos e Etimologia Atlas de Neuroanatomia Bibliografia Índice Alfabético Manual de Neuroanatomia Humana Guia Prático 1 Introdução | Embriologia, Tecido Nervoso e Classificação Arthur Georg Schmidt ■ Patrícia Gizeli Prado Bettio Schmidt Desde os organismos mais simples até os mais complexos respondem a estímulos, sejam eles físicos ou químicos, realizando algum tipo de movimento ou produzindo substâncias originadas de suas células. Enquanto em organismos simples (seres unicelulares), ou multicelulares menos desenvolvidos (esponjas), as funções sensitivas, secretoras e motoras ficaram concentradas em uma única célula, nos complexos, as células especializaram-se em determinadas funções. Assim, cabe às células musculares a realização de movimentos, e ao epitélio glandular a produção de substâncias, além da condução de impulsos elétricos às células conhecidas como neurônios, as quais são responsáveis pela transmissão rápida de informações por todo o corpo. Dessa maneira, nos organismos mais desenvolvidos, as células são capazes de compartilhar informações devido à existência dos neurônios, que, em conjunto com as suas células de suporte, chamadas de neuróglia, constituem o sistema nervoso, o qual se torna mais complexo conforme a posição do animal na escala zoológica, alcançando seu maior desenvolvimento nos seres humanos. O sistema nervoso concentra o comando e a coordenação de todos os sistemas do organismo, bem como suas funções, sendo também responsável pela integração do organismo ao meio ambiente, tanto externo como interno, recebendo estímulos e reagindo a eles. Seu funcionamento pode ser explicado a partir de sua unidade anatômica e funcional: a célula nervosa ou neurônio. Morfologia e funcionamento básico do sistema nervoso Assim como outras células do corpo humano, os neurônios apresentam um corpo celular (conhecido como soma), em cujo interior existem estruturas como núcleos e organelas. Porém, diferentemente das outras células do organismo, eles têm prolongamentos a partir desse corpo, os quais podem ser de 2 tipos: • Dendritos: prolongamentos mais curtos e de quantidade variável, utilizados na comunicação entre neurônios • Axônio: prolongamento único e alongado, que pode ser mielínico (quando revestido por uma bainha lipídica de mielina, a qual aumenta a velocidade de transmissão do impulso) ou amielínico (sem revestimento nenhum). Os neurônios, responsáveis pela comunicação celular, são as células que produzem e recebem sinais, os quais podem ser levados de uma parte a outra da célula e transmitidos por meio de sinapses para células contíguas a eles. Esses sinais são impulsos elétricos – ondas de despolarização que se propagam dentro da superfície da membrana do neurônio. Assim, quando estímulos são recebidos na superfície do animal pelo neurônio, iniciam-se os impulsos, que são levados a outras regiões da célula e entram em contato com outras células, como as musculares, com o tecido glandular e com outros neurônios, por meio de sinapses. De modo geral, o funcionamento básico do sistema nervoso pode ser exemplificado da seguinte maneira: estímulos, do meio externo ou do meio interno, causados por diferentes tipos de substâncias químicas, por alterações de intensidade de luz e temperatura e por variações de forças mecânicas, ou mesmo estímulos nocivos são captados por receptores morfologicamente diferentes, que transformam o sinal recebido em um impulso nervoso. Este é conduzido por um axônio (que faz parte de uma via sensitiva, aferente ou ascendente) em direção ao corpo celular no sistema nervoso central (SNC). Lá, o impulso é transmitido a neurônios localizados em centros associativos, os quais, dependendo do tipo de estímulo recebido, provocam um novo impulso, transmitindo-o, por meio de outros neurônios (que fazem parte de uma via eferente, motora ou descendente), até o órgão que desencadeará a resposta do organismo: um músculo, de qualquer natureza, produzirá um movimento ou uma glândula que liberará uma secreção. Resumidamente, o funcionamento do sistema nervoso consiste em vias sensitivas (que recebem e transmitem os estímulos para o sistema nervoso central), centros associativos (que retransmitem os estímulos a várias áreas do SNC) e vias motoras (que levam estímulos para os órgãos efetuadores). As sinapses mais comuns no organismo são as chamadas sinapses químicas dependentes de neurotransmissores(o outro tipo de sinapse é a elétrica, utilizada para sincronizar grupos de neurônios), que são substâncias liberadas pelo neurônio para dar continuidade ao impulso ou produzir uma resposta por um órgão efetuador (podem, inclusive, ser excitatórios ou inibitórios). Os mais conhecidos são: epinefrina (ou adrenalina), norepinefrina (ou noradrenalina), acetilcolina, histamina, serotonina, dopamina e GABA (ácido gama-aminobutírico). O excesso ou a falta de um determinado neurotransmissor pode ter relação com várias doenças físicas e psíquicas do sistema nervoso. Morfologicamente, os neurônios podem ser classificados em: multipolares, quando apresentarem vários polos de comunicação por meio de um axônio e vários dendritos; pseudounipolares, quando tiverem um só prolongamento dividido em dendrito e axônio; e bipolares, quando possuírem 2 prolongamentos, um axônio e um dendrito de tamanhos semelhantes. Os neurônios multipolares são o tipo mais comum no organismo, existem em maior quantidade e correspondem funcionalmente a neurônios eferentes (motores) ou a neurônios de associação (ou interneurônios). Os pseudounipolares correspondem a neurônios aferentes (sensitivos) e ficam, em geral, no sistema nervoso periférico. Já os bipolares são o tipo mais raro do organismo e existem, por exemplo, na mucosa olfatória e na retina. Devido à complexidade e intensidade de suas funções, os neurônios dependem de outras células que lhes deem suporte para que possam desempenhar seus papéis. As responsáveis por isso são as chamadas células da glia (neuróglia ou gliócitos), que desempenham várias atividades metabólicas em benefício dos neurônios. São elas: células de Schwann, responsáveis por formar a bainha de mielina em axônios do sistema nervoso periférico; oligodendrócitos, que têm função semelhante em axônios no SNC (a mielina é um lipídio que dá suporte e acelera a condução do impulso nervoso); microglias, diferentes tipos de células que atuam na proteção e remoção de resíduos do sistema nervoso; astrócitos, células com prolongamentos que medeiam a condução de nutrientes e a remoção de metabólitos dos neurônios para os capilares sanguíneos; células ependimárias, que formam o revestimento dos ventrículos encefálicos e do canal central, e estão relacionadas com o fluxo e a produção do liquor. Desenvolvimento do sistema nervoso O sistema nervoso tem sua origem nas primeiras semanas de vida do embrião, a partir do ectoderma, camada celular mais superficial do organismo nessa fase, a qual origina também a epiderme. Por volta do 16o dia de vida intrauterina, a multiplicação de células do ectoderma dorsal, induzida por uma camada mais profunda denominada mesoderma, forma um espessamento mediano chamado de placa neural, que se desenvolve aceleradamente e, em cerca de 2 dias, forma o sulco neural, ladeado por 2 pregas neurais, à direita e a esquerda. Seguindo a proliferação celular, forma- se uma invaginação para o interior do embrião, o sulco neural, que começa na região média e segue, rostral e caudalmente, até que existam apenas 2 aberturas nas extremidades, denominadas neuróporos, as quais se fecham durante a 4a semana de vida. O sulco neural, então, aprofunda-se, formando a goteira neural à medida que as pregas se elevam. Em seguida, as pregas neurais se fundem, transformando o sulco neural em tubo neural, o qual se separa da superfície do ectoderma. Ao final da 3a semana de vida intrauterina, surgem também 2 prolongamentos laterais de células que não fazem parte do tubo neural, as cristas neurais. Futuramente, o tubo neural dará origem ao encéfalo e à medula espinal, enquanto as cristas neurais formarão gânglios das raízes dorsais de nervos espinais, além de neurônios em gânglios sensitivos de nervos cranianos, gânglios autônomos e células da glia de nervos periféricos. O tubo neural dilata-se mais em sua extremidade anterior do que na posterior, formando uma dilatação denominada vesícula encefálica ou arquiencéfalo. Esta originará o encéfalo, enquanto a parte posterior do tubo, que não sofre tanta diferenciação, dará origem à medula espinal. Ao final da 4a semana de vida intrauterina, o arquiencéfalo formará 3 dilatações chamadas de vesículas encefálicas primordiais (ou primárias): prosencéfalo, ou encéfalo anterior; mesencéfalo, ou encéfalo médio; e rombencéfalo, ou encéfalo posterior, que é contínuo ao restante do tubo neural, a medula primitiva (Quadro 1.1). Assim, as 3 dilatações formam o encéfalo primitivo, e o restante do tubo neural forma a medula primitiva, que, futuramente, originará a medula espinal. Dando sequência ao desenvolvimento, na 5a semana de vida, o prosencéfalo e o rombencéfalo dividem-se em 2 dilatações, mas o mesencéfalo permanece como dilatação única durante todo o desenvolvimento do sistema nervoso. Passam a existir, portanto, 5 vesículas encefálicas secundárias: o telencéfalo, a mais anterior, o diencéfalo, o mesencéfalo, o metencéfalo e o mielencéfalo. O telencéfalo será a região que mais irá desenvolver-se, formando os hemisférios cerebrais direito e esquerdo, além dos núcleos da base. O diencéfalo terá menor desenvolvimento e originará o tálamo, o hipotálamo, o epitálamo e o subtálamo. Em conjunto, todos formarão a região anatômica conhecida como cérebro. O metencéfalo e o mielencéfalo, originados a partir do rombencéfalo, constituirão a ponte, o cerebelo (de mesma origem embriológica) e o bulbo (ou medula oblonga). Durante o desenvolvimento do sistema nervoso, surgem as flexuras cefálica, cervical e pontina (segundo a ordem no tubo neural), as quais fazem com que o encéfalo, inicialmente cilíndrico, seja acomodado naquilo que formará a cabeça do embrião. A flexura cervical aparece na junção do rombencéfalo com a medula espinal, enquanto a cefálica, na altura do mesencéfalo. A pontina surge no metencéfalo em seguida. Essas flexuras garantem que os eixos ópticos fiquem em ângulos corretos com os da coluna vertebral, o que se faz necessário devido à postura ereta dos seres humanos. Quadro 1.1 Diferenciação das vesículas primordiais. Vesículas encefálicas primárias Vesículas encefálicas secundárias Encéfalo adulto Prosencéfalo Telencéfalo Hemisférios cerebrais direito e esquerdo Diencéfalo Tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo Mesencéfalo Mesencéfalo Mesencéfalo: pedúnculos cerebrais, tegmento e teto Rombencéfalo Mesencéfalo Ponte e cerebelo Mesencéfalo Bulbo Ventrículos encefálicos A luz do tubo neural se mantém e origina o sistema ventricular, formado por cavidades no interior do SNC denominadas ventrículos. No interior de cada um dos hemisférios cerebrais, desenvolve-se um ventrículo lateral direito e um esquerdo (a denominação primeiro e segundo ventrículos deixou de existir devido à não especificidade do lado em que se encontrava cada um). Entre as estruturas do diencéfalo de ambos os lados situa-se o terceiro ventrículo, conectado ao quarto ventrículo por um canal que atravessa o mesencéfalo, chamado aqueduto do mesencéfalo. O quarto ventrículo, por sua vez, fica entre a ponte, o bulbo e o cerebelo. A luz do tubo neural ainda permanece estreita na parte caudal do bulbo e, ao longo da medula espinal, torna-se o canal central. No interior de todos os ventrículos, existem vasos modificados associados à pia-máter, denominados plexos corioides. Estes, junto com as células ependimárias, formam o liquor (líquido cerebrospinal ou fluido cefalorraquidiano) a partir do plasma sanguíneo. Os ventrículos laterais são os maiores e têm 3 prolongamentos chamados corno frontal, occipital e temporal, que estão separados pelo septo pelúcido, uma fina membrana de tecido formada pela pia- máter. Eles estão ligados ao terceiro ventrículo pelo forame interventricular, localizado antes do tálamo. Esse ventrículo é atravessado pela aderência intertalâmica – formada por fibras que cruzam do tálamo direito ao esquerdo e vice-versa – e tem os recessos suprapineal, pineal, do infundíbulo e supraóptico. Já o quarto ventrículo apresenta forma losangular, além de 3 aberturasque promovem a comunicação com o espaço subaracnóideo: 1 inferior (a abertura mediana) e 2 laterais. Meninges e espaços meníngeos Todo o SNC é revestido por membranas que surgem inicialmente a partir do mesoderma como uma membrana única, denominada meninge primitiva. Ela dá origem a 3 camadas, as quais constituem as meninges: pia-máter, membrana delicada diretamente relacionada com o tecido nervoso; aracnoide- máter, camada intermediária intimamente ligada à dura-máter; e dura-máter, parte fibrosa e resistente que forma o revestimento interno da cavidade craniana e do canal vertebral. A dura-máter é composta por tecido conjuntivo fibroso, que, ao redor do encéfalo, conta com 2 camadas de tecido: a externa, intimamente aderida aos ossos do crânio e com papel semelhante ao periósteo na face endocraniana desses ossos, e a interna, que é contínua à dura-máter ao redor da medula espinal. Em determinadas regiões, as 2 camadas estão separadas e constituem seios venosos denominados seios da dura-máter, responsáveis pelo transporte de sangue do encéfalo para as veias jugulares internas do pescoço. Entre a camada externa e os ossos existe o espaço epidural ou peridural. A camada interna da dura-máter separa os hemisférios cerebrais por meio da foice do cérebro, um septo resistente ligado à crista etmoidal. Ela envolve e separa também os hemisférios cerebelares por meio da tenda do cerebelo e da foice do cerebelo, respectivamente, sendo, assim, responsável pela fixação do encéfalo no interior do crânio. A dura-máter está intimamente ligada à aracnoide-máter, e não há praticamente nenhum espaço entre elas. Esse espaço virtual recebe o nome de espaço subdural. Entre a aracnoide-máter e a pia-máter existe o espaço subaracnóideo, por onde circula o líquido cerebrospinal. Esse fluido tem composição similar à do plasma sanguíneo e à do líquido intersticial, proporcionando proteção mecânica e biológica ao sistema nervoso central. Ele circula para fora do quarto ventrículo, através das aberturas laterais e mediana, em direção ao espaço subaracnóideo, de onde circula lentamente para a face posterior da medula espinal e ao redor dela. Ainda no interior do espaço subaracnóideo, existem cisternas – aumentos da distância entre a aracnoide-máter e a pia-máter –, as quais acumulam maior quantidade de liquor em seu interior. As mais conhecidas são a cisterna magna (cerebelobulbar), a cisterna quiasmática e a cisterna interpeduncular. Finalmente, a pia-máter é a meninge mais profunda, formada por tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado, intimamente aderido às estruturas do sistema nervoso central. Divisão do sistema nervoso Existem algumas maneiras de dividir o sistema nervoso a fim de se compreender melhor sua disposição, sua organização e seu funcionamento. Podem ser utilizados os critérios anatômico, embriológico ou funcional, ou mesmo usar como base a segmentação do sistema. O critério anatômico baseia-se na disposição das estruturas macroscópicas do sistema nervoso e sua relação com o esqueleto. Assim, com finalidade didática, a Anatomia divide o sistema nervoso em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). É considerada SNC a parte do sistema nervoso localizada no interior do esqueleto axial e SNP a parte fora desse esqueleto. Apesar de partes de nervos cranianos e raízes nervosas espinais estarem no interior do esqueleto axial, nervos, gânglios e terminações nervosas formam o SNP, pois a grande maioria deles realmente fica fora desse esqueleto, distribuída por todo o corpo. Já as partes do sistema nervoso no interior do crânio e da coluna vertebral formam o SNC. Assim, encéfalo é a denominação dada a todo o conjunto de estruturas nervosas no interior do crânio, e medula espinal é como é chamada a parte do sistema nervoso que segue dentro do canal vertebral. A medula não apresenta subdivisões, apenas regiões de interesse que serão discutidas em um capítulo específico; já o encéfalo, sim. Ele é dividido primeiramente em 3 regiões distintas: cérebro, a maior e mais desenvolvida em seres humanos; cerebelo, região mais posterior e de aparência semelhante à do cérebro, porém menor; e tronco encefálico, que é a menor parte do encéfalo e também a mais primitiva, sendo, em muitos animais, semelhante em forma e proporcional em tamanho. O cérebro e o cerebelo não são subdivididos em estruturas muito distintas, mas o tronco encefálico pode ser dividido em: mesencéfalo, região mais rostral; ponte, porção média; e bulbo (ou medula oblonga), parte mais caudal. Seguindo o critério embriológico, a parte mais superior do sistema nervoso pode ser dividida segundo a disposição das vesículas secundárias, presentes desde a vida intrauterina. A maior e mais desenvolvida região é chamada de telencéfalo, que abriga 5 lobos em cada lado; diencéfalo é como é denominada a região imediatamente inferior e intimamente ligada ao telencéfalo; mesencéfalo é uma região pouco desenvolvida na base do diencéfalo, que faz conexão deste com o metencéfalo, localizado logo acima da última região, que é a mais caudal, chamada mielencéfalo. Ao analisarmos ambos os critérios já citados, é possível fazermos algumas interessantes analogias: o telencéfalo e o diencéfalo correspondem, anatomicamente, ao cérebro; o metencéfalo corresponde à região de origem da ponte e do cerebelo; e o mielencéfalo corresponde ao bulbo. Analisando funcionalmente o sistema nervoso, sem preocupação com a disposição que as suas estruturas possam ter ou com seu desenvolvimento, o critério funcional o divide em 2 partes: sistema nervoso somático (SNS) e sistema nervoso visceral (SNV). O SNS é constituído por todas as estruturas nervosas relacionadas com a porção consciente do sistema nervoso, onde chegam estímulos, por vias aferentes, que podem desencadear respostas voluntárias por vias eferentes. Assim, estímulos que podem ser interpretados e compreendidos conscientemente chegam ao SNS, e aqueles que partem do sistema nervoso e desencadeiam movimentos voluntários também fazem parte desse sistema. Por essa razão, ele também é chamado de sistema nervoso da vida de relação, pois integra o organismo com meio ambiente. Já o SNV é constituído pelas partes do sistema nervoso relacionadas com a porção inconsciente. Nesse caso, os estímulos também chegam por vias aferentes; porém, com informações inconscientes que desencadeiam respostas involuntárias por vias eferentes. Assim, todo e qualquer estímulo proveniente de vísceras que não podem ser interpretados ou compreendidos conscientemente chegam ao SNV, enquanto os que partem do sistema nervoso e têm como alvo órgãos formados por células musculares lisas, células musculares cardíacas ou tecido glandular também fazem parte desse sistema. Por esse motivo, essa parte do sistema nervoso é denominada sistema nervoso da vida vegetativa, pois mantém o organismo vivo. Vale acrescentar que a região eferente do SNV corresponde ao sistema nervoso autônomo, que controla o funcionamento das vísceras do organismo por meio de sistemas antagonistas chamados sistema simpático e sistema parassimpático. Finalmente, utilizando-se como base a segmentação, o sistema nervoso pode ser dividido em sistema segmentar e suprassegmentar. O sistema segmentar é formado pela medula espinal e pelo tronco encefálico, enquanto o suprassegmentar é constituído pelo cérebro e pelo cerebelo. Essa divisão toma como base a disposição das chamadas substância branca e substância cinzenta no tecido nervoso. A substância cinzenta é formada por corpos de neurônios, e a substância branca é constituída predominantemente por fibras mielínicas, que formam as vias pelas quais impulsos percorrem as diversas áreas do SNC, organizadas em feixes chamados tratos, fascículos ou lemniscos. Tanto no cérebro como no cerebelo, pode ser observada uma estrutura semelhante: uma massa de substância branca, revestida externamente por uma fina camada de substância cinzenta, correspondente ao córtex cerebral ou cerebelar. Em seu interior há aglomeradosde substância cinzenta, constituindo os núcleos centrais no cerebelo ou os núcleos da base no cérebro. Já no tronco encefálico e na medula espinal, a substância cinzenta apresenta-se mais centralizada. No entanto, ela é mais fragmentada no tronco encefálico, formando massas isoladas de substância cinzenta, as quais constituem núcleos de nervos cranianos e outros próprios do tronco encefálico. Já na medula espinal, a substância cinzenta fica em um eixo central contínuo, envolvido por substância branca, que, em um corte transversal, pode ser observado formando a letra “H”. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A1 a A20. 2 Telencéfalo Andréa Beatriz Bonsi ■ Fábio C. Prosdócimi ■ Missae Dora Uemura ■ Rosana Cristina Boni ■ Thelma Renata Parada Simão Marsola O volume do córtex cerebral é aumentado devido a circunvoluções denominadas giros, com depressões chamadas de sulcos. Cerca de 2/3 do córtex formam as paredes dos sulcos. Já depressões sutis no córtex cerebral são sulcos e fendas que não se relacionam ao padrão de giros e sulcos. Fissura é uma fenda que separa grandes componentes do encéfalo. Principais sulcos e fissuras O sulco lateral começa como uma fenda profunda na face inferior do hemisfério. Esse é o tronco do sulco, que se estende lateralmente entre os lobos frontal e temporal, dividindo-se em 3 ramos. O ramo posterior é a parte principal do sulco na face lateral do hemisfério, enquanto os ramos anterior e ascendente estendem-se por uma curta distância no lobo frontal. Uma área do córtex denominada lobo insular ou ínsula localiza-se na profundidade do sulco lateral e apresenta-se oculta na superfície. O sulco central é importante devido à determinação obtida onde a área somatossensitiva primária está imediatamente posterior ao sulco, e a área motora primária está imediatamente anterior a ele. O sulco central recorta a margem superior do hemisfério cerca de 1 cm depois do ponto médio entre os polos frontal e occipital. Na face medial do hemisfério, o sulco calcarino inicia-se inferiormente à extremidade posterior do corpo caloso e segue um trajeto arqueado em direção ao polo occipital. O sulco parietoccipital estende-se do sulco calcarino à margem superior do hemisfério, a qual cruza cerca de 4 cm a partir do polo occipital. A fissura longitudinal do cérebro separa os hemisférios entre si, e o foice do cérebro estende-se ao interior da fissura. O corpo caloso, que constitui a principal comissura cerebral, atravessa de um hemisfério a outro na altura da fissura longitudinal. A fissura transversa do cérebro localiza-se entre os hemisférios cerebrais superiormente; e o cerebelo, o mesencéfalo e o diencéfalo, inferiormente. A parte posterior dessa fissura está entre os hemisférios cerebrais e o cerebelo e contém a tela corióidea, que consiste em tecido conjuntivo vascular derivado da pia-máter que cobre o encéfalo. Os plexos corióideos secretam o líquido cerebrospinal. O lobo frontal ocupa toda a área anterior ao sulco central e superior ao sulco lateral na face superolateral. A face medial do lobo frontal circunda a parte anterior do corpo caloso. A face inferior do lobo frontal situa-se sobre a parte orbital do osso frontal. Os limites do lobo parietal na face superolateral são os sulcos central e lateral, e os outros limites consistem em 2 linhas. A primeira é traçada entre o sulco parietoccipital e a incisura pré-occipital, e a segunda estende-se do ponto médio da primeira linha já estabelecida ao sulco lateral. Na face superolateral, o lobo temporal é delimitado pelo sulco lateral. A face inferior do lobo temporal estende-se ao polo temporal a partir de uma linha traçada entre a extremidade anterior do sulco calcarino e a incisura pré-occipital. A maior parte do lobo occipital encontra-se na face medial do hemisfério, onde está separada do lobo temporal e do lobo parietal pelo sulco parietoccipital. A parte da grande comissura cerebral encontrada sobre e próximo à linha mediana é conhecida como tronco do corpo caloso, e as fibras da comissura que se estendem pelo interior dos centros medulares dos hemisférios constituem a radiação do corpo caloso. A parte posterior do tronco, mais alargada, é denominada esplênio. A parte anterior, ou joelho, curva-se ventralmente e forma o rostro. Giros e sulcos Face superolateral Lobo frontal O sulco pré-central estende-se paralelamente ao sulco central. Esses sulcos delimitam o giro pré- central, que é uma estrutura de referência para a área motora primária do córtex cerebral. O restante da face superolateral do lobo frontal é dividido em giros frontais superior, médio e inferior pelos sulcos frontais superior e inferior. Os ramos anterior e ascendente do sulco lateral dividem o giro frontal inferior em 3 partes: opercular, triangular e orbital. No hemisfério esquerdo, a opercular e a triangular consistem em córtex da área motora da fala (área de expressão da fala) de Broca. Lobo parietal O sulco pós-central estende-se paralelamente ao sulco central. Esses sulcos delimitam o giro pós- central – área somatossensitiva primária do córtex. O sulco intraparietal estende-se posteriormente a partir do sulco pós-central e divide a parte da face superolateral não ocupada pelo giro pós-central em lóbulos parietais superior e inferior. As partes do lóbulo parietal inferior que circundam as extremidades dos sulcos lateral e temporal superior voltadas superiormente são denominadas giro supramarginal e giro angular, respectivamente. Lobo temporal Os sulcos temporais superior e inferior dividem a face superolateral do lobo temporal em giros temporais superior, médio e inferior. O giro temporal superior tem uma extensa superfície que forma o assoalho do sulco lateral, e a parte posterior é o plano temporal. Lobo occipital Apresenta o sulco semilunar, curvo ao redor da extremidade do sulco calcarino. Exceto por essa estrutura inconstante, na pequena área do lobo occipital na face superolateral, há sulcos e giros secundários sem grande importância. Lobo insular (ínsula) As regiões que ocultam a ínsula são conhecidas como opérculos frontal, parietal e temporal. A ínsula é delimitada por um sulco circular e dividida em 2 regiões por um sulco central. A parte inferior da ínsula na região do tronco do sulco lateral é conhecida como límen da ínsula. O núcleo lentiforme, um componente do corpo estriado, encontra-se separado da ínsula por 2 camadas de substância branca (as cápsulas extrema e externa) e uma camada interposta de substância cinzenta (o claustro). Faces medial e inferior O giro do cíngulo começa sob o joelho do corpo caloso e continua acima do corpo caloso, estendendo-se posteriormente até o esplênio. O giro é separado do corpo caloso pelo sulco do corpo caloso (sulco caloso). O sulco do cíngulo localiza-se entre o giro do cíngulo e o giro frontal medial, originando um sulco paracentral, e, em seguida, divide-se em sulcos marginal e subparietal no lobo parietal. A área superior ao sulco subparietal é denominada pré-cúneo e é contínua com o lóbulo parietal superior na face superolateral. Os sulcos parietoccipital e calcarino delimitam o cúneo do lobo occipital. Na face medial do lobo frontal está o giro subcaloso, que constitui parte da área septal, um componente do sistema límbico. Na face inferior do hemisfério, uma circunvolução – giro lingual – estende-se do polo occipital até quase o polo temporal. A parte anterior forma o giro para-hipocampal, que se curva abruptamente em sentido posterior sobre sua face medial como unco, uma região onde terminam as fibras do trato olfatório. O sulco colateral delimita a margem lateral dos giros lingual e para- hipocampal. O giro occipitotemporal medial, que tem morfologia inconstante e é interrompido por sulcos irregulares, estende-se ao longo da margem lateral do sulco colateral. O sulco occipitotemporal estende-se entre o giro occipitotemporal medial e o occipitotemporal lateral. Este último é contínuo com o giro temporal inferior da face superolateral do hemisfério.A face inferior do lobo frontal comumente é conhecida como córtex orbitofrontal. O giro reto é medial ao sulco olfatório, e a grande área lateral em relação ao sulco olfatório compreende os irregulares giros orbitais. Os giros do cíngulo e o para-hipocampal são conectados por um istmo. Os giros conectados formam o “lobo límbico” (de Broca) e parte do sistema límbico, incluindo hipocampo, giro dentado e corpo amigdaloide (no lobo temporal), hipotálamo, área septal, os núcleos anteriores e alguns outros núcleos do tálamo. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A6; A21 a A45. 3 Diencéfalo Arthur Georg Schmidt ■ Cristiano Schiavinato Baldan ■ Mauricio Correa Lima Originado embriologicamente do prosencéfalo, o diencéfalo, junto com o telencéfalo, constitui a porção central do cérebro. Os hemisférios cerebrais são formados pelo telencéfalo e envolvem praticamente todo o diencéfalo, menos sua superfície ventral, que é parte do hipotálamo e limitada, anteriormente, pelo quiasma óptico e pelos tratos ópticos e, lateralmente, pelos pedúnculos cerebrais. Um denso feixe de fibras denominado fórnice, que tem origem na formação hipocampal do lobo temporal e termina nos corpos mamilares, recobre sua superfície posterior. Lateralmente, a cápsula interna, uma densa faixa de fibras que liga o córtex cerebral ao tálamo e a outras partes do sistema nervoso, limita o diencéfalo. Entre suas partes direita e esquerda, existe um espaço denominado terceiro ventrículo, atravessado, em cerca de 70% dos encéfalos, pela aderência intertalâmica, uma união de substância cinzenta entre os tálamos direito e esquerdo. O liquor entra no terceiro ventrículo, através dos forames interventriculares, a partir dos ventrículos laterais, e sai pelo aqueduto do mesencéfalo, por onde alcança o quarto ventrículo. Projetando-se do teto do terceiro ventrículo, existe um plexo corióideo pequeno relacionado com as células ependimárias ao longo das estrias medulares. Este plexo se relaciona com a tela corióidea, entre os fórnices direito e esquerdo, uma estrutura de tecido conjuntivo vascular contínua também ao centro vascular dos plexos corióideos dos ventrículos laterais. O diencéfalo é constituído por 4 partes principais, ou regiões, em ambos os lados, denominadas: tálamo, subtálamo, epitálamo e hipotálamo (por vezes é citado também o metatálamo, formado pelos corpos geniculados medial e lateral na porção lateral do tálamo). O tálamo é constituído por uma volumosa massa ovoide de substância cinzenta, que recebe fibras aferentes e emite fibras eferentes para o córtex cerebral. O subtálamo é visualizado apenas em cortes frontais (ou coronais) e está relacionado com a atividade motora. O epitálamo tem funções endócrinas e está ligado ao controle emocional, enquanto o hipotálamo situa-se anterior e inferiormente ao tálamo, constituindo um centro de comando visceral. Tálamo O tálamo é a maior das 4 regiões e constitui cerca de 4/5 do diencéfalo. É composto por substância cinzenta e contornado por lâminas de substância branca de fibras talamocorticais e corticotalâmicas, como a lâmina medular lateral. É dividido em núcleos com diversas conexões aferentes e eferentes. Os núcleos sensitivos recebem informações de sentidos gerais e especiais (exceto a olfação) e emitem projeções para áreas do córtex cerebral. Outros núcleos são conectados a áreas motoras e de associação do córtex, e relacionados até mesmo com a memória, o sono e o controle emocional. Com exceção do núcleo reticular, os núcleos talâmicos enviam axônios ao córtex cerebral por meio de conexões talamocorticais ipsilaterais, em sua maioria. Eles recebem também axônios do córtex cerebral e de outras aferências de regiões subcorticais, sendo reconhecidos como conjuntos de corpos de neurônios semelhantes (observados em secções coradas pelo método de Nissl) e correspondendo, com relativa precisão, às origens de fibras eferentes para determinadas áreas do córtex cerebral. Núcleos talâmicos O núcleo reticular é uma fina lâmina de neurônios GABAérgicos inibidores e não está ligado à formação reticular, apesar do seu nome. Todos os outros núcleos talâmicos e as áreas do córtex cerebral estão associados a regiões correspondentes no núcleo reticular, e a atividade dos seus neurônios está ligada ao sono normal. Dos núcleos intralaminares, o centromediano é o maior elemento do grupo e fica localizado na parte posterior do tálamo. Esses núcleos recebem aferências do grupo central de núcleos da formação reticular do tronco encefálico e ramos colaterais de fibras espinotalâmicas e trigeminotalâmicas, além de fibras do locus coeruleus e do cerebelo. Conexões corticais bidirecionais desses núcleos ocorrem com amplas áreas dos lobos frontal e parietal, projetando-se também ao núcleo caudado e putame. Assim, podem formar parte do circuito neuronal que controla os movimentos ou indicar que o corpo estriado está envolvido na consciência e vigília. Núcleos talâmicos ventrais formam relés nas principais vias sensitivas e motoras, e alguns estão associados aos corpos geniculados medial e lateral. O corpo geniculado medial, localizado na via auditiva, forma uma protuberância na superfície posterior do tálamo e recebe fibras aferentes do colículo inferior, constituindo seu braço inferior. Ele também recebe aferências dos órgãos espirais de ambos os lados, mas, principalmente, do órgão do lado oposto, e emite eferências para a área acústica do lobo temporal, o que constitui a radiação acústica. O corpo geniculado lateral, situado inferiormente ao pulvinar, é o término da maioria das fibras do trato óptico e projeta-se para a área visual do córtex. Além disso, recebe fibras aferentes de células de ambas as retinas, as quais dividem-se uniformemente entre as células da metade lateral do olho ipsilateral e da metade medial do olho contralateral (estas cruzam o plano mediano pelo quiasma óptico). O trato geniculocalcarino termina na área visual do lobo occipital adjacente ao sulco calcarino, onde ocorre a consciência dos estímulos visuais. O núcleo ventral posterior faz parte da via para avaliação consciente da sensibilidade consciente originada da pele, dos músculos e das partes internas do corpo. Está também relacionado com a gustação e o equilíbrio, pois recebe aferências do núcleo gustatório e fibras de núcleos vestibulares. O núcleo ventral lateral recebe fibras aferentes dos núcleos cerebelares e está conectado à área motora primária no giro pré-central, enquanto o ventral anterior recebe aferências subcorticais do pálido. O grupo posterior localizado na região mais caudal do tálamo é constituído por parte do pulvinar, do corpo geniculado medial, pelo núcleo suprageniculado e pelo núcleo limitante. Eles emitem projeções ao córtex da ínsula e a regiões próximas aos lobos parietal e temporal, e estão, provavelmente, ligados à percepção da dor. Os núcleos dorsolateral, lateroposterior e os 4 núcleos do pulvinar estão na parte lateral do tálamo, e suas funções não são totalmente compreendidas. Como exemplo, o núcleo dorsolateral recebe fibras aferentes do hipocampo e projeta-se ao giro do cíngulo no hemisfério cerebral, fazendo parte do sistema límbico. Medialmente, existem o núcleo medial dorsal (ou simplesmente medial ou dorsomedial) e o núcleo medial ventral. O primeiro conecta-se com o sistema límbico e com o córtex do lobo frontal. Além disso, recebe aferências de partes do corpo estriado e parece desempenhar um papel na memória, em conjunto com o núcleo medial ventral, que se conecta ao hipocampo e ao giro para- hipocampal no lobo temporal. Os 3 núcleos talâmicos anteriores são incluídos no sistema límbico e relacionam-se com a memória e outras funções comportamentais, por receberem fibras aferentes dos corpos mamilares (por meio do fascículo mamilotalâmico) e por existirem têm conexões bilaterais com o giro do cíngulo. Subtálamo O subtálamo localiza-se entre o tálamo e o mesencéfalo, visualizado apenas em cortes. É uma região complexa relacionada com a formaçãoreticular, o núcleo rubro e a substância negra e contém o núcleo subtalâmico com funções motoras, tratos ascendentes que terminam no tálamo e feixes de fibras que se dirigem do cerebelo e ao corpo estriado ao tálamo. Parte da formação reticular localizada no mesencéfalo estende-se ao subtálamo, constituindo a zona incerta (uma área de transição entre o mesencéfalo e o diencéfalo, inferiormente ao tálamo e superiormente aos núcleos subtalâmicos), envolvida na regulação da ingestão de líquidos. O núcleo subtalâmico relacionado com o controle motor, por sua vez, fica medialmente localizado na cápsula interna, com conexões recíprocas com o globo pálido, e recebe aferências do núcleo tegmental pedunculopontino, emitindo eferências à substância negra. Epitálamo Localizado acima do sulco hipotalâmico, o epitálamo é uma parte filogeneticamente antiga do diencéfalo, que fica em uma posição posterossuperior ao tálamo. É formado pelas habênulas, pela glândula pineal e pela comissura posterior – um feixe de substância branca que intercomunica os lados direito e esquerdo e tem fibras que participam do reflexo fotomotor consensual. As habênulas relacionam-se com o sistema límbico. Os núcleos habenulares originam o trato habenulointerpeduncular que chega ao núcleo interpeduncular no mesencéfalo, o qual participa do controle de neurônios no hipotálamo e neurônios pré-ganglionares autônomos. A glândula pineal está ligada ao diencéfalo pelo pedúnculo pineal. Ela é uma glândula endócrina relacionada com a maturação sexual, pois secreta melatonina, que tem ação antigonadotrófica e participa da regulação dos ritmos circadianos, atuando sobre os núcleos supraquiasmáticos e regulando o ciclo sono/vigília. Hipotálamo Localizado anterior e inferiormente ao tálamo, ventralmente ao sulco hipotalâmico e próximo à base do crânio, o hipotálamo está ligado à glândula hipófise por uma haste denominada infundíbulo. O lobo posterior desta glândula, a neuro-hipófise, constitui uma extensão do desenvolvimento do hipotálamo, que contém vasos sanguíneos permeáveis e está associada ao terceiro ventrículo. Anteriormente ao hipotálamo, 2 saliências arredondadas conhecidas como corpos mamilares limitam uma região chamada túber cinéreo, junto com o quiasma óptico e o início dos tratos ópticos. As colunas do fórnice chegam aos corpos mamilares e dividem o hipotálamo em uma zona medial e outra lateral. A medial é subdividida em regiões supraquiasmática, tuberal e mamilar, sendo constituída de substância cinzenta; já a lateral apresenta maior densidade de fibras nervosas. Núcleos hipotalâmicos Localizada na zona medial, a região supraquiasmática contém os núcleos supraóptico, paraventricular e anterior e está ligada ao controle do ciclo circadiano (ou sono-vigília) por meio do núcleo supraquiasmático. O núcleo supraóptico (mais desenvolvido acima da junção do quiasma e trato óptico) e o núcleo paraventricular são altamente vascularizados. Suas células sintetizam hormônios, e as fibras nervosas deles originadas formam o trato hipotálamo-hipofisial, cujas fibras amielínicas terminam na neuro- hipófise, onde os hormônios são liberados para o interior dos capilares sanguíneos. O núcleo anterior se confunde com a área pré-óptica, não havendo limite nítido entre os dois. A região tuberal da zona medial do hipotálamo contém os núcleos ventromedial, dorsomedial e arqueado (ou infundibular), além dos corpos mamilares e o núcleo posterior. A zona lateral do hipotálamo mescla-se caudalmente com a área tegmental anterior do mesencéfalo. Nela existem o núcleo lateral e o núcleo tuberal lateral, que consiste em vários grupos de neurônios próximos à superfície do túber cinéreo. O hipotálamo é o principal centro do sistema nervoso autônomo, responsável pelo funcionamento dos sistemas viscerais, pela regulação da temperatura corporal, pelo comportamento emocional e pelos centros da fome, da sede, do sono, da vigília e do controle hormonal. Sua importância funcional é inteiramente desproporcional à sua dimensão: além de responder a sistemas neuronais, certos núcleos hipotalâmicos respondem diretamente a alterações de temperatura, pressão osmótica e níveis hormonais, todas trazidas pelo sangue. O hipotálamo recebe sinais de diversas origens, incluindo informações somáticas e viscerais, bem como dos sentidos especiais de gustação e olfação, funcionando como o principal integrador dos sistemas autônomo e endócrino. O fórnice, o maior feixe de fibras que termina no hipotálamo, tem origem na formação hipocampal do lobo temporal, e a maioria de suas fibras termina no corpo mamilar. A grande quantidade de fibras que sobe ao hipotálamo origina-se dos núcleos na formação reticular do tronco encefálico, chegando, inclusive, informação somatossensitiva, especialmente das zonas erógenas, como as papilas mamárias e os órgãos genitais. As vias descendentes do hipotálamo são o fascículo longitudinal posterior na substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo e o fascículo mamilotegmental. O primeiro origina fibras que terminam no núcleo posterior do nervo vago e outras que continuam no interior da medula espinal. Já o segundo produz fibras que se dirigem aos núcleos da formação reticular do mesencéfalo e da ponte. O hipotálamo influencia diretamente neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo e, por meio de relés na formação reticular, também influencia a atividade de neurônios motores que inervam músculos estriados. Estes são usados quando nos alimentamos ou bebemos e estão relacionados com os nervos trigêmeo, facial e hipoglosso. Os neurônios motores da medula espinal são influenciados pelo hipotálamo para a regulação térmica, como no tremor para aumentar a temperatura corpórea. Por meio de conexões com o sistema límbico, o hipotálamo participa na aquisição e consolidação de memórias, sensações subjetivas e manifestações viscerais de emoções pelo sistema nervoso autônomo. As funções do hipotálamo são evidentes através das vias eferentes aos núcleos autônomos no tronco encefálico e na medula espinal e por uma íntima relação com a hipófise por meio das células neurossecretoras. Estas sintetizam os hormônios da neuro-hipófise e produzem fatores de liberação que controlam a adeno-hipófise. Assim, o hipotálamo tem um importante papel na produção de respostas às alterações emocionais e às necessidades transmitidas pela fome e sede, além de ser útil para manter o meio interno constante (em homeostasia) e essencial para a função reprodutiva. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A18 a A20; A39; A41; A46 a A50. 