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DIAGNOSTICO POR IMAGEM COMPLETO-desbloqueado

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Diagnóstico
por Imagem
Maria Eduarda Cabral
Apostila com base nas anotações realizadas em sala de aula e com os
slides. O presente conteúdo não é de minha autoria.
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
1 
 
 Radiografia (Raio X). 
 Ultrassonografia. 
 Tomografia Computadorizada. 
 Ressonância Magnética. 
 Cintilografia. 
 Melhor qualidade no atendimento clínico cirúrgico de 
animais; 
 Forma complementar para auxiliar o diagnóstico clínico; 
 Auxílio no direcionamento da melhor escolha para o 
tratamento de animais enfermos; 
 Facilitar exata localização anatômica para tratamentos 
cirúrgicos; 
 Técnicas não invasivas, baixo risco. 
 Parte da ciência que estuda os órgãos e estruturas 
internas do corpo com o auxílio de equipamentos que 
emitem feixes de radiação para formar imagens. 
 
 É um exame de imagem não invasivo, onde ondas sonoras 
são emitidas pelo transdutor e atravessam os órgãos e 
tecidos do paciente. As ondas são refletidas de volta ao 
transdutor e são convertidas pelo computador do 
aparelho de ultrassonografia, produzindo imagens em 
tempo real. 
 
 Exame de imagem que utiliza raios X para captar imagens 
detalhadas de ossos, órgãos e outras estruturas do corpo 
com uma máquina que faz radiografias transversais, como 
se fossem fatias do corpo. Uma vez registradas, essas 
imagens são processadas por um computador para 
formar uma série de imagens detalhadas do que se quer 
analisar. 
 
 Utiliza um equipamento que fornece imagens em três 
planos, criando um campo magnético que envia ondas de 
rádio ao corpo e mede a liberação de energia das células. 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
2 
É como uma fotografia tridimensional do corpo visto por 
dentro. 
 
 A cintilografia é um método de diagnóstico por imagem da 
Medicina Nuclear. Na tela no computador, são geradas 
fotos ou filmes da distribuição de um radiotraçador 
injetado no paciente que podem ser analisadas da forma 
visual ou quantitativa através de cálculos da concentração 
e velocidade de movimento desse radiotraçador. 
 
 Os Raios X foram descobertos em 08 de novembro de 
1895 pelo físico alemão: Wilhelm Conrad Roentgen (Prêmio 
Nobel de Física). Estudando a luminescência. 
 
 
 Antigamente ninguém usava proteção, então muitas 
pessoas morreram na época. 
 O cientista chegou ao resultado quando estudava o 
fenômeno da luminescência gerada por raios catódicos 
dentro do chamado Tubo de Crookes. 
 
 A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele 
não conhecia a natureza da luz que ele tinha acabado de 
descobrir, ou seja, para ele tratava-se de um raio 
desconhecido. 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
3 
 A descoberta dos Raios X revolucionou o diagnóstico e 
tratamento de doenças no homem e nos animais. 
 Quando o físico descobriu o RX ele tinha feito um tubo 
(ampola). 
 O raio X é uma foto, é tirado uma foto de uma parte do 
corpo, precisa ser revelado em alguns tipos de aparelhos. 
 Toda energia para ser calculada quanto foi gerada em uma 
ação, é calculado como: 
constante de Planck X velocidade da luz 
 comprimento da onda 
 É importante saber por causa do comprimento da onda. A 
constante de Planck é que para cada partícula de átomo 
(elétrons, prótons…), há uma quantidade específica de 
energia consumida (E) e de frequência de radiação emitida 
(v). A constante de Planck (representada pelo símbolo h) 
é o número que se obtém sempre que se divide uma pela 
outra. E ela é chamada de “constante” porque é sempre 
a mesma, não importa qual partícula seja considerada. 
h = 6.62607015 x 10^-34 J.s 
 É um tipo de radiação eletromagnética com frequências 
superiores às radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 
1018Hz. 
 
 A onda do raio X é curta quando comparada com a do 
rádio, além do comprimento ser curto. Por conta dessas 
características ela passa por dentro do corpo. 
 O RX tem capacidade de penetrar dentro do organismo, 
porém, não passa dentro do osso, penetra materiais que 
absorvem e refletem luz. 
1. Possuem capacidade de penetrar materiais que absorvem 
ou refletem luz (número atômico, densidade do objeto e 
energia dos raios X). 
2. Fazem com certas substâncias emitam radiação com 
elevado comprimento de ondas, ou com que fluoresçam. 
3. Podem produzir uma imagem latente em um filme 
fotográfico (ou radiográfico), a qual pode se tornar visível 
pelo processo de revelação. 
4. Habilidade de excitar ou ionizar átomos e moléculas de uma 
substância. Podem afetar células vivas. 
5. Podem ionizar gases que podem ser usados para 
mensurar e controlar a exposição. 
 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
4 
 
 O tubo de Coolidge é uma ampola de vidro, que em um dos 
polos tem o cátodo e no outro um ânodo, esse cátodo gera 
elétrons que é negativo em cima e nessa região tem 
filamentos de tungstênio, esse elétron começa a se agitar 
e os opostos se atraem, a carga positiva estará no ânodo 
e puxará a carga negativa, esses elétrons começam a 
chocar no ânodo, quando esses elétrons começam a bater 
gera energia, essa energia 99% é calor e 1% é RX, nessa 
caixa não passa os RX para não ficarem dispersos na sala. 
 O tubo é circundado por óleo, age como uma barreira 
elétrica enquanto absorve o calor gerado pelo tubo. O tubo 
e o óleo são envoltos em uma caixa de metal para prevenir 
danos ao invólucro de vidro e para absorção de raios X 
dispersos. 
 
