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MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES INTEGRADORAS - 2023

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Prévia do material em texto

Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Paulo Eduardo Rocha Brant
Secretária de Estado de Educação
Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica
Izabella Cavalcante Martins
Superintendência de Políticas Pedagógicas
Danielle Fernandes Viana Monken
Coordenação Geral do Ensino Médio Integral e da Educação Profissional
Andréa Botelho de Abreu
Coordenadora do Ensino Médio em Tempo Integral
Cláudia Maria Silva Lobo
Equipe Técnica-Pedagógica
Frente Pedagógica
Denise Araújo
Sinara Dias Machado Rocha
Daniella Silva
Cleuza Maria de Oliveira
Luciana Peixoto
Fabiana de Souza Araújo
Frente de Gestão
Rodrigo Ferreira Gonçalves
Vetor Brasil
Dandara Ananda Leal Laia
SUMÁRIO
Equipe Técnica-Pedagógica dos Grupos de Trabalho 1
Apresentação 3
Tutoria 4
Práticas Experimentais 8
Estudos Orientados 10
Pesquisa e Intervenção 19
Nivelamento 36
Avaliações das Atividades Integradoras 38
1
Equipe Técnica-Pedagógica dos Grupos de Trabalho -
Formada pelos Professores Coordenadores Gerais do EMTI em 2022
GT Tutoria
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral
Luciana Duarte Peixoto
Amanda Barreto
Anderson Tavares
Deise Barcelos de Almeida
Edilene Santos
Elizabeth Costa Reis de Jesus
Eugênia Suely Dumbá dos Santos
Henrique Humberto Gregório
Lídia Resende Afonso
Marcos Tenório
Rejane Costa Teixeira Gontijo
GT Estudos Orientados - Aplicação e Avaliação Semanal
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral
Rodrigo Ferreira Gonçalves
Cleuza Maria de Oliveira
Adriana Fernandes Campos
Denia Silveira Baião Lelis
Gislene Marques Rodrigues
Marllon Frank Teixeira Ferreira
Natrícia Soares Amaral
Quézia Rodrigues Ferreira
Sandra Oscar Alves
Ângela Maria Pimenta Siqueira
Camila Klein
Jesué Moreira
Júlio César Carvalho Souza
Marciano de Freitas Gomes
Marcos Leite
Munique Ada Cordeiro
2
Regiana Reis
Silvania Rodrigues da Silva Braga
Viviane Aparecida Pires Vieira
GT Pesquisa e Intervenção
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral
Denise Ingrid Araújo
Adriana Guimarães de Abreu
Ariane Silva Leite Costa
Carla Maria Sanches
Diogo Mendes dos Santos
Edson Vicente Pereira
Gabriel de Souza Rodrigues
Gisele dos Santos Machado
Helena Paula Garcia Veloso Macedo
João Pedro Menezes Jacinto
Lídia dos Santos Fernandes
Marcos Antonio Tenório
Maria Luiza Mesquita Santos
Nayara Cristina Lizarelli
Simone de Fátima Primo Ribeiro
Terezinha de Fátima Almeida Costa
GT Práticas Experimentais
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral
Sinara Dias Machado Rocha
Eliana de Sousa Pereira
Juliana Diniz Pereira
Júlio César Vieira
Lucilene Carneiro Oliveira
Marília Formiga
Pabline Bárbara Santana Santos
Serafim Lebrelom de Oliveira
3
Tatiane Azevedo
Tayane Gomes Pereira Santos
Wagner Barbosa de Souza
GT Nivelamento
Equipe Ensino Médio em Tempo Integral
Material organizado pela equipe de Implantação do EMTI com base no material
disponibilizado pelo Instituto Qualidade no Ensino (IQE).
4
Prezados (as) Professores(as) das Atividades Integradoras,
Este material foi construído a muitas mãos. Uma parceria da Equipe de Implantação do
Ensino Médio em Tempo Integral da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais com
a colaboração de Professores Coordenadores Gerais de escolas do EMTI em 2022. O
objetivo é oferecer orientações e instrumentos para a operacionalização dos componentes
curriculares das Atividades Integradoras que compõem a Matriz Curricular do nosso estado,
são elas: Estudos Orientados, Práticas Experimentais, Pesquisa e Intervenção, Tutoria e
Nivelamento.
A Matriz Curricular das escolas do EMTI de Minas Gerais é composta pela Formação Geral
Básica e pelos Itinerários Formativos. As escolas do EMTI, possuem uma particularidade:
dentro dos Itinerários Formativos temos as Atividades Integradoras, que trabalham
Metodologias de Êxito. As Metodologias de Êxito têm como principal objetivo articular
conhecimentos acadêmicos, experiências sociais, além de ampliar e enriquecer repertórios de
experiências dos estudantes. Os componentes curriculares das Atividades Integradoras,
quando desenvolvidos com ênfase em seus objetivos, tendem a ser alavancas de sucesso
para o pleno desenvolvimento de jovens autônomos, solidários e competentes.
Solicitamos uma atenção especial para a orientação sobre os Estudos Orientados. Neste
capítulo está descrito tanto a operacionalização da aplicação das aulas para a realização de
estudos como a organização e logística das avaliações semanais.
O trabalho com o componente curricular Projeto de Vida não consta neste manual, porém,
fica aqui ratificar que, para as escolas de Ensino Médio em Tempo Integral a metodologia
utilizada é a desenvolvida no modelo da Escola da Escolha. Os quarenta temas trazidos no
material estruturado (GPS das aulas de PV) deverão ser trabalhados em sala de aula para
que se alcance o objetivo proposto para esse componente curricular.
Link do material estruturado de Projeto de Vida
https://drive.google.com/drive/folders/1eQCKgPLEOhEbyCSssiISCxBxwf2kuzab?usp=sharing
Importante ressaltar que o documento aqui apresentado não exclui a necessidade de um
aprofundamento de estudos, e que a utilização dos Cadernos de Formação do Instituto de
Corresponsabilidade pela Educação- ICE continua sendo de suma importância para a
formação do (a) professor (a).
Link dos cadernos de formação
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1qBDP_yGTibbaBVSYXkfkOpbnoUIPdyq9AK1zB-q5
FhM/edit#gid=0
Por fim, esperamos que este material seja ferramenta de apoio para suas aulas!.
Atenciosamente,
Equipe de Implantação do Ensino Médio em Tempo Integral
https://drive.google.com/drive/folders/1eQCKgPLEOhEbyCSssiISCxBxwf2kuzab?usp=sharing
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1qBDP_yGTibbaBVSYXkfkOpbnoUIPdyq9AK1zB-q5FhM/edit#gid=0
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1qBDP_yGTibbaBVSYXkfkOpbnoUIPdyq9AK1zB-q5FhM/edit#gid=0
5
1. TUTORIA
1.1. Introdução
Tutoria é uma Metodologia de Êxito em que o Professor/Tutor acompanha e se comunica com
os estudantes de forma sistemática. O Professor/Tutor avalia a eficiência de suas orientações
de modo a resolver problemas que possam ocorrer durante o processo educativo, tendo em
vista o desenvolvimento do Projeto de Vida de seus tutorandos.