4 Tronco Encefálico Juliana Paula Venites ■ Lara C. Picoli Marcondes de Amaral ■ Luciana Escanoela Zanato ■ Monica Rodrigues de Souza Na prática clínica dos profissionais de saúde, é cada vez mais frequente o gerenciamento de pacientes portadores de patologias relacionadas com o tronco encefálico. Isso porque, com o avanço das técnicas médicas, os pacientes que antes faleciam, hoje, sobrevivem e necessitam de cuidados interdisciplinares. São quadros marcantes, sobretudo quando não há lesão cerebral e o paciente compreende todas as limitações que enfrenta em seu dia a dia. Essas limitações incidem não somente no estado físico do paciente, mas também em sua dinâmica psicológica, afetando negativamente sua qualidade de vida e a da sua família. O tronco encefálico localiza-se entre a medula espinal e o diencéfalo, anteriormente ao cerebelo. Nele, encontramos agrupamentos de neurônios denominados núcleos e fibras nervosas, os quais são chamados de tratos, fascículos ou lemniscos. Dentre esses núcleos que são formados, são recebidas ou emitidas fibras nervosas que constituem os nervos cranianos. No total, são 12 pares de nervos cranianos, sendo que 10 fazem conexões diretas com o tronco encefálico. Bulbo, ponte e mesencéfalo são as 3 estruturas que compõem o tronco encefálico. Discorreremos, agora, sobre as generalidades de cada uma delas. Bulbo O bulbo (medula oblonga) se continua com a parte inferiorda medula espinal, formando, portanto, a parte inferior do tronco encefálico. Inicia-se no forame magno e termina na margem inferior da ponte, com um comprimento de aproximadamente 3 cm. Contém todos os tratos sensitivos (ascendentes) e motores (descendentes) que se estendem da medula espinal às outras partes do encéfalo. Apesar de o bulbo se continuar após o forame magno com a medula espinal, existem diferenças na sua organização interna, que serão discutidas melhor adiante. Na face anterior do bulbo, observamos a fissura mediana, que é a mesma que se continua na medula espinal. É possível observar, lateralmente à fissura, 2 saliências denominadas pirâmides. As pirâmides contêm 2 tipos de fibras corticais: coticospinal e corticonucleares do bulbo. As corticonucleares do bulbo, ao deixarem as pirâmides, estendem-se ao núcleo dos nervos cranianos. Na sua face posterior, também é possível observar os sulcos medianos posteriores e posterolaterais encontrados na medula. Entre esses 2 sulcos, existem 2 protuberâncias descritas como tubérculo grácil e cuneiforme, e também estão situados os fascículos grácil e cuneiforme e seus núcleos. Outro núcleo não tão evidente, que está entre o sulco posterolateral e lateralmente ao tubérculo cuneiforme, é o tubérculo trigeminal (representa o local superficial do núcleo do nervo trigêmeo). A organização interna do bulbo na sua porção caudal é bem semelhante à medula espinal; porém, à medida que observamos suas seções mais altas, notam-se as suas diferenças, até não apresentarem mais semelhanças. Verifique, a seguir, pontos essenciais no estudo do bulbo. Decussação das pirâmides (motora) Ao descerem para as pirâmides, cerca de 75 a 90% das fibras do trato corticospinal do bulbo cruzam para o lado oposto, formando o trato corticospinal lateral. Esse cruzamento é bastante conhecido como decussação das pirâmides. O restante das fibras continua o seu trajeto para formar o trato corticospinal anterior. Vale lembrar que a decussação constitui a principal estrutura anatômica no controle voluntário do corpo. Por esse motivo, pacientes portadores de lesões cerebrais à direita têm o lado esquerdo do corpo comprometido e vice-versa. Nível das olivas Posteriormente às pirâmides, temos a formação do núcleo olivar inferior, formado por lâminas de substância cinzenta. Esse complexo salienta-se na superfície anterolateral, com o formato de azeitonas (daí o nome oliva). Dentro das olivas há o núcleo olivar inferior. O complexo olivar inferior é uma estação retransmissora entre o córtex cerebral, a estrutura subcortical, a medula espinal e o cerebelo. Os neurônios do núcleo olivar inferior vão até o cerebelo, regulando a atividade dos neurônios cerebelares e atuando no controle que ele faz para os ajustes na atividade muscular no controle motor. Decussação dos lemniscos (sensitiva) Os núcleos relacionados com a propriocepção consciente – tato, pressão, vibração – são o grácil e o cuneiforme. As fibras dos fascículos grácil e cuneiforme originadas na medula espinal fazem sinapses com os núcleos grácil e cuneiforme no bulbo. As fibras oriundas desse núcleo são denominadas fibras arqueadas internas, que se cruzam para o lado oposto. O caminho que elas realizam é anteroposterior para o lado oposto (decussação sensitiva), acima das pirâmides, para formar o lemnisco medial. Vale lembrar que cada lemnisco medial levará ao tálamo os impulsos nervosos que subiram nos fascículos grácil e cuneiforme da medula do lado oposto. Formação reticular do bulbo Uma grande área no bulbo é ocupada pela sua formação reticular, caracterizada por neurônios de vários tamanhos e formas. Está localizada entre as pirâmides e o assoalho do quarto ventrículo. Esse espaço compreende toda a área não ocupada pelos núcleos mais compactos. É na formação reticular do bulbo que está localizado o centro respiratório, o qual regula o ritmo da respiração. Nesse mesmo local, também encontramos o centro vasomotor e o do vômito. A formação reticular será discutida mais adiante separadamente (ver Capítulo 12). Núcleos dos nervos cranianos Os nervos cranianos são: hipoglosso (XII), acessório (XI), vago (X), glossofaríngeo (IX) e vestibulococlear (VIII). Nervo hipoglosso É o responsável pela inervação motora dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Sua porção sensitiva ainda é pouco conhecida, segundo vários autores. Essas fibras estão localizadas no triângulo do hipoglosso, no assoalho do quarto ventrículo, e saem para emergir no sulco lateral anterior entre a oliva e a pirâmide. Nervo acessório Trata-se de um nervo motor que é constituído de 2 partes: um nervo craniano acessório e um nervo espinal acessório. A porção craniana, na realidade, é parte do nervo vago e é classificada com ele. O nervo acessório envia impulsos para os músculos esternocleidomastóideo e trapézio, a fim de coordenar os movimentos da cabeça. Nervo vago O nervo vago recebeu esse nome devido à extensão da sua distribuição, por ser um nervo misto que inerva desde a região da cabeça e do pescoço até o tórax e o abdome. No núcleo posterior do nervo vago – núcleo motor constituído do parassimpático –, estão presentes os núcleos dos neurônios pré-ganglionares. • Núcleo ambíguo Também é conhecido como núcleo motor ventral do nervo vago. Está localizado entre a oliva e o núcleo espinal do nervo trigêmeo. Trata-se de axônios que conduzem impulsos eferentes viscerais para os músculos da faringe e da laringe, do levantador do véu palatino, do palatoglosso, do palatofaríngeo e da úvula palatina. Além disso, o mesmo contribui com fibras eferentes para os nervos glossofaríngeo e acessório. • Componentes aferentes do nervo vago Os componentes aferentes do nervo vago são: • Núcleo espinal do nervo trigêmeo: recebe fibras aferentes do pavilhão externo, do meato acústico externo e da membrana timpânica • Núcleo do trato solitário: recebe 2 tipos de fibras aferentes vicerais – as gerais, que conduzem sensibilidade da faringe, da laringe, da traqueia e do esôfago, vísceras torácicas e abdominais; e fibras viscerais especiais, que conduzem sensibilidade gustatória da região da epiglote. Ponte A ponte está situada diretamente superior ao bulbo e anterior ao cerebelo, medindo, aproximadamente, 2,5 cm de comprimento. Seu nome é bem característico, pois realmente funciona como uma ponte, unindo partes diferentes do encéfalo entre si. Essas uniões, ou conexões, são realizadas por feixes de axônios. Os limites da ponte são claramente marcados: o sulco pontino superior e os pedúnculos cerebrais, além dos pedúnculos cerebelares médios – seu limite lateral – e o sulco bulbopontino constitui o limite inferior. Na face anterior da ponte temos uma saliência denominada protuberância pontina. Na linha média dessa protuberância, encontramos o sulco basilar local, por onde passa a artéria basilar, que fornecerá o seu principal suprimento sanguíneo. Nessa face, há também o local em que emergem alguns nervos cranianos. Entre a ponte e o bulbo existe um sulco pelo qual emerge o nervo abducente (VI par de nervos cranianos). O nervo facial (VII par de nervos cranianos) e o vestibulococlear (VII par de nervos cranianos) surgem do ângulo pontocerebelar, que está localizado entre a parte inferior da ponte, superior à medula espinal e ao cerebelo. O nervo trigêmeo (V par de nervos cranianos) e seus componentes (motor e sensitivo) partem da região superolateral da ponte. Já na face posterior, encontramos o assoalho do quarto ventículo, formado pela porção superior da ponte. Os colículos faciais estão localizados no mesmo lugar, um de cada lado do sulco mediano, e representam superficialmente a região do joelho do nervo facial e o núcleo do nervo abducente. Parte basilar e tegmento da ponte Ao analisarmos cortes transversais da ponte, podemos observar o mesmo padrão de organização estudado anteriormente no bulbo. Existem 2 porções: parte basilar da ponte e tegmento da ponte. Parte basilar ou base da ponte Corresponde à protuberância pontina.Essa área é exclusiva, ou seja, não existe correspondente em outros níveis no tronco encefálico. Nela podemos observar os núcleos pontinos e o feixe de fibras multidirecionais, o qual pertence a 3 sistemas de fibras: • Fibras longitudinais Trato corticospinal. Fibras vindas do córtex cerebral até a medula espinal, que atravessam a parte basilar e continuam no bulbo. Trato corticonuclear. Oriundas do córtex até os núcleos dos nervos cranianos, algumas dessas fibras projetam-se diretamente para os núcleos dos nervos cranianos; no entanto, a maioria delas faz conexões nos núcleos reticulares intermediários antes de chegar ao núcleo dos nervos facial, trigêmeo e abducente. Conforme as fibras se aproximam de cada núcleo motor, destacam-se do trato, podendo, então, terminar em núcleos do mesmo lado e de lados opostos. Trato corticopontino. Várias fibras que, inicialmente, originam-se no córtex cerebral e terminam fazendo sinapses com os neurônios dos núcleos pontinos. • Fibras transversais As fibras transversais também são chamadas de fibras corticopontoce-rebelares e se originam em vários lugares do córtex cerebral, projetando-se para os núcleos ipsilaterais da ponte. Durante o seu trajeto, elas cruzam a linha mediana para chegar até o cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio (Afifi e Bergman, 2007). Acredita-se que esse sistema de fibras se origine em áreas primárias pré e pós-central, o que sugere que esteja relacionado com a correção rápida dos movimentos. • Núcleos pontinos São formados por aglomerados de neurônios dispersos em toda a base da ponte. Esses núcleos fazem sinapses com as fibras corticopontinas. Tegmento da ponte A organização do tegmento da ponte assemelha-se estruturalmente ao bulbo e ao tegmento do Fibras longitudinais Trato corticospinal Parte basilar Fibras multidirecionais Fibras transversais Trato corticonuctear Núcleo pontino Trato corticopontino mesencéfalo. Apresenta fibras ascendentes, descendentes e transversais, além dos núcleos dos nervos cranianos. • Núcleo do nervo vestibulococlear O nervo vestibulococlear tem 2 porções, uma coclear e outra vestibular. Ambas caminham paralelamente na orelha interna até a ponte, onde se separam e estabelecem suas próprias conexões. As fibras sensitivas das partes coclear e vestibular do nervo terminam nos núcleos coclear e vestibular localizados na ponte. • Núcleos cocleares Os núcleos cocleares são 2, um dorsal e outro ventral. Estão localizados no nível em que o pedúnculo cerebelar inferior se volta dorsalmente para penetrar no cerebelo. É nesses núcleos que termina a porção coclear do nervo. As fibras nervosas do nervo coclear são processos centrais de neurônios bipolares do gânglio espiral, localizados no modíolo da cóclea (órgão responsável pela audição), na orelha interna. As terminações periféricas desses neurônios realizam conexões com as células ciliadas localizadas no órgão de Corti. O núcleo coclear anterior (ventral) recebe as fibras dos giros apicais da cóclea. Já os neurônios de segunda ordem do núcleo coclear caminham pelo tegmento da ponte e formam as 3 estrias cocleares: posterior, intermédia e anterior. A maioria das fibras cruza para o lado oposto, formando o corpo trapezoide, que é originado nos núcleos coclear anterior e posterior. Na sequência, essas fibras contornam o núcleo olivar superior (agrupamento de células alongadas) e se dobram para formar o lemnisco medial, terminando no colículo inferior e seguindo para o corpo geniculado lateral. Uma quantidade significativa de fibras dos núcleos cocleares termina no núcleo olivar superior – do mesmo lado ou do lado oposto –, de onde os impulsos nervosos seguem pelo lemnisco lateral. Por meio dessas fibras, os impulsos nervosos vindos da cóclea são levados até o córtex auditivo, sendo, então, interpretados. • Núcleos vestibulares Os núcleos vestibulares estão localizados no assoalho do sexto ventrículo, ocupando a área vestibular. São eles: lateral, medial, superior e inferior. Cada um desses núcleos tem suas peculiaridades, faz conexões distintas e tem as próprias características. Didaticamente, eles serão comentados em conjunto. Os impulsos nervosos oriundos do órgão vestibular localizado na orelha interna chegam até os núcleos vestibulares e informam a localização da cabeça. Esses impulsos passam pelos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, chegando aos núcleos vestibulares, no sexto ventrículo, e formando a parte vestibular do nervo. Além dessas fibras, chegam outras vindas do cerebelo, as quais também têm funções relacionadas com o equilíbrio do corpo e a manutenção da postura. As fibras eferentes dos núcleos formam os seguintes tratos e fascículos: • Fascículo vestibulocerebelar • Fascículo longitudinal médio: está relacionado com os reflexos oculares, que possibilitam o ajuste dos movimentos da cabeça • Trato vestibuloespinal: importante na manutenção do equilíbrio • Fibras vestibulotalâmicas: ainda muito discutidas. Acredita-se que essas fibras levem as informações ao tálamo e, posteriormente, ao córtex. • Núcleo do nervo facial O nervo facial é um nervo misto e apresenta um componente motor e outro sensitivo, além de ter relação com o núcleo do nervo abducente. As fibras que emergem do núcleo do nervo facial têm, inicialmente, direção posteromedial, formando um feixe que se encurva abaixo do assoalho do quarto ventrículo. A elevação desse assoalho, o colículo facial, é formado pelo encurvamento dessas fibras. A curvatura das fibras do nervo facial em torno do núcleo do nervo abducente constitui o joelho interno do nervo facial. Componentes sensitivos Os componentes sensitivos são as fibras exteroceptivas da orelha externa e as fibras responsáveis pela gustação dos 2/3 anteriores da língua. Componentes motores Contam com 2 tipos de fibras motoras: somáticas, que inervam os músculos da face (expressão facial), o músculo estapédio, o estilo-hióideo e o ventre posterior do digástrico; e as fibras secretomotoras, originadas do núcleo salivatório superior localizado no tegmento da ponte. Essas fibras pertencem ao sistema nervoso parassimpático e dão origem aos nervos pré-ganglionares que emergem pelo nervo intermédio, levando, então, informações para a inervação das glândulas submandibulares, sublingual e lacrimal. • Núcleo do nervo abducente O nervo abducente é um nervo motor responsável pela inervação do músculo lateral do bulbo do olho. O núcleo desse nervo está localizado no tegmento da ponte, no assoalho do quarto ventrículo. Como dito anteriormente, esse nervo tem uma relação importante com o núcleo do nervo facial e, junto com as fibras do núcleo do nervo facial, forma a elevação conhecida como colículo facial. • Núcleo do nervo trigêmeo O nervo trigêmeo é o maior dos 12 pares de nervos cranianos (Afifi e Bergman, 2007), responsável pela inervação sensitiva da cabeça e do pescoço. Sua porção motora é responsável pela inervação dos músculos da mastigação, tensor do véu palatino, ventre anterior do digástrico, tensor do tímpano e milo-hióideo. Ao observarmos uma secção transversal da ponte, podemos ver o núcleo motor do nervo trigêmeo medialmente e o núcleo sensitivo lateralmente. Essa é uma dilatação do núcleo do trato espinal. Raiz motora A raiz motora está localizada no tegmento da ponte. Esse núcleo recebe fibras do córtex cerebral e dos núcleos sensitivos do nervo trigêmeo. Raiz sensitiva G G G O Essa raiz contém 2 tipos de fibras aferentes: • Fibras proprioceptivas: fornecem informações de pressão, cinestesia dos dentes, palato duro, cápsula articular e impulsos do estiramento dos músculos da mastigação. Essas fibras estão localizadas no núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo, superiormente à ponte e inferiormente ao mesencéfalo. O núcleo mesencefálico está relacionado com mecanismos que controlam a força de mordida • Fibras exteroceptivas: são fibras somáticas responsáveis pela sensibilidade dolorosa, térmica e tátil da face e região anterior da cabeça.Mesencéfalo Está localizado entre a ponte e o diencéfalo e mede aproximadamente 2,5 cm, assim como a ponte. Semelhantemente ao bulbo e à ponte, o mesencéfalo também contém tratos e núcleos. A porção anterior do mesencéfalo é composta pelos pedúnculos cerebrais, que são constituídos por um par de feixes de axônios. A parte posterior é chamada de teto, que contém 4 elevações arredondadas: os colículos superiores e inferiores. Vista anterior É marcada pelos pedúnculos cerebrais, que, inferiormente, chegam até a ponte e, superiormente, continuam com a cápsula interna. Entre os pedúnculos, encontramos a fossa interpeduncular, de onde emerge o nervo oculomotor (III par de nervos cranianos). Já o nervo troclear (IV par de nervos cranianos) emerge posteriormente do mesencéfalo, contornando para as margens dos pedúnculos cerebrais. Vista posterior | Teto do mesencéfalo Nessa face é possível observarmos 4 saliências ou corpos quadrigêmeos. Os superiores são os colículos superiores, e os mais caudais, os colículos inferiores. Os nervos trocleares surgem logo abaixo dos colículos inferiores. Uma região muito importante está relacionada com a integração das funções motoras e sensoriais. A organização do teto é uma mistura de substância cinzenta e branca, situada posteriormente à substância cinzenta central. Nessa mistura estão os colículos superiores e inferiores. De maneira geral, os colículos superiores estão relacionados com a visão, e os inferiores, com a audição. Colículo superior Atua como centro reflexo para certas atividades visuais. Os colículos são massas de substância cinzenta que atuam nos reflexos visuais e no controle dos movimentos oculares. Seu aspecto é devido à alteração de estratos de substâncias cinzenta e branca. Por meio dos circuitos neuronais da retina para os colículos superiores e destes para os músculos extrínsecos do bulbo do olho, os estímulos visuais induzem os movimentos do bulbo do olho, levando-o a acompanhar as imagens em movimento e paradas, além dos reflexos que controlam os movimentos da cabeça, dos olhos e do tronco. Estímulos visuais também são controlados pelos colículos superiores. Suas conexões são bem complexas entre elas: • Fibras vindas da retina • Fibras vindas do córtex occipital • Fibras que formam o trato tetospinal. Colículo inferior As 2 elevações inferiores fazem parte da via auditiva, retransmitindo impulsos provenientes dos receptores para a audição. Estruturalmente, ele é constituído de massa delimitada de substância cinzenta denominada núcleo do colículo inferior. Este núcleo recebe as fibras auditivas vindas do núcleo lateral, e algumas se cruzam, formando a comissura do colículo inferior. Esses 2 núcleos também são centros de reflexo, por exemplo, quando uma pessoa leva um susto; afinal, movimentos súbitos de cabeça, olhos e tronco ocorrem quando se é surpreendido. Área pré-tetal Situa-se rostralmente ao colículo superior, entre o mesencéfalo e o diencéfalo. Essa região é importante para o reflexo pupilar. É também uma área que recebe fibras da retina e se projeta bilateralmente para os núcleos dos nervos oculomotores. Pedúnculo cerebral Formado pelas fibras descendentes dos tratos corticospinal, corticonuclear e corticopontino, resultando em um conjunto compacto. Essas fibras têm localização específica. Tegmento O tegmento do mesencéfalo é a continuação do tegmento da ponte. Apresenta formação reticular, substâncias cinzenta e branca. Grupos nucleares Os grupos nucleares são o núcleo rubro, o núcleo do nervo oculomotor e o núcleo acessório. Núcleo rubro O núcleo rubro tem esse nome devido à coloração rósea que apresenta nas preparações. Na extremidade caudal de cada núcleo rubro há as fibras do pedúnculo cerebelar superior, as quais, à medida que sobem em direção ao diencéfalo, vão penetrando no núcleo, embora parte delas termine no tálamo. Este núcleo está relacionado com o controle motor somático e recebe fibras do cerebelo e do córtex cerebral, todas relacionadas com a motricidade, o que dá origem ao trato rubroespinal. Essas fibras também integram ao complexo olivar inferior por meio das fibras rubro-olivares, formando o circuito rubro-olivocerebelar. Núcleo do nervo oculomotor Está localizado no mesmo nível do colículo superior e se relaciona com o fascículo longitudinal medial. Pode ser dividido em uma parte somática e outra visceral. A porção somática faz a inervação dos músculos reto superior, reto inferior, reto medial e levantador da pálpebra. A porção visceral é composta pelos neurônios pré-ganglionares e realiza a inervação do músculo ciliar e do músculo esfíncter da pupila. Núcleo do nervo troclear (acessório) Está localizado no nível do colículo inferior. Suas fibras são únicas, diferentemente do oculomotor, e saem da face posterior do encéfalo. Suas fibras decussam antes de emergirem do sistema nervoso central. Sua função é inervar o músculo oblíquo superior. Substância negra Conhecida pela sua peculiaridade e por conter melanina, a substância negra está situada entre o tegmento e a base do pedúnculo cerebral. Seus neurônios têm uma característica de grande importância: utilizam a dopamina como neurotransmissor. Uma importante conexão que existe é com o corpo estriado. Isso ocorre em 2 sentidos, por meio das fibras nigroestriatais e estriatonigrais. A degeneração desses neurônios dopaminérgicos causa a diminuição da dopamina no corpo estriado, provocando uma síndrome conhecida como síndrome de Parkinson. Quarto ventrículo O assoalho do quarto ventrículo (fossa romboide) estreita-se caudalmente em direção ao óbex e rostralmente em direção ao aqueduto do mesencéfalo. O assoalho é dividido em metades simétricas por um sulco mediano, e o sulco limitante divide cada metade em áreas medial e lateral. O complexo nuclear vestibular dispõe-se sob o assoalho da maior parte da área lateral, a qual é conhecida como área vestibular da fossa romboide. A parte caudal da fossa romboide é marcada por 2 trígonos. A extremidade rostral do núcleo posterior do nervo vago dispõe-se sob o trígono do nervo vago (ou ala cinerea), e a extremidade rostral do núcleo do nervo hipoglosso dispõe-se sob o trígono do nervo hipoglosso. A área postrema é uma faixa estreita entre o trígono do nervo vago e a parte mais caudal da margem do ventrículo, o calamus scriptorius. O colículo facial é formado por fibras do núcleo motor do nervo facial que contornam o núcleo do nervo abducente. Há uma área pigmentada, o locus coeruleus, na extremidade rostral do sulco limitante, indicando o local de um grupo de neurônios noradrenérgicos. Na parte média do assoalho do quarto ventrículo, delicados filamentos de fibras nervosas emergem do sulco mediano e dirigem- se lateralmente como estrias medulares, entrando no pedúnculo cerebelar inferior. O teto do quarto ventrículo projeta-se em direção ao cerebelo, e a parte rostral do teto é formada pelos pedúnculos cerebelares superiores. O restante do teto consiste em uma delgada membrana, o véu medular inferior. Nessa região observa-se o forame de Magendie, principal comunicação entre o sistema ventricular e o espaço subaracnóideo. As paredes laterais do quarto ventrículo incluem os pedúnculos cerebelares inferiores. Recessos laterais do ventrículo estendem-se aos lados do bulbo, região onde forames comunicam o líquido cerebrospinal ao espaço subaracnóideo. Esses forames estão na união do bulbo, da ponte e do cerebelo (os ângulos pontocerebelares), próximos à conexão dos nervos vestibulococlear e glossofaríngeo ao tronco encefálico. O plexo corióideo do quarto ventrículo está suspenso a partir do véu medular inferior. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A21; A49 a A54. 5 Cerebelo Claudia Aparecida Xavier Prosdócimi ■ Fábio C. Prosdócimi O cerebelo consiste em um córtex, ou camada superficial, de substância cinzenta incluído em pregas transversais ou folhas, além de um centro medular de substância branca e 4 pares de núcleos centrais no centro medular. Três pares de pedúnculos cerebelarescompostos de fibras nervosas conectam o cerebelo ao tronco encefálico. Anatomia macroscópica Na superfície cerebelar, a região localizada na linha mediana e próxima a ela é conhecida como verme, e o restante, como hemisférios. O verme superior não é demarcado a partir dos hemisférios, mas o inferior situa-se em uma depressão profunda (a valécula do cerebelo). Três regiões principais – o lóbulo floculonodular e os lobos anterior e posterior – são observadas no plano horizontal. O lóbulo floculonodular é um componente na margem rostral da face inferior. O nódulo é a porção final do verme inferior, e os flóculos são laterais. O cerebelo é recortado pela fissura dorsolateral, que demarca o lóbulo floculonodular. A massa principal do cerebelo é composta dos lobos anterior e posterior. O lobo anterior é a parte da face superior rostral à fissura primária; e o restante do cerebelo, em ambas as faces, forma o lobo posterior. O teto da parte rostral do quarto ventrículo é formado pelos pedúnculos cerebelares superiores e pelo véu medular superior. O restante do teto é composto pelo delgado véu medular inferior, formado por pia-máter e epêndima. Os 3 pares de pedúnculos estão unidos ao cerebelo no espaço entre os lóbulos floculonodular e anterior. Córtex cerebelar Camadas corticais Da superfície para a substância branca da folha, existem os estratos molecular, purkinjense e granuloso. O purkinjense apresenta uma fileira de corpos de células de Purkinje. O molecular contém dendritos de células de Purkinje, que se ramificam, e axônios das células granulosas. O granuloso consiste em interneurônios agrupados de células granulosas. Dentre as fibras aferentes para o córtex, as musgosas terminam em contato sináptico com células granulosas da camada mais interna, enquanto as trepadeiras adentram o estrato molecular e enrolam- se sobre os dendritos das células de Purkinje. Citoarquitetura Os 5 tipos de neurônios no córtex cerebelar estabelecem um padrão complexo, porém bastante regular, de circuitos intracorticais. Núcleos centrais O núcleo do fastígio apresenta-se próximo ao plano mediano e quase em contato com o teto do quarto ventrículo. O núcleo globoso consiste em 2 ou 3 pequenas massas celulares, e o núcleo emboliforme, maior, é oval ou em cunha. Em humanos, o núcleo interpósito é representado pelos núcleos globoso e emboliforme. O núcleo denteado é o mais proeminente dos núcleos centrais. Suas fibras eferentes ocupam o seu interior e o deixam através do hilo. O influxo para os núcleos cerebelares provém de fontes externas ao cerebelo e de células de Purkinje do córtex. O influxo extrínseco consiste em fibras pontocerebelares, espinocerebelares e olivocerebelares, junto com as provenientes dos núcleos reticulares pré-cerebelares. A maioria dessas fibras aferentes são ramos colaterais de fibras que se estendem ao córtex cerebelar. Algumas fibras rubrocerebelares terminam nos núcleos globoso e emboliforme, e o núcleo do fastígio recebe fibras aferentes dos núcleos e do nervo vestibular. O núcleo do fastígio envia impulsos para o tronco encefálico através do pedúnculo cerebelar inferior, enquanto fibras eferentes originadas de outros núcleos deixam o cerebelo pelo pedúnculo superior, terminando no tronco encefálico e no tálamo. O influxo para os núcleos centrais originados externamente ao cerebelo é excitatório, e o influxo vindo das células de Purkinje, que utilizam o GABA como neurotransmissor, é inibitório. A informação processada grosseiramente nos núcleos centrais é refinada por impulsos recebidos do córtex. A combinação de ambos os influxos mantém uma descarga tônica dos núcleos centrais para o tronco encefálico e o tálamo, a qual muda constantemente, de acordo com o influxo aferente para o cerebelo, em qualquer momento. Pedúnculos cerebelares A substância branca apresenta um padrão de ramificação (a árvore cerebelar da vida) em um corte sagital. O pedúnculo cerebelar inferior (corpo restiforme) consiste, principalmente, em fibras que entram no cerebelo, com o maior contingente representado por aquelas originadas no complexo olivar inferior de núcleos. Além disso, ele contém fibras eferentes que provêm do lóbulo floculonodular e do núcleo do fastígio para os núcleos vestibulares e para o grupo central de núcleos reticulares do bulbo e da ponte. O pedúnculo cerebelar médio consiste em fibras pontocerebelares que se originam nos núcleos da ponte. Ele também é conhecido como braço da ponte. O pedúnculo cerebelar superior consiste, principalmente, em fibras eferentes dos núcleos interpósito e denteado. Anatomia funcional O arquicerebelo é composto pelo lóbulo floculonodular e uma região adjacente do verme inferior conhecida como úvula. O paleocerebelo é formado pelo verme superior no lobo anterior e por parte do verme inferior no lobo posterior. Os hemisférios cerebelares e o verme superior no lobo posterior constituem o neocerebelo. O arquicerebelo é idêntico ao cerebelo vestibular, que recebe influxos do nervo vestibular e dos núcleos vestibulares. As partes do verme que constituem o paleocerebelo, junto com as zonas paravermianas ou mediais adjacentes (neocerebelares) dos hemisférios, compõem o cerebelo espinal. O restante do neocerebelo constitui o cerebelo cortical. Cerebelo vestibular O cerebelo vestibular recebe fibras aferentes do gânglio vestibular e dos núcleos vestibulares do mesmo lado, além de aferências dos núcleos olivares acessórios contralaterais. Essas fibras têm ramos colaterais para o núcleo do fastígio e terminam como fibras trepadeiras no córtex do lóbulo floculonodular. O cerebelo vestibular atua sobre os neurônios motores por meio do trato vestibulospinal, do fascículo longitudinal medial e das fibras reticulospinais, proporcionando um ajuste do tônus muscular em resposta aos estímulos vestibulares. Cerebelo espinal Os 6 sistemas aferentes a seguir projetam-se para o córtex do cerebelo espinal: • Os tratos espinocerebelares posteriores e anteriores conduzem informações das terminações proprioceptivas e dos receptores de pressão e tato. O trato posterior, composto de axônios dos neurônios que constituem o núcleo torácico nos segmentos espinais T1-L3 ou L4, conduz informações do tronco e do membro inferior. Já o trato anterior está envolvido, principalmente, na condução de informações do membro inferior • Fibras cuneocerebelares do núcleo cuneiforme acessório apresentam fibras aferentes para as células de origem do trato espinocerebelar • Os 3 núcleos sensitivos trigeminais são funcionalmente equivalentes às projeções espinocerebelares e cuneocerebelares, exceto para a cabeça • Os núcleos reticulares lateral e paramediano recebem fibras aferentes de áreas motoras primárias e sensitivas do córtex cerebral • O núcleo reticular do tegmento da ponte recebe aferências do córtex cerebral e dos núcleos vestibulares • Os núcleos olivares acessórios (onde terminam os tratos espinolivares) projetam-se para o cerebelo espinal. O córtex espinocerebelar projeta-se para o núcleo do fastígio (do verme) e para os núcleos globoso e emboliforme (das zonas paravermianas dos hemisférios). Algumas fibras dos núcleos globoso e emboliforme atravessam o pedúnculo cerebelar superior e terminam no núcleo rubro. O cerebelo espinal recebe informações das terminações proprioceptivas e exteroceptivas e do córtex cerebral. Cerebelo cortical As grandes regiões laterais dos hemisférios constituem o cerebelo cortical. Os tratos corticopontinos originam-se em áreas distribuídas pelo córtex cerebral contralateral e terminam nos núcleos da ponte. Além das aferências pontinas, o verme superior do lobo posterior também recebe fibras tetocerebelares dos colículos superiores e inferiores. Axônios de células de Purkinje do córtex do cerebelo cortical terminam no núcleo denteado, cujas fibras eferentes compõem a maior parte do pedúnculo cerebelar superior. Os movimentos coordenados pelo cerebelo cortical geralmente são direcionados por influxos dos sentidosespeciais, especialmente a visão. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A55 a A59. 6 Medula Espinal Luciane Teixeira Soares ■ Rita de Cássia Machado Generalidades Embriologia e conceito A medula espinal é a parte do sistema nervoso central (SNC) que se desenvolveu a partir da região caudal do tubo neural e que foi menos modificada durante o seu desenvolvimento. Medula é um nome comum dado a estruturas ou órgãos que se caracterizam por uma situação central em relação à estrutura ou ao órgão em cujo interior se encontram. A medula espinal fica no interior do canal vertebral, sem, porém, ocupar toda a sua extensão, o que provoca assimetria em relação às vértebras. Limites e extensão É contínua com o bulbo e estende-se do forame magno do osso occipital até a junção entre a 1a e a 2a vértebra lombar, ocupando os 2/3 superiores do canal vertebral. Em adultos, ela mede aproximadamente 45 cm, com 1 cm de diâmetro, e pesa 30 g. Na extremidade inferior, torna-se afilada, formando o cone medular, sendo protegida pelas vértebras e seus ligamentos e músculos associados, pelas meninges espinais pia-máter, aracnoide-máter e dura-máter, e pelo líquido cerebrospinal. Aspecto e forma A medula espinal é uma estrutura alongada de tecido nervoso, ligeiramente cilíndrica e achatada anteroposteriormente, sendo maior transversalmente em todos os níveis e, especialmente, nos segmentos cervicais. Apresenta-se dilatada em 2 regiões, as quais são denominadas intumescências cervical e lombossacral. A intumescência cervical, localizada entre a 2a e a 3a vértebra cervical, é mais acentuada, sendo a fonte dos grandes nervos espinais que suprem os membros superiores. A lombossacral encontra-se entre a 9a e a 12a vértebra torácica, e os nervos que emergem dessa região suprem os membros inferiores. Funções Suas funções principais são a condução de impulsos e a integração de reflexos. Assim, a medula espinal propicia os meios de comunicação neural para e do encéfalo, através de conjuntos de fibras nervosas (tratos) que sobem e descem por ela. Os impulsos dos receptores sensitivos periféricos do corpo têm de passar pela medula para atingir o cérebro, onde vão ser percebidos, e os tratos ascendentes conduzem essa informação para o encéfalo. De igual modo, os impulsos motores do encéfalo para os músculos são conduzidos por tratos descendentes, que passam pela medula espinal para chegar aos nervos espinais que inervam os músculos apropriados. Além disso, vias nervosas específicas possibilitam movimentos reflexos em lugar daqueles iniciados voluntariamente pelo cérebro. Estrutura geral Estruturas da superfície (aspectos macroscópicos) Longitudinalmente, a superfície da medula é percorrida, em toda a sua extensão, por 1 fissura e 5 sulcos, sendo 3 anteriores e 3 posteriores, a saber: fissura mediana anterior, 2 sulcos laterais anteriores, sulco mediano posterior e 2 sulcos laterais posteriores. A fissura mediana anterior é bem mais profunda que o sulco mediano posterior, o que possibilita distinguir facilmente a face anterior da face posterior da medula. Nos sulcos laterais, pequenos filamentos nervosos fazem conexão – os filamentos radiculares, que se unem para formar as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinais. Na medula cervical, até o começo da torácica, existe ainda o sulco intermédio posterior, situado entre os sulcos mediano posterior e lateral posterior. Ele divide o funículo posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme, que serão discutidos posteriormente. O encéfalo e a medula espinal são envolvidos por 3 membranas de tecido conjuntivo – dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter – denominadas meninges, que protegem e fixam essas estruturas do sistema nervoso central (SNC). Quando a medula espinal termina no cone medular, a pia-máter continua-se caudalmente, o que contribui para a formação do filamento terminal. Esse filamento é um remanescente vestigial embrionário da parte caudal da medula espinal, cuja extremidade proximal é constituída por vestígios de tecidos neural, conjuntivo e neuroglial, cobertos por pia- máter. Ele serve como ponto de fixação para a extremidade inferior da medula espinal e as meninges espinais e, no seu trajeto, perfura a extremidade inferior do saco dural, formado pela dura-máter. Então, ganha uma camada dessa meninge e continua através do hiato sacral para se fixar no dorso do primeiro segmento coccígeo, constituindo o ligamento coccígeo. O filamento terminal junto com as raízes nervosas originadas na intumescência lombossacral, que precisam se alongar para alcançar os respectivos forames intervertebrais, assemelham-se à cauda de um cavalo, e esse conjunto recebe o nome de cauda equina. Distribuição das substâncias branca e cinzenta (aspectos microscópicos) No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos, o que faz com que sejam reconhecidas 2 porções distintas: substância cinzenta e substância branca. A substância cinzenta é formada, predominantemente, por corpos celulares dos neurônios e por células da glia, mas também contém fibras, principalmente amielínicas. Tem coloração acinzentada quando observada macroscopicamente, devido à predominância dos corpos celulares dos neurônios. A substância branca é constituída por fibras mielínicas e por células da glia, sendo assim chamada em função da grande quantidade de mielina, que é esbranquiçada, envolvendo os axônios dos neurônios (fibras nervosas). Em corte transversal da medula espinal, observa-se que a substância branca se localiza externamente, e a cinzenta, internamente, semelhante à letra H. No traço horizontal do H, chamado de comissura cinzenta ou substância cinzenta intermédia, observa-se um orifício quase microscópico, que se estende praticamente por toda a medula espinal. Trata-se de um resquício da luz do tubo neural, denominado canal central da medula, que atravessa toda a medula espinal e a metade caudal do bulbo, abrindo-se acima no quarto ventrículo. Ele contém líquido cerebrospinal e é revestido por células ependimárias. As fibras mielínicas que sobem e descem na medula espinal e que constituem a substância branca podem ser agrupadas em regiões denominadas funículos, delimitadas pelos sulcos e pela fissura já descritos. Entre a fissura mediana anterior e os sulcos laterais anteriores temos os funículos anteriores, nos quais estão presentes axônios motores; entre os sulcos laterais anteriores e posteriores estão os funículos laterais, com axônios motores e sensitivos; e entre o sulco mediano posterior e os sulcos laterais posteriores, encontram-se os funículos posteriores, onde há uma quantidade muito grande de axônios sensitivos. Cada funículo posterior, por sua vez, é dividido, pelo sulco intermédio posterior, em fascículos grácil, medialmente, e cuneiforme, lateralmente. Conforme citado anteriormente, trato é um conjunto de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, a mesma função e o mesmo trajeto. Para sua denominação, são usados um primeiro nome, que indica sua origem, e um segundo nome, o qual representa a terminação das fibras. Um terceiro nome também pode ser utilizado, a fim de apontar a posição do trato. O fascículo, por sua vez, geralmente refere-se a um trato mais compacto. Ainda conceituando conjuntos de fibras nervosas no SNC, temos o termo lemnisco, que significa fita e pode ser utilizado para alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos nervosos ao tálamo. As fibras da substância branca da medula, quando se agrupam, formam vias pelas quais impulsos nervosos vão trafegar. As que se relacionam direta ou indiretamente com as fibras que penetram pela raiz dorsal e conduzem impulsos aferentes de várias partes do corpo são denominadas vias ascendentes, enquanto as formadas por fibras que se originam no córtex cerebral ou em diversas áreas do tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os neurônios medulares são denominadas vias descendentes. As vias ascendentes, sensitivas, estão distribuídas ao longodos funículos da seguinte maneira: • Funículo posterior: fascículo grácil – sensibilidade proprioceptiva consciente da metade inferior do tronco e dos membros inferiores; fascículo cuneiforme – sensibilidade proprioceptiva consciente da metade superior do tronco e dos membros superiores. Ambos conduzem, ainda, impulsos nervosos relacionados com o tato discriminativo, a sensibilidade vibratória e a estereognosia, que é a capacidade de perceber com as mãos a forma e o tamanho de um objeto • Funículo lateral: trato espinotalâmico lateral – conduz temperatura e dor; tratos espinocerebelares anterior e posterior – conduzem sensibilidade proprioceptiva inconsciente • Funículo anterior: trato espinotalâmico anterior – conduz o tato protopático (pouco discriminativo) e a pressão. As vias descendentes, motoras, podem terminar tanto nos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo (SNA), constituindo as vias descendentes viscerais, como fazendo sinapse com os neurônios motores somáticos, contingente mais importante, constituindo as vias descendentes somáticas. As vias descendentes viscerais serão contempladas no estudo do SNA (ver Capítulo 11), enquanto as vias descendentes somáticas serão abordadas neste capítulo e separadas de acordo com a passagem ou não pelas pirâmides do bulbo, estudadas no tronco encefálico. As vias somáticas que passam pelas pirâmides bulbares antes de penetrarem na medula são chamadas vias piramidais e compreendem 2 tratos que se originam no córtex cerebral e conduzem impulsos nervosos aos neurônios da coluna anterior da medula. São eles: trato corticospinal anterior (no funículo anterior) e trato corticospinal lateral (no funículo lateral), ambos relacionados com a motricidade somática. Aproximadamente 10 a 25% das fibras que partem do córtex cerebral passam pelas pirâmides bulbares, descem na posição anterior e cruzam o plano mediano antes de terminarem em neurônios motores do lado oposto ao que entraram na medula, compondo o trato corticospinal anterior. O restante das fibras já cruza no nível da decussação das pirâmides e compõe o trato corticospinal lateral. Devido ao cruzamento dessas fibras que descem do córtex cerebral em direção à medula, seja no nível das pirâmides ou em níveis inferiores, dizemos que a motricidade voluntária é cruzada. As vias somáticas que não passam pelas pirâmides bulbares antes de penetrarem na medula são chamadas vias extrapiramidais e compreendem 4 tratos que se originam de diferentes regiões do tronco encefálico e conduzem impulsos nervosos aos neurônios da medula. São eles: Trato tetospinal. É originado no colículo superior do mesencéfalo e controla a musculatura axial do tronco e proximal dos membros, além de estar relacionado com a motricidade reflexa decorrente de estímulos visuais. Passa pelo funículo anterior. Tratos vestibulospinal e reticulospinal. Originam-se, respectivamente, dos núcleos vestibulares da área vestibular e da formação reticular e controlam a musculatura axial do tronco e proximal dos membros, além de estarem relacionados com a manutenção do equilíbrio e da postura. Passam pelo funículo anterior. O trato reticulospinal também controla a motricidade voluntária da musculatura axial e proximal e tem fibras de origem bulbar que passam pelo funículo lateral. Trato rubrospinal. Origina-se do núcleo rubro do mesencéfalo e está relacionado com a motricidade voluntária da parte distal dos membros. Passa pelo funículo lateral. Os neurônios que constituem a substância cinzenta da medula são multipolares, variando em tamanho e em outros aspectos, particularmente no comprimento e na organização dos axônios e dendritos. Não estão uniformemente distribuídos e agrupam-se em núcleos, isto é, massas cinzentas dentro da substância branca, alguns com uma importância funcional clara, outros sujeitos a controvérsia. Os 4 prolongamentos do H – forma da substância cinzenta localizada dentro da substância branca na medula espinal – recebem o nome de colunas, sendo 2 anteriores, mais curtas e largas, e 2 posteriores, transversalmente estreitas. Entre o 2o segmento torácico e o 1o lombar da medula espinal aparecem ainda pequenas porções angulares que constituem as colunas laterais. A coluna posterior é o local de entrada de informações sensitivas, sendo que sua parte posterior está relacionada com a sensibilidade exteroceptiva (da pele); a parte média, com a sensibilidade proprioceptiva (de músculos, ossos e articulações); e a parte anterior, com a sensibilidade interoceptiva ou visceroceptiva (das vísceras). Nela são mais evidentes 2 núcleos: o torácico ou dorsal, observado na região torácica e começo da lombar, relacionado com a propriocepção inconsciente; e a substância gelatinosa, núcleo bastante complexo que recebe fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal e no qual funciona um mecanismo que regula a entrada de impulsos dolorosos no sistema nervoso, chamado portão da dor. As colunas anteriores, por sua vez, estão relacionadas com a motricidade, sendo sua parte posterior ligada à motricidade visceral, e a parte anterior, à motricidade somática. Os neurônios motores dos núcleos mediais inervam a musculatura relacionada com o esqueleto axial e ocupam toda a extensão da medula, enquanto os núcleos laterais dão origem a fibras que inervam a musculatura relacionada com o esqueleto apendicular e aparecem apenas nas regiões das intumescências. Na substância cinzenta intermédia encontramos neurônios de associação. O limite entre as substâncias branca e cinzenta geralmente é claro; porém, nos níveis cervicais, feixes de substância cinzenta invadem o funículo lateral a partir da base da coluna posterior, separados por fibras nervosas entrelaçadas como uma rede – trata-se da formação reticular, que foi discutida no tronco encefálico (ver Capítulo 4). A relação entre os tamanhos e a forma das substâncias branca e cinzenta também varia ao longo da medula. A quantidade de substância branca aumenta em direção ao encéfalo, quando os tratos nervosos se tornam mais espessos e mais substância cinzenta é encontrada nas intumescências, onde as inervações dos membros fazem conexões. Segmentos medulares | Conexões com os nervos espinais A medula espinal apresenta 31 segmentos, e esse padrão de segmentação é evidenciado pela conexão de pequenos filamentos nervosos, os filamentos radiculares ou radículas. Estes se unem para formar as raízes ventral e dorsal, as quais, por sua vez, juntam-se e formam um par de nervos espinais, que emergem da medula pelo forame intervertebral. Os nervos espinais são sempre mistos, uma vez que são formados pela união da raiz dorsal – que leva para a medula espinal informações sensoriais a partir dos músculos, da pele e das vísceras, apresentando uma dilatação chamada de gânglio, que abriga os corpos dos neurônios sensitivos responsáveis pela entrada dessas informações – com a raiz ventral, a qual contém axônios dos neurônios motores que inervam músculos estriados esqueléticos, bem como axônios do SNA. Os 31 pares de nervos espinais correspondem aos 31 segmentos medulares e estão distribuídos da seguinte maneira: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Há um grande desnível entre os segmentos medulares e as raízes que deles se originam, pois o segmento medular de onde se origina a raiz não corresponde à altura do forame intervertebral por onde ela emerge. Isso se deve ao fato de que há uma desigualdade entre o crescimento longitudinal da medula espinal e da coluna vertebral. Em embriões, a medula espinal ocupa toda a extensão do canal vertebral, mas, durante o período fetal, a coluna vertebral cresce mais rapidamente do que a medula espinal. Consequentemente, a medula “ascende” em relação ao canal vertebral. Ao nascimento, a extremidade do cone medular está situada no nível de L4-L5. Assim, na vida pós-natal, a medula espinal é mais curta do que a coluna vertebral, causando obliquidade das raízes dos nervos espinais. O nível dos segmentos da medula espinal relativoàs vértebras é clinicamente importante, e existem algumas regras propostas para correlacionar o segmento medular com a vértebra. No nível cervical, um ápice de processo espinhoso da coluna vertebral corresponde ao segmento seguinte (i. e., o processo espinhoso da 6a vértebra corresponde ao 7o segmento da medula espinal); nos níveis torácicos superiores, um ápice do processo espinhoso da coluna vertebral corresponde aos 2 segmentos inferiores da medula espinal (i. e., o processo espinhoso da 4a vértebra está em nível com o 6o segmento); na região torácica inferior, existe uma diferença de 3 segmentos (i. e., o processo espinhoso da 10a vértebra torácica está em nível com o 1o segmento lombar). O processo espinhoso da 11a vértebra torácica está sobre o 3o segmento lombar, e o 12o é oposto ao 1o segmento sacral. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A1 a A4; A51; A60 a A77. 