Buscar

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAPAL
Faculdade de Palmas
1
Aluna: Mirela Santos do Nascimento.
RA: 01570003453. 
TURMA: 1° Q57 ENFERMAGEM 	
Professora: Ana Paula Cecco.
Disciplina: Suporte Básico de Vida.
Data de entrega: 10/06/2016.
Síntese
· 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PROCEDIMENTO DA ANÁLISE PRIMÁRIA
Na abordagem inicial a qualquer traumatizado multissistêmico deve-se atentar para o nível de consciência, observando se a pessoa abre os olhos, se ela esta se comunicando adequadamente e se não apresenta dificuldades para falar, tendo assim uma rápida avaliação da existência de algum comprometimento respiratório e adequada ventilação.
Na cena do evento, alguns sinais podem servir, via de regra como, alterações nas vias respiratórias, por exemplo: agitação, podendo sugerir quadros de hipóxia devido à má perfusão cerebral, vitimas que apresentam sonolência devido a hipercapnia (aumento de CO2 no organismo), cianose central ou periférica, podendo indicar hipóxia, além de alguns sons anormais como ronco, gargarejos, os quais podem estar associados à obstrução da faringe ou disfonia, sugerindo obstrução da laringe.
No traumatismo multissistemico, o tempo e um fator crítico. Os estudos atuais apresentam controvérsias para o hospital (scoop and rum) ou instituir cuidados imediatos da cena do acidente (scene stabilization), atrasando a chegada ao centro o centro em trauma para o tratamento definitivo. Durante a avaliação inicial da vitima, deve-se estar atento ao comprometimento de trocas gasosas. Nesse caso, é necessário verificar a frequência respiratória da vitima e, se estiver entre 12 e 20 incursões por minuto, o que é considerado normal, o socorrista apenas observa possíveis alterações durante o transporte.
Se a frequência respiratória a 20 incursões por minuto (taquipneia), deve-se primeiro descartar as emoções envolvidas na cena do trauma e outras etiologias emocionais e lesões aparentes e/ou dolorosa. Porém, há motivo para suspeita de alterações no padrão ventilatório quando a vitima apresentar comprometimento hemodinâmico, hemorragias, fraturas de arcos costais hemotórax ou pneumotórax.
Deve-se observar e mesurar a frequência ventilatória: frequência acima de 30 respiraçoes por minuto indica necessidade de ventilação assistida; entre 20 a 30 incursões por minuto, é limítrofe, indicando necessidade de suplementação de oxigênio por meio de máscara de O2.
1. Nível de consciência (Ei, você está bem? Ei você me ouve? Ei, consegue me ouvir?).
2. Liberar as VAS  – Vias aéreas superiores
3. Checar presença de sinais vitais
4. Verificar se há sinais de hemorragias
Será feito apalpando: 
Crânio, Coluna cervical, Costas em “X” sempre de frente para a vítima, Cintura, Membros inferiores e superiores e os dedos.
5. Perfusão periférica
6. Sinais vitais
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
1. Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação até a colocação do colar cervical e do apoio lateral da cabeça. 
2. Chamar a vítima pelo menos três vezes ou chame-a pelo seu nome se souber e tocando seu ombro sem movimentá-la.
SE A VÍTIMA ESTIVER CONSCIENTE
1. Apresentar-se, dizendo o seu nome e informando-lhe que é da equipe de Bombeiros Civis;
2. Indagar se pode ajudá-lo (Obtenha o consentimento);
3. Questionar sobre ocorrido;
4. Questionar sobre a sua queixa principal;
5. Informar que vai examiná-la e a importância, verificar se as vias aéreas estão pérvias, analisando presença de secreção ou vômitos, dificuldade respiratória causada por trauma visível no pescoço.
SE A VÍTIMA ESTIVER INCONSCIENTE
1. COMUNICAR A SITUAÇÃO  para a central de operações;
2. FAZER A ABERTURA DAS VIAS AÉREAS, através das técnicas abaixo, de acordo com as condições da vítima:
· Manobra de TRÍPLICE MANOBRA
· Manobra de TRAÇÃO DE QUEIXO
· Manobra de EXTENSÃO DA CABEÇA,
· Manobra de CHIN LIFT nos casos em que não há suspeita de trauma da coluna cervical
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS DE ABERTURA DAS VIAS AÉREAS:
TRÍPLICE MANOBRA
Executada por equipe de RESGATE em vítima de TRAUMA
a) Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;
b) Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para frente, mantendo-se na posição neutra;
c) Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da cabeça da vítima;
d) Posicionar os dois dedos polegares sobre o queixo da vítima;
e) Simultaneamente, fixar a cabeça da Vítima com as mãos, elevar a mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.