Tutoria é um método para realizar uma interação pedagógica em que o
educador (tutor) acompanha e se comunica com os estudantes de forma
sistemática, planejando seu desenvolvimento e avaliando a eficiência de suas
orientações de modo a resolver problemas que possam ocorrer durante o
processo educativo.
Esse documento apresenta possibilidades e orientações para o componente
curricular TUTORIA na prática pedagógica. Cadernos de Formação ICE -
Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo Práticas Educativas
No 1º ano EMTI Propedêutico - serão 2 aulas, e não devem ser geminadas; no EMTI
Profissional com ch de 1h/a, sem ressalvas para a organização no quadro de horário.
1.2. Objetivos da Tutoria:
● Sensibilizar os estudantes, professores e toda equipe escolar quanto à importância e a
participação das ações do EMTI.
● Conhecer os estudantes, sua história de vida e como se deu sua escolarização
anterior ao Ensino Médio.
● Ampliar repertórios dos estudantes para tomada de decisões individuais,
fundamentadas numa construção de sujeito baseada no processo de trocas,
compartilhamentos, reflexões e experiências com toda a turma.
● Acompanhar sistematicamente e com intencionalidade o aluno na construção do seu
projeto de vida, na elaboração de processos estratégicos para alcançar seus sonhos,
subsidiados pela organização dos estudos.
Diante das novas demandas que surgem no dia a dia das escolas, exige-se do/a professor(a)
tutor(a):
● Novas habilidades, novas formas de se conceber, planejar e executar o fazer didático;
● Apresentar-se como um agente atualizado, capaz de incentivar o protagonismo do
estudante em relação ao seu projeto de vida;
● Garantiruma forte integração de Tutoria com todos os demais componentes
curriculares do EMTI, principalmente Projeto de Vida;
● Apropriar-se do importante papel da Tutoria na formação dos estudantes, atuando
efetivamente nas concepções, nas perspectivas futuras, nas posturas, nos sonhos,
nas ações e em tantos aspectos convergentes ao sujeito multidimensional.
1.3. Metodologia de trabalho
A Tutoria é desenvolvida nas escolas de EMTI por duas abordagens pedagógicas: Tutoria
coletiva e Tutoria Individual.
A comunicação entre o/a Tutor (a) com seus tutorandos e demais professores, bem como a
Coordenação Pedagógica, precisa acontecer de maneira contínua e eficaz visando uma boa
6
articulação.
1- Professor Tutor
No 1º ano do EMTI, o professor Tutor deve trabalhar o autoconhecimento em apoio ao
Professor de Projeto de Vida e incentivar os alunos a identificarem os seus sonhos.
Nos 2º e 3º anos do EMTI, o professor apoia o aluno na construção do seu projeto de vida e
preparação para o mundo do trabalho.
2- Equipe Pedagógica.
Deve ter conhecimento dos materiais, documentos que norteiam o trabalho de Tutoria na
escola; acolher o professor Tutor e praticar formações continuadas com o mesmo e propor:
● Instrumentos de acompanhamento para registro de informações sobre o processo de
desenvolvimento dos estudantes, seja no campo cognitivo, social e emocional,
podendo ser uma simples tabela com espaços para que sejam inseridos pequenos
textos que delineiam o perfil dos estudantes;
● Levantamento da realidade dos estudantes através da observação, conversas,
acompanhamento e monitoramento;
● Conhecimento dos sonhos e necessidades dos estudantes, por toda a equipe escolar;
● Estímulo ao protagonismo do estudante e a resolução de problemas que favoreçam o
seu projeto de vida.
1.4. O que preciso garantir?
Planejamento
Planejar as ações de Tutoria a partir da análise das informações sobre seu(a) tutorado(a):
Projeto de Vida, desempenho nos diversos componentes curriculares, participação nos
Clubes de Protagonismo e compromisso com a vida escolar.
Cabe ao professor tutor:
● Realizar roda de conversa para conhecer a realidade dos estudantes e desenvolver
um vínculo afetivo e de confiança através de uma relação ética, pautada no ensino
permanente dos valores humanos;
● Exercer a Pedagogia da Presença de forma a elaborar maneiras criativas de
Acolhimento;
● Preparar para o trabalho, discutindo posturas e comportamentos que contribuem para
a formação do cidadão no Séc XXI.
● Incentivar a produção e a participação em atividades que estabeleçam e fortaleçam a
formação integral e integrada, tanto na escola quanto na comunidade.
● Elaborar com os estudantes o plano do tutorando, onde os mesmos avaliam seu
próprio desempenho, através de gráficos, principalmente considerando a avaliação
semanal e o simulado de competências;
● Coordenar a participação dos representantes de turma nos Conselhos de classe,
Pré-conselho e nas ações cotidianas;
● Incentivar a prática da leitura permanente como forma de desenvolver as habilidades
cognitivas.
● Exercer escuta ativa, a partir da construção de confiança entre professor e estudantes,
o processo busca problematizar os resultados obtidos sem desconsiderar o contexto
no qual a escola está inserida e propondo alternativas de maximizar os resultados.
7
Temas adicionais para serem abordados na tutoria
a) Cultura
b) Inclusão
c) Família
d) Valorização do estudante
e) Setembro amarelo
f) Autocuidado
g) Perspectivas para o próximo ano
h) Empatia
Acompanhamento
Acompanhar sistematicamente os tutorados (as) nos tempos de Tutoria, que devem ser
realizados em diversos momentos em que haja a disponibilidade do (a) tutor (a) e do (a)
tutorado (a). Os momentos individualizados precisam ser sistematizados e sempre que o (a)
estudante apresentar uma demanda.
Elaborar registros das informações sobre os (as) tutorados (as), com foco na dimensão
didático-pedagógica de sua atuação. Os registros irão auxiliar na construção dos Planos de
Tutorados (as) e na perspectiva de uma auto avaliação e para entendimento e apoio ao
estudante no desenvolvimento de seu Projeto de Vida.
No Caderno Tutoria: Apoio a Jovens Sonhadores, página 13, há um modelo de instrumento
de acompanhamento para conhecer o estudante. Ainda no mesmo caderno, na página 15,
tem sugestão de instrumento de monitoramento de desempenho, necessidades e forças dos
estudantes.
1.5. Corresponsabilidade Pedagógica
1.5.1.Tutoria e Projeto de Vida
Os temas abordados em Projeto de Vida devem ser considerados pelo Tutor: 
● no planejamento das aulas; na seleção junto aos estudantes dos temas a serem
discutidos; identificando o que desperta interesse dos estudantes; 
● temas que se relacionam ao campo produtivo e atuações/ocupações projetadas nas
cartografias dos estudantes e na construção de seu Projeto de Vida.
