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Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 1/10
MATHEUS USSAM
JESUS
Avaliação Online (Curso Online - Automático)
Atividade finalizada em 27/01/2023 16:33:21 (444190 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTORIOGRAFIA. [493974] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A010822 [71014]
Aluno(a):
91343643 - MATHEUS USSAM JESUS - Respondeu 17 questões corretas, obtendo um total de 42,50 pontos como nota
[360059_8402
1]
Questão
001
(Professor de História/IF-PB) Considerados os povos mais antigos do continente africano,
viviam de forma nômade, com a economia baseada no comércio, princi-palmente de
tecidos, alimentos, sal, artesanato e joias. Usavam muito o camelo como meio de
transporte de mercadorias, graças a resistência deste animal e de sua adaptação à vida
no deserto. Durante as viagens, levavam e traziam informa-ções e aspectos culturais.
Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte da
África.
O texto acima descreve as características culturais de qual dos seguintes povos africanos
no mundo antigo?
Os Songais.
X Os Berberes.
Os Bantos.
Os Núbios.
Os Egípcios.
[360059_1221
61]
Questão
002
(ENADE 2014) “Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as
representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito
de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente,
em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo
da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber
que há diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de
restringirmo-nos a uma temporalidade única.”
ROSSI, V.L.S.; ZAMBONI, E. (org.) Quanto tempo o tempo tem! 2a ed. Campinas: Editora
Alínea, 2005 (adaptado)
O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os
acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa
sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época.
Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as
afirmações a seguir:
I. Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e
progressivo, entendido como sentido único.
II. A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração
forma a longa duração.
III. Reconhecem-se múltiplas temporalidades, onde o tempo cronológico coexiste com o
tempo das rupturas e das continuidades.
IV. O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão
cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas.
É correto apenas o que se afirma em:
X I e III.
II e III.
I, II e IV.
I, III e IV.
II e IV.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 2/10
[360059_1221
84]
Questão
003
(ENADE 2017) Na perspectiva da História Social, cujo um dos expoentes é o historiador
britânico E. P. Thompson. Avalie as afirmações a seguir, acerca da revolta ocorrida em
Salvador em 1858.
I. Por meio do conceito de economia moral, elaborado por E. P. Thompson, explicam-se
as motivações dos motins não só pela razão óbvia da fome, mas também pela noção de
defesa de direitos consagrados socialmente.
II. A atitude de membros da Câmara de Vereadores de Salvador, a fim de garantir a oferta
dos produtos e a manutenção do controle dos preços, é uma demonstração das alianças
sociais que ocorrem entre alguns poderes e setores populares.
III. Com base nos estudos de E. P. Thompson, conclui-se que, nos momentos de grande
escassez, comprovam-se os fundamentos da livre concorrência elaborados por Adam
Smith, visto que as mercadorias tendem a ser deslocadas para os locais com maior
demanda e preços mais elevados, o que garante o equilíbrio entre oferta e demanda.
É correto o que se afirma em:
Na perspectiva da História Social, cujo um dos expoentes é o historiador britânico E. P.
Thompson. Avalie as afirmações a seguir, acerca da revolta ocorrida em Salvador em
1858.
I. Por meio do conceito de economia moral, elaborado por E. P. Thompson, explicam-se
as motivações dos motins não só pela razão óbvia da fome, mas também pela noção de
defesa de direitos consagrados socialmente.
II. A atitude de membros da Câmara de Vereadores de Salvador, a fim de garantir a oferta
dos produtos e a manutenção do controle dos preços, é uma demonstração das alianças
sociais que ocorrem entre alguns poderes e setores populares.
III. Com base nos estudos de E. P. Thompson, conclui-se que, nos momentos de grande
escassez, comprovam-se os fundamentos da livre concorrência elaborados por Adam
Smith, visto que as mercadorias tendem a ser deslocadas para os locais com maior
demanda e preços mais elevados, o que garante o equilíbrio entre oferta e demanda.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I e III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
X II, apenas.
[360059_8402
4]
Questão
004
Acerca da África e dos povos africanos no contexto do tráfico atlântico, leia as
preposições:
I - Os vários povos de origem africana que desembarcaram na América nessa época não
possuíam a noção de que eram “africanos”, uma vez que essa identidade se forjaria
principalmente durante o processo de independência ocorrido no século XX, sobretudo no
pós-Segunda Guerra Mundial.
