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1 
 
 
A)Quatro a seis 
 
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS CONCEITUAIS E ÁREAS DE ATUAÇÃO 
DO PROFISSIONAL 
 2 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho 
de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de 
cursos de Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma 
entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior. 
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na 
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos 
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, 
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de pu-
blicações e/ou outras normas de comunicação. 
Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cul-
tura, de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de 
construir uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecno-
lógica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, 
conquistar o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cur-
sos de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
1. ASPECTOS HISTÓRICOS DA PSICOPEDAGOGIA ..................... 4 
2. ASPECTOS SOCIAIS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR ....................... 7 
3. ASPECTOS CULTURAIS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR .................. 8 
4. ASPECTOS ECONÔMICOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR ............. 9 
5. ASPECTOS PEDAGÓGICOS ...................................................... 10 
6. O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA NO CONTEXTO ATUAL ....... 11 
6.1 Intervenção ................................................................................ 15 
7. ASPECTOS DE FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
 17 
7.1 Formação do psicopedagogo .................................................... 17 
8. ÉTICA DO TRABALHO PSICOPEDAGÓGICO ............................ 19 
9. PSICOPEDAGOGO E OS NOVOS DESAFIOS ........................... 25 
10. A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO – UMA REFLEXÃO .......... 31 
11. REFERÊNCIAS: ........................................................................... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
1. ASPECTOS HISTÓRICOS DA PSICOPEDAGOGIA 
 
A Psicopedagogia teve o seu início, na Europa, ainda no século XIX, 
quando surgiram as preocupações com os “problemas de aprendizagem”. Não 
obstante, a Argentina tem um valor e relevância na difusão do pensamento 
psicopedagógico, principalmente na epistemologia convergente, nos quais seus 
principais representantes são: Jorge Visca, Alicia Fernandez e Sara Paín. 
Também na Argentina, a Psicopedagogia tem o seu eixo teórico em três 
áreas da Psicologia, sendo elas: a Psicologia Genética (Jean Piaget), a 
Psicanálise (Freud) e a Psicologia Social (Pichon-Rivière). 
Mediante a isto, diversas outras teorias contribuíram e enriqueceram a 
teoria psicopedagógica, partindo disso, as autoras Ana Teberosky e Emília 
Ferreiro conceitual de maneira clara e objetiva a psicogênese da língua, teoria 
de Vygotsky. 
Bossa (2011) nos acrescenta que a origem do pensamento argentino 
acerca da Psicopedagogia está centrada na literatura francesa e se baseia em 
autores como Jacques-Marie Émile Lacan, Maud Ferreira Mannoni, Françoise 
Dolto, Julian de Ajuriaguerra, Enrique Pichon-Rivière, entre outros. 
Já no Brasil, os representantes importantes que contribuíram para o 
desenvolvimento da Psicopedagogia, são Maria Lúcia Weiss, Aglael Borges, 
Nadia Aparecida Bossa, Beatriz Judith Lima Scoz, Heloísa Maria Fortuna 
Padilha, entre outros.A psicopedagogia surgiu na fronteira entre as áreas da 
Educação e Saúde, sendo assim, Bossa (2011,p.19) afirma que, como produção 
do conhecimento, a psicopedagogia “[...] nasceu da necessidade de uma melhor 
compreensão do processo de aprendizagem [...], onde a preocupação encontra-
se na maneira como o aluno lida com as facilidades e as dificuldades no 
aprendizado e como desenvolve o seu conhecimento”. Barbosa (2007, p.91, grifo 
do autor) explica que a psicopedagogia 
 5 
 
 
[...] nasceu como uma área que possuía a missão de superar a 
“compartimentalização” do aprendiz, da sua forma de lidar com as 
facilidades e dificuldades para aprender e do conhecimento a ser 
aprendido. No seu trajeto, no entanto, não conseguiu evitar a 
contaminação pelo que já estava posto, pelas ciências que já possuíam 
seu estatuto estabelecido como tal, como a medicina, por exemplo. 
Como um irmão menor, chegando em uma família, a Psicopedagogia 
passou a fazer suas inserções usando instrumentos construídos por 
outras áreas do conhecimento, mas regidos pelo paradigma da 
disjunção, aquele que deveria ser superado na história humana, no 
momento de seu surgimento. 
 
Desde seu surgimento, a psicopedagogia buscou um campo de atuação 
próprio, bem como tentou construir seus instrumentos com foco no objeto de 
estudo. Claro (2018) expõe que a Europa é o berço da psicopedagogia, pois lá 
surgiram os primeiros centros de orientação educacional infantil, cujas equipes 
de atendimento eram compostas de médicos, psicólogos, educadores e 
assistentes sociais. Pöttker e Leonardo (2014,p. 87, grifo do autor) acrescentam 
que: 
[...] os primeiros passos da Psicopedagogia foram dados nos 
séculos XIX e XX na França, denominando-se “Pedagogia Curativa”, 
por influência de Janine Mery e George Mauco. Surgiu com o intuito de 
curar os problemas da educação advindos das transformações 
decorrentes da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. 
 
Nos Estados Unidos, a preocupação com crianças que apresentam 
dificuldades de aprendizagem se manifestou por volta da década de 1930, com 
o surgimento dos primeiros centros de reeducação para atendimento a 
delinquentes juvenis. (CLARO, 2018).Ainda os autores Pöttker e Leonardo 
(2014, p. 87) relatam que: 
No ano de 1956, foi fundada, em Buenos Aires, a primeira faculdade 
de Psicopedagogia. Por volta de 1970, foram criados, em Buenos Aires, 
os Centros de Saúde Mental, onde equipes de psicopedagogos 
atuavam, fazendo diagnóstico e tratamento. Isso acarretou uma 
mudança na abordagem da psicopedagogia argentina, que de 
reeducação passou para ter um carácter clínico. 
 
 6 
 
 
Bossa (2011) menciona que, na Argentina, a atuação psicopedagógica 
é efetivada nas áreas da Educação e da Saúde. 
Na área da Educação, o psicopedagogo coopera para a diminuição 
do fracasso escolar, em relação tanto ao sujeito quanto à instituição. Assim, 
presta assessoria aos pais, aos professores e aos gestores educacionais e 
auxilia na elaboração dos planos de recreação, propondo atividades que 
desenvolvam a criatividade, o juízo crítico e a cooperação entre os alunos. Nas 
instituições educativas, o psicopedagogo atua ainda com orientação vocacional. 
Na área da Saúde, segundo Claro (2018, p. 62) “[...] o psicopedagogo 
atende em consultórios particulares e instituições de saúde, hospitais públicos e 
particulares”. 
Sua função é reconhecer e atuar sobre as alterações da aprendizagem 
sistemática e/ou assistemática. Procura-se reconhecer as alterações da 
aprendizagem sistemática, utilizando-se diagnóstico na identificação 
dos múltiplos geradores desse problema e, fundamentalmente, busca-
se descobrir como o sujeito aprende. (BOSSA, 2011, p. 42). 
 