1.5.2.Tutoria e o Eixo Formação de Excelência Acadêmica
Para que a interação entre Tutoria e Excelência Acadêmica se concretize, algumas dicas para
a condução dos encontros com os(as) tutores(as) devem ser consideradas no planejamento
do(a) tutor(a):
● Conhecer e ter acesso a todas as informações sobre o (a) estudante;
● Compreender o Projeto de Vida que o (a) estudante está desenvolvendo;
● Acompanhar o seu desempenho acadêmico em todos os componentes curriculares;
● Auxiliar na construção de uma agenda na qual exista espaço para os estudos
regulares e para a realização de revisões, buscando alcançar a compreensão dos
conceitos propostos nos diversos componentes curriculares;
8
● Conhecer os pontos frágeis da formação acadêmica do (a) tutorado (a) e criar, junto
com ele (a), um cronograma de ações para saná-los;
● Orientar a busca de apoio acadêmico por meio do Nivelamento e/ou recuperação
contínua, com o objetivo de sanar as defasagens e/ou dificuldades de aprendizagem;
● Acompanhar todo o processo de evolução acadêmica do (a) estudante;
● Assessorar e acompanhar sistematicamente a construção de um plano de metas e de
um roteiro de estudos, visando ampliar os resultados e conhecimentos acadêmicos do
(a) tutorado (a);
● Buscar bibliografias adequadas e estabelecer um rol de leituras relevantes que sejam
voltadas a sanar dificuldades pontuais, aprofundar conhecimentos específicos e
ampliar as perspectivas sobre o Projeto de Vida do (a) estudante;
● Indicar caminhos diversos que permitam ao (à) tutorado (a) perceber a importância do
desempenho acadêmico de excelência, pautado em um Projeto de Vida sólido.
1.5.3. Tutoria e o Princípio da Pedagogia da Presença.
Como desenvolver uma ESCUTA ATIVA nos momentos de Tutoria?
●. Exercer a empatia, colocando-se no lugar do outro;
●. Deixar o (a) tutorado (a) falar sem interrompê-lo (a);
●. Atentar-se à comunicação verbal e não-verbal;
●. Focar no que é falado pelo (a) tutorado (a);
●. Evitar juízos de valor, críticas e domínio da conversa, numa perspectiva imparcial;
●. Adotar uma posição afirmativa, mostrando respeito pelo (a) tutorado (a);
●. Acolher e buscar compreender;
●. Mostrar real interesse pelo que é expressado pelo (a) tutorado (a);
●. Incentivar, no (a) tutorado (a), uma curiosidade crítica e uma prática reflexiva sobre suas
próprias opiniões a partir de outra perspectiva.
1.5.4. Tutoria e Educação Inclusiva
A Tutoria deve considerar estratégias e ações a serem desenvolvidas com os estudantes e
não para os estudantes. Esta postura contribuirá para que os estudantes público alvo da
educação especial também sejam protagonistas de suas vidas. 
O Tutor é um parceiro do aluno no árduo processo da construção do saber, um processo
sadio, não linear nem imediatista. Auxilia o aluno em suas dificuldades, guia as experiências e
amplia as alternativas no processo de construção do conhecimento e o exercício da
cidadania, construindo uma escola democrática incluindo este aluno no coletivo favorecendo
a inclusão social. Considera as particularidades de cada caso para orientar os estudantes à
autonomia e à conquista dos saberes.
A Tutoria procura não apenas reforçaro aprendizado, como também aguçar a curiosidade dos
alunos de educação inclusiva a buscarem novos saberes à medida que interagem com o
professor Tutor.
9
2.PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
2.1. Introdução
As aulas de Práticas Experimentais são momentos privilegiados de ressignificação da
experiência, porque contribuem para o desenvolvimento de conceitos científicos, além de
permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente fenômenos e como
desenvolver soluções para problemas complexos.
A quantidade de aulas ofertadas segue a Matriz Curricular referente ao ano de implantação
do curso. No caso de serem ofertadas duas (2) aulas semanais, essas devem ser geminadas
e sem intervalo entre elas.
2.2. Objetivo:
Com característica interdisciplinar, tem como objetivo proporcionar ao estudante a vivência e
construção de aulas práticas, possibilitando também um caminho de aprendizado que se
ressignifica.
Objetiva ainda promover a superação de obstáculos e desconstruir a visão de ciência
compartimentalizada, dissociada do mundo e da vida.
2.3. Estrutura:
As Práticas Experimentais em Ciências da Natureza e Matemática estão localizadas no
Itinerário Formativo, na Unidade Curricular Atividades Integradoras.
● Elas são aplicadas nos laboratórios da escola, nas salas de aula, ou mesmo em
outros espaços, conforme possibilidades existentes;
● Habilitação do professor, conforme determinações da SEE/MG, somente professores
de Matemática, Física, Química e Biologia podem lecionar este componente;
● Serão ofertadas duas (2) aulas semanais. O professor de Práticas Experimentais deve
cuidar para que no seu planejamento sejam contempladas atividades dos 3
componentes curriculares da Área de Ciências da Natureza e também da
Matemática, sem predominância de um destes conteúdos especificamente.
● A avaliação deste componente curricular se dará de forma qualitativa, por meio de
avaliações de caráter formativo. Ressaltamos a especial importância do protagonismo
estudantil, da autonomia, dos valores e habilidades socioemocionais, bases
fundamentais do modelo pedagógico.
2.4. O que é preciso garantir?
● Alinhamento entre o professor das Práticas Experimentais e os Professores
Coordenadores de Área (PCA) e EEB Coordenador(a) do EMTI, a fim de alinhar o
10
planejamento das práticas com os conteúdos e habilidades que estão sendo
desenvolvidos pelos professores nas aulas da Formação Geral Básica;
● Que as Práticas Experimentais ocorram em outros espaços e com materiais
disponíveis na escola, mesmo que a escola não possua laboratório;
● Envolvimento dos estudantes no planejamento e execução das Práticas
Experimentais ;
● Que sejam realizadas uma prática experimental por componente curricular, um
componente por semana: Física, Química, Biologia e Matemática;
● Ter lançamento de, no mínimo, 60% dos pontos distribuídos na etapa.(bimestre,
trimestre).
A seguir serão apresentadas sugestões de atividades para as aulas de Práticas
Experimentais. São 15 práticas para cada componente da Área de Ciências da Natureza e
Matemática, tomando como ponto de partida os conteúdos apresentados pelo Currículo
Referência de Minas Gerais.
O objetivo deste roteiro é inspirar professores, alunos e equipe escolar a desenvolver o
apreço pelo saber científico, pela investigação e questionamento dos fatos cotidianos, aliado
sempre, aos três Eixos Formativos do modelo pedagógico: Formação Acadêmica de
Excelência, Formação para a vida e Formação de Competências para o Século XXI.
ANEXO 01: SUGESTÕES DE AULAS PRÁTICAS
Referências gerais para estruturação pedagógica de todas as práticas abaixo:
Plano de Curso:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg
Comunidade de Aprendizagem Virtual - CAV - STEM Brasil
(https://stembrasil.org/cav/index.php/Login)
Cadernos de Formação - Ensino Médio- ICE vol. 09 : Inovações em Conteúdo, Método e
Gestão • Espaços Educativos. Ensino Médio. pág 74 a 76.
