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COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DIABETES

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@bene.med 
 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DIABETES 
Quem desencadeia é o estado de hiperglicemia 
crônica, começa com microvasculares e depois 
macrovasculares. 
Primeiro acomete as pequenas artérias (as mais 
frágeis, mais finas). Principal mortalidade vem depois, 
quando acomete vasos cerebrais e coronarianos. 
 
25% dos pctes com DM2 recem diagnosticas possuem 
complicações microvascular. 
➢ Nefropatia diabética 
➢ Retinopatia diabética 
➢ Disfunção sexual 
➢ Neuropatia diabética 
DM2 é mais longo, na hora do diagnostico já tem que 
avaliar as complicações, diferente do DM1. 
FISIOPATOLOGIA DO DANO: ocorre dano tecidual no 
endotélio vascular por 4 vias 
➢ Via do poliol: redução da glutationa aumenta 
espécies reativas de oxigênio. 
➢ Via da hexosamina 
➢ Via AGE 
➢ Via da proteinoquinase (PKC) 
Hiperglicemia induz mecanismo de estresse oxidativo 
por meio de ativação dessas vias. 
 
Primeiros sinais são os edemas nos locais de 
acometimento por causa de osmose. 
ALTERAÇÕES OCULARES: instabilidade de refração, 
paralisia dos nervos motores oculares, ulceras de 
córneas, glaucoma, neovascularização da íris e carata. 
➢ Mais comum é cegueira causada pela 
retinopatia. 
Ocorre perda dos pericitos (protegeriam a barreia 
hematoencefálica, deixando ela mais suscetível), 
causando microaneurismas e isquemia retiniana. 
➢ Extravasamento vascular 
➢ Neovascularização retiniana por VEGF 
 
Só manifesta no exame de fundo de olho após os 
microaneurismas e macroaneurismas. 
Retinopatia diabética: causa mais comum de cegueira 
em todo mundo, perde visão por causa do edema 
macular diabético (EMD) ou formação de neovasos e 
fibrose, isso desloca a retina. Começa a ver tudo turvo 
e depois marose (cegueira completa). 
➢ Não proliferativa (RDNP): leve, moderada e 
severa. 
@bene.med 
 
➢ Proliferativa (RDP): neovascularização, eles 
rompem e tem hemorragia retiniana ou vítrea. 
 
Fatores de risco são a duração do DM, mau controle 
glicêmico, dislipidemia, hipertensão arterial, gestação 
na DM1. 
Rastreio é feito com exame oftalmológico anual. Caso 
mais de 1 esteja normal e o controle glicêmico ok, pode 
fazer de 1-3 anos. 
Tratamento controle glicêmico e pressórico, controle 
rápido pode piorar. 
➢ RDP e RDNP grave faz fotocoagulação 
➢ Anti-angiogenicos e esteroides intra-vitreos. 
DOENÇA RENAL (DRD): 5-10 anos após o inicio da 
doença, principal causa de DRC no Brasil. 
➢ Albuminuria em amostra ou 24h 
(microalbuminúria), manifestação mais 
precoce. 
Evolui pra macroalbuminuria e depois pra queda da 
TFG. 
➢ TFG usando creatinina, usa calculo de CKD-EPI. 
Quando começa a piorar no exame 
(creatinina), estima-se TFG < 50%. 
 
Maioria desses pctes também tem retinopatia. 
Mortalidade aumenta em quem tem DRD. 
 
Albuminuria pode ser alterada por dieta proteica, HAS, 
exercícios físicos etc. 
 
 
 
A micro pode remitir, progredir pra macro ou 
permanecer igual. Sempre pedir dosagem e calcular 
TFG. 
 
@bene.med 
 
 
Faz rastreio anualmente com microalbuminuria e TFG, 
faz no diagnostico de DM2 e após o 5º ano de DM1. 
Tratamento é com controle glicêmico, controle 
pressórico (IECA/BRA, retardam progressão), reduzir 
proteínas da dieta. 
 
NEUROPATIA DIABÉTICA (ND): complicações 
microvascular mais frequente no DM2. 
➢ Fibras finas: C (amielínicas) A-delta (levemente 
mielinizada), são as primeiras a serem 
acometidas. Sente dor e temperatura 
➢ Fibras grossas: A-falta e A-beta. Sente 
vibração, propriocepção e motora. 
 
 
 
Alodinia é dor estimulada por estímulos não dolorosos. 
POLINEUROPATIA SIMÉTRIA (PNSMC): mais comum 
das neuropatias diabéticas, pode ser dolorosa ou não. 
Surge ao repouso, simetria. 
➢ Avaliar etilismo, medicações neurotoxicas, 
deficiência de B12, DRC. 
Complicações tardias são ulceras neuropáticas e 
neuroartropatia de Charcot. 
Dedos ficam em garra, em martelo, dedos sobrepostos. 
São deformidades estruturais por lesão de fibras 
motoras. 
 
Teste de monofilamento, diapasão, reflexo do aquileu. 
Não há tratamento atual que reverta a degeneração 
progressiva. Controle glicêmico e presorrico podem 
evitar progressão. 
NEUROPATIA DIABÉTICA AUTONÔMICA (NAD): afeta o 
SN parassimpático e simpático (cardiovascular, 
gastrointestinal, urogenital). 
 
Causa disfunção erétil. Preditor de risco cardiovascular. 
Tratamento é controle metabólico, inibidores da 
fosfodiesterase 5, excluir presença de hipogonadismo. 
 
 
@bene.med 
 
 
NEUROPATIA FOCAL E MULTIFOCAL: resulta em 
vasculite perineural, aguda, dolorosa, assimétrica e 
autolimitada (6 semanas a 12 semanas). 
 
PÉ DIABÉTICO: infecção, ulceração, destruição de 
tecidos moles associados a alterações neurológicas e 
graus variados de doença arterial periférica. 
➢ Principal causa de amputação não traumática 
de membros inferior. 
 
 
 
Não pode usar meias com costura.

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