NoBrasil, assim como na Europa e na Argentina, segundo Silva (2012) o 
problema de aprendizagem foi entendido, por muito tempo, como sendo 
originado por fatores orgânicos. 
Silva (2012, p.22) descreve que “[...] ainda nos dias atuais, a primeira 
atitude dos educadores e dos familiares de crianças com problemas de 
aprendizagem é recorrer ao médico. Logo, essa figura continua tendo uma 
grande importância nas decisões das famílias”. 
No Brasil, a psicopedagogia foi fortemente tomada tanto pelas 
experiências argentinas como pelas francesas. Pöttker e Leonardo (2014, 
p. 87) retratam que “[...] no contexto educacional que originou o surgimento 
da Psicopedagogia foi semelhante ao desses países, ou seja, as situações de 
fracasso escolar”. Claro (2018, p. 64) apresenta que: 
[...] o aspecto que motivou o surgimento da psicopedagogia no país, tal 
qual em outros lugares, foi o fracasso escolar. Nas décadas de 1970 e 
1980, o índice de crianças que apresentavam dificuldades de 
 7 
 
 
aprendizagem era muito alto e não havia profissionais capacitados nas 
escolas para atender a essa demanda, porque o pedagogo não dava 
conta de resolver essa carência. 
Bossa (2011) acrescenta descrevendo que neste período começa a se 
configurar uma nova teoria sobre o entendimento do fracasso escolar. O enfoque 
passou, então, a ser a visão sociopolítica, na qual o problema de aprendizagem 
passa a ser entendido enquanto problema de ensino. 
Sendo assim, do ponto de vista de Scoz (1991), a psicopedagogia 
preocupa-se com o processo de aprendizagem com as suas dificuldades, e em 
uma ação profissional deve sintetizar, de forma integrada, conhecimentos de 
diferentes áreas do conhecimento. Para tanto, a autora enfatiza a importância 
de o profissional da educação ter acesso às informações de diferentes ciências 
(pedagogia, psicologia, sociologia, psicolinguística), de forma a aprofundar os 
conhecimentos, vinculando-os à realidade educacional, de forma a ter uma 
visão global do aluno. E o maior desafio das escolas, na concepção da 
psicopedagogia, é buscar caminhos que possibilitem ao educador rever a própria 
prática e descobrir alternativas possíveis para melhorar sua ação. 
 
2. ASPECTOS SOCIAIS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
 Somos todos seres sociais, pois estamos inseridos em sociedade, e ela 
sempre apresenta desafios e inovações. Tais desafios chegam até as escolas, 
ou seja, estão presentes no cotiadiano escolar. 
 As mudanças sociais são visíveis e interferem muito no contexto escolar. 
Hoje as mães estão todas no mercado de trabalho, e por conta desse fator os 
filhos têm que ter mais autonomia, o que é uma valia para a educação, a partir 
do ponto em que esse contexto fica bem definido, ou pode ser uma dificuldade, 
quando os filhos não assumem as suas responsabilidades e o processo de 
ensino fica prejudicado. 
 8 
 
 
 Também nos deparamos com a necessidade de as instituições escolares 
abordarem questões referentes a religião, gênero, étnico racial, inclusão no dia 
a dia das instituições; se esses assuntos não forem esclarecidos, pode haver um 
desgaste muito grande em relação aos aspectos sociais. 
 Os aspectos sociais estão presentes na educação escolar desde a 
Educação Infantil; por conta disso, o aluno de hoje é muito mais participativo. Ele 
expõe as suas opiniões, além de trazer novas questões para dentro da escola. 
 A escola é parte integrante da sociedade; ao discutir assuntos pertinentes, 
a sociedade faz com que o debate fique cada vez mais rico. 
 
3. ASPECTOS CULTURAIS NA EDUCAÇÃO 
ESCOLAR 
 
 Os aspectos culturais têm grande relevância dentro das instituições 
escolares; nesses ambientes, encontramos uma grande variedade de práticas 
culturais, pois cada criança vem de casa com certa criação, com hábitos e 
valores que são herdados culturalmente, de acordo com seus familiares. Ao 
chegarmos às instituições, nos deparamos com tal diversidade. 
 Sendo assim, convivemos nos ambientes escolares com situações que 
envolvem muitas vezes mudanças de atitudes dos alunos diante de diferentes 
culturas. 
 Com a globalização, os conteúdos são muito explorados nas mídias; 
vivemos diretamente com os acessos culturais, e precisamos acima de tudo 
respeitar e entender um ao outro a cada dia. Nesse sentido, também 
aprendemos novas culturas e ampliamos nossos coonhecimentos. 
 9 
 
 
 Quando nos referimos ao acesso a novos caminhos, principalmente em 
relação aos aspectos culturais, temos que considerar que se trata de um aspecto 
saudável para a aprendizagem enquanto formação humana. 
 
4. ASPECTOS ECONÔMICOS NA EDUCAÇÃO 
ESCOLAR 
 
 Os aspectos econômicos também se fazem presentes nas instituições de 
ensino. Elas estão em contato com o mundo; assim, Medonça (2009, p.8) nos 
esclarece que muitas vezes o “insucesso escolar, além de se apresentar como 
um problema social constitua também um problema econômico cuja resolução 
constitui um autêntico desafio para todas as nações ao nível de seus 
responsáveis políticos”. 
 A economia e a política estão sempre em contato. Os aspectos políticos, 
principalmente em relação às políticas públicas educacionais, são marcantes na 
área educacional, principalmente quando ocorre a não aprendizagem de 
maneira satisfatória, e existe a necessidade de recursos para a efetivação da 
aprendizagem. 
 Muitas vezes, descobrimos os limites do sujeito que busca construir o 
conhecimento de uma determinada realidade; a complexidade da realidade 
apresenta um caráter histórico. Pode, ainda, ser potencializada pela forma 
específica com que os homens produzem a vida, como vivida na sociedade de 
classe. 
 Quando explicitamos nossas concepções de realidade, de conhecimento, 
e os pressupostos da educação, é essencial considerar os profissionais, que são 
ao mesmo tempo técnicos e dirigentes; o trabalho dialético entre prática social e 
do conhecimento; o trabalho pedagógico não fragmentado; a articulação 
dialética entre o sujeito que aprende e o sujeito da aprendizagem; a superação 
de simples justaposição de disciplinas e conteúdos no suposto trabalho 
 10 
 
 
interdisciplinar; o desenvolvimento de uma consciência crítica da realidade 
social, cultural, econômica e pedagógica. 
 Somente dessa forma, segundo Santomé (1998, p.59), iremos “Formar 
indivíduos com uma visão mais global da realidade, víncular a aprendizagem a 
situações e problemas reais, trabalhar a partir da pluralidade e da diversidade, 
preparar para aprender toda a vida”. 
 
