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Avaliação da Disciplina politrauma

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25/08/2022 22:08 Avaliação da Disciplina
1/14
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação da Disciplina (Cod.:655037)
Peso da Avaliação 10,00
Prova 53599594
Qtd. de Questões 20
Nota 8,50
Conforme descrevem Vidal, Gontijo e Lima (2013), o risco de suicídio não tem uma classificação 
própria, pois é um fenômeno que pode ocorrer em vários quadros clínicos diferentes e, mais 
raramente, na ausência de qualquer quadro clinico. A maior parte das pessoas que planejam, tentam 
ou pensam insistentemente em suicídio sofre de algum transtorno psíquico, devendo ser feito seu 
diagnóstico e sua classificação segundo o transtorno.
 
Tentativa ou risco de suicídio, pode ser considerado como um ato de autoagressão cuja intenção é 
gerar a própria morte. Deve-se destacar que uma tentativa de suicídio pode levar a dois extremos, a 
morte se concretizar, bem como sua(s) tentativa(s), esta(s) pode(m) resultar em lesões impactantes 
e/ou mutilantes. Relacionado ao atendimento destas vítimas, torna-se de suma importância que os 
profissionais atuantes no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) usem, além de suas habilidades, sua 
sensibilidade na abordagem das vítimas, não as julguem, e, ainda, compreendam o significado do 
termo suicida.
 
Pensando nisso, a seguir estão descritas algumas opções quanto ao conceito deste termo, identifique a 
correta: 
A Termo utilizado quando o indivíduo enfrenta um fenômeno motor e comportamental complexo,
caracterizado pela somatização de sintomas neuromusculares e sensório-perceptivos.
B Termo caracterizado pela somatização de sintomas neuromusculares e sensório-perceptivos, já
que para o indivíduo a somatização dos sintomas reduz a sua ansiedade. 
C O termo ou intenção suicida, é caracterizado por pensamentos, ideias e desejos de estar morto,
sendo que, suicídio completo é a morte intencional autoinfligida, após tentativas de suicídio. 
D É um termo utilizado quando o indivíduo enfrenta um fenômeno motor e comportamental
complexo, apresentando-se imóvel ou com extrema hipoatividade. 
Segundo Marcondes (2018) e Silva (2018), a prioridade para todos os membros da equipe envolvidos 
no atendimento de um trauma, é a avaliação da cena. Avaliar a cena significa se assegurar de que ela 
esteja plenamente segura. A avaliação da segurança e da situação da cena deve ser iniciada antes 
mesmo da chegada da equipe no local de atendimento da ocorrência, com base nas informações 
recebidas pela central e quando a equipe se aproxima da vítima. Quando uma equipe de pré-
hospitalar é enviada para uma cena, ela começa a considerar vários fatores que podem desempenhar 
um papel no cuidado do paciente, bem como garantir a sua segurança e a do paciente.
 
Em se tratando de cena segura, identifique a seguir, dentre as opções, qual resposta melhor se adequa 
ao cuidado que antecede qualquer intervenção profissional: 
A Avaliação e neutralização dos riscos; sinalização; observação das condições reais ou potenciais
de perigo. 
B Identificar o número de vítimas; isolar a área; solicitar transporte aéreo quando existência de
múltiplas vítimas.
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A+ Alterar modo de visualização
1
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C Ter cones disponíveis na viatura; giroflex funcionando e ligados; observação das condições
reais ou potenciais de perigo. 
D Ter cones disponíveis na viatura; giroflex, sirenes funcionando e ligados; observação das
condições reais ou potenciais de perigo. 
O traumatismo raquimedular (TRM) é uma patologia de alto custo social, hospitalar e familiar. As 
sequelas das lesões traumáticas da coluna vertebral e suas repercussões negativas, seja no âmbito 
individual ou coletivo, reforçam a magnitude do problema, tanto para os profissionais que trabalham 
no sistema público de saúde quanto no setor privado. 
 
Em se tratando de lesão raquimedular no Atendimento Pré-Hospitalar (APH), é possível que 
venhamos nos deparar, em algum momento da nossa assistência, com pacientes que estejam 
apresentando algum comprometimento de ordem motora relacionado à compressão medular como 
complicação, podendo esta ser paraplegia, tetraplegia ou hemiplegia.
 