1. Elétrons são gerados no cátodo (filamento de tungstênio), 
os elétrons em rápida movimentação colidem com qualquer 
outra forma de matéria; 
2. Fluxo de elétron é direcionado a um alvo de meta -> ânodo 
(tungstênio); 
3. Energia gerada (elétrons com átomo do alvo) é convertida 
em calor (99%) e radiação X (1%); 
4. Quanto mais aquecido o filamento do cátodo fica mais 
elétrons se tornam disponíveis e mais Raios X são 
produzidos. 
5. O controle da miliamperagem (mA) na máquina afeta a 
corrente que chega ao cátodo, controlando a quantidade 
de radiação produzida. 
] 
 O Raios X são ondas eletromagnéticas, semelhantes à luz, 
diferindo no comprimento da onda (λ). 
 O comprimento das ondas de Raios X variam entre 100 a 
0,01Å (angstrom). 
 Em Radiodiagnóstico, os Raios X mais empregados estão 
entre 0,5 a 0,4Å, na dependência da quilovoltagem 
empregada: 
40 a 60 kV λ = 0,5Å 
60 a 80 kV λ = 0,45Å 
80 a 100 kV λ = 0,4Å 
Acima de 100 kV obtêm-se raios chamados 
ultra-duros. 
 Quanto menor o comprimento de onda dos raios-X, ou 
seja, 
 
 OS RX podem ser mole, médio e duro, que é o 
comprimento da onda quando regula a máquina, o kV não 
pode passar de 80kV, mais de 80kV vira um raio duro e 
pode fazer mal para o organismo. Quanto menor o 
comprimento da onda maior é o kV. 
 É importante para realização da radiografia compreender 
como os controles da máquina de Raios X podem ser 
utilizados para a produção de radiografias de qualidade: 
1. (mA) está relacionado com o 
aquecimento do cátodo (potencial negativo). Mais aquecido, 
maior a produção de elétrons e maior é a quantidade de 
produção de Raios X. 
 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
5 
2. (s) a quantidade de Raios X é diretamente 
proporcional ao tempo, caso o tempo de exposição seja 
dobrado, o número de Raios X também dobra, pois os 
elétron têm mais tempo para bombardear o alvo e 
produzir mais Raios X. 
 
 1 2
1
3. (kVp) controla principalmente a 
qualidade do feixe de raios X, mais alto o kVp mais o 
potencial é aplicado através dos terminais do tubo de Raios 
X. 
 
 
 O colimador serve como guiapara saber onde está saindo 
a imagem. 
 
 
 
 
 
 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
6 
 é o local adequado para o processamento 
radiográfico, protegido da luz branca comum, a luz que 
pode atingir o filme é filtrada para um comprimento de 
onda que não influi na emulsão e não provoca velamento 
na radiografia. 
 
 local para manipulação dos chassis 
e filmes. 
 local de armazenamento das 
caixas de filmes. 
 local de identificação dos 
dados do paciente no filme. 
 Etapas: 
1. 
2. 
3. 
4. 
 
 O Filme de Raios X é o meio usado para conter a imagem 
radiográfica. 
 
 É um filme fotográfico que contém uma emulsão, sensível 
a luz, com halogeneto de prata. 
 Cristais expostos ao Raio X: enegrecido (prata 
precipitada). Cristais não expostos são removidos durante 
a fixação, deixando áreas claras sobre o filme. 
 Se colocar o filme exposto à luz o halogeneto de prata 
precipita, deixando o filme negro: perda do filme. 
 O Filme de Raios X ficam dentro do Chassi Radiográfico 
(chumbo), na parte interna tem o Ecran. 
 
 –
 as 
radiografias feitas com auxílio dos écrans 
intensificadores requerem em média 20 kV a menos 
do que as radiografias feitas com filmes Non Screen 
(filmes sem auxílio dos écrans). Em consequência 
dessa redução na kV, o paciente é favorecido por 
receber menos radiação 
 
 são formadas por objetos que não apresentam 
resistência à passagem da radiação. 
 é a parte mais escura do RX. 
 
 são formadas por objetos que apresentam 
resistência à passagem da radiação. 
 áreas esbranquiçadas. 
O osso é mais radiopaco que o ar! 
 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
7 
 
 Para a obtenção da radiografia digital, é necessária a 
utilização de todos os equipamentos radiográficos 
convencionais, desde a técnica até a fonte de energia 
utilizada para a sua obtenção. 
 Entretanto, o método de obtenção é feito substituindo o 
filme e o processamento convencionais por receptores ou 
sensores e um computador. 
 Radiografia digital direta: o raios-X são 
capturados por uma placa de circuitos sensíveis à radiação 
que gera uma imagem digital e a envia ao computador na 
forma de sinais elétricos. 
 Radiografia digital indireta: os raios são 
capturados por uma placa de fósforo que precisa ser 
escaneada a fim de que a imagem seja transmitida ao 
computador. A partir daí, ela pode ser processada e 
destinada para os mais diversos locais, da mesma forma 
que a radiografia direta. 
 
 
1. Ausência de processamento químico (menor custo com 
instalação); 
2. Redução da dose de exposição dos pacientes aos raios X, 
visto que o sistema digital direto requer entre 5% e 50% 
da dose necessária no RX convencional; 
3. Diminuição do tempo de atendimento; 
4. Redução do número de repetições que ocorrem devido a 
falhas no processamento; 
5. Eliminação do custo de filmes e de soluções processadoras; 
6. Obtenção de cópias de imagem sem a necessidade de 
novas tomadas radiográficas; 
7. Melhor interpretação de imagens; 
8. Acompanhamento mais acurado utilizando subtração de 
imagem; 
9. Imagem com 256 tonalidades cinza, enquanto que, a olho 
nu, na radiografia tradicional, é possível diferenciar 
apenas 25; 
10. Capacidade de ajustes e melhoramentos das imagens, 
permitindo alterações de contraste e densidade, 
ampliação e colocação de cores e texturas nas imagens, 
de modo a auxiliar no diagnóstico; 
11. Facilidade de comunicação com outros profissionais; 
12. Possibilidade de exibição de imagens ao paciente, 
aumentando a confiança e a credibilidade no tratamento 
realizado. 
1. Elétrons são gerados no cátodo (filamento de tungstênio), 
os elétrons em rápida movimentação colidem com qualquer 
outra forma de matéria; 
2. Fluxo de elétron é direcionado a um alvo de meta -> ânodo 
(tungstênio); 
3. Energia gerada (elétrons com átomo do alvo) é convertida 
em calor (99%) e radiação X (1%); 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
8 
4. Quanto mais aquecido o filamento do cátodo fica mais 
elétrons se tornam disponíveis e mais Raios X são 
produzidos. 
5. O controle da miliamperagem (mA) na máquina afeta a 
corrente que chega ao cátodo, controlando a quantidade 
de radiação produzida. 
 