5. ASPECTOS PEDAGÓGICOS 
 
 A escola é uma instituição dentro da qual ocorre a educação formal; é 
nela que os trabalhos do docente acontecem; é lá que os conteúdos são 
transmitidos para os alunos. Os aspectos pedagógicos são tratados a partir de 
planejamento, pois podemos afirmar que a escola é uma instituição que depende 
do trabalho docente. 
 O plano de trabalho da sala de aula sempre é um aspecto a ser 
considerado; porém, em algumas situações cabe ao professor adaptar a prática 
pedagógica para garantir a aprendizagem de todos os alunos ali matriculados. 
 A cada início de ano, o professor faz um planejamento para o ciclo letivo 
e para a série em que vai desempenhar a sua função. Neste trabalho, cabe ao 
professor melhor organização dos conteúdos trabalhados. 
 Além do planejamento, temos as disciplinas, que são vistas como uma 
forma organizada, delimitada, dentro da qual se concentra uma determinada 
matéria. Para Sodré (1998,p. 59), “ as disciplinas não são corpos eternos e 
imutáveis, mas fruto de um determinado vir a ser histórico. Estão em constante 
transformação e evolução, frutos das contingênciasque modelam e condicionam 
a mentalidade e os ideais dos homens e mulheres que constroem e reconstroem 
os conhecimentos. 
 
 11 
 
 
 
 
6. O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA NO CONTEXTO 
ATUAL 
 
Caro(a) aluno(a), para iniciar a nossa discussão deste tópico, precisamos 
refletir sobre a definição da palavra “psicopedagogia”. O Dicionário Michaelis 
(2019) registra que, etimologicamente, este é um vocábulo composto do grego 
psykhē+o+pedagogia “aplicação de conhecimentos da psicologia às práticas 
educativas”. 
O conceito remete a duas grandes áreas do conhecimento, sendo elas: 
psicologia e pedagogia as quais têm como foco de estudo o sujeito. Conforme 
o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010, no qual dispões sobre a 
regulamentação do exercício da atividade de Psicopedagogia, deixa claro que 
poderão exercer a atividade os portadores de diploma em curso de graduação 
em Psicopedagogia e/ou Psicologia, Pedagogia ou Licenciatura, bem como o 
curso de especialização em Psicopedagogia, com duração mínimo de 600 
(seiscentas) horas. Ainda no referido projeto em seu Art. 4º explicita quais são 
as atividades e atribuições do psicopedagogo. 
A Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) foi criada em 12 
de novembro de 1980 e, com ela, a psicopedagogia começou a se estruturar 
como uma profissão à parte, agregando, além da psicologia e da pedagogia, 
outras áreas do conhecimento. Para isso, era necessário que os interessados 
realizassem uma pós-graduação lato sensu. Aos poucos, as ofertas dos cursos 
de especialização se proliferaram em todo o território nacional, e atualmente 
o curso como graduação vem ganhando forças. 
De acordo com Lemos (2007, p.73), 
[...] a psicopedagogia se ocupa do estudo do processo de aprendizagem 
humana, de forma preventiva e terapêutica. Entretanto, ainda que 
 12 
 
 
o enfoque da psicopedagogia seja os problemas de aprendizagem, é 
necessário que se ocupe do processo de aprendizagem como um todo, 
a fim de descobrir as barreiras que impedem ou atrapalham o aprendiz 
de se autorizar a saber. 
Segundo a ABPp (2011, s/p.), a psicopedagogia atua no campo da “[...] 
Educação e Saúde que se ocupa do processo de aprendizagem considerando 
o sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto sócio-histórico, utilizando, 
procedimentos próprios, fundamentados em diferentes referenciais teóricos”. 
É importante enfatizar que se trata de uma área do conhecimento que 
possibilita ao profissional atuar tanto na clínica quando na instituição. Dessa 
forma, propõe integrar, de forma coerente, conhecimentos e princípios de 
diferentes áreas das ciências humanas.Complementamos nossa reflexão sobre 
o conceito de psicopedagogia com a explanação de Barbosa (2007, p.91), que 
assim a define: 
[...] a área do conhecimento que se propõe estudar o ser cognoscente e 
seu processo de aprender, compreendendo-o como um ser constituído 
de três grandes dimensões: a Racional, a Relacional e a Desiderativa e 
do funcionamento decorrente das relações dessas três dimensões, que 
acontecem num corpo físico e biológico, bem como num contexto 
cultural próprio. 
 
 Assim, no processo de construção do conhecimento é preciso 
compreender que o sujeito é dotado de razão, que expressa seus desejos, suas 
ânsias e suas vontades, mas é na troca com o outro e com o meio cultural que 
se “faz” humano. 
Segundo a autora Claro (2018, p.20) “A psicopedagogia estuda as formas 
como o sujeito aprende e de que maneiras essa aprendizagem ocorre, bem 
como os fatores que provocam alterações no ato de aprender, a fim de preveni-
las e tratá-las”. 
Nesse sentido, a psicopedagogia para Weiss (2012, p.6) “[...] busca a 
melhoria das relações com a aprendizagem, assim como a melhor qualidade na 
construção da própria aprendizagens de alunos e aducadores”. 
 13 
 
 
Logo, o foco de estudo da psicopedagogia segundo Claro (2018, 
p.21) é “a aprendizagem”, no qual “[...] é um processo contínuo de construção 
de conhecimentos e está presente na vida do sujeito desde a mais tenra idade”. 
Para tanto, devemos falar sobre a aprendizagem, na concepção de 
Diaz (2011, p.83), a aprendizagem é: 
[...] um processo mediante o qual o indivíduo adquire informações, 
conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, para construir de modo 
progressivo e interminável suas representações do interno (o que 
pertence a ele) e do externo (o que está “fora” dele) numa constante 
inter-relação biopsicossocial com seu meio e fundamentalmente, 
através da ajuda proporcionada pelos outros. 
 