Sabendo disso identifique qual resposta esta correta acerca da definição conceitual das complicações 
inerente à lesão medular: 
A
 Paraplegia: está descrita como ausência dos movimentos da cintura crural, afetando membros
inferiores; Tetraplegia: descrita como ausência de movimentos nos membros superiores e
inferiores; Hemiplegia: descrita como ausência dos movimentos tanto em hemicorpo à direita ou
à esquerda, sendo esta mais comum em lesões do encéfalo do que medular.
B
 Paraplegia: está descrita sendo como ausência dos movimentos da cintura crural, afetando
membros inferiores; Tetraplegia: descrita como ausência dos movimentos tanto em hemicorpo à
direita ou à esquerda, sendo esta mais comum em lesões do encéfalo do que medular;
Hemiplegia: descrita como ausência de movimentos nos membros superiores e inferiores.
C
 Paraplegia: descrita como ausência de movimentos nos membros superiores e inferiores;
Tetraplegia: está descrita sendo como ausência dos movimentos da cintura crural, afetando
membros inferiores; Hemiplegia: descrita como ausência dos movimentos tanto em hemicorpo à
direita ou à esquerda, sendo esta mais comum em lesões do encéfalo do que medular. 
D
 Paraplegia: descrita como ausência dos movimentos tanto em hemicorpo à direita ou à esquerda,
sendo esta mais comum em lesões do encéfalo do que medular; Tetraplegia: descrita como
ausência de movimentos nos membros superiores e inferiores; Hemiplegia: está descrita sendo
como ausência dos movimentos da cintura crural, afetando membros inferiores. 
Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar, a qualquer momento, mas alguns ambientes parecem ser 
especialmente propícios. Especialistas na área garantem que a melhor forma de enfrentar este 
problema é intensificar a prática da prevenção. Através da prevenção, afasta-se e minimiza-se todas 
as condições de risco e, assim, evitar que acidentes aconteçam. Primeiros socorros, são os primeiros 
procedimentos aplicados em situações de emergência os quais visam manter as funções vitais e evitar 
o agravamento de uma pessoa vítima de acidente.
 
Ao se pensar em aplicação de primeiros socorros, devem ser adotadas algumas parametrizações no 
que se refere condutas de atendimento, devendo se iniciar através da avaliação da cena da ocorrência 
ou agravo existente (local onde a vítima se encontra). Para tanto, muitas literaturas utilizam o termo 
“avaliação mental”, o qual se remete a algumas condutas que devem levantar autoquestionamentos da 
equipe antes mesmo de chegar na cena. Identifique-os abaixo, dentre as opções. Lembrando que 
existe apenas uma resposta como correta: 
3
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A
 Tipo de trauma sofrido? Número de vítimas envolvidas? Necessidade de apoio de outras
viaturas?
B
 Na presença de sangramento, identificar a origem do mesmo e remover o paciente o mais
brevemente possível da cena. Relacionar situação clínica atual do paciente com outras
possibilidades de complicações.
C Estabilizar a vítima e suas funções vitais é prioridade máxima no local onde ela se encontre
(Ex.: veículo, mata, outros). 
D
 Qual a natureza da ocorrência? (Ex.: acidente de trânsito, desmoronamento, outros); qual o
número de vítimas e sua situação aparente? (múltiplas vítimas, vítima inconsciente, outros);
existe algum perigo iminente que deve ser afastado ou minimizado? (vazamento de óleo, risco de
choque elétrico, outros). 
A cânula orofaríngea ou popularmente conhecida como cânula de Guedel, é um dispositivo utilizado 
para o manejo das vias aéreas. Ela evita que a base da língua de pacientes com depressão do sensório 
obstrua a orofaringe e, consequentemente, permite uma melhor oxigenação. Na prática clínica, o 
referido dispositivo deve ser somente utilizado em pacientes inconscientes e com necessidade de 
abertura das vias aéreas. Não devendo ser utilizados em pacientes que estejamcom reflexo de tosse, 
náuseas e vômito presente.
 
Conforme a cinemática do trauma envolvido, muitas vítimas de politraumatismo apresentam-se com 
suas vias aéreas obstruídas, impedido que ocorra ventilação adequada. Dentre as causas mais comuns 
de obstrução alta das vias aéreas no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) encontram-se a queda da 
língua sobre a parede posterior da faringe (devido ao relaxamento da musculatura da hipofaringe que 
sustenta a língua) e corpos estranhos (dentes, secreções, dentre outros). Então, torna-se 
imprescindível que o socorrista atue com eficácia, mesmo que desprovido de equipamentos 
avançados os quais auxiliam na permeabilização das vias aéreas.
 
Sendo assim, relacionado aos dispositivos de permeabilização, identifique, dentre as alternativas a 
seguir, a resposta correta relacionada ao nome do mesmo:
A Cânula endotraqueal (Cânula de traqueal).
B Cânula traqueal (Cânula de traqueostomia). 
C Cânula endotraqueal (Cânula de traqueostomia). 
D Cânula orofaríngea (Cânula de guedel). 
Rodrigues e Bolsoni-Silva (2011) e Guimaraes et al. (2017), destacam que, apesar dos avanços no 
atendimento a gestante, a prematuridade ainda se configura como um dos grandes problemas de 
saúde pública, em virtude do forte impacto relacionado à morbimortalidade neonatal. O parto 
prematuro, pode ser compreendido como uma ocorrência do nascimento antes do tempo previsto 
fisiologicamente (termo), ou seja, crianças nascidas antes da maturidade fetal. Apesar dos avanços na 
obstetrícia, o número de nascimentos de prematuros ainda é elevado, e encontra-se, mais 
expressivamente, em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Dos diversos 
fatores de risco maternos que estão implicados na prematuridade, estes se relacionam aos hábitos de 
vida, as condições socioeconômicas, os antecedentes ginecológicos e obstétricos, as intercorrências 
gestacionais e a assistência pré-natal ausente ou inadequada.
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A prematuridade ocorre em virtude de inúmeras situações, principalmente quando a gestação deve ser 
interrompida em decorrência de um trauma. A magnitude desse evento, deixa exposto o binômio mãe 
e filho. Desta forma, um dos maiores riscos acerca do nascimento prematuro de um recém-nascido 
em condições extremas (ambientes extra-hospitalar) é a hipotermia, o qual ocasiona prejuízo e 
exposição significativa, bem como risco à vida deste pequeno paciente. Frente a esta afirmação, se 
faz necessário que a equipe de socorristas adote como conduta imediata a aplicação de aquecimento 
corpóreo durante o primeiro contato com o prematuro, seja por meio de manta térmica, tecidos e 
soros aquecidos, além de avaliar se este necessita de liberação das vias aéreas, como se encontra o 
padrão respiratório e o estado circulatório do mesmo.
 