 Choca nesse momento os elétrons com as cargas 
positivas e resulta na formação de 99% de calor e 
1% é raio X. 
O ponto de fusão é de 2000 a 3000, então essa 
ampola é protegida por uma caixa e um óleo para 
dissipar o calor. 
Para produzir mais raio X precisa de mais elétrons, 
para que isso aconteça tem que aumentar a mA, 
dessa forma, consegue produzir mais raio X. 
A onda do raio X é menor que a onda do rádio, mas, a 
onda do raio X não consegue passar pelo osso. 
A distância para o raio X passar por um animal mais 
gordo, se comparado com um animal saudável será 
maior, então, a onda é encurtada, para isso, 
mudamos ela pelo kV para a onda chegar até o osso. 
Toda vez que aumenta a mA diminui o tempo 
(s). 
Por causa da densidade, essa densidade varia 
conforme o componente, por exemplo, o osso é 
formado principalmente por Ca e P, o músculo por N 
e H. 
Osso 
Número atômico do cálcio: 20. 
Número atômico do fósforo: 15. 
Ca + P = 20 + 15 = 35 
Músculo 
Número atômico do hidrogênio: 1. 
Número atômico do nitrogênio: 7. 
H + N = 1 + 7 = 8 
Pelo número dos componentes do osso ser maior do 
que o do músculo, a onda não consegue penetrar, por 
isso, o osso fica radiopaco. 
Os componentes do osso têm número atômico 35, o 
osso fica radiopaco, pois o RX não consegue 
penetrar e por isso reflete. 
 grau de enegrecimento da 
radiografia. 
 Para aumentar a densidade radiográfica pode elevar os 
valores de (ex: como se tivesse aumentado a 
potência de uma lâmpada: mais quente o filamento e emite 
mais raios); 
 alto fornece mais densidade radiográfica pelo 
aumento do poder de penetração do feixe de raios X. 
 A densidade do material está relacionada com a 
capacidade de absorver os Raios X – 
– menos denso para mais denso: 
 
 
 
 
Ar 
Gordura 
Água ou músculo 
Osso 
Metal 
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9 
 
O ar é mais radioluscente comparado com a gordura. 
O metal é o mais radiopaco. 
 
Duplica mAs e duplica a quantidade de Raios X 
emitidas (mais elétrons). 
Uma boa regra geral: geralmente uma alteração 
mínima de 50% do mAs é necessário para corrigir 
uma radiografia subexposta. 
Toda vez que faz uma técnica e precisa de mais RX 
dobramos a mA. 
 
Quanto mais kV mais escura fica a imagem, 
determinando o contraste. 
Quanto maior a espessura da estrutura a ser 
radiografada, maior o número de kV a ser aplicado. 
A espessura também muda a quantidade de kV, um 
cão grande precisa de mais kV. 
 A espessura da área também afeta a quantidade de 
Raios X absorvida. 
 por exemplo: um cão de porte grande requererá 
maior poder de penetração dos raios para imprimir 
imagem no filme, do que um cão de pequeno porte. 
 Quando estruturas de mesma densidade se 
sobrepõem produzem efeito de adição de 
imagem. 
 por exemplo: dois ossos sobrepostos determinam 
imagem mais radiopaca que a determinada por um 
único osso. 
 o efeito de adição pode ser visualizado por 
um RX tirado lateralmente, o rim direito por 
ser mais cranial que o esquerdo irá se 
sobrepor, dessa forma, teremos esse efeito 
de adição. 
 O contraste do filme também afeta o contraste. 
 composto à 
base de sulfato de bário, iodo, gadolíneo. 
 
 utiliza-se 
ar: óxido nitroso, dióxido de carbono. Fica radioluscente 
para verificar se tem ruptura. 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o10 
 
 Raio X contrastado é utilizado em animas de companhia em 
suspeitas de obstrução, faz o RX de trânsito intestinal. 
 Contraste só em órgãos ocos. 
 Mais radiopaco. 
 
 Densidade menos radiopaca que a característica do órgão. 
 Órgão com ar na frente. 
 
 Fatores que podem afetar o detalhe de uma radiografia: 
1. perda do detalhe devido a 
interfaces tremidas. Diminui tempo de exposição. 
2. penumbra excessiva promove o 
embaçamento das extremidades das sombras formadas 
pela exposição aos raios X, é uma sombra no RX. 
 tamanho do ponto focal: maior ponto focal, 
mais pronunciado é o efeito penumbra. menos 
penumbra = menor o tamanho do ponto focal. 
 Distância foco-filme (DFF): 80 a 100cm é o 
suficiente para minimizar o efeito penumbra – efeito 
de magnificação. Tem que ser maior. 
 Distância filme-objeto (DFO): penumbra é 
diminuída ao se manter a DFO mais curta possível -> 
ideal 70cm. Tem que ser menor. 
 RX da mão diminui a distância para ir menos sombra 
 
 Pequeno ponto focal: usar pequeno ponto focal, 
sempre que possível, para melhorar os detalhes. 
 Menor tempo de exposição: usar menor tempo de 
exposição possível para controle voluntário e 
movimento involuntário. 
 Velocidade filme/écran: usar velocidade filme 
écran mais rápida para controlar os movimentos 
voluntários e involuntários. 
 DFF: usar maior DFF para melhorar os detalhes. 
 DFO: usar menor DFO para melhorar os detalhes. 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
11 
1. altera se objeto não estiver paralelo à 
superfície (ex encurtamento ósseo, estreitamento 
espaço disco vertebral). 
2. maior kVp maior a radiação dispersa 
-> diminui contraste. Em alguns casos, usa-se grades ou 
técnica com intervalo de ar para diminuir a radiação 
dispersa. 
 