https://drive.google.com/file/d/1PI5hMn7ntNTPzfEcAR4kOVfzha0LEJ0F/view?usp=share_link
Boas Práticas - exemplos e aulas práticas
https://docs.google.com/document/d/1cLsnByEVM9uDEIiEStJr26FRYwaYuiBivN9m1CfwpJs/e
dit?usp=sharing
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg
https://stembrasil.org/cav/index.php/Login
https://drive.google.com/file/d/1PI5hMn7ntNTPzfEcAR4kOVfzha0LEJ0F/view?usp=share_link
https://docs.google.com/document/d/1cLsnByEVM9uDEIiEStJr26FRYwaYuiBivN9m1CfwpJs/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/document/d/1cLsnByEVM9uDEIiEStJr26FRYwaYuiBivN9m1CfwpJs/edit?usp=sharing
11
3. ESTUDOS ORIENTADOS
3.1. Introdução
O Estudo Orientado é um componente curricular que ajuda o estudante a qualificar o tempo
para que ele realize seus estudos e cria uma rotina na escola com o intuito de ajudá-lo a
desenvolver a capacidade de se organizar. Para isso, é necessário que o professor utilize um
conjunto de atividades visando o desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas a utilização de variadas técnicas de leitura, análise e manipulação de dados e o
uso correto de informações de fontes seguras. O estudante precisa compreender que estudar
é diferente de fazer tarefas e para isso a escola precisa desenvolver atividades que
promovam nos jovens a criatividade, o pensamento crítico e a capacidade de resolver
problemas. Segundo o Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE):
O Estudo Orientado surgiu da necessidade de ensinar os educandos a estudar
por meio de técnicas de estudo e da importância de criar uma rotina na escola
que contribuísse para a melhoria da aprendizagem. Quando o educando
estuda, está criando outras oportunidades de aprender, desenvolvendo novas
habilidades e praticando o exercício do "aprender a aprender", fundamental
para o cultivo do desejo de continuar a aprender ao longo da vida. (Caderno de
Formação 3 - Metodologias de Êxito - pág. 49)
É importante destacar que o Estudos Orientados é uma Metodologia de Êxito que visa ao
desenvolvimento não apenas de habilidades cognitivas, mas, igualmente importantes,
habilidades sócio emocionais como a solidariedade, a cooperação e a socialização entre os
estudantes.
3.2. Objetivo
É uma Metodologia de Êxito que tem o objetivo de proporcionar ao estudante tempo
qualificado, ambiente de estudo e recursos que visam o desenvolvimento de habilidades que
o apoiem a aprender sobre o que é estudar, por que estudar e como estudar tendo em vista o
aprendizado de técnicas de estudo e a adoção de uma rotina que contribua para a melhoria
da aprendizagem, a criação de uma cultura de estudos como estratégia para Formação
Acadêmica de Excelência e para a construção do projeto mais importante que é Projeto de
Vida do estudante.
Entre essas rotinas estão o tempo reservado para as aulas estruturadas e as avaliações
semanais. Nesse sentido, tendo em vista essa criação de uma cultura de estudos, é
importante que o estudante com a ajuda do professor compreenda, ao longo do Ensino
Médio, que essas avaliações têm o objetivo de mudar o senso comum do “estudar para
passar na prova” e de prepará-lo devidamente para quaisquer situações, inclusive a de se
submeter a exames, deixando de ser assim uma avaliação com caráter punitivo (Caderno de
Formação da Escola da Escolha, 2020).
Sendo assim, o foco é a aprendizagem dos estudantes para que ele domine um conjunto de
técnicas de estudo, adquira competências cognitivas e habilidades socioemocionais com a
ajuda e incentivo do professor de Estudos Orientados.
12
3.3. O que justifica Estudos Orientados?
Cabe à escola ensinar as práticas e estratégias associadas ao estudo,
especialmente a leitura e a produção de textos, as operações matemáticas e a
articulação dos conhecimentos para compreensão e atuação no mundo. Para
isso, é preciso criar situações educativas em que os jovens possam fazer uso
de estratégias, lendo e compartilhando com colegas seu aprendizado.
Portanto, devemos propor, desde os primeiros anos, diversas atividades na
rotina escolar como a visita à Biblioteca paralocalizar determinada informação
ou ler para resolver questões e dúvidas de um grupo de jovens, coletar dados
e empregá-los de forma pertinente, entre outras. Essas situações, quando bem
planejadas e sistematizadas, permitem que os jovens compreendam e
desempenhem constantemente a tarefa de estudar de forma eficiente.
(Caderno 7, ICE, pág. 49).
Tais atividades precisam oferecer espaços e tempos para que o estudante possa desenvolver
habilidades cognitivas e socioemocionais e empreender esforços para atuar diante da sua
aprendizagem. Mas como o Estudo Orientado pode contribuir para o desenvolvimento dessas
habilidades? A sala de aula é um ambiente de estudo que possibilita muitas trocas entre os
estudantes e professores. Esses momentos são excelentes oportunidades para estimular uma
das mais genuínas práticas do jovem solidário e protagonista que é a monitoria. Quando este
jovem é estimulado a se colocar à disposição do colega, oferecendo o que se sabe, o seu
tempo e talento, ele está dizendo que quer fazer parte da solução de um problema do colega.
O professor deve adotar estratégias que estimulem os estudantes a se importarem uns com
os outros ajudando os colegas no desenvolvimento dos estudos, compartilhando
conhecimentos, ideias e sugestões de como estudar de forma mais eficiente. Dessa forma os
estudantes estarão contribuindo e atuando diretamente na melhoria do projeto escolar. Esse é
o perfil de um estudante Solidário, Cooperativo e Colaborativo
Outras habilidades relacionadas a métodos de estudo também devem ser trabalhadas, como
por exemplo: A elaboração de uma agenda pessoal, definição de horários e prioridades, a
escolha e o cuidado com os materiais, a definição de quais técnicas de estudo serão
utilizadas, tudo isso está relacionado a O QUE, QUANDO E COMO estudar.
O papel do professor como mediador e facilitador desse processo é fundamental para que o
estudante aprenda que estudar tem valor e que muitas vezes o esforço que será empreendido
está muito relacionado às necessidades inerentes ao seu Projeto de Vida e não somente ao
que é do seu interesse. Dessa forma, o estudo passa a ter sentido e significado. Além disso, é
necessário que o estudante planeje os seus passos, que tenha foco e concentração no seu
projeto, mantenha a sua rotina de estudos, desenvolvendo de forma consciente o senso de
Responsabilidade.
3.4. Estudo Orientado e o Projeto de Vida
O Estudo Orientado apoia o Projeto de Vida porque desenvolve competências que permitem
ao estudante aprender a fazer escolhas, priorizar e direcionar sua aprendizagem de acordo
com os seus objetivos.
13
Além disso, o exercício da rotina juntamente com o planejamento e execução das atividades
também são condições que contribuem para a elaboração do Projeto de Vida. É nessa
dinâmica de desenvolvimento das atividades que o estudante conhece suas dificuldades e
pode encontrar apoio para a realização dos seus projetos.
Nesse processo, para que as aulas apoiem cada estudante é necessário que os professores
conheçam os estilos de aprendizagem de cada um considerando os perfis de como cada
estudante aprende, buscando formas de atender a todos.
Essas e muitas outras habilidades socioemocionais deverão ser estimuladas e trabalhadas
nas aulas de Estudo Orientado. O infográfico a seguir relaciona algumas delas:
Fonte: Cadernos de Formação - Metodologias de Êxito - Pág. 64
3.5. Planejamento e execução das aulas
Para o planejamento das aulas de Estudos Orientados é preciso sempre levar em
consideração:
● Espaço de trabalho: cuidar para que seja organizado, arejado e com os materiais
necessários à atividade.
14
● Domínio do tempo: Utilizar agenda e calendário para registros.