Para o referido autor supracitado, no processo de aprendizagem, sempre 
há uma autoconstrução de informações, de habilidades, de atitudes, a qual 
modificou o que foi anteriormente aprendido. Dessa forma, “[...] o ato de 
aprender é constituído pela integração de dados oferecidos pelo meio e de 
dados construídos pelo sujeito aprendiz. Aprender significa transformar. Toda 
aprendizagem provoca mudança no comportamento do sujeito”. (CLARO, 2018, 
p. 21). 
Com relação à ação psicopedagógica, teoricamente, ela deve ser pautada 
pela prevenção do fracasso escolar e das dificuldades que envolvem tanto 
educandos como educadores. 
No entanto, as autoras Barone; Martins e Castanho (2011), alertam que a 
psicopedagogia historicamente vem se consolidando como área interdisciplinar 
voltada prioritariamente para a compreensão e a intervenção nos processos de 
aprendizagem de indivíduos e grupos, nos vários contextos sociais, culturais e 
institucionais em que a aprendizagem ocorre. 
Assim, é importante que o fazer psicopedagógico leve em consideração 
a autora do pensamento por parte do sujeito, observe a maneira como 
ele constrói seu conhecimento, de que maneira ele analisa, organiza e 
identifica as fontes de informação e, ainda, de que forma ele constitui 
sua identidade como sujeito de aprendizagem. (CLARO, 2018, p.22). 
 
 14 
 
 
Nesse sentido, caro(a) estudante o objetivo de estudo da psicopedagogia 
deve ser compreendido sob dois enfoques: o preventivo e o terapêutico. O 
enfoque preventivo consiste em saber como se dá o desenvolvimento cognitivo, 
afetivo e social do sujeito. Já o terapêutico se concentra em identificar, analisar 
e construir procedimentos metodológicos que possibilitem diagnosticar e tratar 
as dificuldades de aprendizagem. 
Para tanto, status interdisciplinar da psicopedagogia exige do profissional 
um aprofundamento em áreas de estudo que antes pareciam distantes das 
explicações que se buscavam para as dificuldades encontradas no processo 
de aprendizagem, bem como demanda uma transformação que vai além da 
configuração do papel profissional do psicopedagogo, atingindo níveis de sua 
estrutura afetiva cognitiva e social. (OLIVEIRA, 2014). 
O Psicopedagogia para poder melhor exercer o seu ofício, passou 
a estudar as características da aprendizagem humana, tentando, segundo 
Bossa (2011) entender as seguintes questões: como se aprende; como está 
aprendizagem varia evolutivamente; como a aprendizagem está condicionada; 
que fatores condicionam a aprendizagem; como se produzem as alterações na 
aprendizagem e por fim como reconhecer as alterações verificadas na 
aprendizagem. 
A autora Oliveira (2014, p. 12) descreve que: 
O alicerce da prática psicopedagógica não é formado apenas pelo 
conhecimento teórico sobre psicologia da aprendizagem, psicologia 
genética, teorias da personalidade, pedagogia, fundamentos da 
biologia, linguística, psicologia social, filosofia, ciências neurocognitivas, 
masprincipalmente pela capacidade de articular esses conhecimentos 
e manter o compromisso ético e social na prática e na investigação 
científica do processo de aprendizagem. 
 
Portanto, o psicopedagogo no contexto atual exerce função essencial 
neste processo, pois cabe ao mesmo diferenciar as situações sejam elas 
facilitadoras ou as que dificultam para que as pessoas possam estar resgatando 
seu processo de aprendizagem, incluindo sua história de vida, parte esta de 
 15 
 
 
grande importância para o psicopedagogo, por ser algo fundamental quando 
este lida diretamente com a pessoa. 
6.1 Intervenção 
 
 
Imagem: 01 
A intervenção baseia-se nas diversas atividades que o profissional 
trabalha com paciente, a fim, de intervir diretamente no processo de 
aprendizagem do mesmo. Rubinstein (2003), diz que nós devemos procurar 
verificar como o paciente interage com as atividades que lhe são propostas. 
Há diversos tipos de atividades, diversas maneiras para conduzir a 
intervenção do sujeito, e não requer muito mistério, muito material específico, 
pode ser através de simples recursos, jogos, brincadeiras, desenhos, escrita, 
conversa, dentre outros. Devemos estar atentos ao problema do paciente, pois 
cada um tem suas particularidades, e cada intervenção deve respeitar os limites 
e os desejos do mesmo. Paín (1985, p. 74) diz que “Nem sempre é fácil 
determinar o sentido do problema de aprendizagem no quadro total, nem a 
opção terapêutica é tão clara”. 
 16 
 
 
O objetivo do tratamento é que a criança evolua no aspecto em que se 
encontra em defasagem, e normalmente as crianças que são encaminhadas 
para um atendimento psicopedagógico apresentam problemas na escola. 
Porém, toda a família é beneficiada com tratamento do paciente, pois muitas 
vezes o que desencadeia o problema está na família, e no sujeito age apenas 
como um sintoma. 
O tratamento psicopedagógico adquire sentido na ação institucional. Isto 
permite uma rápida orientação destinada aos pais, seja para seu ingresso num 
grupo, seja para uma terapia familiar ou de casal; garante um bom controle do 
aspecto orgânico e neurológico, oferece possibilidades de diálogo quando o 
paciente recebe mais de uma atenção e assegura a complementação integrada 
de outras técnicas pedagógicas, sejam elas expressivas, ocupacionais, etc 
(PAÍN, 1985, p. 75). 
Paín (1985), diz que há seis passos importantes neste processo: 
• Organização prévia da tarefa; 
• Graduação; 
• Autoavaliação; 
• Historicidade; 
• Informação; 
• Indicação. 
O que se deve haver é a finalidade de auxiliar o paciente no seu 
processo de aprendizagem, eliminando o que atrapalha e mostrando-lhe que 
sempre é possível vencer as barreiras. 
 