 Quatro fatores de exposição controlam a densidade, 
contraste e detalhes radiográficos: 
1. Miliamperagem (mAs). 
2. Pico de quilovoltagem (kVp). 
3. Distância foco-filme (DFF). 
4. Distância filme-objeto (DFO). 
 A mudança em um desses fatores normalmente requer 
ajustes em outros fatores para manter a mesma 
densidade radiográfica. 
mAs
 mA aumentado – temperatura do 
filamento também aumenta -> mais elétrons produzidos. 
 mA e tempo de exposição são inversamente relacionados 
-> quanto maior a mA, menor o tempo de exposição 
requerido para manter o número desejável de Raios X 
gerados. 
 mAs: o “s” significa tempo, pois está junto. Se a mA é 10 
e precisa de mais raio X, dobra-se a mA, ou seja, vai para 
20 mA. Caso esteja 40 mA e esteja com muito raio X, 
divide-se pela metade. 
>
>
 kVp é a voltagem aplicada entre o cátodo e o ânodo -> 
aceleram os elétrons em direção ao alvo. Aumenta carga 
positiva do cátodo. 
 Mais kVp -> menor comprimento da onda -> maior poder 
de penetração. 
>
%
>
%
kV = E x 2 + K 
E = Espessura 
K = Constante do Aparelho, geralmente é 20, mas, 
pode ser 30. 
kV = 10 cm (espessura de um fêmur) x 2 + 20 
kV = 40. 
 80 – 100cm. 
 Caso a DFF seja dobrada: aumentar 4x mAs. 
 Não altera o poder de penetração do feixe – kV 
permanece. 
 Quanto mais aumenta a distância mais aumenta a mA, pois 
está mais longe e mais raio X precisa. 
 Sempre a menor possível. 
 Para chegar na Técnica Radiográfica realiza-se o ajuste 
das técnicas com um animal para definir a tabela 
conforme a máquina disponível. 
Exercícios 
 Necessita-se radiografar um canino que sofreu 
atropelamento e há suspeita de fratura do fêmur direito. 
Medindo-se a espessura da região encontrou-se, em 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
12 
razão do edema, a região mede 20 cm. (Constante Filme 
= 20) 
kV = E x 2 + K = 20 x 2 + 20 = 60 kV 
 
Ossos: kV = mAs 
mAs = KV x CM (coeficiente miliampérico) 
 Então em um exame de coluna lombar, com um paciente 
com espessura de 25cm. e uma constante igual a 20, o 
cálculo total fica: 
 
Medicina Veterinária 
Parte óssea KV = mAs (Kv+ 10 = mAs/2) 
Tórax mAs = KV/10 
Abdômen mAs = KVx2 
 
 
 São quaisquer densidades radiográficas indesejáveis sob 
forma de marca que surgem a partir de manuseio, 
exposição, processamento ou manutenção inadequados. 
1. (aparência acinzentada generalizada): 
vencimento, vazamento luz, umidade, radiação durante 
armazenamento. 
2. 
manuseio grosseiro do filme, superfície arranhada. 
3. exposição luz 
 
 A medula óssea é uma das primeiras a serem afetadas, 
afetam a suas células, depois da medula óssea, afeta as 
células reprodutoras e depois a pele. 
 A radiação pode ter 4 efeitos quando entra em contato 
com as células dos tecidos vivos: 
1. 
2. 
3. 
4. 
 Considerando-se que a radiação é nociva à saúde, procura-
se proteger ao máximo as pessoas envolvidas no exame: 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
13 
 Radiologistas, técnicos e auxiliares devem, sempre, 
usar avental, luvas, óculos e protetor de tireóide 
plumbíferos e dosímetro para medir a radiação 
recebida durante determinado período de tempo 
(normalmente mensal). 
 Quando possível, proteger-se atrás de biombo de 
chumbo ou paredes espessas e fazer controle 
hematológico periodicamente (6 em 6 meses). 
 Solicita-se ao cliente (tutor) que auxilie na contenção 
do paciente. 
 Colima-se o feixe de radiação através de cones ou 
diafragmas, dirigindo-o, sempre que possível, para o 
chão. 
 
 
Radioterapia mata as células de rápido 
crescimento, ou seja, as células tumorais, 
porém, também afeta as outras células do 
organismo, afeta a medula óssea. 
 
 Ao posicionar o paciente com o propósito de efetuar uma 
radiografia, deve-se dar nome a este posicionamento, 
levando em conta a face do corpo do animal onde incide e 
a face onde emerge a radiação. 
 A má interpretação pode ser resultante de um 
posicionamento incorreto. 
 Sempre tire duas projeções com 90º entre uma e outra. 
 
O feixe de raios incide no dorso e emerge no ventre do animal, 
atingindo o filme. 
 
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14 
O feixe incide no ventre e emerge dorsalmente. 
 
 
O feixe incide em um lado e emerge no outro (não especifica 
o lado). 
 : Lateral direito. 
 : Lateral esquerdo. 
 
 
Usado para membros de proximal até a extremidade distal de 
rádio e ulna/tíbia e fíbula. 
 
 
 
Posicionamento da articulação do ombro e do braço. 
 
Usado para membros a partir de carpo/tarso inclusive, para 
a extremidade. 
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15 
 
 
O feixe de radiação incide tangencialmente à estrutura em 
estudo. 
 
São incidências complementares - áreas sobrepostas. 
 
Usadas com maior frequência em extremidades de equinos: 
 
o feixe de 
raios incide no ângulo formado pelas superfícies dorsal e 
medial e emerge no ângulo formado pelas superfícies 
palmar e lateral/ plantar e lateral do membro. 
 