7 Meninges e Líquido Cerebrospinal Luciane Teixeira Soares ■ Rita de Cássia Machado Meninges espinais e espaços meníngeos O encéfalo e a medula espinal são envolvidos por 3 membranas de tecido conjuntivo denominadas meninges, as quais protegem e fixam essas estruturas do sistema nervoso central (SNC). A dura-máter, a aracnoide-máter e a pia-máter que circundam a medula formam as meninges espinais. Essas membranas sustentam e protegem a medula e as raízes dos nervos espinais, incluindo aquelas da cauda equina, e contêm o líquido cerebrospinal, no qual estão suspensas. A dura-máter é a membrana de revestimento mais externa e resistente da medula espinal, formada, principalmente, por tecido fibroso, com algum tecido elástico, vasos e nervos. Termina caudalmente em fundo de saco, o saco dural espinal, uma bainha tubular longa dentro do canal vertebral, acompanhada pela aracnoide-máter, na altura de S2. O saco dural está fixado inferiormente ao cóccix pelo filamento terminal, e os prolongamentos laterais da dura-máter continuam com as membranas conjuntivas que envolvem os nervos espinais (epineuros). Sua superfície externa relaciona-se com as paredes ósseas e os ligamentos da coluna vertebral, enquanto a superfície interna é lisa e polida, revestida por epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa, e relaciona-se com a aracnoide-máter. A parte espinal da dura-máter é separada do osso coberto por periósteo, e dos ligamentos que formam as paredes do canal vertebral pelo espaço extradural ou epidural. Esse espaço é ocupado pelo plexo venoso vertebral interno, incrustado em matriz adiposa. A aracnoide-máter é a meninge média das 3 meninges. Trata-se de uma membrana avascular delicada, formada por tecido conjuntivo fibroso e elástico, cujas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso que reveste a dura-máter. Além disso, apresenta 2 partes: uma em contato com a dura-máter, sob a forma de membrana; e outra constituída por traves, trabéculas aracnóideas, que a ligam à pia-máter, constituindo uma rede semelhante a uma teia de aranha, o que justifica o seu nome. Entre a dura-máter e a aracnoide-máter, nota-se somente uma camada esparsa de células e pequena quantidade de líquido, suficiente apenas para evitar colabamento, não havendo nenhum espaço real natural nesse local. Por esse motivo, dizemos erroneamente que existe um espaço subdural. O sangramento nessa região cria um espaço patológico na junção dura-aracnoide, no qual se forma um hematoma subdural. A aracnoide não está fixada à dura-máter, mas é mantida contra a superfície interna pela pressão do líquido cerebrospinal que circula no espaço subaracnóideo, delimitado pela aracnoide-máter e pia-máter. O aumento desse espaço no saco dural é chamado de cisterna lombar e se estende da 2a vértebra lombar até o 2o segmento do sacro. A pia-máter é a meninge mais delicada e interna, formada de tecido conjuntivo frouxo, muito vascularizada e intimamente aderida ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre ela e elementos nervosos situam-se os prolongamentos dos astrócitos, e sua superfície externa é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima. Especialmente sobre o teto dos ventrículos, a pia-máter contribui para a formação dos plexos corióideos juntamente com a aracnoide-máter. Extensões laterais da pia-máter ao longo da medula formam os ligamentos denticulados, que prendem a medula à dura-máter. Aspectos clínicos Punções e anestesias O espaço subaracnóideo é de grande importância clínica. Por ser maior de L2 a S2, quando terminam, respectivamente, a medula espinal e o saco dural e a aracnoide que o acompanha, contém mais líquido cerebrospinal. Sendo assim, torna-se o local ideal para a realização de punções e a introdução de anestésicos ou contrastes para realizar exames. A punção lombar é realizada com o paciente inclinado para frente ou em decúbito lateral com o dorso fletido, sendo introduzida uma agulha fina entre a 3a e a 4a vértebra para retirar uma amostra do líquido cerebrospinal, níveis em que não há risco de lesar a medula espinal. A agulha, então, perfura a dura-máter e a aracnoide-máter e entra na cisterna lombar. A coleta do líquido cerebrospinal é um importante instrumento de diagnóstico para avaliar distúrbios do sistema nervoso central, pois a meningite e as doenças desse sistema podem alterar as células no líquido ou mudar a concentração de seus constituintes químicos. Nas anestesias raquidianas, um agente anestésico pode ser injetado no líquido cerebrospinal, nos níveis de L3-L4 ou L4-L5, produzindo anestesia completa aproximadamente abaixo do nível da cintura, o que ocorre, geralmente, em 1 min. Nesse procedimento, a agulha perfura a pele e a tela subcutânea, o ligamento interespinal, o ligamento amarelo, a dura-máter e a aracnoide-máter. Nas anestesias peridurais, no entanto, injeta-se um agente anestésico no espaço extradural (epidural), geralmente na região lombar, o qual se difunde e alcança os forames intervertebrais pelos quais passam as raízes dos nervos espinais. Lesões medulares A transecção da medula espinal resulta em perda de toda a sensibilidade e todos os movimentos voluntários abaixo do nível da lesão. Assim, a transecção da medula espinal entre os níveis a seguir causará os efeitos indicados: • C1-C3: o paciente não terá função abaixo do nível da cabeça; será necessário um ventilador para manter a respiração (caso contrário, será fatal) • C4-C5: haverá respiração, mas o paciente ficará quadriplégico (não haverá função dos membros superiores e inferiores) • C6-C8: o paciente apresentará perda da função da mão e um grau variável de perda da função do membro superior. O indivíduo poderá ser capaz de se autoalimentar ou impulsionar uma cadeira de rodas • T1-T9 (entre as intumescências cervical e lombossacral): a pessoa ficará paraplégica (paralisia de ambos os membros inferiores). O grau de controle de tronco irá variar conforme a altura da lesão • T10-L1: o paciente terá alguma função dos músculos da coxa, o que poderá permitir-lhe caminhar com órteses longas da perna • L2-L3: o indivíduo preservará a maior parte da função muscular da perna, podendo ser necessário usar órteses curtas para caminhar. Líquido cerebrospinal O líquido cerebrospinal (LCE) é um líquido de composição química pobre em proteína, e uma de suas mais importantes funções é proteger o SNC, agindo como amortecedor de choques. Ele é produzido em formações especiais – plexos corióideos, situados no assoalho dos ventrículos laterais e no teto do terceiro e quarto ventrículos. O LCE é claro e aquoso, semelhante à linfa, e forma um coxim protetor ao redor e dentro do SNC. É produzido, continuamente, pela filtração do plasma sanguíneo, feita por massas de capilares especializados chamadas plexos corióideos e, em menor extensão, por secreções das células ependimárias. As células ependimárias ciliadas revestem os plexos corióideos e o canal central, ajudando, presumivelmente, a movimentar o LCE. O líquido cerebrospinal é semelhante,em composição, ao plasma sanguíneo do qual é formado – também contém proteínas, glicose, ureia e glóbulos brancos. No entanto, comparando os eletrólitos, o LCE tem mais sódio, cloreto, magnésio e hidrogênio, e menos cálcio e íons de potássio do que o plasma sanguíneo. O líquido circula pelos ventrículos encefálicos do encéfalo, pelo canal central da medula espinal e pelo espaço subaracnóideo em torno do SNC, retornando ao sistema circulatório e escoando das paredes das granulações aracnóideas para os capilares venosos. O LCE faz o SNC flutuar e o protege de lesões mecânicas. Também reduz o efeito prejudicial de um impacto na cabeça, espalhando a força sobre uma área grande e ajudando a remover resíduos metabólicos de tecido nervoso. Como falta a circulação linfática no SNC, o LCE movimenta os resíduos celulares para o retorno venoso em seus lugares de drenagem. Mais de 800 ml de LCE são produzidos diariamente, embora só 140 a 200 ml estejam banhando o SNC em um determinado momento. Uma pessoa que se coloque em uma posição horizontal tem circulação lenta, mas contínua, do LCE, com pressão líquida em torno de 10 mmHg. Aspectos clínicos A hidrocefalia é uma patologia em que o LCE fica bloqueado no interior dos ventrículos do encéfalo. É mais comum em crianças, cujas suturas cranianas ainda não se fortaleceram ou ossificaram. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A13; A14; A51; A78 a A84. 8 Vascularização do Sistema Nervoso Central | Irrigação Andréa Beatriz Bonsi ■ Rosana Cristina Boni O sistema nervoso necessita de grande quantidade de oxigênio e glicose; por isso, precisa de um intenso fluxo sanguíneo. O encéfalo constitui 2 a 2,5% do peso corpóreo, mas recebe em torno de 17% do rendimento cardíaco e consome aproximadamente 20% do oxigênio utilizado pelo corpo. Caso o tecido nervoso permaneça por mais de 5 min sem fluxo sanguíneo, poderá sofrer lesões irreversíveis, uma vez que as células nervosas não se regeneram. Em 1 min, a quantidade de sangue que circula no encéfalo é equivalente ao seu próprio peso. Patologias que comprometem os vasos cerebrais interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas, podendo ocasionar necrose e alterações motoras, sensoriais e/ou psíquicas relacionadas com as características da área afetada pela artéria lesionada. As alterações frequentes são as tromboses, os aneurismas e as hemorragias. Fluxo sanguíneo cerebral O fluxo sanguíneo cerebral é muito forte, perdendo apenas para os rins e o coração. Nos locais onde há maior quantidade de sinapses, esse fluxo é mais intenso; logo, é maior na substância cinzenta do que na branca. Além disso, o fluxo sanguíneo varia conforme o estado funcional das áreas cerebrais. Vascularização arterial do encéfalo Os 2 sistemas de irrigação encefálica são formados da seguinte maneira: um, pelas artérias carótidas internas, e o outro, pelas artérias vertebrais, as quais se anastomosam na base do crânio, formando o círculo arterial do cérebro (antigo polígono de Willis). As artérias carótidas internas e vertebrais, localizadas no espaço subaracnóideo, são responsáveis pelo suprimento sanguíneo do encéfalo. Um fato peculiar à irrigação do encéfalo é que ele não tem hilo, como as vísceras, por onde penetram os vasos. No encéfalo, os vasos penetram em vários pontos de sua superfície. As artérias cerebrais também apresentam uma peculiaridade em suas paredes que as torna mais suscetíveis a hemorragias: em geral, suas paredes são finas como as das veias de mesmo calibre. Em sua túnica média, existe menor quantidade de fibras musculares e maior quantidade de fibras elásticas. Além disso, elas são mais tortuosas em relação às outras artérias do organismo. Essa característica da túnica elástica íntima protege o tecido nervoso, amortecendo o choque da onda sistólica decorrente da pulsação das artérias. Os espaços perivasculares que contêm liquor têm essa mesma função. Entre as circulações intracraniana e extracraniana existe quase independência no ser humano. Porém, ocorre uma anastomose entre a artéria angular, ramo da carótida externa, e a artéria nasal, ramo da artéria oftálmica, originada da carótida interna. Assim, caso ocorra uma obstrução da carótida interna, essa anastomose poderá manter a irrigação da órbita e de parte das vias ópticas. Artéria carótida interna A artéria carótida comum, na margem superior da cartilagem tireóidea, bifurca-se e dá origem à carótida interna. Em seguida, ela segue um trajeto ascendente pelo pescoço, sem ramificações, até a base do crânio. Cada artéria carótida interna penetra no encéfalo pelo canal carotídeo, na parte petrosa dos ossos temporais ou na fossa média do crânio, lateralmente à sela turca do esfenoide. Depois, atravessa o seio cavernoso, no qual forma uma dupla curva em “S”, constituindo, assim, o sifão carótico. A artéria ainda segue anteriormente fazendo uma flexão superior na face medial do processo clinoide anterior. Nesse ponto, ela entra no espaço subaracnóideo, vai em direção ao nervo óptico e curva-se para cima, ao lado do quiasma óptico. Então, no início do sulco lateral, próximo à região da substância perfurada anterior, divide-se em artérias cerebrais média e anterior. Na clínica, as artérias carótidas internas e seus ramos são conhecidos como circulação anterior do encéfalo. A artéria carótida interna, antes de se bifurcar, dá origem a alguns ramos colaterais. Artérias hipofisiais inferiores. Irrigam a hipófise neural (neuro-hipófise, lobo posterior) e as artérias hipofisárias superiores, dividindo-se em capilares. Artéria oftálmica. Origina-se da artéria carótida interna quando esta entra no espaço subaracnóideo, logo abaixo do processo clinoide anterior. Passa no interior da órbita pelo canal óptico e irriga o olho e outros componentes da órbita, a área frontal do couro cabeludo, os seios paranasais frontais e as células etmoidais e partes do nariz. Artéria comunicante posterior. Próximo à bifurcação terminal da artéria carótida interna origina-se a uma delgada artéria que vai em direção posterior para unir-se à parte proximal da artéria cerebral posterior, formando parte do círculo arterial cerebral. Dá origem a alguns ramos, as artérias centrais posteromediais. Artéria corióidea anterior. Origina-se na parte distal da artéria carótida interna ou no início da artéria cerebral média, seguindo junto ao trato óptico e à fissura corióidea na margem medial do lobo temporal. Irriga o plexo corióideo no corno temporal do ventrículo lateral, além de trato óptico, unco, amígdala, hipocampo, globo pálido, núcleo geniculado lateral e parte ventral da cápsula interna. Como pode apresentar variações nas ramificações, pode irrigar também o subtálamo, as partes ventrais do tálamo e a parte rostral do mesencéfalo (incluindo o núcleo rubro). Seus ramos terminais irrigam o plexo corióideo no corno temporal do ventrículo lateral, local onde se anastomosam com ramos da artéria corióidea posterior. Artéria cerebral média É um prolongamento mais direto da artéria carótida interna e se estende profundamente ao sulco lateral, em toda a sua extensão, entre os lobos frontal e temporal. Na parte proximal dessa artéria, originam-se as artérias centrais (grupo anteromedial), que irrigam estruturas internas, inclusive a cápsula interna. No sulco lateral do hemisfério cerebral originam-se os ramos frontais, parietais e temporais, os quais irrigam uma ampla área do córtex e da substância branca subcortical nos lobos correspondentes do cérebro. A área de irrigação da artéria cerebral média compreende a maior parte do córtex motor primário e pré-motor, o campo ocular frontal e a área somatossensitiva primária, ficando excluídos o córtex motor de membros inferiores e o períneo. A artéria cerebral média esquerda (na maioria das pessoas) irriga as áreas corticais relacionadas com a linguagem. São elas a área ideacional ou de percepção da linguagem nos lobos temporal e parietal e a área de expressão da fala (de Broca) no giro frontal inferior. A substância brancasubjacente ao córtex parietal contém as fibras da radiação óptica (trato geniculocalcarino). Resumidamente, suprem a superfície lateral do encéfalo e o polo temporal. Artéria cerebral anterior É o menor ramo terminal da artéria carótida interna e dirige-se medialmente para a região acima do nervo óptico. A artéria comunicante anterior une as artérias cerebrais anteriores, na parte anterior, próximo à linha mediana. Próximo à artéria comunicante anterior surge um ramo da artéria cerebral denominado artéria recorrente de Heubner ou artéria estriada distal medial, assim denominada por contribuir com a irrigação do corpo estriado. Essa artéria irriga a parte ventral da cabeça do núcleo caudado, a parte adjacente do putame e ramo anterior e o joelho da cápsula interna. A artéria cerebral anterior segue seu trajeto ascendente em direção à fissura longitudinal e, próximo ao joelho do corpo caloso, curva-se em direção posterior, irrigando o corpo caloso e as faces mediais dos lobos frontal e parietal. Os ramos que alcançam a margem superior do hemisfério irrigam uma faixa superolateral, que inclui as áreas motoras suplementar e cingulada e as partes dorsais das áreas motoras primárias e somatossensitiva primária. Ao longo do corpo caloso, a artéria cerebral anterior continua como artéria pericalosa, que dá origem a um ramo que segue o sulco do cíngulo, denominado artéria calosomarginal. Eles suprem a maior parte das superfícies medial e superior do encéfalo e o polo frontal (hemisférios cerebrais, exceto os lobos occipitais). Sistema vertebrobasilar As artérias subclávias esquerda e direita, na altura da raiz do pescoço, originam um ramo denominado artéria vertebral. A artéria vertebral esquerda, geralmente, é um pouco maior que a artéria vertebral direita. A parte cervical das artérias vertebrais sobe em direção à base do crânio, passando no interior dos forames tranversários das 6 primeiras vértebras cervicais. Na base do crânio, as partes atlânticas contornam as massas laterais do atlas, perfuram a membrana atlantoccipital posterior e entram no espaço subaracnóideo. Na altura do forame magno, atravessam a dura-máter e a aracnoide-máter, estendendo-se na face ventral do bulbo, anterior e medialmente, emitindo ramos para as partes ventral e medial do bulbo. As artérias vertebrais originam as 2 artérias espinais posteriores e a artéria espinal anterior, relacionadas com a vascularização da medula, e as artérias cerebelares inferiores posteriores, que serão estudadas adiante, as quais suprem a porção inferior e posterior do cerebelo, assim como a área lateral do bulbo. Próximo ao sulco bulbopontino, as partes intracranianas das artérias vertebrais direita e esquerda se unem e formam a artéria basilar, que segue seu trajeto na linha mediana, no sulco basilar, na ponte. A artéria basilar é assim denominada pela sua íntima relação com a base do crânio. Tem um trajeto ascendente até o clivo, a superfície inclinada da sela turca até o forame magno, através da cisterna pontocerebelar até a margem superior da ponte, onde termina dividindo-se em artérias cerebrais posteriores. O sistema vertebrobasilar e seus ramos são também conhecidos, clinicamente, como circulação posterior do encéfalo (meninges cranianas e cerebelo). Ramos da artéria vertebral Artérias espinais. As artérias vertebrais direita e esquerda têm um ramo que se projeta em posição mediana, ventralmente no bulbo, onde tem origem uma única artéria espinal anterior. Nas laterais das artérias vertebrais ou das cerebelares inferiores origina-se, de cada lado, uma artéria espinal posterior. As artérias vertebrais seguem em toda a extensão da medula espinal. Artéria cerebelar inferior posterior. É o maior ramo da artéria vertebral, também conhecido como PICA (sigla inglesa para posterior inferior cerebellar artery). Apresenta um trajeto irregular entre bulbo e cerebelo, e seus ramos seguem para a parte posterior do hemisfério cerebelar, a parte inferior do verme, os núcleos centrais do cerebelo, o plexo corióideo do quarto ventrículo e os ramos para a região posterolateral do bulbo, denominados ramos medulares. Ramos da artéria basilar Artéria cerebelar inferior anterior. Origina-se no início da artéria basilar, também conhecida como AICA (sigla inglesa para anterior inferior cerebellar artery), irriga a parte anterior da face inferior do cerebelo e participa da irrigação dos núcleos cerebelares centrais. Artéria do labirinto. Geralmente origina-se da artéria basilar ou da artéria cerebelar inferior anterior. Passa pelo meato acústico interno, junto com os nervos facial e vestibulococlear, e origina ramos em todo o labirinto membranáceo da orelha interna. Artérias da ponte. Vários ramos curtos e longos. As artérias pontinas paramedianas são os ramos mais curtos que suprem a parte basilar da ponte, os núcleos da ponte e as fibras transversais (pontocerebelares). Os ramos mais longos são as artérias pontinas circunferenciais, que suprem as partes laterais da ponte e do pedúnculo cerebelar médio e seguem medialmente para suprir o assoalho do quarto ventrículo e do tegmento. Artéria cerebelar superior. Origina-se na parte terminal da artéria basilar, logo atrás das cerebrais posteriores. Supre o córtex, a substância branca e os núcleos centrais do cerebelo, além da sua parte superior. Alguns ramos proximais seguem para a parte ventral do tegmento da ponte, do pedúnculo cerebelar superior e do colículo inferior do mesencéfalo. Artéria cerebral posterior Na bifurcação da artéria basilar, surgem as artérias cerebrais posteriores. Cada uma se curva ao redor do mesencéfalo e chega à face medial do hemisfério cerebral sob o esplênio do corpo caloso. Originam os ramos temporais, que se ramificam na face inferior do lobo temporal. Suprem parte do giro para-hipocampal e parte do hipocampo. Os ramos calcarino e parietoccipital seguem os sulcos correspondentes. O ramo calcarino irriga o córtex primário e uma parte do córtex de associação para a visão. Todos esses ramos irrigam uma faixa periférica da face superolateral do hemisfério cerebral, suprindo a superfície inferior do encéfalo e o polo occipital (trato óptico, pedúnculo cerebral, cápsula interna e tálamo). Artéria corióidea posterior. Origina-se na região do esplênio e segue anteriormente na fissura transversa sob o corpo caloso. Supre a parte posterior do tálamo, o fórnice e o teto do mesencéfalo, além dos plexos corióideos do terceiro ventrículo e da parte central do quarto ventrículo. No plexo corióideo do ventrículo lateral ocorre anastomose de seus ramos com ramos da artéria corióidea anterior. Ramos corticais das artérias cerebrais Além das anastomoses entre os ramos das artérias cerebrais anterior, média e posterior, elas também estão interligadas por uma rede de arteríolas na pia-máter. Círculo arterial do cérebro O círculo arterial do cérebro é formado por artérias na superfície ventral do encéfalo, as quais têm formato pentagonal e irrigam o cérebro. Essas artérias circundam o quiasma óptico e o túber cinéreo e relacionam-se com a fossa interpeduncular e a substância perfurada anterior. Iniciando na linha mediana, ele será constituído pelas artérias comunicante anterior, cerebral anterior, carótida interna, comunicante posterior e cerebral posterior; depois, continuará na ordem invertida até o início do círculo. Assim, ocorrerá anastomose entre o sistema carotídeo interno e o sistema vertebral; caso ocorra obstrução em uma das principais artérias do círculo, ocorrerão rotas alternativas. Porém, existem muitas variações no círculo arterial, tornando difícil a determinação do seu comportamento em uma obstrução do suprimento sanguíneo. O surgimento de uma circulação colateral vai depender de alguns fatores, como a idade do paciente, o estado da parede do vaso e a evolução do processo obstrutivo. Artérias centrais São delicados vasos de parede delgada que se originam da região do círculo arterial e se distribuem em 4 grupos, também conhecidos como artérias ganglionares, nucleares,estriadas ou perfurantes talâmicas, os quais suprem partes do corpo estriado, da cápsula interna, do diencéfalo e do mesencéfalo. Grupo anteromedial. Origina-se das artérias cerebrais anteriores e da artéria comunicante anterior. Medialmente, na substância perfurada anterior elas penetram e distribuem-se nas regiões pré-óptica e supraquiasmática do hipotálamo. Grupo anterolateral. Essas artérias originam-se da artéria cerebral média e também são conhecidas como artérias estriadas (ou artérias estriadas laterais). Isso porque elas entram na substância perfurada e suprem a maior parte do corpo estriado. As regiões irrigadas são: a cabeça do núcleo caudado, o putame, a parte lateral do globo pálido, uma grande parte da cápsula interna, a cápsula externa e o claustro. Pequenos ramos dessas artérias seguem para a área lateral do hipotálamo. Grupo posteromedial. São artérias que se originam das artérias cerebral posterior e comunicante posterior. Atravessam a substância perfurada posterior e seguem para as regiões anterior e medial do tálamo, para o subtálamo, para as regiões média e posterior do hipotálamo e para as partes mediais dos pedúnculos cerebrais do mesencéfalo. Grupo posterolateral. Artérias originadas da artéria cerebral posterior. Suprem a parte posterior do tálamo – corpos geniculados medial e lateral, teto do mesencéfalo e parte lateral do pedúnculo cerebral. Controle vasomotor Com o objetivo de manter uma velocidade constante do fluxo sanguíneo, as paredes musculares das artérias no encéfalo se contraem quando a pressão no interior do vaso aumenta e relaxam quando a pressão diminui. Esse mecanismo é denominado autorregulação. Vascularização da medula espinal As artérias espinais anterior e posterior e as artérias radiculares irrigam a medula espinal. Artéria espinal anterior. A confluência de 2 ramos recorrentes das artérias vertebrais direita e esquerda origina um tronco denominado artéria espinal anterior. Ele está localizado ao longo da fissura mediana anterior até o cone medular e dá origem a ramos perpendiculares denominados artérias sulcais. As artérias espinais anteriores suprem as colunas e os funículos anterior e lateral da medula. Artérias espinais posteriores direita e esquerda. Originam-se das artérias vertebrais correspondentes. Contornam o bulbo e seguem longitudinalmente na medula espinal, medialmente às radículas das raízes dorsais dos nervos espinais. Irrigam a coluna e o funículo posterior da medula espinal. Aspectos clínicos O comprometimento do fluxo sanguíneo de uma das artérias cerebrais anteriores pode ocasionar paralisia e diminuição da sensibilidade no membro inferior do lado oposto, decorrente de lesões nas partes corticais motoras e sensitivas correspondentes aos membros inferiores, localizadas na parte alta dos giros pré e pós-centrais. Obstruções da artéria cerebral média ocasionam quadros com comprometimentos motores e diminuição da sensibilidade do lado oposto à lesão (exceto nos membros inferiores), podendo ocorrer distúrbios de linguagem. O quadro é mais grave quando obstrui, também, ramos profundos, como a artéria estriada, que suprem os núcleos da base e a cápsula interna. Obstruções no fluxo sanguíneo da artéria cerebral posterior podem ocasionar cegueira em uma parte do campo visual, pois essa artéria supre a área visual, no lobo occipital. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A80 a A83; A85 a A100. 9 Vascularização do Sistema Nervoso Central | Drenagem Andréa Beatriz Bonsi ■ Rosana Cristina Boni Drenagem venosa do encéfalo Os capilares do tronco encefálico e do cerebelo drenam o sangue para as veias, que o levam para os seios venosos na dura-máter. O sangue, então, segue para as veias jugulares internas, que acabam recebendo praticamente todo o sangue do encéfalo. Sendo assim, as veias do encéfalo não seguem as artérias e são mais calibrosas. Devido ao fato de o leito venoso ser maior do que o arterial, a circulação venosa é mais lenta e apresenta pressão mais baixa. As veias encefálicas têm parede fina com pouca musculatura; por isso, outros elementos auxiliam na regulação ativa da circulação nas veias, como: • Pulsação das artérias próximas • Força da gravidade, que facilita o retorno venoso, não sendo necessária nem a presença de válvulas nas veias do encéfalo • Aspiração da cavidade torácica. As veias do encéfalo podem ser divididas em 2 grupos: o das veias cerebrais e o das veias cerebelares. Veias cerebrais As veias cerebrais dividem-se em superficiais e profundas. As superficiais drenam a superfície externa dos hemisférios e esvaziam-se nos seios venosos da dura-máter; as profundas drenam as partes internas dos hemisférios e esvaziam na veia cerebral magna – e esta no seio reto. Portanto, os 2 sistemas drenam para os seios da dura-máter e, embora distintos, unem-se por numerosas anastomoses. No espaço subaracnóideo (ou leptomeníngeo), sobre todas as faces dos hemisférios, estão as veias cerebrais superficiais, e a região central do cérebro drena para as veias cerebrais profundas localizadas próximo aos ventrículos laterais, as quais seguem pela fissura transversa sob o corpo caloso. Veias cerebrais superficiais Drenam o córtex e a substância branca subjacente. As veias cerebrais superficiais são grandes troncos venosos formados por anastomoses de veias na superfície do cérebro. As veias cerebrais superficiais dividem-se em superiores, média e inferiores. Veias cerebrais superiores. Entre 8 e 12 veias, drenam as superfícies superior, medial e lateral dos hemisférios. Seguem na face medial e na metade superior da face superolateral de cada hemisfério e estão localizadas nos sulcos, com algumas passando sobre os giros cerebrais. Elas drenam nos seios sagitais superiores ou nas lacunas venosas próximas ao seio. Veia cerebral superficial média. Segue na superfície lateral, pelo sulco lateral anteriormente e inferiormente, drenando no seio cavernoso. Apresenta veias anastomóticas que possibilitam a drenagem para o seio sagital superior, pela veia anastomótica superior (anteriormente, de Trolard), e para o seio transverso, pela veia anastomótica inferior (anteriormente, de Labbé). Veias cerebrais inferiores. Pouco calibrosas, seguem na metade inferior da face superolateral de cada hemisfério e na face inferior. Drenam nos seios da base (petroso superior e cavernoso) e no seio transverso. Veias cerebrais profundas São veias que drenam regiões mais profundas do cérebro. Veia basilar. É formada no nível da substância perfurada anterior, pela união das veias cerebral anterior, cerebral profunda média e veia estriada inferior. Na parte posterior, na base do cérebro, contorna o mesencéfalo e desemboca na veia cerebral interna. Veias do trato óptico, do hipotálamo, do lobo temporal e do mesencéfalo drenam para a veia basilar. Veia talamoestriada. Origina-se no lobo temporal, na região do corpo amigdaloide, e segue pela cauda do núcleo caudado, onde recebe tributárias do corpo estriado, da cápsula interna, do tálamo, do fórnice e do septo pelúcido. Une-se com a veia corióidea para formar uma das veiais Veias cerebrais superficiais Drenam o córtex e a substância branca subjacente Superiores Seio sagitat superior Média Veias anastomóticas superiores Seio cavernoso Veias anastomóticas inferiores \ Seio transverso Inferiores Seio petroso superior Seio cavernoso cerebrais internas. Veia corióidea. Localiza-se no plexo corióideo do ventrículo lateral, do qual faz a drenagem. Recebe tributárias do hipocampo, do fórnice e do corpo caloso. Veia cerebral interna. Origina-se pela união das veias talamoestriada e corióidea e localiza-se próximo ao forame interventricular. Posteriormente, são 2 veias que seguem de modo paralelo e abaixo do esplênio do corpo caloso, onde se fundem e formam a veia cerebral magna. Veia cerebral magna. Conhecida anteriormente como veia de Galeno, é a mais importante, pois para ela converge quase todo o sangue do sistema venoso profundo. É um tronco venoso, curto, comcerca de 2 cm de comprimento, ímpar e mediano, formado pela união das 2 veias cerebrais internas, sob o esplênio do corpo caloso. Recebe tributárias do cerebelo e as veias basilares. Drena para o seio reto, na linha mediana do tentório do cerebelo. Veias cerebelares Estão localizadas na superfície do cerebelo. As veias cerebelares superiores seguem um trajeto anterior e medial, passando pelo verme superior e desembocando no seio reto, nas veias cerebrais internas ou nos seios transverso e petroso superior. Elas drenam nos seios transverso, petroso superior e occipital. Barreiras encefálicas São dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias: • Do sangue para o tecido nervoso (barreira hematencefálica) • Do sangue para o liquor (barreira hemoliquórica) • Do liquor para o tecido nervoso (barreira liquorencefálica). As barreiras são muito importantes, pois regulam substâncias utilizadas pelos neurônios, além de medicamentos e substâncias tóxicas. Veias cerebrais profundas Drenam regiões profundas do cérebro Veia talamoestriada Veia corióidea Veia basilar Veia cerebral interna Veia cerebral magna Seios da dura-máter Veia jugular interna Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A84; A87; A94; A95; A101 a A107. 10 Sistema Nervoso Periférico Fábio C. Prosdócimi ■ Marcelo Betti Mascaro ■ Marcelo Ferreira Calderon Como se sabe, o sistema nervoso periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que, em uma classificação que observe um critério anatômico, situa-se além das meninges, sendo constituído por nervos, gânglios e terminações nervosas. Certos aspectos desse sistema são especialmente pertinentes ao estudo do encéfalo e da medula espinal. Tem-se como definição de nervo algo como “um cordão esbranquiçado formado pela união de vários axônios”; gânglio é “um acúmulo de corpos de neurônios fora do sistema nervoso”; e terminações nervosas são “estruturas simples ou complexas altamente especializadas na captação de estímulos”. Nervos cranianos Nervo olfatório • I par craniano • Nervo sensitivo • Origem aparente: bulbo olfatório (craniana – lâmina cribriforme) • Território de inervação: terço superior da mucosa nasal, tanto na parede lateral representada pela concha nasal superior quanto no septo nasal • Descrição: neurônios bipolares com suas terminações nervosas fazem parte do epitélio olfatório, que se localiza no terço superior da cavidade nasal. Os axônios desses neurônios atravessam a lâmina cribriforme do osso etmoide e chegam ao bulbo olfatório, onde constituem o trato olfatório. Este leva essas informações sensoriais principalmente para a área olfatória lateral, localizada no lobo temporal. Nervo óptico • II par craniano • Nervo sensitivo • Origem aparente: quiasma óptico (craniana – canal óptico) • Território de inervação: retina • Descrição: constituído por axônios das células retinianas multipolares, o nervo óptico tem trajetória posterior na cavidade orbital. Passando lateralmente ao seio esfenoidal, atravessa o anel tendíneo comum, que serve como inserção de origem dos músculos extrínsecos do olho, e alcança o canal óptico, penetrando na fossa média do crânio. Inferolateralmente ao nervo óptico está localizada a artéria oftálmica – ramo da artéria carótida interna que também passa pelo canal óptico, irrigando estruturas da cavidade orbital. O nervo óptico tem um trajeto posteromedial no crânio, e os nervos direito e esquerdo unem-se e originam o quiasma óptico, onde os axônios de um dos nervos cruzam parcialmente para o outro lado. Então, as informações sensoriais são levadas até o corpo geniculado e, posteriormente, para o córtex occipital. Nervo oculomotor • III par craniano • Nervo motor • Origem aparente: sulco medial do pedúnculo cerebral (craniana – fissura orbital superior) • Território de inervação: músculos extrínsecos do olho (reto inferior, reto medial, reto superior, oblíquo inferior e levantador da pálpebra superior). Conduz fibras parassimpáticas que vão inervar o músculo esfíncter da pupila e os músculos ciliares • Descrição: o nervo oculomotor tem trajeto anterolateral na fossa média do crânio, passando pela fissura orbital superior e penetrando na cavidade orbital. Nessa área, ele se divide em um ramo superior e um ramo inferior e atravessa o anel tendíneo comum. O ramo superior contém apenas axônios motores somáticos de corpos celulares e provém do núcleo do nervo oculomotor, situado no mesencéfalo. Ele inerva o músculo reto superior e o levantador da pálpebra superior. O ramo inferior, de modo semelhante, contém os mesmos axônios somáticos, que inervam os músculos reto inferior, reto medial e oblíquo inferior. Além disso, ele tem axônios pré-ganglionares parassimpáticos provenientes do núcleo acessório do oculomotor, também situado no mesencéfalo. Desse ramo parte a raiz parassimpática do gânglio ciliar, cujos axônios fazem sinapse no interior do gânglio, originando os axônios pós-ganglionares. Estes, através dos ramos ciliares curtos, penetram no bulbo do olho, alcançando o músculo esfíncter da pupila e provocando miose (diminuição da pupila), enquanto os músculos ciliares causam mudança no formato da lente do olho, adaptando a visão para perto. Nervo troclear • IV par craniano • Nervo motor • Origem aparente: face dorsal do mesencéfalo (craniana – fissura orbital superior) • Território de inervação: músculo oblíquo inferior • Descrição: o nervo troclear tem trajetória anteromedial na fossa média do crânio, cruzando o nervo oculomotor e penetrando, superiormente a ele, na fissura orbital superior. Diferentemente do nervo oculomotor, o troclear entra na órbita e passa superiormente ao anel tendíneo comum. Passando na parede medial da cavidade orbital, ele chega ao músculo oblíquo superior, cujo tendão de inserção terminal passa pela tróclea, uma polia de tecido conjuntivo denso localizada na porção anterossuperomedial da cavidade orbital. Essa estrutura deixa marca na face orbital do osso frontal – a fóvea troclear. O núcleo do nervo troclear localiza-se no tegmento do mesencéfalo, no nível do colículo inferior. Os axônios desses neurônios cruzam para o lado oposto; desse modo, o núcleo troclear direito dá origem ao nervo esquerdo e vice-versa. Nervo trigêmeo • V par craniano • Nervo misto • Origem aparente: face anterolateral da ponte (craniana – fissura orbital superior, forame redondo e forame oval) • Território de inervação: sensibilidade geral da face e do couro cabeludo até o vértice do crânio, das mucosas da cavidade da boca e do nariz, dos seios paranasais, dos 2/3 anteriores da língua e das meninges das fossas anterior e média do crânio. Motricidade dos músculos da mastigação, do músculo tensor do tímpano, do tensor do véu palatino, do milo-hióideo e do ventre anterior do músculo digástrico • Descrição: o nervo trigêmeo deixa a ponte por meio de uma raiz motora mais fina e uma raiz sensitiva mais grossa. Essas raízes alcançam a face posterior do gânglio trigeminal, localizado na face anterior da parte petrosa do osso temporal. A partir desse gânglio partem os 3 nervos que formam o trigêmeo: o oftálmico, mais superior e medial, que segue em direção à fissura orbital superior; o maxilar, médio, que vai em direção ao forame redondo; e o mandibular, mais inferior e lateral, que segue em direção ao forame oval. O nervo oftálmico é apenas sensitivo e atravessa a fissura orbital superior, dividindo-se em 3 ramos: o nervo nasociliar, mais medial; o nervo frontal, que ocupa posição intermédia e superior; e o nervo lacrimal, mais lateral. O nasociliar segue pela parede medial da órbita e emite os nervos etmoidal posterior e anterior. Esses nervos penetram nos forames etmoidais posterior e anterior, formados pela união da face orbital do osso etmoide com o osso frontal, e inervam sensitivamente a parte mais posterior da parede lateral da cavidade nasal e a mucosa das células etmoidais. O nervo nasociliar segue anteriormente, onde dá origem ao nervo infratroclear,o qual dá sensibilidade à pele da raiz e do dorso nasal. O nervo maxilar, que também é apenas sensitivo, emite um ramo meníngeo antes de atravessar o forame redondo, que dá sensibilidade às meninges das fossas posterior e média do crânio. Após atravessar o forame redondo, este nervo chega até a fossa pterigopalatina, onde emite o nervo esfenopalatino, o qual atravessa o forame esfenopalatino e vai até a cavidade nasal dar sensibilidade para a região posterior da parede lateral e para todo o septo nasal. Um dos ramos septais desse nervo é o nervo nasopalatino, que segue anteriormente até o canal incisivo, penetrando-o e chegando à mucosa anterior do palato duro, conferindo sensibilidade para a região entre os dentes caninos. Na fossa pterigopalatina, o nervo maxilar emite um ramo anterior, o nervo zigomático, que atravessa a fissura orbital inferior e segue pela região média da parede lateral da órbita até o forame zigomático-orbital. Após penetrar nesse forame, o nervo zigomático se divide e emerge pelos forames zigomaticofacial e zigomaticotemporal, dando sensibilidade à pele da região do corpo do osso zigomático e do processo temporal do zigomático. No seu trajeto, o nervo zigomático emite, pela parede lateral da órbita, um ramo comunicante com o nervo lacrimal, ramo do oftálmico. Esse ramo comunicante contém fibras pós-ganglionares parassimpáticas para a glândula lacrimal. Também na fossa pterigopalatina, o nervo maxilar emite ramos pterigopalatinos, que penetram no gânglio pterigopalatino e apenas o cruzam, sem que ocorram sinapses. A partir desse gânglio, surge o nervo palatino descendente, que origina os nervos palatinos menores e o nervo palatino maior. Os menores são responsáveis pela sensibilidade do palato mole, e o maior, pela sensibilidade da região posterior do palato duro. O nervo maxilar emite, ainda, na fossa pterigopalatina, o nervo alveolar superior posterior, que penetra pelo túber da maxila e é responsável pela sensibilidade do osso alveolar, do ligamento periodontal e da polpa dos dentes molares superiores. Um tronco principal do nervo maxilar cruza a fissura orbital inferior e segue pelo assoalho da órbita, quando o nervo passa a se chamar nervo infraorbital. Este penetra no canal infraorbital e atravessa o forame infraorbital no corpo da maxila, conferindo sensibilidade à pele da asa do nariz, à pálpebra inferior e ao lábio superior. Nesse trajeto pelo assoalho da órbita, ele emite o nervo alveolar e superior médio e o nervo alveolar superior anterior, os quais contornam o seio maxilar e garantem a sensibilidade do osso alveolar, do ligamento periodontal e da polpa dos dentes incisivos, caninos e pré-molares superiores. O nervo mandibular é a porção mista do nervo trigêmeo. Esse nervo deixa o gânglio trigeminal e emite, na fossa média do crânio, um ramo meníngeo que se anastomosa ao ramo meníngeo do nervo maxilar. Após passar pelo forame oval, ele penetra na fossa infratemporal, onde origina ramos que estimulam os músculos da mastigação, além de músculos do palato mole e supra-hióideos. Dessa maneira, tem-se o tronco comum dos nervos pterigóideo medial – o tensor do véu palatino e o tensor do tímpano –, o qual confere motricidade aos respectivos músculos. Então, o nervo mandibular continua seu trajeto anteriormente e emite o tronco temporomassetérico, que origina os nervos temporal profundo posterior e massetérico, e o tronco temporobucal. A partir deles ocorre o controle motor do músculo temporal, masseter, e o surgimento do nervo bucal, o qual não é motor e dá a sensibilidade ao músculo bucinador, à mucosa jugal e à pele da região. O nervo mandibular emite ainda o nervo auriculotemporal, que tem um trajeto posterolateral e se divide, envolvendo a artéria meníngea média. Esse nervo dá sensibilidade à pele da região temporal, do lóbulo da orelha, do trago e do meato acústico externo. O nervo mandibular ainda emite seus ramos terminais: o nervo lingual, responsável pela sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, e o nervo alveolar inferior, que penetra no forame da mandíbula e em seu canal, emitindo ramos para o osso alveolar, o ligamento periodontal e a polpa dos dentes inferiores. Na região do forame mentual, este nervo emite o nervo mentual, responsável pela sensibilidade da pele, da gengiva vestibular e da mucosa do lábio inferior. O nervo alveolar inferior, antes de penetrar no forame da mandíbula, origina o nervo milo- hióideo, que é o responsável pela motricidade do músculo milo-hióideo e do ventre anterior do músculo digástrico. Nervo abducente • VI par craniano • Nervo motor • Origem aparente: sulco bulbopontino próximo à linha mediana (craniana – fissura orbital superior) • Território de inervação: músculo reto lateral do olho • Descrição: com trajeto anterossuperolateral, o nervo abducente atravessa a fossa média do crânio, alcança a fissura orbital superior e a penetra. Na órbita, ele passa na região mais lateral do anel tendíneo comum, lateralmente ao nervo oculomotor, e acompanha a parede lateral da órbita até atingir o músculo reto lateral. Nervo facial intermédio • VII par craniano • Nervo misto • Origem aparente: lateralmente ao sulco bulbopontino (craniana – meato acústico interno, canal facial e forame estilomastóideo) • Território de inervação: motora dos músculos da expressão facial, do músculo estilo-hióideo, do ventre posterior do músculo digástrico e do músculo estapédio, além da inervação autônoma das glândulas lacrimais, submandibulares e sublinguais. A parte sensitiva (nervo intermédio) é responsável pela sensibilidade gustativa da parte anterior da língua • Descrição: o nervo emerge do tronco encefálico em 2 raízes: a motora, que é maior, e a sensitiva (nervo intermédio), que carrega fibras da gustação, parassimpáticas e sensitivas somáticas. Depois, penetra no meato acústico interno, onde se curva posteriormente e segue pela parte petrosa do temporal no canal facial, região em que é encontrado o seu gânglio sensitivo (gânglio geniculado). Depois de passar pelo canal, o nervo emerge inferiormente no crânio pelo forame estilomastóideo, dirigindo-se lateralmente em direção à glândula parótida. Dentro dela o nervo forma o plexo parotídeo, que dá origem ao nervo auricular posterior e 2 troncos nervosos: temporofacial (ascendente) e cervicofacial (descendente). Do primeiro, surgem os ramos temporais, zigomáticos e alguns bucais; do segundo, os ramos bucais, marginal da mandíbula e cervical. Esses ramos seguem nas respectivas regiões, levando motricidade aos músculos da expressão facial. Os principais ramos são: Nervo petroso maior. Destaca-se a partir do gânglio geniculado e dirigese para a fossa média do crânio, onde emerge pelo hiato do nervo petroso maior e junta-se ao nervo petroso profundo (nervo do sistema nervoso autônomo [SNA] simpático), formando o nervo do canal pterigóideo, que alcança a fossa pterigopalatina buscando o gânglio de mesmo nome. Tal nervo é misto, e sua parte motora (SNA parassimpático) se dirige para as glândulas lacrimais nasais e salivares menores do palato. Nervo estapédio. Origina-se do nervo facial, diretamente do canal facial, e segue a inervar o músculo de mesmo nome dentro da orelha média. Nervo corda do tímpano. Ainda dentro do canal facial, é o último ramo a se destacar. Dirige- se à orelha média, onde passa medialmente à membrana do tímpano e deixa o crânio pela fissura petrotimpânica. Na fossa infratemporal, ele se une ao nervo lingual (ramo do nervo mandibular) e se distribui aos 2/3 anteriores da língua. O nervo corda do tímpano é misto, responsável pela gustação dos 2/3 anteriores da língua. Sua parte motora cuida da inervação (SNA parassimpático) das glândulas submandibulares e sublinguais. Ramos musculares. São ramos que se destacam já na fossa infratemporal para os músculos estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico. Nervo auricular posterior. Destaca-se logo após o nervo facial atravessar o forame estilomastóideo e acompanha a artéria de mesmo nome para aregião posterior da orelha externa. É um nervo misto, e sua parte sensitiva inerva parte da orelha externa, enquanto a motora se dirige aos músculos auricular posterior e ventre occipital do músculo occipitofrontal. Nervo vestibulococlear • VIII par craniano • Nervo sensitivo • Origem aparente: posteriormente no sulco bulbopontino (craniana – meato acústico interno) • Território de inervação: órgãos dos sentidos vestíbulo e cóclea • Descrição: depois de sair do tronco