● Rotina diária: incentivar a aquisição de rotinas consistentes.
● Domínio do Espaço: as aulas podem ocorrer fora da sala de aula, em diferentes
espaços (Biblioteca, pátios, laboratórios, etc)
● Estilos de aprendizagem: respeitar e ajudar os estudantes a descobrirem suas formas
de aprender.
● Aquisição de habilidades individuais básicas: proporcionar o exercício contínuo de
habilidades como leitura, escrita, aritmética, resolução de problemas, etc.
Nas primeiras aulas explicar para os estudantes o que é, para que serve, como será
executada e em que momento acontece o EO. Em seguida, para as turmas de 1º Ano,
inicia-se as aulas de Estudos Orientados por meio do material estruturado.
As turmas que iniciaram o EMTI 2021, permanecerão como na RESOLUÇÃO SEE Nº
4234/2019:
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4234-19-r%20-%20Public.%2023-11-1
9.pdf
Nesta matriz são 2h/a de Estudos Orientados I (Avaliação Semanal) e 4h/a de
desenvolvimento de estudos com técnicas de estudo para Estudos Orientados II. Sendo uma
1h/a de Tutoria. (1 aula para aulas estruturadas).
Os Estudos Orientados I são parte do planejamento da rotina semanal de estudos e, como
componentes curriculares, têm a função de criar uma cultura e uma rotina permanente de
estudos entre os estudantes, por meio da realização de avaliações semanais, de modo a
acompanhar a evolução da sua aprendizagem. Estudos Orientados II são reservados para
métodos, técnicas e procedimentos para o estudante organizar, planejar e executar seus
processos de estudo, visando a autodidatismo, autonomia, capacidade de auto-organização e
de responsabilidade pessoal. Os Estudos Orientados 2 consistem em uma Metodologia de
Êxito imprescindível porque contribuem para o estudante aprender a estudar de maneira
autônoma, a aprender a aprender, atribuindo-lhe o sentido e o significado de que estudar é
muito mais do que cumprir tarefas acadêmicas. SEEMG, 2021.
Para as turmas iniciadas em 2022/2023 EMTI Profissional (RESOLUÇÃO SEE Nº
4.668/2021)
A matriz curricular do EMTI Profissional traz uma mudança na estrutura da carga horária e
organização deste componente curricular:
Estudos Orientados I e II passam a ser um único componente curricular com 3h/a. O
professor deste componente deverá organizar seu planejamento de modo que 2h/a sejam
destinadas às técnicas de estudos e ao estudo autônomo dos conteúdos e 1h/a destinados a
avaliação semanal.
Para as turmas iniciadas em 2022 EMTI PROPEDÊUTICO (Resolução SEE nº 4657/2021)
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4234-19-r%20-%20Public.%2023-11-19.pdf
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4234-19-r%20-%20Public.%2023-11-19.pdf
15
Iniciadas em 2023 (Resolução SEE nº 4777/2022)
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4657-21-r%20-%20Public.%2013-11-2
1.pdf
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4.777-22%20-%20Public.%2015-09-22
.pdf
A matriz curricular do EMTI traz uma mudança na estrutura da carga horária e organização
deste componente curricular:
Estudos Orientados I e II passam a ser um único componente curricular com 5h/a. O
professor deste componente deverá organizar seu planejamento de modo que 3h/a sejam
destinadas à técnicas de estudos e ao estudo autônomo dos conteúdos e 2h/a destinados a
avaliação semanal.
Os Representantes de Turma são peças chave e apoiam a equipe gestora e os professores
no dia a dia escolar. Assim, após os Representantes serem eleitos, gestores e tutores
explicam e propõem a criação do Plano de Estudo da Turma/Plano de Intervenção o qual será
semanalmente compartilhado e alinhado pela Especialista Coordenador Geral.
É necessário que o professor acesse o link abaixo onde encontrará o material com as 40
aulas estruturadas e salve o arquivo no seu drive pessoal ou envie para impressão, a fim de
usar o material nos dias planejados para as aulas, conforme planejamento anual.
Observação: Professor, acesse aqui o plano de aula completo das 40 aulas estruturadas:
https://drive.google.com/file/d/14thH3xlvCzUjr8XymmAKWfeQjtFTjftK/view?usp=sharing
3.5.1. Como utilizar o caderno?
O professor deverá contemplar as temáticas propostas no caderno, em algum momento de
suas aulas semanais, sem deixar de contemplar a orientação de estudo do componente da
Formação Geral Básica proposto para a semana e a avaliaçãosemanal.
Exemplo:
3.5.2. Planejando as avaliações semanais
No planejamento das aulas de Estudos Orientados deverão ser previstas 2 aulas semanais
para a realização da chamada “Avaliação em bloco”. Deve ser feita uma divisão dos
componentes curriculares de forma balanceada entre as áreas da Formação Geral Básica -
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4657-21-r%20-%20Public.%2013-11-21.pdf
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4657-21-r%20-%20Public.%2013-11-21.pdf
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4.777-22%20-%20Public.%2015-09-22.pdf
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4.777-22%20-%20Public.%2015-09-22.pdf
https://drive.google.com/file/d/14thH3xlvCzUjr8XymmAKWfeQjtFTjftK/view?usp=sharing
16
FGB pelo número de semanas disponíveis no bimestre, em forma de rodízio. O Especialista
Coordenador (a) Geral será o responsável para realizar esta ação.
Exemplo:
OBS.: Ao final do rodízio dos Componentes Curriculares, na semana 6, é prevista a aplicação
de um Simulado do ENEM, inclusive com redação.
Quem elabora: Professores das disciplinas da FGB propostas para a semana;
Quem consolida: Especialista Coordenador (a) Geral. Nesta etapa do processo o
EEBCG irá receber as matrizes das avaliações elaboradas pelo professor do
componente curricular da FGB e encaminhará para que as cópias sejam
providenciadas.
Quem aplica: Professor de EO;
Quem corrige: Professor de EO usando o gabarito fornecido pelo professor
responsável pela elaboração. Após a correção, o professor deverá fazer uma planilha
de consolidação de resultados das turmas, indicando acertos e erros de cada um dos
alunos. É importante que os resultados sejam exibidos sob a forma de gráficos com
objetivo de demonstrar a evolução de cada turma e de cada estudante individualmente
para que sirva de parâmetro para os seus planos de estudo e para os professores
como referências em seus trabalhos.
17
3.6. Os Guias de Ensino e de Aprendizagem e os Estudos Orientados
Os Guias de Ensino e de Aprendizagem são importantes instrumentos de gestão em vários
aspectos dentro do modelo das escolas de EMTI. Dentre eles, o apoio ao autodidatismo que
será desenvolvido pelo estudante durante seus estudos. O infográfico abaixo traz a relação
entre os EO e os Guias.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:
- Articular a agenda bimestral da escola com a agenda da turma (Cadernos de
Formação- Metodologias de Êxito- vol. 7, ICE. Plano de Atividades da Turma, página
62);
https://drive.google.com/file/d/13QfFl8j6P-QB_6zqRri96L_3JhAY4xhr/view
- Criar uma agenda de estudos quinzenal. Disponibilizá-la e alimentá-la com estudos e
atividades da turma, com previsibilidade para a semana em curso e semana seguinte.