 
 
 
 
 a radiação incide cranialmente à face 
do paciente, emergindo na superfície caudal do crânio. 
 Látero-lateral 
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16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 material estranho entre filme e écran, 
respingos químicos no écran, impressões digitais. 
 movimentação do paciente, 
pouco contato filme-écran, aumento distância filme-objeto 
 Artefatos durante processo de revelação. 
Ventro-dorsal 
Látero-lateral 
Caudo-cranial 
Cranio-caudal 
Dorso-plantar 
Rostro-caudal 
Dorso-palmar 
Mediolateral 
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 Sempre ao realizar o RX coloca-sea identificação do lado 
direito do paciente e na leitura no negatoscópio ao lado 
ESQUERDO do radiologista. 
 Negatoscópio é quando tinha o RX antigo que era na chapa, 
colocava o aparelho na parede para ver o RX. 
 
 Laterolateral. 
 Dorsoventral. 
 Ventrodorsal. 
 Rostrocaudal. 
 Obliquadas. 
Em alguns casos necessário que o animal 
fique de boca aberta. 
Para as incidências de maxila ou 
mandíbula com boca aberta e trans-orais, é 
necessário que os animais estejam 
anestesiados. 
 
 
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tecido mole aparece radioluscente na radiografia. 
 
 
 
 
tubo endotraqueal 
 avaliada para casos de otite. 
 para casos de sinusite. 
 Para ver osso abaixa o kV e aumenta a mA. 
 
a radiografia de crânio não é a mais feita na rotina 
porque já tem tomografia, se for SNC prefere a 
ressonância. 
 
 
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 A radiografia craniana tem sido substituída por tomografia 
e ressonância magnética. 
 Exame radiográfico de menor frequência. 
 Posicionamento mais usado: DV (dorso ventral) e 
L (laterolateral). 
 Avaliar: 
 boca aberta rostrocaudal. 
 rostrocaudal dos seios frontais. 
 baixo kV e alta mAs para osso, alto kVp e 
baixo mAs para tecidos ósseos. 
 Acúmulo excessivo de fluido cerebroespinhal no interior do 
sistema ventricular do cérebro que ocorre 
secundariamente a defeitos estruturais que obstruem ou 
impedem a saída ou absorção do líquido cerebrospinal 
(congênito). 
 É um problema que pode ser por uma produção excessiva 
de líquido ou problema na drenagem, com isso, comprimi o 
SNC e começa a ter sintomatologia neurológica. 
 Raças predispostas: maltês, yorkshire terrier, 
buldogue inglês, chihuahua, lhasa apso, pug chinês, poodle 
toy, pequinês, spitz e boston terrier (menos frequente 
em gatos). 
 
Imagem radiográfica 
 Aumento de radiopacidade e homogeneidade na região do 
neurocrânio, aumento do vértice craniano, abaulamento 
dos ossos do crânio adelgaçamento do osso e 
retardamento no fechamento das suturas ósseas 
(persistência das fontanelas). 
 Outros exames: ultrassom (tamanho ventricular), 
tomografia, ressonância magnética. 
 associa o RX com a US se não tem tomografia. 
fontanela 
 
Aumento de radiopacidade e homogeneidade na 
região do neurocrânio, abaulamento dos ossos do 
crânio adelgaçamento do osso e retardamento no 
fechamento das suturas ósseas (persistência das 
fontanelas, aberta no RX de hidrocefalia). 
 Não tem tratamento na veterinária. 
 Extensão dorsal do forame magno, secundária a um 
defeito de desenvolvimento no osso occipital. 
 
Lenda (Ronaldo Casemiro) 
 Sinais: neurológicos. 
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 Raças predispostas: miniaturas e toy. 
 Posicionamento: frontal para avaliação do forame 
magno. 
 TC e RM é o mais recomendado melhor. 
 Não existe displasia do occipital, algumas raças possuem 
essa conformação do forame magno normalmente. 
Displasia do occipital é apenas um achado 
radiográfico sem significância 
clínica! 
 
 
 frontal para avaliação do forame 
magno. 
 
Imagem Radiográfica: aumento dorsal do forame 
magno - porém segundo estudos o toy tem essa 
variação anatômica. 
 Diferencial: síndrome de Chiari (má-formação de 
Chiari) e siringomielia. 
 siringomielia só vê com ressonância, vê uma deformidade 
do osso occipital que comprime o cerebelo. 
 
 Secreção excessiva do hormônio da paratireoide (PTH 
estimula a captação de cálcio para o meio extracelular) por 
uma neoplasia (primária) ou por doenças renais crônicas 
(secundária à hipocalcemia), que aumentam os níveis 
hormonais. 
 Imagem Radiográfica: desmineralização óssea, 
primeiramente no crânio, afetando maxila e mandíbula que 
têm a radiopacidade diminuída. 
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23 
 
Tem mais cálcio no osso, a paratireoide fica ao lado 
da tireoide e produz o paratormônio que regula as 
concentrações de cálcio, junto com a calcitonina. A 
calcitonina faz o cálcio entrar no osso e o 
paratormônio retira o cálcio do organismo, jogando-
o na corrente sanguínea. 
Um tumor na paratireoide pode aumentar ou 
diminuir a produção do PTH, se aumentar a 
produção de PTH começa a retirar mais cálcio do 
osso, o osso fica desmineralizado, no RX o dente 
ficará mais radiopaco se tiver mais cálcio lá. 
 é no local, o primário o problema é na 
paratireoide. é algo que está acontecendo no 
corpo que aumenta PTH, como em insuficiência renal 
crônica, ocorre hipocalcemia que aumenta o PTH para 
conseguir mais cálcio no sangue. 
 O RX vai sugerir hiperparatireoidismo, faz um exame de 
sangue para ver a dosagem de hormônios (PTH). 
 É um novo crescimento, pode ser benigno ou maligno. 
 Sarcoma e carcinoma são ruins. 
 Oma é benigno, com exceção do mastocitoma e linfoma. 
 
 As neoplasias nasais surgem mais comumente a partir de 
tecidos moles, se propagando e destruindo os ossos 
adjacentes: 1-2% de todas as neoplasias. 
 Tipos: tumores epiteliais (adenocarcinoma, carcinoma de 
células escamosas (espinocelular), carcinoma 
indifereciado), tumores mesenquimais (fibrossarcoma, 
condrossarcoma, osteossarcoma, sarcoma 
indiferenciado), linfoma intranasal (gatos). 
 Imagem Radiográfica: aumento da opacidade da 
cavidade nasal, destruição das conchas, desvio do septo 
nasal e lise do septo. Perda da arquitetura óssea, 
rarefação óssea. 
 