Sabemos que prevenir a hipotermia é importante, é necessário, é uma prioridade. Identifique a 
resposta correta no sentido de justificar e nos alertar sobre esse cuidado: 
A
 A hipotermia causa: diminuíção na produção de surfactante; ocasiona retardo do crescimento;
aumento do metabolismo; resultando em dificuldade respiratória ou insuficiência respiratória
aguda. 
B
 A hipotermia causa: diminuíção na produção de surfactante; hipertonia; excitação; ocasiona
retardo do crescimento; aumento do metabolismo; resultando em dificuldade respiratória ou
insuficiência respiratória aguda. 
C A hipotermia causa: hipertonia; excitação; retardo do crescimento; aumento do metabolismo;
insuficiência respiratória aguda.
D A hipotermia causa: diminuíção na produção de surfactante; aumento no consumo de oxigênio e
do metabolismo; resultando em dificuldade respiratória ou insuficiência respiratória aguda. 
A necessidade de atendimento rápido e adequado na fase pré-hospitalar é imperativa. Fatores como 
horário do dia, trânsito, distribuição das ambulâncias e local para onde o paciente será́ encaminhado 
influenciam diretamente no tempo de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Buscando-se estabelecer 
um tratamento eficaz no menor intervalo de tempo possível. Mas, muito além de prever ou estimar o 
tempo de investimento para a execução do atendimento, torna-se importante estabelecer vias de 
sinalização junto a área do acidente, para que novas colisões não ocorram. Acidentes em estradas e 
vias, dificultam ou até mesmo impedem a passagem, se não houver adequada sinalização no local.
 
Além de prestar atendimento às vítimas de politraumatismo que ocorrem em vias de grande fluxo de 
veículos, que cuidados adicionais as equipes de socorrismo devem ter?
Dentre as opções a seguir, identifique a resposta correta; 
A Manter giroflex e sirenes ligados. 
B Posicionar a viatura em ponto estratégico para remoção da vítima; manter giroflex e sirenes
ligados.
C Posicionar a viatura em ponto estratégico para remoção da vítima. 
D
 Qualquer participante do atendimento a vítimas de acidente automobilístico (politraumatismo),
devem se ater em sinalizar a via com cones, triângulos refletivos, lanternas, bandeiras, dentre
outros e orientar os demais condutores que, naquele trecho, há uma interferência e riscos. 
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Segundo Brasil (2016), no mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré-
hospitalar, onde destaca-se o Protocolo Norte-Americano e o Protocolo Francês, sendo estes dois os 
modelos seguidos pela maioria dos serviços de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). No primeiro 
aplica-se o conceito de chegar à vítima em um menor tempo possível, realizar e aplicar manobras 
essenciais para estabilização e remoção das vítimas o mais rápido possível e encaminhá-las a um 
hospital de referência adequado (princípio conhecido como Golden hours – hora de ouro). Já quanto 
ao protocolo Francês, adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até a 
estabilização da vítima (princípio conhecido como stay and play), instiga a avaliação da cena como 
proteção da sua equipe. No Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de 
suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré-Hospitalar e 
Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente, o profissional médico. FONTE: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o 
SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
 