II - Quando foram feitos os primeiros contatos com europeus em Estados nacionais
organizados, grande parte da África estava integrada à civilização islâmica, so-bretudo no
leste e sul do continente.
III - Grande parte da mão de obra africana obtida pelos portugueses na costa da Guiné
pertencia à etnia angola.
IV- Os grupos étnicos africanos participaram ativamente do mercado de escraviza-dos na
África e, inclusive, Estados africanos enriqueceram em função do comér-cio.
Estão corretas:
II e IV.
I e II.
X I e IV.
I, II e IV.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 3/10
II e IV.
[360059_7263
9]
Questão
005
Analise as afirmações acerca dos mapas acima:
I- A maior parte das terras indígenas concentram-se na chamada Amazônia legal.
II – O avanço do agronegócio caminha para as áreas demarcadas, fortalecendo o lobby
do agronegócio pelo congelamento das demarcações.
III – A maior parte das terras indígenas estão em processo de identificação.
IV – As terras demarcadas destinadas ao uso da subsistência indígena é maior do que
àquelas destinadas à produção de soja.
Estão corretas as afirmações:
II e III.
III e IV.
II e IV.
Apenas a I.
X I e II.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 4/10
[360059_1150
41]
Questão
006
(SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2018) Leia a pergunta feita à historiadora Natalie Zemon
Davis.
Seu livro O retorno de Martin Guerre, de 1983, gerou muitos debates, e ao lado de
Montaillou, de Le Roy Ladurie, e O queijo e os vermes, de C. Ginzburg, tem sido elogiado
como pertencente à tradição pós-modernista em historiografia.
(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, As muitas faces da história – Nove entrevistas, 2000)
As obras citadas fazem parte da chamada
X micro-história.
história dos eventos.
história quantitativa.
ego-história.
história das estruturas.
[360059_1222
03]
Questão
007
(MONTE HOREBE 2019) A contradição nas nossas sociedades não resulta apenas do
fosso entre a cultura e a economia, resulta do próprio processo de personalização, de um
processo sistemático de atomização e de individualização narcísica: quanto mais a
sociedade se humaniza, mais o sentimento do anonimato se estende; quanto mais há
indulgência e tolerância, mais aumenta a falta de segurança do indivíduo em relação a si
próprio; quanto mais se prolonga o tempo de vida, mais medo se tem de envelhecer;
quanto menos se trabalha, menos se quer trabalhar; quanto mais os costumes se
liberalizam, mais avança a impressão de vazio; quanto mais a comunicaçãoe o diálogo
se institucionalizam, mais sós se sentem os indivíduos, e com maiores dificuldades de
contacto; quanto mais cresce o bem-estar, mais a depressão triunfa. A era do consumo
engendra uma dessocialização geral e polimorfa, invisível e miniaturizada; a anomia
perde os seus pontos de referência, e a exclusão, também ela agora por medida,
desligou-se igualmente da ordem disciplinar.
LIPOVETSKY, Gilles. A Era do Vazio. 2005, p. 120.
A partir da citação acima, é CORRETO afirmar:
A sociedade das máscaras modernas está sendo substituída pela única verdade do
mundo pós-moderno.
Os indivíduos na era da pós-modernidade ou crise da modernidade estão cada vez mais
conscientes das essências de suas personalidades.
O progresso e a felicidade prometidos pelo projeto civilizatório alcançam sua instância
máxima na sociedade do consumo.
A partir da ideia da tolerância nasce a defesa da ausência de ordem e progresso social. O
consumo coletivo prevalece sobre o consumo individualizado.
X
Na crítica à modernidade, o pensamento pós-moderno fragmenta-se e contribui na
construção da sociedade do individualismo, da solidão e do vazio.
[360059_1221
43]
Questão
008
(CUITÉ 2019) No final do século XIX, Leopold Von Ranke afirmava: a História deve ser
narrada como de fato aconteceu. Sobre esta busca da verdade na história, é CORRETO
afirmar:
Para narrar a história como de fato aconteceu, é preciso adotar toda a parcialidade e
subjetividade possível.
A busca pela verdade na história, ou seja, da narrativa do passado como de fato
aconteceu, esteve distante do debate de profissionalização da história.
A história, ao ser narrada como de fato aconteceu, deve ofertar múltiplas interpretações
sobre os acontecimentos históricos.
A imparcialidade se assemelha à proposta de uma Escola sem Partido quando,
definitivamente, foi possível determinar a única verdade para a história.