A agenda deve ser disponibilizada em local próprio e em destaque durante as aulas de
EO. A mesma deve ser fixada no quadro de aviso da turma, a cada segunda-feira;
https://drive.google.com/file/d/13QfFl8j6P-QB_6zqRri96L_3JhAY4xhr/view
18
- Acompanhamento dos GUIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM com os alunos,
orientando seu uso, usar sugestões de vídeos complementares, textos de
aprofundamento e/ou atividades complementares;
- Parcerias com Universidades e outras instituições para discutir questões do ENEM e
de outros vestibulares ou concursos com os estudantes;
- Acompanhamento das avaliações semanais (com produção, sistematização dos dados
e análise dos resultados);
- Fomentar a monitoria: “os jovens têm este espaço para o exercício do protagonismo
por meio do apoio que podem dar aos colegas nos componentes curriculares que
dominam” ou seja, auxiliar os colegas que apresentam dificuldades de compreensões
em determinados conteúdos. (Metodologias de Êxito- vol. 7, pág. 60)
Por fim, o quadro a seguir apresenta uma breve síntese do que é e do que não é o Estudo
Orientado:
19
Professores (as) e Diretores (as), este documento é um brevíssimo resumo do que é a
metodologia para o componente “Estudos Orientados” das escolas de EMTI. Para mais
informações e compreensão em sua totalidade, orientamos que o(a) professor(a) e toda a
equipe gestora estude os cadernos de Formação do ICE, o Documento Orientador do EMTI
2023 e as resoluções pertinentes.
REFERÊNCIAS: Cad 7 ICE - Metodologias de Êxito
4. PESQUISA E INTERVENÇÃO
4.1. Introdução
As metodologias pedagógicas a serem desenvolvidas por meio do componente
curricular Pesquisa e Intervenção objetivam fomentar no estudante uma visão crítica
20
acerca da sua realidade social por meio da criação de projetos de pesquisas que
objetivam direcionar a turma a encontrar possíveis soluções práticas para os
problemas levantados, sempre partindo de pressupostos básicos de metodologias de
pesquisa, levantamento de dados e análises. (Referência: Diretrizes Curriculares para
implementação do Novo Ensino Médio nas turmas de 1º ano em 2022- SEE/MG)
Pesquisa e Intervenção está inserido nos Itinerários Formativos do componente
curricular Aprofundamento nas Áreas de Conhecimento (parte diversificada do
currículo). Possibilita a autonomia dos estudantes quanto à escolha dos temas
transversais pertencentes ao seu contexto social a serem desenvolvidos em sala de
aula.
Por tratar-se de um componente que tem como premissa a pluralidade de
conhecimento, professores das quatro Áreas de Conhecimento estarão aptos a
trabalhar com este componente curricular, que se desenvolverá a partir de uma
escuta com os estudantes.
A Pesquisa e Intervenção contribui para que o educando consiga, ao longo do
desenvolvimento, levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, como bem dimensionado
pelo Currículo Referência de Minas Gerais dentro das Habilidades Específicas dos
Itinerários Formativos.
O levantamento de hipóteses pode ser no âmbito local, regional, nacional e/ou global,
almejando contextualizar os conhecimentos em sua realidade e fazendo o uso de
procedimentos e linguagens de acordo com investigações científicas.
Espera-se que o desenvolvimento da Pesquisa e Intervenção, após a realização da
escolha do tema pela turma, auxilie para a compreensão da realidade e na
implementação da intervenção.
4.2. Objetivos
O componente Pesquisa e Intervenção visa fomentar o protagonismo, o livre debate,
a motivação para a participação cidadã efetiva e o interesse pela pesquisa científica.
21
Viabilizar espaço para problematização coletiva, bem como treinar a prática e
potencializar a geração de um pensamento/educação. Ao incentivar o protagonismo
do aluno e estimular o interesse pela pesquisa científica, almeja-se uma formação
crítica e contextualizada.
4.3. Abordagem Pedagógica
Importante ressaltar que será necessário a motivação para que os estudantes
desenvolvam um projeto de pesquisa que façam sentido para eles, baseado em
critérios científicos, são eles:
4.3.1. Escolha dos temas
No primeiro dia de aula, o professor deverá estabelecer um diálogo com os
estudantes de forma a identificar os temas que são de interesse da turma. Temas que
são passíveis de discussão no ambiente escolar, na comunidade ou até mesmo
temas mais amplos que envolvam a sociedade em nível local, nacional ou global.
Após a realização do apontamento de temas pertinentes pelos educandos, a turma
deverá escolher dois ou quatro temas, que serão trabalhados da seguinte forma:
- Um tema no primeiro semestre, outro tema no segundo semestre
- Ou quatro temas podendo ser explorados bimestralmente.
O tema a ser trabalhado deve ser a proposta que a maioria da turma decidir. Partindo
da escolha do tema e das metodologias escolhidas pelo professor, seguindo o
cronograma, deverão ser escolhidas datas para a culminância.
São temas sugeridos, que podem ser trabalhados dentre outros:
● Sociedade e suas tecnologias;
● Saúde Mental e os Direitos Humanos;
● Mídias, redes e ética na contemporaneidade;
● Formação e Constituição da Sociedade;
● Economia;
● Saúde;
● Ciência e Tecnologia;
22
● Multiculturalismo;
● Meio Ambiente;● Cidadania e civismo
4.3.2. Identificação do que já foi publicado
Um dos passos do desenvolvimento da pesquisa é a identificação do que já existe de
publicação sobre o tema de pesquisa escolhido pelos estudantes levando em
consideração a capacidade interpretativa, tendo em vista, que o levantamento seja
feito com o apoio e orientação do professor, mas sempre estimulando o protagonismo
e incentivando que os estudantes tragam materiais, textos, reportagens, artigos e
publicações acerca da temática em questão.
4.3.3. Justificativa da escolha
Para fazer a justificativa, os alunos devem refletir cuidadosamente sobre o tema
escolhido e observar as razões para trabalhar nesse assunto. É preciso tecer
argumentos que mostram ao leitor os benefícios e as razões para apresentar o
trabalho neste tema.
Pergunte a si mesmo: este tema é relevante e, em caso afirmativo, por quê? Quais
são os aspectos positivos da abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você
acha que sua pesquisa trará?
A justificativa deve convencer quem estiver lendo o projeto sobre a importância e
relevância da pesquisa proposta.
4.3.4. Formulação do problema
Antes de desenvolver um projeto de intervenção, o aluno deverá ter uma intuição
sobre as dificuldades existentes. O projeto começa com um diagnóstico prévio de
problemas a serem superados. Problemas são obstáculos que serão superados por
meio da Pesquisa e Intervenção.
O problema deve ser propício à intervenção e relevante para o que foi observado na
comunidade. Conforme Gil (2002), um problema deve ser:
a) Claro e preciso - todos os conceitos e termos usados em sua enunciação
não podem causar ambiguidades ou dúvidas;
23
b). Empírico – ou seja, observável na realidade social do seu contexto de
atuação, através de técnicas e métodos apropriados;
c). Delimitado;
d) Passível de solução - é necessário que haja maneira de produzir uma
solução para o problema dentro de critérios metodológicos e de cientificidade.