O Ministério da Saúde descreve como nível pré-hospitalar, aquele serviço o qual é aplicado nas áreas 
de urgência e emergência em ambiente extra-hospitalar, ou seja, aquele atendimento onde é gerado 
uma solicitação de atendimento pela própria vítima, ou por alguma outra pessoa próxima da mesma, 
discando por números telefônicos de solicitação de ajuda (190, 193, 192, 191) a uma central de 
atendimento.
Sendo assim, após uma breve triagem realizada pela regulação, esta baseia-se nas informações 
cedidas pelo solicitante, o médico regular decide se desloca (libera) uma viatura básica ou avançada 
até o local da ocorrência. Havendo a necessidade de deslocamento de uma viatura juntamente com 
sua equipe, sabemos que atender uma vítima é nossa prioridade, mas, dentre outras prioridades 
máximas, qual a primeira condição de decisão que os membros daquela guarnição (equipe) devem 
aplicar antes de iniciarem o atendimento propriamente dito? Identifique abaixo a opção que está 
correta:
A Identificar o número de vítimas. 
B Identificar se a cena está segura “local seguro”. 
C Ter consigo todos os seus EPIs.
D Ter disponível todos os recursos tecnológicos necessários, para que sua intervenção se torne
mais efetiva.
Trauma é definido como uma entidade caracterizada por alterações estruturais ou desequilíbrio 
fisiológico do organismo induzido pela troca de energia entre os tecidos e o meio. Brasil (2015), 
destaca que o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é "o atendimento que procura chegar o mais 
precocemente à vítima, após há ocorrênciade um agravo à sua saúde (sendo este de natureza 
traumática ou não traumática ou ainda psiquiátrica), que possa levar ao sofrimento ou mesmo à 
morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e 
integrado ao sistema único de saúde. O atendimento se inicia através de uma breve avaliação do 
ambiente em que o incidente ocorreu, para que se possa ter uma noção da proporção do impacto 
gerado.
 
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Ao ser acionado para socorrer vítimas de acidente automobilístico, o profissional socorrista deve 
possuir algumas compreensões acerca do que fazer, como agir e por onde iniciar a sua intervenção. 
Relacionado ao atendimento pré-hospitalar, é de sua importância que a equipe de atendimento 
compreenda alguns princípios de atendimento, os quais encontram-se vinculados a eventos externos e 
sua magnitude, pois, acredita-se que sempre haverá danos importantes que colocam em risco a vida 
destes que a enfrentam.
 
Frente ao exposto, identifique a seguir os fatores que se somam e devem ser levados em consideração 
pela equipe de primeira resposta no Atendimento Pré-Hospitalar (APH): 
A Tipo de trauma sofrido, número de vítimas envolvidas. 
B Cinemática do trauma, mecanismo do trauma, energia. 
C Cinemática do trauma, Tipo de trauma sofrido, número de vítimas envolvidas. 
D Energia envolvida no trauma.
Carreno, Veleda e Moreschi (2015), descrevem que a avaliação de desempenho de serviços tem sido 
classificada como uma prioridade para o sistema de urgência, cujos resultados interessam tanto à 
população, aos gestores e ao próprio sistema. O Atendimento Pré-Hospitalar (APH), é aquele que 
procura socorrer a vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde. É toda 
assistência realizada fora do âmbito hospitalar. Esse tipo de atendimento pode ocorrer a partir de um 
simples conselho ou orientação médica, até o envio de uma viatura de suporte básico ou avançado ao 
local da ocorrência onde houver pessoas traumatizadas, tendo em vista a manutenção da vida e a 
minimização de sequelas.
 
FONTE: CARRENO, Ioná; VELEDA, Cristiano Noelli; MORESCHI, Claudete. Characteristics of a 
pre- hospital care team in the state of Rio Grande do Sul. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, 
[s.l.], v. 19, n. 1, p.88-94, 2015.
 
Para prestar Atendimento Pré-Hospitalar de alta performance em vítimas de politraumatismo, requer 
habilidade, posicionamento, conhecimento, comunicação efetiva, agilidade, sincronismo por parte da 
equipe, bem como, disposição de materiais e de equipamentos avançados para aplicação em 
intervenções específicas. Baseada nesta afirmativa, dentre as opções abaixo, assinale a alternativa que 
melhor potencializa a importância dos princípios anteriormente citados:
A
 Atendimento pré-hospitalar quando padronizado, minimiza riscos de sequelas para aqueles que a
recebem, influenciando em tempo de hospitalização reduzido, bem como, minimizará os índices
de mortes por traumas. 
B
 Um dos fatores de maior relevância que está atribuído a um atendimento de excelência, se
remete à disponibilidade de apenas recursos materiais e equipamentos avançados, pois, sem estes
não há possibilidade de atender qualquer sujeito com risco de urgência ou emergência.
C
 Quando o atendimento é prestado com eficiência, este não influencia na minimização de danos
ou sequelas para aqueles que a recebem e sim, potencializa no tempo resposta daquele
atendimento. 
D Possuir apenas habilidades quanto à realização de procedimentos invasivos. 
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Durante a Intubação Orotraqueal (IOT), deve ser aplicada uma manobra para auxiliar no alinhamento 
da via aérea durante o procedimento, afim de promover um meio de obstrução externa do esôfago, 
evitando que o conteúdo gástrico escorra para a faringe, o que poderia causar a aspiração de 
substâncias para os pulmões e vômitos durante as ventilações em uma via aérea desprotegida. Essa 
manobra é conhecida como “Manobra de Sellick”, e é executada ao se aplicar uma leve pressão ao 
pescoço anterior ao nível da cartilagem cricóide. Segundo Moro e Goulart (2008), a referida manobra 
de Sellick (também conhecida como pressão cricóide), é um método de prevenir a regurgitação de um 
paciente anestesiado durante uma intubação endotraqueal através da aplicação de pressão sobre a 
cartilagem cricóide, que, por sua vez, causa uma oclusão esofagiana proximal. Esse mesmo 
procedimento pode ser aplicado em vítimas de politraumatismo que necessitam de uma via aérea 
definitiva. A manobra recebe o nome em homenagem ao anestesista britânico Brian Arthur Sellick 
(1918–1996) — quem descreveu o procedimento em 1961.
 
