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AULA-06-AMBIENTE-VIRTUAL-DE-APRENDIZAGEM

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AMBIENTE VIRTUAL 
DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado(a) Aluno(a)! 
 
Nesse módulo será apresentado o Fórum. O fórum é uma atividade do 
Moodle que permite a comunicação assíncrona entre os participantes de uma 
comunidade virtual. A conexão assíncrona estabelecida no fórum não exige 
que os participantes da discussão estejam online ao mesmo tempo e permite 
que todos acompanhem a discussão em andamento e expandam sua 
postagem antes de dar sua opinião. 
Os tópicos de discussão no fórum promovem a aprendizagem 
colaborativa, pois os participantes trazem diversas experiências e 
conhecimentos, adquiridos ou previamente construídos, e interagem para 
criar conhecimentos compartilhados. A aprendizagem colaborativa é uma das 
principais características do ensino a distância online. 
 
Bons estudos! 
AULA 6 – 
PARTICIPAÇÃO EM 
FÓRUNS E OUTRAS 
FERRAMENTAS 
interativas 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
▪ Compreender o conceito de psicologia 
▪ Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
▪ Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Compreender o uso do fórum como interface de mediação e refletir 
sobre a atuação do professor formador neste espaço; 
▪ Analisar a contribuição do Fórum de discussão (ambiente de 
comunicação assíncrona através da Internet) para o aprendizado do 
aluno; 
▪ Compreender como os Fóruns se apresentam quando usados em 
contexto educativo. 
6 INTERAÇÃO E INTERATIVIDADE EM AMBIENTES VIRTUAIS DE 
APRENDIZAGEM 
Na Roma antiga, o fórum era o centro do poder onde se resolviam questões 
políticas, econômicas, religiosas e administrativas. No auge da civilização romana, 
esses espaços também eram utilizados para a interação entre as pessoas que 
recebiam informações, aprendizado, compartilhamento de informações e, acima de 
tudo, prática da cidadania. 
Na Educação a Distância (EaD), quando surgiram os fóruns online, a ideia era 
muito parecida, onde as pessoas se reuniam para trocar informações e compartilhar 
experiências, além de contribuir para o desenvolvimento dos integrantes, o 
crescimento pessoal e profissional e a cidadania. No modelo clássico de mediação de 
fóruns, um dos principais atores é o tutor. 
Na EaD, o tutor atua como facilitador do estagiário para que o aluno colabore 
durante sua formação. Além de construir conhecimento e avaliação, estimular a 
discussão, esclarecer dúvidas e compartilhar experiências, atua como um motivador 
e ajuda a concluir as tarefas nos prazos estabelecidos (uma das maiores dificuldades 
dos alunos da EaD é a gestão do tempo). 
No entanto, alguns autores mostram que as tecnologias de interação e 
comunicação (TIC) por si só não mudam a relação de ensino, mas podem melhorar 
as visões tradicionais e individualizadas de aprendizagem e proporcionar 
oportunidades de maior interação e participação no processo (OLIVEIRA, 2003). Por 
exemplo, com base nas discussões do fórum, os tutores podem fornecer recursos 
mais específicos, como artigos, livros, objetos de aprendizagem ou outras questões 
práticas. Dessa forma, o papel do tutor vai além da atividade de avaliar o que o aluno 
sabe. Se refere ainda que durante a estimulação é essencial compreender a disciplina 
e os objetivos de aprendizagem da mesma. 
Bzuneck (2010) descobriu que a motivação do aluno para aprender estava 
principalmente relacionada ao significado agregado e à importância das tarefas 
acadêmicas/curriculares, a definição e o uso de tarefas geralmente são de 
responsabilidade exclusiva do supervisor. A função do Fórum não é avaliar se um 
aluno atende a determinados pré-requisitos, mas tratar determinado tema livremente, 
sempre com respeito mútuo e ética, e enfatizar a formação da cidadania. A proposta 
será uma participação voluntária e não uma obrigação de obtenção do resultado. Uma 
das habilidades mais importantes que os alunos de EaD deve desenvolver é a 
capacidade de participar ativamente do processo de ensino. 