(Documento Currículo de Referência de Minas Gerais 2022)
4.3.5. Determinação dos objetivos
Os objetivos dizem o que fazer e estão diretamente relacionados à estratégia do
método. Nessa etapa, o aluno considera suas intenções ao propor o tema, devendo
resumir o que pretende alcançar por meio da pesquisa. Devem estar alinhados com a
justificativa e o problema proposto.
4.3.5.1 Objetivo geral
O objetivo geral deve indicar o que a intervenção proposta deve alcançar. Constitui a
ação conducente ao tratamento do problema identificado na questão em torno de
quatro eixos:
1. . Diagnosticar a causa do problema identificado;
2. . Desenvolver uma solução adequada ao problema;
3. . Implementar as ações recomendadas;
4. . Monitorar e avaliar a eficácia da implementação.
4.3.5.2- Objetivos específicos
Correspondem aos resultados específicos que o projeto pretende alcançar e contribuir
para a realização do objetivo geral. Geralmente são frases completas, porém, curtas.
4.4. Definição da Metodologia
É um conjunto de métodos, técnicas e processos usados para resolver o problema
apresentado. Tem que considerar os objetivos a serem alcançados. Na metodologia,
podem ser abordados os seguintes critérios, mas não necessariamente todos:
- Métodos para atingir os objetivos propostos;
- Tipos de buscas;
24
- Campos de estudo;
- Critérios de amostragem;
- Ferramentas e procedimentos de coleta de dados;
- Procedimentos de tabulação de dados;
- Procedimentos;
- Estratégias para obter recursos de informação.
Exemplo: Procedimentos teóricos, estudos experimentais, pesquisa contextual,
entrevista, entre outros. Da coleta se faz necessária:
4.4.1. Coleta de dados
Nessa etapa o professor deverá orientar os estudantes e realizar o levantamento de
informações que serão necessárias para desenvolver a pesquisa a partir da temática
e da metodologia escolhida.
4.4.2. Organização dos dados:
A partir da coleta de dados se faz necessária a organização das informações
levantadas por meio de tabulações, gráficos, relatórios, com intuito de registrar o que
foi pesquisado para que sejam tomadas decisões assertivas que contribuam para o
relatório final.
4.4.3. Análise e conclusão dos resultados:
Após toda estruturação da pesquisa e coleta de dados, os estudantes sob orientação
do professor deverão pontuar suas conclusões/análises a partir dos resultados
obtidos “... e em seguida para ampliação do trabalho e pensando na necessidade de
educar para a participação social ativa e efetiva, os estudantes deverão elaborar uma
proposta de intervenção para o tema desenvolvido. Esta proposta deve ser
amplamente discutida e sairá de uma construção coletiva, onde todos os estudantes
da turma em debate construtivo deverão opinar. Os resultados dos projetos deverão
ser compartilhados com toda a comunidade escolar nos momentos de conclusão
destes trabalhos”. (Documento Orientador EMTI 2022).
4.5 Avaliação Das Atividades
25
Tendo como base a interdisciplinaridade e as novas propostas metodológicas
aplicadas é imprescindível refletir sobre a avaliação da matéria de Pesquisa e
Intervenção tendo como pressuposto as diretrizes dos Eixos Formativos.
Sugestões de como poderá ser feita a avaliação:
● Relatório descritivo;
● Rubrica;
● Debate;
● Rodas de conversas;
● Apresentação de seminários.
● Feiras e exposições
● Palestras
● Excursões
● Visitas guiadas
4.6. Organização e Logística das Aulas
Neste tópico, apresentaremos exemplos de Projetos Exitosos que foram
desenvolvidos em escolas de EMTI da rede estadual de Minas Gerais.
26
1° Exemplo - Pesquisa:
27
28
2° Exemplo - Pesquisa:
29
30
31
3° Exemplo:
32
33
34
4° Exemplo - Encontro para apresentação das pesquisas:
35
Referências Bibliográficas de Pesquisa e Intervenção
- MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação. Dispõe sobre as matrizes
curriculares destinadas às turmas do 1º ano do Ensino Médio e às turmas do 1º
e 2º período do Ensino Médio da Modalidade da Educação de Jovens e
Adultos com início em 2022 na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais.
Resolução SEE Nº 4.657, de 16 de novembro de 2021.
- MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Currículo Referência de
Minas Gerais Ensino Médio em 2022.
- MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Documento Orientador do
Ensino Médio em Tempo Integral em 2022.
- BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho
Pleno.Base Nacional Comum Curricular.
- Cadernos de Formação - Eixos Formativos - Vol. 6.
Materiais Complementares:
Links importantes:
https://www.youtube.com/watch?v=pCDN3faGd9I
Aprenda a fazer uma entrevista de vídeo, rádio ou podcast. Comunicação na Prática
( o vídeo é longo, porém apresenta dicas completas sobre o assunto)
https://www.youtube.com/watch?v=IvzO3IqBjRs
Metodologia Científica - Projeto de intervenção - (12 minutos 22 seg)
https://www.youtube.com/watch?v=eugTJjCgKlU
Passo a passo para você montar seu projeto social (6:19)
https://www.youtube.com/watch?v=vb-3NdH75d0
A importância de cada um no grupo e o respeito (6:18)
https://www.youtube.com/watch?v=wh8TIE2W_54
Inclusão - 9:20
https://www.youtube.com/watch?v=pktG7AJRL8k
Festa nas Nuvens - Reflexão sobre diferença e persistência - 4:42
https://youtu.be/dQnrOrNY6pQ -
Entrevista Pesquisa Intervenção (parte 1) -IFRO Campus Porto Velho e
https://youtu.be/YYDZmZuV2qg
Entrevista Pesquisa Intervenção (parte 2)- IFRO Campus Porto Velho.
https://www.youtube.com/watch?v=pCDN3faGd9I
https://www.youtube.com/watch?v=IvzO3IqBjRs
https://www.youtube.com/watch?v=eugTJjCgKlU
https://www.youtube.com/watch?v=vb-3NdH75d0
https://www.youtube.com/watch?v=wh8TIE2W_54
https://www.youtube.com/watch?v=pktG7AJRL8k
https://youtu.be/dQnrOrNY6pQ
https://youtu.be/YYDZmZuV2qg
36
https://youtu.be/fpS3l2FTnLA
Pesquisa-intervenção: princípios metodológicos e contribuições teóricas. Laboratório Digital
Educacional (LDE) da UFC.
https://docs.google.com/document/d/1K1TbLxQsEnk4yHlu6dHUXzX0pJVP4n9z/edit?usp=sha
re_link&ouid=114162798280037756025&rtpof=true&sd=true“Artigo Resgate Histórico da Escola Estadual Professora Cleusa Lovato Caliari”
https://youtu.be/fpS3l2FTnLA
https://docs.google.com/document/d/1K1TbLxQsEnk4yHlu6dHUXzX0pJVP4n9z/edit?usp=share_link&ouid=114162798280037756025&rtpof=true&sd=true
https://docs.google.com/document/d/1K1TbLxQsEnk4yHlu6dHUXzX0pJVP4n9z/edit?usp=share_link&ouid=114162798280037756025&rtpof=true&sd=true
37
5. NIVELAMENTO
Esse material foi organizado pela equipe de Implantação do EMTI com base no
material do IQE. O componente curricular Nivelamento é uma importante alavanca de
sucesso para os estudantes do ensino Médio em Tempo Integral. Trata-se de tempo e
espaço definido na matriz curricular para que seja possível a recomposição de
aprendizagens, favorecendo o desenvolvimento de habilidades não consolidadas nas
séries anteriores.