Algumas vítimas de politraumatismo em decorrência de um evento que experienciaram, como 
acidente automobilístico de alta velocidade e impacto, possuem indicação absoluta para a aplicação 
de Ventilação por Pressão Positiva (VPP), por apresentarem algum déficit do ponto de vista sensorial, 
o qual pode repercutir sobre o estado respiratório dessas vítimas. Uma vez indicada a VPP, após a sua 
avaliação e percepção, devemos aplicar tal conduta, mas de forma criteriosa, pois a vítima que você 
está atendendo possui uma história clínica interessante.
 Sabendo disso, a seguir estão descritas algumas manobras, escolha a alternativa correta:
A A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da
manobra de Heimlich. 
B A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da
manobra de Valsalva. 
C A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da
manobra de Heimlich e Valsalva.
D A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da
manobra de Sellick. 
A lesão encefálica definitiva que se estabelece após o TCE, é o resultado de mecanismos 
fisiopatológicos que se iniciam com o acidente e se estendem por dias até mesmo semanas. Assim, do 
ponto de vista didático, as lesões cerebrais são classificadas em primarias e secundárias. As lesões 
primárias são aquelas que ocorrem no momento do trauma. Traumatismos fechados, caracterizados 
quando não ocorre contato com o conteúdo intracraniano, as lesões primárias podem resultar da 
movimentação cerebral associada à energia cinética do acidente. Nas lesões decorrentes de forças de 
aceleração e desaceleração não é necessário o impacto do crânio contra estruturas externas.
 
O acometimento neurológico em decorrência de acidentes pode estar presente em vítimas que 
experienciam este evento, as quais recebem como diagnóstico inicial de Traumatismo 
Cranioencefálico (TCE) podendo ser classificado como leve, moderado ou grave. Tal acometimento 
está diretamente envolvido ou relacionado a cinemática do trauma. Frente a isso, considere como 
ordem prioritária o mecanismo aplicado, a energia e a injúria sofrida.
 
Pensando nisso, a seguir estão elencadas algumas condutas que devem e podem ser aplicadas durante 
o seu atendimento visando excluir lesões sistêmicas. Identifique a resposta correta: 
A Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; checagem da ventilação; suporte
hemodinâmico com fármaco vasoativo; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas.
B Estabilização cervical e aspiração das vias aéreas; correção da ventilação; controle
hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas
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hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas. 
C Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; checagem e correção da ventilação;
controle hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas. 
D Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; correção da ventilação; controle
hemodinâmico; avaliação de lesões externas.
Crises epilépticas estão, na maioria das vezes, associadas a alguma injúria que estejaocorrendo ao 
SNC (Sistema Nervoso Central), seja em decorrência de fatores externos (traumas) ou internos 
(metabólicos).
 
Crise convulsiva ou convulsão, está atrelada à presença de contraturas involuntárias da musculatura, 
provocando movimentos desordenados, desencadeando relaxamento esfincteriano, salivação 
excessiva, rebaixamento de sensório, dentre outras manifestações. Convulsões acontecem, na maioria 
das vezes, devido a um excesso de excitação ou estimulação cerebral, tendo causas como 
hemorragias intracerebrais, intoxicação por produtos químicos, falta ou limitação de oxigenação 
cerebral, efeitos colaterais provocados por medicamentos, doenças como epilepsia, tétano, meningite, 
tumores cerebrais e traumas na calota craniana, os quais refletem em aumento da Pressão 
Intracraniana (PIC) e limitação de fluxo sanguíneo a este sistema. Torna-se importante obtermos tais 
informações, porque é possível que, em algum momento, você seja solicitado para atender alguma 
vítima que esteja sofrendo deste mal em decorrência de um evento traumático que esteja 
experienciando.
 