Monereo (1990) mencionou a importância de identificar comportamentos de 
aprendizagem para ajudar os alunos a aprender a pensar e aprender em um ambiente 
virtual. A autora destaca a necessidade de orientação nos sistemas de EaD, 
principalmente pela presença do contato humano, requisito no processo educacional 
(MALVESTITI, 2005). Vale ressaltar a relação entre ensino, onde os outros leem suas 
ideias e você aprende conforme lê e absorve conteúdos e argumentos. Ao abordar 
um tema, o objetivo é relacionar as opiniões e contribuições dos participantes a novas 
informações e questões. 
Portanto, o papel do tutor como facilitador é fundamental. Os fóruns são 
ferramentas que possibilitam a discussão colaborativa, com os participantes tecendo 
comentários sobre o assunto em discussão de acordo com suas próprias 
perspectivas, críticas, conhecimentos e experiências de vida, ou seja, discussão em 
grupo construída na rede. É uma ferramenta que pode ser utilizada como estratégia 
de ensino que permite ao aluno interagir com o conhecimento, ganhar autonomia e, 
principalmente, saber questionar e contextualizar o conhecimento. 
As principais ferramentas do AVA incluem bate-papo, mensagens, wiki, vídeos, 
tarefas e atividades postadas e fóruns. Um fórum é uma ferramenta de comunicação 
que permite aos participantes responder de forma assíncrona quando não 
necessariamente se conectam ao AVA na mesma hora e data. Os participantes podem 
se envolver mais porque podem refletir sobre o assunto discutido antes de postar, 
eliminando mensagens redundantes, simplesmente concordando ou discordando do 
que já foi divulgado pelo grupo. 
O fórum é um espaço de discussão assíncrono, via ‘Web’, no qual pode-se 
criar tópicos, para debate diferenciado, em cada disciplina/módulo e outras 
subdivisões (gerais ou específicas) que se queira. A relevância pedagógica 
do fórum é a de ser um espaço sempre aberto a trocas, para enviar e receber 
comunicações, em qualquer dia e horário, com possibilidade de comparar as 
opiniões emitidas, relê-las e acrescentar novos posicionamentos, e, inclusive, 
armazenar/anexar documentos do Word, PowerPoint ou outros. Fórum é o 
lugar para fomentar debates, aprofundar ideias, lançando questões ou 
respondendo, estimulando a participação e o retorno dos alunos, ficando 
registradas nominalmente, datadas e visíveis, as contribuições de todos os 
participantes cadastrados (FARIA, 2002, p. 134 e 135). 
Os fóruns de discussão fomentam a participação autônoma e interativa entre 
os participantes, fomentando o diálogo e o debate. Nesse ambiente, as relações 
interativas são fortalecidas. O processo de comunicação é assíncrono, onde temas e 
discussões são criados entre alunos, professores e tutores, novas ideias são geradas 
e conhecimento e experiência são combinados (SILVA e BORBA, 2010). Para que os 
fóruns se desenvolvam de forma ordenada e produtiva, Silva (2006) sugere algumas 
regras de conduta: 
a. Tendo como referência o tópico sugerido, seguir a discussão alinhando 
suas opiniões, pesquisas e considerações. 
b. Quando quiser realizar comentários sobre questões paralelas ao debate, 
inserir novo tópico, para criar uma discussão. 
c. Compreender que o fórum é uma ferramenta para desenvolvimento de 
temas relacionados aos conteúdos apresentados na disciplina. 
d. Argumentar de forma objetiva e clara, e sempre que necessário 
fundamentar citando autores pesquisados, de acordo com às normas da 
ABNT. 
e. Acompanhar e mediar os debates, mostrando-se presente durante seu 
tempo de duração. É importante que os participantesse sintam amparados 
pelo tutor. 
f. Atuar deixando claro que não é quantidade de participações que definem 
um bom resultado, mas sim a qualidade e fundamentação dos argumentos. 
g. Antes de participar, ler todas as mensagens enviadas anteriormente e 
revisar seus argumentos antes de publicar para os demais participantes. 
h. Ler as opiniões já apresentadas para não ficar repetindo ideias já utilizadas. 
i. Evitar expressões simples sem justificativas, tais como: “concordo”; 
“discordo”; “eu acho”, etc. 