 Tumores orais são responsáveis por 6% dos tumores 
caninos 3% nos cães. 
 Tumores mais comuns: carcinoma de células 
escamosas. 
 Fibrossarcoma, melanoma maligno, tumores do ligamento 
periodontal (epúlide) mais comuns em cães. 
 
 Fibrossarcoma no maxilar de cão: 
 
evidenciando formação osteoblástica e de moderada 
radiopacidade em região rostral de maxila, à direita do 
plano mediano (setas). Percebe-se integridade das 
estruturas dentais e periodontais periféricas. 
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 Osteossarcoma Mandibular em cães (padrão de 
“raios de sol” – radiopaciadade e radioluscência). 
 Rinite fúngica (Aspergillus fumigatus) destrutiva 
envolvendo a cavidade nasal e seios paranasais de cães. 
 Cães jovens: menos de 04 anos de idade. 
 Imagem Radiográfica: lise das conchas com 
luscências puntiformes do osso, aumento localizado da 
opacidade dos tecidos moles da cavidade nasal. 
 
 
 
 
 Mais frequente em gatos, raro em cães. 
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25 
 Para diagnóstico de otite média, que é frequentemente 
secundária à otite externa crônica. Nem todos os casos 
são diagnosticados com o RX. 
 Imagem Radiográfica: avaliação da bula timpânica. 
 presença de aumento da opacidade ou espessamento 
da bula óssea – LL boca aberta. 
 
 
 Infecção periapical. 
 Para diagnóstico de doenças periodontais uso de 
radiografia odontológica, com projeções oblíquas com a 
boca aberta. 
 Imagem Radiográfica: halo radioluscente ao redor da 
raiz dentária com destruição do osso alveolar, alargamento 
do espaço periodontal em torno do vértice, a lise ou 
esclerose óssea adjacente ao vértice, reabsorção da raiz 
do dente. 
 
 
 
 
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26 
 
 Fraturas pequenas são de difícil observação, sobretudo na 
cabeça, pela sobreposição das estruturas. 
 Em geral decorrem de traumas e quando se estendem à 
cavidade nasal ou seios frontais, podem provocar 
enfisema subcutâneo e/ou processos hemorrágicos. 
 Várias incidências radiográficas podem ser necessárias 
para obtenção do diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 07. 
 13 
 07 
 03 
 6-20 
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Revisão semiologia 
– reflexo aumentado, tônus muscular 
aumentado – corpo celular e dendritos no 
encéfalo. 
– reflexo diminuído, tônus muscular 
diminuído – recebem o impulso e estão na 
medula espinhal. 
C1 – C5 C6 – T2 T3 – L3 L4 – S1 
NMS 
aumentado 
NMI 
diminuído 
NMS 
aumentado 
NMI 
diminuído 
todos os 
membros 
em NMS 
torácico 
NMI 
pélvico 
NMS 
torácico 
normal 
pélvico 
NMS 
torácico 
normal 
pélvico 
NMI 
 
 
 
 
 
 
 
Atenta-se para: 
 Mudança de posição de um órgão ou parte dele. 
 ex: alças intestinais desviadas para um lado, por 
tumoração na cavidade abdominal. 
 Variação no tamanho. 
 ex: cardiomegalia. 
 Variação no contorno ou forma. 
 ex: bexiga com divertículo. 
 Alteração na densidade. 
 ex: rarefação óssea. 
 Alteração na função. 
 ex: rim afuncional (evidenciado na urografia excretora). 
 Mudança na arquitetura. 
 ex: neoplasias ósseas. 
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28 
 Saber localizar a região e local da suspeita diagnóstica, por 
isso precisa de um bom exame neurológico. 
 é importante verificar a 
necessidade de tranquilização do paciente. 
 sempre no mínimo 2 projeções. 
 kV e mAs é diferente para tórax: mAs para osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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–
 Introdução de meio de contraste no espaço subaracnóideo. 
 Quando pensa em coluna fazemos associado a mielografia 
para conseguir visualizar a medula espinhal. 
 A mielografia é a introdução de contraste no espaço 
subaracnóide. 
Indicação 
 Lesões no interior da medula. 
 Lesões que causam pressão sobre a medula. 
 Quando outros métodos não foram conclusivos. 
 Demonstrar a compressão medular antes da cirurgia. 
É necessário anestesia geral e radiografia simples antes da 
mielografia. 
Contraindicado em casos de doenças inflamatórias. 
Meios de contraste 
 ®
 São compostos de iodo, solúveis em água, não iônicos, de 
baixa osmolaridade e neurotoxicidade e são excretados 
pelos rins em 48 horas. 
 
Volume 
 É dependente do tamanho do animal e da área. 
Se ocorrerem convulsões ou espasmos musculares 
após a injeção do meio de contraste, poderão ser 
controlados por administração de diazepam, que 
deverá estar a mão antes que o procedimento inicie 
 Entre as membranas pia-máter e aracnoide existe o 
espaço subaracnóide que contém o líquido 
cefalorraquidiano (LCR), produzido pelo plexo coroide dos 
ventrículos cerebrais e responsável pelo amortecimento 
dos impactos da medula. 
 A passagem da agulha pelos ligamentos nucais é sentida, 
e ao chegar no espaço subaracnóide, o LCR fluirá. 
 É recomendada a remoção do LCR, no volume equivalente 
ao meio de contraste que será injetado. 
 Uma amostra de LCR deve ser enviada ao laboratório para 
análise. 
 
 Existem 3 meninges revestindo a medula, sendo a dura-
máter, aracnoide e a pia-máter. A pia-máter é a meninge 
que está em contato com a medula espinhal. 
 Anestesia epidural coloca entre a dura-máter e aracnoide. 
 Na mielografia coloca no espaço subaracnóide, estando 
abaixo do aracnoide (entre a aracnoide e a pia-máter, 
nesse espaço passa o líquido cefalorraquidiano). 
 Para colocar tem que retirar a quantidade de líquor que 
vai colocar de contraste na mielografia. Ao tirar o líquor 
manda para a análise. 
 