Assim, torna-se importante identificarmos outras possíveis causas que podem desencadear essa 
enfermidade. Elencamos algumas opções que se remetem ao desencadeamento de crises epiléticas, 
assinale a correta: 
A Dentre as causas mais comuns destacam-se a cefaleia; trauma diretos; AVE.T; (Acidente
Vascular Encefálico Transitório); distúrbios metabólicos; hipertermia.
B Dentre as causas mais comuns destacam-se a cefaleia; trauma diretos; AVE; (Acidente Vascular
Encefálico). 
C
 Dentre as causas principais destacam-se a hipoglicemia; hipóxia; distúrbios hidroeletrolíticos;
sepses; insuficiência renal; distúrbios metabólicos; hipertermia, tumor de SNC (TU SNC); AVE
(Acidente Vascular Encefálico); encefalite; traumas. 
D Dentre as causas mais comuns destacam-se os traumas diretos e indiretos; AVE.H (Acidente
Vascular Encefálico Hemorrágico); distúrbios metabólicos; hipertermia. 
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Waksman et al. (2014), descrevem que a criança apresenta diferenças anatômicas quando comparadas 
ao adulto, tornando-se mais difícil a manutenção das vias aéreas permeáveis e a intubação traqueal. O 
estabelecimento de via aérea permeável com proteção simultânea da coluna cervical é muito difícil na 
criança vitima de politraumatismo. As vias aéreas são facilmente obstruídas por corpos estranhos 
como sangue, muco e fragmentos de dente, e devem ser limpas e aspiradas com cuidado, 
eventualmente com pinças adequadas. Lesão de coluna cervical são menos comuns em criança, 
comparando com os acidentes de adultos, pois a coluna é mais elástica e móvel do que a do adulto e 
as vertebras, menos rígidas, são menos predispostas a fraturas. Apesar disso, o risco é grande, pois as 
crianças estão sujeitas a maiores forcas inerciais aplicadas ao pescoço durante o processo de 
aceleração e desaceleração, o que ocorre principalmente em acidentes automobilísticos e quedas de 
altura. O risco aumenta, porque a cabeça da criança é proporcionalmente maior do que a cabeça do 
adulto e tem efeito de impulsionar a criança. Podem ocorrer, então, traumatismo craniano e lesão 
medular simultânea. A intubação endotraqueal na criança vítima de politraumatismo pode ser difícil, 
porque o pescoço deve permanecer em posição neutra e não pode ser hiperestendidos durante o 
procedimento.
 
Relacionado ao atendimento de crianças vítimas de politraumatismo, torna-se um desafio constante 
para a equipe de saúde que atua no serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) atender a referida 
clientela, em decorrência da vulnerabilidade desses pequenos pacientes e as particularidades que as 
envolvem. Em se tratando de suporte ventilatório, quando estão presentes os sinais de falência 
respiratória, torna-se evidente a necessidade de se estabelecer uma via aérea definitiva por meio da 
realização de Intubação Orotraqueal (IOT).
 
Sabendo disso, o profissional enfermeiro deve estar atento, e ter em mente, quais são os dispositivos 
necessários para a execução desse procedimento sem que haja postergação de tempo entre a 
realização e a concretização do mesmo. Dessa forma, a seguir estão dispostas algumas alternativas no 
que se refere à fórmula utilizada para identificar o número ideal da cânula orotraqueal (COT) para 
obtenção de uma via aérea definitiva. Escolha a resposta correta: 
A A formula utilizada para otimizar a identificação do tamanho do dispositivo é: idade + 16 ÷ 4. 
B A formula utilizada para otimizar a identificação do tamanho do dispositivo é: idade + 4 ÷ 16. 
C A formula utilizada para otimizar a identificação do tamanho do dispositivo é: 4 + 16 ÷ idade.
D A formula utilizada para otimizar a identificação do tamanho do dispositivo é: idade + 4 ÷ 4.
Doenças cardiovasculares, são a principal causa de morte no mundo. Entretanto, a morte ou graves 
sequelas ocasionadas por essa síndrome, podem ser evitadas com a utilização imediata do 
desfibrilador, o qual envia choques elétricos ao coração, neutralizando irregularidades de condução, 
restaurando o ritmo normal ao coração que parou de bater. Tempo é vida, cada minuto que passa 
menores são as chances de sobrevivência ou de recuperação da vítima que experiencia uma arritmia 
que a induziu à Parada Cardiopulmonar (PCP). O atendimento, quando realizado por profissionais 
treinados e habilitados, pode ser a intervenção que irá estimar em uma quantificação positiva para a 
sobrevivência de uma vítima fora do ambiente hospitalar. O equipamento por si só não salva vidas, 
desta forma, destaca-se a importância da aplicação de rotinas de intervenção padrão, para que estes 
sejam praticados e revisados regularmente. Os Desfibriladores Externos Automáticos (DEA), são 
equipamentos compactos, leves, portáteis, alimentados à bateria e de fácil manuseio, e ainda 
autoexplicativos, instruindo o operador quanto as condutas básicas que podem e devem ser aplicadas, 
guiando o socorrista durante todo o processo de uso.
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O coração humano bombeia sangue para todo o corpo de maneira rítmica, através de estímulos feitos 
por feixes nervosos e células do órgão. Quando esse ritmo fica descompassado de forma desordenada, 
ocorre uma fibrilação ou arritmia cardíaca, a qual possui indicação para desfibrilar, ou seja, eliminar 
o excesso de estímulo através da aplicação do Desfibrilador Externo Automático (DEA), seja por 
profissionais da área da saúde ou mesmo por leigos treinados. Frente a isso, assinale abaixo a 
alternativa correta refente ao parecer que autoriza a aplicação do DEA por leigos, desde que estes 
estejam treinados:
A Parecer 43/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. 
B Parecer 44/2001 do CFM à consulta 1.030/2004.
C Parecer 43/2001 do CFM à consulta 1.038/2000. 
D Parecer 44/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. 
Conforme descrito pelo Cofen (2012), a Resolução 375/2011 não tem a intenção de prejudicar ou 
limitar os profissionais de nível médio quanto as suas atividades, com a contratação de Enfermeiros, 
mas, sim, de adequar corretamente a equipe de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de 
Enfermagem) para que seja prestada uma assistência totalizada, equânime, livre de riscos, com maior 
qualidade, tanto para o paciente quanto para os profissionais de enfermagem, cumprindo o 
disciplinamento da norma legal de Enfermagem. As atividades precípuas dos Conselhos de 
Enfermagem são: disciplinamento, normatização e fiscalização do exercício da enfermagem 
brasileira, previsto também no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), 
protegendo os profissionais e a sociedade brasileira, contra as irregularidades e os maus profissionais. 
Afirmando que é o profissional enfermeiro que está a frente da maioria dos procedimentos e cuidados 
a serem aplicados naquele que está ou encontra-se adoecido, tanto no ambiente extra ou hospitalar. 
Compreende-se que é o profissional enfermeiro que se encontramelhor habilitado para assumir 
determinadas funções.
 