encefálico, o nervo entra pelo meato acústico interno e se dirige à orelha interna, momento em que se separa em nervo vestibular e nervo coclear. É responsável pela condução dos impulsos auditivos provenientes da cóclea e dos impulsos relacionados com o equilíbrio advindos dos receptores localizados nos canais semicirculares (órgão vestibular). Nervo glossofaríngeo • IX par craniano • Nervo misto • Origem aparente: sulco posterolateral do bulbo (craniana – forame jugular) • Território de inervação: parte sensitiva para a faringe e a região posterior da língua (gustação), e motora para a glândula parótida e o músculo estilofaríngeo • Descrição: depois de deixar o bulbo, o nervo dirige-se ao forame jugular junto com os nervos vago e acessório. Depois de deixar o forame, ele passa entre a veia jugular interna e a artéria carótida interna, medialmente ao processo estiloide do temporal e entre os músculos constritores superior e médio da faringe, emitindo seus ramos terminais na mesma. O nervo glossofaríngeo emite fibras parassimpáticas para a glândula parótida e é responsável pela sensibilidade geral e gustativa do 1/3 posterior da língua, além da sensibilidade geral da faringe e das tonsilas. Seus principais ramos são: timpânico, ramos para o seio carotídeo, faríngeo, motor para o músculo estilofaríngeo, ramos tonsilares e linguais. Nervo vago • X par craniano • Nervo misto • Origem aparente: sulco posterolateral do bulbo (craniana – forame jugular) • Território de inervação: tem ampla distribuição, incluindo cabeça, pescoço, tórax e abdome • Descrição: após deixar o bulbo, o nervo dirige-se ao forame jugular junto com os nervos acessório e glossofaríngeo. Depois de deixar tal forame, ele acompanha a bainha carotídea e, nesse trajeto, fornece diversos ramos, como os meníngeos, faríngeos, laríngeos e o laríngeo recorrente. Ao entrar no tórax, o nervo vago direito cruza a origem da artéria subclávia, e o esquerdo aloja-se entre as artérias carótida comum e a primeira parte da subclávia. O nervo vago contribui para a inervação da faringe, fornecendo inervação motora para ela com os ramos laríngeos e o laríngeo recorrente. A parte final e mais extensa do nervo é responsável pela inervação do SNA parassimpático das vísceras torácicas e abdominais. Nervo acessório • XI par craniano • Nervo motor • Origem aparente: sulco posterolateral do bulbo (raiz craniana) e medula espinal (raiz espinal) (craniano – forame jugular) Território de inervação: músculos trapézio e esternocleidomastóideo. Ainda contribui para a inervação da faringe, da laringe, do esôfago e do palato mole • Descrição: após deixar o bulbo, o nervo apresenta uma raiz craniana e uma espinal, as quais atravessam o forame jugular junto com os nervos glossofaríngeo e vago. Após deixar tal forame, a raiz craniana do nervo junta-se ao nervo vago (X par) e, assim, chega ao palato mole, à laringe, à faringe e ao esôfago. O nervo acessório tem trajeto descendente profundamente ao ventre posterior do músculo digástrico e emite o ramo que vai em direção ao músculo esternocleidomastóideo. Depois, ele cruza obliquamente o trígono posterior do pescoço sobre o músculo levantador da escápula para chegar ao músculo trapézio. Nervo hipoglosso • XII par craniano • Nervo motor • Origem aparente: sulco anterolateral do bulbo (craniana – canal do hipoglosso) • Território de inervação: inervação motora dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua, e ainda os músculos gênio-hióideo e tíreo-hióideo • Descrição: após deixar o bulbo, o nervo atravessa o canal de mesmo nome, passando entre a artéria carótida interna e a veia jugular interna, anteriormente ao nervo vago. Medialmente ao ventre posterior do músculo digástrico, o nervo descreve uma curva para anterior, chamada de alça cervical, cruza então a artéria lingual e posiciona-se, superiormente, ao músculo hioglosso e, inferiormente, ao ducto da glândula submandibular e ao nervo lingual (ramo do nervo mandibular), entrando na língua e emitindo seus ramos terminais. Alguns ramos da alça cervical juntam-se a ramos dos nervos C1 e C2 para inervar alguns músculos infra-hióideos. Nervos espinais Os troncos nervosos (31) formados pela união das raízes anteriores e posteriores, ao saírem de cada espaço intervertebral, dividem-se em 2 ramos: um anterior, mais volumoso, e um posterior, menor. Os ramos posteriores são mistos, isto é, conduzem fibras sensitivas e motoras. O destino desses ramos posteriores é o dorso, tanto para a sensibilidade da pele e dos músculos como para a motricidade dos músculos do dorso. Os ramos anteriores podem entrecruzar-se, formando plexos, ou seguir diretamente para as regiões a que se destinam (metâmeros). Os plexos são: cervical, braquial, lombar e sacral, mas alguns autores descrevem os plexos lombar e sacral conjuntamente (plexo lombossacral). Plexo cervical É formado pelos ramos anteriores dos 4 primeiros troncos nervosos cervicais, C1, C2, C3 e C4, sendo C1 o espaço entre o occipital e a primeira vértebra cervical. Esses ramos, que são mistos (sensitivo e motor), reúnem-se para formar 3 alças (C1+C2; C2+C3; C3+C4). Dessas alças saem nervos sensitivos: transverso cervical (parte média do pescoço), supraclaviculares – lateral, intermédio e medial (parte do pescoço próximo à clavícula) –, auricular magno (pele em torno da orelha e sobre a parótida) e occipital menor (parte superior da orelha e parte da nuca). Plexo braquial É formado pelos ramos anteriores dos 4 últimos troncos cervicais e pelo primeiro tronco torácico. C5 liga-se a C6; C7 prossegue isoladamente; C8 liga-se a T1, formando-se, assim, 3 troncos: superior, médio e inferior. Cada um deles divide-se em ramos anteriores e posteriores. Os 3 ramos posteriores dos troncos se unem para formar o fascículo posterior, e os 2 ramos anteriores superiores se unem para formar o fascículo lateral. O ramo anterior inferior permanece isolado, formando o fascículo medial. O fascículo posterior forma os nervos axilar, radial e toracodorsal, e o fascículo lateral forma os nervos musculocutâneos e uma das raízes do nervo mediano. O fascículo medial forma o nervo ulnar, uma das raízes do mediano, e os cutâneos mediais do braço e do antebraço. Os nervos formados pelos fascículos são: Axilar. Motor para os músculos deltoide e redondo menor; sensibilidade da região deltóidea. Radial. Motor para os músculos das regiões posteriores do braço e antebraço; sensibilidade da parte posterior do braço e antebraço, e lateral do dorso da mão. Toracodorsal. Motor para o músculo latíssimo do dorso. Musculocutâneo. Motor para os músculos da região anterior do braço; sensibilidade da região lateral do antebraço. Mediano. Motor para os músculos da região anterior do antebraço (exceto flexor ulnar do carpo e parte do flexor profundo dos dedos) e da região tenar da mão; sensibilidade da região lateral da palma da mão. Ulnar. Motor para o músculo flexor ulnar do carpo, parte medial do flexor profundo dos dedos, músculos da mão (2 lumbricais mediais e todos os interósseos palmares e dorsais); sensibilidade da região medial da mão – dorso e palma. Cutâneos mediais do braço e antebraço. Sensibilidade da região medial do braço e antebraço. Nervos torácicos Nervos torácicos Os ramos anteriores dos troncos nervosos da parte torácica da coluna vertebral não formam plexos e dirigem-se diretamente para os espaços intercostais a que se destinam. Os que provêm de T7 em diante enviam, além da parede torácica,ramos para a parede abdominal e, por isso, são chamados de toracoabdominais. Plexo lombar É formado pelos ramos anteriores do 1o ao 4o troncos lombares (acrescido de um ramo de T12). Os troncos de L2-L4 se dividem em ramos anteriores e posteriores, que podem emitir ramos diretamente ou voltar a se reunirem para só então emitir ramos. Ramos • Ílio-hipogástrico: sensibilidade da parte inferior do abdome e motricidade dos músculos da parede abdominal. Origem: T12 e L1 • Ilioinguinal: sensibilidade da parte superior da coxa e dos genitais externos; motricidade dos músculos da parede abdominal. Origem: L1 • Genitofemoral: sensibilidade de parte da região anterior da coxa e dos genitais externos; motricidade do músculo cremaster. Origem: L1 e L2 • Cutâneo femoral lateral: sensibilidade da parte lateral da coxa. Origem: L2 e L3 • Obturatório: sensibilidade da parte medial da coxa e motricidade dos músculos mediais da coxa. Origem: ramos posteriores de L2, L3 e L4 • Femoral: sensibilidade das partes anterior da coxa e medial da perna e do pé; motricidade dos músculos da região anterior da coxa. Origem: ramos anteriores de L2, L3 e L4. Plexo sacral É formado pelos ramos anteriores do 4o e 5o troncos lombares e dos 4 troncos sacrais que também apresentam divisões anteriores e posteriores. Ramos • Glúteo superior: motricidade de músculos da região glútea, abdutores da coxa. Origem: divisão posterior de L4-S1 • Glúteo inferior: motricidade do músculo glúteo máximo, extensor da coxa. Origem: divisão posterior de L5-S2 • Cutâneo femoral posterior: sensibilidade da região posterior da coxa e inferior da região glútea, parte dos genitais externos e região anal. Origem: ambas as divisões de S1-S3 • Isquiático: motricidade dos músculos da região posterior da coxa. Origem: ambas as divisões (anterior e posterior) de L4-S3 • Tibial. Sensibilidade das regiões posterior da perna e plantar; motricidade dos músculos das regiões posterior da perna e plantar. Origem: divisão anterior; ramos: plantares medial e lateral • Fibular comum: origem: divisão posterior; ramos: fibular profundo – motricidade dos músculos das regiões anterior da perna e dorsal do pé; fibular superficial – sensibilidade da região anterolateral da perna e dorsal do pé, e motricidade dos músculos da região lateral da perna • Pudendo: sensibilidade do períneo e parte dos genitais externos e motricidade dos músculos do períneo. Origem: divisão anterior de S2-S4. Gânglios Gânglios espinais São dilatações nas raízes posteriores dos nervos espinais, localizadas nos forames intervertebrais, imediatamente proximal à união das raízes anterior e posterior. Esses gânglios contêm os corpos celulares dos neurônios sensitivos primários, principalmente em uma área periférica. Tais neurônios sensitivos desenvolvem-se a partir das cristas neurais, dispostas ao longo das margens dorsolaterais do tubo neural. Inicialmente, as células são bipolares, mas se tornam um tipo unipolar de neurônio. O impulso nervoso passa diretamente do ramo central ao periférico, desviando do corpo celular. Os 2 ramos têm características estruturais de axônios. Os corpos celulares esféricos, em um gânglio sensitivo, variam de 20 a 100 μm de diâmetro. Os grandes neurônios são para propriocepção e tato discriminativo; os de tamanho intermediário relacionam-se com tato, pressão, dor e temperatura; os menores neurônios conduzem impulsos para dor e temperatura. Gânglios autônomos Incluem aqueles dos troncos simpáticos, localizados lateralmente ao longo da coluna vertebral, denominados gânglios paravertebrais. Estes são unidos por meio de ramos interganglionares, gânglios colaterais ou pré-vertebrais nos plexos do tórax e abdome (p. ex., plexos cardíaco, celíaco e mesentérico), além de certos gânglios próximos às visceras. As células principais dos gânglios autônomos são neurônios multipolares com 20 a 45 μm de diâmetro. Vários dendritos estendem-se e ramificam-se externamente à cápsula de células satélites e recebem contatos sinápticos de terminais axônicos pré-ganglionares. Os delgados axônios das células principais deixam o gânglio para inervar músculo liso e células glandulares em algumas vísceras, músculo cardíaco, plexos entéricos, vasos sanguíneos e, na pele, glândulas sudoríparas e músculos eretores dos pelos. Além das células principais, os gânglios autônomos também contêm interneurônios, que são pequenas células sem axônios. Seus curtos dendritos são pós-sinápticos para os axônios que inervam o gânglio e pré-sinápticos para os dendritos das células principais. Terminações sensitivas As terminações sensitivas gerais estão espalhadas pelo corpo. As que estão situadas superficialmente, como as cutâneas, são denominadas ex-teroceptores e respondem a estímulos de dor, temperatura, tato e pressão. Já os proprioceptores em músculos, tendões e articulações fornecem informações para ajustes reflexos da ação muscular e para o sentido da posição e do movimento. Classificação das fibras nervosas Classificação das fibras nervosas Terminações sensitivas cutâneas Estruturalmente, são reconhecidos 2 tipos de terminações cutâneas e outras terminações sensitivas: terminações não encapsuladas (livres), que são ramificações terminais do axônio que podem estar em íntimo contato com as células ou dispostas livremente nos espaços extracelulares de tecido conjuntivo; e terminações encapsuladas, as quais possuem diferentes arranjos de células não neurais que envolvem completamente as partes terminais dos axônios. Terminações nervosas livres. São encontradas no tecido subcutâneo e na derme, e algumas se estendem entre as células da epiderme, sendo receptivas para todas as modalidades de sensibilidade cutânea. Terminações de Merkel (discos ou meniscos táteis). São encontradas na camada basal (camada germinativa) da epiderme e contribuem para a transdução de estímulos mecânicos. A pele contém vários tipos de terminações encapsuladas. A terminação de Ruffini é uma formação amplamente ramificada de ramos terminais expandidos de um axônio mielínico, envolvidos por células capsulares. O corpúsculo de Paccini consiste em um único axônio que perde sua bainha de mielina e se apresenta encapsulado por várias camadas de células achatadas com citoplasma amplamente reduzido. Os corpúsculos táteis de Meissner estão presentes em grande quantidade nas papilas dérmicas das pontas dos dedos e são menos abundantes em outras regiões menos pilosas. Vários são os bulbos terminais (p. ex., bulbos terminais de Krause, terminações de Golgi-Mazzoni, corpúsculos genitais e terminações mucocutâneas), embora todos possam ser variantes da mesma estrutura. A maior parte dos bulbos terminais localiza-se nas membranas mucosas (boca, conjuntiva, canal anal) e na derme da pele próxima a orifícios (lábios, genitália externa). Terminações sensitivas em articulações, músculos e tendões Articulações Quatro tipos de terminações sensitivas são reconhecidos no interior e ao redor das cápsulas de articulações sinoviais, cada um com características responsivas fisiológicas e morfológicas distintas. Formações encapsuladas similares às terminações cutâneas de Ruffini são encontradas nas cápsulas articulares. Pequenos corpúsculos lamelares no tecido conjuntivo externo à cápsula articular também são observados, os quais respondem ao inicio e término do movimento. Os ligamentos das articulações contêm receptores idênticos aos órgãos neurotendineos (de Golgi). Terminações nervosas livres são abundantes na membrana sinovial, na cápsula e no tecido conjuntivo ao redor das articulações, todas relacionadas com estresses mecânicos. Músculos Os órgãos proprioceptivos contidos nos músculos esqueléticos são os fusos neuromusculares. Os fusos estão localizados próximo às inserções tendíneas dos músculos e são especialmente numerosos nos que realizam movimentos altamente especializados, tais como os da mão. Um fuso muscular é suprido por 2 fibras nervosas aferentes conhecidas como terminaçõessensitivas primária e secundária do fuso. As fibras extrafusais, que compõem a parte principal do ventre muscular, são inervadas por células motoras. Existem placas motoras em ambas as extremidades das zonas equatoriais especializadas das fibras musculares intrafusais. Os fusos neuromusculares contribuem para a função muscular de várias maneiras, e a mais simples é servir como um receptor para estiramento ou reflexo extensor. O reflexo do estiramento é utilizado para a manutenção do tônus muscular. Ele também constitui a base de testes para os reflexos tendíneos, tal como o reflexo patelar. Tendões Órgãos tendíneos de Golgi, também conhecidos como fusos neurotendíneos, são mais numerosos na região de união dos tendões com os ventres musculares. Cada receptor consiste em uma cápsula delgada de tecido conjuntivo, que envolve algumas fibras colágenas do tendão nas quais termina uma fibra nervosa. Os fusos neurotendíneos, como monitores de tensão, proporcionam proteção do ventre muscular ou ao tendão contra lesão, o que poderia acontecer a partir de uma contração excessivamente intensa. Terminações sensitivas nas vísceras Exceto pelos corpúsculos de Vater-Pacini, cuja maioria se encontra nos mesentérios, as terminações sensitivas nas vísceras consistem, principalmente, de ramificações terminais não encapsuladas das fibras nervosas, algumas das quais são inteiramente complexas. Em geral, as fibras aferentes viscerais atuam nos reflexos fisiológicos viscerais e nas sensações de plenitude do estômago, do reto e da bexiga urinária, além de ter ação na dor causada por disfunção ou doença visceral. Terminações efetoras O sistema nervoso age sobre fibras musculares e células secretórias, utilizando um mecanismo semelhante ao da transmissão sináptica química entre os neurônios. Nas terminações neuroefetoras, os axônios terminam relacionando-se com fibras musculares esqueléticas, cardíacas e lisas, e com células de glândulas exócrinas e endócrinas. Alguns órgãos endócrinos são controlados, direta ou indiretamente, por neurônios neurossecretórios hipotalâmicos, os quais liberam seus produtos nos vasos sanguíneos. Placas motoras As placas motoras, ou junções neuromusculares, sobre a fibra extra e as intrafusais dos músculos estriados esqueléticos, são estruturas sinápticas com 2 componentes: a terminação de uma fibra nervosa motora e a parte subjacente da fibra muscular. Uma unidade motora consiste em um neurônio motor e as fibras musculares por ele inervadas. Músculos pequenos, como os extraoculares e músculos intrínsecos da mão, devem contrair-se com grande precisão, tanto que suas unidades motoras incluem apenas poucas fibras musculares. Cada ramo da fibra nervosa motora perde sua bainha de mielina ao aproximar-se de uma fibra muscular e termina como vários ramúsculos, que constituem o componente neural da placa motora. A fibra nervosa é envolvida externamente ao neurolema por uma delicada bainha endoneural de tecido conjuntivo. Na placa motora, o endoneuro é contínuo com o endomísio ou bainha de tecido conjuntivo da fibra muscular. As terminações axonais no interior da placa motora contêm pequenas vesículas sinápticas esféricas e mitocôndrias. Uma sequência adequada de impulsos nervosos libera acetilcolina suficiente para despolarizar a membrana pós-sináptica. O potencial de ação resultante propaga-se até as miofibrilas contráteis no interior da fibra muscular por meio de invaginações que constituem o sistema tubular transverso. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A3; A4; A79; A108 a A164. 11 Sistema Nervoso Autônomo Arthur Georg Schmidt ■ Cyro Eduardo de Carvalho Ottoni ■ Lucio Frigo ■ Fábio C. Prosdócimi ■ Regiane Mathias A inervação motora ou eferente das vísceras, ou seja, de um músculo liso, músculo cardíaco ou células glandulares, difere daquela dos músculos voluntários, visto que a conexão entre o sistema nervoso central e a víscera consiste em uma série de, pelo menos, 2 neurônios, em vez de 1 único neurônio motor. Sistema eferente visceral ou autônomo O músculo liso e as células secretoras das vísceras, além do músculo cardíaco, estão sob a dupla influência das divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo (SNA). Porém, em alguns órgãos, essa divisão é funcionalmente antagônica, e a atividade visceral depende de um equilíbrio entre os 2 sistemas. Gânglios autônomos Um gânglio autônomo recebe fibras aferentes do tronco encefálico ou da medula espinal. Suas fibras eferentes, que inervam estruturas viscerais, são axônios das suas células principais. Neurotransmissores Os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos. As células principais são colinérgicas em gânglios parassimpáticos, mas apenas uma pequena proporção delas é colinérgica em gânglios simpáticos. Isso porque a maioria das células principais dos gânglios simpáticos é noraepinefrinérgica em suas sinapses periféricas. Divisão parassimpática Neurônios parassimpáticos pré-ganglionares, com longos axônios, estão localizados no tronco encefálico e na região entre S2 e S4 da medula espinal. Os núcleos parassimpáticos pré-ganglionares e os locais dos neurônios pós-ganglionares correspondentes são: • Núcleo visceral do complexo oculomotor e gânglio ciliar • Núcleo salivatório superior do nervo facial e gânglio submandibular • Núcleo lacrimal do nervo facial e gânglio pterigopalatino • Núcleo salivatório inferior do nervo glossofaríngeo e gânglio ótico • Núcleo posterior do nervo vago • Núcleo ambíguo e gânglios cardíacos • Núcleos parassimpáticos sacrais. Divisão simpática Existem gânglios paravertebrais associados aos nervos espinais. A eferência simpática origina- se no corno lateral dos segmentos espinais torácicos e dos 2 segmentos lombares superiores. Os axônios de neurônios pré-ganglionares alcançam o tronco simpático pelas raízes anteriores correspondentes. Em relação à inervação simpática de estruturas da cabeça e do tórax, as fibras pré- ganglionares terminam nos gânglios do tronco simpático. Para músculos lisos e glândulas da cabeça, as sinapses entre neurônios pré e pós-ganglionares estão, principalmente, no gânglio cervical superior do tronco simpático. No caso das vísceras torácicas, as sinapses estão nos 3 gânglios simpáticos cervicais (superior, médio e inferior) e nos 5 gânglios superiores da parte torácica do tronco simpático. Fibras pré-ganglionares para vísceras abdominais e pélvicas prosseguem sem interrupção pelo tronco simpático e pelos nervos esplâncnicos. As fibras terminam nos neurônios pós-ganglionares localizados nos gânglios pré-aórticos, situados nos plexos que circundam a parte abdominal da aorta. Os principais plexos são o celíaco e os mesentéricos superior e inferior. O canal alimentar é inervado principalmente pelos gânglios dos plexos celíaco e mesentérico. As fibras pós-ganglionares não terminam diretamente no músculo liso e nas células glandulares, mas nos neurônios do sistema nervoso entérico. Sistema nervoso entérico O plexo mioentérico estende-se entre as camadas musculares longitudinal e circular, e o plexo submucoso dispõe-se no tecido conjuntivo entre a camada muscular circular e a muscular da mucosa. Cada plexo consiste em pequenos gânglios entéricos, ligados uns aos outros por nervos amielínicos. Nervos semelhantes conectam os 2 plexos através da camada muscular circular e levam ramos dos plexos para o músculo liso. Controle central do SNA Sinais originados no hipotálamo chegam a núcleos autônomos no tronco encefálico e na medula espinal diretamente por meio da formação reticular. Os neurônios autônomos são influenciados tanto por “centros” viscerais como por núcleos aferentes viscerais, principalmente o núcleo solitário no bulbo. O fluxo autônomo recebe influxos: viscerais (gustação e olfação) e emocionais (impulsos e humores básicos). Sistema circulatório Terminações de fibras sensitivas no arco da aorta e do seio carótico são barorreceptores e notificam alterações na pressão sanguínea arterial. Osprocessos centrais terminam no núcleo solitário no bulbo, de onde se projetam para regiões da formação reticular denominadas “centros” cardiovasculares. Estes, por sua vez, dirigem-se ao núcleo ambíguo e à coluna celular intermédia lateral da medula espinal. Uma queda na pressão arterial inicia respostas reflexas contrárias àquelas causadas por aumento na pressão arterial. Fibras aferentes viscerais nos nervos glossofaríngeo e vago, portanto, participam na manutenção da pressão sanguínea arterial normal. Sistema respiratório Existem 3 “centros” respiratórios no tronco encefálico para controle automático de movimentos respiratórios. Duas dessas regiões estão situadas na formação reticular do bulbo: um centro inspiratório, medialmente, e um centro expiratório lateralmente. Além disso, um centro pneumotáxico no nível da junção bulbopontina regula a ritmicidade de inspiração e expiração. Neurônios sensitivos no nervo vago são o ramo aferente por meio do qual inicia-se a expiração. Terminações sensitivas na árvore bronquial disparam em uma frequência crescente conforme os pulmões inflam, e esses sinais chegam ao centro expiratório. Na sequência, neurônios no centro expiratório inibem os do centro inspiratório. Assim, a expiração sucede como um processo passivo, quando os músculos inspiratórios relaxam. Outros sistemas Fibras sensitivas no nervo vago são distribuídas ao trato gastrintestinal pelo menos até a flexura esquerda do colo na união do colo transverso com o colo descendente. As terminações nervosas são estimuladas por distensão do estômago e intestino, contração da musculatura lisa e irritação da mucosa. A parte distal do colo, o reto e a bexiga urinária são inervados por ramos esplâncnicos dos segundos, terceiros e quartos nervos sacrais. Os reflexos nesses segmentos da medula espinal e na parte sacral do sistema parassimpático estimulam o esvaziamento do intestino grosso e da bexiga urinária, sujeitos ao controle voluntário. Aferências para dor A dor está associada à distensão de uma víscera oca, como o intestino, e a dor visceral pode resultar da expansão rápida da cápsula de um órgão compacto, como o fígado e baço. A irritação peritoneal ou pleural contribui para a dor da doença inflamatória. No caso de angina e dor de infarto do miocárdio, o estímulo efetivo é a anoxia do músculo cardíaco. Os neurônios sensitivos para dor de origem visceral estão associados apenas ao sistema nervoso simpático. Os corpos celulares dos neurônios sensitivos primários estão nos gânglios sensitivos dos nervos espinais torácicos e lombares superiores. Os processos periféricos desses neurônios chegam ao tronco simpático por meio dos ramos comunicantes brancos, estendem-se no tronco simpático e prosseguem até as vísceras pelos nervos cardíacos, pulmonares e esplâncnicos. Dor referida A dor visceral tem localização difusa e irradiação para áreas somáticas (dor referida). A zona de referência da dor de um órgão interno coincide com a parte do corpo suprida por neurônios somatossensoriais associados aos mesmos segmentos da medula espinal. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A155 a A159; A165 a A173. 12 Formação Reticular Arthur Georg Schmidt ■ Fábio C. Prosdócimi Formação reticular é como se denomina, na parte posterior do tronco encefálico, a expressiva quantidade de grupos de neurônios e feixes de fibras entrelaçados que se assemelham, em cortes transversais, a uma rede (daí o nome reticular). É formada por neurônios que, em sua maioria, exibem dendritos curtos que não se estendem para regiões distantes de seus corpos celulares e apresenta uma arquitetura que possibilita receber e integrar influxos sinápticos da maioria ou de todos os axônios que atravessam ou se projetam para o tronco encefálico. Porém, não fazem parte dessa formação os núcleos de nervos cranianos e tratos que atravessam o tronco encefálico, apesar de alguns estarem na região correspondente a ela ou atravessarem-na. Desse modo, conectando-se direta ou indiretamente com todas as regiões do sistema nervoso central (SNC), a formação reticular influencia diversas funções do organismo, como: controle motor, percepção de dor, regulação visceral (principalmente dos sistemas cardiovascular e respiratório) e, até mesmo, o ciclo circadiano (ou sono-vigília). Seus núcleos podem ser divididos em: grupos central, colinérgico e catecolaminérgico; áreas reticular lateral parvocelular e parabraquial; neurônios bulbares superficiais; núcleos pré- cerebelares e da rafe. Grupos de neurônios relacionados com a formação reticular Núcleos do grupo central da formação reticular Os núcleos centrais recebem aferências de sistemas sensitivos relacionados com gustação e audição, de tratos espinorreticulares, espinotalâmicos e trigeminotalâmicos, e de axônios originados do hipotálamo e da área pré-motora do córtex cerebral. Caracteristicamente, axônios com longos ramos ascendentes e descendentes são originados nesses núcleos. Suas longas fibras descendentes constituem os tratos reticulospinal pontino e bulbar, que são importantes vias motoras, nos funículos anterior e lateral da substância branca espinal. O grupo central, junto com neurônios noradrenérgicos, constitui parte fundamental do sistema ativador reticular ascendente e recebe aferências de diversas vias sensitivas, enviando impulsos ao tálamo e a todo o córtex cerebral. Assim, a estimulação desses neurônios acaba ocasionando aumento da atividade do córtex cerebral e um estado maior de alerta ou vigilância. Fibras nervosas ascendentes originadas do grupo central estendem-se do trato tegmental central até os núcleos centromediano e parafascicular do tálamo, além de núcleos da base colinérgicos, estando envolvidas na manutenção da consciência. Esse grupo participa também de uma via sensitiva para a percepção da dor dispersa por meio de aferências espinais e projeções ao tálamo. Em relação às funções motoras, importantes aferências ao grupo central de núcleos reticulares provêm do córtex motor de hemisférios cerebrais, do núcleo tegmental pedunculopontino colinérgico, dos núcleos cerebelares e da medula espinal. Núcleos do grupo colinérgico da formação reticular Os núcleos colinérgicos da formação reticular recebem fibras aferentes descendentes do núcleo pálido e da parte reticular da substância negra. Já suas fibras eferentes projetam-se inferiormente para os grupos centrais pontino e bulbar da formação reticular. Esses núcleos podem estar envolvidos com a consciência e vigília, além das funções motoras estereotipadas, como locomoção, sendo estas semelhantes àquelas dos núcleos do grupo central. Núcleos do grupo catecolaminérgico da formação reticular A formação reticular apresenta neurônios produtores de catecolaminas, como norepinefrina (ou noradrenalina), epinefrina (ou adrenalina) e dopamina. O locus coeruleus é o maior grupo noradrenérgico e o mais facilmente reconhecido em preparações anatômicas. Esse núcleo apresenta neurônios com longos dendritos que recebem fibras aferentes de diversas regiões do SNC, terminando no tálamo e hipotálamo, nos núcleos colinérgicos da base do prosencéfalo, na amígdala e no hipocampo, podendo também chegar a núcleos cerebelares e ao córtex. Axônios noradrenérgicos originados nos núcleos catecolaminérgicos bulbares laterais fazem sinapse com neurônios autônomos localizados no núcleo posterior do vago e com núcleos simpáticos e parassimpáticos na medula espinal. A norepinefrina liberada por axônios do locus ceruleus e grupos relacionados tem possível papel de moduladora de sinapses entre outros neurônios, além de influência excitatória sobre a vigília e os reflexos espinais. Área reticular parvocelular e área parabraquial Localizada entre o bulbo e a ponte, a área reticular parvocelular emite projeções neuronais que se estendem aos núcleos motores dos nervos hipoglosso, facial e trigêmeo, participando, assim, de reflexos relacionados com a alimentação. Superiormente à área reticular parvocelular, na parte lateral da formação reticulardo mesencéfalo, adjuntos às fibras do pedúnculo cerebelar superior, estão os núcleos parabraquiais e o núcleo subparabraquial. Eles apresentam uma grande quantidade de conexões com diversas áreas do sistema nervoso, como tálamo, hipotálamo, área pré-óptica e amígdala, servindo de verdadeira estação retransmissora em vias sensitivas, para informações viscerais, e participando o núcleo subparabraquial da regulação do ritmo respiratório, por exemplo. Núcleos reticulares pré-cerebelares Núcleos reticulares pré-cerebelares Recebem o nome de núcleos reticulares pré-cerebelares os da formação reticular que emitem projeções para o cerebelo. São eles os núcleos reticular lateral, reticular paramediano e reticular do tegmento da ponte. Esses núcleos divergem funcionalmente do restante dos núcleos da formação reticular. Neurônios reticulares bulbares superficiais Neurônios da área reticular superficial anterior do bulbo estão relacionados com a regulação dos sistemas respiratório e cardiovascular. Recebem aferências da medula espinal e do núcleo solitário, dentre outros, e são originados de receptores de pressão e de quimiorreceptores sensíveis ao oxigênio. Eles estão relacionados com a aorta e a artéria carótida comum, e respondem, também, por mudanças no pH ou na concentração de gás carbônico no liquor. Esses neurônios ainda enviam eferências para o hipotálamo e os neurônios autônomos pré- ganglionares no bulbo e na medula espinal, conectan-do-se com neurônios motores que inervam os músculos da respiração. Núcleos da rafe Os papéis mais conhecidos dos núcleos da rafe estão relacionados com a dor e o sono. Apesar de eles formarem uma coluna contínua, alguns são identificados com morfologias e eferências distintas; porém, a maioria encontra-se no plano mediano do tronco encefálico, e suas células ficam intercaladas por feixes de axônios. A ativação de neurônios serotoninérgicos dos núcleos da rafe induz ativamente o sono, devido à ação inibidora da serotonina no tálamo e no córtex cerebral. Apresentando fibras nervosas distribuídas por todas as partes do SNC, esses neurônios são ativos no sono profundo. Muitos neurônios da rafe sintetizam e secretam serotonina (5-hidroxi-triptamina), seu principal neurotransmissor. Seus axônios são delgados, amielínicos e altamente ramificados, difundindo-se para a substância cinzenta por todo o SNC. Uma via inibidora descendente, composta por axônios de neurônios serotoninérgicos da rafe, inibe a transmissão ascendente de impulsos dolorosos. Os núcleos da rafe produzem, ainda, neurotransmissores peptídicos conhecidos como encefalinas, que apresentam ação analgésica semelhante à da morfina. 13 Núcleos da Base e Centro Branco Medular Fábio C. Prosdócimi ■ Ricardo Monezi O corpo estriado é uma região considerável de substância cinzenta próxima à base de cada hemisfério cerebral. Ele compreende o núcleo caudado e o núcleo Ientiforme, o qual é dividido em putame e globo pálido. O claustro é uma lâmina delgada de substância cinzenta de importância obscura, situada entre o putame e o córtex da ínsula; e o corpo amigdaloide, no lobo temporal, é um componente dos sistemas olfatório e límbico. Desenvolvimento filogenético No encéfalo humano, o extenso córtex cerebral e a substância branca a ele associada são responsáveis por uma separação parcial do estriado em dois componentes. Fibras que conectam o córtex com centros subcorticais atravessam o estriado e estendem-se pelo lado medial do pálido menor (globo pálido) como cápsula interna. O estriado é dividido em núcleo caudado, medial às fibras itinerantes, e putame, lateral ao globo pálido. O globo pálido e o putame constituem o núcleo lentiforme. Núcleo Ientiforme O núcleo lentiforme é cuneiforme, e sua parte estreita é ocupada pelo globo pálido, que é dividido em partes lateral e medial por uma lâmina de fibras nervosas. O putame é a parte lateral do núcleo lentiforme e estendese além do globo pálido em todas as direções, exceto na base do núcleo. O núcleo lentiforme é limitado lateralmente por uma fina camada de substância branca que constitui a cápsula externa, seguida pelo claustro, uma delgada lâmina de substância cinzenta que acompanha a superfície lateral do putame. A cápsula extrema separa o claustro da ínsula. Núcleo caudado O núcleo caudado consiste em uma parte anterior ou cabeça, e outra denominada cauda. A cabeça do núcleo caudado salienta-se no corno frontal do ventrículo lateral, e a primeira parte da cauda dispõe-se ao longo da margem lateral da região central do ventrículo. Duas estruturas estão dispostas ao longo da face medial da cauda do núcleo caudado: a estria terminal e a veia talamoestriada superior (veia terminal). Grupos de corpos celulares neuronais dentro da estria terminal constituem o núcleo intersticial da estria terminal, que constitui parte funcional de certos núcleos da amígdala. A parte mais ventral do estriado nessa região é denominada núcleo accumbens, também conhecida como estriado ventral. Ventralmente ao núcleo accumbens está a substância inominada, que contém a parte mais ventral do globo pálido (o pálido ventral). Estriado O estriado recebe fibras do córtex cerebral, do tálamo e da substância negra. Fibras corticoestriadas, que são excitatórias, originam-se no córtex dos 4 lobos, especialmente no frontal e no parietal. A amígdala é uma fonte de aferências para o núcleo accumbens e o núcleo caudado. Algumas fibras amigdaloestriadas passam através da substância inominada, enquanto outras chegam pela estria terminal. As fibras que saem do estriado são estriadopalidais, que mantêm os 2 segmentos do globo pálido sob influência e controle do estriado, e estriadonigrais, que passam através do globo pálido antes de entrarem no mesencéfalo e terminarem em ambas as partes da substância negra. Pálido As fibras que saem do globo pálido, inicialmente, seguem dois caminhos. Algumas cruzam a cápsula interna e surgem como fascículo lenticular no subtálamo, dorsal ao núcleo subtalâmico. Outras, porém, curvam-se ao redor da margem medial da cápsula interna, formando a alça lenticular. Esses dois fascículos consistem principalmente em fibras palidotalâmicas. Substância inominada A substância inominada é o território anterior à cápsula interna, ao núcleo accumbens e à comissura anterior. É dorsal à substância perfurada anterior, medial à amígdala e lateral ao hipotálamo. A substância inominada também contém o pálido ventral e os núcleos basilares do prosencéfalo, os quais compreendem 3 grupos de grandes neurônios colinérgicos: o núcleo basilar, o núcleo da estria diagonal e parte da área septal. Esses grupos de células recebem fibras aferentes do córtex do lobo temporal, da ínsula, da face orbital do lobo frontal, do hipotálamo e da formação reticular. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A38; A59; A174 a A186. 14 Vias Aferentes Fábio C. Prosdócimi, Juliana Paula Venites ■ Marcelo Betti Mascaro As vias aferentes são uma corrente de neurônios na qual o impulso nervoso captado em um receptor periférico é conduzido até os centros de associação no sistema nervoso central. Classificam-se em: vias aferentes da sensibilidade; vias aferentes proprioceptivas inconscientes, ou da postura e do equilíbrio; e vias aferentes sensoriais (visão, audição, gustação e olfato). Vias aferentes da sensibilidade Sua classificação de acordo com a localização do receptor é: • Sensibilidade exteroceptiva: receptores na pele • Sensibilidade proprioceptiva: receptores nos músculos, nas articulações e nos ossos • Sensibilidade interoceptiva: receptores nas vísceras (estômago, pulmões etc.). Sensibilidade exteroceptiva Classifica-se de acordo com a natureza do estímulo, sensibilizando receptores específicos. Porém, embora haja receptores e vias específicos, os trajetos são os mesmos. • Temperatura e dor • Pressão e tato de localização (protopático) • Receptor: pele. 1o neurônio: gânglio da raiz posterior. O dendrito na pele em contato com o receptoré longo e segue pelos nervos periféricos até o corpo celular que está no gânglio da raiz posterior na coluna vertebral. Então, o axônio entra na medula e faz sinapse com o dendrito do 2o neurônio. 2o neurônio: extremidade posterior do corno posterior do H medular (substância gelatinosa de Rolando). O dendrito é curto e faz sinapse com o axônio do 1o neurônio. O axônio é longo, cruza o plano mediano e passa para o outro lado através da comissura branca no mesmo nível em que se encontra. Depois, sobe pela substância branca da face lateral, constituindo o trato espinotalâmico lateral (para temperatura e dor), ou pela substância branca da face anterior, formando o trato espinotalâmico anterior da medula (para pressão e tato protopático), até chegar ao tálamo e se encontrar com o 3o neurônio. 3o neurônio: tálamo. Núcleo ventral posterolateral para temperatura, dor, pressão e tato protopático. O axônio desse neurônio se dirige ao córtex do cérebro, no telencéfalo, onde os estímulos de variação de temperatura, dor, pressão e tato protopático (de localização) tornam-se conscientes. Projeção cortical: na área somestésica do córtex cerebral, onde se encontra com o neurônio de associação que está no giro pós-central do lobo parietal. Sensibilidade proprioceptiva consciente e do tato epicrítico Essa via é comum: • À sensibilidade proprioceptiva consciente: seus receptores encontram-se nos músculos • Ao tato epicrítico: seus receptores (Ruffini e Meissner) encontram-se na pele. 1o neurônio: gânglio da raiz posterior. O dendrito que entra em contato com os receptores da pele ou dos músculos é longo e segue pelos nervos periféricos até o corpo celular que está no gânglio da raiz posterior, na coluna vertebral. O axônio entra na medula, sobe pela sua face posterior do mesmo lado e faz sinapse com o dendrito do 2o neurônio, que se encontra nos núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. 2o neurônio: núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. Seus axônios cruzam a linha mediana, formando o lemnisco medial, que chega ao tálamo para fazer sinapse com o 3o neurônio. 3o neurônio: encontra-se no núcleo ventral posterolateral, cujo axônio se projeta na área somestésica. Projeção cortical: na área somestésica do córtex cerebral, onde se encontra com o neurônio de associação que está no giro pós-central do lobo parietal. Vias aferentes proprioceptivas inconscientes (da postura e do equilíbrio) Seus receptores encontram-se nos músculos. 1o neurônio: gânglio da raiz posterior. O dendrito que entra em contato com os receptores dos músculos é longo e segue pelos nervos periféricos até o corpo celular que está no gânglio da raiz posterior, na coluna vertebral. O axônio entra na medula, sobe pela sua face posterior do mesmo lado e faz sinapse com o dendrito do 2o neurônio, que pode estar na medula, na parte média do corno posterior ou no bulbo. 2o neurônio: parte média do corno posterior do H medular. O axônio sobe do mesmo lado para formar o trato espinocerebelar posterior, até o cerebelo. ou 2o neurônio: situado no bulbo, do mesmo lado em que o axônio subiu para o cerebelo. Vias aferentes sensoriais Visão Os receptores da via aferente da visão encontram-se na retina e podem ser cones (para visão com muita luz) e bastonetes (para visão com pouca luz). Os neurônios 1, 2 e 3 da via aferente da visão também se encontram na retina em 3 camadas distintas (fotossensíveis, células bipolares e células ganglionares). Os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico, que, após sair do bulbo do olho, dirige-se para formar o quiasma óptico, onde os axônios das metades mediais ou da retina nasal do nervo cruzam de lado, e as fibras das metades laterais ou da retina temporal continuam do mesmo lado. Em continuação ao quiasma óptico, forma-se o trato óptico, o qual contém axônios temporais do mesmo lado e axônios nasais do lado oposto. 4o neurônio: encontra-se no corpo geniculado lateral do metatálamo e termina na área de projeção cortical da visão, nas margens do sulco calcarino. Lesões da via óptica • No nervo óptico • No quiasma óptico (parte mediana e parte lateral) • No trato óptico • No córtex visual. Audição Receptores no órgão espiral (de Corti), situado na cóclea da orelha interna. 1o neurônio: no gânglio espiral, situado na própria cóclea. 2o neurônio: nos núcleos cocleares situados na ponte, do mesmo lado. Seus axônios cruzam de lado e constituem o lemnisco lateral, que termina no colículo inferior, onde se encontra o 3o neurônio. 3o neurônio: no colículo inferior do corpo quadrigêmeo do mesencéfalo. Seus axônios transitam pelo braço do colículo inferior e fazem sinapse com o 4o neurônio, o qual se encontra no corpo geniculado medial do metatálamo. 4o neurônio: no corpo geniculado medial do metatálamo. Seus axônios formam a radiação auditiva, que termina no giro temporal transverso anterior do lobo temporal, onde ocorre a projeção da audição. Olfato Os neurônios principais do bulbo olfatório (que apresenta 5 camadas) são: • Camada de fibras nervosas (axônios olfatórios) na superfície • Camada de glomérulos • Camada plexiforme (molecular) externa • Camada de células mitrais • Camada celular granular. Há axônios que formam o trato olfatório. Este se estende pela face ventral do lobo frontal e termina no trígono olfatório, anterior (rostral) à substância perfurada anterior. A maioria dos axônios do trato olfatório segue a estria olfatória lateral e termina na área olfatória lateral, que compreende o córtex do unco, o límen da ínsula, a área entorrinal e os núcleos corticomediais do corpo amigdaloide. Uma quantidade menor de fibras do trato olfatório termina no núcleo olfatório anterior e em vários núcleos na região da substância perfurada anterior. Gustação Dentre as papilas gustatórias, somente as filiformes não têm as estruturas sensoriais gustatórias – os calículos gustatórios. A gustação é proporcionada pelos pares VII, IX e X. O gânglio geniculado apresenta os neurônios sensitivos primários, e seus ramos periféricos penetram nos neurônios petroso maior e corda do tímpano, ramos do VII par. As fibras dos VII, IX e X pares terminam no trato solitário, em seu núcleo gustatório, de onde se estendem para o núcleo ventral posterior do tálamo. Daí, elas se projetam para a área cortical, para a gustação. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A187 a A200. 