 
 
 
 17 
 
 
7. ASPECTOS DE FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO 
PSICOPEDAGOGO 
 
 
Imagem: 02 
 
 
7.1 Formação do psicopedagogo 
 
 
“Formação” é um vocábulo abrangente. Neste contexto, a palavra vai 
além de crescimento físico. Para tanto, vamos recorrer ao Dicionário Houaiss 
(2018): vocábulo de origem latina formatione que corresponde ao “ato, efeito ou 
modo de formar, constituir (algo); criação, construção, constituição”, ao “conjunto 
de conhecimentos e habilidades específicos a um determinado campo de 
atividade prática ou intelectual” e, ainda, ao “conjunto de cursos concluídos e 
graus obtidos por uma pessoa”. 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
 
 
Imagem: 03 
 
Conforme a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO do Ministério 
do Trabalho são os códigos cadastrados de todas as profissões e ocupações 
brasileiras. A atividade de Psicopedagogo é uma das atividades classificada sob 
o número 2394-25: “Programadores, Avaliadores e Orientadores de Ensino, 
da qual fazem parte além do psicopedagogo os coordenadores pedagógicos, 
orientadores educacionais, supervisores de ensino, pedagogos e professores de 
recursos audiovisuais”. (BRASIL,2019). 
De acordo com a ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia) a 
formação do profissional da Psicopedagogia deve orientar-se pelos seguintes 
princípios norteadores: 
a) conscientização da diversidade, respeitando as diferenças de natureza 
cultural e ambiental, de gêneros, de faixas geracionais, de classes sociais, 
de religiões, de necessidades especiais, de orientação sexual, entre outras; 
b) priorização de ações que envolvam os direitos humanos visando uma 
sociedade inclusiva e equânime, com ênfase nas potencialidades do sujeito da 
aprendizagem; 
 19 
 
 
c) valorização do pensamento reflexivo, crítico e transformador; 
d) conscientização do trabalho coletivo pautado pela ética e sigilo 
profissional; 
e) respeito aos saberes específicos das áreas afins e dos profissionais. 
Ainda segundo ABPp “o Psicopedagogo é o profissional habilitado para 
atuar com os processos de aprendizagem junto aos indivíduos, aos grupos, às 
instituições e às comunidades”. 
Sendo assim, como já estamos estudando ao longo da disciplina, 
constatamos que a formação do profissional é multidisciplinar e, assim, se 
assenta sobre diversas ciências: 
► Sob o ponto de vista filosófico, seu embasamento deve lhe permitir 
encontrar as ideias de homem, de sociedade e educação implícitas em cada 
teoria psicopedagógica; 
► Sua formação sociológica deve facilitar a compreensão do tempo 
e do espaço sociocultural e econômico que influenciam o fenômeno educacional 
dos indivíduos pertencentes às classes socioeconômicas mais baixas; 
► O conhecimento de técnicas e métodos, relativos ao desenvolvimento 
das operações lógicas do pensamento e à aquisição das habilidades básicas 
psicomotoras e linguísticas é indispensável a este profissional da área 
psicopedagógica. Daí a importância de conhecimentos psicolinguísticos, 
neurológicos e outros. (PORTAL EDUCACIONAL, 2019). 
 
8. ÉTICA DO TRABALHO PSICOPEDAGÓGICO 
 
A palavra ética, etimologicamente, é derivada do grego ethike e pode ser 
entendida como o “conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta 
 20 
 
 
de um indivíduo ou de um grupo social ou de uma sociedade” (MICHAELIS, 
2019). 
A Ética é a parte da filosofia que busca refletir sobre o comportamento 
humano, tendo como objeto de estudo “o bem e o mal”; “o certo e o errado”. 
Segundo Cortella (2010, p. 106), “A ética é o conjunto de princípios e 
valores da nossa conduta na vida junta. Portanto, ética é o que faz a fronteira 
entre o que a natureza manda e o que nós decidimos. A ética é aquilo que orienta 
a sua capacidade de decidir, julgar, avaliar”. Considera-se, então, que ética é um 
conjunto de princípios que conduzem e orientam o homem à ação moralmente 
correta. 
Como disciplina teórica, Claro (2018) descreve que: 
[...] a ética tem por intuito investigar o comportamento do sujeito e suas 
relações consigo e com o outro com base nos seguintes princípios: 
justiça, moral, dever, liberdade, responsabilidade, virtude e valor, ou 
seja, entende-se que, por meio da ética, o ser humano procura maneiras 
mais apropriadas de agir, de viver e de conviver. 
As profissões também são regidas por normas e regras específicas. Há, 
por exemplo, a ética médica, a ética jurídica, a ética do psicopedagogo. Assim, 
a ética profissional “abrange todos os setores profissionais da sociedade” e tem 
como objetivo “interrogar mais amplamente o papel social da profissão, sua 
responsabilidade, sua função, e sua atitude frente a riscos e ao meio” 
(MICHAELIS, 2019). 
Sá (2013) destaca que ter ética profissional e cumprir com todas as 
atividades e obrigaçõesestabelecidas à profissão são princípios indispensáveis 
para manter uma sociedade organizada, ou seja, é necessário que cada sujeito 
cumpra com seu papel na sociedade. 
No que diz respeito ao psicopedagogo, sua ética é baseada em um 
conjunto de regras de conduta moral e deontológica que norteiam os prossionais 
da área psicopedagógica e estão descritas no Código de Ética do 
Psicopedagogo, aprovado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia 
 21 
 
 
(ABPp) em 1996, sendo reformulado e aprovado em assembleia geral em 5 
de novembro de 2011. 
Segundo ABPp o código de ética tem o propósito de estabelecer e orientar 
parâmetros que norteiam a profissão. Dessa forma, busca manter a boa 
conduta do profissional, estabelecendo diretrizes para o exercício da função. 
Atualmente, com a evolução que vem ocorrendo em meio à sociedade, o código 
de ética também passou por mudanças. 
Código de Ética do Psicopedagogo regulamenta as seguintes situações: 
● Princípios da psicopedagogia; 
● Formação do psicopedagogo; 
● Exercício das atividades psicopedagógicas; 
● Responsabilidades; 
● Instrumentos; 
● Publicações científicas; 
● Publicidade profissional; 
● Honrários; e 
● Disposições gerais. 
Logo, no exercício da profissão, o psicopedagogo, investido de adequada 
formação, não pode cobrar honorários de serviços não realizados nem assinar 
procedimentos psicopedagógicos que não tenha pessoalmente executado. O 
psicopedagogo não pode perder de vista que o objetivo de seu trabalho é a 
aprendizagem em todas as suas nuances. 
O Código de Ética do Psicopedagogo, no Capítulo I, composto de quatro 
artigos, dispõe sobre os princípios que regem a profissão. Averiguemos, cada 
um deles: 
Artigo 1º 
A Psicopedagogia é um campo de atuação em Educação e Saúde que se 
ocupa do processo de aprendizagem considerando o sujeito, a família, a 
 22 
 