Sobre algumas das responsabilidades que estão atribuídas ao profissional enfermeiro conforme 
descrito no conselho que o representa, consta que a referida categoria deve assistir com segurança e 
excelência os seus assistidos, no caso “as vítimas que por algum motivo apresentam-se com sua vida 
em exposição — em decorrência de queda, trauma, condição clínica aguda, dentre outros” (COFEN, 
2011, p. 1). Sabendo disso, abaixo estão descritas algumas alternativas acerca das resoluções 375 e 
379 de 2011, pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Dentre as alternativas apenas uma 
está correta, identique-a e complete a descrição acima: Assinale a alternativa correta: 
A Coloca o Enfermeiro à frente da assistência, quando não existir um médico presente.
B Coloca o Enfermeiro na obrigatoriedade de decidir se aplica ou não algum cuidado assistencial,
quando não existir um médico presente. 
C
 Coloca o Enfermeiro na condição de realizar acesso venoso central em veia subclávia por punção
percutânea frente a limitação de punção na rede venosa periférica, quando não existir um médico
presente.
D Coloca o Enfermeiro na obrigatoriedade e condição de decidir se aplica ou não, a realização de
Intubação orotraqueal com cânula traqueal, quando não existir um médico presente. 
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Segundo MELO-NETO et al. (2017), a coluna vertebral é um aglomerado de ossos chamados de 
vértebras, que são interligadas por articulações e separadas por discos de cartilagem. Esse 
aglomerado de vértebras foi organizado, com a evolução da espécie, para servir de apoio a outros 
ossos do esqueleto, afim de proteger a medula espinhal, a qual passa por um canal no interior da 
coluna e por onde saem os nervos responsáveis por todos os nossos movimentos e sensações 
humanas. Um acidente ou um trauma continuado sobre essas estruturas, podem romper e/ou lesionar 
uma vértebra e pressionar, seccionar ou destruir a circulação interna da medula espinhal em alguma 
altura da coluna vertebral. Como consequência, a parte do corpo que fica abaixo da lesão irá sofrer 
comprometimento da motricidade e a pessoa perderá muito dos movimentos e sensações.
 
A maioria das vítimas de traumas em decorrência da magnitude do evento que experienciaram, sendo 
de baixo ou alto impacto, irão necessitar de algum tipo de imobilização preventiva visando minimizar 
a presença de ocorrência de sequelas quando existe a suspeita de lesão vertebromedular. Dentre as 
imobilizações, encontra-se a imobilização cervical e para a aplicação correta da mesma, devem ser 
aplicados alguns cuidados que se encontram descritos a seguir. Identifique a resposta correta: 
A
 Examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 deve colocar o
colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo
esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); o socorrista 2 faz, levemente, o
alinhamento da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; passar a parte posterior
do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do
colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga (um dedo,
aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da
cabeça. 
B
 Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; examinar o pescoço da vítima antes
de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém
firme com uma leve tração para cima; o socorrista 2 deve colocar o colar cervical pela parte do
queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente
sobre o colar (parte anterior); passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se
encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o
velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o
pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
C
 Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; passar a parte posterior do colar por
trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical);
examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 faz, levemente, o
alinhamento da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; o socorrista 2 deve
colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que
seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); ajustar o colar e prender com
o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o
pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça.
D
 Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; examinar o pescoço da vítima antes
de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo,
deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o
colar (parte anterior); o socorrista 2 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém firme
com uma leve tração para cima; passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até
se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender
com o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o
pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
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O START (Simple Triage And Rapid Treatment ou Triagem Simples e Tratamento Rápido) é o 
método de triagem mais utilizado ao redor do mundo (G. Super et al., 1994). É um método simples, 
rápido e sistematizado que se baseia na capacidade de andar, avaliação da respiração, circulação e 
nível de consciência.
 
Frente ao atendimento a múltiplas vítimas relacionado a um acidente de veículos em uma via pública, 
torna-se importante começar o atendimento com determinados critérios, a se iniciar por uma 
adequada triagem. Triagem é o processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de 
pacientes com base na gravidade que estes se apresentam. Este processo oportuniza a aplicação de 
raciocínio eficientemente, direcionamento de cuidados principalmente quando os recursos não são 
suficientes.
 