Segundo com o software livre Modular Object-Oriented Dynamic Learning 
Environment, mais conhecido como Moodle, os seguintes tipos de fóruns podem ser 
validados com suas estratégias e objetivos (Quadro 1): 
Quadro 1 – Tipos de fóruns, estratégias e objetivos 
 
 
Fonte: Vidigal et al., 2019 
Segundo Picciano (2002), a competência e a interação entre os participantes 
do fórum influenciam o resultado do processo de ensino e aprendizagem de uma 
disciplina ou curso. Os fóruns como processo racional facilitam a criação coletiva e 
espontânea de novos conhecimentos e estimulam o pensamento crítico (SILVA; 
BORBA, 2010). 
 Com base no estudo de Bastos, Bercht e Wives (2011) e Real e Corbeline 
(2008) visam aumentar o nível de emoção e sua influência nos fóruns, sugerindo que 
os fóruns humanizam as discussões, dão aos participantes um sentimento de 
pertencimento e afeto e reduzem a distância física. 
Àvila, Passerino e Tarouco (2009), enfatizam a importância de criar um 
ambiente saudável para as relações interpessoais entre os participantes. Estes estão 
diretamente relacionados com os principais resultados no processo de ensino e 
aprendizagem em ambientes virtuais. Batista e Gobara (2007), em suas pesquisas, 
destacam a importância dos fóruns como construção coletiva de saberes e recursos 
de ensino e aprendizagem, de modo que os fóruns não sejam apenas coleções de 
atividades. 
6.1 Fóruns de discussão 
Incentivar a interação entre os alunos é um fator-chave para a aprendizagem 
colaborativa. Segundo Vygotsky (1993), a aprendizagem emerge da sociedade para 
o indivíduo, e a interação com os outros é essencial para a aprendizagem. Moore 
(2007) vai na mesma direção no que diz respeito às interações entre ambientes 
virtuais, argumentando que o contato e a interação com os colegas é estimulante, 
motivador e vale a pena refletir sobre o que se aprende. A supervisão do tutor deve 
ser contínua: 
Para Ferreira e Rezende (2004), 
o tutor deve acompanhar, motivar, orientar e estimular a aprendizagem 
autônoma do aluno, utilizando-se de metodologias e meios adequados para 
facilitar a aprendizagem. Através de diálogos, de confrontos, da discussão 
entre diferentes pontos de vista, das diversificações culturais e/ou regionais 
e do respeito entre formas próprias de se ver e de se postar frente aos 
conhecimentos, o tutor assume função estratégica. 
A motivação é um dos maiores desafios para alunos e professores durante o 
aprendizado. Ela se manifesta de maneiras diferentes em cada pessoa (MOSCOVICI, 
2011). Os educandos a distância podem ficar desmotivados por passarem a maioria 
do tempo estudando sozinhos e muitas vezes sentirem falta da presença física de 
seus professores. Um fator é a dificuldade de trabalhar com as novas tecnologias 
oferecidas pelo ambiente de aprendizagem. A falta de motivação é um dos motivos 
do alto índice de evasão nos cursos a distância. 
Os facilitadores de ensino a distância, professores e tutores, são fundamentais 
para a motivação, apoiam os alunos em seu processo de ensino e aprendizagem, 
dando feedback rápido e eficaz, esforçam-se para participar de fóruns diários, 
responder a perguntas e exigir que a participação dos alunos seja o tópico. A riqueza 
de informações faz com que os alunos se sintam parte integrante do processo. Os 
fóruns de discussão demonstram uma falta de motivação para ler os comentários dos 
colegas e uma obrigação, pelo menos por parte dos alunos, de expressar opiniões 
não fundamentadas, acríticas e inquestionáveis encontradas em outras pesquisas 
(SCHRUM; BENSON, 2003). 
É comum encontrar muitas mensagens semelhantes em fóruns. Isso indica que 
os alunos leem menos material didático, desmotivando os demais colegas, resultando 
em menor nível de interação e pior construção de conteúdo e conhecimento. Segundo 
Oliver e Shaw (2003), o uso de avaliações para estimular a participação é um tanto 
superficial. Isso ocorre porque os alunos executam tarefas apenas por compromisso, 
sem se envolver em um diálogo que produza realmente resultados produtivos. 