15 Vias Eferentes Fábio C. Prosdócimi ■ Cristiano Schiavinato Baldan ■ Fernanda Lopes de Freitas Condi ■ Marcelo Betti Mascaro As vias eferentes são uma corrente de neurônios na qual o impulso nervoso originado em um centro de associação do sistema nervoso central (SNC) é conduzido ao órgão efetuador (responsável pela resposta, geralmente um músculo). As vias eferentes classificam-se em vias eferentes da motricidade somática e vias eferentes da motricidade autônoma (ver Capítulo 11). Vias eferentes da motricidade somática Constituem os sistemas motores: • Reflexo • Piramidal (voluntário) • Extrapiramidal. O efetuador são os músculos esqueléticos comuns aos 3 sistemas. Os centros de associação constituem a grande diferença entre esses 3 sistemas motores, que diferem, portanto, pelo nível de organização. O centro de associação do sistema motor reflexo está na medula e, por isso, é um centro segmentar. O centro de associação do sistema motor extrapiramidal encontra-se nos núcleos da base, no tronco encefálico e no diencéfalo, sendo, portanto, um centro suprassegmentar. O centro de associação do sistema motor piramidal (voluntário) está no córtex cerebral; logo, é um centro de associação cortical. Sistema motor reflexo O centro de associação constitui o neurônio intercalar, que se encontra disperso entre os núcleos do H medular. É o ato motor mais simples, podendo ser formado unicamente pelo neurônio da via motora final comum da parte anterior do corno anterior do H medular ou ter um neurônio de associação no mesmo nível medular situado em algum ponto da substância cinzenta. Sistema motorpiramidal (voluntário) Compreende o ato motor que depende diretamente da vontade de agir em dado momento e determinado tempo. Suas vias principais são o trato piramidal, por passar pela pirâmide do bulbo – ou trato corticospinal, porque se origina no giro pré-central do córtex e termina na medula –, e o trato corticonuclear. Seu centro de associação encontra-se no córtex cerebral. Sistema motor extrapiramidal Compreende os atos motores que realizamos sem necessidade de intervenção da nossa vontade, visto que já se encontram “registrados e gravados” em nosso SNC. Denomina-se trato extrapiramidal e tem vários centros de associação situados nos núcleos da base (putame, núcleo caudado, claustro, globo pálido), no diencéfalo (núcleo subtalâmico) e no tronco encefálico (núcleo rubro, substância negra). Entre essas estruturas há todos os arranjos possíveis de interações entre eles, antes de se destacar o trato que descerá para a medula. Suas vias são variadas e complexas, mas os tratos mais conhecidos são o reticulospinal, o rubrospinal, o tetospinal e o vestibulospinal. Trato piramidal ou corticospinal 1o neurônio: situado no giro pré-central do lobo frontal ou área IV. O trajeto do axônio é: cápsula interna, pedúnculo cerebral, região basilar da ponte e pirâmide. Na decussação das pirâmides, 85% dos axônios cruzam de lado e formam o trato corticospinal lateral ou cruzado, que desce para a medula ao longo do funículo lateral. Enquanto isso, 15% dos axônios continuam do mesmo lado e formam o trato corticospinal anterior ou direto, o qual desce para a medula ao longo do funículo anterior e cruza de lado em nível medular. Ambos fazem sinapse com o 2o neurônio no nível de correspondência com os músculos que vão acionar. 2o neurônio: situado na parte anterior do corno anterior do H medular. É o neurônio da via motora final comum, porque seu axônio sai pela raiz anterior, continua pelos nervos periféricos até chegar ao músculo que vai estimular para a devida contração e realização do movimento. Trato corticonuclear 1o neurônio: Situado no giro pré-central do lobo frontal ou área IV – parte inferior. O trajeto do axônio é: cápsula interna, tronco encefálico. 2o neurônio: Núcleos motores dos nervos cranianos III, IV, V, VI, VII, XI e XII. A maioria deles é homolateral, diferentemente do que ocorre com o trato corticospinal. Para os 3 sistemas motores, o último neurônio constitui a mesma via motora final comum, que se encontra na parte anterior do corno anterior do H medular. A síndrome do neurônio superior se dá quando a lesão ocorre no trajeto do 1o neurônio, como, por exemplo, nos acidentes vasculares da cápsula interna com paralisia espástica e hiper-reflexia sem hipotrofia. A síndrome do neurônio inferior se dá quando a lesão ocorre no 2o neurônio, com paralisia flácida e arreflexia com hipotrofia. A separação pragmática em movimentos voluntários e involuntários é muito discutível na atualidade. Alguns autores, inclusive, consideram a classificação em movimentos da espécie animal (involuntários) e movimentos individuais (voluntário). Acredita-se que exista uma integração desses movimentos, os quais se diferenciariam por alguns centros de associação e pelas vias eferentes, sem especificação qualitativa. Para fins didáticos e clínicos, a classificação adotada aqui é piramidal e extrapiramidal. Atlas de Neuroanatomia, Figuras A201 e A202. 16 Sistema Límbico Arthur Georg Schmidt ■ Fábio C. Prosdócimi Formação hipocampal A formação hipocampal compreende o hipocampo, o giro denteado e a maior parte do giro para- hipocampal. O hipocampo desenvolve-se de tal maneira que ocupa o assoalho do corno temporal do ventrículo lateral, apresentando forma de “C”. É semelhante ao chifre de um carneiro, sendo denominado corno de Ammon (cornu ammonis). Sua face ventricular é uma camada delgada de substância branca chamada álveo, composta por fibras que formam a fímbria do hipocampo. O crescimento contínuo do hipocampo é responsável pela formação do giro denteado, que ocupa o intervalo entre a fímbria e o giro para-hipocampal. A fissura corióidea nesse local é dorsal à fímbria do hipocampo. Organização e circuitaria intrínsecas O hipocampo, como foi observado em secção transversa (coronal), apresenta 3 áreas ou setores: CA1, CA2 e CA3. A camada molecular consiste em axônios e dendritos interconectados; no centro da formação hipocampal ficam localizadas a camada celular piramidal, as células principais do hipocampo e a camada polimórfica, similar à camada mais interna do neocórtex. Conexões aferentes A formação hipocampal tem 4 fontes principais de aferências: o neocórtex cerebral, a área septal, o hipocampo contralateral e vários núcleos na formação reticular do tronco encefálico. Conexões eferentes O fórnice contém numerosas fibras aferentes, sendo a maior via eferente da formação hipocampal, com axônios que se originam no hipocampo e atravessam o álveo a caminho da fímbria. Esta continua como pilar do fórnice, que se curva no limite posterior do hipocampo sob o esplênio do corpo e une- se ao seu oposto para formar o corpo do fórnice. Nessa região, a comissura hipocampal dorsal, unida à face ventral do esplênio, conduz fibras do giro para-hipocampal de um hemisfério à formação hipocampal do hemisfério oposto. Superiormente ao terceiro ventrículo, o corpo do fórnice separa-se em colunas, cada uma curvando-se ventralmente à frente do forame interventricular. Algumas fibras separam-se da coluna logo acima da comissura anterior, constituindo a parte pré-comissural do fórnice e distribuindo-se à área septal, à parte anterior do hipotálamo e à substância inominada. A parte pós-comissural da coluna do fórnice é muito maior. Circuitos hipocampais Corpo amigdaloide (amígdala) O corpo amigdaloide consiste em vários grupos de neurônios. O grupo corticomedial de núcleos mistura-se ao córtex do unco; a divisão ventrolateral consiste nos grupos central e basolateral de núcleos; o grupo basolateral tem conexões amplamente distribuídas, cuja maioria não apresenta a forma de feixes de fibras bem definida, sendo mais distinta a estria terminal; os núcleos centrais da amígdala recebem fibras aferentes dos núcleos corticomedial e basolateral. Conexões da amígdala Um grande efluxo descendente ocorre através da estria terminal. A área septal envia para os núcleos habenulares, que se projetam através do trato habenulointerpeduncular (fascículo retroflexo) para o núcleo interpeduncular. Então, a via continua, pela formação reticular, para os núcleos autônomos. A área septal e a amígdala também se conectam com níveis inferiores do neuroeixo por meio do fascículo medial do telencéfalo. Esse feixe contém axônios ascendentes e descendentes e interconecta a área septal, o hipotálamo e os núcleos da rafe e parabraquiais da formação reticular. Ver Atlas de Neuroanatomia, Figuras A174; A175; A203 e A204. Glossário Termos Neuroanatômicos e Etimologia* A Abducente – ab (longe) + ducere (conduzir) Acessório – accessorius/accedere (acrescentar) Aferente – afferre (trazer para) = ad (perto) + ferre (trazer) Ambíguo – ambo (os dois lados) + agere (dirigir) Amigdaloide – amygdalé (amêndoa) + oidés (em forma de) Anastomose – anastomosis (através das bocas ou das entradas) = ana (através de) + stoma (boca, entrada) Aqueduto – aqua (água) + ductus (condução, traçado)/ducere (conduzir, guiar) Aquoso – aquosus (aquoso, úmido) Aracnoide – arachné (aranha ou sua teia) + oidés (em forma de) Arqueado – arcuatus (arqueado) Árvore – arbor (árvore) Árvore da vida – arbor (árvore) + vitae (da vida) Asa – agere (agir) Ascendente – ascendere (elevar, subir) Audição – auditus (audição) Auditivo – audire (ouvir) Autônomo – autos (próprio, o mesmo) + nómos (regra) B Bainha – vagina (estojo, como o de uma espada) Base – básis (apoio, fundação) Basilar – básilon (sustentado) Bifurcação – bis (dois, duplo) + furca (forcado de dois dentes) Boca – bucca (bochechas) Bolsa – bursa (couro, pele)/bous (boi) Borda– bord (margem) Braço – brachion (braço) Branca – alba (feminino de albus = branco, claro) Braquial – brachialis (relativo ao braço) Bulbo – bolbos (bulbo, especialmente da cebola) C Cabeça – caput (cabeça) Calcarino – calcarinus (em forma de esporão) Calículo – calliculum (diminutivo de callum = calo) Caloso – callosus (caloso, duro) Canal – canalis (canal, sulco profundo) Canalículo – canaliculus (diminutivo de canalis) Cápsula – capsulla (diminutivo de capsa = caixa) Carótida – karos (sono profundo) ou karótikos (relativo à cabeça) Cauda – cauda (cauda, rabo) Caudal – caudalis (relativo a cauda) Cavernoso – cavernosus (relativo a caverna, porão) Cavidade – cavitas (cavidade) Cavo – cavum (buraco) Cefálica – kephalikos (da cabeça) Central – centralis (central, do centro) Centro – centrum (centro) ou kentron (ponta metálica do compasso) Cerebelo – cerebellum (diminutivo de cerebrum = cérebro) Cérebro – cerebrum (cérebro) Cervical – cervicalis (nucal) Ciático – sciaticus, schiadicus (isquiático) Cinéreo – cinaereus (cinzento)/cinis (cinza) Cíngulo – cingula (cintura)/cingulus (faixa de terra) Cinzenta – gris (cinéreo) Círculo – circulus (diminutivo de circus = aro) Circunflexo – circum (em volta de) + afferre (trazer) Cisterna – cisterna (reservatório) Claustro – claustrum (barreira, ferrolho) Clivo – clivus (ladeira) Cóccix – kókkyx (cuco) Cóclea – cochlea (caracol)/kóchlías (concha em espiral) Colateral – com (junto) + lateralis (lateral) Colículo – colliculus (diminutivo de collis = colina) Coluna – colimna (sustentáculo) Comissura – commissura (união)/commitere (unir) Comunicante – communicans (que associa) Coronal – coronalis (relativo a coroa) Córtex – cortex (casca, invólucro) Crânio – kranion (crânio) Cribriforme – cribum (crivo, peneira) + formis (em forma de) Cripta – crypta (galeria subterrânea) Cúlmen – culmen (cume, cimo) Cúneo – cunaeus (cunha) D Declive – declivis (inclinação) Decussação – decussatio (cruzado)/decussare (cruzar) Denteado – dentatus (com dentes) Denticulado – denticulatus (com pequenos dentes) Descendente – descendens (que desce) Diencéfalo – dia (entre) + enkephalos (cérebro) Direito – dexter (direito, que está à direita) Divisão – divisio (separação) Dorsal – dorsalis (dorsal, das costas) Dorso – dorsum (dorso) Ducto – ductus (condução, traçado) Dura-máter – dura (forte, severa) + mater (mãe, protetora) Duro – durus (duro, forte) E Eferente – efferre (levar para fora) Eixo – axis (eixo) Encéfalo – enkephalos (cérebro) = en (dentro) + kephalos (cabeça) Endócrina – endon (dentro) + krinein (segregar, separa) Endoneuro – endon (dentro) + neuron (fibra, cordão) Epêndima – epi (sobre, em cima) + endyma (vestimenta) Epicrânio – epi (sobre, em cima) + kranion (crânio) Epidural – epi (sobre, em cima) + duralis (endurecido) Epineuro – epi (sobre, em cima) + neuron (fibra, cordão) Epitálamo – epi (sobre, em cima) + thalamos (quarto de dormir) Epitélio – epi (sobre, em cima) + théle (papila, mamilo) Equina – equinus (cavalo)/eqqus (cavalo) Eretor – erigere (elevar) + actor (agente) Espaço – spatium (espaço, distância) Espinal – spinalis (pontudo) Espinha – spina (espinho, ponta aguda) Espiral – spira (espiral) Esplâncnico – splanknikos (visceral) Esplênico – splenikos (lienal)/splen (baço) Estrato – stratum (coberta de cima) Estrelado – stellatum (de estrela) Estria – stria (canela, estria ondulada de adorno) Estriado – striatus (canelado) Estroma – stroma (coberta, toalha) Extrapiramidal – extra (externo) + pyramidalis (relativo a pirâmide) F Face – facies (face) Faceta – facette (diminutivo de face) Fáscia – fascia (faixa)/fascis (feixe) Fascículo – fasciculus (diminutivo de fascis) Fastigial – fastigium (ladeira) Fibra – fibra (fibra, fio) Fibroso – fibrosus (provido ou feito de fibras) Filamento – filamentum (fio delgado) Fissura – fissum (fenda)/fissus (fendido) Flexura – flexura (curvatura) Flóculo – flocculus (diminutivo de floccus = floco de lã) Foice – falx (foice) Folha – folium (folha) Foliada – foliatum (com folhas) Folículo – folicculus (diminutivo de follis = fole) Forame – forame (abertura, buraco) Formação – formatio (formação, formar) Fórnice – fornix (arco de porta) Fossa – fossa (vale, fossa) Fóssula – fossula (diminutivo de fossa) Fóvea – fovea (cova) Fovéolo – foveolus (diminutivo de fovea) Franjada – fimbriata (com franjas) Frênico – phrenikos (relativo à mente ou ao diafragma) Frontal – frontalis (da testa) Funículo – funiculo (diminutivo de funis = corda, amarra) G Gálea – galea (capacete) Gânglio – ganglion (tumor, caroço) Gêmeo – gemellus (duplo) Geniculado – geniculatus (ajoelhado) Geral – generalis (genérico, não determinado) Giro – girus (volta, círculo) Glândula – glandula (diminutivo de glans = bola) Globo – globus (globo, bola) Globoso – globosus (globoso, esférico) Glossofaríngeo – glossa (língua) + pharyngeo (relativo à faringe) Grácil – gracilis (delgado, esguio) Grande – lato (largo, extenso, vasto) Granulação – granulationis (granulação) Gustatório – gustatus (do gosto, do paladar) H Habênula – habenula (diminutivo de habena = tira, correia) Haustro – haustrom (balde) Hiato – hiatus (fenda, intervalo) Hipocampo – hipokkampos (cavalo-marinho)/hippos (cavalo) + kámpos (monstro marinho) Hipófise – hypo (abaixo, sob) + physis (sulco) Hipoglosso – hypo (abaixo, sob) + glossa (língua) Hipotálamo – hypo (abaixo, sob) + thalamos (quarto de dormir) Horizontal – horizontos (linha que limita a região terrestre visível) Humor – humor (líquido, fluido) I Impressão – impressio (pressão, aperto) Incisura – incisura (incisão) Infundíbulo – infundibulum (funil) Ínsula – insula (ilha) Intercalado – inter (entre) + calatus (nomeado) Interior – interior (mais interno) Intermédio – inter (entre) + medium (no meio, central) Intersecção – inter (entre) + sectio (corte) Íntima – intimus (o mais profundo) Intumescência – intumescentia (inchaço, interno)/in (dentro) + tumefaciere (crescer) Isquiático – skhiadikós (das ancas, da pelve)/iskhion (anca, pelve) Istmo – isthmós (entrada ou passagem estreita) J Janela – finestra (fresta, janela) Jejuno – jejunus (em jejum) Joelho – genu (joelho) Jugo – jugum (coleira) Jugular – jugulum (garganta, lugar onde o pescoço se une ao tronco) L Lâmina – lamina (lâmina, folha) Lemnisco – lemniskos (fita ou faixa de lã) Lenticular – lenticularis (como uma lentilha) Lentiforme – lens (lentilha) + formis (em forma de) Limiar – liminaris (limiar, soleira) Linha – linea (linha, fio)/linum ou linen (fio de linho) Lobo – lobus (lobo, saliência arredondada) Lóbulo – lobulus (diminutivo de lobus = lobo) Locus ceruleus – locus (lugar) + ceruleus (pardo, “de cera”) Lombar – lumbalis (do lombo) Longitudinal – longitudinis (comprimento, extensão) M Magno – magnus (maior) Maior – major (maior) Mamilar – mamilla (diminutivo de mamma = teta) Margem – margo (margem, beira) Medial – medialis (que está no meio) Mediano – medianus (que está no meio, central) Médio – medium (meio, centro) Medula – medulla (âmago) Medular – medullaris (relativo à medula) Membrana – membrana (película, lâmina) Meninge – meninx (membrana) Menor – minor (menor) Meridiano – meridianus (do meio-dia) Mesencéfalo – mesos (meio) + enkephalos (encéfalo) Mesial – mesialis (relativo ao meio) Metatálamo – meta (depois, entre) + thalamos (quarto de dormir) Metencéfalo – meta (depois, entre) + enkephalos (encéfalo) Mielencéfalo – myelos (medula) + enkephalos (encéfalo) Mínimo – minimus (pequeno, pouco) Motor – motus (movimento) N Negra – nigra (feminino de nigrum = negro) Nervo – nervus (nervo) Nervoso – nervosus (provido de nervos) Neuro-hipófise – neuron (nervo) + hypo (abaixo, sob) + physis (sulco, crescimento) Neurônio – neuronon (diminutivo de neuron = nervo) Nó – nodus (nó, laçada, saliência) Nodo – nodus (nó, laçada, saliência) Nódulo – nodulus (diminutivo de nodus = nó) Núcleo – nucleus (noz de amêndoa, caroço de oliva) O Oblíquo – obliqus (oblíquo) Oblonga – oblonga (feminino de oblongus = alargado) Oculomotor – oculus (olho)+ motus (movimento) Oftálmico – ophthalmykós (relativo aos olhos) Olfato – olfactus (ação de cheirar) Olfatório – olfactorius (farejador) Oliva – oliva (oliveira) Óptico – optykós (relativo à visão) Órgão – organum (instrumento, mecanismo) Origem – origo (fonte) Ótico – otikos (relativo à orelha) P Pálido – pallidus (pálido) Parassimpático – para (ao lado) Parede – paries (parede) Parênquima – para (ao lado de) + encheo (derramar, fluir) Parietal – parietalis (relativo à parede) Parte – pars (parte, porção) Pé – pes (pé) Pedículo – pediculus (diminutivo de pes) Pedúnculo – variante de pedículo Pelúcido – pellucidus (transparente, diáfano) Perfurada – per (através de) + foratus (furado) Pericrânio – peri (ao redor de) + kranion (cabeça) Perineuro – peri (ao redor de) + neuron (corda, fibra) Periósteo – peri (ao redor de) + osteon (osso) Perpendicular – perpendiculum (fio de prumo, nível) Petroso – petrosus (pétreo, rochoso) Pia-máter – pia (suave) + mater (mãe) Pigmentado – pigmentum (corante) Pilar – pila (coluna, suporte) Pineal – pinealis (em forma de pinha) Piramidal – pyramidalis (relativo à pirâmide) Pirâmide – pyramis (pirâmide) Pituitária – pituita (goma, resina) Plano – planus (liso, chato) Plexiforme – plexus (entrelaçado) + formis (em forma de) Plexo – plexus (entrelaçado) Polo – polus (extremidade) Ponte – pons (ponte) Ponto – pontus ou punctum (ponto) Posterior – posterior (mais atrás) Prega – plica (prega, ruga) Primário – primarius (inicial) Primeiro – primum ou primus (em primeiro lugar) Principal – principalis (primitivo) Processo – processus (saliência) Proeminência – proeminentia (projeção à frente)/proe (antes) + minere (projetar) Profundo – profundus (no fundo) Prosencéfalo – pro (antes) + enkephalos (encéfalo) Protuberância – proe (antes) + tuberis (tumoração) Proximal – proximus (o mais perto) Pulvinar – pulvinus (travesseiro) Putame – putamen (casca de noz) Q Quiasma – chiasma (cruzamento) Quilo – chylós (suco, secreção) Quinto – quintus (quinto) R Radiação – radiatio (irradiação) Radiado – radiatus (irradiado) Radial – radialis (relativo ao rádio) Radícula – radicularis (relativo à radícula) Rafe – raphé (costura, sutura) Raio – radius (raio de roda) Raiz – radix (raiz) Ramo – ramus (ramo) Recesso – recessus (recuado) Recorrente – recurrens (retornado) Rede – rete (rede) Reflexo – reflexus (voltado sobre si) Região – regio (local) Restiforme – restis (corda) + formis (em forma de) Reticular – reticularis (relativo à rede) Rima – rima (fenda) Rinencéfalo – rhinion (relativo ao nariz) + enkephalos (encéfalo) Rombencéfalo – rhombos (obtuso) + enkephalos (encéfalo) Romboide – rhombos (obtuso) + oidés (em forma de) Rostro – rostrum (bico de ave) Rubro – ruber (vermelho) Ruga – ruga (prega, dobra) S Saco – saccus (saco, odre) Sacro – sacrum (sagrado) Sáculo – sacculus (diminutivo de saccus = saco, odre) Sagital – sagitta (dardo) Salivatório – salivatorius (relativo à saliva) Salpinge – salpinx (trombeta) Secção – sectio (corte) Segmento – segmentum (parte) Seio – sinus (bolso, vaso) Sela – sella (cadeira) Semicanal – semi (metade) + canalis (canal, fosso) Sensitivo – sensitivus (sensível) Sensorial – sensorialis (relativo aos sentidos) Sentido – sensus (sentido)/sentire (sentir) Septo – septum (cerca de madeira) Sigmoide – sigma (a letra “S” maiúscula) + oidés (em forma de) Simpático – sympathetikos (simpático)/syn (junto, com) + pathos (afeição, ânimo) Simples – simplex (singelo, único) Sistema – systema (conjunto)/syn (junto) + istemain (estar, ficar) Solitário – solitarius (isolado) Somático – somatykos (somático, relativo ao corpo) Substância – substantia (essência) Sulco – sulcus (sulco, fenda) Superficial – superficialis (na superfície) Superior – superior (comparativo de superus = em cima, sobre) Suporte – supportare (subir) Suprema – feminino de supremus, superlativo de superus = sobre Suspensor – suspendere (levantar) Sutura – sutura (costura) T Tátil – tactilis (palpável, tangível) Tálamo – thalamos (quarto de dormir) Tectal – tectalis (relativo ao teto, cobertura) Tecto – tectum (teto) Tectória – tectoria (que serve de teto) Tegmento – tegmentum (cobertura) Tela – tela (teia) Telencéfalo – telos (fim, extremidade) + enkephalos (cérebro) Temporal – temporalis (relativo ao tempo) Tentório – tentorium (tenda, pavilhão) Terceiro – tertius (terceiro) Terminação – terminatio (delimitação) Terminal – terminalis (relativo ao fim) Termo – terminus (fim) Tetal – tectalis (relativo ao teto) Teto – tectum (teto, cobertura)/tegere (proteger) Trato – tractus (esticadura, puxão)/trahere (puxar, esticar) Transversal – transversalis (oblíquo) Transverso – transversus (atravessado) Trigêmeo – tres (três) + geminus (gêmeo, duplo) Trigeminal – trigeminalis (relativo ao trigêmeo) Trígono – trigonum (triângulo) Tróclea – trochlea (polia) Tronco – troncus (tronco de árvore) Tuba – tuba (corneta) Tubal – tubalis (relativo à tuba) Túber – tuber (tumor, excrescência) Tubérculo – tuberculum (diminutivo de tuber) Tuberosidade – tuberositas (tumor, excrescência, o mesmo que túber) Túnica – tunica (vestimenta) Turca – turcica (feminino de turcicus = turco) U Úncus – uncus (gancho) Utrículo – utriculus (diminutivo de uterus = útero) Úvula – uvula (diminutivo de uva = uva) V Vago – vagus (errante, indeciso) Vaso – vas (vaso) Vasto – vastus (imenso) Veia – vena (veio, filão) Venoso – venosus (relativo à veia) Ventral – ventralis (relativo ao ventre) Ventre – venter (ventre) Ventrículo – ventriculus (diminutivo de venter = ventre) Vênula – venula (diminutivo de vena = veio, filão) Verdadeira – vera (feminino de verus = verdadeiro, real) Vertical – verticalis (relativo ao vértice) Vértice – vertex (o ponto mais alto) Vestíbulo – vestibulum (vestíbulo) Vestibulococlear – vestibulum (vestíbulo) + cochlearis (relativo à cóclea) Vestígio – vestigium (pegada, rastro) Véu – velum (véu, cortina) Visão – visio (visão)/videre (ver) Visceral – visceralis (relativo às vísceras)/viscus (víscera) Visual – visualis (relativo à visão) Vítreo – vitreus (de vidro, transparente) X Xifoide – xiphos (gládio, espada curta) + oidés (em forma de) Z Zona – zona (cinto, área circular) Zônula – zonula (diminutivo de zona = cinto, área circular) ___________ * Adaptado de FERNANDES G.J.M. Etimologia – Dicionário Etimológico da Nomenclatura Anatômica. São Paulo: Plêiade; 1999. Atlas de Neuroanatomia Figuras reproduzidas de: Wolf-Heidegger. Atlas de Anatomia Humana. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006. Figura A1 Parte central do sistema nervoso; vista lateral esquerda. Cavidade do crânio Encéfab Cérebro - Cerebelo - Medula oblonga — Forame magno Medula espinal Intumescência cervical Canal vertebral Intumescência lombossacral Cone medular Filamento terminal t - - i ; - \ Canal sacral Nn.cranianos Nn.olfatórios (I) - ^ / N. ópcico (II) - ^ ^ vN ^N.oculomocor (III) - v v ^s x ^ V V. N. croclear (IV) - v. ^V N. crigèmeo (V) — 'v \ ^ N.abducenee (VI) - N. facial (VII), '" •*N.intermédio- N. vestibubcocleat’ (VIII) N.glossofar íngeo (IX) — - - N. vago (X) — ^ " N. acessório (XI) - N. hipoglosso (XII) - * Medula espinal ^ Intumescência cervical r Intumescência lombossacraI Cone medular Cauda equina Filamento terminal [espinal] - *-V /’ -t i. i --\ A i <- -r tL- J t / \ %’s - - y - / /» /•- fS --/ - 1 n r mH m % y > > Nn. espinais, - Nn. cervicais > — Nn. torácicos > - Nn.lombares ^ - Nn. sacrais -N.coccigeo Bulbo olfacorio Trato olfatorio Quiasma ópcico Trato óptico N. trigêmeo [V] - N.oftálmico [VI ] - N.maxilar [V2] - N.mandibular \V 3] - Gângíio trigeminal Ponte Medula oblonga N. acessório (XI), Raízes cranianas, Raízes espinais Figura A2 Nervos cranianos e espinais; vista ventral. Figura A3 Medula espinal e nervos espinais; vista ventral. Distribuição de um nervo espinal típico. R. medial -- R. lateral -- R. posterior do N.espinal -- Tronco do N. espinal - R. meningeo do N. espinal -- Gânglio dotronco simpático -- R. interganglionar -- R.anterior do N. espinal -- Rr. comunicantes do N. espinal R.cutâneo lateral -- R. cutâneo anterior -- V- $ 1V--v - '• &3 4. ' I:u* £ V . $ &*5: fa& £ s i Sulco posterolateral da medula espinal Sulco anterolateral da medula espinal Filamentos radiculares posteriores Filamentos radiculares anteriores Raiz posterior Gânglio sensitivo do nervo espinal Tronco do nervo espinal Raiz anterior (= motora) Figura A4 Construção de um nervo espinal típico (nervos torácicos). Corno posterior Raiz posterior (sensitiva) do N.espinal Gânglio sensitivo do nervo espinal Corno anterior ^ w ^^ Raiz anterior (motora) do N. espinal N. espinal R. posterior - R. meníngeo- R. comunicante branco - v R.comunicante cinzento - \ R. anterior - * \ Gânglio do tronco simpático i I- \•-V \ V » -- / / V -- / / Vw / \vv> \\V * \ ' rf" 1 \ N -•1 Figura A5 Divisão da parte central do sistema nervoso. Representação esquemática do hemisfério direito; vista medial de um corte mediano. wt Telencéfalo [Cérebro] ' 7T~ - -• : V r".s "HÍÍ^- V . - ,1 I . 'r- :-V:35rV i!ir" H!V. d*iv•Vt -m-. »» r.: . v - ./ v; ft v: 5 Y.:• : 3-V V W-iXÈ* * i : i v* ííiíi; V>. :r r*: - T: 7*w?,:; i . . .. A I i.V / £vt- -M, tf 0: ‘m ? &,mmm :- 'LSI i :- LV ,: .r-. • : ft' V V -ií•W::í s^ fSi :: í, í ' fVia .. S--- r--. s. / - */ -í/ •X1 V - : " : : = I - í l : Diencéfalo Mesencéfalo Ponte e Cerebelo [íietencéfalo] Medula oblonga ^ " [Mielencéfalo] iii- Medula espinal Figura A6 Cérebro (80%). Corte mediano; vista medial do hemisfério direito. Corpo caloso s Sulco do cíngulo ^ Corpo do íórnice ^ •>v N \N M- r'v V* % ) ^ \ í •s 1Septo pelúcido r /7> fVi\ *íV -Vv. i'-s V n- is 1>L- i*m * ! / v fV f t &; • * Jf Q?V- £ i>- í - -- -- -- Giro paraterminal ^ I Área subcalosa (Sulco parolfatório — .anterior) Sulco central do cérebro Sulco do corpo caloso— 0+** Sulco subparietal Terceiro ventrículo Tálamo Sulco parietoccipital — Istmo do giro do cíngulo Quiasma óptico N.óptico [II] Bulbo olfatório Infundíbulo da hipófise ~~ Hipófise Giro ~~ para-hipocampal Sulco rinal "" Giro occipitotemporal lateral Ponte Medula oblonga -- -v* — Sulco calcarino Aqueduto do mesencéfalo .y T ~~ ~- Lâmina do teto Tegmento do mesencéfalo ^ Véu medular superior ' Quarto ventrículo ** Tela corióidea do quarto ventrículo ^ Abertura mediana do quarto ventrículo ** Canal central da medula espinal Figura A7 Ventrículos do cérebro; vista parietal (superior). Molde do sistema ventricular (90%). Ventrículo lacerai Corno frontal - Parte cencrat Corno temporal - Impressão do pé do hipocampo Ventrículo lacerai Bulbo do corno posterior - Corno occipital - y*4 * -. -rr -tf Vif i v Tf :* 4. V é •riff 1 / L:' r - . . í .S»í •ÍF * ci I ^ Recesso supra ópcico Impressão da comissura anterior Forame interventricular _ _ Posição da aderência intertalâmica -- Terceiro ventr ículo -- Recesso suprapineal Recesso pineal -- Aqueduto do mesencéfalo - - Quarto vencrículo -Abertura lacerai - Recesso lateral -- - Fastígio Figura A8 Projeção do sistema ventricular no cérebro (75%); vista parietal (superior). Lobo frontal Ventrículo lateral Corno frontal - " Parte central - - Corno temporal - _ Corno occipital - s Fissura longitudinal do cérebro - / " j / ~ /'sgL> . •r v. iv : / y f * A i "'li-iK'' Lky yf - Vii fl-. L- " ' "aÉPBV <k /rJd-- f. -* r run /1 r/ v, M.3: 'is. V i r - ,VWV 1V >r à c /jrt’ *JMÍ r 1U- Kiv ÉiWr íí ^'XI ;v -í V - /Sff • -x; f* * . -v r IT ? *y .- - 7/ 7/ 5 r 3\Eâk 1 f> Oui.' I í,sV / 7- to-/<• 1 X X w iJ V*VVW iEU» A •ir / X'Nià .-:!'' - >V // yí7 r X- fts/SS— "Pfi # Recesso supraóptico Forame interventricular _ Terceiro ventrículo ,Sulco central Aqueduto do mesencéfalo -- Lobo parietal Quarto ventrículo Abertura lateral Lobo occipital Figura A9 Ventrículos do cérebro; vista frontal. Molde do sistema ventricular (100%). Ventrículo lateral Parte central - --— — ~Corno frontal Impressão / j da coluna do fórnice ~ i - Terceiro ventrículo J| Aqueduto do mesencéfalo Ventrículo lateral Corno temporal Quarto ventrículo Impressão do colículo facial Sulco mediano Início do canal central da medula espinal /r\r. * t V 4**A : 44-•t* ! r * * / / * Forame interventricular Impressão do plexo corióideo do terceiro ventrículo Recesso triangular Impressão da comissura anterior Impressão do pé do hipocampo Recesso supraópdco Posição do quiasma óptico Recesso do infundíbulo Quarto ventrículo - Recesso lateral - Abertura lateral - Impressão das estrias medulares Figura A10 Projeção do sistema ventricular no cérebro (75%); vista frontal. Fissura longitudinal do cérebro w Ventrículo lateral Parte central - ~ Corno frontal - Terceiro ventrículo \ V Ventrículo lateral Corno occipital - - Corno temporal - tét I—i .. ^ * %IV i# Quarto ventrículo Recesso lateral - Abertura lateral - f - m i .£.'&; .« _ i K k̂mm* '& w^ í & *"âLfcjtít >^j f l r _f _ L _ 7—-J9I f ./ «17 / n I w'1 V,1.•% / l-L j J Lobo frontal Lobo parietal -- Forame interventricular -- Sulco lateral - Aqueduto do mesencéfalo — Lobo temporal — Ponte Quarto ventrículo Hemisfério do cerebelo Medula oblonga Canal central da - medula espinal ^ ,Medula espinal Figura A11 Ventrículos do cérebro; vista lateral esquerda. Molde do sistema ventricular (90%). Ventrículo lateral Parte central Impressão da cabeça do núcleo caudado Forame interventricular Posição da aderência intertalâmica Ventrículo lateral Corno frontal Recesso triangular Impressão da coluna do fórnice Impressão da comissura anterior Recesso supraóptico Posição do quiasma óptico Recesso do infundíbulo Ventrículo lateral Impressão do pé do hipocampo Ventrículo lateral esquerdo Corno temporal r - *- r .• y t 'f' y /--- --- y--- -t /y ' /*" /fy y y --- •- -/ /t yy y yyy y 6 »--y y y y--- fy / k *' /yy •-yy yy tyy y y -••• y y / y s y Terceiro ventrículo Recesso suprapineal Impressão da comissura da habênula Recesso pineal Impressão da comissura posterior Ventrículo lateral -Corno occipital - Bulbo do corno posterior Aqueduto do mesencéfalo Quarto ventrículo - Fastígio - Recesso lateral -Abertura lateral -Abertura mediana Início do Canal central da medula espinal Figura A12 Projeção do sistema ventricular no cérebro (75%); vista lateral esquerda. Lobo frontal Fissura longitudinal do cérebro Sulco central V . V . V _ 0 Ventrículo lateral direito ^ - Ventrículo lateral esquerdo Corno frontal Forame interventricular -4 " CSiÉ sntricular ,/ti I :r - •* • >! - o s, . i , !f > Lobo parietal Terceiro ventrículo - Sulco lateral Ventrículo lateral Corno temporal \ ‘ m A v- U—çyte- Sulco parietoccipital Lobo occipital Lobo temporal Ponte Quarto ventrículo Abertura lateral - Recesso lateral Abertura mediana- âí % - - \ Ventrículo lateral esquerdo— Parte central— Corno occipital - Bulbo do corno posterior 1 r-- Aqueduto domesencéfalo Quarto ventrículo Hemisfério cerebelar Canal central da medula espinal Medula espinal Figura A13 Espaço subaracnóideo, cisternas subaracnóideas e líquido cerebrospinal. Circulação do líquido cerebrospinal (60%). Espaço subaracnóideo Seio sagital superior Espaço subaracnóideo Dura-máter,parte encefálica Aracnoide-máter, parte encefálica Porame interventricular ^ Cisterna quiasmática Hipófise Cisterna interpeduncular r >t•s •• *« ' X? Af V. \ * '•* * P / _ Ponte ^/ \ V * r Granulações aracnóideas Cisterna pontocerebelar Medula oblonga Canal central da medula espinal Espaço subaracnóideo Seio sagital superior ,— Terceiro ventrículo com Plexo corióideo |— Seio sagital inferior r — Aqueduto do mesencéfalo Seio reto Quarto ventrículo com Plexo corióideo Abertura lateral direita do quarto ventrículo Abertura mediana do quarto ventrículo Cisterna cerebelomedular [magna] Figura A14 Espaço subaracnóideo, cisternas subaracnóideas elíquido cerebrospinal. Punção da cisterna cerebelomedular (punção suboccipital) (35%). (Posições diferentes da agulha de punção) Seio sagical superior Occipital Escama occipital Seio reto Cerebelo Cisterna cerebelomedular [magna] Ponte Cisterna interpeduncular Cisterna pontocerebelar v // &J è•*.*2if I \\ i c1 - SI . I r- 0̂-t fe m¥ *8 •vi VV -wv X V V0 C/2 %-« V ~\ UX V, # >;r. 0 \< XVA#n \r •9 Vértebra cervical I Arco posterior Aracnoide-máter,parte encefálica espinal Dura-máter,parte encefálica espii Espaço subaracnóideo Espaço epidural Medula espinal Canal central da medula espinal Figura A15 Ventrículos laterais do cérebro (100%). Os ventrículos laterais foram abertos por cima, e o corpo caloso foi removido; vista superior de um corte horizontal. Corpo caloso Joelho- (superfície do corte)- Cavo do septo pelúcido Lâmina do septo pelúcido V. anterior do septo pelúcido Coluna do fómice Forame interventricular Plexo corióideo do ventrículo lateral Corpo do fómice Fissura corióidea Tênia do fómice Tênia corióidea Lâmina afixa Pilar do fómice Tela corióidea do terceiro ventrículo - Comissura do fómice Estria longitudinal lateral Estria longitudinal medial Esplènio do corpo caloso Verme do cerebelo " Sulco calcarino - N ^ » * I '- — V *1 — V -V • 1 Estria longitudinal medial Estria longitudinal lateral Ventrículo lateral Corno frontal — - — Cabeça do núcleo caudado V talamoestriada superior Estria terminal Corpo do núcleo caudado Ventrículo lateral Parte central Plexo corióideo do ventrículo lateral Cauda do núcleo caudado Glomo corióideo Ventrículo lateral -Entrada para o Corno temporal -Trígono colateral -Eminência colateral -Calcar avis -Corno occipital Area estriada = córtex visual Figura A16 Ventrículo lateral e ínsula. O ventrículo lateral do hemisfério esquerdo foi aberto (80%); vista lateral esquerda. Putame ^ (superfície do corte) Claustro ^ (superfície do corte) Cabeça do núcleo caudado ^ (superfície do corte) N N. *» .V. -s. Septo pelúcido |AV Ventrículo lateral Corno frontal Giros curtos da ínsula - -E Sulco central da ínsula Giro longo da ínsula Fossa lateral do cérebro Límen da ínsula Polo temporal Pé do hipocampo m í V./r L. L. s 1 > -I nr m M.C5 t’- :r ' 7 * r * ' I hsr Ventrículo lateral-Parte central-Plexo corióideo doventrículo lateral-Glomo corióideo-Calcar avis-Corno occipital -Trígono colateral -Eminência colateral -Corno temporal Figura A17 Partes dos lobos frontal, parietal e temporal do hemisfério esquerdo foram removidas (100%); vista lateral esquerda. Sulco central do - cérebro Lobo frontal Opérculo frontal (superfície do corte) Polo temporal I 1 a * i í V f, Am r I / Atai .-I f1V - '4 * . ? . -\Mil' - * X * v A— / w•- ^ Lóbulo parietal inferiorOpérculo parietal (superfície do corte) Sulco circular da ínsula — Sulco central da ínsula — Giro longo da ínsula -- Giros curtos da ínsula Giro temporal superior Lobo temporal Opérculo temporal Límen da ínsula Figura A18 Plexos corióideos do prosencéfalo; representação esquemática. Linha de rompimento do plexo corióideo em ambos os lados; vista parietal. Forame interventricular Tênia do tálamo - Têmia da habenula r \ / % I 4 JÍ t I I I I IIu Tênia do fonnke Tênia corióidea r — Tênia da fímbria Figura A19 Vista occipital de cortes frontais através da parte central do ventrículo lateral e do terceiro ventrículo (200%). Giro do cingulo Seio sagital inferior Indúsio cinzento - Corpo caloso - Corpo do núcleo caudado Estria terminal Lâmina afixa - Corpo do fórnice - Tela corióidea do terceiro ventrículo Tálamo Núcleos anteriores- "" Núcleos dorsais- Núcleos mediais- Núcleo reticular- Núcleos ventrais- ir; * i 0 x & 1« 'V <! -- ' S, t > s s s - v_ — T s s >» Aderência intertalâmica •s. V V V NN \ N.•v. N. N Aracnoide-máter,parte encefálica Espaço subaracnóideo Pia-máter,parte encefálica Ventrículo lateral Parte central Epêndima Plexo corióideo do ventrículo lateral V. talamoestriada superior Tênia do fórnice Tênia corióidea do ventrículo lateral V.cerebral interna Pia-máter,parte encefálica Tênia do tálamo Estria medular do tálamo Plexo corióideo do terceiro ventrículo Terceiro ventrículo Figura A20 Vista occipital de cortes frontais através do corno temporal do ventrículo lateral direito (300%). Corpo geniculado lateral - Fissura corióidea - Fímbria do hipocampo Giro denteado Sulco do hipocampo Espaço subaracnóideo Subículo do hipocampo Pia-máter,parte encefálica Giro para-hipocampal -V T K / x: * ^— Tênia corióidea Tènia da fímbria_ _ ^ Álveo do hipocaÁlveo do hipocampo Plexo corióideo do ventrículo lateral Cauda do núcleo caudado Hipocampo propriamente dito Ventrículo lateral Corno temporal Epêndima Sulco colateral Figura A21 Cérebro (80%). Imagem de ressonância magnética sagital paramediana (IRM, T1-pesado). Lobo froncal do cérebro Sulco do cíngulo Corpo caloso Corpo do fórnice Sepco pelúcido Tálamo Face medial Seio froncal Quiasma óptico Hipófise Seio esfenoidal Seio etmoidal Conchas nasais inferior e média * I Sulco central do cérebro Lobo parietal do cérebro Sulco parietoccipital Aqueduto do mesencéfalo Lâmina do teto Lobo occipital do cérebro Sulco calcarino Mesencéfalo Quarto ventrículo Ponte Cerebelo Medula oblonga Cisterna cerebelo- medular posterior = Cisterna magna Figura A22 Lobos do cérebro (70%); vista superior. Lobo frontal Lobo parietal ** Ju3̂ Y i jL* F J Lobo têmpora Lobo occipital Figura A23 Lobos do cérebro (70%); vista inferior. Lobo frontal - * -f - Lobo límbico * Ut-l A ' X — *V Lobo temporal "i * i * T.r > i- 4 Lobo occipital ^ r Figura A24 Lobos do cérebro (80%); vista lateral esquerda do hemisfério esquerdo. Lobo frontal - - — — * * Lobo parietal V / \ 1 *ii i L I Lobo temporal * Ii 1 Lobo occipital Figura A25 Lobos do cérebro (80%); vista medial do hemisfério direito. Lobo frontal * r i i 1 A te J ' * / * \ Lobo parietal! * / jr t / f f m / f / / J <f Lobo límbico f t f ê T i i i i Lobo temporal *i n Lobo occipital! Figura A26 Hemisfério cerebral (100%); vista parietal. Polo frontal Giro frontal superior Giro frontal médio Giro frontal inferior' Margem superior Suko frontal superior Sulco pré-centraI T Kx r V! m s. 5 E7 i Y t "V- rGiro pré-central - \ — Ti I f y yij r/ aLi *7 f̂A)Xm/:TZT- " Yii /y f p >*4 K -i 1V Ta*I. 1 Fissura longitudinal do cérebro Sulco frontal inferior Sulco central do cérebro --T--->P-5,4 Giro pós-centra! Lóbulo paracentral Giro supramarginal Lóbulos parietais inferior - -- e superior Ciros occipitais Sulco central do cérebro Sulco pós-centraI Polo occipital 7 " ' Sulco intraparietal Sulco parietoccipital Sulco occipital transverso Figura A27 Hemisférios cerebrais (100%). O mesencéfalo foi removido; vista basilar. Polo frontal Fissura longitudinal do cérebro Giro frontal inferior Nn.olfatórios [I] Giros orbitais Bulbo olfatório Trato olfatório Giro frontal inferior,parte orbital Polo temporal Sulco lateral do cérebro N. óptico [II] Trfgono olfatório Giro temporal inferior Túber cinéreo Úncus Giro occipitotemporal medial Giro occipitotemporal lateral Giro para-hipocampal Lâmina do teto Esplênio do corpo caloso Istmo do giro do cíngulo Giro lingual Sulco occipital transverso Polo occipital * > /1 -• * \ 7* ># f y \ *- ' *s »i' eJ -1 --i .í fI— -f— -j u J /-- i > t r - Sulco reto Sulcos orbitais Infundíbulo da hipófise Trato óptico Estria diagonal Substância perfurada anterior Corpo mamilar N. oculomotor [III] Sulco rinal Giro ambiens Sulco hipocampal Sulco occipitotemporal Pedúnculo cerebral Núcleo rubro Substância negra Aqueduto do mesencéfalo Substância cinzenta central Glândula pineal Sulco colateral Incisura pré-occipital Sulco parietoccipital Sulco calcarino Figura A28 Hemisfério cerebral esquerdo (80%); vista lateral esquerda. Rotulação dos giros.Margem superior (= margem do pálio) iy ifGiro frontal superior - Giro pré-central Giro frontal médio Polo frontal . I Giro frontal inferior - Parte opercular- Parte triangular- V Parte orbital- Sulco central ^ Giro pós-central Lóbulo parietal superior ** Lóbulo parietal inferior Giro supramarginal V -í r*A \ — - - j ti > -' S| ^ j * A *rii- í Giro angular•— -TI1 .5 ; Ijam > 1 <r ZÃjJTlí * - .; X, ' -V\ * * -, —á A f t..Sulco lateral do cérebro i «tfr «JÉ - S - --FTl 7 Polo temporal t“~lui- Polo occipital 2 r̂— Giro temporal médio Incisura pré-occipital Giro temporal inferior Figura A29 Hemisfério cerebral esquerdo (80%); vista lateral esquerda. Rotulação dos sulcos. Sulco pré-central ^ Sulco frontal superior „„ Sulco frontal médio _ _ Sulco frontal inferior Sulco lateral do cérebro R. ascendente- -- R. anterior- Fossa lateral do cérebro -- Sulco temporal superior -- Sulco central do cérebro & Sulco intraparietal \j A|r," S u l c o pós-central _ --- Sulco lateral do cérebro R. posterior < t \j v %*s •- •cA - —j LX * *-A 4 c1 . - já j kil“ • ,v Sulco parietoccipital r r • ^Zàw 1 f* tv L r \ vij T.TJB Kt- Sulcos occipitais •f - S . 0d í I ^ar"' J * Sulco semilunar Incisura pré-occipital Sulco temporal inferior Figura A30 Hemisfério cerebral direito (80%); vista medial de um corte mediano. O corpo caloso e o diencéfalo foram cortados transversalmente. Rotulação dos giros. Margem superior (= margem do pálio) Giro frontal superior _ Lóbulo paracentral Indúsio cinzento Giro do cíngulo . Septo pelúcido »rv Giro paraterminal Área subcalosa Giro reto Estria diagonal Giro semilunar Giro ambiens Giro uncinado ^ Limbo de GIACOMINI Giro intralímbico %- -\ . k L - a >wM% d i*t * *- r T V— 1« Í4; 5 i?í 4V-* .Ti.... ,‘Aif tu t > Lóbulo parietal superior Pré-cúneo Tálamo (superfícies do corte) Cúneo -- Istmo do giro do cíngulo — Giro fasciolar É-- Giro lingual r- Giro para-hipocampal Giro denteado Giro occipitotemporal medial Giro occipitotemporal lateral "" Giro para-hipocampal Figura A31 Hemisfério cerebral direito (80%); vista medial de um corte mediano. O corpo caloso e o diencéfalo foram cortados transversalmente. Rotulação dos sulcos. Sulco do cíngulo ^ Sulco do corpo caloso Coluna dofórnlce Corpo caloso Joelho Roscro- Comissura anterior V Sulco paraolfatório \ (posterior) Sulco paraolfatório (anterior) Sulco olfatório -" Sulco lateral do cérebro • H - 1 V - ã *r fV >_cy á - *V k- _ V I •A , - - 4-V - r -N Sulco central do cérebro Sulco subpariecal - Sulco parietoccipital 'N . Sulco rinal . y Tronco do corpo caloso - Tálamo (superfícies do corte) P*"- Sulco calcarino Esplênio do corpo caloso Sulco hipocampal Sulco colateral Sulco occipitotemporal Figura A32 Córtex do cérebro (80%). Áreas corticais funcionais primárias (escuras) e secundárias (claras). Hemisfério esquerdo; vista lateral esquerda. Area motora • Sulco central - Área motora - - da fala -J/ r f t , Sulco lateral Área sensitiva somática Area sensitiva da fala Área sensorial da visão ''Área acústica Figura A33 Córtex do cérebro (80%). Áreas corticais funcionais primárias (escuras) e secundárias (claras). Hemisfério direito; vista medial. - Sulco central do cérebro Área motora - Sulco do cíngulo - Sulco do - corpo caloso Lobo límbico - \ v . # / / / / /c tV / f \t Área sensitiva somática Sulco lateral do cérebro- **' Sulco calcanno Área sensorial da visào Figura A34 Cérebro (100%); vista posterior. Margem superior (margem do pálio) - Fissura longitudinal do cérebro Lóbulo parietal superior + w <*ár - / ^ V . ; t Sulco do cíngulo .-A ' V Lóbulo parietal inferior Giro supramarginal — - -m 6 / { / r y xf j s occipitais '/ H V f k l T •» Giro angular Giros Sulco occipital transverso -- t r - V Hemisfério cerebelar Lóbulo semilunar superior - Fissura horizontal Lóbulo semilunar inferior - Lóbulo paramediano Lóbulo biventre - Tubérculo cuneiforme Tubérculo grácil V .,1 a x. / \* - ; *rV -?• . •r* . - ^ * % - Sulco intrapariecal Sulco parietoccipital I M ili $u^cos occlPlca,sj ( ,/ ;VJJB. J ' ^ Giro temporal médio/ V J ' > ^- r v; - Sulco calcarino/ * iHF - Giro temporal inferior Incisura pré-occipital ’v Polo occipital Verme do cerebelo '' Tonsila do cerebelo w - v N. cervical I Raiz posterior ^*• Sulco mediano posterior Medula espinal (cortada) ' ' N. cervical II Raiz posterior v N. acessório [XI] Raiz espinal Figura A35 Cérebro e nervos cranianos (100%); vista anterior. Margem superior (margem do pálio) / 1 fGiro frontal médio - mf Giro frontal inferior ,J1 Sulco lateral JU Giro temporal superior - Giros orbitais -4-- - V Polo temporal ^Giro reto ' Quiasma óptico Hipófise Ponte I Pedúnculo cerebelar médio Hemisfério cerebelar Flóculo - ' Lóbulo biventre — Oliva -- Pirâmide da medula oblonga Fissura mediana anterior Sulco anterolateral Decussação das pirâmides ' Medula espinal ' A. Giro frontal superior... 'S >// / A WX' > vrN 1f L- iX A viJ !X \ — ' -J: L%A 3-V.- * - A -»t:• • »r: l -> wT-* m\ *- - rlA \ .' X ' lv ' caÊ&r? -V » -- Fissura longitudinal do cérebro ^ Sulco frontal superior * \v>V-Sulco frontal inferior^ Lobo piramidal Polo frontal ..Bulbo olfatório -'4 Trato olfatório N.oculomotor [III] ^ WU N. troclear [ÍV] N. óptico [II] N.trigêmeo [V] Raiz motora - Raiz sensitiva fBL.4 * ’ X ^ K * ’jAMjj N. abducente [VI] N.vescibulococlear [VIII] N.intermédio N. facial [VII] Ângulo pontocerebelar N.glossofaríngeo [IX] N. vago [X] N. acessório [XI] N.hipoglosso [XII] N.cervical I Raiz anterior Filamentos radiculares ’ x^ X ^ 'N. acessório [XI] Raiz espinal Figura A36 Cérebro e nervos cranianos (100%); vista inferior. Fissura longitudinal do cérebro Nn. olfatórios [I] N.óptico [II] Trígono olfatório ^ Substância perfurada anterior N.oculomotor [III], Fossa interpeduncular,, Substância perfurada interpeduncular Pedúnculo cerebral ' N. trodear [IV] _ N. trigêmeo [V] N. abducente [VI] - N. facial [VII] j|£ N. intermédio N. vestibulococlear [VIII] — -fl" N. glossofaríngeo [IX] N. vago [X] N. acessório [XI] Raízes cranianas- Raiz espinal - Raiz anterior do nervo cervical I Hemisfério do cerebelo ' Verme do cerebelo * k l f r & mr / r * <:'v 9** * -i•v ^ ^ w \-1 I \ L tí M1 * *J r \- y • * --’t i/ I7 4- - m' li-1 * 4. k - r * r r o > X,, 1 V. r Polo frontal Bulbo olfatório_ ^ Trato olfatório x Polo temporal Sulco lateral Estrias olfatórias medial e lateral Hipófise Túber cinéreo Corpo mamilar N. oftálmico [VI] L- — - N.maxilar [V2] r --- N.mandibular [V3] -- Gânglio trigeminal N. trigêmeo (V) f - - Raiz motora[ - - Raiz sensitiva f - Ponte - Pedúnculo cerebelar médio Plexo corióideo do quarto ventrículo " Forame cego da medula oblonga '''N.hipoglosso [XII] ' Pirâmide (da medula oblonga) Fissura mediana anterior 'Sulco anterolateral Decussação das pirâmides --- Polo occipital Figura A37 Cérebro (100%). Corte frontal no plano dos cornos anteriores dos ventrículos laterais; vista posterior. Margem superior ^do hemisfério cerebral Fissura longitudinal ^do cérebro Corpo caloso Radiação- Tronco-s \ Ventrículo lateral Corno frontal ^ Septo pelúcido V anterior do septo pelúcido '' Sulco circular da ínsula x Ramo anterior da cápsula interna ^ Cápsula externa^ Cápsula extrema Fossa lateral do cérebro Roscro do corpo caloso - Margem inferolateral v do hemisfério cerebral 'v ’x ^ ' x ^ x A V to--.X ^ X X. ^ X X ' ••*1 » .1X — V< ''1 • .