 
escola, a sociedade e o contexto sócio-histórico, utilizando procedimentos pró-
prios, fundamentados em diferentes referenciais teóricos. 
Parágrafo 1º 
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento, 
relacionada com a aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre os 
processos de aprendizagem e as suas dificuldades. 
Parágrafo 2º 
A intervenção psicopedagógica na Educação e na Saúde se dá em 
diferentes âmbitos da aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre 
o institucional e o clínico. 
Artigo 2º 
A Psicopedagogia é de natureza inter e transdisciplinar, utiliza métodos, 
instrumentos e recursos próprios para compreensão do processo de 
aprendizagem, cabíveis na intervenção. 
Desta forma, o psicopedagogo pode atuar tanto na área da saúde 
quanto na área da educação, desde que em ambas o objeto de estudo seja 
a aprendizagem e os fatores que interferem nesse processo. 
O artigo 3ª do Código de Ética do Psicopedagogo estabelece os objetivos 
do trabalho do psicopedagogo: 
a) promover a aprendizagem, contribuindo para os processos de inclusão 
escolar e social; 
b) compreender e propor ações frente às dificuldades de aprendizagem; 
c) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia; 
d) mediar conflitos relacionados aos processos de aprendizagem. 
 23 
 
 
Como é possível perceber, a aprendizagem é o objeto de estudo da 
psicopedagogia, no qual é um fator a ser considerado nas atividades 
psicopedagógicas, no que se refere à proposição de ações e à mediação de 
conflitos correlacionados. Um objetivo que também merece atenção concerne 
ao fato de o psicopedagogo também atuar como pesquisador. 
O artigo 4º do Código de Ética do Psicopedagogo ressalta o envolvimento 
do psicopedagogo, juntamente com outros profissionais, em projetos nas áreas 
da educação e saúde: “O psicopedagogo deve, com autoridades competentes, 
refletir e elaborar a organização, a implantação e a execução de projetos de 
Educação e Saúde no que concerne às questões psicopedagógicas”. 
O Capítulo IV do Código de Ética do Psicopedagogo, em seu artigo 11º, 
estabelece as responsabilidades a serem assumidas pelo profissional da 
psicopedagogia: 
Artigo 11º 
São deveres do psicopedagogo: 
a) manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos 
que tratem da aprendizagem humana; 
b) desenvolver e manter relações profissionais pautadas pelo respeito, 
pela atitude crítica e pela cooperação com outros profissionais; 
c) assumir as responsabilidades para as quais esteja preparado e nos 
parâmetros da competência psicopedagógica; 
d) colaborar com o progresso da Psicopedagogia; 
e) responsabilizar-se pelas intervenções feitas, fornecer definição clara 
do seu parecer ao cliente e/ou aos seus responsáveis por meio de documento 
pertinente; 
f) preservar a identidade do cliente nos relatos e discussões feitos a título 
de exemplos e estudos de casos; 
 24 
 
 
g) manter o respeito e a dignidade na relação profissional para a harmonia 
da classe e a manutenção do conceito público. 
São várias as responsabilidades atribuídas ao psicopedagogo, no qual 
envolvem formação continuada, relações interpessoais, ética com o paciente, 
necessidade de só prestar atendimento quando se sentir apto, de zelar pelo 
nome da profissão, entre outros. 
O Capítulo III do Código de Ética do Psicopedagogo, em seu artigo 6º ao 
10º, cuida do exercício das atividade do psicopedagogo: 
Artigo 6º 
Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais 
graduados e/ou pós-graduados em Psicopedagogia – especialização “lato 
sensu” - e os profissionais com direitos adquiridos anteriormente à exigência 
de titulação acadêmica e reconhecidos pela ABPp. É indispensável ao psicope-
dagogo submeter-se à supervisão psicopedagógica e recomendável proces-so 
terapêutico pessoal. 
Parágrafo 1º 
O psicopedagogo, ao promover publicamente a divulgação de seus 
serviços, deverá fazê-lo de acordo com as normas do Estatuto da ABPp e os 
princípios deste Código de Ética. 
Parágrafo 2º 
Os honorários deverão ser tratados previamente entre o cliente ou seus 
res-ponsáveis legais e o profissional, a fim de que: 
a) representem justa contribuição pelos serviços prestados, considerando 
condições socioeconômicas da região, natureza da assistência prestada e tempo 
despendido; 
b) assegurem a qualidade dos serviços prestados. 
 25 
 
 
Um dos pontos definidos no Código de Ética diz respeito ao sigilo 
profissional, ou seja, o profissional não deve revelar fatos que comprometam a 
intimidade dos sujeitos. Entretanto, ressalta em seu artigo 7º que o 
psicopedagogo está imposto a respeitar o sigilo profissional, “protegendo a 
confiadencialidade dos dados obtidos em decorrência do exercício de sua 
atividade e não revelando fatos que possam comprometer a intimidade das 
pessoas, grupos e instituições sob seu atendimento”. 
Dessa forma, destaca-se a importância de conhecer o código de 
ética, e suas regulamentações, pois elas apresentam com propósito os 
parâmetros que os profissionais devem seguir. Vale lembrar que existem vários 
códigos de ética em meio a tantas profissões e todos possuem o mesmo 
propósito, o de conduzirem uma boa conduta do profissional e do cidadão. 
 
9. PSICOPEDAGOGO E OS NOVOS DESAFIOS 
 
Primeiramente vamos conhecer sobre o perfil profissional do 
psicopedagogo. Dando início com a seguinte pergunta: Você já pensou como é 
caracterizado esse profissional? 
Historicamente demarcado pelos estudos médicos e pedagógicos 
(BASTOS, 2015), os problemas de aprendizagem, atualmente, são observados 
pela ótica da psicopedagogiae constitui-se de estruturas interdisciplinares 
contribuídas de outros campos do conhecimento. 
Quando se trata do perfil profissional que corresponde ao conjunto de 
habilidades e características que o profissional deve possuir para desempenhar 
sua profissão, o psicopedagogo é o profissional que se preocupa com os 
processos de aprendizagem nos múltiplos espaços educativos. 
O psicopedagogo faz parte do grupo de profissionais que estão 
habilitados para o trabalho no processo de ensino e aprendizagem, no espaço 
escolar ou não, cujo foco corresponde a investigar os problemas de 
 26 
 