Por outro lado, segundo os autores do estudo, as taxas de participação são 
ainda menores quando a participação na mensagem não é obrigatória (MORRIS, 
MITCHELL; BELL, 1999; OLIVER; SHAW, 2003). Portanto, precisamos de uma 
avaliação que analise o conteúdo e a qualidade das mensagens mais profundamente 
do que apenas a participação no envio de mensagens. Porque apenas enviar uma 
mensagem não melhora o aprendizado (OLIVER e SHAW, 2003). 
Para alguns participantes do fórum de discussão que são considerados 
destinatários passivos de mensagens em vez de contribuintes ativos da discussão. 
Eles dizem que a leitura de notícias pode estimular o aprendizado e a reflexão por 
meio do pensamento, portanto, não é correto dizer que é passivo, não deve ser 
interpretado como falta de aprendizado ou engajamento. 
Os tutores precisam motivar os alunos para os conhecimentos adquiridos e o 
sistema EaD para ser melhor a participação deles no ambiente de aprendizagem. 
Para Cavalcanti (2005), a internalização dos processos é considerada criação, não 
transferência ou cópia, pois tem sua origem em um processo interno e deve ser guiado 
através da internalização para a criação na consciência. 
6.2 Portfólio: ferramenta de avaliação 
Nessa perspectiva de ensino a distância, a ferramenta Portfólio (individual e/ou 
em grupo) é um espaço importante, pois um aluno e/ou um grupo de alunos pode 
compartilhar suas atividades/projetos com colegas e/ou professores durante o 
processo de aprendizagem. Isso significa que o foco da aprendizagem está no 
processo, portanto, na capacidade do aluno de dar e receber feedback sobre o que 
produz sozinho e/ou em grupo. A diversidade de perspectivas enriquece o feedback 
do aluno, gerando novos relacionamentos e a busca de novos entendimentos 
(PRADO; VALENTE, 2002). 
Nessa abordagem, o professor atua como mediador e também desenvolve 
atividades de pesquisa. Simultaneamente, analisa o processo de aprendizagem do 
aluno, que se manifesta em diferentes salas do ambiente virtual, sua própria prática 
pedagógica. Através desta forma de trabalho, o professor pode colaborar com os 
alunos, respeitando o seu estilo de trabalho, o autor e as estratégias adotadas. 
(ALMEIDA, 2001). 
Nesse sentido, a atuação do professor é pautada pela pedagogia relacional, 
que considera a complexidade exigida no ensino a distância. Nesse conceito, não há 
soluções prontas, estratégias e modelos pré-definidos: há princípios, intenções e 
compromisso pedagógico com o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e humano 
dos alunos, que orientam a construção e reconstrução dessas estratégias. 
6.3 Material de Apoio: ferramenta de complementação. 
O material auxiliar é, como o nome sugere, um auxílio aos alunos quando 
editores, coordenadores e professores publicam livros, artigos e diversos materiais 
pedagógicos básicos ou materiais complementares para turmas e departamentos. O 
material de apoio pode ser comparado a uma biblioteca virtual em um ambiente virtual 
de aprendizagem (AVA) para facilitar o ensino-aprendizagem, que fornece a base 
teórica da disciplina. 
6.4 Mensagem ou E-mail: ferramenta de diálogo. 
O e-mail permite a troca de mensagens entre participantes de um mesmo curso 
e/ou turma. Ele fornece recursos de mensagens comuns, como ler, responder e 
encaminhar mensagens e anexos.As mensagens serão enviadas para o endereço de 
e-mail fornecido pelo aluno durante o registro. 
 Mensagens e e-mail estão entre os serviços mais usados na Internet. Com ele, 
as mensagens podem ser enviadas de forma assíncrona para qualquer pessoa na 
forma de texto ou com qualquer tipo de anexo (como imagem ou texto). O e-mail teve 
um grande impacto na relação de comunicação entre pessoas e organizações, o que 
reduziu muito o custo da comunicação e aumentou a velocidade de transmissão de 
informações. 
Na EaD, o e-mail desempenha um papel fundamental, pois é responsável pela 
interação entre alunos e professores, alunos e alunos, professores e professores, ou 
seja, geralmente inclui todas as pessoas envolvidas no curso ou na administração. 