• _ o__ > • J - ' X ^Giro frontal superior Giro frontal medial Giro do cíngulo Sulco do cíngulo .- Giro frontal médio Sulco do corpo caloso - Giro frontal inferior Cabeça do núcleo caudado - Putame — Claustro Giros da ínsula Giro temporal superior 'Giro paraterminal Fissura longitudinal do cérebro Margem inferomedial do hemisfério cerebral — - Trato olfatório Giros orbitais V. x ^ 'Giro reto Figura A38 Cérebro (100%). Corte frontal no planoda comissura anterior; vista posterior. Fissura longitudinal do cérebro Substância cinzenta - Córtex cerebral Substância branca Tronco do corpo caloso v Ventrículo lateral Corno frontal ' \ : . o n X.v S\ A- ^* (Estrato subependimal) J B a# l to'' s' * /'y Septo pelucido . N ^Cavo do septo pelúcido - - Cápsula interna /.- _ _ _ _ _ \ _ / Cápsula externa Cápsula extrema -- Lâmina medular lateral Lâmina medular medial Coluna do fórnice - - Comissura anterior Aa. centrais anterolaterais - Terceiro ventrículo Trato óptico Recesso do infundíbulo ' N.óptico [II] ' •t- - ^ »•.i* % ' •*v i p 1—~r— - . • * • ” r-- - - --% $ fw I * / x ^ Margem superior do hemisfério cerebral Giro frontal superior Sulco do cíngulo Giro do cíngulo Indúsio cinzento Estrias longitudinais medial e lateral Giro frontal médio Cabeça do núcleo caudado Conexões entre núcleo caudado e putame Putame Globo pálido medial Globo pálido lateral Claustro Giro frontal inferior Parte opercular Sulco lateral do cérebro Giro temporal superior Opérculo temporal Insula Giros temporais transversos Giro temporal médio Trígono olfatório (Giro semilunar) (Giro ambiens) Corpo amigdaloide Giro temporal inferior Giro para-hipocampal Giro occipitotemporal medial Figura A39 Cérebro (100%). Corte frontal no plano dos pedúnculos cerebrais; vista anterior. Septo pelúcido N Tronco do corpo caloso x \ vVentrículo lacerai '\ \Parce central \ \ \\ » Plexo corióideo do vencrlculo lateral N \ \ \v\ \ \ \\ \^ x- / Estria terminal Plexo corióideo do terceiro ventrículo .N Estria medular do tálamo Terceiro ventrículo Lâminas medulares externa e interna . X M V I V N 1 Cápsula interna Cápsula extrema Cápsula externa Comissura da habênula ^ Comissura epitalâmica * Fascículo talâmico Fascículo lenticular Plexo corióideo - Álveo do hipocampo • Vencrlculo lateral - Corno temporal Fímbria do hipocampo " Pedúnculo cerebral Aqueduto do mesencéfalo '* Trato cerebelorrubral - Fibras transversas da ponte - N. facial [VII] -N. intermédio N.vestibulocodear [VIII] Plexo corióideo do quarto ventrículo N.glossofàríngeo [IX' N.vago [X: N. acessório [XI Forame cego da medula oblonga / ///\ \ A\ \ N v . -».vL'' *» a Fascículo piramidal " Funlcub lateral ' SLÚ t i * / « * * s' > A b'V ^f\ V . Fissura longitudinal do cérebro Indúsio cinzento Corpo do fórnice Corpo do núcleo caudadoX // /y / -Núcleos anteriores ~ Núcleos mediais ''V'' ,-Núcleos dorsais Núcleos do tálamo ' -Núcleo reticular -Núcleo cencromediano - Núcleos venerais posteriores Jk V/- • K. * I - : K -i „Zona incerta „Putame . Claustro - Insula - Núcleo rubro Núcleo subcalâmico Corpo geniculado lateral Cauda do núcleo caudado Hipocampo propriamente dito Substância cinzenta central Substância negra Giro para-hipocampal Sulco colateral— Fissura horizontal- Pedúnculo cerebelar médio Flóculo '' Núcleos da ponte - Fibras longitudinais da ponte Ângulo pontocerebelar ^ Oliva ' Fissura mediana anterior Sulco anterolateral Funículo anterior '' - Decussação das pirâmides Figura A40 Cérebro (100%). Corte frontal no plano dos cornos posteriores dos ventrículos laterais e do quarto ventrículo; vista posterior. I 7 V Seio sagital superior Lobo parietal do cérebro Ventrículo lateral Como occipital Lobo temporal ' do cérebro Verme do cerebelo Hemisfério cerebellar Medula oblonga / y / A-r - -- i ft - i «-A 7 Aym . .) A/ - *-f f t L XsV : nff i.'V- S hV- BT3N3F Fissura longitudinal do cérebro Corpo caloso -Radiação -Esplènio V.cerebral magna Quarto ventrículo Fossa romboide Figura A41 Cérebro (100%). Corte frontal no plano dos corpos mamilares; vista anterior. Tronco do corpo caloso \ Ventrículo lateral Como frontal \ ^ a . . . \ \Plexo corióideo do ventrículo lateral s \ \ \Estria terminal triada superior Plexo corióideo do terceiro ventrículo. C Corpo do fórnice Tela corióidea do terceiro V. talamoestriada superior 'x x . \ y Comissura anterior v Terceiro ventrículo ^ Lâminas medulares lateral e medial do tálamo ^ Cápsula interna Cápsula extrema Cápsula externa Lâminas medulares lateral e medial - Fascículo mamilotalâmico Cápsula interna Parte sublentiforme Ventrículo lateral Corno temporal Pé do hipocampo " Trato óptico ' Pedúnculo cerebral ^^^N. oculomotor [III] Fossa interpeduncular ^N. trigêmeo [V] Ponte X Sulco basilar V V X > X . X'x ^ / 'VW \X vf \ VX \ \ \ V l \ XNX x ^ X'x 'Vx x X ' /' / /s s s .^ I §• . \ j4 fL-XJ M ^I : - B . -v»»*>— Hf > l r ’ [ -X< y .>c-,-XX V FT- ^ /- •• / • // 7 / '' <?* s %/ y y y y * V ^** + / / ventrículo com /' / Vv.cerebrais internas /' / Tálamo / / Núcleos anteriores ^ Corpo do núcleo caudado ^ Conexões entreX núcleo caudado e putame Tálamo -Núcleos dorsais e ventrais ^ -Núcleos mediais* Sulco circular da ínsula -- Claustro -- Putame I Giros curtos da ínsula - Sulco lateral do cérebro ~~ Globo pálido medial Globo pálido lateral w- Giro longo da ínsula ' Sulco circular da ínsula ''x Tálamo Núcleo reticular 'Núcleo subtalâmico * Cauda do núcleo caudado \ \ \ X X 'Corpo amigdaloide X \ X Substância negra N Corpo mamilar Figura A42 Cérebro (100%). Corte horizontal no nível do corpo do fórnice e cornos anterior e posterior dos ventrículos laterais; vista superior. r* V Cr=_5 Radiação do corpo caloso x Forceps frontal Joelho do corpo caloso Ventrículo lateral Corno frontal V. calamoestriada superior Estria terminal - - --i Ventrículo lateral Parte central Cápsula interna Tela corióidea do terceiro ventrículo Cápsula externa Cápsula extrema - - Ventrículo lateral Como occipital Plexo corióideo do ventrículo lateral Esplênio do ^ corpo caloso Radiação do corpo caloso Fórceps occipital - - » - / k. - - * ? _ * *í * - r- \ V*_ “ A Giro do címgulo Cabeça .-- do núcleo caudado -- Pucame - C austro nsula Tá amo Corpo do fornice Cauda do núcleo caudado V cerebral magna x 'Glândula pineal V. Sulco calcarino -...Área estriada Figura A43 Cérebro (100%). Corte horizontal no nível do terceiro ventrículo; cornos anterior e posterior dos ventrículos laterais e glândula pineal; vista superior. Polo frontal Giro frontal superior Radiação do corpo caloso Forceps ironcal Joelho do corpo caloso Ventrículo lacerai Corno froncai Sepco pelúcido Ramo anterior da cápsula interna Claustro V. talamoestríada superior Tela corióidea do terceiro ventrículo Joelho da cápsula interna Lâminas medulares lateral e medial Tálamo Cápsula externa Cápsula excrema Ramo poseerior da cápsula interna Comissura da habênula Álveo do hipocampo Ventrículo lacerai Corno occipical Eminência colacerai Radiação optica V s s. vTÍ J / y y y y y y \ X X <• ^ y r - - y- y- y -y 'x y y-- y *-i y y --V-- -V V % / i ys y4 ^ y y-- y y j-y 7 / - r- - s f y - \ V 1" -r -- Polo occipical Fissura longicudinal do cérebro Giro frontal medial Giro do cíngulo Sulco do cíngulo Giro frontal médio Cabeça do núcleo caudado Coluna do fornice Giro frontal inferior Putame Globos pálidos medial e lacerai Giro pré-central Sulco central do cérebro Giro pós-central Giros da ínsula Sulco lateral do cérebro Terceiro ventrículo Aderência intertaiâmica Giro cemporal superior Trígono da habênula Núcleo da habênula Cauda do núcleo caudado Hipocampo propriamente dico Plexo corióideo do ventrículo lacerai Giro para-hipocampal Glândula pineal Lâmina cecal Verme do cerebeio Sulco calcarino Fissura longicudinal do cérebro Figura A44 Cérebro (100%). Corte horizontal no nível da comissura anterior; vista superior. Fissura longitudinal do cérebro 1 Giro do cingulo Joelho do corpo caloso Ventrículo lateral Corno frontal Septo pelúcido Cavo do septo pelúcido Ramo anterior da cápsula interna Comissura anterior Coluna do fornice Cápsula extrema Cápsula externa Fasdculo mamiIotalâmico Terceiro ventrículo Laminas medulares lateral e medial Ramo posterior da cápsula interna Radiação acústica Ventrículo lateral Corno temporal Eminência colateral do ventrículolateral Radiação óptica Aqueduto do mesencéfalo V J Cf y i - < .r V V -- -— --— ,-4— f •1 1 â r ir . r. <- y y /- WjáJF'. vi' i I »:JFX . > f / Cabeça do núcleo caudado Sulco circular da ínsula Claustro Putame Globos pálidos medial e lateral Hipotálamo Insula Substância negra Núcleo subtalâmico Corpo geniculado lateral Corpo geniculado medial Cauda do núcleo caudado Hipocampo propriamente dito Núcleo rubro Tegmento do mesencéfalo Teto do mesencéfalo Estratos (cinzento e branco) do coliculo superior Verme do cerebelo Hemisfério cerebelar Figura A45 Cérebro (100%). Corte horizontal no nível do mesencéfalo e dos corpos mamilares; vista superior. KL : i A. cerebral anterior A.comunicance anterior Recesso óptico v A. carotids interna . Cápsula extrema . Cápsula externa A cerebral média ... Terceiro ventrículo - A comunicante posterior - Plexo corióideo do ventrículo lateral A.cerebral posterior -I"' Fossa interpeduncular v' Giro para-hipocampal Aqueduto do mesencéfalo \ - - r yJ% - i- r - 7% ...V*. \ :\ ’v..v r . - - v Cabeça do núcleo caudado Cápsula interna Pucame Claustro Sulco lateral do cérebro insula A cerebral média Trato óptico Hipotálamo Corpo mamlar Cauda do núcleo caudado Fímbria do hipocampo Hipocampo propriamente dito Pedúnculo cerebral Substância negra Tegmento do mesencéfalo Teto do mesencéfalo Verme do cerebelo Lingula do cerebelo Figura A46 Tálamo. Projeção dos núcleos talâmicos no córtex do cérebro. Os números indicam a correspondência entre os núcleos e as áreas funcionais do cérebro. Para os núcleos 1, 3 e 6a, até agora, não são conhecidas áreas específicas de projeção. Massa nuclear principal do tálamo esquerdo. Representação esquemática; vista superior de um corte horizontal. Plano mediano Núcleo reticular do tálamo Núcleos ventrais do tálamo Núcleo ventral anterior- Núcleo ventral intermédio- Núcleo ventral posterolateral- Núcleo ventral posteromedial- Lâmina medular lateral Núcleos dorsais do tálamo Núcleo lateral posterior Núcleos do corpo geniculado lateral Núcleos do pulvinar Núcleos do corpo geniculado medial I I I2 I 1" I I I I6b I i ir i I 3.4 i6c t - I- I i i 5a6a l5b 6e i I I/ I\ N I I I 7b I I I Terceiro ventrículo -- Núcleos anteriores do tálamo Núcleos mediais do tálamo Aderência intercalâmica Núcleos medianos do tálamo Lâmina medular medial Núcleos intraluminares do tálamo -- Núcleo centromediano — Núcleo parafascicular Figura A47 Campos de projeção dos núcleos talâmicos no córtex da face superolateral do hemisfério esquerdo do cérebro; vista lateral. »« 6c J/ *6b : ft 6e » ft 7a7c r ft 't y r Figura A48 Campos de projeção dos núcleos talâmicos no córtex da face medial do hemisfério direito do cérebro; vista medial. 6c V 6b N2 7a / / . 4 \ . /. /-ST / /// / i/ f {; / / 7 7a Figura A49 Hipotálamo e mesencéfalo (250%). Núcleos do hipotálamo. Representação esquemática; vista medial. Coluna do fórnice Parte livre - Parte coberta - _ Comissura anterior ^ Núcleo paraventricular - Núcleos pré-ópticos - Núcleo anterior - do hipotálamo Núcleo ventromedial do hipotálamo Núcleo supraquiasmático - Núcleo supraóptico Núcleos arqueado e - tuberal lateral Quiasma óptico " Adeno-hipófise r•*. / T\ 7•-J * V •y * --/\ X•-'* * Nr /\ Ji i -- tfi/ // ¥' i 1m \ Aderência intertalâmica Tálamo Sulco hipotalâmico Núcleo dorsomedial da área hipotalâmica intermédia Área hipotalâmica lateral Núcleo posterior do hipotálamo Fascículo mamilotalâmico Fascículo mamilotegmentar Núcleos tegmentares anteriores -- Núcleos mamilares Núcleo rubro Neuro-hipófise /<• Figura A50 Corte oblíquo através do mesencéfalo no nível dos colículos superiores. Teco do mesencéfalo Aqueduto do mesencéfalo -^^ Lemnisco medial Trato cerebelorrubral Fibras pariecoponcinas e - cemporopontinas Fibras corticospinais - e corticonucleares Fibras frontopontinas •— v • ^ &ty I — • Colículo superior Substância cinzenta central Núcleos cegmentares Tegmento do mesencéfalo Núcleo rubro Substância negra Parte compacta e Parte reticular Pedúnculo cerebral Pilar do cérebro Figura A51 Tronco encefálico e dura-máter (75%). Corte frontal através da cabeça e do pescoço. O canal vertebral está aberto por trás; vista posterior. Seio sagical superior Foice do cérebro Seio ireto Tentório do cerebelo N. croclear [IV] Seio transverso N. trigêmeo [V N. facial [VI\ N.vescibulococlear [VIlí N.glossofaríngeo [IX] N.vago [X] N.acessório [XI] Vércebra cervical I Proc. transverso Forame do proc.transverso Sulco da artéria vercebral N.suboccipitai Á.vertebral N. cervical II Dura-máter\ parce espinal Lig.denciculado Gânglio senslcivo do nervo espinal 1 , r- X t V rxí. I- ~'p ír . ,1 t f * * 1 L J 1 V * M l* r* *%* Ur /- f- -- m Ir sS / iy ft9y - -"- % í.- will >- Vys Dura-mácer, parte espinal Espaço subdural (espaço artificial) Espaço subaracnóideo Ventrículo lacerai Subscância cinzenta Subscância branca Teto do mesencéfalo Aa. mesencefálicas Fossa romboide A.do labirinto N. acessório [XI] - Raízes cranianas - Raízes espinais Á. vercebral Raiz poscerior do nervo cervical II Raiz anterior do nervo cervical III A. espinal posterior Articulação dos proc.articulares Vércebra cervical VI Proc. espinhoso Figura A52 Tronco do encéfalo, hipófise, terceiro e quarto ventrículos (110%). Corte mediano; vista medial do hemisfério direito. Tronco do corpo caloso ^ Tela corióidea do terceiro ventrículo Coirpo do fornice Tálamo % Plexo corióideo do terceiro ventrículo ^Septo pelúcidoForame intervencricular Coluna do fórnice Corpo caloso Joelho- -Rostro— . Recesso triangular - _ _ X, Comissura anterior Aderência intertalâmica — - Sulco hipocalâmico Lâmina terminal Hipotálamo Recesso supraóptico Quiasma óptico Recesso do infundíbulo ^ " Infundíbulo da hipófise ^ / / Adeno-hipófise A y " Tuber cinéreo Neuro-hípófise Fossa interpeduncular J / / / v / s -/ / V- / y ft / /\ * / / / Jr / s/ As - - \ \ \ Vs V V \ ^ * V v v \\ I. a N s- i i - -- y J / X-s. y V- i y y y* S rs s s s/ / y i// y / s sA/S AsV y "IAVA / / Tâ tJ* yj - ::T -it-r? A--/ 'íff - -I * --MUS./ '\S M i [ .« i . T-: N m s ^/ 0-- -. # ,--r-j1 N v\ - S r " - / ' --/ - - y - - / s. y y y s. Canal central da medula espinal / y N Estria medular do tálamo Comissura epitalâmica Habênula Comissura da habênula Recesso pineal Glândula pineal Recesso suprapineal Esplènio do corpo caloso V.cerebral magna Cúlmen Lóbulo central Declive Lingula Véu medular superior Fissura primária Folha do verme Fastígio Véu medular inferior Fissura horizontal Lóbulo semilunar inferior Túber Nódulo Fissura secundária Ovula Pirâmide Lóbulo biventre Quarto ventrículo — Plexo corióideo Tela corióidea -Abertura mediana Tonsila do cerebelo Figura A53 Tronco encefálico e quarto ventrículo (180%); vista posterior. Trigono da habênula Pulvinar ^ Braço do coliculo superior Coliculo superior Corpo geniculado medial! _ Braço do coliculo inferior ^ Coliculo inferior _ Corpo geniculado lacerai _ Frênulo do véu medular superior _ Véu medular superior - Fóvea superior - Pedúnculo cerebelar superior Pedúnculo cerebelar médio Pedúnculo cerebelar inferior Quarto ventrículo Abertura lacerai J Recesso lateral- - Fóvea inferior Tênia corióidea- Entrada para o canal central da medula espinal Tubérculo erigeminai Tubérculo cuneiforme Tubérculo grácil .. Funículo lacerai Fascículo cuneiforme _ r^ r*" Fascículo grácil " f S -' : i..--r.fí - w r % 1 1L ' X I i— í.nX _ m L1 *rrH 7/À Ôb-ex- - .. ff Tênia do tálamo Terceiro ventrículo Comissura posterior Comissura da habènula Recesso suprapineal Glândula pineal 1 _ Tegmento do mesencéfalo W-. _ . - PedúmcuIo cerebral N. trodear [IV] Fossa romboide ” Sulco mediano— Eminência medial Coliculo facial -Locus coeruíeus ~ - -Sulco limicance -Área vestibular ' Escr ias medulares ---- -Trígono do nervo hipoglosso -Trígono do nervo vago -Funículo separaeivo I ,Sulco posterolateral Sulco intermédio posterior Sulco mediano posterior Figura A54 Tronco encefálico e quarto ventrículo (180%); vista dorsolateral esquerda. Pulvinar ^ Braço do colículo superior ^ \\ V Corpo geniculado medial Braço do colículo inferior N. trodear [IV] Corpo geniculado lateral Trigono do lemnisco lateral Pedúnculo cerebral Pedúnculo cerebelar superior N.trigêmeo [V] Pedúnculo cerebelar inferior Ponte Pedúnculo cerebelar médio N. facial [VII] N. intermédio N.abducente [VI] N.vestibulococlear [VIII] Recesso lateral do quarto ventrículo N.glossofaríngeo [IX] Oliva N.vago [X’ N.hipoglosso [Xlí N. acessório [XI] Raízes cranianas Raiz anterior do nervo cervical I Filamentos radiculares N. acessório (XI) Raiz espinal Sulco anterolateral Raiz anterior do nervo cervical II Filamentos radiculares Raízes posteriores dos nervos cervicais I e II Filamentos radiculares N r"1- - --- s '-- 1 I ^ V-- u - IS ; m i m . *í: - f!3f-ISTSft --- -- N 1 -Jr - ' ----- - r"1 Tènía do tálamo Trígono da habènula Recesso suprapineal Glândula pineal Colículos superiores Colículos inferiores Frènulo do véu medular superior Véu medular superior Fossa romboide -Sulco limitante -Sulco mediano -Eminência medial Colícub facial -Estria medular Abertura lateral do quarto ventrículo Fossa romboide - Sulco limitante -Trígono do nervo hipoglosso -Trígono do nervo vago Temia cortóidea do quarto ventrículo Óbex Tubérculo grácil Tubérculo cuneiforme Tubérculo trigeminal Sulco mediano posterior Sulco intermédio posterior Sulco posterolateral Figura A55 Cerebelo (120%). Vista posterosuperior. Verme do cerebelo Lóbulo central- Cúlmen- Declive- Folha do verme- Folha do cerebelo Fissura do cerebelo . 9i. 1 * >* /p-. * '-a I í s*/ V\-// Tv 6 W — * r i ... i J rr *V V V i. 9- Hemisfério do cerebelo -Asa do lóbulo central -Lóbulo quadrangular anterior -Fissura primária -Lóbulo quadrangular posterior [Lóbulo simples] -Lóbulo semilunar superior -Fissura horizontal -Lóbulo semilunar inferior Figura A56 Cerebelo (120%). Os pedúnculos cerebelares foram cortados transversalmente; vista anterior. Cúlmen Lóbulo central Lingula do cerebelo ^ Pedúnculo cerebelar ^superior Nódulo Pedúnculo cerebelar médio Pedúnculo cerebelar inferior N. facial [VII] N. intermédio . N. vestibulococlear [VIII] Quarto ventrículo Plexo corióideo- Recesso lateral- Abertura lateral- """ Úvula do verme Tênia corióidea do " quarto ventrículo Pirâmide do verme ' .y . y y  \- / i fV'1 y s " - i 1 I \ *̂ JI «av- / V - x / 4 / -1 \ iz/ 7 %" 7*.> 'r 4 " y .1 I« ' '*< r- -s _ y Lóbulo quadrangular anterior Asa do lóbulo central Véu medular superior Fissura primária Lóbulo simples Lóbulo quadrangular posterior Abertura mediana do quarto ventrículo Lóbulo semilunar superior Fissura horizontal Flóculo Lóbulo semilunar inferior Lóbulo grácil Fissura posterolateral Fissura pré-bivencre Lóbulo biventre Fissura intrabiventre Tonsila do cerebelo Valécula do cerebelo ^ Fissura secundária Figura A57 Cerebelo (100%). As tonsilas do cerebelo foram removidas; vista inferior. Lóbulo semilunar Inferior Pirâmide do verme Ovula do verme Pedúnculo da tonsila do cerebelo Tonsila do cerebelo (superfície do corce) Nódulo Quarto ventrículo _ Tênia corlóidea - Recesso lateral - - N.vestibulococlear [VIII] N.intermédio N. facial [VII] N.cr (gêmeo [V] * à* á . V r i *r. r iP i *- -4 > /k n-f ? W V V Lóbulo grácil — Fissura pré-biventre -- Lóbulo biventre -- Fissura intrabiventre -- Véu medular inferior -- Tela corióidea do quarto ventrículo -- Pedúnculo do flóculo — Paraflóculo — Flóculo Plexo corióideo do quarto ventrículo "" Complexo olivar inferior N.abducente [VI] -- Pirâmide (da medula oblonga) """ Ponte Sulco basilar Figura A58 Cerebelo (100%). Corte através do cerebelo e mesencéfalo; vista superior. Córtex do cerebelo - Verme do cerebelo Corpo medular Lâmina do cerebelo Hilo do núcleo denteado Trato cerebelorrubral Pedúnculo cerebelar superior Quarto ventrículo Fossa romboide N. trigêmeo [V] Pedúnculo cerebelar - médio Decussação do pedúnculo "" cerebelar superior Tegmento do mesencéfalo - R l - r % :âiit T 7 i -r -•»m / - R *A‘ TI - _ _ Núcleo denteado Núcleo emboliforme Núcleo globoso Núcleo do fastígio Lingula do cerebelo Véu medular superior Eminência medial da fossa romboide Substância negra Núcleo rubro Pilar do cérebro Fossa interpeduncular Figura A59 Conexões cerebelorrubrais (100%). Dissecação das fibras de conexão denteadorrubral e vários sistemas de fibras do mesencéfalo e diencéfalo; vista inferior. Joelho do corpo caloso Indúsio cinzento Estrias longitudinais lateral e medial Cabeça do núcleo caudado Ramo anterior da Cápsula interna Giro paraterminal Comissura anterior Coluna do fórmce (parte coberta) Putame Globos pálidos lat. e med. Ramo posterior da cápsula interna Corpo mamilar Fascículo mamilotalâmico Fibras corticorrubras Trato óptico Fibras corticotetais Tapete Corpo geniculado lateral Ventrículo lateral Corno temporal Corpo geniculado medial Teto do mesencéfalo Cerebelo Corpo medular — Córtex do cerebelo- L \ " J->4 /-- - / r’u m ^- v ^ —v. V-s ^ . --N r -'i S'5 n - % V-1 --- 1 *- -i. - r-i \- d 1 tf 1 ir - * : ^ tf^ r-tf tf - Infundíbulo da hipófise Túber cinéreo (Giro ambiens) (Giro semilunar) Sulco final Úncus Giro para-hipocampal Limbo de GIACOMINI (Giro intralímbico) Pedúnculo cerebral Sulco hipocampal Núcleo rubro Decussaçâo do pedúnculo cerebelar superior Trato cerebelorrubral Núcleo denteado Verme do cerebelo Polo occipital Figura A60 Coluna vertebral, parte cervical (90%); corte sagital mediano. Corte anatômico. ' J * / A 1r \- - . r» , .'i > j SJI L i /y>V A« f\ j' EZJ•f JfrE- J TO*- •r ?!IÚ m .m'Sé ri *i ayKi r .* VI _f 1 d# -i !bN i m ” * tf rtl r iíl. -V*I h ,3 j * i71«/ . . *’ . L1 ! *f* áPn.a r Ff * • \n wi f.4, -r V4 J*wt- F.-%Í- ix** *1. * *-n [ T &v i *»*K V'. ÍÍ. Medula oblonga Gerebelo Vértebra cervical I -Arco anterior -Arco posterior Vértebra cervical II - Dente do axis - Corpo vertebral - Proc. espinhoso Lig. longitudinal anterior Lig. longitudinal posterior Lig. amarelo Medula espinal Disco intervertebral Vértebra cervicalVII = Vértebra proeminente - Proc. espinhoso -Corpo vertebral Figura A61 Coluna vertebral, parte cervical (90%); corte sagital mediano. Imagem de ressonância magnética (IRM, T1-pesado). Occipital Parte basilar Medula oblonga Occipital Vértebra cervical I Arco anterior - Arco posterior - Vértebra cervical II Dente do áxis - Corpo vertebral - Proc. espinhoso - lig. longitudinal anterior Lig. longitudinal posterior Disco intervertebral Lig. amarelo Medula espinal Vértebra cervicalVII =Vértebra proeminente Proc. espinhoso - Corpo vertebral - ** Ah. * * * il * Figura A62 Coluna vertebral, parte lombar, sacro e cóccix (50%); corte sagital mediano. Corte anatômico. Medula espinal i. I * * * -m 4x r #* P -** i. •-,7 » y *";S 4£ í > 1- - - i f JB ..99 rHi! { / l - *í.-' V$vV /" 3§Kífe* -.r+r ->. p • j T ' ^-'W *_. „._r #*7# ,^ ; ' *^\ ' / L~^ f. : " m *-c; " -4 • V •» - r í í4̂ kr r *i* 1 i r r _ r : Sí* 1 ; , "k tf V r m% ' i-V 1 1rv Hi— p*. 1 * ’ rV J v 'V -ú.V S5. *c /•T : iE>íl*- VV .V T/ *‘ V \V P-tff h*r ‘* \*> > ** - . >k rL V . * * . ,’ j « ) > Canal vertebral Lig. longitudinal! posterior Corpo da vértebra lombar I Disco intervertebral - Núcleo pulposo — -Anel fibroso Lig. interespinal Lig. longitudinal anterior Lig. longitudinal posterior Proc.espinhoso — — Cauda equina -— --- Lig. supraespinal Forame da V basivertebral Espaço epidural Corpo da vértebra lombarV Promontório =3T Sacro / / Figura A63 Coluna vertebral, parte lombar, sacro e cóccix (50%); corte sagital mediano. Imagem de ressonância magnética (IRM, T1- pesado). Medula espinal Canal vertebral Lig. longitudinal poseerior Corpo da vértebra lombar I Disco intervertebralNúcleo pullposo- Anel fibroso - Lig.interespinal Lig. longitudinal anterior Lig. longitudinal posterior Pro-c.espinhoso Cauda equina Lig. supraespina! Forame da V basivertebral Espaço epidural Lig. longitudinal posterior Lig. amarelo Corpo da vértebra lombarV Promontório i ( r Sacro Figura A64 Pescoço e região do ombro. Corte horizontal (axial) ao nível das primeiras vértebras cervicais (60%); vista superior. ( ]Jy* fF ' S.> i% L ' 4i1 VsAf i S i.i aw* n£ is 3! 3—r Sft,A - rc-sr .* $s- Vtr. *I *rt' - V/, L ->.T :.1 . ‘• 1•y *\ 1 '.I vSii.h r p*fcs I s' IV s. f -L ISiV 1yt :y-SI } •I>vr : H. p« ( : Ft -*' ‘'..- : \-- iV 1 f' * rL* A* i >l \ 'us Arco anterior do atlas Dente do axis Ccmdilo occipital Medula espinal A. vertebral - Parte transversaria - Parte atlântica Canal vertebral Tubérculo posterior do atlas Lig.nucal N. troeIear [IV] N. trigêmeo [V] Fossa romboide Sulco mediano N.hipoglosso [XII] Atlas [C I] Arco posterior’ N. cervical II Rr. anterior e posterior’ Sulco mediano posterior Sulco intermédio posterior’ Sulco posterolateral Intumescência cervical Raiz posterior do nervo cervical VII Filamentos radiculares Vértebra cervical VII Arco vertebral N. torácico I Vértebra torácica II Proc. transverso Dura-máter,parte espinal Lig.denticulado Raiz posterior do nervo torácico VII Vértebra torácicaVII1 Proc. transverso N. torácico IX Intumescència Iombos sacraI r) A> A r-í- \ r TT / r Vim - v À £P -. t- r : mr'r_ r- % . %t fm J & + V I: t- j t ( - f rA-i - I . I 7 Itt ítL Tr : - *IL UM - í]a : V* I. I i I. k . N. facial [VII] N. vestibulococlear [VIII] - N.glossofaríngeo [IX] N. vago [X] N. acessório [XI] N. cervical I Gânglio sensitivo do nervo cervical II Figura A65 Medula espinal e dura-máter; parte espinal do canal vertebral (50%). O canal vertebral está aberto por trás; vista posterior. Figura A66 Medula espinal e dura-máter; parte espinal do canal vertebral (50%). O canal vertebral está aberto por trás; vista posterior. Cauda equina. Intumescência lombossacral ' > *A V y - « • / t _rI # I I ! I I t ' j. /fn * %Vr | i r , / ' ¥ 1 1 \ . / V 1= r £v fr I ri . "ij i N 3* f '£ Í - . *'r ’ > - Vértebra torácica XII Proc. transverso N. torácico XII Cone medular Vértebra lombar I Proc. costal N. lombar I Cauda equina Vértebra lombar III Arco vertebral Filamento terminal Parte piai I — Sacro N. lombarV R.posterior " " Gânglio sensitivo do nervo sacral I N.sacral I Rr. anterior e posterior N. sacral V '' Forames sacrais posteriores Filamento terminal Parte durai N.coccígeo Cóccix Figura A67 Medula espinal, meninges e raízes dos nervos espinais; corte transversal através da medula espinal e raízes dos nervos espinais. Corte através do canal vertebral da coluna vertebral. Parte cervical (230%); vista superior. Periósteo Dura-máter.parce espinal «. Aracnoide-máter, - parce espinal Pia-máter.parce espinal - N.espinal Raiz poscerior — Raiz anterior - Gânglio espinal - R. poscerior - ” R.anterior - _ R. comunicance cinzento - - R. comunicante branco - - > v m* >mêw. Jtà <' ABÊ W * . %r*s ** -w *— Espaço epidural -- Espaço subdural -- Espaço subaracnóideo — Lig.denciculado Medula espinal— - Substância cinzentaSubstância branca— - Fissura mediana anterior Figura A68 Medula espinal, meninges e raízes dos nervos espinais; corte transversal através da medula espinal e raízes dos nervos espinais. Representação esquemática tridimensional após a remoção dos corpos vertebrais e dos processos transversos (400%); vista anterossuperior. Espaço epidural Lig. amarelo ^(superfície do corte) Arco vertebral V. espinal posterior A. espinal posterior - -1 Plexo venoso vertebral interno posterior Raiz posterior do nervo espinal (Septo inter-radicular) X - Raiz anterior do nervo espinal Vv. espinais anteriores A.espinal anterior Raiz anterior do nervo espinal Filamentos radiculares Sulco anterolateral V'o í-1 ' V4 .mií *i% w y 'Ínr Vm* fA . X0•MVí ; .V àíI 'Xvof 5 '" f > ; 4' .1 rl N-- K V-- r r- 0 *0 - 0 Espaço subdural Septo leptomeníngeo Espaço subaracnóideo Pia-máter,parte espinal (margem do corte) Lig. denticulado Fissura mediana anterior Aracnoide-máter.parte espinal (margem do corte) Dura-máter, parte espinal (margem do corte) V,A. intercostal posterior Rr. espinais Gânglio sensitivo do nervo espinal Plexo venoso vertebral interno anterior Tronco do nervo espinal N.espinal - R. posterior - R. meníngeo - R. anterior - R. comunicante cinzento - R. comunicante branco Gânglio do tronco simpático Lig. longitudinal posterior Figura A69 Medula espinal, meninges e nervos espinais. Os envoltórios da medula espinal e os vasos sanguíneos estão expostos estratigraficamente (150%); vista posterior. Ligg. amarelos Proc.articular superior Face articular Periósteo Proc. articular inferior V.vertebral - Raiz espinal Gânglio sensitivo d o _ _ nervo espinal A.vertebral - R. espinal Dura-máter,parte espinal lig. denticulado -- Aracnoide-máter, parte espinal Pia-máter,parte - espinal Lig. denticulado — Raiz posterior do -- nervo torácico II (Septo ínter-radícular) ' Raiz anterior' do nervo torácico II Sulco mediano posterior :c ' j VjAWk X 4 L a r . ' - 4* Br f-Tf > n &iD L& SB»-> */ i - -L_-\ m fc** 'y*r .. t- o r1| fF / : / niI V -Fj v IvC i 1r j t f : 1a SR %n X ' i/ í i -j* i é ' ^ ***.. _ a. 3 'v#-.: g J r / A. §> ! -s'- ‘1 * . -..I rm I Ti m >mr Vértebra cervical V Arco vertebral Espaço epidural Plexo venoso vertebral interno posterior N. cervicalVI -K. anterior -K. posterior N. cervical VIII R.meníngeo Espaço subdural Tronco do nervo cervical VIII Septo leptomeníngeo Espaço subaracnóideo V. intercostal posterior R. espinal Vv. espinais posteriores A. espinal posterior A. intercostal posterior R.espinal Raiz posterior do nervo torácico llli Sulco posterolateral Vv.,A. espinais anteriores Figura A70 Veias da coluna vertebral e cauda equina. Venograma das veias lombares ascendentes e enchimento do plexo venoso vertebral interno. Radiografia posteroanterior (60%). CoseeIa XII Vértebra lombar I V lombar ascendente Plexos venosos vertebrais internos anterior e posterior V. intervertebral Crista ilíaca Plexo venoso sacral > . * Pelve renal Plexos venosos vertebrais internos anterior e posterior Vv. bas«vertebrais V. sacral lateral Figura A71 Veias da coluna vertebral e cauda equina. Tomografia computadorizada (TC) horizontal através da 5a vértebra lombar e da cauda equina (80%); vista inferior. Corpo da vértebra lombar * Gânglio sensitivo do nervo espinal Cauida equiina Espaç o epidural Proc.espinhoso H. eretor da espinha Figura A72 Veias da coluna vertebral e cauda equina. Imagem de ressonância magnética frontal (IRM, T2-pesado) através da coluna vertebral lombar (60%). Corpo da vértebra lombar Líquido cerebrospinal no espaço subaracnóideo Cauda equina 1 i Figura A73 Medula espinal. Corte transversal esquemático da medula espinal; parte cervical caudal. No lado esquerdo da figura, estão representados os grupos celulares nervosos; à direita, os sistemas de fibras. Tratos descendentes estão coloridos em preto; tratos ascendentes, em cinza-escuro; fibras intersegmentares, em branco (100%). ^ Fascículo interfascicular Sulco mediano posterior Sulco intermédio posterior Sulco posterolateral Raiz posterior do nervo cervical Fascículo cuneiforme Fascículo grácil Corno posterior Ápice Cabeça Colo Base Formação reticular espinal Funículo lateral Núcleo posterolateral Canal central Comissura branca anterior Núcleo anteromedial Funículo anterior'" “ Sulco anterolateral "' Raiz anterior do nervo cervical / i r't Ii t' / i r' i _ - • \ ,Trato espinocerebelar posterior „Corno posterior „Trato corticospinal lateral ..Corno lateral i* ,* Trato rubrospinal Trato espinotalâmico lateral Trato espinotctal Trato espinorreticular _ - - Trato espinocerebelar anterior - -Corno anterior - -y- Fascículos próprios - - Trato corticospinal anterior Fascículo sulcomarginal -Trato do chamado sistema extrapiramidal- - Fissura mediana anterior -' '- Trato espinotalâmico anterior Figura A74 Cortes transversais da medula espinal (400%) no nível da parte cervical. Funículo posterior . i m v ri V L*V * i s cí1. -- T \ X O T& Corno posterior — — Funículo lateral Comissura cinzenta Corno anterior Funículo anterior Figura A75 Cortes transversais da medula espinal (400%) no nível da parte torácica. * -n 7- 7 r O &. v* X xox Raiz posterior do nervo espinal Filamentos radiculares Corno posterior Corno lacerai Corno anterior Raiz anterior do nervo espinal Filamentos radiculares Figura A76 Cortes transversais da medula espinal (400%) no nível da parte lombar. II o . ; - s.- * u V*ir L. — — Funículo posterior _ — Como posterior Funículo lateral — — Comissura cimenta Corno anterior = Funículo anterior Figura A77 Cortes transversais da medula espinal (400%) no nível da parte sacral. Ran posterior do nervo espinal Filamentos radiculares Q A' * **a * W LA Como posterior Corno lateral Como anterior Rail anterior do nervo espinal Filamentos radiculares Figura A78 Dura-máter, parte encefálica e seios venosos (80%). A metade direita do tentório do cerebelo foi removida, bem como a foice do cérebro, exceto suas inserções anterior e posterior. Os seios da dura-máter estão parcialmente abertos; vista superior. Seio frontal Foice do cérebro Etmoide Lâmina cribriforme Fossa anterior do crânio Jugo esfenoidal N.óptico [III] Sulco pré-qyíasmático Infundibula da hipófise Fossa média do crânio A. meníngea média Proc. cliinoide posterior Tencorio do cerebelo (Prega pecroclinóidea anterior)- {Prega petroclmóidea posterior)- N. abducente [VI] Eminência arqueada Plexo basilar N.hipoglosso [XII] Incisura do centório V.magna do cérebro Seio sagital inferior Tencário do cerebelo V inferior do cérebro ãrc* * * v* ft - tIr * S-: /- KJ * à- * j j i*- *m > -- -> ---->• X.-s, - L ft : - 7 *-- -/ J >3- --- r:4 1, X.* ---J - --- --- * X - V v N. ^ s %/ Si- X 'V Seio sagital superior Seio sagical superior Seio sagical inferior Dura-mater,parte encefálica (margem do corte) A oftálmica Seio esfenopariecal! V média superficial do cérebro A carotida interna N.oculomotor [III] N. tradear' [IV] N. trigêmeo [V] Seio pecroso inferior INI. facial [VII] N. vestibulococlear [VIII] Seio pecroso superior N.glossofaríngeo [IX] N. vago [X] N. acessório [XI] Seio sigmoide A vertebral N,cervical I Raízes Forame magno Fossa posterior do crânio Seio occipital Seio reco Seio transverso Confluência dos seios Figura A79 Face interna da base do crânio, dura-máter, parte encefálica e nervos cranianos (80%). Aberturas primárias para os nervos cranianos através da dura-máter. Parte encefálica (no lado esquerdo) e aberturas secundárias através da base do crânio (lado direito); vista superior. Seio frontal N. *Vs N A A Seio segital superior (cortado) - •>* Dura-máter,parte encefálica (margem do corte) N N. olfatório [I] Filamentos olfatórios . - - - Bainha externa do nervo óptico N N. óptico [II] Seio esfenoparietal s. '' séL Seio intercavernoso anterior Seio cavernoso N. oculomotor [III] N. troclear [IV] ss N.abducente [VI] N. trigêmeo [V] Tentório do cerebelo (margem do corte) Entrada no cavo trigeminal Seio petroso superior . Plexo basilar N. vestibulococlear [VIII] -*§ N. intermédio N. facial [VII] Seio petroso inferior -• N.glossofaríngeo [IX] ^ N.vago [X] N.acessório [XI] Seio sigmoide N. hipoglosso [XII] x / / / / / / / /Seio transverso 7 / / / ,Foice do cérebro Seio sagital inferior (cortado) ^r'Sta ecmoic „̂Lâmina cribriforme com forames da lâmina cribriforme Dura-máter,parte encefálica (margem do corte) í - í -4 \ Fissura orbital superior Canal óptico N. oculomotor [III] 1^ N. troclear [IV] N. trigêmeo [V] -N.oftálmico fyI] -N.maxilar [V21 N.mandibular [V3] - -Gânglio trigeminal (GASSER)Raiz motora - -Raiz sensitiva - Temporal Parte petrosa Poro acústico interno- Forame jugular Sulco do seio petroso superior ’ ** Canal do nervo hipoglosso Sulco do seio sigmoide -/ m^ V N V ->’ s v LAís r- +5T- V - * • V - :/ 7*m s A *A Ay f A /AA A A V/ VV. YAAA >/ Ni *A V.N. j N h/3A •x v.t •V >A NA •V.•/ \ N sV N v Nm N ^ N A A S Espaço subaracnóideo 7 ,7 / / Aracnoide-máter,parte encefálica (margem do corte) 7 ,7 A Dura-máter,parte encefálica (margem do corte) 7 x s N \ \ \ \ v Seio occipital \ \ N Seio reto Medula oblonga (superfície do corte) Forame magno \ \ \ x Seio transverso (cortado) \ x Seio sagital superior (cortado) Figura A80 Artérias meníngeas (50%). Artérias e veias meníngeas situadas externamente à dura-máter. Os ossos cranianos laterais foram removidos; vista superior do lado esquerdo. A. meníngea média R.frontal R.parietal Vv.meníngeas médias / •A- '** íTaí V.>r A r 2*: \\ V». K V Rv\ i V» «•J VI4 í\— f * AV « .—V r & # *.«•»*.«è» •««^ t - t L 0 LA Seio sagital superior Dura-máter, parte encefálica Calvária Aponeurose epicrânica Pele Figura A81 Artérias meníngeas (50%). Artérias meníngeas correndo nos sulcos ósseos da face lateral do crânio; vista medial da metade direita do crânio. Â, meníngea média R. frontal R.parietal- Fossa hipofisia! --- Occipital Parte basilar Clivo À.meníngea média Proc. estileide m * ' -i S' : L :& c í-K -ri ¥i £ V Vr r - J à n S *m VÍfí* Ti5 riítf 1 4 yí a V í- 'J *!?4 .A ii !IÍ' y *_- Ví* /Pi'1r v/, J8k* ' •f$ * TV- v *.- J/i ** 5, 1*p it Calvária - Parietal ^ - Occipital^ Escama occipital Forame magno Figura A82 Dura-máter e círculo arterial do cérebro (círculo de Willis). Artérias carótida interna e vertebral, círculo arterial do cérebro (60%); corte sagital à esquerda do plano mediano; vista parietomedial da metade direita. A. cerebral média direita A.cerebral anterior direita A.comunicante anterior -~,w ^ A. cerebral anterior esquerda A. cerebral média esquerda A. comunicante posterior esquerda A. carótida interna esquerda Parte cavernosa- Parte petrosa- Parte cervical- - - k‘ i ; \v \« p-VdU A A carótida interna esquerda A. carótida externa esquerda Seio caródco A. carótida comum esquerda 'll.t112 h í-L v. i --X t’•S"V c -í% 5 *' 1 I fl ~-4* 9 "VvvÍLr S-Cw I g-js à V3 -- A.comunicante posterior direita - Aa. cerebrais posteriores direita e esquerda A.cerebelar superior direita — — A.direita do labirinto _ A.cerebelar inferior /ái anterior direita A.basilar ira.«SKr._ _ ,A.cerebelar inferior posterior direita A.vertebral esquerda Parte intracraniana - Parte atlântica — Parte transversáriaE3L. Figura A83 Dura-máter e círculo arterial do cérebro (círculo de Willis). Círculo arterial do cérebro (90%); vista superior. A.cerebral anterior Parte pós-comunicante N.óptico [II] Infundibulo Tentório do cerebelo N. oculomotor [III] N. croclear [IV] N. crigèmeo [V] N. abducente [VI] Tentório do cerebelo N.facial [VII] _ N.intermédio N. vestibulococlear [VIII] N. vago [XT N. glossofaringeo [ \ X N. acessório [XI] - Raízes espinais e cranianas N. hipoglosso [XII] ' Medula espinal (superfície do corte) --N. S' V * . 1 . mCL- t — 1 r ?rV>»P/t ’ r * - A. comunicante anterior A. oftálmica A. carótida interna A. cerebral anterior Parte pré-comunicante A. cerebral média A. comunicante posterior A. cerebral posterior - Parte pós-comunicante - Parte pré-comunicante "" A.cerebelar superior Aa. da ponce A. do labirinto A. cerebelar inferior anterior A. basilar A. vertebral Parte intracraniana A. cerebelar inferior posterior Figura A84 Cavidade do crânio e meninges. Corte paramediano através da cavidade do crânio, um pouco à esquerda do plano mediano. O septo nasal foi retirado (50%); vista medial da metade direita. A. meníngea média Foice do cérebro s. Seio sagital superior \ Seio sagital inferior Seio esfenoparietal Seio frontal vs Crista gaOi ^ N. óptico [II] A.carótida interna Diafragma da sela com Seios intercavernosos anterior e posterior Fossa hipofisial Seio esfenoidal (aumentado) Seio petroso inferior — Cçí \ Plexo basilar M. longo da cabeça Membrana aclantoccipital anterior Lig. do ápice do dente " Arco anterior do atlas Articulação atlantoaxial mediana *# i .* A 'Al?•S * «r »t • ' r\ / /•/ \- VI ' >- r /i •-- -V••*'> V V ’»c /- • %i - >r* -- rf-Sá .. -- //í fi * 1 -•r r. rrr; -- -f.. ;«•» «‘«X•f- T.rfV /* SS vr.* r v:x; & *>•r - >r>' T JlI. / tm iK•: r 4'.i- : ,íí« mm 4t* é.tr? <• tfik•S i1 I— ^^ Vv.superiores do '' cérebro N.oculomotor [III] / N. troclear [IV] N. trigêmeo [V] Cavidade trigeminal - Tentório do cerebelo Seio reto N. abducente [VI] ^ N.facial [VII]N. intermédio N. vestibulococlear [VIII] -- Seio transverso— Foice do cerebeloConfluência dos seios Seio sigmoide N. glossofaríngeo [IX] N. vago [X] N. acessório [XI] Raiz craniana Seio occipital- N. hipoglosso [XII] ' A. vertebral direita N. cervical I Dente do áxis Lig. transverso do atlas N.cervical II Raízes ^ N.acessório [XI] Raiz espinal Figura A85 Artérias da cabeça (75%). Representação esquemática; vista lateral esquerda. A. carotida interna (situada atrás) Aa. temporais profundas anterior e posterior A. zigomadco-orbital A. meníngea média A. massetérica A supraorbital A. supratroclear A. esfenopalatina A» oftálmica A dorsal do nariz A palatina descendente A. alveolar superior posterior A. angular' A. infraorbital A facial transversa A. labial superior A. da bochecha A. alveolar inferior Ft.milo-hioideo A. labial inferior A facial A. alveolar inferior Ft,mentual A facial Ft. tonsilar A.palatina ascendente A. submentuaJ A facial Rr.glandulares -- - -V X * i X v- \ - vS ", \ "\ Xs. X. i\ s S X X 1 ", \S V -x % ft*trS- L s+ Á- I1 i *- *-- V V. I*1 V f' Vf- X0 f \- X X X- A. temporal superficial - R. frontal - R. parietal L A. temporal média f J* l - - A. temporal superficial - w- ~ — A.occipital! - R. descendente— R. auricular— R. mastóideo ^ ^^ '— Rr.esternocleidomastóideos ^ ^ " -- A.estilomastóidea A.auricular posterior A.maxilar A.carótida externa A.carótida interna A.faringea ascendente A lingual Seio carótico s A. tireóidea superior Figura A86 Artérias da cabeça (75%). Representação esquemática; vista medial da metade direita do crânio. A.meníngea média R. frontal - v R. orbital - v\ R. anastomótico (com artéria lacrimal) - \\ X X \ „ \ x \ /.?:X \ s . / N \ N SA.supraorbital x ^ N váj;V ^ ' ; » v A. lacrimal x Nx VA * N N FãN A etmoidal posterior A.etmoidal anterior R.meníngeo anterior A oftálmica _ A etmoidal anterior R. nasal anterior lateral R. septal posterior - A. nasal posterior lateral -3 A. palatina descendente A.meníngea média A. timpânica anterior A auricular profunda A. alveolar inferior A.palatina ascendente -~ ~ A. facial ~ VMJ A. alveolar inferior R.milo-hióideo _̂ <** “* " A lingual A. submentual "” A.carótida externa A. tireóidea superior , «r'. »*- í%v- »: r* > . N 7 » L - . 1 1 « Tl- >í V. A m— -- >i Mjy r » r Í- N / /. k V **. i x Vv.rr^-r.- - " " WHHHí-f “ T * ? ^ r•vyj k fc * k - x •-N -' '* - I * V •- 0 r - s y A. temporal superficial X ^ vN ^ N '" A.auricular posterior N ^ v ^ A. maxilar X X x ^ N A. faríngea ascendente s A.carótida interna Parte cervical s A. carótida comum A. carótida interna Parte cerebral A.meníngea média R. parietal A.do labirinto A. occipital R. mastóideo A. meníngea posterior A. vertebral R. meníngeo A. occipital Figura A87 Artérias e veias superficiais do cérebro (100%). A aracnoide-máter, parte encefálica, foi removida; vista superior. Seio sagiral superior ÍDura-máter. parte encefálica Granulações aracnóideas Vv. cerebrais superiores (Vv. frontais) Lacuna lateral do seio _ _ sagiral superior V cerebral superficial média V. anastomótica superior Vv. cerebrais - superiores (Vv. parietais) Vv. cerebrais superiores (Vv.occipitais) & K / V D i- i- r *s i •js» -rr - T'- - > 1/ >i- 7. *L. 5i' í. «M V,1' - fc ç kf } k T I r # I w A. calosomarginal Kr. frontais intermédio-medial e posteromedial - Á. do sulco pré-central Á. calos©marginal (Rr. paracentrais) A. do sulco central - A. do sulco pós-central A.parietal posterior A. cerebral média RB do giro angular’ A.períiealosa K.precuneal A. occipital medial K. parieto-occípital Figura A88 Meninges na calvária; corte frontal esquemático. Parietal - Sutura sagital V. emissária parietal Lacuna lateral — Granulações aracnóideas -- Dura-máter,parte encefálica Espaço subdural — Aracnoide-máter,parte encefálica Espaço subaracnóideo Pia-máter,parte encefálica ^ % 7, -- ; iv: V.inR . _ e:Jt. - ÍQS- £f<>• u I *I I ' • n :' í^^N. JTV - ... Díploe Sulco do seio sagital superior Vv. diploicas Seio sagital superior Granulações aracnóideas Córtex do cérebro Foice do cérebro Figura A89 Cérebro com leptomeninges (100%); vista inferior. Bulbo olfatório Cisterna quiasmácica „ Cisterna da fossa lateral do cérebro A. carótida interna ^ , Hipófise —V.cerebral superficial média Cisterna interpeduncular Cisterna circundante _ N. trigêmeo [V] - A basilar - Vv.cerebrais superiores - A vertebral Vv.cerebrais inferiores Aracnoide-máter,parte — -espinal Pia-máter.parte espinal Vv.cerebrais inferiores Cisterna cerebelomedular posterior LÁ K A \ \ x » V -ili « a•» -rv t* i* /3* AX4 *t i -t 4 i * %rt XIr I*- _c-Vs« *2t iAI fí ... -- 1 ê -- r ¥ , rtf 4- *4W ,*/ * V 2-* - itV s- tf V.£ fé V. ^ N. óptico [II] ^ N.oculomotor [III] N. troclear [IV] N. oftálmico [VI] N. maxilar [V2] N. mandibular [V3] Raiz motora do nervo trigêmeo [V] Gânglio trigeminal Cisterna trigeminal N. abducente [VI] N. facial [VII] N. intermédio N.vestibulococlear [VIII] N.glossofaríngeo [IX] N. vago [X] N. acessório [XI] N. hipoglosso [XII] N. acessório [XI] Raiz espinal A. espinal anterior S. Figura A90 Artérias do cérebro (100%). A aracnoide-máter, parte encefálica, foi removida, bem como o hemisfério esquerdo do cerebelo e a parte ventral do lobo temporal; vista inferior. N. olfatór ío [1] Bulbo olfacório A.frontobasilar lacerai A. cerebral anterior Parte póscomunicante A comunicante anterior A. cerebral anterior Parte pré-comunicante A do sulco pré-central A. do sulco central A. cerebral média Parte insulai" - Parte esfenoidal - N.oculomotor [111] A.cerebelar superior Aa.da ponte N.abducence [VI] A do labirinto A. cerebelar inferior anterior A. cerebelar inferior posterior A. espinal ancerolacerai A espinal anterior ''i - -X", - f í - --- s s. < >- -< r T- V n r í l)-L *s r i -i- y- .. tA— wm.v i1 i -- SI.-tf l b * —1i4 A !