Técnica da mielografia 
 Agulha de 20 - 22G. 
 Tricotomia, antissepsia 
 cisterna magna (protuberância 
occipital e asas do atlas) 0,3mL/Kg. 
 entre L5-L6 0,45mL/Kg. 
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30 
 
 Animal nasce com essa doença. 
Vértebras em bloco 
 Fusão de 2 ou mais corpos vertebrais. 
 Espaco intervertebral: fina linha radioluscente – 
não visualizado em fusão completa. 
 Mais comum no segmento cervical (pode acontecer em 
lombar). 
 Atuam como ponto de apoio – sobrecarga dos discos 
adjacentes, pode implicar subluxação atlantoaxial. 
 Normalmente é achado de necropsia. 
 
Durante o desenvolvimento do animal, pode ser 
que a vértebra não deixe um espaço 
intervertebral entre a vértebra posterior, sendo 
chamada de vértebra em bloco, geralmente o 
animal não tem sintomatologia. 
Se for entre o atlas e áxis e pode desenvolver 
subluxação atlantoaxial. Comum na coluna 
cervical e na lombar. 
Hemivértebras 
 Falha no desenvolvimento e eventual ossificação de parte 
de uma vértebra – geralmente o corpo. 
 Vértebra em forma de cunha (LL) – pode levar a cifose, 
que leva compressão medular ou em forma borboleta (VD) 
– aspecto médio do corpo vertebral não desenvolve. 
 buldogue, buldogue francês, boston 
terrier, pugs. 
 Nem todas as hemivértebras são clinicamente 
significativas. 
 
SIFOSE
Não tem a formação do corpo vertebral inteiro, 
hemi equivale à metade. A vértebra fica em 
forma de cunha porque não forma todo o corpo 
vertebral. 
Uma vértebra em cunha pode causar um 
problema de angulação na coluna. 
Vértebras transicionais 
 São vértebras nas junções C7-T1, T13-L1 e L7-S1 com 
características comuns a ambos tipos de vértebras. 
 Cuidado para não errar na hora de ter um ponto de 
referência para um acesso cirúrgico. 
 Aumento de casos de DDIV (doença do disco 
intervertebral) lombossacro em vértebras transicionais 
lombossacra. 
Pode acontecer nas junções, por causa dessa 
vértebra pode causar problemas biomecânicos, 
pode predispor a ter DDIV principalmente se for 
lombrossacro. 
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31 
 
Espinha bífida 
 Falta de desenvolvimento do arco vertebral e pode estar 
associada com defeitos do tubo neural. 
 Radiograficamente visualiza-se uma divisão do processo 
espinhoso. 
 Comum em Buldogue e gatos Manx. 
 
Tem uma falha no desenvolvimento. Ao fazer o 
corpo vertebral, o processo espinhoso não fecha, a 
vértebra fica aberta, existem vários graus de 
espinha bífida. 
A espinha bífida em graus altos muitas vezes não 
tem fechamento da pele, é um problema na 
formação. Geralmente em graus altos é 
incompatível com a vida. 
Em alguns casos o grau pode ser leve sendo 
compatível com vida, geralmente em buldogue ou 
síndrome do cão nadador. 
Subluxação atlantoaxial 
 compressão da medula 
espinhal entre C1-C2. 
 malformação congênita, processo odontoide 
ausente, deficiência nos ligamentos que sustentem a 
articulação ou trauma. 
 
É o deslocamento parcial do atlas com o áxis, se o 
animal já nasce com o problema pode ser 
alguma deformidade do processo odontoide. 
 
 
Espondilomielopatia cervical 
 Sindrome de Wobbler. 
 Dogue Alemão, Doberman 
Pinscher. 
 São Bernardo, Rotweiller, Pastor 
Alemão, Labrador. 
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 Considerada como síndrome causa multifatorial: 
malformação do corpo vertebral e processos articulares, 
má articulação, instabilidade, mau alinhamento e estenose 
do canal vertebral – C5-C6- C7. 
 Necessário mielografia. 
 
Geralmente em cães de raças gigantes, o cão 
apresenta ataxia,é considerada uma síndrome, 
sendo uma má formação na coluna cervical, 
geralmente entre C5 e C6 e C6 e C7. Causa uma 
estenose no canal intervertebral. 
Fraturas e luxações 
 Resultantes de atropelamento, queda ou ferimentos por 
arma de fogo. 
 Podem haver lesões dos tecidos moles e envolver medula 
espinhal, disco intervertebrais e tecido conjuntivo – 
junções regionais. 
 Assimetria, desalinhamento, fragmentação, protrusão 
do disco intervertebral. 
 Podem causar estreitamento do canal vertebral – 
contusão e/ou compressão da medula espinhal. 
 
Fratura pode ser por trauma e a luxação 
também, quando tem fratura ou luxação 
decorrente de traumas tem o envolvimento de 
tecidos moles. 
Espera uma assimetria, desalinhamento, 
fragmentação e protrusão do disco (o disco sai), 
pode causar estreitamento e compressão da 
medula. (T10-T11 -> subluxação). 
 
 
 
 
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33 
Doença do disco intervertebral (DDIV) 
– discopatias 
 Dois tipos: Hansen tipo I e Hansen tipo II. 
 