Em 1983, foi criado o método START nominado de processo de triagem de vítimas simplificado e 
tratamento rápido (Simple Triage and Rapid Treatment – START), dando prioridade de atendimento 
às vítimas mais graves com maiores possibilidades de sobrevivência. São elencadas cores em cartões 
para identificar a ordem de prioridade. Avalie as opções a seguir e identifique a resposta correta: 
A
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias
(prioridade II); código verde para vítimas inviáveis; código cinza para vítimas leves (sem
prioridade). 
B
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade II); código amarelo para vítimas intermediárias
(prioridade I); código verde para vítimas leves (sem prioridade); código cinza para vítimas
inviáveis. 
C
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias
(prioridade II); código verde para vítimas leves (sem prioridade); código cinza para vítimas
inviáveis. 
D Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias
(prioridade II); código verde para vítimas leves (sem prioridade);
Estacionar a unidade móvel de atendimento o mais próximo possível das vítimas, são manobras que 
visam elevar o escopo de proteger os envolvidos, o motorista e sua equipe devem tomar as 
providências cabíveis para não bloquear o acesso dos demais recursos que podem ser recrutado para 
auxiliar o atendimento, interpondo a viatura entre a cena e o fluxo principal dosveículos, em 45° em 
relação à via, de forma a maximizar o uso de refletivos e sinalizadores luminosos. Estas são 
estratégias que devem ser aplicadas acerca do posicionamento e forma como a viatura deve estar 
junto a cena. Da mesma forma, a equipe deve reconhecer o local e efetuar a devida avaliação dos 
riscos e se estes estão presentes; acionar apoio, se necessário, devido a complexidade do evento; 
posicionar as viaturas de forma estratégica, para seu deslocamento (saída da cena); estabelecer 
perímetro de segurança (equipe x vítima); utilizar meios de sinalização e efetuar o isolamento do 
local da ocorrência, até chegada de órgão específico; vistoriar o círculo interno, requalificando e 
reportando os informes para Central de Operações para que esta multiplique as informações as 
demais guarnições que se encontram em deslocamento para a auxiliar no atendimento.
 
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Em se tratando de trauma e politraumatismo, muitas das vezes poderemos nos deparar com vítimas 
presas nas ferragens do veículo que estavam conduzindo. Dessa forma, teremos que contar com o 
apoio de outros serviços para nos auxiliar na retirada destas vítimas, para que possamos aplicar os 
cuidados necessários. Relacionado ao resgate veicular, este envolve duas etapas: o 
Desencarceramento (movimentação e retirada das ferragens que estão prendendo a vítima e/ou 
impedindo o acesso dos socorristas) e a Extração (a qual refere-se na retirada da vítima 
desencarcerada do interior do veículo). Utilizamos o termo “extrair”, pois nos traz o significado de 
retirada da vítima das ferragens. Resgatar a vítima torna-se uma prioridade para a equipe, entretanto a 
segurança destes que prestam cuidado também se torna uma prioridade maior.
 
Sabendo disso, a seguir estão descritas algumas opções relacionadas à segurança da equipe (local), 
que devem ser aplicadas antes mesmos de terem acesso à vítima. Identifique a resposta correta. 
A
 Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a
30 metros de distância do local da ocorrência; a posição da viatura deve ficar no sentido invertido
a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente e com
sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do
local de atendimento em zonas de trabalho. 
B
 Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a
30 metros de distância do local da ocorrência; a posição da viatura deve ficar no sentido invertido
a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente;
sinalizadores podem permanecer desligados; isolamento do local; proteção contra princípios de
incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho.
C
 Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a
100 metros de distância do local da ocorrência; a posição da viatura deve ficar no sentido
invertido a 20 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para dentro do lado do acidente
e com sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio;
delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
D
 Tais medidas, se aplicadas corretamente, minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização;
a posição da viatura deve ficar em diagonal a 10 metros do local do acidente, com as rodas
voltadas para fora do lado do acidente e com sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção
contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
Fraturas representam um problema de saúde pública de alta incidência e custo socioeconômico 
elevado para o sistema de saúde, configurando causa de morbidade e mortalidade. O entendimento 
dos tipos de fraturas é fator importante para o tratamento, pois tem por objetivo uma melhor 
orientação quanto ao plano de tratamento, deve permitir um prognóstico, e serve de parâmetro para a 
comparação dos resultados obtidos no tratamento.
 
Sobre lesões musculoesqueléticas, estas podem ser classificadas como fraturas, entorses, distensão ou 
luxação. Para tanto, identifique o termo e seu conceito que estão corretos:
A Luxação – torção ou distensão brusca de uma articulação, além da sua amplitude normal.
B Distensão – desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação, fazendo com as
superfícies articulares percam a comunicação. 
C Entorse – estiramento muscular com rompimento parcial ou total de uma fibrilar e feixes
musculares. 
D Fratura – ruptura total ou parcial da estrutura óssea. 
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