X
A neutralidade deve ser sempre uma meta a ser atingida pelos historiadores no
desenvolvimento de seu ofício.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 5/10
[360059_7258
5]
Questão
009
Entre os séculos VIII e XVII, a África ao sul do deserto do Saara era habitada por vários
povos negro-africanos. Alguns desses povos construíram impérios e reinos prósperos e
organizados, como o Império do Mali e o Reino do Congo. Há poucos documentos
escritos sobre o Mali; os vestígios arqueológicos (vasos, potes, panelas, restos de
alimentos e de fogueiras) também são reduzidos. Dentro do contexto da história africana
e de alguns impérios como o Mali, conferia-se a importância notável aos griots, que
eram os líderes religiosos, que baseados em conhecimentos ancestrais, ainda mantêm
intacta a religião de seus antepassados.
detinham o poder entre as mais variadas tribos por serem os únicos proprietários de
terras, responsáveis por distribuir o trabalho e a produção.
representavam o grupo majoritário na sociedade, pois, como guerreiros, cuidavam da
segurança e das estratégias de guerra.
X
eram os indivíduos que tinham o compromisso de preservar e transmitir histórias, fatos
históricos, os conhecimentos e as canções de seu povo.
faziam parte do grupo minoritário que cuidavam das transações comerciais,
especialmente do comércio de ouro.
[360059_1221
91]
Questão
010
(IFPI 2014) Na apresentação de reconhecida obra historiográfica, Jacques Le Goff e
Pierre Nora consideram que a produção histórica está ligada a três processos, isto é,
novos problemas, que colocam em causa a própria história, novas abordagens, que
modificam, enriquecem e subvertem os setores tradicionais da história e, por fim, os
novos objetos, que aparecem no campo epistemológico da história. Segundo os referidos
autores:
“Não se trata mais de saber se a história política pode ser inteligível, mas de saber se,
agora, pode existir uma inteligibilidade da história, fora da referência ao universo político.
[...] Estamos longe de uma história de batalhas, sem outro objetivo do que o de narrar;
estamos longe, mesmo, de uma história setorial que esgota a sua ambição numa
inteligibilidade puramente instrumental, estamos no começo de uma história que se
esforça no sentido de relacionar fragmentos de explicação no interior de uma
interpretação total”.
Jacques Julliard. A política. In: Jacques Le Goff; Pierre Nora. História: Novas Abordagens.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p.184.
A história política renovada tornou-se, assim, uma vertente bastante ativa, possibilitando
fecundas reflexões sobre o campo. Em relação essa história política, é correto afirmar que
o retorno do político significou a volta ao tipo de narrativa criticada por m. Bloch e l.
Febvre.
a despeito de toda renovação, manteve o seu traço básico de conservadorismo político
engajado.
ao contrário do programa inovador, continuou a privilegiar as batalhas e os homens de
destaque nacional.
no seu conjunto, impediu a expansão do conhecimento por confinar-se ao domínio da
ação política.
X
não configurou o fato político de forma limitada, mas como lugar onde se articula o social
e sua representação.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 6/10
[360060_7263
4]
Questão
011
Com base no texto da unidade, avalie as afirmações a seguir:
I – O termo índio pode ser considerado um equívoco histórico, pois foi empregado por
Colombo para designar os habitantes locais acreditando ter desembarcado nas almejadas
Índias.
II – A América, conforme analisa Edmundo O’Gorman, foi descoberta pelos europeus,
uma vez que todo o imaginário da época levava a crer na sua existência.
III – A mão de obra indígena foi logo escravizada para trabalhar exclusivamente nas
plantações dos senhores de engenho.
IV – A catequese indígena, apesar de muito presente, não foi inicialmente implantada na
colônia e ficou a cargo dos franciscanos.
Estão corretas as assertivas:
X I apenas
I e IV.
II apenas.
II, III e IV.
I e IV.
[360060_1147
78]
Questão
012
(SEE-MG 2012) Leia o texto abaixo:
A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na
produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo
presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em
ações individuais e o poder bélico como motor da história.
(BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos.
São Paulo: Cortez, 2004. p. 145)
A história-problema caracteriza-se por
preocupar-se com a narrativa dos acontecimentos históricos, voltados para a busca de
uma verdade absoluta, por meio da adoção de um rigoroso método científico.
valorizar a neutralidade do historiador, que deve evitar o posicionamento político em
nome de uma coletividade estável e marcada pela ausência de conflitos.
reconstituir os acontecimentos históricos em uma perspectiva cronológica, sempre no
sentido do passado para o presente, aproximando-se da realidade vivenciada pelos
alunos.