Mas afinal o que é recomposição de aprendizagens?
“A recomposição de aprendizagem é como um grande guarda-chuva,
que envolve olhar para múltiplos aspectos. Havia uma lógica na
Educação até 2019, e a pandemia mudou tudo. Agora, é preciso
justamente reordenar, mas não basta só ‘voltar ao que era antes’, é
preciso voltar melhorando, prestando atenção às coisas que devemos
olhar. É por isso que falamos em ‘recomposição’. Não se trata de um
projeto ou proposta apenas [...] engloba tópicos como avaliação,
currículo, formação continuada e acompanhamento pedagógico. É
preciso olhar para tudo: habilidades não consolidadas e o que foi ou
não oferecido no período pandêmico. Analisar o que não foi
consolidado e, depois de tudo isso, construir estratégias para recompor
as aprendizagens, traçando grandes diretrizes”.
Sonia Guaraldo
https://novaescola.org.br/conteudo/20976/o-que-e-recomposicao-de-apr
endizagens-e-como-ela-acontece-no-dia-a-dia-das-escolas-publicas?gcl
id=Cj0KCQjwkOqZBhDNARIsAACsbfJgfUhUEo8-FX
Para que a recomposição das aprendizagens seja efetiva, a SEE/MG propõe para
escolas EMTI uma metodologia específica baseada em Sequências Didáticas,
construídas a partir de habilidades específicas em Língua Portuguesa e Matemática.
Lembrando que o desenvolvimento de leitura, escrita e operações básicas tendem a
promover avanços em todas as áreas de conhecimento.
Mas afinal o que é o Nivelamento?
Não é reforço
Não é apoio
Não é recuperação
Não é aceleração
Não é Aprofundamento
O Nivelamento é uma ação pedagógica, para que todos os alunos desenvolvam ou
consolidem aquelas habilidades consideradas estruturantes em Língua Portuguesa e
em Matemática, articuladas com outras áreas do conhecimento, para que os
estudantes consigam desenvolver as competências inerentes à série em curso.
https://novaescola.org.br/conteudo/20976/o-que-e-recomposicao-de-aprendizagens-e-como-ela-acontece-no-dia-a-dia-das-escolas-publicas?gclid=Cj0KCQjwkOqZBhDNARIsAACsbfJgfUhUEo8-FX
https://novaescola.org.br/conteudo/20976/o-que-e-recomposicao-de-aprendizagens-e-como-ela-acontece-no-dia-a-dia-das-escolas-publicas?gclid=Cj0KCQjwkOqZBhDNARIsAACsbfJgfUhUEo8-FX
https://novaescola.org.br/conteudo/20976/o-que-e-recomposicao-de-aprendizagens-e-como-ela-acontece-no-dia-a-dia-das-escolas-publicas?gclid=Cj0KCQjwkOqZBhDNARIsAACsbfJgfUhUEo8-FX
38
E as Sequências Didáticas, de que estamos falando?
Segundo Zabala:
“É um conjunto de atividades articuladas entre si, que permitem ao
estudante refletir sobre os conteúdos, elaborar hipóteses, confirmá-las
ou refutá-las gradativamente, conseguindo, por meio do
desenvolvimento de habilidades, sistematizar os conteúdos abordados.”
(ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
ArtMed, 1998)
Segundo Schneuwly:
"Uma sequência didática é um conjunto de atividades escolares
organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual
oral ou escrito.” Trata-se de uma proposta teórica e metodológica do
ensino de língua materna construída em torno de gêneros, com intuito
de “dar acesso aos alunos a práticas de linguagem novas ou
dificilmente domináveis” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, p.
97).
Considerando o referencial teórico exposto, é preciso estabelecer uma prática na
escola para a aplicação das Sequências Didáticas- SDs:
Como primeira premissa, é importante que os gestores escolares estejam atentos ao
monitoramento do processo de aplicação das Sequências Didáticas, EEB
Coordenador geral e Diretor Escolar precisam estar atentos ao correto
desenvolvimento e aplicação das SDs.
Para iniciar o trabalho com as sequências didáticas, os professores de Nivelamento
em Língua Portuguesa e Nivelamento em Matemática devem construir uma avaliação
diagnóstica observando habilidades estruturantes para o desenvolvimento dos
conteúdos específicos do ensino médio em Língua Portuguesa e Matemática.
A partir dos resultados da Avaliação Diagnóstica é possível definir quais serão as
Sequências Didáticas (SD) a serem aplicadas em cada turma. Nos links abaixo,
constam SDs já elaboradas que podem ser usadas pelos professores, porém, a
elaboração de sequências didáticas específicas para cada necessidade deve ser
prática comum para professores.
Para Dolz, Noverraz e Schneuwly expoentes da Escola de Genebra a elaboração de
uma sequência didática deve conter a seguinte estrutura :
Link das SD de Língua Portuguesa
https://drive.google.com/drive/folders/1Bmmkl7C7nef2aOFPUxMIV7N4lqNz1exU?usp
=share_link
Link das SD de Matemática
https://drive.google.com/drive/folders/1Bmmkl7C7nef2aOFPUxMIV7N4lqNz1exU?usp=share_link
https://drive.google.com/drive/folders/1Bmmkl7C7nef2aOFPUxMIV7N4lqNz1exU?usp=share_link
39
https://drive.google.com/drive/folders/17sJLgwg2W3r2pwODwJUIMLu3oYowS1bP?us
p=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/17sJLgwg2W3r2pwODwJUIMLu3oYowS1bP?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/17sJLgwg2W3r2pwODwJUIMLu3oYowS1bP?usp=sharing
40
6. AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES INTEGRADORAS
Os Componentes das Atividades Integradoras não possuem caráter de classificação e
promoção, a avaliação desses componentes deve ser formativa, processual e
contínua. Os professores devem observar o crescimento qualitativo dos estudantes
frente aos objetivos das Atividades Integradoras.
Para efeito de registros no sistema, os professores deverão lançar notas, porém,
observando a necessidade de não registrar notas menores que as médias bimestrais.
Reiteramos o previsto no artigo 94 da Resolução SEE nº 4.692/2021 referente aos
componentes curriculares, cujos objetivos educacionais colocam ênfase nos
aspectos afetivo, social, psicomotor e desenvolvimento do protagonismo estudantil
e que não poderão influir na classificação e promoção dos estudantes, a saber:
I - arte, ensino religioso e educação física;
II - os componentes das seguintes unidades curriculares do itinerário formativo do
ensino médio, do EMTI e EMTI Profissional: projeto de vida; eletivas; preparação
para o mundo do trabalho; aprofundamento nas áreas do conhecimento; atividades
integradoras; e, formação técnica e profissional - preparação básica para o
trabalho e empreendedorismo;
Os componentes curriculares anteriormente citados deverão ter notas computadas,
variando entre 60 e 100 pontos anuais e ter a frequência do estudante computada
para fins de registro de vida escolar, como os demais componentes da matriz
curricular. (Artigo 94 da Resolução SEE nº 4.692/2021)

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