Um ambiente virtual para dúvidas, comentários ou sugestões. No entanto, deve ser 
usado com cautela, pois pode se tornar uma ferramenta para a desmotivação dos 
alunos se alguns dos aspectos acima não forem atendidos: tempo de resposta; 
sobrecarga do aluno; organização de questões e metodologia de resposta (ROMANI; 
ROCHA, 2001). 
6.5 Chat: ferramenta de participação. 
O chat permite conversas em tempo real entre os participantes. Pode ser usado 
de várias maneiras, por exemplo, pode ser interessante ter uma conversa como um 
momento de “brain-storm” entre os participantes (MASETTO, 2000). Esse tipo de 
encontro online pode ser descrito como um momento criativo, construído para gerar 
novas ideias e temas a serem investigados e expandidos. 
No chat, as explicações dos alunos são automáticas, pois esse recurso requer 
digitação rápida. Ao contrário de outros recursos (fóruns de discussão, portfólios, e-
mails) para a realização de sessões off-line, as explicações dos alunos tendem a ser 
mais aprofundadas. São formas diferentes de expressar o pensamento e podem ser 
vistas e interpretadas de forma complementar. 
Outro aspecto a considerar é o número de participantes do chat. Decifrar a 
mente de muitas pessoas ao mesmo tempo, não é uma tarefa fácil e depende do que 
se espera do chat para desenvolver uma estratégia adequada. Esses recursos da 
ferramenta foram mais úteis para que os participantes expressassem o que pensavam 
no momento (dúvidas, dúvidas, sentimentos) do que para discutir temas mais 
complexos de forma articulada com o pensamento dos pares. 
Os registros de conversas online podem ser tratados como textos “soltos” nos 
quais professores e alunos trabalham e classificam temas emergentes a serem 
discutidos em fóruns de discussão. Da mesma forma, essas questões podem estar 
relacionadas a atividades/projetos compartilhados no portfólio. Além desses links 
entre as ferramentas de interação, existem outras ferramentas diretamente 
relacionadas. Estes organizam a disponibilização de material de leitura sobre 
conteúdo específico. 
Outro aspecto importante é a capacidade de salvar toda a discussão e 
disponibilizar o conteúdo. Isso permite que os alunos que não compareceram ao 
evento estudem o conteúdo da discussão e permite que os membros do grupo 
explorem a discussão com mais detalhes. Além de observar o nível de conhecimento 
dos alunos, também é importante que os professores analisem o andamento e a 
qualidade das discussões e do comportamento dos alunos para poderem ser traçadas 
novas metodologias utilizadas nesses encontros, identificando fatores positivos e 
negativos que podem ou devem ser explorados durante o curso. 
6.6 Wiki: ferramenta de construção. 
As infinitas conquistas da navegação virtual mudaram a relação entre a 
tecnologia e as pessoas, e muitas formas de ferramentas foram utilizadas. A busca 
por ferramentas adequadas, eficientes e eficazes atrai a atenção de muitos 
pesquisadores. Wiki foi criado para apoiar a autoria coletiva, sendo ambientes 
atraentes com controles de acesso fáceis para os usuários decidirem se desejam 
manter as páginas abertas para mais pessoas, grupos ou para si mesmos. O processo 
de aprendizagem requer colaboração, união, construção e prática social lado a lado. 
Compartilhar esses interesses cria um equilíbrio de ação colaborativa em que 
o grupo tem interesses e/ou valores comuns, não é hierárquico e todos têm os 
mesmos direitos e responsabilidades. 
 O hipertexto é, portanto, um paradigma de construção social que permite aos 
usuários adaptar o material ao seu estilo de aprendizagem. Em um ambiente wiki, os 
usuários contribuem ativamente, modificam e completam. No ambiente wiki, certos 
termos são usados para coletar documentação na forma de hipertexto ou software 
colaborativo. Uma das principais características da tecnologia wiki é a facilidade com 
que as páginas podem ser criadas e modificadas. Eles são geralmente abertos a 
qualquer pessoa que acesse o servidor. Usuários não programadores podem usar 
plugins para criar páginas e estender a funcionalidade. 