X
buscar a compreensão das relações entre presente e passado, conferindo maior sentido
ao conhecimento histórico, ao analisar as questões contemporâneas considerando
diferentes momentos históricos.
compreender que toda a produção historiográfica surge de um único problema,
relacionado ao desenvolvimento progressivo e racional da humanidade.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 7/10
[360060_1147
82]
Questão
013
(IFSC 2015) A adoção de teorias para produção de conhecimento histórico é uma
prerrogativa essencial para a cientificidade da História e pressupõe os balizamentos
necessários na relação do professor pesquisador com o seu objeto de pesquisa. Associe
as teorias expostas na coluna da esquerda, com as devidas características expostas na
coluna da direita.
(1) Escola Metódica
(2) Positivismo
(3) Materialismo Histórico
(4) Escola dos Annales
( ) A História é compreendida na perspectiva teórico filosófica como uma ciência pautada
na razão e que tem como objetivo estudar os fatos a partir da ideia da universalidade e
das leis que regem o desenvolvimento humano.
( ) Pressupõe uma visão objetiva do passado em que o historiador devese manter “fiel”
ao fato. O método está baseado em uma análise crítica documental, pautada em critérios
metodológicos rigorosos, a fim de encontrar a verdade histórica objetiva.
( ) Busca a compreensão da História a partir de múltiplas dimensões amparada na
concepção interdisciplinar do fazer historiográfico. A produção do conhecimento visa a
uma concepção mais global da História em detrimento da fragmentação.
( ) Teoria social que percebe a História a partir de um conjunto de ações dos homens em
que se faz presente forças geradoras de transformações estruturais na sociedade.
Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de associação, de cima para baixo.
2, 1, 4, 3.
2, 4, 1, 3.
X 1, 3, 4, 2.
3, 4, 2, 1.
1, 4, 2, 3.
[360060_1147
75]
Questão
014
(SEAP-DF 2013) Um dos nomes mais importantes da Escola dos Annales foi o historiador
medievalista francês Marc Bloch. Sua proposta epistêmica buscou romper com o
paradigma positivista em que a ciência histórica estava apoiada no início do século XX,
problematizando a própria noção de história, que naquele momento definia o passado
como um dado rígido, inalterável. Em Apologia da História, publicado em 1949 por Lucien
Febvre ou O Ofício do Historiador (2002), último texto escrito por Bloch, inacabado por
causa da sentença de fuzilado imposta pela Gestapo em 1944, na cidade francesa de
Saint Didier de Formans, por ter participado da Resistência em Lion contra o nazismo
alemão, o referido livro traz grandes contribuições metodológicas para as ciências
humanas, tendo influenciado muitos historiadores como Braudel, Duby, Le Goff, Ferro,
Lepetit, entre outros. Dentre as contribuições conceituais desenvolvidas pela Escola dos
Annales, também chamada posteriormente de História Nova, destacamos algumas
noções desenvolvidas por essa corrente teórica:
I. História de longa duração;
II. História das mentalidades;
III. História das multidões e das massas.
Indique a opção que representa os conceitos desenvolvidos por tal escola teórica
X I e II apenas.
I, II e III.
I e III apenas.
II apenas.
II e III apenas.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 8/10
[360060_1150
44]
Questão
015
(MONTE HOREBE 2019) Assinale a alternativa que traz a CORRETA interligação entre
as noções de modernidade e progresso.
A noção de modernidade e de progresso são e relacionam na construção de sociedades
humanas ricas de novidades, porém desordenadas.
X
A modernidade, como um projeto civilizatório, se baseou na construção de uma
sociedade disciplinar voltada para o progresso, e da chamada modernização, a partir
deste originada.
A modernidade e o progresso não podem ser relacionados, tendo em vista que a busca
pela novo não precisa vir acompanhada do conceito relativo de progresso.
A Belle Époque e a busca da beleza que a caracterizou determinava um mundo de
progresso em que a beleza sempre estaria acima da ordem e da disciplina.
A ordem não pressupõe o progresso no mundo da modernidade.
[360060_1150
40]
Questão
016
(CAMPOS NOVOS 2019) Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas (
F ) sobre a História das Mentalidades.
( ) Trata-se de uma modalidade historiográfica que privilegia a análise de temas
econômicos e a atuação dos grupos sociais que controlam a economia do seu tempo.
