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@bene.med DIABETES MELLITUS Grupo de doenças metabólicas, pois existem vários fenótipos e etiologias diversas. Caracterizado por hiperglicemia, resultante da secreção deficiente de insulina ou resistência periférica à ação dela. Resulta em dano, disfunção e insuficiência de vários órgãos, geralmente olhos, rins, coração e vasos periféricos. → Função endócrina: ilhotas pancreares produzem os hormônios (insulina e glucagon) → Função exócrina: produção de enzimas nas células acinares tendo ação local no intestino. Síntese de insulina: acontece nas células beta pancreáticas com a préproinsulina. Peptídeo C fica ligado na proinsulina sendo importante pra clivagem em insulina no aparato de golgi. Ele é um precursor pra produção de insulina. → No diabetes 1 tem perda dessa parte, quando dosa ele fica indetectável. → Se está alto/normal, pode indicar DM2. Molécula de insulina é formada por vários aminoácidos. Efeito de vasodilatação é inibidor da liberação. → Peptídeo like glucagon (GLP1): tem uma meia- vida bem curta, sendo secretado pelas células L intestinais. Existe remédios análogos, porem com meia-vida bem maior. → DPP-IV: degrada o GLP1 presente nas células endoteliais. Remédios existem pra inibir esse composto, amplificando o GLP1. Insulina endógena: tem meia-vida de 3-5 minutos, com secreção pos-pandrial bifásica, e secreção basal de 30U. O pico de insulina pos-prandial é rápido, pois tem insulina em estoque, e depois começa a produção, aumentando o segundo pico. Uma alimentação desbalanceada com muito carboidrato e pouca proteína, carboidratos refinados, @bene.med causam picos excessivos de insulina, pois o corpo tenta controlar a glicemia do sangue. Quando a pessoa começa a engordar, começa a ter resistência a insulina, assim o pâncreas vai começar a produzir cada vez mais insulina, tentando compensar. Cortisol estimula a liberação de insulina (estimulo do alvorecer 4-5h da manhã), pois ela promove a resistência periférica. Quando o cortisol cai (17h), também tem baixa na insulina. Ação da insulina: → Efeitos parácrinos → Efeitos endócrinos: estimula gliconeogênese e síntese de triglicerídeos no fígado, no musculo ele estimula o armazenamento de glicogênio e transporte de aminoácidos, no tecido adiposo estimula lipase lipoproteica e inibe a lipase intracelular hormônio-sensível. Classificação do DM: → DM1 → DM2 → DMG → Tipos específicos devido outras causas: MODY, por exemplo. DM TIPO 1: aumento da incidência e prevalencia → Pode ser imunomediada: anti-GAD65 é o mais comum, chamada de DM1A → LADA (autoimune), é tipo do adulto, menos agressivo. → Idiopática: chamada de DM1B, causado por uma alteração no gene da insulina. Progressão depende da idade de detecção do ac, numero dos ac, especificidade do ac e títulos. No estagio 2 começa a disglicemia. No estádio 3 começa a hiperglicemia, sintomatologia, células beta 90% acometidas. Ac podem negativar ao longo do tempo, já não tem mais células pra atuar. Apresentação: → >50% diagnósticos entre 15-20 anos de idades → Geralmente crianças diabéticas descobrem com ceatoacidose diabética → Adultos < 35 anos, IMC baixo, glicemia > 360mg/dl. → Relacionado com outras doenças autoimunes (hashimoto). Faz triagem com TSH e anti-TPO inicial e após 1-2 anos. DIABETES TIPO 2: é a maioria dos casos, muito mas predisposição genética, diagnostico após 40 anos geralmente. É uma combinação de hiperinsulinemia, resistência, e depois disfunção relativa pela celula pancreática. @bene.med Fisiopatologia: receptor de insulina fecha e não consegue funcionar por causa de uma sinalização inadequada causada por de citocinas pró- inflamatorias. Diagnostico: sempre dois testes → Glicose de jejum 8h → Hemoglobina glicada sem necessidade de jejum → TOTG Anemia hemolítica pode deixar a hemoglobina glicada baixinha, correlacionar. Anemias carenciais alongam a meia-vida da hemoglobina.
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