/i - I, '> % T-j * V iV‘4 S P̂J Trato olfatorio N. óptico [11] Hipófise A.carotida interna Aa. centrais ancerolateraí s A. comunicante posterior Aa. mesencefálicas A.cerebral posterior - Parte pré-comunicante - Parce pós-comunícante - Parce terminal A.basilar A. occipital lacerai R. temporal posterior A. vertebral A.cerebral posterior -A.occipical medial - Ft calcaríno Figura A91 Artérias do cérebro. Vista medial do hemisfério direito do cérebro e vista lateral do hemisfério esquerdo do cerebelo (80%). A. calosomarginal Rr. paracentrais A. pericalosa \ ^A. calosomarginal ^R. frontal posteromedial Rostro do corpo caloso x A. calosomarginal R. frontal intermédio-medial A.cerebral anterior s. A.comunicante anterior A. calosomarginal R.frontal anteromedial A. frontobasilar medial A comunicante posterior ^ J A.carótida interna A. cerebral posterior Rr. pedunculares - . A. pericalosa (R. paracentral) *- r ' 1 -• Ar- • -» -s V 1AIL, -If * rt S.. iff t> . - i ••- V . Aa. da ponte f 1 rz k wV. A do labirinto - A.basilar - -— " A vertebral esquerda A espinal posterior ^ Corpo do fómice A. pericalosa R. precuneal Corpo caloso ^ * + ** Tela corióidea do terceiro ventrículo Glândula pineal A. occipital medial t'"— R- parietal - R. calcarino V.cerebral magnaVv.cerebrais internas A. mesencefálica A. cerebelar superior A. cerebelar inferior anterior A. cerebelar inferior posterior Figura A92 Áreas de suprimento das artérias cerebrais anterior, média e posterior no córtex do cérebro (50%); vista medial. A, cerebral anterior vt 5 «* Â. cerebral média - " « V À. cerebral posterior Figura A93 Áreas de suprimento das artérias cerebrais anterior, média e posterior no córtex do cérebro (50%); vista lateral. A.cerebral anterior *if ***jf A. cerebral média ** i 1 ! I I A. cerebral posterior Figura A94 Vasos sanguíneos do cérebro (70%). Corte horizontal com preparação da parte cranial do ventrículo lateral. O corpo caloso, os pilares do fórnice e parte dos hemisférios foram removidos; vista superior. Vv.cerebrais anteriores ^ ^ «w ^ Ventrículo lateral Como frontal V posterior do septo pelúcido • vi~ v' > .Sm Vv.do núcleo caudado ^ V**- V anterior do septo pelúcido V. corióidea superior V talamoestriada superior - Corpo do núcleo caudado Tela corióidea do terceiro - ventrículo Vv. cerebrais internas - V. medial do ventrículo lateral - Ventrículo lateral - Corno occipital V cerebral magna " p k. k - 1' * ví /UOÍLs> _ ' •- >r f v/ A / V Vv. diretas laterais * _ Aa. cerebrais anteriores Parte pós-comunicante A. calosomarginal Tronco do corpo caloso (cortado transversalmente) Forame interventricular Corpo do fórnice (cortado transversalmente) A cerebral média Parte insular Tênia do fómice Plexo corióideo do ventrículo lateral Estria terminal Lâmina afixa Estria medular do tálamo Rr.corióideos posteriores laterais A corióidea anterior A cerebral posterior Rr.corióideos posteriores mediais Aa.centrais posterolaterais Figura A95 Vasos sanguíneos do cérebro (70%). Corte frontal do nível dos corpos mamilares; vista anterior. A.calosomarginal Seio sagital superior V. parietal — Foice do cérebro _ _ _ _ _ _ Seio sagical inferior Corpo estriado J " M V cerebral superficial média Vtalamoestriada superior V cerebral interna ' Cápsula interna Núcleo lentiforme Tálamo V.cerebral inferior V cerebral profunda média Corpo mamilar - V \ -V /--/Vc X A-c V \) i • •>-L ' T -/- ---- - * ' A.cerebral anterior Corpo caloso Ventrículo lateral Parte central Plexo corióideo do ventrículo lateral Fórnice Plexo corióideo do terceiro ventrículo Aa. insulares Aa. centrais anterolaterais A.central anteromedial A.cerebral média A.comunicante posterior Ventrículo lateral Corno temporal A.cerebral posterior A.basilar Figura A96 Artérias da hipófise (300%); vista superior esquerda. -- Terceiro ventrículo A cerebral anterior Parte pré-comunicante A. comunicante anterior -— _ Quiasma óptico A cerebral anterior Parte pós-comunicante Hipófise N.óptico [II] (cortado transversalmente) A.oftálmica Canal óptico A. carótida interna Parte cerebral ^ ' Proc. clinoide anterior ' A. carótida interna Parte cavernosa R.meníngeo ¥ ! - - 4- m. / 17 *1s- J - -! ki r r r éys' *\ s -é S- Recesso óptico Túber cinéreo Dorso da sela A. hipofisária superior Proc. clinoide posterior A. cerebral posterior A. comunicante posterior R.do clivo da artéria carótida interna A. hipofisária inferior A. carótida interna Parte petrosa R.ganglionar trigeminal Forame oval z' Forame redondo Figura A97 Angiograma de ressonância magnética frontal (ARM) das artérias do cérebro (50%); vista anterior. A cerebral média A caróclda Interna Parte cerebral- Parte cavernosa- Parte petrosa- Parte cervlcal- A carócida externa * flF^J J V rJ VT; * * * . Sr• .* * % * * k 9 14f * « r É ( V A cerebral anterior A cerebral posterior A basilar Aa.vertebrais esquerda e direita Figura A98 Artérias do cérebro (75%); radiografia lateral. Arteriograma seletivo da artéria carótida interna. A.cerebral anterior Parte pós-comunicante A. pericalosa - A. calosomarginal- Ventriculo lateral Como frontal A.cerebral anterior A.cerebral média A. carótida interna Parte cavernosa- Parte petrosa- Parte cervical- . -• • V * % / o R. do giro angular da artéria cerebral média R. temporal posterior da artéria cerebral média R. temporal médio da artéria cerebral média R. temporal anterior da artéria cerebral média Temporal - Parte petrosa - Meato acústico externo - Células mastóideas Figura A99 Artérias do cérebro (75%); radiografia lateral. Arteriograma seletivo da artéria vertebral. R.calcarino da artéria occipital medialAa. cerebrais posteriores direita e esquerda A. cerebelar superior Fossa hipofisária Seio esfenoidal A basilar Temporal Parte petrosa Vértebra cervical I Arco anterior- Arco posterior- Tubérculo posterior- L * i i i ’w 1 R.parieto-occipital da artéria occipital medial Rr. temporais posteriores da artéria occipital lateral Aa.cerebelares inferiores anterior e posterior A vertebral - Parte intracraniana - Parte atlântica - Parte cransversária Figura A100 Pescoço e região do ombro. Trajeto da artéria vertebral (60%), à esquerda. Vista posterolateral. J-wr;- f m * * i 3 ?,fV ifirr kt t f. \ m. „, "^5 yp-j / 9 j,,r ifi A. vertebral / ^ Bejfc'Parte atlântica - / ^Parte t ransversena - A Parte pré-vertebral - .- r % 'J P- •- . . âfcflvX/Ecr v, .i Sr '9''_- •J.• --Í 5' i 1 Occfplca! Membrana adancoccipital posterior Proc. mastófdeo - Proc. transverso - Tubérculo posterior Vértebra cervical IV - Proc, espinhoso - Arco vertebral A subciavfa >1- *f:- * \-,n 8- -lh —m Jr- h i. Vx .i t l J*.L-i V '' ^ - If 1!'fi - -rJT m ; mm* Vértebra cervical VII = Vércebra proeminente - - Vértebra torácica I M Figura A101 Veias da face; vista lateral direita. Veias superficiais (50%). V. supraorbital V temporal superficial V auricular posterior ^ V.occipital V. retromandibular V. jugular externa V. tireóidea superior V. jugular interna > > \I V JI* t; 4-ft**• i\|r‘ *< Vft m S5 - i w& &r . * m iit 1 V.maxilar - “ ^ _ «Hj. V. supratroclear V.nasal externa V. angular V. facial profunda V. labial superior V. labial inferior V. mentual V.facial V. submentual Figura A102 Veias da face; vista lateral direita. Veias profundas (65%). V. oftálmica superior V oftálmica inferior Seio cavernoso Seio peeroso superior Vv. meníngeas médias M pterigóideo lateral (superfície do corte) V. temporal superficial V. maxilar M.pterigóideo medial {V.alveolar inferior) (V da bochecha) V. jugular interna lí i ' .£ ; í !I --,r r r-r -cV v- t &2* ff 4 V. tf V y* * c L‘ V. aís. tL rw - r - 1 7 i.. Iii I .H- - I*-- -- -A A*I }> -t *r- . /- ¥à / V.supratroclear V.nasofrontal Glândula lacrimal V.angular Vv. nasais externas !CS»L-- V.infr;V.infraorbital --- Seio maxilar9 ^- - - - -- Plexo pterigóideo — •--- V.faciaII profunda - — V.labial superior H, bucinador V.facial Vv. labiais inferiores V.mentuaI V retromandibular V.submentual Figura A103 Vasos linfáticos e linfonodos da cabeça e do pescoço (40%). Representação esquemática; vista lateral direita. Linfonodos mastóideos Linfonodos occipitais Linfonodo jugulodigástrico Linfonodos cervicais lacerais superficiais Linfonodos cervicais laterais profundos Linfonodos supraclaviculares r ' ' j*y / i * X < i V ImP'r 1 - L I ) V4VI \ •V-• s V t / — — t \ ^ Linfonodos parocídeos superficiais e profundos Linfonodos da face _ Linfonodos submandibulares ^ Linfonodos submentuais Linfonodo infra-hióideo Linfonodos pré-craqueais Linfonodo júgulo-omo-hióideo Figura A104 Seio cavernoso. Base interna do crânio, com indicação do plano de corte das Figuras A105 e A106. r* P5*, --- - -r 1?:>: ( . h V. SL\ 4 " - 'aW-* f S\'L.vr,- F" v *7* *“ r . >- .«- if?1 rTi '7- V-, • r : . i'> ? asr c V s\ s-6 à»;5S r & £- r-.•vi- J n r l * :-JM-J r r .1. CC ^ V %i- .« r P1r\ \ «9 :i. mA \r.:v Figura A105 Seio cavernoso. Corte frontal através do seio cavernoso, da hipófise e do seio esfenoidal (300%). Proc. clinoide anterior Recesso do infundibulo Infundibulo Diafragma da sela-- Neuro-hipófise -- Adeno-hipófise -- Seio intercavernoso -- Seio cavernoso -- Seio esfenoidal -- Sepco do seio -- esfenoidal — -< 9 j • - •*- W- * * V 1' • ^ sm \V V *«silr íI..4.«5iJrí» -- Seio cavernoso A carótida interna Parte cavernosa -- N.oculomotor [III] — N. troclear [IV] -- N. abducente [VI] — N.oftálmico [VI] ~~ N.maxilar [V2] Figura A106 Seio cavernoso. Vista da região central da base do crânio. À esquerda, a dura-máter foi puxada para cima; o seio cavernoso, aberto; e o gânglio trigeminal, dissecado (200%). Vista superior. N.óptico [II] Quiasma óptico A. carótida interna N. oftálmico [VI] 1 Infundibulo 1- Diafragma da sela N. maxilar [V2] - I Trato óptico N. mandibular [V3] " Gânglio trigeminal N. crigèmeo [V] Plexo basilar Clivo - ^ p - ' f , - -* 1— *<- V- •A -9 /1- r?* r — 'ri* •w ' J ‘ :*V1 a?> 3 •r - •v* > •V -< \ Proc.clinoide anterior (cortado transversalmente) A.oftálmica N. troclear [IV] N. oftálmico [VI] R. do tentório (Nervo oftálmico) N. oculomotor [III] Tentório do cerebelo (Prega petroclinóidea anterior) Dorso da sela (Prega petroclinóidea posterior) N. troclear [IV] N. trigêmeo [V] N. abducente [VI] Figura A107 Cérebro com leptomeninges (100%); vista superior. Polo frontal Vv. cerebrais superiores V. anastomótica superior Granulações aracnóideas te P / i -f. J // yfa..I (/' * f * íf l y I- 2S + *4— -V \i : iL.* 1L LIi- i 2 -!ri ,i ** *' ft /*1 i '1f A J í-4- r *F, t y 4^mr XV. r -\i .. -7i — Y'>-I-1 /H X v ’ li . V.cerebral superficial média Fissura longitudinal do cérebro Polo occipital: Figura A108 Inervação cutânea e segmentar do membro superior direito (25%). Representação esquemática; vista anterior. Nervos cutâneos e áreas de inervação. Os territórios autônomos dos diferentes nervos estão coloridos em cinza-escuro. Nn. supradaviculares Maxilar - Mcutâneo lateral superior do braço N, radial Mcutâneo lateral inferior do braço N. musculocutãneo Mcutâneo lateral do antebraço N. radial R, superficial Mmediano R„palmar do nervo mediano- - J Nn. digitais palmares comuns — Nn. digitais palmares próprios- - v \ v * i\ / \ \ \ \ Hi 1/ — vi .4,**"-.. 1 [\ f \' V mvb&s’ m *m * •* V *v : l 4 * I f \\ i m » w/Mr - r /J i 1 i » *\ ; r r i i ; / i/ \ V. ft _k f w. r al ;9 1 * Nn.intercostais ' -Rn cutâneos anteriores- - Rn cutâneos laterais r - Nn. intercostobraquiais Mcutâneo medial do braço Mcutâneo medial do antebraço - R,posterior -R,anterior Mulnar -R.palmar do nervo ulnar -Nn,digitais palmares comuns - -Nn,digitais palmares próprios *•* * 9 »<fFFf tdCii. ** ' * T i l + Th 2* iS * É 1 *;; * * + - ** A, .a* * í * »4 > :C 5 |Th1. ¥ I 1 ** : Í 4 1 ft- * 4 4 1 Í ¥ U % ' * C7 rr » Figura A109 Inervação cutânea e segmentar do membro superior direito (25%). Representação esquemática; vista anterior. Inervação segmentar (dermátomos). Figura A110 Disco intervertebral. Vértebra lombar inferior com disco intervertebral, cauda equina e nervos espinais (100%); “prolapso” medial do disco. Cauda equina Gangllo espinal N. espinal Disco intervertebral (“prolapso1' medial do disco) - Núcleo puíposo - Anel fibroso - > * s /- ’í rt C. *- /v, V i -- H..c f— * Im B.‘ <S3 -*• Ff iít- .— * £ /in/in j-T Figura A111 Disco intervertebral. Vértebra lombar inferior com disco intervertebral, cauda equina e nervos espinais (100%); “prolapso” lateral do disco. ( ! . / -/ ... 1 J I / T V i-..h ! 4K \ Ar.%5 ‘c.- ,1 .-\ .iOL. .. *lr j y \ >r -.-. r 8 L.> Ji-yv:»:;1¥ 5 Iffy :T‘ !> s, Vs. - Cauda equina Gangllo esplnai N.esplnai Disco Intervertebral - (“prolapso" lateral do disco) -Núcleo puiposo - Anel fibroso Figura A112 Segmentos motores da coluna vertebral (100%); vista lateral esquerda. Segmento motor cervical com nervo espinal. -- Lig. amarelo -T Lig. longitudinal anterior Disco intervertebral ,T X '-M*f % M *- — I V’v k3 i - Ihi £*_- k*> - " ^ *. m + - ~:r " 7. Lig. longitudinal posterior - N. espinal R.anterior - -^7^R. poster ior - - " 7 W i^Êm-' f Vértebra cervical - Processo articular superior Face articular -Corpo vertebral - Proc. espinhoso Articulação dos proc. articulares Cápsula articular Lig. interespinal Lig. amarelo Lig.supraespinal Figura A113 Segmentos motores da coluna vertebral (100%); vista lateral esquerda. Segmento motor torácico com nervo espinal. Fóvea costal superior - Lig. amarelo Lig. longitudinal anterior - Disco intervertebral - N. espinal R.posterior — - R.anterior - - Lig. longitudinal posterior - Fóvea costal inferior - d -T-i. - -;.r^~, luWMflf li1MB n i " ! 4’ iff > * • - .. V ' . iii! J m \l1 : L T J - .i . J f « >(«•" r ií i i f / / i & , *Z J ' f :b . = ; # y/j r . * - ’' f* K •=> v. L * M v - 1 '§ ' "= L Mg \ . r $. "V, 1~ -T -i \ i ' • \ i L1 I i i f Vértebra torácica - Processo articular superior - Fóvea costal processo transverso Lig. intertransversal Articulação dos proc. articulares Cápsula articular Lig. supraespinal Lig. intraespinal Processo espinal Figura A114 Segmentos motores da coluna vertebral (100%); vista lateral esquerda. Segmento motor lombar com nervo espinal. A/ \ ~ - ~M mrLig. longicudinal posterior / , Lig. amarelo Lig. longitudinal anterior Disco intervertebral N. espinal anterior R. posterior * . **‘-w ii- - I-, . - -lllfiriu iA * ; 1 iV '0?/« I l* - 1;U» il Ail*- Mi Vértebra lombar Proc.articular superior _ - — Corpo vertebral - - Proc. costiforme pinal R.ancerk>r - h _L . •’ú ' j ' £- •/ < s ' Lig. longitudinal posterior *K V.v * } •V „ / < ' / f i - fjt M . f . g"Hm :V'. t f i' JJ^L - Lig. supraespinal Lig. intertransversal Articulação dos proc. articulares Cápsula articular Lig. interespinal Proc. espinal Lig. amarelo Vértebra lombar Proc.articular inferior Fáscia articular Figura A115 Nervos cutâneos e inervação segmentar na face posterior do tronco (25%). Representação esquemática. *• » C3L .a._ú+ * I* . / •*r B ,B' 6 7I » ! : X .+» C8 : / / s y . v *. *H.** ’: ; , / / V 4ff y / y ,«*C7/ / / / ,% / Í s 1/ / / X- ^-“ V a* y 4* + • y y 6 y M; 11 / r J ' V r* a' i+ * / -a ***/ .* / v' / .'*' / y' *s ; 8 / +' f* r F " 9/ 1 -- -* •* -- .**IQ -- + ' / 11 . * +- /V*Th1- L1 . " , - j A 2 .* --V* / .» ',v + .T * F ** v* * +,’ ^ X X / _ / / / yP/ \ \ I*JA/ / /«.,' •\ \r: +* rSI _/ . +* * 1 / 2 y / / y / 3 / St-* + :•: : 4/ *- :* * r » r- *-; ? :> +4 V.. v « !fl •« * V * :. * s :c. ! - J « - — N. occipiical menor N.auricular magno Nn.supraclaví culares N. axilar N. cutâneo lateral superior do braço N. radial 1 N. cutâneo posterior do braço N. cutâneo medial do braço Nn.intercostaiis Rr. cutâneos lacerais Nn. espinais Rr. posteriores (Rr.cutâneos mediais e lacerais) _ _ _ Nn.clúnios superiores N. ílio-hipogástrico Nn.clúnios médios N.cutâneo femoral lacerai N.pudendo N.cutâneo perfurante N.cutâneo femoral posterior Nn.clúnios inferiores Figura A116 Nervos cutâneos e inervação segmentar da face anterior do tronco (25%). Representação esquemática. N.auricular magno N. cervical transverso Nn. supraclaviculares * N. axilar N. cutâneo lateral superior do braço h i # _ i. P 1 v HL\ t-itr. N.cutâneo medial! do braço 4C r Nn.intercostais Rr. cutâneos lacerais - Rr;cutâneos anteriores - > i' F *. * * r i + s- * * 4 4. * A N.illio-hipogástrico N.cutâneo lateral femoral N. femoral - Rr.cutâneos anteriores N.genitofemoral R. femoral N. ilioinguinal .. Nn.escrotais anteriores N.genitofemoral R.genital — ** — •* * B i* G 3 ^ C 4 .» .r + 4 cs - -s - - - i _ JC.-» -* ; T h J Th 2 Th 3 Thl ' Th 4 Th 5 / Tho s Th 7 ThS f ,MThS . - à. Th10 r-* Th1 + ’i. mwW Li -7 L 2 1 L 3 ; C6 N. dorsal do pénis Figura A117 Inervação cutânea e segmentar do membro superior direito (25%). Representação esquemática; vista posterior. Nervos cutâneos e áreas de inervação. Os territórios autônomos dos diferentes nervos estão coloridos emcinza-escuro. Mn, supradaviculares Nn- torácicos Rn. posteriores Rn cutâneos lacerais Nn.incercostais Rr, cutâneos laterais N, cutâneo medial do braço N,cutâneo medial do antebraço N, ulnar R.dorsal do nervo ulnar- Nn.digitais dorsais- Nn.digitais palmares próprios- A / t : S -f- * : * •w n * % 1 i J y I T- RL J \ \ /Mk y j f 4 í : l i ! I. y \ i / /v • * í V v % i N, axilar N.cutâneo lateral superior do braço ^ IN. radial* -N,cutâneo posterior do braço — -N.cutâneo lateral inferior do braço -N.cutâneo posterior do antebraço / / i i í y - * J ti NI. musculocutâneo N.cutâneo lateral do antebraço N. radial RP superficial ; R.comunicante ulnar U \ x, * 1 N. radial Nn.digitais dorsais I 1 1V L 1 'è1* ' N. medianoNn.digitais palmares próprios Figura A118 Inervação cutânea e segmentar do membro superior direito (25%). Representação esquemática; vista posterior. Inervação m% * ** \ C6*4*\ c7\ ^ • *. CS V*ftft *\ « ft *v *a*ft * o*«* *f *** fta rft* * * # * * *It ** ft*»r *% * ** * *4 ** ft *«I *** % ft ft * *» ** »J - ; *i *9 ft Í Cfi ft * C 7 * i **C8j *« *: * * 4 * ft* ft « ft *» ft »ft :« i ft *7 >a * *i ft ftft * 'PI* ft ft * I 4 M I * £ $r f segmentar (dermátomos). Figura A119 Inervação segmentar e plexo braquial. Esquema de distribuição do plexo braquial. Vista anterior. C (li Fascículo posterior’ Fascículo lateral Fascículo medial Tronco superior Tronco médio 4 C I V I >C 5 K.. C 6 - - *v C V I2 C 7 V. *C V I J 3 C i- Tronco inferior - - T i r *4 7 “1 / G iIT rj . i M 4 6pr.. Jr tf.Ii pr j F'. Ill r 5f J *Fj i %VV ,, V VII t- h ... % r^;̂ - , _ _ - - "- - itU- Vi T " 'T* i -' -4 . -nIr f i/ . \ \ i w> i . V i r ira I - \ a3 I.y /i - i _ .. Í Fr' Í i . bm 1 * ! _i i 1 1. f r ... -* r . - t ‘ t. ! J0 c1 1' i I1 '/ / 13\w si Plexo braquial -Tronco superior -Tronco médio -Tronco inferior - Fascículo lacerai - Fascículo medial - Fascículo posterior N.axilar N.radial N.musculocucâneo N.mediano N.ulnar N.cutâneo medial do antebraço N.cutâneo medial do braço N.radial -N.cutâneo posterior do braço N.mediano N.radial -N.cutâneo lateral inferior do braço -N.cutâneo posterior do antebraço N.musculocucâneo N.cutâneo lacerai do antebraço N.ulnar N.radial - IR,profundo - R. superficial N.mediano - Rr.musculares -N. interósseo anterior do antebraço N.radial -N. interósseo posterior do antebraço N.ulnar - R.dorsal - R.palmar N.mediano - R.palmar N.radial - R. superficial - R.profundo - R. superficial -Nn. digitais palmares comuns N.mediano -Nn. digitais palmares comuns -Nn. digitais palmares próprios Figura A120 Nervos do membro superior direito (30%). Representações esquemáticas; vista anterior. Plexo braquial Tronco superior - ' Tronco médio - - Tronco inferior - ' N. axilar N. radial - - - N.mediano — N.ulnar — N. cutâneo medial do ancebraço — N.cutâneo medial do braço N. radial N.cucâneo posterior do braço N.mediano — N. radial - - - N. cucâneo lacerai inferior do braço — — N.cutâneo posterior do antebraço — - - - N.musculocucâneo N.cutâneo lateral do ancebraço — N.ulnar — N. radial R.profundo - —R.superficial — - - - N. radial N. interósseo posterior do antebraço - N.ulnar _ _ _ R. dorsal - N.radial IR. superficial — — Nn.digitais dorsais - - - ~ N.ulnar Nn. digitais dorsais - - — _1,1 • U u yr- wi1- ir fr.A *+ s y •w - *r(l i' v 1 i 4 Jf " H* I I Ff JI /— '-r- _ * % ! si / T i - <1 J V « Jl í ; í -V1' m ii ' *• Z- f í v ' I \ l 'ú w-1H“• i iy J í - Figura A121 Nervos do membro superior direito (30%). Representações esquemáticas; vista posterior. Figura A122 Plexo braquial (50%). Plexo braquial na axila e na parte proximal do braço; vista anterior. XN V ^ M. trapézio \ Tronco superior v v Tronco médio ^ Tronco inferior ^ M. peitoral menor (cortado) ^ M. deltoide ^ Fascículo lateral Fascículo posterior ^ Fascículo medial M.coracobraquial N.musculocutâneo - , N. dorsal da escápula / / » t / t t / t s ^ r / / N. supraescapular t I t / t // / Plexo braquial / / Raízes t ML. /» r s Nn.espinais Rr. anteriores M. peitoral maior (cortado) N.mediano N.axilar (Forame axilar lateral) N. radial M.bíceps braquial Cabeça longa - -- Cabeça curta - — N.cutâneo medial do braço N. cutâneo medial do antebraço "'M® N.ulnar N.mediano ''' M. ladssimo do dorso '' N.cutâneo medial do braço M. tríceps braquial *' Cabeça longa - Nn.peitorais lateral e medial M. subescapular - C 5 •• C 6X i X -w - C 7 * C 8 -- T - N.subc ávio N. torácico longoA / é rA - M. L X w X ^ X X ^ X X wN Nn. subescapulares M.redondo menor (Forame axilar medial) N. toracodorsal M.redondo maior ^ N.intercostobraquial ^ M. subescapular Figura A123 Axila (50%). Axila com artéria axilar e plexo braquial. A veia axilar foi seccionada abaixo da clavícula; o músculo omo- hióideo foi omitido; vista anterior. A. axilar '̂'s Proc.coracoide v Nv **s SX ^A. toracoacromial *% X'\ sM.peitoral menor (cortado) ^ VNS 'X% '\ Fascículo lateral. M.coracobraquial ^ A. torácica lateral, N. torácico longo 'v, 'x Fascículo medial N. musculocutâneo M. deltoide M. peitoral maior (cortado) M. trapézio ongo X '\'X ''O'AA, ^,edial^ X ' • ' . - ^ âneo \v toide -., ' X ' . N. mediano N.ulnar. ' ''H y X-xN.cutâneo medial do antebraço Á A.,N. toracodorsal A.circunflexa da escápula --- N.cutâneo medial do braço M. bíceps braquial Cabeça longa -. Cabeça curta - N. intercostobraquial N.mediano A. braquial *' N. ulnar '' s' y'' ///M. tríceps braquial ' Cabeça longa A -X _ t> J t n• X v r X &kmá s 1- 4 ’ íJHn& -V. I.- V V,AZ*mJk . >- - .= -\ V Síy \ \ X í fV •rs S A /' / M. escaleno médio N.dorsal da escápula A A A' /' S' y N.frènico A' M. escaleno anterior * > / ^ Plexo braquial A. cervical transversa * ** M.esternocleidomastóideo A. dorsal da escápula \ A. supraescapular:mlr- Clavícula V.axilar (cortada) 5 -7 A. torácica superior r” M. subclávio Costela I A. toracoacromial Rr. peitorais '* Nn.peitorais medial e lateral f ' M.peitoral menor * ' M.peitoral maior M. serrátil anterior A M.latíssimo do dorso ' M.intercostal externo Figura A124 Vasos sanguíneos e nervos do ombro e braço direitos e região cubital anterior (50%); vista anterior. Clavícula, M.subclávio M.peitoral menor IML deltoide Proc.coracoide A circunflexa anterior do úmero M.coracobraquial, N. muscubcutâneo A circunflexa posterior do úrnero - N N.mediano Raízes lateral e medial M. peitoral maior N.radial N.ulnar --- - N.mediano -* V.cefálica M. bíceps braquial — — A supraescapular, H. omo-hióideo, Venere inferior Lig. cransverso superior da escápula N. supraescapular Mn.,A subescapulares A axilar Plexo braquial Parce infraclavicular_-— Fascículo IateraI- -Fascículo medial ^ --- — Fascículo posteriorA subescapular N. axilar -A--, N.cutâneo medial do braço M. subescapular (Forame axilar medial) Ui"/; N.cutâneo medial do ancebraço ^ H, redondo maior ^ M. latíssimo do dorso, M. toracodorsal ^ A braquial profunda ^ V. basílica ^ Vv. braquiais N.cutâneo lateral do antebraço M.braquíorradial \ R.muscular do nervo radial ^ Tendão do músculo ^ bíceps braquial Áponeurose do músculo bíceps braquial K braquial (V.mediana profunda do cocovelo) N.radial R.superficial- R.profundo-^ / - --- -- - --,iP. r-i/- r"--- í .a- «- " 'v-- I míi ' — ílí ; — - V \ -- l V --- Â.colaceral ulnar superior A.braquial - - V i - - A-/ Â.colaceral! ulnar inferior Sepco intermuscular medial do braço Epicõndilo medial A.V.radial Msupinador Mpronador redondo / Mm.excensores / radiais do carpo Figura A125 Artérias e nervos do braço direito e da região cubital anterior direita (50%). O músculo bíceps braquial foi parcialmente removido; vista anterior. Proc. coracolde M. deltoide A. circunflexa anterior do ymero N.mediano Raizes lateral e medial M.bíceps braquial Cabeça curta— Cabeça longa- M. peitoral maior li. coracobraquial N. musculocutâneoN. musculocutâneo Kr.musculares Mbraquial N.cutâneo lacerai do antebraço H.bíceps braquial Tendão A. recorrente iradial M.braquionradíal Aponeurose do músculo bíceps braquial A radial - —j i - i tr - I ' 4 ' *— - — T7- s i I t : _ - H. tríceps braquialV.mfn 11 í— — — * -ff — * j . L 11 w. i fZ-i : f ' L. mt ' . V-- T ^ M.peitoral menor f M.subescapular / , A axilar / r Plexo braquial Parte infraclavicular -Fascículo lateral — Fascículo medial -Fascículo posterior „A subescapular „N.axilar N.cutâneo medial do braço N.radial_ _ N. toracodorsal, M.latíssimo do dorso ti.redondo maior N.cutâneo medial do antebraço - A braquial profunda N.mediano - N.ulnar Cabeça longa A colateral ulnar superior A braquial M. triceps braquial Cabeça medial A colateral ulnar inferior Sepco intermuscular medial do braço Epicondito medial -^— líi H.pronador redondo,Faseia do ancebraço V/Jisl Figura A126 Artérias e nervos do ombro, do braço e da região cubital posterior direitos (50%); vista posterolateral. Clavícula Extremidade acromial M.levantador da _ escápula M.supraespinal - Espinha da escápula - M.romboide menor - M.romboide maior _ Escápula M Margem medial M.infraespinall - M.redondo menor - M. redondo maior A.braquial ÂB braquial profunda N. radial - M. tríceps braquial, Cabeça longa N. cutâneo medial do braço M. tríceps braquial, - Cabeça medial N.ulnar M. tríceps braquial, — Cabeça medial A. colateral ulnar superior Rede articular do -- cotovelo Olécrano M.ancôneo """ Lfe. 1 - KV W V_ - .V aA V J< fl . V 1 \ rr í 7- í I 1 j c* m * n- - -- Rede acromial — Acromio -- Mn.supraclaviculares laterais M, deltoide N. cutâneo lateral superior do braço N. cutâneo posterior do braço M. bíceps do braço - M, braquial ^ N. cutâneo lateral inferior do braço ^N. cutâneo posterior doantebraço -- A. colateral radial N,cutâneo lateral do antebraço M, braquiorradial Septo intermuscular lateral do braço -- Epicôndilo lateral M, extensor radial longo do carpo Figura A127 Artérias e nervos do antebraço direito (50%); vista anterior. ti. bíceps braquial; N. cutâneo lateral do antebraço N.radial A colateral radial Tendão e aponeurose do músculo bíceps braquial M.braquial M.braquiorradial Â.recorrente radial Â.radial N. radial R.profundo H. supinador N. radial ft. superficial M. extensor radial longo do carpo K extensor radial curto do carpo M abdutor longo do polegar H. extensor curto do polegar M. flexor longo do polegar N.mediano R. carpal palmar da artéria radial! R.palmar do nervo mediano R,palmar superficial! da artéria radial! M. abdutor curto do polegar cl f ' \ A -- L. *r á ! rJ J - i!. - */ ' f Aíi t i > í i-.i', 1 .' I!I Li ÍJ1. : j M1 :: r r -- i . -- / -w. V v. A braquial A colateral ulnar superior IMI. tríceps braquial Cabeça medial ----- N. ulnar A colateral ulnar inferior ' Septo intermuscular medial do braço N. mediano -Rr. musculares Epicondilo medial — A ulnar ^ Áponeurose do músculo bíceps braquial Faseia do antebraço IML pronador redondo ML flexor radial do carpo M.palmar longo M. flexor ulnar do carpo A ulnar N. ulnar M. flexor superficial dos dedos R.palmar do nervo ulnar Recináculo dos músculos flexores, Osso pisiforme Lig. carpal palmar Pisiforme— "C a n a l ulnar" INI. ulnar -R.profundo -R.superficial M. palmar curto Figura A128 Artérias e nervos do antebraço direito (50%). Os músculos superficiais foram removidos; vista anterior. K bíceps braquial N. iradial IM.cutâneo lateral do antebraço A colateral iradial Áponeurose e tendão do músculo bíceps braquial N.radial, R.superficial A, recorrente radial N.radial, R.profundo A. iradial Msupinador A interóssea posterior Mbraquiorradial M.extensor radial longo do carpo, M extensor radial curto do carpo li.pronador redondo (margem do corte) H. flexor superficial dos dedos (margem do corte) N.radial, Ra superficial Membrana interóssea do antebraço A. interóssea anterior M.braquiorradial, Tendão M.abdutor longo do polegar M. flexor longo do polegar M. pronador quadrado A.radial R. carpal palmar M.flexor radial do carpo Tendão R.palmar do nervo mediano Retínáculo dos músculos flexores R,palmar superficial - / - - '--- \ i > fir - * í A•í - ' - V 1'- 1--- ; 1L í A- > - - '1 - * - * - V " - 4I a -- \ l i r-.4 •-1 - - 1 %í/ rí - clr - A.braquial N. mediano N. ulnar A.colateral ulnar superior A.colateral ulnar inferior M. tríceps braquial Septo intermuscular medial do braço M. braquial Epicòndilo medial Cabeça comum dos músculos flexores Rr. musculares do nervo mediano A.recorrente ulnar -R.anterior -R.posterior A.ulnar A. interóssea comum N. ulnar A.ulnar A. interóssea anterior N. mediano A.acompanhante do nervo mediano N. interósseo anterior do antebraço (nervo mediano) M. flexor profundo dos dedos M. flexor ulnar do carpo A.ulnar R,palmar do nervo ulnar R. dorsal do nervo dinar M. flexor ulnar do carpo, Tendão Pisiforme Tendões do músculo flexor superficial dos dedos R,palmar profundo da artéria ulnar N. ulnar -R.profundo -R. superficial Figura A129 Artérias e nervos da palma da mão direita (75%). A aponeurose palmar foi removida; vista palmar. Nn. digitais palmares próprios Aa. digitais - palmares próprias Aa. intercapitulares NruAa. digitais - palmares comuns R. comunicanee com o nervo ulnar A.ulnar R.palmar profundo N.ulnar R.superficial- - R.profundo- " Pisiforme ^ A.ulnar R. carpal dorsal da artéria ulnar M.flexor ulnar y do carpo V i i, 9 l\-- - f V r F i *r :I & Í /:i 1 yi . 9 * ,jr- j , J - --- L- - J *r \ - - i1M i /-- Corpúsculos lamelosos y i\ x v \ s v n.raoiai \ ^ X R. superficial \ \ \ v^\ \ X * Nn. digitais palmares próprios (nervo mediano)_ __ _ _ N. digital dorsal do polegar (nervo radial) Arco palmar superficial R.muscular (do nervo mediano) A. radial R.palmar superficial R. palmar do nervo mediano Recinãculo dos músculos flexores N. radial \ X N. "" A radial \ x \ \ \ \ \ -R.carpal palmar H, flexor radial do carpo Tendão M. mediano Figura A130 Artérias e nervos da palma da mão direita (75%). A aponeurose palmar e os músculos flexores dos dedos foram removidos; vista palmar. Corpúsculos lamelosos Bainha fibrosa dos dedos da mão (Aa.intercapitulares) Nn. digitais palmares próprios (do nervo ulnar) Mm. flexores dos dedos Tendões Aa. digitais palmares comuns Mm. lumbricais Aa.metacarpais palmares M.interósseo palmar III Rr. perfurantes Arco palmar profundo M. flexor curto do dedo mínimo (cortado) M. oponente do dedo mínimo N.,A.ulnares Rr. profundos Retináculo dos músculos flexores (cortado) N. ulnar R. superficial Pisiforme A.ulnar R.carpal dorsal R.carpal palmar R.dorsal do nervo ulnar Rede carpal palmar N. ulnar M. flexor ulnar do carpo Tendão M. pronador quadrado Nn.digitais palmares próprios (do nervo mediano) """ Aa. digitais palmares próprias Lig. metacarpal transverso profundo N / í--s -N ^\ S S V "V f\ m « \ I .> V / ís V v t- j m L»\* 51 r / ->f y*\ ' fe s Si * N * ss > ---•v >\1* V S------ N NV•- s + * *y 'r - \ Aa. digitais palmares próprias M.abdutor do polegar ^ M. flexor longo do polegarTendão M. flexor curto do polegar ’ M. abdutor curto do polegar “ A.radial do indicador A.principal do polegar A.radial N. mediano -R. comunicante com o nervo ulnar -Rr. musculares— — Nn. di<nr^i< r»ali A.radial R. palmar superficial M. abdutor longo do polegar M. extensor curto do polegar Tendões M. flexor radial do carpo Tendão M. flexor longo do polegar Tendão Nn. digitais palmares comuns V \ V \ ici iuai*/\ \ N \ \ NS v R. carpal palmar da artéria radial V \\ \ s M. palmar longos M. palmar longo \ Tendão \ v A.radial v N. mediano Figura A131 Artérias e nervos do dorso e dos dedos da mão direita. Dedo médio (90%); vista radial. Articulações interfalângicas - - _, ^ •- * * “\ - - - A.,N. digitais dorsais ^ «- _ N. digital palmar próprio " Aponeurose dorsal R. anastomócico --M. interósseodorsal I M. lumbrical II A. digital palmar comum A. digital palmar própria Figura A132 Inervação cutânea e segmentar do membro direito (20%). Representação esquemática; vista anterior. Nervos cutâneos e áreas de inervação. As áreas autônomas dos diferentes nervos estão coloridas em cinza-escuro. N. ílio-hipogástrico R. cutâneo lateral R, cutâneo anterior N. cutâneo femoral lateral N. fibular comum N. cutâneo sural lateral N. fibular superficial ; * t *; V /KV i Í V/ i i N. Si \ \ ; \ : .genitofemoral — FL femoral - R„genital " •* **;* - - - N. ilioinguinal Nn.escmtais anteriores\ i V. *a » * m t P * t V?- arjP - - * *> j- 1 Í : Í5 3 ' : 9 1 4- f *f - - N. obturatenio R.anterior R.cutâneo N. femoral \ -Rr cutâneos anteriores — N. safeno Ft, infrapatdar - — N. safeno Rr.cutâneos mediais da perna .. N.tibiál Rr, calcaneos mediiajs / i\ t i f f /W - N.sural IN,cutâneo dorsal lateral N.fibular profundq V ft * ft m m •I ft ft ft k ft * ft LI k * L3 r*. .TC ; t L 4 r : i L 5 ’ SI Figura A133 Inervação cutânea e segmentar do membro direito (20%). Representação esquemática; vista anterior. Inervação segmentar (dermátomos). Figura A134 Inervação cutânea e segmentar do membro inferior direito (20%). Representação esquemática; vista posterior. Nervos cutâneos e áreas de inervação. As áreas autônomas dos diferentes nervos estão coloridas em cinza-escuro. Na clúnios superiores Nn.clúnios médios N,pudendo N. cutâneo femoral posterior M, obturatòrio R,cutâneo N.safeno Rr;cutâneos mediais da perna N, sural \ V \ % I : Ji V ..J* - illV \ \ 'ml rfl - » \ * + i *m+ r '' / 1 +‘:• * í í -í/ 1 / 5 * * : s: ; * : r r '» , r / ; ' * - - *Ià ' l 1 — 1 sv* NI. ílío-hipogâstrico R.cutâneo lateral - NI, cutâneo femoral posterior Na clúnios inferiores N. cutineo femoral lateral N. sural N. cutâneo sural lateral N. cibial N. plantar medial NI. tibial N. plantar lateral Figura A135 Inervação cutânea e segmentar do membro inferior direito (20%). Representação esquemática; vista posterior. ^ LI 1 ‘’’W “+*.* "'V,‘‘XL à‘-m k̂. X_ I Tf-._ S " P- - -+-• n §* % vv %+. V, 'X L 3\ v$*, '* s "T" l. L 4 \+. L 5 \ 5& : / y s? I : SI i 1L1 V-i S2 v- : S L 2 L 3: :: : J- / 1/4 L 5 Inervação segmentar (dermátomos). Figura A 136 Inervação segm entar (derm átom os) do m em bro superior, tórax e m em bro inferior. w hi , Ê̂ÊÊ 11B--rp-r,,!' .-1Í «tf* rV • -i 1" 1 w/J .1 -J fc f -r- 1 ri'j- - . yl K k w CA CA ,ro C/> W Ln_ _ i f.mmt a l '* " " Cà _ ***£&» 'M I.J i-* ;:::: rCiwÊKm*. . 1 " ' 'rá J w n "^ VS; 4. 'Q > . i CD>1 i _ .yi ”ê i '•i."'""s.. I-i. r'r 1•; i wic. ro i L1 .o ... .̂- —*^T” ’:O ‘i& Bo u * A 1 T S' f-,V Figura A137 Esquema de distribuição do plexo lombossacral. Plexo lombar N.ílio-hipogástrico -- N. ilioinguinal — N. genitofemoral -- N. cutâneo femoral lateral — N. femoral — N.obturator io Plexo sacral N.glúteo superior — N.glúceo inferior -- N, ísquiácico — N.cutâneo femoral posterior — N.pudendo — Th XII . ff* LI ;* *,T L .-v/ i LIII r L h f/ L III í. é V. L vL Í- ê, * - . LV-- - •ft» rvP í r A ,' SIV sv- i / \ ’v ) \ / ' Vf.1\ Ir / ó l '4 k-- H Jfc,I •» £** ? »*:< r' J « * *r - -i - : I y ^ rS f1 7~V -%<-P- -P V - 4IT fNS . M ! I F // Hi ! I vi jí , TL I |MifJRJH/- \ t _ ! II */ , I 1' a—fl / I1— f - v ÍH- V n >« i. ill , ', 1 f u V. V-V V * .XL ; íMi . rr — - i "3 - Plexo lombar.. N.cutâneo femoral lateral N.genitofemoral - -N. obturatorio -N.femoral Plexo sacral N. cucâneo femoral lateral N.obcuratório N.femoral ’~ ^ ~ -Rr. muiscuilares ~ — -Rr. cutâneos anteriores L - N. safeno N.safeno — R. infrapatelar N.fibylar comurn N.fibular superficial - N. fibular profundo - N.safeno_ - Rr.cutâneos mediais da perna N.fibular comum N. cutâneo sural lateral N.fibular superficial -N. cucâneo dorsal medial -N.cutâneo dorsal intermédio N.cucâneo dorsal lateral (N.sural) N.fibular profundo -Nn.digitais dorsais do pé N.fibular superficial -Nn.digitais dorsais do pé Figura A138 Nervos do membro inferior direito (20%). Representações esquemáticas; vista anterior. Plexo lombar - Plexo sacral N.glúteo superior - - — N.glúteo inferior N. isquiático - N.pudendo N.cutâneo femoral posterior - --- N.cutâneo femoral lateral * N. cutâneo femoral poscerior - Nu. clúnios inferiores - N.obturatorio N.safeno N. isquiático N. tibiall NI. fibubir comum - N. safeno N,tibia! — Rr.musculares N.cutâneo surall medial N. flbular comum ------- R.cutâneo sural lacerai R. comunicante flbular * N.fibular profundo N. sural - N. safeno - Rr.cutâneos mediais da perna N. flbular comum -N.cutâneo sural lacerai - - N. clbiall N.planear lacerai - N.plantar medial - Nn.digitais planeares comuns- Nn. digitais plantares próprios - -4 ,r i > ,-r\i' 4 * (L i ' r i 1— H I f-'-Hi i if \wVI ! t\ l èP r T V C .I i i \* A \ 1 VI V. 1 I -f-M1 i Hn I V- J IIA I |; j lUi ‘1 1' ' ! -nn ,1 J l / i r : 4 I(3i' i ff•-;i y? r- JM m Figura A139 Nervos do membro inferior direito (20%). Representações esquemáticas; vista posterior. Espinha ilíaca .... anterosuperior H. ilíaco ^ N.cutâneo femoral lateral Lig. inguinal _ A. circunflexa _ ilíaca profunda N.femoral - Aa.pudendas externas _ superficial e profunda A. femoral profunda - Rr. musculares do - nervo femoral A circunflexa femoral lateral RB ascendente - R.descendente - N.safeno - A..V.femoral - H.quadriceps femoral M vasto lateral - — ML reto femoral - - M.vasco medial - - A. descendente - do joelho Rede patelar Rede articular do joelho Tuberosidade da tíbia -i -- - r- /-- - - ---* / - i í ir 4 .. -- " - íf‘ f / n LI ii i 'í. T * W,I- r ff j . i- í t J . p- ¥ I r ¥ y V/ m i " M. psoas maior A.,V. ilíaca externa A..V. epigáscrica inferior N. obcuratorio A. obturadora A.,V. epigáscrica superficial A.,V. femoral V. safena magna M.pectíneo N. obcuratório Rr. posterior e anterior A. circunflexa femoral medial - R. superficial M.pectíneo M. adutor longo M.grácil M. adutor magno N. obcuratório R. anterior R.cutâneo Canal dos adutores Membrana vastoaducora M. adutor magno Tendão M.sartório N.safeno - R. infrapateiar A.descendente do joelho R. safeno M.gastrocnèmio Cabeça medial Figura A140 Vasos sanguíneos e nervos da perna direita e do joelho direito (30%). Os músculos sartório e pectíneo foram parcialmente removidos; vista anterior. Figura A141 Vasos sanguíneos e nervos das nádegas, da coxa e da fossa poplítea do lado direito do corpo (30%). O músculo glúteo máximo e a cabeça longa do músculo bíceps femoral foram transeccionados; vista posterior. Crista ilíaca Â.glútea superior M.glúteo máximo N.glúteo inferior A glúcea inferior N.pudendo A. pudenda interna íi. obturador interno A.acompanhante do N. i.squiático Lig. sacrotuberal N. cucâneo femoral posterior Túber isquiácico A. pudenda interna N.pudendo ML bíceps femoral Cabeça longa M.aducor magno N. isquiácico Kr.musculares- M.semítendíneo grácil A perfuramte (III = terceira) M.semimembranáceo A.4V.poplicea ML tibial A. superior medial do joelho M. aducor magno Tendão Aa. surais M.gastrocnêmio Cabeças medial e lateral N.cucâneo sural medial V. safena parva s. Z' / z- > í ttV: iwn- - •- \v 'Ti %1 v "V -% X Z\ •- s - Hl T"- -I. -- -(N 'i f*1V /f- N - *- » It 1'r. *' 1 / ãL '! t Í-Z I í V - í i - ! — i- ti i * r 1 í. 4 t. - . -:T i 'vF -->i . t-- IH Cr isca ilíaca Tubérculo ilíaco Áponeurose glútea Trato iliotibial M.glúteo médio M.píríforme M.gêmeo superior Bolsa trocantérica do músculo glúteo máximo A.circunflexa femoral medial M.gémeo inferior M, quadrado femoral M. vasco lacerai M.glúteo máximo A.perfurante (l = primeira) M. vasto lateral A perfurante (II = segunda) M. bíceps femoral - Cabeça longa - Cabeça curta Traco iliotibial N. isquiácico N. isquiácico (Ft articular) N. fibular comum À.superiorlacera! do joelho N. cutâneo sural lateral Cabeça da fibula Figura A142 Vasos sanguíneos e nervos da fossa poplítea e perna do lado direito do corpo (30%). Os músculos gastrocnêmio e sóleo M. semimembranáceo _ M. biceps femoral Cabeças curta e longa V., A. poplítea 'i A superior medial do joelho _ Kgastrocnèmio Cabeça medial A. inferior medial do joelho ---- M. poplíteo _ Arco tendlíneo do _ músculo sóleo A.nutrida da tíbia M.sóleo AtíbiaJ posterior’ M. flexor longo dos dedos N. cibial M. tibial posterior Tendão R.maíeolar medial Rr. calcâneos mediais R. comunicante da — — artéria fibolar Nn.plantares medial e lateral Fáscia da perna Retináculo dos músculos flexores 1 - -r i*/ \ v « — 1< *1 ff I/ 1«/n l//« / J f mm K%I V -r.X é hk \N !11 v i 1/ VLJLx tf - V 3> - P - N. tibial N. fibular comum -- V.safena parva — N.cutâneo sural medial — N.cutâneo sural lateral — M.gascrocnèmio Cabeça lateral — H. plantar — N. fibular comum — Cabeça da fibula — A tibial anterior — M. tibial posterior — — A fibular -- A nutrida da fibula K flexor longo do hálux — H. plantar’ Tendão H. tríceps sural Tendão do calcâneo — H. fibular longo Tendão M. fibular curto Tendão A fibular Rr.maleolares laterais H. flexor longo do hálux sRede do calcâneo Retináculo superior dos músculos fibulares foram transeccionados; as veias profundas da perna foram removidas; vista posterior. M.semitendíneo M, semimemibranáceo H.grãdl N. tibial N. cutâneo sural medial V. safena parva A.superior medial do joelho M.sartório ASV poplítea A.média do joelho Aa.surais M.gastrocnêmio Cabeça medial A. inferior medial do joelho M.poplíteo Mtríceps sural M. sóleo - Mgastrocnèmio- M. tríceps sural M. sóleo M.flexor longo dos dedos Tendão V., A. tibial posterior N. tibial H. tibial posterior Tendão Rr.maleolares mediais V. safena magna Kecináculo dos músculos flexores Fãscia da perna Rr. calcâneos mediais A. tibial posterior Rr. calcâneos Rede do calcâneo \ s - f i Av -• - *r ^ y A *-- C -1 *i > -1 1 fs V t. Vr V;f n.v- /V ;m í / - / 1 *f - - N i' -- u jf,4 i . - \ - y y* / y y li, bíceps femoral Cabeças curta e longa N. fibular comum A. superior' lacerai do joelho N. cutâneo sural lateral Mgascrocnêmio Cabeça lateral M. planear A. inferior lateral do joelho Cabeça da fibula li. fibular longo li. fibular curco M. tríceps sural Tendão do calcâneo M. flexor longo do hálux A. fibular - Rr.maleolares laterais Faseia da perna V.safena parva N. sural N. cutâneo dorsal lacerai N. sural Rr. calcâneos lacerais Figura A143 Vasos sanguíneos e nervos da fossa poplítea e perna do lado direito do corpo (30%). O músculo gastrocnêmio foi transeccionado; vista posterior. Figura A144 Artérias e nervos da perna e do pé direitos (30%). As veias profundas foram removidas; vista anterolateral. Trato iliotibial Patela A.superior lacerai do joelho M bíceps femoral Cabeça curta '-flj 'Tendão — ---1*1 A.inferior lacerai - _ _ _ do joelho ^ ~.-L N. fibular comum ------- Cabeç a da fibula H, fibular longo _ _ ^ (cortado) \i v N.fibular superficial --- Septo intermuscular anterior da perna f jj M.sóleo M. fibular longo M. fibular curto M. extensor longo dos dedos À fibular R.perfurante Rede maleolar lacerai A. malleolar anterior lacerai A. arqueada * i f!r * \ / KJ - 4 i t. I rl* Cif m v LI It \ --i -I /S L Q !>.— '•l V IT ft 1V - L -. 1 - - %. f J* 1-- Rede da pacela Tuberosidade da cíbia -- A. inferior medial do joelho -- A. recorrence tibial ancerior — A. cibiall anterior — Membrana iiimceróssea da pema N. fibular profundo M. cibial anterior M. extensor longo do hálux A.maleolar ancerior medial — Retinaeulo inferior dos músculos excensores -- A. dorsal do pé -~ A.carsal lateral ' - A.carsal medial A.plantar profunda Aa.mecacarsais dorsais Aa. digicais dorsais Nn.digicais dorsais do pé (do ner vo fibular profundo) Figura A145 Vasos sanguíneos e nervos do dorso do pé direito (50%); vista anterior. Veias subcutâneas e nervos. - Fáscia da perna IN. fibular superficial IN. cutâneo dorsal [intermédio - N. cucâneo dorsal medial - Fibula Maléolo lateral N.sural N. cucâneo dorsal lateral V.safena parva V.marginal lateral Arco venoso dorsal do pé Vv. metatarsais dorsais IN.fibular profundo Vv. intercapitulares Vv. digirais dorsais do pé Nn. digirais dorsais do pé Ik 5* r : j si i l ffl 1V 3.- V & 'L.1 Vi- 1f= i i l 1 4 1*1 1 - - sV. _ ft --1I i * ft I 1 -- L- i SB- % / I\\ W Í J L i ’ N.safeno Rr. cutâneos mediais da perna V. safena magna Tíbia Haléolo medial Rede venosa dorsal do pé Faseia dorsal do pé Figura A146 Vasos sanguíneos e nervos do dorso do pé direito (50%); vista anterior. Artérias e nervos após a remoção da fáscia dorsal. M. extensor longo dos dedos (cortado) N.fibular superficial A.fibular R» perfurance Rede maleolar lateral A maleolar anterior lateral M. extensor curto dos dedos IML extensor curto do hálux (corcado) N. sural N. cutâneo dorsal lacerai M. fibular terceiro Tendão A arqueada Nn.digirais dorsais do pé (do nervo fibular superficial) i - *- * - ’A i*; V - < i í- \ í I 7A k £ r y / - ií E- : i i1 X- r tr Hii J -% ti T i *T±nâ *r -̂ : * .<1 t V M. cibial anterior Tendão M, excensor longo do hálux Membrana inceróssea da perna Rede maleolar medial A. tibia! anterior A.maleolar anterior medial N.fibular profundo A. tarsal lacerai Aa. carsais mediais A. dorsal do pé A.planear profunda Aa.metacarsais dorsais Nn. digicais dorsais do pé (do nervo fibular profundo) Aa.digitais dorsais Figura A147 Artéria e nervos da planta do pé direito (50%); vista plantar. Camada superficial. Aa. digirais planeares próprias Nn. digitais plantares próprios Nn. digitais plantares comuns N.plantar lateral R.superficial A.plantar lateral Corpo adiposo do cakãneo INI. tíbiaJI Rr. calcâneos mediais *T- I /j r - W *. *- MII 1>;J \ 'i . r. . .. i *- 2£(r r *m ,i M, * Vljv\\ :T. 1 * : *- , / rr H V -M;r -- 45 V* * --. Rede do calcâneo - Aa. digitais plantares comuns Aa.metararsais planeares N.planear medial do hálux M flexor curto do hálux A plantar medial R. superficial Aponeurose planear Tuiberosidade do navicular Mabdutor do hálux Tíbia Haléolo medial N. planear medial A tibia! posterior N.planear lacerai Figura A148 Artéria e nervos da planta do pé direito (50%); vista plantar. Os músculos abdutor do hálux e flexor curto dos dedos foram parcialmente removidos. N.planear lacerai R.profundo - IR. superficial - M. abdutor do dedo mínimo Â.planear lateral M. flexor curto dos dedos (superfície do corte) Aponeurose plantar N. planear lacerai Rede do calcâneo A.cibial posterior Rr.calcâneos Tendão do calcâneo St - - - - — .. L- *? !é í 1 I tf ít j * 1 1 -A* * — _ .1c -f i *-- * : V* Aa. digitais plantares próprias Nn. digitais planeares próprios Aa. digitais plantares comuns Aa.metacarsais plantares Nn. digitais planeares comuns M.abdutor do hálux Arco plantar profundo M. quadrado da planca A.planear medial - R. superficial - R.profundo Tuberosidade do navicular A.planear medial Recináculo dos músculos flexores Faseia da perna A. tibia! posterior N.plantar medial R. comunicance da artéria fibular Figura A149 Nervos cutâneos da cabeça e do pescoço (30%). Representação esquemática; vista lateral esquerda. N. supraorbital R. medial - ^ R. lateral — N. lacrimal.palpebral) 7> y y y n * 4 (R. palpebral) N. supratroclear N.infratroclear N. etmoidal anterior R. nasal externo N. infraorbital N. vago [X] R.auricular V N. da bochecha "" 3* >' i t . N.mentual H i é — t *• -^3 ,o 4 •v * y y y y S N. cervical transverso 'y y y y' y y y y y y y y Ponto nervoso,ERB Nn.supraclaviculares mediais x- y y y y y rv > y N.occipital maior N. zigomático - R. zigomaticotemporal - R. zigomaticofacial N. auriculotemporal N. occipital terceiro N. occipitalmenor N. cervical (V R. posterior N. auricular magno -R. posterior -R. anterior Nn.cervicais V-VII Rr. posteriores Nn. supraclaviculares laterais Nn. supraclaviculares intermédios Figura A150 Inervação segmentar da cabeça e do pescoço (30%). Representação esquemática; vista lateral esquerda. N. Va C 2 N Vb 03 VcN C 4 C 5 T 1 _ IM. X N. V N. Va N. Vb N. Vc N. X C 7 N. trigêmeo [V] N.ofcáimico [VI ] N.maxilar [V2] N. mandibular [V3] N. vago [X] Figura A151 Nervos cutâneos e inervação segmentar da cabeça e do pescoço (30%). Representação esquemática; vista anterior. N. supraorbital R. medial - ^R. lateral - v '".s. '>v v N.supracroclear ^ N. infracroclear ^ N. zigomático ^R.zigomaticotemporal \ N. Va ' "TN N. lacrimal _ __ ''HH "N! . palpebral)(R.palpebral) N. auriculotemporal N. zigomático R. zigomaticofacial N.etmoidal anterior R. nasal externo N. infraorbital % r ' , - - " T ^ ^ N. da bochecha N. mentual N.cervical transverso Nn. supraclaviculares laterais Nn. supraclaviculares intermédios "" Nn. supraclaviculares mediais .