( ) Para Max Weber trata-se da forma de traduzir a circularidade de cultura, que permite a
socialização dos indivíduos e a identificação das características comuns de um grupo
específico.
( ) Para Chartier é uma história do sistema de crenças, de valores e de representações
próprios a uma época ou grupo.
( ) Segundo Duby, a designação ajustava-se à necessidade de explicar o que de mais
profundo persiste e dá sentido à vida material das sociedades.
( ) Le Goff afirma que o nível da história das mentalidades é o que escapa aos sujeitos
particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal do seu pensamento.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
F • V • V • F • F.
V • F • F • V • F.
V • F • V • V • V.
F • V • F • V • V.
X F • F • V • F • V.
[360061_1150
38]
Questão
017
(IFPI 2014) As investigações históricas sobre o acontecer humano costumeiramente
deixavam de lado os modos como as coletividades se divertiam. Mas isso mudou e um
tipo específico de manifestação humana passou a interessar os historiadores: a festa.
Segundo Mona Ozouf: “A história, por um lado, desde há muito tempo tem se preocupado
conscientemente mais com os trabalhos e os esforços dos homens do que com os seus
divertimentos ou como se queira, com as suas diversões. Se as festas se tornam
doravante, com pleno direito, objeto da história, deve-se isso à dupla instigação do
folclore e da etnologia. Por frequentar um e outro campo, o historiador aprendeu a levar
em consideração a armadura que a ritualização dá à existência humana, mesmo que seja
uma ritualização anônima, desprovida de regulamentação explícita ou de coesão
coerente. Acrescenta-se que, com a psicanálise, a história aprendeu, ao mesmo tempo, o
interesse que pode ter a colheita do aparentemente insignificante”.
OZOUF, Mona. “A festa: sob a Revolução Francesa”. In: Jacques Le Goff; Pierre Nora.
História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. p.216-232.
Em relação à festa como objeto da História é correto afirmar que
os estudos sobre a celebração de festas promoveram a aproximação interdisciplinar entre
história e psicanálise, convertendo os historiadores em cientistas psicanalisados.
os trabalhos produzidos servem de entretenimento para os estudantes e o púbico leitor
tornando, assim, o ensino de história menos monótono e anacrônico.
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 9/10
os estudos produzidos ficaram muito restritos à produção francesa e com escassa
repercussão no Brasil em virtude da pequena quantidade de celebrações em nosso
calendário anual.
X
os historiadores especializados tiveram de lidar criticamente com as implicações
decorrentes do vínculo particular da festa com o tempo, isto é, da dupla abertura do
presente da festa para o passado e para o futuro.
a aceitação imediata de trabalhos referentes à festa pelos estudiosos do tema conciliou
os historiadores que passaram a adotar uma postura homogênea no campo teórico-
metodológico.
[360060_7262
5]
Questão
018
“A história do Brasil é profundamente marcada pelos séculos de escravidão. Apesar de
lançado à mais triste condição a que um ser humano pode ser submetido, o contingente
negro viu na fé em seus ancestrais uma possibilidade de refazer os laços, manter e
recriar tradições e reconstituir, mesmo em termos simbólicos, as famílias, que, como parte
da estratégia do sistema escravagista, foram completamente esfaceladas. Para preservar
seu patrimônio cultural, foi preciso sobreviver e resistir a toda sorte de perseguição. As
reminiscências africanas, seus rituais, cultos e divindades, apesar das diferenças étnicas,
foram reunidas e organizadas numa religião: o candomblé, que surgiu oficialmente na
Bahia nas primeiras décadas do século XIX com a chegada dos negros de origem nagô.
Sob a égide de confrarias e irmandades de negros “católicos”, protegidos [pelo culto] aos
santos da igreja, os primeiros terreiros foram aparecendo e se firmando. Na Igreja da
Barroquinha, em Salvador, nasceu o Ilê Axé Airá Intilé, provavelmente no início dos anos
1800, do qual se originou o Ilê Iyá Nassô Oká, primeiro terreiro oficialmente registrado no
Brasil. Candomblé: Religião de Resistência”.
(In: Carta Capital. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/).
O texto acima ressalta uma importante característica da cultura e religiosidade afro-
brasileira que é
Imperialismo.
Etnocentrismo.
Pan-africanismo.
X Sincretismo religioso.
Afrocentrismo.