6.7 Realidade Virtual e Redes Sociais: uma nova metodologia em formação. 
A realidade virtual pode ser definida como uma simulação de um ambiente real 
ou fictício que pode ser visualizado em dimensões, proporcionando uma experiência 
visual interativa em tempo real por meio de som, toque e outras formas de interação 
para criar uma percepção da realidade no usuário. Essa interface permite que 
ferramentas de software, como jogos, sejam usadas online em tempo real. Assim 
como no Second Life, aulas, discussões e sessões de estudo são realizadas por meio 
de avatares. 
6.8 Videoconferência: aula presencial a distância. 
Oliveira (1996) definiu a videoconferência como um conjunto de facilidades de 
telecomunicação que permitem aos participantes em dois ou mais locais diferentes 
estabeleçam uma comunicação bidirecional usando dispositivos de comunicação 
eletrônica, enquanto compartilham espaço com impressões auditivas e visuais, tudo 
no mesmo ambiente. 
A videoconferência é uma das melhores ferramentas dos métodos 
concorrentes porque permite o uso de imagens e sons em tempo real e é a única 
ferramenta que permite a exploração da linguagem corporal, que representa 80% das 
impressões subjetivas durante a interação. No entanto, o sistema ainda não se tornou 
uma realidade popular devido ao seu alto custo e infraestrutura de comunicação 
insuficiente (CARDOSO NETO, 2001). 
A videoconferência pode ser fornecida por meio de uma sala de 
videoconferência ou por meio de um computador. Esses espaços incluem salas 
equipadas com televisores, câmeras de vídeo e consoles. As soluções de computador 
incluem modems, placas de processamento de áudio e vídeo, câmeras, microfones 
embutidos e software de videoconferência (CARDOSO NETO, 2001). 
Esta solução possui limitações, principalmente devido à baixa largura de banda 
disponível para transmissão de imagem e som via Internet. Na Internet, a 
videoconferência trouxe alguns avanços ao modelo EaD, relacionados à 
despersonalização insidiosa encontrada em outras ferramentas. Permite a 
comunicação visual entre o aluno e o professor, deixando de ser apenas gestos 
simbólicos, para estabelecer comunicação por meio de mensagens eletrônicas para 
desenvolver a personificação dos participantes na interação. 
Existem limitações técnicas e estruturais para que a videoconferência funcione 
corretamente. Sem a devida diligência, isso pode ser uma ferramenta desmotivadora 
para os alunos, pois quando eles tentarem falar com o professor, verão apenas uma 
imagem intercalada com uma série de outras imagens. Incapacidade de criar um 
senso de compreensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, M. E. B. Formando professores para atuar em ambientes virtuais de 
aprendizagem. In: Almeida, F. J. (coord.). Projeto Nave. Educação a distância. 
Formação de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. 
São Paulo: s.n., 2001 
ÁVILA, B. G.; PASSERINO, L. M.; TAROUCO, L. M. R. Positividade em fóruns de 
EAD: uma contribuição paraa construção do conhecimento. In: XX Simpósio 
Brasileiro de Informática na Educação. 2009. 
BASTOS, H. P. P.; BERCHT, M.; WIVES, L. K. Presença social e pertencimento em 
fóruns educacionais: manifestação e percepção de afetividade. In: Anais do XXII 
SBIE. 2011. 
BZUNECK, J. A. Como motivar os alunos: sugestões práticas. In: Boruchovitch, E.; 
Bzuneck, J. A.; Guimarães, S. É. R. (Orgs.). Motivar para aprender: aplicações no 
contexto educativo. Petrópolis: Vozes, p. 13-42. 2010. 
CARDOSO NETO, C. Tecnologia para EAD: videoconferência. 2001 
CAVALCANTI, L. S. Cotidiano, Mediação pedagógica e Formação de Conceitos: uma 
Contribuição de Vygosky ao Ensino de Geografia. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 
66, p. 185-207, maio/ago. 2005 
FARIA, E. T. Interatividade e mediação pedagógica em educação a distância. 
2002. 
MALVESTIT, M. L. Tutoria em cursos pela internet. 2005 
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MASETTO, M. T, & BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 
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