SIMULAÇÃO:
 
TRAÇÃO DO QUEIXO
Executada por BOMBEIRO atendendo isoladamente uma vítima de TRAUMA.
a) Apoie com uma das mãos a testa da vítima, evitando que a cabeça se mova;
b) Segurar o queixo da vítima com o polegar e o indicador da outra mão e tracioná-lo para cima e em seguida efetuar a abertura da boca.
EXTENSÃO DA CABEÇA
Também conhecida como manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo.
Executada em vítimas em que não há suspeita de lesão de TRM.
a) Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando o queixo da vítima;
b) Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o membro da vítima;
c) Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
d) Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.
CHIN LIFT
Essa técnica tem como vantagens ser tecnicamente mais fácil de executar se comparada à manobra de tração de mandíbula e o socorrista, mesmo sozinho, consegue manter a manobra sem perder o controle cervical.
Obstrução de vias aéreas por relaxamento da língua que se projeta contra a orofaringe.
Executar da seguinte forma:
1) Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre a região frontal da vítima;
2) Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do corpo da mandíbula;
3) Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
Desobstrução de vias aéreas utilizando a manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento.
3. VERIFICAR A RESPIRAÇÃO  DA VÍTIMA
a) Liberar as vias aéreas da vítima através da manobra indicada;
b) Observar os movimentos do tórax
OBSERVAR PULSO DA VÍTIMA
1. Empregar os dedos indicador e médio;
2. Posicionar as polpas digitais lateralmente dos dedos até a cartilagem e a musculatura do pescoço;
3. Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulsar da artéria.
 VERIFICAR A PRESENÇA DE HEMORRAGIAS 
Que impliquem em necessidade de controle imediato e aplicar a técnica de estancar
1. Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;
2. Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
3. Dar atenção inicialmente às hemorragias intensas direcionando o exame da cabeça em direção aos pés;
4. Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes.
VERIFICAR PULSO CAPILAR NA EXTREMIDADE
a) Pressionar a polpa digital ou unha e observe o retorno sanguíneo;
b) Hemorragias internas ou externas devem ser suspeitadas quando houver constatação de irregularidade na perfusão capilar.
ANÁLISE SECUNDÁRIA
O exame físico detalhado, incluindo uma avaliação da cabeça aos pés, tem por objetivo identificar lesões e problemas não encontrados na avaliação primária. A avaliação primária tem por objetivo encontrar e tratar os problemas que causam risco de morte iminente, (vias aéreas, por exemplo). Na avaliação secundária, são tratados os problemas considerados menos graves. São lesões que podem levar a morte, porem aquelas localizadas em vias aéreas é as que mais ocasionam danos ao paciente. 
Todo paciente traumatizado grave deve ser transportado o mais breve possível para um hospital de tratamento definitivo; não se deve atrasar o transporte para concluir a avaliação secundária. Por vezes essa avaliação deve ser realizada no caminho do hospital, assim como alguns procedimentos (pequenas imobilizações de extremidades). Completa o exame secundário o histórico do paciente e do ocorrido. O exame secundário deve ser iniciado assim que as roupas tiverem sido retiradas, não podendo se perdem muito tempo, de forma a preservar a privacidade do paciente eprotegê-lo contra hipotermia.
 Há passos importantes nessa fase de atendimento. A premissa “VOS: Ver, Ouvir e Sentir”, que vale para todo seguimento corpóreo. Ao mesmo tempo em que se inspeciona o segmento corpóreo, faz-se também palpação e ausculta.
O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas diversos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados convenientemente.
Mas como descobrir as lesões?
Através da avaliação dos sinais vitais;
Exame físico;
Entrevista.
Através da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela vítima, o bombeiro poderá determinar:
1. O TIPO de emergência
2. E os PROCEDIMENTOS específicos.
Uma parte da análise é objetiva, através do exame dos sinais vitais e do corpo da vítima e a outra é subjetiva, através de dados colhidos em entrevistas.
SINAIS E DIAGNÓSTICOS
Toda lesão tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no descobrimento  do tipo de problema que afeta a vítima. Esses indícios são divididos em dois grupos: SINAIS e SINTOMAS.
Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, DA CABEÇA aos PÉS.
Conceitos:
SINAIS
São detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos durante a avaliação da vítima.
SINTOMAS
São sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever
Pode ser necessário que o bombeiro faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas. Pergunte exatamente onde dói, e considere sempre o que a vítima falar.
EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
Refere-se à palpação e inspeções visuais realizadas pelo Bombeiro, de forma padronizada, buscando identificar na vítima, sinais de uma lesão.
Proceder ao exame da cabeça aos pés, observando:
1. PALPAÇÃO DA TRAQUEIA
Ferimentos ou deformidades;
Desvios da traqueia, comum em lesão direta no pescoço;
Resistência ou dor ao movimento;
Crepitação óssea.
2. PALPAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
Ferimentos ou deformidades;
Dor à palpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
3. CABEÇA, FACE, PUPILAS, OUVIDOS, CAVIDADES NASAL E ORAL
Crepitação óssea;
Ferimentos ou deformidades;
Crepitação óssea;
Secreção pela boca, nariz e ouvidos;
Hálito
Dentes quebrados;
Próteses 
dentárias.
4. TÓRAX E ABDOME
Ferimentos, contusões, escoriações;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Rigidez da parede abdominal (Abdome em tábua).
5. CINTURA PELVE E NÁDEGAS
Ferimentos ou deformidades;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
6. MEMBROS INFERIORES E EXTREMIDADES
Ferimentos ou deformidades;
Resposta motora, para avaliar lesão de nervos;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque.
7. MEMBROS SUPERIORES
Ferimentos ou deformidades;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque.
8. SINAIS VITAIS
· Verificar se tem pulso e se respira.
SEQUÊNCIA DA ANÁLISE
1. 
2. Palpação da CERVICAL;
3. Colocar COLAR cervical;
4. COLUNA vertebral ( verifica em Y);
5. Osso FRONTAL e OCCIPITAL;
6. Estrutura da FACE;
7. PUPILAS; (Veja Interpretação no Anexo logo abaixo)
8. OUVIDOS;
9. Cavidade NASAL;
10. Cavidade ORAL;
11. MAXILAR;
12. MANDÍBULA;
13. CLAVÍCULAS; + (2 Giros para cima);
14. CAIXA TORÁCICA;
15. Quadrantes ABDOMINAIS; (Nos quatro pontos, formato quadrado)
16. CINTURA PELVE; + (2 Giros para baixo)
17. MEMBROS INFERIORES – MMII
18. PERFUSÃO periférica deficitária – MIE, MID;
19. SENSIBILIDADE – MIE, MID;
20. MEMBROS SUPERIORES – MMSS
21. PERFUSÃO periférica deficitária – MSE, MSD;
22. SINAIS VITAIS.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA – chamar pela pessoa. “você está bem”? Posso ajudar? Qual o seu nome? Um método muito simples para determinar rapidamente o estado de consciência é a utilização do sistema AVDI. 
A – Acordado, alerta: o individuo apresenta respostas coerentes (nome, endereço, detalhes do acidente, etc). E comum a vitima manter contato visual com o socorrista e atender normalmente aos estímulos visuais, auditivos e táteis.
V – Verbal: nesse estágio a vítima ainda atende ao estímulo verbal dado pelo socorrista (comando de voz), no entanto, pode apresentar-se confuso e apresentar palavras desconexas. Devemos considerar que essa vitima poderá perder a consciência a qualquer momento, portanto ela deve ser estimulada a manter-se acordada.
D – Doloroso: Nesta fase a vitima não atende mais aos estímulos verbais do socorrista, apesar de poder emitir sons ou gemidos, mas sem capacidade de contato visual direto. Realiza-se um estímulo doloroso (sobre o esterno, trapézio ou leito ungueal) para obter qualquer respostar da vitima (localizar a dor, reagir com caretas, movimentos, gemidos), é bom lembrar que em muitos casos, á vitima estará em um estado de semiconsciência e poderá até mesmo ouvir e sentir o que acontece ao seu redor. Dessa forma, o socorrista também deverá estimular o retorno da vitima ao estado de resposta verbal, incentivando a melhora do seu nível de consciência.
Parada Cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória é o momento em que o coração deixa de funcionar e o indivíduo deixa de respirar, sendo necessário fazer uma massagem cardíaca para fazer com que o coração volte a bater.
A parada cardiorrespiratória pode ser gerada por diversas causas, mas, na maior parte das vezes, ela ocorre devido a problemas cardíacos.
O que fazer na parada cardiorrespiratória
O que se deve fazer na parada cardiorrespiratória é chamar imediatamente uma ambulância, ligando para o número 192, e iniciar a massagem cardíaca, para que o indivíduo tenha melhores chances de sobreviver.