^ V * . .. C 2 C 3N. Vb (•s V C 3 j C 4 C 5 T 1 N. V = N. crigèmeo N. Va = N.oftálmico [VI] N. Vb = N.maxilar [V2] N. Vc = N.mandibular [V3] Figura A152 Nervos cutâneos e inervação segmentar da cabeça e do pescoço (30%). Representação esquemática; vista posterior. N. V a N. supraorbital C 2 C 3 C 4 C 5 C 6 C 7 C 8 *- T ' Li V \ s \ s \ \ \ \ N. occipital maior N. occipital terceiro N. occipital menor N. auricular magno R.posterior Nn. cervicais IV-VIII Rr.posteriores s' ty / / / t / / / * / Nn. supraclaviculares lacerais Nn. supraclaviculares intermédios Figura A153 Plexo cervical. Representação esquemática; vista anterior. N.hipoglosso [XII] R. anterior do nervo cervical I Rr.musculares N.occipital menor R. tíreo-hióideo N. auricular magno N. cervical transverso Alça cervical Raiz superior - Raiz inferior - Conexão para o —plexo braquial Nn. supraclaviculares — N.frènico * _ .. -v- M •l:- -si : ' :̂ 'á& ; v it ' i . - • & mm .: Figura A154 Plexo braquial. Representação esquemática; vista anterior. .. . • : v B R.anterior do nervo cervical V N. dorsal da escápula N. supraescapular Tronco superior N. subclávio N. torácico longo Fascículo lateral Fascículo medial Fascículo posterior N.peitoral lateral N. axilar N. musculocutâneo A. axilar N.mediano N.radial N. ulnar of f m > c IV1*Ia- mv- 1 . 1 cv u<w —K G VI ;. r. ’.-v; v::.K r l ... V- '4Sry: CVII-o- .S' •« •-f’--ft' >7 * V - - - " T Im •-i*su f <- • *' f t',V - »>fl/ > r miIll 1 I»tftj $*i ,5 r. .* T II1 $ i Tronco médio Tronco inferior R. anterior do nervo intercostal I N.peitoral medial Clavícula Nn. subescapulares N. toracodorsal N.cutâneo medial do antebraço N.cutâneo medial do braço Figura A155 Divisão autônoma do sistema nervoso no pescoço. Circuitos e origens da parte simpática no pescoço e na região superior do tórax (60%). Representação esquemática; vista anterior. N. cervical I Raiz posterior [sensitiva] - Gânglio espinal - Raiz anterior [motora] Tronco do nervo espinal - ^ Nn.cervicais l-IV Rr. comunicantes cinzentos _ _ _ _ _ Medula oblonga Nn.cervicais ÍV-VI Rr. comunicantes cinzentos Plexo braquial _ __ Tronco superior Tronco médio Tronco inferior - ^Fascículo lateral - j- , Fascículo posterior -^Fascículo medial - Medula espinal C 1 - A C 7 0 \ c 4 v c V.5 A -V / C 6f / x c / *4 c 8 ft \ Th 1 \ 2 \ A V •• V A. carótida interna com plexo carótico interno Gânglio cervical superior N. cardíaco cervical superior Tronco simpático (parte cervical) Gânglio cervical médio N.cardíaco cervical médio Gânglio cervicotorácico [estrelado] N. cardíaco cervical inferior Figura A156 Divisão autônoma do sistema nervoso no pescoço. Punção do gânglio cervicotorácico (estrelado); vista anterior (25%). ar i" / / rv k í -r - g- ; ' f / - - .- -. - t -.L'1 : -V HfN z: . ? r . J íi w.VI Lli H __ _ t- - £-- --s i r.i ‘k5 —jf ' : A 1 ww / Gânglio cervical superior Tronco simpático Gânglio cervical médio r _ Gânglio cervicotorácico [estrelado] _ H. esternocleidomastóideo v Figura A157 Divisão autônoma do sistema nervoso no pescoço. Punção do gânglio cervicotorácico (estrelado). Corte horizontal no nível da primeira vértebra torácica (TI) (50%); vista superior. Gânglio cervicotorácico [estrelado] M,estemacleidomastóideo p .i--V = .. vm - : *<v».- S2r s s.V j. , kt i %Hi >5? t.* V*i «I *t *» p- 0í I Hi<01 <V-rt r H/ I t% - ii -’ n&VM y s<- -? .4 -4/\ . * t- H-Jt #P«S%..<7. ,yi\ /I£5y V. \ ¥m * Figura A158 Parte simpática do sistema nervoso no pescoço e na parte superior do tórax. Representação esquemática; vista anterior. À direita, os neurônios préganglionares da parte simpática eferente do sistema nervoso estão marcados com linhas pretas; os neurônios pós-ganglionares estão marcados com linhas cinza. N- cervical I Raiz posterior [sensitiva] Gânglio espinal - - - - - Raiz anterior [motora] — - - - -* Tronco do nervo espiral - - - " " — * / s 4 * r* Nn.. cervicais MV Rm comunicantes cinzentos s. s Mn.cervicais IV-VII Rn comunicantes cinzentos'-' *«.-' V *, >1 Plexo braquial Tronco superior — Tronco médio . Tronco inferior - Fascículo lateral - - - * Hl Fascículo medial - - _ ^ Fascículo posterior — - - -1~ ~ ^ N.. intercostal I * N. torácico IV Raiz posterior [sensitiva] - - -— Gânglio espinal - ' “ Raiz anterior [motor-a] — - Tronco do nervo espinal R. comunicante branco - -* R. comumícante cinzento - -'" Gânglio torácico IV '" I*- <T Tronco simpático (parte torácica) ’— -c 1 . TX WC 2 C 3 C 4 C 5 C 6 C 7 ce T Medula oblonga A, carótida interna com plexo carótico interno Gânglio cervical superior ‘Y N.cardíaco cervical superior - Medula espinal ' r' 1 \ r Tronco simpático (parte cervical) Gânglio cervical médio Xr -'-N,cardíaco cervical médio f! - Rr. Snterganglionares do V - -3V +T 2 M)T 3 i * ( j b 4Yj/ 'Ẑ g ~-K. f \ \\.-r tronco simpático - - Gânglio cervicotorácico [estrelado] - -N.cardíaco cervical inferior Gânglio torácico II ^ ,- -Gânglio torácico III *~ N«. - Rr. cardíacos torácicosdos gãnglios torácicos Plexo cardíaco Parte superficial "f /'- JT . J' “ ” - - K Coração ^ ^ ~ ~-Aurícula esquerda ";\r " A u rí c u l a direita \ \\. -Ventrículo direito " "'— Ventrículo esquerdoH Neurônios pré-ganglionares Neurônios pós-ganglionares Figura A159 Divisão autônoma do sistema nervoso no tórax e na parte superior do abdome (50%); vista anterolateral. Gânglio cervical médio Gânglio vertebral Gânglio cervicotorácico [estrelado] Plexo braquial Costela I Gânglio torácico III Rr. cardíacos torácicos V.,A. incercoscal poscerior N. incercoscal fV Plexo pulmonar Tronco simpático R. interganglionar V. ázigo Parte descendente da aorta R. comunicante branco R.comunícante cinzento Plexo aórtico torácico N. esplâncnico maior Dueto torácico V.hemiázigo Diafragma V hepática direita V. cava inferior Tronco vagai anterior Tronco vagai poscerior Rr.celíacos- Rr.gástricos posteriores- N. esplâncnico maior Gânglio celíaco N. esplâncnico menor N. esplâncnico imo Gânglio aórcico-irenal Gânglio mesentérico superior A. mesentérica superior \ S s ^ r- -- -- - -- - -- f LI -\ 38íj * -- \ v tfv L -- -- á --, /--- -- - - r -St1i \ mnV. t : f .Ê?* I i L 7* :' JV-- fT -r ! —--m p - i /-- i a. fL1 i.í* sfr"- s* &* ftV-— 1 2 J* '' f A-. í 7^i/- I1 - 1 -- - - r-- -- - -- - - N.laríngeo superior N. vago [X] ^ Glândula tireóideaLobo direico Lobo esquerdo ^ N.cardíaco cervical médio „Alç a subclávia A.subclávia direita A.carotida comum direica- N. laríngeo recorrente Tronco braquiocefálico N.cardíaco cervical inferior _ _ - Plexo cardíaco Gânglio cardíaco V. cava superior’ Parce ascendente da aorta Plexo esofágico - Vv. pulmonares direitas 'Átrio direico ” Ventrículo direito ' Ventrículo esquerdo ^ A.coronária direita - Tronco vagai anterior Rr.gástricos anceriores -Escómago -- A.gáscrica esquerda -- A.esplénica -- Â.hepácica comum A.renal esquerda Figura A160 Plexo lombar. Representação esquemática; vista anterior. Costela XII N. subcostal R. anterior do nervo lombar I N.ílio-hipogástrico N. ilioinguinal N.cutâneo femoral lateral N. femoral N.genitofemoral :‘T- ; T X ÍI .. . íííí:y. 3. •• : : * •** r.*mr L 'mv' / ' • •• * : JSfiiPli &m -— L U V. < s T i'- 7 «•C-' 3 L,m íi1 I III á •v.: *5 L III •v: V*:?í " I i i\ /L IV . =L l v:r*-' si: ' rT; : ....» • • * •• r.-.• •,l% :::V.7l / vr. tvr \ • *;. « ': •‘- v ?. Tronco lombossacral N.obturatorio Figura A161 Plexo sacral. Representação esquemática; vista anterior. R.anterior do nervo lombar IV Tronco lombossacral N.glúteo superior N. glúteo inferior N. isquiádco mmmm L ‘ mgk r^ i S'-..-::-m % oS ft V* ?• ;;• f : I i ; H i l! UN.cutâneo femoral posterior _ Jii ! Nn. esplâncnicos pélvicos (Raiz parassimpática dos gânglios pélvicos) N. pudendo N.coccígeo Figura A162 Plexo lombossacral (40%). À esquerda, o músculo maior foi removido; o músculo pectíneo foi cortado perto de sua origem. Vista anterior. N. subcostal M. quadrado do lombo N. ílio-hipogáscrico - N.ilioinguinal - M.psoas maior N.genitofemoral R. femoral - - R.genital N. femoral N. cutâneo femoral lateral , Lig. inguinal - N.obturatório - N.genitofemoral - R. femoral N. femoral ~ Rr. cutâneos anteriores «ir - s V' -I I t1 / a 1 m.i v I ¥/ \l V ff VV s i /i *i/ \ V >I >r- %> /*. >i AV *«> I \I .V 1*M Fif -> S// - -&, S v - xI .V. N.subcostal M.psoas maior (cortado) N. ílio-hipogáscrico N. ilioinguinal Crista ilíaca N. obturatorio N. femoral Plexo sacral N.cutâneo femoral lateral Plexo coccigeo N. femoral M. pectíneo (cortado) N. femoral Rr. cutâneos anteriores N.obturatório Figura A163 Nervos cranianos. Distribuição e inervação dos nervos cranianos I, II, III IV, VI, VIII, XI e XII; representação esquemática. sr" * Ir-', i i -5- A7 L ír*Vi v; @P V 'V':b * ©* «* i ft k®-> ffir r> #*;ir,'. N.olfatório [I] 4Wi1^aasagag-w- ,:,PW < ftl;!A .-v . "Vmk“ V.. tói K '' ~rf > r -'v *-..- J£.v JT M @ N. Óptie© [11] ;-'2'| N. oculomotor [III] N.abducents [VI] / /' / ^ |N.troclear [IV] k À : u N.Yestibulococlear [VIii] Vk © I I4J! ® Fibras eferences somáticas (2) Fibras aferentes somáticas incluindo as fibras do olho e da orelha (3) Fibras parassiinpãticas eferences viscerais (4) Fibras aferences visc erais incluindo fibras dos órgãos gustacórios e olfatorios 4 1 t l * J / m I JJ - : Á\ J. y i ' : > h V. < LM L \ i ') t r ' ! KU áuriA rIV . >í fA1 P J iWa vi VV SáV .s 5" ? i f V f.)f- ME; .* Jf*1 P-- > i: :Hi RI ,<Is 1T V. i v Vffi r N. acessório [XII] N.hipoglosso [XII] I? AW - |J|Í Figura A164 Nervos cranianos. Distribuição e inervação dos nervos cranianos V, VII, IX e X; representação esquemática. <7?.. © y/rJ m • ••I L f; r,- • — v 'i/ .:-1* 1u 11 .WJ!$m hAo it i1J Vi to rN r i i-£ / -if. is L-iio ©1 J O'>z © N. mandibular [V3]5= if*zÍ -3 f '"r-.. trigsmeo [V] M11' > I1.-A © */. •t ' v/ v 1 :! 7. TN \/ i, - iii ©= V* N. facial [VII]: 71:AV Vii '' "Y N.glossofaríngeo [IX] ©1 ' ~^0W4ft ©\ ; VN.vago X \ vf nv mn.1-j l ,§« i1 3/ © 1 «J THE"ii-K 1L I'. @ 1i T-/ '4H-T 01J J* z1 -74 V :- (1) Fibras eferences somáticas e branquiomotoras (2) Fibras aferentes somáticas (3) Fibras eferences parassimpáticas viscerais (4) Fibras aferentes viscerais incluindo fibras dos órgãos guscatórfos e olfacórios Figura A165 Divisão autônoma do sistema nervoso. Origens, circuitos essenciais e inervação periférica das partes simpática (cinza, à esquerda) e parassimpática (preto, à direita). As linhas interrompidas indicam as fibras pós-ganglionares. 1. Gânglio celíaco. 2. Gânglio mesentérico superior. 3. Gânglio mesentérico inferior. 4. Plexo hipogástrico inferior. Representação esquemática; vista anterior. J V/;?- NN' •— "E"'J j>-r* ;;**—_ V . U A y' v 1K4 .> 4.rj 4iiÍ/ r,- » *-. .»'i ri:2iH"4 gj, ji>4- j \\: * * © ^54 Vi 3 >... \£3* " /> YXSK. W%St X'WW \ ,V , XNN:N VÚW\ J Vib ‘V X r 1 V V - IJ JÈA?á. f h$»• /xx:v; \ / /-_*>r, *-* - V, +« - 1 l - 'rV> ,̂\\s, . - . ' V. V fy/ X N^SS* / Cv J> i J ~Tr':l "Wt^.\(\k>--. \ f-— '-I. —zz x. - rrr r--. I |B , ft* K»" -- .- t 6 / / >-x ,v‘ / r c r r ff \ " " ,/' ,^n V::X 1 >' -•>:,# £5> >>-.>•// -H f A -Jf // u i !IWàS^^ JSM...., -- , : !^,r‘ / : s*P .•** / L V _4 / / ! I-r \ àÉV v , < J^T\ ; 4,. -í-í(-f •M!'* *»••* H 14 * í‘*‘ •l-U,1'*' ' '' 1X V : ! - . ' \ i LV1 r .<! : * í %..-— 1<* x r .-X. < ~n (S > / \í ym /? x ^ 1*^^ m< í v > t t 4, -*p,-i j I it.-; V X * ~f y ‘> v— 4£.-i r- v N < 7 A 1\ Y VVIT; i :AAA <ff Figura A166 Divisão autônoma do sistema nervoso (25%). Nervos e gânglios da parte simpática periférica (preto) e parassimpática (cinza). A parte simpática é mostrada apenas na parte esquerda da figura; vista anterior. Plexo carótico externo Gânglio cervical superior ^ Plexo carótico interno Gânglio cervical médio Plexo carótico comum Gânglio cervicotorácico [estrelado] Nn. intercostais Gânglios do tronco simpático - Gânglios torácicos Rr comunicances - Nn, espláncmcos maior e menor Diafragma Rr interganglionares NnTe$plâncnico5 sacrais Gânglios sacrais Gânglio ímpar - a i I I L- *- : *- r ís.1’ i *- ( ik V. - 1„ Nn. espláncnicos lombares - ~ -1- Gânglios lombares . ~ — N, oculomotor [III] N. facial [VII] N, glossofaríngeo [IX] Medula oblonga N. vago [X] Rr,cardíacos cervicais superiores Rr.cardíacos cervicais inferiores N. laríngeo recorrente Rr. bronquiais e Plexo pulmonar Plexo esofágico Tronco vagai anterior Tronco vagai posterior Hiato esofágico ^ - - - - ~ Plexo gástrico ^ ' Plexo hepático - Plexo celíaco e Gânglios celíacos Plexo renal Plexo mesentérico superior e Gânglio mesentérico superior "‘Plexo ovárico Plexo mesentérico inferior e Gânglio mesentérico inferior ” ! Plexo aórtico abdominal " " ‘Plexo hipogástrico superior ” " Plexo ilíaco " ' N. hipogástrico - - Plexo hipogástrico inferior [Plexo pélvico] ” ' Nn.esplânenieos pélvicos [Nn.erigences] Figura A167 Divisão autônoma do sistema nervoso no pescoço e na região superior do tórax (60%); vista lateral esquerda. N.glossofaringeo [IX] N.hipoglosso [XII] - "i i "v No. cervicais MV — ^ \Rr.comunicances ^ \ \cinzentos \ \ \* \ ;Gânglio cervical \ \ superior \ 1 \ \ ' ' \ \Rr. laringofaringeos \ \ ^ ^ \do gânglio cervical \ ' ^ \superior ^ ^ \ A lingual X .. N.hipoglosso [XII] A.carótida externa. Plexo carótico externo N. laríngeo superior ^ R. interno — ^^R.externo- N.vago [X] — Plexo (nervoso) faríngeo Tronco simpático “ Gânglio cervical médio ---- Glândula tireoide N. cardíaco cervical superior Gânglio vertebral N.lar íngeo recorrente Clavícula Face articular esternal z' f J - / ^ / ir ir" t V }- i tJ.v- A t' t tI i f --- jr - f t * *- --- / V:/u y/ ^Jiv p fV i-- 1 rV -- f *- v- f iI4 i rL í t" f f/ í f * t1 1 /i t f íl. / 1 t i , t * } SM- L‘ r f t ** f 1 *T J1 s f t".1 / f t- / ii- <* / Vé. tJ l-1 J- I- - - - B V-- N- t- i Ay - */ r r* T / Tronco braquiocefálico " / f / J ‘ ' / f / / / hAcarótida comum / i / / / 7/ f / * f ^esquerda * j ^ / f J/ / f / t /V braquiocefálica ' / f / * *esauerda f f / / / -- -i - L/f s. > VII -- ^ \ ' i. esquerda f f / */ / / f * Rr. cardíacos * * / / / cervicais inferiores j / J *do nervo vago * / s s^ i / f f t f / / Pulmão direito ' / > m v- I 1 \ \ V \ \ \ — / / / / ^/ / Plexo cardíaco ' ^ / \ L \ \ \ \ \ s \ S f f f Parte ascendente / da aorta / L i i / N.laríngeo / recorrente / A. carotida interna Plexo carótico interno V. jugular interna N. occipital menor N. jugular N. acessório [XI] N. auricular magno Mescaleno médio A. vertebral N. frênioo M.escaleno posterior Plexo braquial Gânglio cervicotorácico (estrelado) Mescaleno anterior (inserção) Á. subclávia esquerda Alça subclávia N.cardíaco cervical inferior A. intercostal posterior III N. intercostalIIli R. comunicante cinzento R. comumicante branco Gânglio torácico Tronco simpático Plexo pulmonar Á.pulmonar esquerda Brônquio principal esquerdo Vv.pulmonares esquerdas Figura A168 Divisão autônoma do sistema nervoso nas pelves maior e menor (60%). As fibras simpáticas são mostradas em cinza; as parassimpáticas, em preto. Vista anterior. Tronco simpático direito Gânglio lombar Gânglio sacral Nn.esplâncnicos pélvicos - (Raiz parassimpática dos gânglios pélvicos) Tronco simpático direito v i/ n / s. I\9 < - V - Plexo aórtico abdominal Tronco simpático esquerdo Gànglio mesentérico inferior Plexo mesentérico inferior Plexo hipogástrico superior N. hipogástrico esquerdo Plexo hipogástrico inferior esquerdo Componentes simpáticos Componentes parassimpáticos Lobo esquerdo do - fígado Lig. redondo do * fígado Lobo quadrado do fígado ! [ i \. i I L I ' ^ 1 ' f Tronco vagai posterior Tronco vagai anteriorf i i \ i Vesícula biliar | } | i i i i / t f - Corpo gástrico { l ! N, vago [X] t / f R- hepático/ f f Rr.gástricoss f f anteriores1 f /* / ' Lobo caudado do 1 ’j 'fígado Plexo hepático } M ^ i 1 i i i 1 i iN. esplâncnico -n | ( maior agal P exo ce íaco f i y t t Dueto colédoco 1 i | i V. porta do fígado v \ i iii L !i Gânglios celíacos v v V.cava inferior ^ \ Cabeça do pâncreas \ 'Duodeno v *Parte descendente \ Plexo entérico ^ IM.subcostal v N. ílio-hipogástrico N. ilioinguinal M.psoas maior _ Rr comunicantes N, cutâneo femoral ^ lateral Tronco simpático Gânglios lombares ^ /** / fTronco ^ ^ / / flombossacral / / / / N, obturatório / i t 1 1' / f f */ f f f Nn. esplâncnicos J / / / lombares / / / t t f N. femoral / / / / J J Promontório ^ j / Nn. esplâncnicos / i I i *i i i i i. i l i > I A \ , 1 1 ' f i ‘v. -- t V f V --tf i L Í - * 4i *-- V í 'X ILI '1 -- _ f ' --— 1 If— «3c -i r4-A / jv »_ / r f ^exo suPrarrenalf f f .. / / Glândula suprarrenal / í Plexo esplénico / / Baço / y Gânglio mesentérlco ! superior Plexo mesentérico f superior V V N. - Cauda do pâncreas -1 Gânglios renais Plexo renal s Flexura esquerda ui \ do coloâ \ JÊ \\ f f / / f / f f / pélvicos (raiz pairassimpátka dos gânglios pélvicos) Plexo sacral / / / / / / J / W K\ ' Plexo r x s Intermesentérlco | ' ^ s Rim esquerdos— Plexo uretérico ^ Ureter esquerdo\ \ u-Plexo testicular3 \ \ ou ovárico“i \ \ \w t k ^ \ ''— Plexo aórticoW \ \\ \ abdominal\ W ' \ \\ Gânglio mesentérlco\ \ \ \ \ inferior Plexo mesentérico inferior . - i , Plexo ilíaco\ i \ t \ \ \ ^ ^ \ ^- Plexo hipogástrico\ \ \ \ \ superior\ \ \ \ ^ \ \s \ ^ v \ u- Plexo retal ^ v \ \ \ superior\ \ \ \ t ^ \ \ N.hipogástrico\ ' \ v Plexo hipogástrico\ \ \ inferior \ ' s\ ^ Colo sigmoide^ N^ '---- •Plexo retal médio s \ Reto Figura A169 Divisão autônoma do sistema nervoso no espaço retroperitoneal (40%); vista anterior. Figura A170 Divisão autônoma do sistema nervoso no espaço retroperitoneal (40%). Desenho explanatório para a Figura A169. As fibras simpáticas estão representadas em cinza; as parassimpáticas, em preto. Vista anterior. Tronco vagal anterior Plexo hepático - _ __ _ N. esplâncnico maior Gânglios celíacos Plexo entérico Tronco simpático s Gãnglios lombares N Nn. esplâncnicos tombares / /-/ Nn.esplâncnicos pélvicos (iraiz parassimpática dos gânglios pélvicos) -- - -/1A =«r-- s í Tronco vagai posterior N. vago [X] R.hepático Plexo celíaco Plexo esplénico Plexo mesentérico superior Plexo renal Plexo uretérico Plexo testicular ou ovárico Plexo aórtico abdominal Plexo mesentérico inferior Plexo hipogástrico superior N. Ihiipogástrico Plexo hipogástrico inferior Plexo retal médio Figura A171 Divisão autônoma do sistema nervoso nas pelves maior e menor (60%); vista anterior. Parte descendente da aorta Parte abdominal da aorta ^ Tronco simpático esquerdo Plexo aórtico abdominal M. oblíquo externo do abdome M. oblíquo interno do abdome M. transverso do abdome A. testicular ou ovárica M. quadrado do lombo J|jf Crista ilíaca -- M. iliopsoas m M. psoas maior - --ftíJ-r ~ih M. ilíaco Bifurcação da aorta 4r - p Y -OL- V1X L * I V íV» a I_ ^ — í > — •Jr.r* ' Il >— * “f *. ÍA*mt -— ,- tm- r •" r - B-STAYs 4 v as *.xi * I'(Y r-* ^5 V * *'Xí - • -- > •> N N A ilíaca comum --7 Tronco lombossacral Promontório A. ilíaca interna A.ilíaca externa ^ Plexo sacral "" M. isquiococcígeo Canal obturatório ^ Arco tendíneo do músculo levantador do ânus $?L - &r<.W N >» V. M. levantador do ânus < s* s >» N. N. V ^ Plexo testicular ou ovárico ^ Ramo comunicante cinzento do nervo lombar - N. esplâncnico lombar - Gânglio lombar - Gânglio mesentérico inferior Plexo mesentérico inferior - A. mesentérica inferior - Plexo hipogástrico superior - Plexo ilíaco - N. esplâncnico sacral ~ N.hipogástrico esquerdo Gânglio sacral " Nn. esplâncnicos pélvicos (raiz parassimpática dos gânglios pélvicos) Tronco simpático esquerdo Plexo hipogástrico inferior " Gânglio ímpar Figura A172 Divisão autônoma do sistema nervoso na pelve masculina (70%). Corte sagital à esquerda do plano mediano; vista medial da metade direita. Plexo aórtico abdominal Plexo testicular Parte abdominal da aorta Gânglio mesentérico --- inferior Plexo mesentérico inferior Bifurcação da aorta A ilíaca comum direita Plexo ilíaco Colo sigmoide Peritônio parietal ^(margem de corte) Reto - Plexos retais médio e inferior i m .JíIW*UL ) f - --f 7 X y-£ ^/ *k - - V- - s ! I --- -k --- - fe-r s Wk- ’T."v H- SH I-' ...- V-- -- V-- 35 iy.1 V:.. ft 'M 1 >I 1 1£ * .W/ mm $ >ir* f V miV;. V, -y i,:-- - -- .*i . í / Ureter Dueto deferente Plexo deferential / Plexo vesical Bexiga urinária Plexo prostático * Próstata N. cavernoso r / / do pénis V / i V. J-flr "V Funfculo / / espermático / f H. isquiocavernoso - ^ Ramo do pénis / Gânglio lombar II Tronco simpático esquerdo Ni. lombar II R. anterior N. esplâncnico lombar 111 R. comunicante cinzento do nervo lombar IV Tronco lombossacral Plexo hipogástrico superior N. esplâncnico sacral I N.hipogástrico esquerdo Nn. esplâncnicos pélvicos (raiz parassimpática dos gânglios pélvicos) Plexo hipogástrico inferior esquerdo N.pudendo -Nn.anais inferiores - Nn.perineais - N. dorsal do pénis - Nn. escrotais posteriores Figura A173 Divisão autônoma do sistema nervoso na pelve feminina (70%). Corte sagital à esquerda do plano mediano; vista medial da metade direita. Plexo aortic© abdominal Plexo ovárico v Parte abdominal da aorta Gânglio mesentérico - s \ I \ Gânglio lombar II Tronco simpático esquerdo i i i i i ! j N. lombar II J I R.anterior y J K interILU — ^ j % \Inferior' * ^ NPlexo mesentérico inferior' Bifurcação da aorta ^ Plexo ilíaco , A ilíaca comum \s direita Colo sigmoide ^ *hi Pericônio parietal^(margem do corte) Reto Tuba uterina direita _ _ _ (FALLOPIO) Ovário direito Plexos retais médio e inferior y Corpo do útero ^ WSTuba uterina esquerda (FALLOPIO) / Plexo uterovaginal - J t . Ureter / ! 1Plexo vesical / i - - V / V -, HBL -- -- - \ - -te- lJ-- " I -- :-- -Cl ív V- •- -*s -. s ií£ s -V - 4 X v M \-- vmr, - 3fk Vá vi.- \ 'Ah :vK<ss- "xSa r y1 rim :>r - y; MV:Lr /<r ’ \ s- ->; v-s %- - v- N.esplanemico lombar II ---- R.cornunicante cinzento do nervo lombar IV Tronco lombossacral ; Plexo hipogástrico superior _ N.espllncnico sacral I Bexiga urinária j/ r i f i J N.hipogástrico esquerdo ; j.Y j N n.esplâncnicos pélvicos (raiz parassimpácica dos gânglios pélvicos) Plexo hipogástrico inferior esquerdo N.pudendo ^ -Nn.anais inferiores -Nn.perineais -N. dorsal do clitóris -Nn.labiais posteriores Glande do clitóris 1 '! I Lábio maior do pudendo Lábio menor do pudendo Figura A174 Fórnice e hipocampo. Preparação do lado esquerdo. O hemisfério direito está intacto, e o tronco encefálico foi cortado na linha mediana; vista lateral esquerda. V •• ' X X x •-> \ v.\\> Corpo caloso v x Corpo do fórnice v Tênia esquerdado fórnice vx ^ vx ^ Sepco pelúcido v Forame interventricular x Tálamo Aderência intertalâmica Sulco hipotalâmico ^ Coluna esquerda do fórnice ^ Fascículo «v mamilotalâmico esquerdo Comissura anterior _ Substância perfurada _ _ _ anterior esquerda Corpo mamilar esquerdo Bulbo e Trato 3 olfatório esquerdos Trato olfatório direito -""^ ^ ^ N.óptico [II] esquerdo ^ ^N.óptico [II] direito (Giro ambiens esquerdo) (Giro semilunar esquerdo) Úncus esquerdo Pé do hipocampo - *--• *'- y r V *--v X tXX « •-XX XX X X XX X -.X X V X X *X I ^X VX • •/1/X X X '\ *X - *X ---X X --X rX - - , SX X IX '•V V /X -X X yX «XX X X •-X i V> r ~-- 1£ i— rt / s' S' Vt - -- yy y y /-- is y ss- ----- --- Tênia do tálamo Pilar esquerdo do fórnice Esplènio do corpo caloso Estria medular do tálamo Indúsio cinzento com estria longitudinal Esplènio do corpo caloso (corte mediano) Recesso pineal Comissura da habênula Glândula pineal Comissura epitalâmica Colículo superior Aqueduto do mesencéfalo Tegmento do mesencéfalo Fímbria do hipocampo Álveo do hipocampo Cerebelo Ponte Quarto ventrículo -Tela corióidea Medula espinal Canal central Figura A175 Fórnices e hipocampos de ambos os lados (120%). Representação espacial esquemática; vista do lado lateral esquerdo e por cima (vista superolateral esquerda). Fornice Corpo — Tênia- Coluna (parte livre) — (parte coberca)- Corpo mamilar Hipocampo Pé- Fímbria- i : * 1 * t .^ . ., < " " 1 • - * Vi V 5. m'--Sal a* . > iIK \* iy A r.--j iFH -r r iLi r J / I -I / i* - JKL 1 I/ Esplênio do corpo caloso Fórnice ^ -Comissura Pilar -Tênia -- Giro denteado Figura A176 Núcleos da base. Modelo de reconstrução dos núcleos da base do hemisfério direito do cérebro (150%); vista lateral direita. Claustro e núcleo caudado. Claustro (Borda superior) Corpo do núcleo caudado Cabeça do núcleo caudado Núcleo reticular do tálamo Cauda do núcleo caudado Conexões entre vw a cauda do núcleo caudado e o putame Corpos geniculados -- lateral e medial Pulvinar do tálamo • Substância negra \ V - tom yZ — % - •V •V s / ¥ / S1 -- / .. / W : T ‘WS fi •v 4* Claustro Corpo amigdaloide (Extensão cuneiforme) Corpo amigdaloide (= complexo amigdaloide) Figura A177 Putame e núcleo caudado após a remoção do claustro. Corpo do núcleo caudado Cauda do núcleo caudado Núcleo reticular do tálamo Conexões encre a cauda do núcleo caudado e o putame Corpo geniculado medial Corpo geniculado lacerai Substância negra , ' - i ‘ * * £u -« r-71 I1 Conexões encre o corpo do núcleo caudado e o pucame ( Cabeça do núcleo caudado - Pucame W- Espaço ocupado pelacomissura anterior Cauda do núcleo caudado a * 0 **,> — Corpo amigdaloide Figura A178 Tálamo e núcleo caudado após a remoção do claustro; núcleo lentiforme e corpo amigdaloide. Corpo do núcleo caudado i Cauda do núcleo caudado Espaço ocupado pela cápsula interna Núcleo reticular do tálamo Núcleo dorsal do tálamo Núcleo subtalâmico Corpos geniculados medial e lateral Pulvinar do tálamo Substância negra Corpo mamilar Infundíbulo da glândula pituitária S > / * r L1 * Conexões entre o corpo do núcleo caudado e o putame (superfícies de corte) Cabeça do núcleo caudado Segmento lateral do globo pálido (superfície de corte) Espaço ocupado pela comissura anterior Segmento medial do globo pálido (superfície de corte) Conexões entre a cabeça do núcleo caudado e o putame (superfície de corte) Conexões entre a cauda do núcleo caudado e o corpo amigdaloide (superfície de corte) Túber cinéreo < Figura A179 Tálamo e núcleos da base, isto é, o estriado (núcleo caudado e putame), o núcleo lentiforme (putame e globo pálido) e o corpo amigdaloide (150%). Vista lateral direita anteroposterior (vista frontoparietal lateral direita). Terceiro ventrículo (Conexão entre o núcleo caudado e o putame) . o' Tálamo direito Corpo do núcleo, caudado direito (Conexão entre o - núcleo caudado e o putame) Putame direito f Cabeça do 1 núcleo caudado direito Cauda do núcleo caudado direito Corpo amigdaloide direito o "TOr ^7>fL / O -/ t V» *  / /4/ Pm. V f f :» */ Corpo do núcleo caudado esquerdo Putame esquerdo Tálamo esquerdo m Cabeça do núcleo caudado esquerdo Globo pálido medial esquerdo Globo pálido lateral esquerdo Núcleo accumbens Putame esquerdo Cauda e núcleo caudado esquerdo Corpo amigdaloide esquerdo Figura A180 Tálamo, núcleos da base e corpo amigdaloide no interior de dois hemisférios cerebrais (75%). Vista lateral direita anterosuperior (vista frontoparietal lateral direita). Sulco central do cérebro ^ +r s > iaf « c v. Corpo do núcleo - caudado direito Tálamo direito : \ / \ \ / Cabeça do núcleo , caudado direito Sulco lateral do cérebro Putame direito ~ ~ *• ^„« s N % ' \ .—*- — -r-A lL^r f ' A í t P'* . fcàk1 \' • • p I: '• » iHt-Mif * " - - “ ~ ~ f > ^ 1Cauda do núcleo V . I* k I ^ ,4- -* caudado direito Corpo amigdaloide direito Lobo temporal direito 1- i ' N K i •- / í, t •v Sulco lateral do cérebro """ ^ Lobo frontal esquerdo Fissura longitudinal do cérebro --- Núcleo caudado esquerdo " Tálamo esquerdo > v Corpo amigdaloide esquerdo Figura A181 Tálamo e núcleos da base, isto é, o estriado (núcleo caudado e putame), o núcleo lentiforme (putame e globo pálido) e o corpo amigdaloide (150%). Vista lateral direita posterossuperior (vista lateral direita occipitoparietal). Núcleo caudado esquerdo Cabeça Corpo- --- (Conexão entre o núcleo caudado e o putame) Putame esquerdo \ Tálamo esquerdo — ' Terceiro ventrículo Pulvinar do tálamo Cauda do núcleo caudado esquerdo -M fpáfoiit f f • .V -' -to// _ l \ - >V* - p *. /* V < I / rifr —ay Núcleo caudado direito - Cabeça - Corpo (Conexão entre o núcleo caudado e o putame) Putame direito Tálamo direito - Corpo amigdaloide direito Corpo amigdaloide esquerdo Cauda do núcleo caudado direito Figura A182 Tálamo, núcleos da base e corpo amigdaloide no interior de dois hemisférios cerebrais (75%). Vista lateral direita posterossuperior (vista lateral direita occipitoparietal). Lobo parietal esquerdo V. *rM . ' sC Rssura longitudinal do cérebro -• Núcleo caudado r T esquerdo Tálamo esquerdo i i Lobo occipital esquerdo ‘ , r. )^ 4- < "i - ----- " * ' : • f 4 ®fcSF ^ ' í|L̂ Z-W '1 ( / F*# ' / i /fmr /- A'rIrIJ .^ 1 .^ Corpo amigdaloide esquerdo \ •--- '• 7n * V,-N i -v* - r;::I MV.y -rV -/Ly /j»ir Lobo frontal direito Sulco central do cérebro Núcleo caudado direito Cabeça — Corpo Putame direito Tálamo direito Sulco lateral do cérebro Cauda do núcleo caudado direito Corpo amigdaloide direito Lobo temporal direito Figura A183 Núcleos da base e cápsula interna. O tálamo, o corpo estriado (núcleo caudado e putame) e o núcleo lentiforme (putame e globos pálidos) com a cápsula interna e a coroa radiada (250%); vista posterolateral direita. Núcleo caudado Cabeça Corpo- Terceiro ventrículo Tálamo Pulvinar Cauda do núcleo caudado Corpo geniculado lateral Corpo geniculado medial " Pedúnculo cerebral 3 r,v -• i /;f / I / / Ak > *- * 4- V *- í% - t arr W•v / - - .«- -. * -Ih r W*- w' Coroa radiada Cápsula interna - Ramo anterior da cápsula interna -Joelho da cápsula interna - Ramo posterior da cápsula interna Putame Coroa radiada Cápsula interna Parte sublentiforme Radiação acústica -Parte retrolentiforme - Radiação óptica Coroa radiada Figura A184 Núcleos da base e cápsula interna. Corte horizontal através da cápsula interna e dos núcleos vizinhos. À esquerda estão marcados os principais componentes da cápsula interna (90%); vista superior. ( Principais Radiações talâmicas „ e anteriores Trato frontopontino „ ^ / - Trato corticonuclear (para os músculos da cabeça e do pescoço) Trato corticospinal - componentes ^ (para os músculos doda cápsulainterna membro superior) (para os músculos da - parede do corpo) (para os músculos do membro inferior) Fibras -'- talamoparietais Trato tcmporopontino Radiaçãoacústica V Radiação óptica - Fibras gcniculocalcarinas » i- -< * •'í \ >'' ' ~ - -'' ~ . / -V '\ * m-v- ^V ;// • T - - v1 rV i .r - i c N - -,_ Ê̂Êí-SS: i ''- L;t %-* 0 * . r v ai m t / V-/d ^ ,-Ventrículo lateral Corno frontal ^ - Cabeça do núcleo caudado Septo pelúcido Ramo anterior da cápsula interna Joelho da cápsula interna L Putame Ramo posterior da cápsula interna Globos pálidos medial e lateral '- -Tálamo r- r V T I "' - Terceiro ventrículo V-/ '- Cápsula interna Parte retrolentiforme ''Cauda do núcleo caudado '" Glândula pineal 'Ventrículo lateral Corno occipital com plexo corióideo Figura A185 Sistemas de fascículos do cérebro (80%). Cápsula interna com a coroa radiada do hemisfério direito. O núcleo caudado e o tálamo foram removidos; vista medial da metade direita. V Corpo caloso k Joelho da cápsula interna Radiações calâmicas anteriores (fibras cortadas) v Conexões entre núcleo caudado e putame Ramo anterior da _ cápsula interna Coroa radiada Comissura anterior Conexão entre ^ cabeça do núcleo caudado e putame (superfície do corte) Trato óptico Trígono olfatório - Trato olfatório - Úncus - Ponte " (corte mediano) Tapete 1! , /- -- • / N WA: 1t.!- d!:«v-5s v- ' r L. ^ Coroa radiada Fibras arqueadas do cérebro Ramo posterior da cápsula interna Radiação talâmica central Ramo posterior da cápsula interna Parte retrolentiforme Ramo posterior da cápsula interna Parte sublenciforme Ventrículo lateral Corno temporal Hipocampo propriamente dito (corte coronal) Pedúnculo cerebral Giro para-hipocampal Sulco rinal " " Giro occipitotemporal medial Figura A186 Sistemas de fascículos do cérebro (80%). Fibras de associação do hemisfério esquerdo; vista lateral esquerda. Fibras arqueadas do cérebro Fascículo longitudinal superior Fascículo unciforme TO > i? i ,i% áí' rf. nrJ A /mr níi» r Ai/ i 7 — - V^ f )/7« / * >/i* //.' £/ l\ ‘K£ 7 è, 7-- /3í i / V- * Fascículo longitudinal inferior Figura A187 Via da visão (100%). Dissecação das fibras da via da visão do quiasma óptico até a área da visão do córtex; vista inferior. Sulco oIfatorio • Sulcos orbitais Giros orbitais Giro reco - Escria diagonal , Comissura , anterior Pucarne * Globos pálidos - lacerai e medial Cápsula externa - Lâminas medulares - lateral e medial Cápsula interna - Pedúnculo cerebral - Substância negra Núcleo rubro Tegmenco do mesencéfalo Substância - cinzenta central Aqueduto do mesencéfalo Braço do colículo superior Colículo superior - Glândula pineal - Indusio cinzento Eserias longitudinais lacerai e medial Esplênio do corpo caloso / / / N.ópcico [II] / / y / ' ' i y r t f If f f * Estria olfacóriar f \ f-\ /S l > r\ i\ i '" f /- «- L\ \ X \ IN ^ OV. v v \ s >- / L y! ! t\ *- i /I*is 1s, \ tK \ f t- í i1V . t /- %- >t - V \ 1 > s /-\ -v. /' ^ -- NV \ u..i v" » / i: -7 £ £ * ' ---L. * r — Aà . 3J-- rV - --f -7"" i- -c- - w >y SrIr* LÍ® -•- ./ f I-r 1/y rLi - '/- ! i //r.J tf . r V / è'f*4 f i 'iiy V '* \l i '/ JMI/ / .. W V / #- Bulbo olfatório • Traco dfatório Quiasma óptico / í t t t medial Escria olfacória lateral ^ - Substância / perfurada anterior - - Infundíbulo da hipófise 1 ^ Túber cinéreo - Corpo mamilar - Substância perfurada poscerior Traco ópcico Radiação óptí ca ( joelho temporal) Traco ópcico Raízes medial e lateral 1 Corpo geniculado s lateral \ ' Corpo geniculado medial ÊÈÊF\ \ ^ Pulvinar do tálamo ^ ^ ^ Radiação óptica\ \ \ \ \ v ^ Ventrículo laceraiv \ Corno occipital \ \ \ \ ^ N — Radiaçao óptica / \ /_ t \ \ \ ( joelho occipital) Sulco calean'no Figura A188 Órgão da audição (300%). Corte frontal através da orelha externa direita, da cavidade timpânica direita e do labirinto; vista anterior. Temporal ^Parte escamosa M. temporal Cartilagem da orelha Meato acústico externo (ósseo) Meato acústico - externo cartilagíneo Cartilagem do meato acústico Temporal Parte timpânica Membrana timpânica " f t iV* --- < i' vSbfci /V’-mL« H-i^ «liL.; / \ * -NV*- *- V k> i/ « J - s r x Tegme timpânico Recesso epitimpânico ^ Lig.superior da bigorna ,Lig.superior do martelo Cabeça do martelo ^ N.facial [VII] Corda do dmpano Prega malear anterior ^ Dueto coclear M. tensor do tímpano Rampa do vestíbulo Rampa do tímpano Cabeça do estribo Ramo longo da bigorna Cabo do martelo "" Promontório - Janela da cóclea Membrana timpânica secundária Cavidade timpânica (Recesso hipotimpânico) A. carótida interna Figura A189 Órgão da audição (300%). Corte frontal através da orelha externa direita, da cavidade timpânica direita e do labirinto; vista frontal. As partes das orelhas externa, média e interna estão apresentadas em cores diferentes. (f '0 C\*V\ <\ 7 > ' 7 % r I 'úO0 /I trSJK ^L o- < iVi Ví l f J ii r -, :v-.-í > V t̂Sg SSP0T i rfuvs r- .!_Cl) _ * u> -. - c :c-- £ r f VJ: A A' i.c? — Ts •fJ s Otfy7 c°\ K> >1 i: T %•.v- c tHc \ê \J — -> V I\ oí\ l .’ \. . >. v J /\r /stj r Í7;//\ \ \. / 7‘M/ y f 1 7 - :A 7 >L/ 0 '>r V t . (T) Orelha externa (2) Orelha média (3) Orelha interna Figura A190 Labirinto membranáceo. O ducto endolinfático do labirinto membranáceo está representado em cinza; e o espaço perilinfático circundante, em branco. Representação esquemática. Espaço subaracnóidco- Temporal " Parte petrosa Face posterior Dueto endolinfático- - Eapaço perilinfático Aqueduto do vestíbulo no canalículo do vestíbulo Ampola membranácea anterior - - Pilar membranáceo comum- - Dueto semicircular lateral- - Pilar membranáceo simples Espaço perilinfático- - Ampola membranácea lateral'' Ampola membranácea posterior -' Bigorna-' Estribo-' Janela da cóclea,- " Membrana timpánica secundária Martelo - " Membrana timpánica " " -r — I . . • . .T . ••- V * - - r’- • . • . . * / - Kv 71 ^mSc. ..• laA\ .' JBi. • • . -- - • ,.>f\ ,i. •. •AV-’.* " Jml '. ’ • •* » *. * • ' / ' .: * - - - - •- - XT' •* •• . .•»1 L* * ••r.vi ¥•;.• SK*r * *’í ' •* * t;.-•r.vúP T .» . . .* * ‘* » r.* r-,- •*.! - " í.V 4 , . i 1, 4 ::'SPer^̂ ^I. m* . a * * *; •• j 4ASSííÍ3*'»Í » r,",* r, .v .•* - -•« • - - :vV/V/fíV ' l U K T f l C S U f A -7 / V<' • * *í -'TS b::; /yí- •* • • •. •‘-•vvV/ vflr , /FsSÁt&W:. ;í -' *l^ZmsÈâtm.-'WVfr r̂ ”. Jtr • • tfi ' '‘.••AvvV v l i i i - * a. . * l 'k ' Ill •A .•.>r-:;»-:‘.«iV"yj • . *̂ 1'’ -T.. * •. > ?.• : ' ' s a fa ' ^""- /í . . .. , . . ... .. ". " . . . Pia-máter, parte encefálica * ** -Aracnoide-máter,parte encefálica *""Dura-máter,parte encefálica '"'Saco endolinfático Dueto utrículo-sacular Utrículo Dueto coclear Sáculo Espaço perilinfático Rampa do vestíbulo Rampa do tímpano Pia-máter,parte encefálica Espaço subaracnóideo Abertura externa do canalículo da cóclea '~ -Aracnoide-máter,parte encefálica ~'Dura-máter.parte encefálica V v 'Aqueduto da cóclea Espaço perilinfático no Canalículo da cóclea X X x Cavidade timpánica ''Tuba auditiva Figura A191 Ramificação do nervo vestibulococlear. Representação esquemática. N. vestibular [VIII] Parte siinArior ---Parte superior Gânglio vestibular N. utriculo-ampular N. vestibular Parte inferior N. utricular Gânglio vestibular ~~ N.coclear [VIII] Ramo comunicante coclear "" N. ampular posterior N.sacular ^ Gânglio coclear ^ ^ / Ducto coclear ' Dueto de união (Ductus reuniens) ' m * v 1 Xw &m V ;.'Hi 1' t , v •: amm V,- m - • • - é - Ducto semicircular anterior N.ampular lateral Ampola membranácea anterior N.ampular anterior Ampola membranácea lateral Saco endolinfático Ducto semicircular lateral Ucriculo Ducto endolinfático Pilar membranáceo comum Ducto utriculo-sacular Sáculo Ampola membranácea posterior Ducto semicircular posterior Figura A192 Zonas de Head. Zonas de projeção da dor de diversos órgãos internos na superfície do corpo (20%). Vesícula biliar (T8-T 11 ) Diafragma (C3-C5) i r.ra - ff m . - \ T- í- - / é, , r -3*JSn?I í W^ T v . 1 x> . .. * T/úM : /A' m Ii í . :- - 1 íífl 4 x rf £/ r-.j,- í > f i •; H \ ! V -;v \ t ir \Vv-.. .. jsaasM^ . -— - 4 Bexiga urinária (T 11-LI). I.r . ! •'7 . J-? 1 i/ Coração (T UTS) Esófago (T4-T5) Estômago (T7-T8) Fígado e Vesícula biliar (T8-TII) Intestino delgado (TIO) Intestino grosso (TI MJ ) Rim e Testículo (T10-LI) W ff ' 1:1 Ki • ' } K- ÊHI J Zonas de Head para os órgãos internos 1 Diafragma (C3-C5) 2 Vesícula biliar (T8-TII) 3 Esófago (T4-T5) 4 Coração (TI -T5) 5 Estômago (T7-T8) 6 Fígado e vesícula biliar (T8-TI I) 7 Intestino delgado (TIO) 8 Intestino grosso (TI MJ) 9 Bexiga urinária (TII-LI) 10 Rim e testículo (TIO-LI) Figura A193 Esquema do circuito da dor referida (zonas de Head). (T) Fibra nervosa aferente somática @ Fibra nervosa eferente visceral (3) Fibra nervosa aferente visceral (í) Interneurônio As linhas interrompidas indicam as fibras viscerais pós-ganglionares ou aferentes somáticas secundárias, respectivamente Corno posterior Como lateral - Gânglio espinal Corno anterior N.espinal R. comunicante cinzento - R. comunicante branco - _ R.anterior - Gânglio do tronco simpático i X. \4 \ O' / I3' \ 1 2 / */// Figura A194 Via neoespinotalâmica de temperatura e dor. Tronco encef á lico r Mesenoèfalo - Ponte Bulbo *< - 4 Neurònio e ' ---- r•*i f % 1 íc/ i- r -r T 6h. s - S2 Área somestésica ' (giro pòs-central) Tálamo 3 Q Nleurcmio - (núcleo ventral posterolateral) Trato dorsolateral 2o Neurònio ~ ' (coluna posterior) Trato espinotalâmico lateral Figura A195 Via de pressão e tato protopático. Tronco encef á lico r - IMesenicéfalo - - Ponte IBulbo 3o Neuròmio " * (núcleo ventral posterolateral) Lemuisco espinal c N e u r o n i c l J' rC7 r 52 Trato cspinctalãmico anterior 2" Neuronic (coluna posterior) Figura A196 Via de propriocepção cosciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. Tronco encef á lico Area somestésica Tálamo ' r IMesencéfalo - - - s Ponte Bulbo 2* Neurânio - _ ^ _ Io Neurânio ^\ (gânglio espinal) \ % V \ X, X. X \ 3° Neurânio " "‘(núcleo ventral posterolateral) Lernnisco medial Substância negra Lemnisco medial Fascículo grácil , ^ Fascículo cuneiforms Fasc ículo grácil Figura A197 Via gustatória. 3U Neurônio > / Área gustatóriía - - Giro pós*central = - Tálamo (núcleo central " ^ posteromedial) o.o OJo <u < ou c O F Mesencéfalo - Ponto Bulbo / . 2D Neurônig „5," tr ' f S'-- * 1° Neurônio VII pai IX par X par Núcleo do trato solitário Figura A198 Via da audição. Area auditiva / / / t Giro temporal transverso anterior 2* Neuronio (núcleo codear x dorsal) \ lc Neuronio (ganglio espinal) % V \ V > r- * Radiação auditiva Braço do coliculo inferior 3o Neuronío (coliculo inferior) - - - Mesencéfalo * - Ponte Figura A199 Via trigeminal – esquema 1. Area somestesica (giro pós-cêntral) Tálamo - Lemnisco trigeminal - dorsal Fibras exceroceptivas Fibra proprioceptíva I n Neurônio no tronco - mesentefálico 2a Neurônio no núcleo sensitivo principal J * * > * - Mesencéfalo Ponte ** / r */ St / í'r Bulbo * r Núcleo motor / ' do nervo trigêmeo Tronco è ncef á lico Figura A200 Via trigeminal – esquema 2. Tálamo'" Lemnisco trigeminal * ventral Ncurõnio no gânglio. trigeminal Núcleo motor do nervo trigèmeo Lemnisco trigeminal Trato espinal do nervo trigèmeo 2o Neurònio no núcleo do trato espinal do nervo trigèmeo ¥ p ^ * > i i \ 3o Neurònio V ' (núcleo ventral posterolateral) i * - Mesencéfalo »- Ponte Bulbo J Tronco encef á lico rArea motora (giro pré-central) H Substância negra Trato corticospinal Nervo hipoglosso Nervo vago -> c i Núcleo ambíguo - - Mesencéfalo Ponte r * r X * XII Bulbo J Tronco encefá lico Figura A201 Vias piramidais – esquema 1. Tronto encef á lico Mesencéfalo - ft < Ponte Bulbo V. * Jt urn - jr* Pirâmide Í Área motora ^ (giro pré-central) Sulco lateral Substância negra Trato corticospinal Núcleo do nervo hipoglosso - Núcleo ambíguo Trato corticospinal lateral Trato corticospinal anterior Figura A202 Vias piramidais – esquema 2. Figura A203 Fórnice e sistema límbico. A face interior do cérebro foi parcialmente cortada; o fórnice e algumas partes do sistema límbico são expostos (80%); vista inferior. Corpo caloso Rostra V Oncus V ” s Giro do hipocampo Corpo amigdaloide _ Giro uncinado Limbo do GlACOMINI Giro intralímbico Tronco do corpo caloso - -— Esplènio do corpo caloso Giro para-hipocampal Giro do cíngulo il *f(\ / _ - I.i: )P I:w *!Sàk Kl* /'M__ jfe— ÍJ« J-- --j****' k / * -ry j* imr- k m / .1 $ JV t- * t,r i- / r in *í i -(f 1>F - -f--i.. j 7S'-is».fe . - *-£* Z1 1r 5 r - m- I' V- ,li? tf í M p 4 ,W- V» T A Bulbo olfatório Trato olfatório Trigono olfatório Substância perfurada anterior Corpo do fórnice Coluna do fórnice Corpo mamilar Giro denteado Pilar do fórnice Fímbria do hipocampo Comissura do fórnice Giro fasciolar Indusio cinzento Figura A204 Fórnice e sistema límbico; vista medial do hemisfério direito. Giro do cingulo Indúsio cinzento Fórnice Corpo Coluna Hipotálamo - - Corpo mamilar Núcleo interpeduncular - - Bulbo e Trato olfatórios Corpo amigdaloide ** - V. y V’ & j ii d / 1- r1 Z' rr -•— s*> i Vi * .'í ^ Estria terminal „- Estria medular do tálamo ,- Núcleos anteriores do tálamo - - Habênula - - Pilar do fórnice - - Giro fasciolar " - Hipocampo propriamente dito ~'Estria terminal * Pé do hipocampo ~ - Giro para-hipocampal Bibliografia AFIFI AK, BERGMAN RA. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Roca; 2007. ASMUSSEN E, MAZIN B. A central nervous component in local muscular fatigue. Eur J Appl Physiol. 1978; 38:9-15. BAKER KG, HALLIDAY GM. Ascending noradrenergic and serotonergic systems in the human brainstem. Neurotransmitters in the human brain. Edited by D. J. Tracey et al. New York: Plenum Press; 1995. BELANGER M, DREW T, ROSSIGNOL S. Spinal locomotion: a comparison of the kinematics and the electromyographic activity in the same animal before and after spinalization. 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Índice Alfabético A Acetilcolina, 3 Ácido gama-aminobutírico, 3 Adrenalina, 2-3 Aferências para dor, 78 Amígdala, 94 Anestesias, 44 Aqueduto do mesencéfalo, 5 Aracnoide-máter, 6 Área - parabraquial, 81 - pré-tetal, 28 - reticular parvocelular, 81 Arquiencéfalo, 4 Artéria(s) - carótida interna, 48 - centrais, 53 - cerebelar - - inferior anterior, 51 - - inferior posterior, 51 - - superior, 51 - cerebral - - anterior, 50 - - média, 49 - - posterior, 52 - comunicante posterior, 49 - corióidea - - anterior, 49 - - posterior, 52 - da ponte, 51 - do labirinto, 51 - espinal, 51 - - anterior, 53 - - posterior - - - direita, 54 - - - esquerda, 54 - hipofisiais inferiores, 48 - oftálmica, 49 Astrócitos, 3 Audição, 87 Axônio, 2 B Barreiras encefálicas, 58 Base da ponte, 23 Bulbo, 7, 19 - formação reticular do, 21 C Camadas corticais, 31 Células - de Schwann, 3 - ependimárias, 3 Centro branco medular, 83 Cerebelo, 7 - anatomia - - funcional, 33 - - macroscópica, 31 - córtex cerebelar, 31 - cortical, 33 - espinal, 33 - vestibular, 33 Cérebro, 4, 7 Circuitos hipocampais, 94 Círculo arterial do cérebro, 52 Cisternas, 6 Citoarquitetura, 32 Colículo - inferior, 28 - superior, 28 Comissura posterior, 16 Conexões - aferentes, 93 - eferentes, 94 Controle vasomotor, 53 Corpo(s) - amigdaloide, 94 - celular, 1 - mamilares, 17 Córtex - cerebelar, 31 - orbitofrontal, 12 Cristas neurais, 4 Critério - anatômico, 7 - embriológico, 7 D Decussação - das pirâmides (motora), 20 - dos lemniscos (sensitiva), 21 Dendritos, 2 Diencéfalo, 4, 7, 13 Discos táteis, 71 Divisão - parassimpática, 75 - simpática, 76 Dopamina, 3 Dor referida, 78 Drenagem venosa do encéfalo, 55 Dura-máter, 6 E Ectoderma, 3 Encéfalo, 7 Epinefrina, 2 Epitálamo, 13, 16 Equilíbrio, 86 Espaço(s) - epidural, 6 - meníngeos, 5, 43 - subaracnóideo, 6 - subdural, 6 Esplênio, 10 Estriado, 84 F Face(s) - inferior, 11 - medial, 11 - superolateral, 10 Fascículo - cuneiforme, 38 - grácil, 38 Fibras - nervosas, classificação das, 71 - transversais, 24 Fissura(s), 9 - longitudinal, 9 - transversa do cérebro, 9 Fluxo sanguíneo cerebral, 47 Foice - do cerebelo, 6 - do cérebro, 6, 9 Formação - hipocampal, 93 - reticular, 79 - - do bulbo, 21 G GABA, 3 Gânglios, 7 - autônomos, 70, 75 - espinais, 70 Giro(s), 10 - do cíngulo, 11 - frontal medial, 11 - lingual, 11 - occipitotemporal medial, 12 - para-hipocampal, 12 - pré-central, 10 - reto, 12 - subcaloso, 11 Glândula pineal, 16 Goteira neural, 4 Grupo(s) - anterolateral, 53 - anteromedial, 53 - nucleares, 29 - posterolateral, 53 - posteromedial, 53 Gustação, 88 H Habênulas, 16 Hidrocefalia, 46 Hipotálamo, 13, 16 Histamina, 3 I Impulsos elétricos, 2 Ínsula, 11 Interneurônios, 3 Istmo, 12 J Joelho, 10 L Lesões da via óptica, 87 Lesões medulares, 45 Líquido cerebrospinal, 45 Lobo - frontal, 10 - insular, 11 - límbico, 12 - occipital, 10, 11 - parietal, 10 - temporal, 10, 11 M Medula espinal, 7, 35 - embriologia, 35 - conceito, 35 - limites, 35 - extensão, 35 - aspecto, 35 - forma,