[360061_1147
59]
Questão
019
(ENADE 2017) Quando a história se torna, para quem a pratica, o objeto de sua reflexão,
pode-se inverter o processo de compreensão que conduz um produto a um lugar? O
historiador seria então um fugitivo,cederia a um álibi ideológico se, para estabelecer o
estatuto de seu trabalho, recorresse a um além filosófico, a uma verdade formada e
recebida fora dos seus caminhos, pelos quais, em história, todo sistema de pensamento
encontra-se referido a “lugares” sociais, econômicos, culturais, etc.
CERTEAU, M. A operação histórica. In,: LE GOFF, J.; NORA, P. História: novos
problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995 (adaptado).
Tendo em vista o texto apresentado e as reflexões de Michel de Certeau sobre o fazer
historiográfico, assinale a opção correta.
 
X
O lugar de produção do conhecimento histórico privilegia determinado tipo de produção,
mas não interdita outras possibilidades, e por isso a investigação histórica tem se
caracterizado por um alargamento limitado dos temas de pesquisa.
A operação historiográfica não pode abstrair-se do tempo em que ocorre, já que os
temas, problemas e perspectivas de análise são condicionados a partir da articulação
entre o lugar social dos profissionais da área, seus procedimentos de análise e a escrita
que produzem.
https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/)
Pincel Atômico - 23/02/2023 15:52:39 10/10
As pesquisas realizadas nas universidades dependem de possíveis aportes financeiros,
de modo que os lugares econômicos são determinados pelas agências de fomento, que
são externas às instituições acadêmicas.
Os textos historiográficos são produzidos em um determinado lugar social – as
instituições de ensino e pesquisa -, mas seus verdadeiros leitores são o público, que
expressa o valor de uma obra por meio de seu sucesso comercial.
O debate sobre o lugar de produção do conhecimento histórico assinala a autonomia dos
historiadores com relação as instituições em que atuam, enfatizando que sua topografia
de interesses é determinada pela experiência e trajetória pessoais.
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35]
Questão
020
(ENADE 2014) “A escassez de testemunhos sobre o comportamento e atitudes das
classes subalternas do passado é com certeza o primeiro – mas não o único – obstáculo
contra o qual as pesquisas históricas do gênero se chocam. Porém, é uma regra que
admite exceções. Esse livro conta a história de um moleiro friuliano, Domenico Scandella,
conhecido por Menochio – queimado por ordem do Santo Ofício, depois de uma vida
transcorrida em total anonimato. A documentação dos dois processos abertos contra ele,
nos dá um quadro de suas ideias e sentimentos, fantasias e aspirações. Outros
documentos nos fornecem indicações sobre suas atividades econômicas, sobre a vida de
seus filhos. Temos também algumas páginas escritas por ele mesmo e uma lista parcial
de suas leituras (sabia ler e escrever_. Gostaríamos, é claro, de saber muitas coisas
sobre Menochio. Mas o que temos em mãos já nos permite reconstruir um fragmento do
que se costuma denominar “cultura das classes subalternas”, ou ainda “cultura popular”.”
GINZBURG, C. O queijo e os vermes. São Paulo: Cia das Letras, 1987, p. 16 (adaptado)
O autor dessa passagem, Carlo Giznburg, é considerado um dos mais influentes autores
da chamada micro-história e da cultura popular na Idade Moderna. Com base nas
concepções desse autor e da micro-história, avalie as afirmações a seguir:
I – Apesar das diferenças entre a cultura popular e a cultura de elite, havia entre elas uma
relação de interações e de influências recíprocas, isto é, havia uma “circularidade”.
II – A falta de evidências sobre a cultura popular impediu que se realizassem pesquisas,
por exemplo, sobre a vida dos camponeses que, por serem iletrados, não participavam do
que os historiadores consideram como esfera “produtora de cultura”.
III – Entre a cultura das classes populares e os setores aristocráticos da sociedade
europeia da Idade Moderna havia uma fronteira bem definida, que refletia o abismo
econômico e de status social entre ambos e, nesse sentido, o caso do moleiro Menochio
deve ser interpretado como curiosidade e exceção.
IV – Baseada na exploração exaustiva das fontes e na descrição etnográfica, a micro-
história adota uma perspectiva de observação dos fenômenos em escala reduzida,
diferentemente das propostas da história serial e quantitativa.
É correto apenas o que se afirma em
II, III e IV.
X I e IV.
I, III e IV.
I e II.
II e III.

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