Causas da parada cardiorrespiratória
Algumas causas da parada cardiorrespiratória incluem:
· 
· Sangramentos e hemorragias;
· Acidentes;
· Infecções generalizadas;
· Problemas neurológicos, como aneurisma cerebral ou AVC;
· Doenças cardíacas, como arritmia ou insuficiência cardíaca;
· Infarto agudo do miocárdio;
· Infecção respiratória;
· Falta de oxigênio;
· Falta ou excesso de açúcar no sangue;
· Desiquilíbrios de potássio.
Independentemente das causas, a parada cardiorrespiratória é uma situação muito grave que necessita de atendimento médico urgente.
Sintomas da parada cardiorrespiratória
Os principais sintomas da parada cardiorrespiratória são:
· Dor forte no peito;
· Falta de ar;
· Suores frios;
· Sensação de palpitação;
· Tonturas e desmaio;
· Visão turva ou embaçada;
Além destes sintomas, surgem sinais como a ausência de pulso e falta de movimentos respiratórios.
Reanimação Cardiopulmonar
Utilizada culminantemente com a respiração artificial, a massagem cardíaca é uma técnica de reanimação do coração da vítima. Quando nota-se a perda dos batimentos cardíacos, é aplicada a técnica para tentar a reanimação do acidentado e deve ser feita após a parada do coração ter sido identificada.
Para constatar um estado de parada cardíaca, é necessário verificar a pulsação do indivíduo, colocando-se o dedo indicador e o médio na artéria radial que está no pulso da vítima, De preferência, verifique pelo pulso esquerdo ou, ainda, na artéria carótida que está na lateral do pescoço, rente à garganta, ao lado do músculo. Verifica-se, também, em casos de parada do coração, uma palidez extrema da vítima. Não havendo nenhum tipo de pulsação aliada a essa palidez, é um indicador de parada cardíaca.
Procedimento passo a passo da técnica de reanimação ou massagem cardíaca:
1- Colocar a pessoa de barriga para cima em uma superfície firme e posicionar-se ao lado dela na altura da caixa torácica de joelhos. É importante afrouxar as roupas da vítima;
2- Identificar o osso esterno da vítima. Localizado entre as primeiras costelas, na parte superior da caixa torácica, e medirá de três a cinco dedos abaixo do esterno, dependo do tamanho da pessoa;
3- Posicionar a parte inferior da palma da mão predominante do socorrista (aquela com que tem mais força e habilidade) na posição marcada abaixo do esterno (item 2) e coloque a outra mão sobre a mão predominante;
4- Pressionar a região onde estão posicionadas as mãos do socorrista de forma vigorosa, utilizando opeso do corpo como apoio, de forma que cada movimento gere um afundamento de 2 a 5 cm, do tórax, de maneira que o coração seja direcionado e estimulado. Repetindo os movimentos 30 vezes ininterruptas, intercaladas com duas insuflações;
5- Se possível, a técnica tem melhor eficácia sendo feita com duas pessoas, sendo que uma realiza a massagem cardíaca e, no intervalo desta a outra realizando as insuflações. Porém se não houver alguém com o conhecimento da técnica por perto, deve ser feita por uma só pessoa;
6- Os intervalos entre os movimentos de massagem cardíaca e a respiração artificial se dão da seguinte forma: para cada 30 movimentos de massagem, fazer 2 sopros de insuflações, e manter o processo sem parar até que a vítima se reanime. Já no caso de estar realizando o procedimento com duas pessoas, para cada 5 massagens é feita uma insuflação, também continuamente até a vítima se restabelecer.
7- Deve-se administrar a técnica de acordo com a idade e o porte físico da vítima. Em jovens a massagem cardíaca deve ser feita com a pressão sendo exercida com apenas uma das mãos; já em crianças com menos de 6 anos e bebês, essa pressão deve ser feita com apenas um ou dois dedo, sendo estes o indicador e o dedo médio.
Para constatar se a vítima se restabeleceu, verifique a pulsação e a respiração novamente; caso não estejam recuperados, retomar o processo de reanimação.
Referências: 
Doutora Ana Luiza Lima, Parada Cardiorrespiratória. Disponível em: <www.abc.med.br>. Acesso em: 14 de maio de 2016.
Primeiros socorros, Reanimação cardiopulmonar. Disponível em: <http://primeiros-socorros.info/>. Acesso em: 14 de maio de 2016.
Antônio Claudio de Oliveira, Evandro de Sena Sillva e Sergio Dias Martuchi, Manual do Socorrista. Pag. 47 a 70/ 143 a 189.

Continue navegando