 
aprendizagem e assegurar a qualidade de educação e da aprendizagem 
humana. 
Sendo assim, a seguinte pergunta é: Você sabe a função do 
psicopedagogo? O profissional psicopedagogo é indicado para assessorar e 
esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino e 
aprendizagem e tem atuação preventiva e terapêutica/clínica. Vários autores 
consideram não existir distinção espacial para a ocorrência de ambas, pois há 
momentos em que se utilizam, no mesmo espaço, tanto uma ação preventiva 
quanto uma ação terapêutica. (BOSSA, 2011; BASTOS, 2015). 
Para tanto, o trabalho do psicopedagogo se caracteriza como prática 
clínica e prática institucional. Enquanto prática clínica, pode ser entendida como 
uma atuação pautada na investigação de problemas de aprendizagem e 
entraves no processo de ensino- aprendizagem de modo terapêutico. Já como 
prática institucional, cria mecanismos para facilitar a construção da 
aprendizagem evitando entraves no ato de aprender junto a instituições 
diversas, como escolas, empresas, ONGs, serviços públicos, entre outros. 
(BOSSA, 2011). 
No processo de trabalho do psicopedagogo, ele deverá desenvolver 
atividades relacionadas ao estudo da aprendizagem humana, refletindo como os 
indivíduos aprendem, quais fatores podem condicionar a sua aprendizagem, 
reconhecendo esse processo e buscando meios para prevenção e tratamento. 
Ou seja, seu foco está nas dificuldades de aprendizagem, e para o alcance 
dos objetivos, é necessário se envolver com a concepção de aprendizagem de 
modo amplo. 
Sendo assim, sua função e contribuição está estritamente ligada a auxiliar 
o sujeito no desenvolvimento de uma aprendizagem fluída e significativa, 
despertando o desejo de aprender e realçando as potencialidades do sujeito, 
utilizando as mais diversas técnicas, estratégias e metodologias educativas em 
uma relação integrativa entre a comunidade, família e instituição escolar ou 
acadêmica. 
 27 
 
 
Na escola, o psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento de 
dificuldades de aprendizagem, não se remete apenas a deficiência do aluno, 
mas sim em relação a problemas escolares, tais como: método de ensino; 
relação professor e aluno; dentre outros. 
Frente ao cenário do século XXI, a autora Masini (2006, p. 257) informa 
que é indispensável a Psicopedagogia caracterizar-se como a área que: 
● estuda as relações envolvidas em situações do aprender, para nelas 
resgatar o que emerge da vida de crianças, jovens e adultos - de suas 
impressões, sentimentos, dúvidas valores, elaborações; 
● cuida para não perder o que sucede, ao buscar os significados de 
situações do aprender para os que dela participam e assim contribuir para que 
cada um amplie e aprofunde seus próprios significados; 
● Esforça se para não enfeitar nem mascarar os encontros e 
desencontros do sujeito consigo mesmo, com o outro e com o próprio contexto 
social, dissimulando fealdades e tornando inexpressivas as situações. 
Um dos desafios do psicopedagogo segundo as autoras Tostes; Bellan; 
Gurnhak; Silva (2016) estão na análise e no entendimento das necessidades 
individuais de cada aprendiz e suas possíveis dificuldades de desenvolvimento 
intelectual. 
Outro desafio que as autoras Tostes; Bellan; Gurnhak; Silva (2016) 
é da profissão que ainda não é obrigatória nas escolas, já é um desafio. E 
quando o psicopedagogo consegue trabalhar em uma escola, deste momento 
começam os desafios e processos escolares. 
O trabalho psicopedagógico segundo Scoz (2011, p. 150), 
[...] pode contribuir muito, auxiliando os educadores a aprofundarem 
seus conhecimentos sobre as teorias de ensino/aprendizagem e as 
recentes contribuições de diversas áreas do conhecimento, redefinindo-
as e sintetizando-as numa ação educativa. Este trabalho levaria o 
educador a olhar-se como “aprendente” e como “ensinante”, 
conectando-o com as próprias inseguranças, com as angústias de 
 28 
 
 
conhecer e desconhecer, fazendo-o redimensionar seus modelos de 
aprendizagem e o seu vínculo com os alunos. (grifo do autor). 
 
Assim, para que ocorra aprendizagem no contexto educacional é 
necessário que se tenha ensino de qualidade, onde os recursos, abordagens e 
técnicas são primordiais e indispensáveis para a garantia de um ensino de 
excelência, a autora Scoz (2011, p. 152) acrescenta informando que, a “[...] 
psicopedagogia pode transformar-se numa área capaz de oferecer contribuições 
afetivas para entender os problemas educacionais”, auxiliando as instituições de 
ensino nos trabalhos realizados. 
Agora caro (a) estudante que já conhecemos sobre o perfil profissional 
do psicopedagogo e as suas principais funções, seguiremos estudando sobre 
as habilidades e competências. Sabemos que o mercado de trabalho necessita 
de um conjunto de conhecimentos e aptidões de cada área profissional para 
desenvolvimento produtivo. 
Nesse sentido, a terceira pergunta é: Quais são as habilidades e 
competências requeridas do psicopedagogo? 
Avaliemos o quadro a seguir. 
Habilidades e Competências do Psicopedagogo 
● Planejar, intervir e avaliar o processo de aprendizagem, nos variados con-
textos, mediante a utilização de instrumentos e técnicas próprios da Psico-
pedagogia; 
● Utilizar métodos, técnicas e instrumentos que tenham por nalidade a pes-
quisa e a produção de conhecimento na área; 
● Participar na formulação e na implantação de políticas públicas e privadas 
em educação e saúde relacionadas à aprendizagem e à inclusão social; 
● Articular a ação psicopedagógica com profissionais de áreas a ns, 
para atuar em diferentes ambientes de aprendizagem; 
● Realizar consultoria e assessoria psicopedagógicas; 
 29 
 
 
● Exercer orientação, coordenação, docência e supervisão em cursos de Psi-
copedagogia; 
● Atuar na coordenação e gestão de serviços de Psicopedagogia em estabe-
lecimentos públicos e privados. 
Quadro: 01 
Nesse contexto, Santos (2012, p. 2) apresenta sobre o psicopedagogo 
não basta ter o conhecimento e o domínio teórico, “[...] já que seu exercício é 
metateórico e supõe, por parte do profissional, uma percepção refinadamente 
seletiva e crítica. Mais ainda, a capacidade de juntar e processar saberes, na 
medida de cada caso, para dar conta de cada um. [...]”. A partir das 
considerações do autor, entendemos que o trabalho do psicopedagogo 
necessita, além das habilidades e competências, um sentimento transformador 
e o desejo de uma intervenção social. 
Segundo a reflexão de Bossa (2011), a partir das autoras Fernandéz 
e Paín, quando o problema provém de causas externas, o trabalho é preventivo, 
enquanto na intervenção em problemas cujas causas estão ligadas à estrutura 
individual e familiar do sujeito, o trabalho é terapêutico. 
Sendo assim, a Psicopedagogia caracteriza-se pela intencionalidade do 
trabalho do psicopedagogo em espaços estruturais de um mesmomecanismo 
de ordem, função ou objetivo social, pautado nas concepções de valores, 
regras, filosofia, ideologia e cultura, tais como: empresas, hospitais, ONGs, 
escolas e indústrias. 
Na concepção de Fogali (1988, citada por BOSSA, 2011, p.87) a 
psicopedagogia pode contribuir trabalhando vários aspectos, na natureza da 
instituição, sendo eles: 
• Psicopedagogia familiar, ampliando a percepção sobre os processos 
de aprendizagem de seus filhos, resgatando a família no papel educacional, 
complementar à escola, diferenciando as múltiplas formas de aprender, 
respeitando as diferenças dos filhos. 
 30 
 
