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Isótopos na Tabela Periódica

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Universidade Federal Rural de 
Pernambuco 
Aluna: Samara Cecília Gomes De Almeida 
Licenciatura em química 
 
Isótopos 
 
 
 
Quais são os isótopos dos elementos tabela periódica? 
 
prótio: mais comum e abundante na natureza, tem apenas um próton; 
 
deutério: raríssimo de ser encontrado naturalmente, é a molécula de 
hidrogênio que contém um elétron; 
 
trítio: ainda mais raro, com a presença de dois nêutrons, contém traços 
de matéria radioativa. 
 
Elementos monoisotopicos: 
 
 
Z Símbolo Elemento Peso atômico padrão 
 4 Be Berílio 9,012 
 9 F Flúor 18,998 
11 Na Sódio 22,989 
13 Al Alumínio 26,981 
15 P Fósforo 30,973 
21 Sc Escândio 44,955 
25 Mn Manganês 54,938 
27 Co Cobalto 58,933 
33 As Arsênio 74,921 
39 Y Ítrio 88,905 
41 Nb Nióbio 92,906 
https://diariodonaturalista.com.br/perfil-do-elemento-manganes/
Z Símbolo Elemento Peso atômico padrão 
45 Rh Ródio 102,905 
53 I Iodo 126,904 
55 Cs Césio 132,905 
59 Pr Praseodímio 140,907 
65 Tb Térbio 158,925 
67 Ho Hólmio 164,930 
69 Tm Túlio 168,934 
79 Au Ouro 196,966 
83 Bi Bismuto 208,980 
91 Pa Protactínio 231,035 
https://diariodonaturalista.com.br/perfil-do-elemento-bismuto-bi/
Isótopos 
 
As bombas atômicas, cujo princípio se baseia nas gigantescas quantidades de energia desprendidas 
durante as reações de fissão nuclear, utilizam como matéria-prima o isótopo 235 do urânio. 
 
Isótopos são átomos de um mesmo elemento que diferem entre si quanto ao número de massa 
(quantidade de prótons e nêutrons no núcleo), motivo pelo qual apresentam propriedades físicas 
diferentes, mas comportamentos químicos semelhantes. 
 
 
 
 
Considerações gerais 
De acordo com a teoria atômica proposta por John Dalton, no século XIX, e desenvolvida, ao longo 
do século XX, com o auxílio da mecânica quântica, os átomos possuem duas regiões com 
propriedades bem diferenciadas. A primeira delas é formada de um núcleo pequeno se comparado ao 
volume atômico, com elevada densidade eletrônica e constituída de partículas denominadas prótons 
(carregadas positivamente) e nêutrons (eletricamente neutros). 
 
A constituição do núcleo atômico confere a um elemento suas propriedades físicas específicas. O 
núcleo é envolvido por elétrons, partículas elementares de carga negativa, distribuídos em orbitais 
com níveis energéticos distintos. A configuração eletrônica confere ao elemento suas propriedades 
químicas particulares. 
 
Um elemento é primeiramente identificado pelo número de prótons existentes em seu núcleo 
(número atômico), mas nem todos os átomos de um mesmo elemento apresentam o mesmo número 
de nêutrons. Essa variação é, precisamente, o que distingue os isótopos. 
 
História dos isótopos 
 
 
 
A primeira evidência de que duas substâncias com as mesmas propriedades químicas não 
apresentam, obrigatoriamente, características físicas idênticas resultaram do estudo da 
radioatividade dos elementos pesados. Em 1906 e 1907, vários pesquisadores mostraram que a 
mistura de iônio e tório não podia ser separada por nenhum processo químico. Pelo critério da 
indistinguibilidade química, comprovou-se que a mistura era na verdade composta de duas 
espécies radioativas do mesmo elemento: tório 230 (iônio) e tório 232. 
 
O termo isótopo foi criado em 1913 pelo químico inglês Frederick Soddy para designar as 
diferentes espécies do mesmo elemento. Pouco tempo depois, surgiram indicações de que a 
isotopia poderia existir também no grupo dos elementos estáveis. 
 
Em 1919, Francis Aston provou que o neônio consistia, principalmente, de duas espécies 
atômicas. Seguiu-se a descoberta de que o cloro tinha dois isótopos, e logo ficou claro que a 
maioria dos elementos consiste de uma mistura de isótopos. 
 
A invenção das pilhas atômicas para reações nucleares e dos aceleradores de partículas abriu a 
possibilidade de obter isótopos de quase todos os elementos químicos conhecidos. Na maioria 
dos casos, esses isótopos são artificiais e se desintegram espontaneamente, por processos 
radioativos, para dar origem a isótopos estáveis do mesmo elemento. 
 
 
Abundância isotópica 
Na natureza, quase todos os elementos químicos presentes em substâncias minerais e na 
atmosfera são compostos de vários isótopos. O hidrogênio, por exemplo, o átomo mais simples 
do ponto de vista estrutural, apresenta-se com três isótopos distintos: o hidrogênio propriamente 
dito, de massa 1 uma (unidade de massa atômica), com abundância superior a 99%; o deutério, 
com 2 uma, constituinte da água pesada, empregada na refrigeração de reatores nucleares; e o 
trítio, com 3 uma, instável e radioativo. 
 
Entre os halogênios, o bromo é uma combinação praticamente equitativa de seus isótopos 79 e 
81, enquanto o flúor apresenta uma única variedade isotópica. Os isótopos de urânio 
desempenham um papel fundamental em todos os processos nucleares e radioativos. De modo 
geral, para cada elemento, a proporção de isótopos é fixa, independentemente de seu estado 
físico. 
Aplicações 
 
Os isótopos têm inúmeras aplicações na medicina, na indústria e na pesquisa científica. O isótopos 
radioativos são comprovadamente eficazes como traçadores em alguns métodos de diagnósticos. Por 
serem quimicamente idênticos aos isótopos estáveis, tomam seu lugar nos processos fisiológicos e 
podem ser detectados com equipamentos como o espectrômetro de raios gama. 
 
O iodo 131 se emprega para avaliar, por exemplo, a atividade da glândula tireoide, onde o isótopo se 
acumula. Usa-se o fósforo 32 para identificar tumores malignos, porque as células cancerosas 
tendem a acumular fosfatos em quantidade maior do que as células normais. Isótopos radioativos 
como o cobalto 60 e o césio 137 são usados no tratamento do câncer, para minimizar os prejuízos 
causados a células vizinhas aos tumores. 
 
Entre as aplicações industriais dos radioisótopos, a mais importante é a geração de energia a partir 
da fissão nuclear do urânio, nos reatores nucleares. Os isótopos radioativos também podem ser 
usados para medir a espessura de lâminas plásticas e metálicas e para induzir mutações genéticas em 
plantas, com a finalidade de obter espécies vegetais mais resistentes. 
 
A pesquisa geológica e arqueológica fez sensíveis progressos com a utilização de técnicas de datação 
radiométrica, principalmente com o carbono 14, que ajudou a reconstituir a sequência de eventos 
pré-históricos e históricos e a determinar a idade de fósseis e restos arqueológicos.

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