 
• Psicopedagogia empresarial, ampliando formas de treinamento, 
resgatando a visão do todo, as múltiplas inteligências, trabalhando a criativida-
de e os diferentes caminhos para buscar saídas, desenvolvendo o imaginário, a 
função humanística e dos sentimentos na empresa, ao construir projetos e 
dialogar sobre eles. 
• Psicopedagogia hospitalar, possibilitando a aprendizagem, o lúdico e as 
oficinas psicopedagógicas com os internos. 
• Psicopedagogia escolar, priorizando diferentes projetos. 
• Diagnóstico da escola. 
• Busca da identidade da escola. 
• Definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e 
iden-tidades, diante do aprender. 
• Instrumentalização de professores, coordenadores, orientadores e 
dire-tores sobre práticas e reflexões diante de novas formas de aprender. 
• Reprogramação curricular, implantação de programas e sistemas 
avaliativos. 
• Oficinas para vivência de novas formas de aprender. 
• Análise de conteúdo e reconstrução conceitual. 
• Releitura, ressignificando sistemas de recuperação e reintegração 
do aluno no processo. 
• O papel da escola no diálogo com a família. 
Caro (a) estudante aprendemos que o psicopedagogo é o profissional 
habilitado para proporcionar ações relacionadas ao desenvolvimento da 
aprendizagem humana, e que sua atuação pode ser de modo institucional ou 
clínico. Sendo assim, a Psicopedagogia no espaço clínico trata de compreender 
o motivo da não aprendizagem do sujeito sobre determinado aspecto, assim 
 31 
 
 
como investigar ações para que ele possa reconhecer-se como sujeito ativo da 
aprendizagem e ser capaz de desenvolvê-la. (BASTOS, 2015). 
Na concepção de Bastos (2015, p. 31) na clínica psicopedagógica “cada 
paciente é singular, possui um estilo próprio de aprender ou de não aprender”, 
estabelecendo “transferência com o psicopedagogo que necessita se tornar uma 
referência imprescindível para despertar seu desejo de aprender”. Assim, 
quando o atendimento clínico é demandado, faz-se necessário que o 
psicopedagogo tenha um olhar e uma escuta sensível para esse contexto 
de diagnóstico, auxílio, acompanhamento e ações, que envolverá os pais, os 
responsáveis, o próprio sujeito e a instituição de ensino. 
 
10. A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO – UMA 
REFLEXÃO 
 
 
Imagem: 04 
 
O que nos parece importante refletir é que todos – psicopedagogos ou 
educadores – saibam perceber o fenômeno “aprendizagem” de forma mais 
 32 
 
 
ampla e que sejam sensíveis para captar e considerar as relações significativas 
que o aluno busca no meio ( suas necessidades) para a sua auto-realização. 
 Desta forma, consideramos o trabalho psicopedagógico com 
características terapêuticas quando leva o indivíduo a construir e reorganizar a 
sua própria personalidade, o seu “ser no mundo”. Mas, não podemos deixar de 
acrescentar que a atuação do psicopedagogo tem suas fronteiras, diferenciando-
se de uma “psicoterapia”, quando delimita seu espaço com a preocupação 
pedagógica de propiciar ao aluno a melhor utilização da linguagem e a 
elaboração cognitiva das informações específicas, com a finalidade de que este 
indivíduo possa concretizar e satisfazer as suas necessidades, atuando no 
mundo em que vive. 
 Existe, ainda, um longo caminho a percorrer para fazermos a história da 
psicopedagogia. Como deve ter ficado claro para você, esta ciência está dando 
seus passos iniciais, mas ao utilizar-se dos fundamentos já estabelecidos por 
outras ciências como base para sua formulação teórioco-prática, estes passos 
apresentam-se fortes e resolutos, com o propósito de firmar-se no campo 
científico e profissional como uma atividade que congrega os fenômenos da 
Educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
 
 
11. REFERÊNCIAS: 
BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. Psicopedagogia clínica e institucional: 
diagnóstico e intervenção. São Paulo: Edições Loyola, 2015. 
BOSSA, Nadia Aparecida. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a 
partir da prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 
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dezembro de 1996. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e 
Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: 
Ministério da Educação, 2002. 
CLARO, Genoveva Ribas. Fundamentos de psicopedagogia. Curitiba: 
InterSaberes, 2018. 
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sobre gestão, liderança e ética. 9 ed. Petrópolis, RJ, Vozes, 2010. 
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MASSINI, Elcie Aparecida Fortes Salzano. Formação profissional em 
Psicopedagogia: embates e desafios. Revista Psicopedagogia, 2006. 
MEDONÇA, A. O insucesso escolar: políticas educativas e práticas 
sociais – um estudo de caso sobre o arquipélago da Madeira. Portugal: 2009. 
 34 
 
 
OLIVEIRA, Mari Ângela Calderari. Psicopedagogia: a instituição 
educacional em foco. Curitiba: InterSaberes, 2014. 
PÖTTKER, C. A.; LEONARDO, N.S.T. A atuação do professor 
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SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
SANTOMÉ, J. T. O conceito de disciplina. In __. Globalização e 
interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998,p. 55-80. 
SCOZ, Beatriz Judith Lima. Psicopedagogia e Realidade Escolar: o 
problema escolar e de aprendizagem. 17º. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 
TOSTES, Eliana Aparecida Trevian; BELLAN, Melissa; GURNHAK, Leo 
Teodoro; SILVA, Vara Lúcia Massoni Xavier da. Os desafios e processo que 
o psicopedagogo enfrenta nas escolas do ensino fundamental. Revista Científica 
UNAR (ISSN 1982-4920), Araras/SP, v.13, n.2, p.126-138, 2016.

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