 
Conhecida como hérnia de disco, mas não é o 
correto a se falar, é o nome popular. 
A nomenclatura correta é DDIV, o problema está 
no disco intervertebral que está entre as 
vértebras, o disco intervertebral tem o núcleo 
pulposo e um anel fibroso ao redor, o núcleo tem 
que ser gelatinoso para amortecer os impactos. 
Nessa doença temos uma compressão da medula 
pela saída do disco. 
 Hansen tipo 1: tem a extrusão do disco 
intervertebral, nesse caso, apenas o núcleo 
pulposo sai. 
 Hansen tipo 2: protusão, o disco inteiro sai 
para fora e comprimi a medula. 
Sinais clínicos dos dois tipos de Hansen: plegia ou 
paresia (parcialmente), ataxia, dor, ausência de dor 
profunda, dor superficial, pode ter propriocepção e 
reflexos alterados, se o animal não tem dor 
profunda a cirurgia tem que ser imediata. 
 Comum em cães de pequeno porte com características 
condrodistróficas 3 a 6 anos - Dachshund, Poodle Toy, 
Pequinês, Beagle, Lhasa Apso, Shih-tzu, Chihuahua e 
Cocker Spaniel. 
 Em cães de grande porte de meia idade como Labrador, 
Basset Hound, Dobermann e Pastor Alemão. 
 Raro em gatos (idosos – toracolombar ou lombar). 
 Regiões mais comuns em cães: C2-C3, C3-C4, T12- T13 e 
T13-L1. 
 Ruptura aguda de um disco intervertebral causada por 
uma degeneração condroide. 
 O núcleo pulposo que normalmente é gelatinoso perde a 
capacidade de se ligar a água, sofrendo degradação dos 
componentes glicosaminoglicanos e frequentemente se 
torna calcificado. 
 O anel dorsal vertebral normalmente enfraquece e ocorre 
extrusão do conteúdo do núcleo pulposo anormal, através 
do anel do canal vertebral enfraquecido comprimindo a 
medula espinhal. 
 Geralmente ocorre na coluna toracolombar devido a maior 
pressão mecânica- casos agudos. 
 Verifica-se dor intensa e aguda e com ou sem déficits 
neurológicos associados. 
 As manifestações clínicas dependem da localização e da 
gravidade da lesão espinhal. 
 Geralmente os sinais são simétricos, a menos que a 
extrusão seja lateralizada, causando simetria dos sinais. 
 Essa doença pode acometer os discos cervicais, 
torácicos posteriores e lombares. 
O disco é gelatinoso, existem algumas raças 
chamadas de condrodistróficas, essas raças tem 
uma predisposição em ter uma alteração 
condroide, o núcleo começa a ressecar e começa a 
ser mineralizado e calcificado, por causa dessa 
rigidez comprimi o anel fibroso e o núcleo sai 
para fora, fazendo a medula sofrer uma 
compressão, o núcleo faz a extrusão e é de forma 
aguda. 
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34 
 Caracteriza-se pela saliência do disco, sem que ocorra uma 
ruptura completa do anel fibroso e está associada à 
degeneração da porção fibroide. 
 O prolapso parcial repetido causa sinais lentamente 
progressivos e crônicos da compressão da medula 
espinhal. 
 Cães idosos com mais de 5 anos de idade e em raças de 
grande porte não condrodistróficas, mas pode acometer 
as raças de pequeno porte. 
 animais que realizaram exercício 
intenso durante a vida. 
 Os sinais clínicos resultam da compressão da medula 
espinhal, embora o desconforto vertebral seja aparente 
em alguns cães. 
 A doença do disco toracolombar do tipo II é muito comum, 
resultando em sinais neurônio motor superior nos 
membros posteriores, com os anteriores permanecendo 
normais. 
No tipo 2, o disco inteiro sai e comprimi a medula, 
sendo a protrusão, animais de raças grandes que 
não são condrodistróficos, com a velhice pode ter 
uma protrusão do disco, é um processo crônico. 
O tratamento é o mesmo, faz fisioterapia, 
acupuntura, ômega 3, muitas vezes tem que fazer 
cirurgia quando perde dor profunda. 
cuidado posicionamento – resultado errado. 
 Pode-se visualizar calcificação de disco intervertebral. 
 por estar calcificado vê radiopaco, mas as vezes pode 
não estar muito calcificado. 
 Estreitamento do espaço intervertebral. 
 Presença de material mineralizado (radiopacidade) na 
região do for 
ame intervertebral. 
 Há deslocamento dorsal e estreitamento da coluna de 
contraste na mielografia. 
 Pode haver presença de calcificação e estreitamento do 
espaço intervertebral sem a presença de sinais 
neurológicos. 
 Mielografia. 
 A calcificação pode acontecer com a idade. 
 
 
 
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35 
 
 
 
 
 
Espondilose deformante 
 Formação de osteófitos (neoformações ósseas) nas 
regiões cranioventrais e caudoventrais dos corpos 
vertebrais, pode ocorrer na superfície lateral dos corpos 
vertebrais e pode formar pontes transvertebrais 
(anquiloses). 
 Causa desconhecida – traumas repetitivos, instabilidade, 
envelhecimento, predisposição hereditária. 
 Cães de raças grandes, Boxer – região toracolombar e 
lombossacra. 
 DDIV do tipo II pode ser parte da patogênese da doença. 
 
 Sozinha a Espondilose Deformante não é clinicamente 
importante, apenas se associada a DDIV. 
 
É a formação de novos ossos (osteófitos) no corpo 
vertebral na região cranioventral e 
caudoventral. A junção dos dois osteófitos forma a 
anquilose (junção do caudoventral com o 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
36 
cranioventral). Não tem sinal clínico, mas por 
instabilidade associada a DDIV tem sinal. 
 
Síndrome da cauda equina 
 O termo síndrome de cauda equina é utilizado para 
descrever lesões localizadas no final da medula vertebral 
denominada de ramos de cauda equina. 
Cães medula termina em L6, L7 e gatos L7 (taxas 
de crescimento diferente medula e vértebra). 
 Causas primárias: DDIV, instabilidade na região, espondilose 
deformante, osteartrose, fratura. 
 compressão, inflamação, isquemia e/ou ruptura 
cauda equina. 
 
 no RX pode encontrar 
Espondilose e a Mielografia é limitada. 
 
É o final da medula, quando vai diminuindo tem 
poucos feixes, sendo a cauda equina, entre a L7 e 
S1, essa região ainda tem disco intervertebral. 
Sai da cauda equina os nervos que inervam a 
bexiga e o cólon, o animal pode ter incontinência 
urinaria e incontinência fecal. 
Espondilose deformante pode causar doença da 
cauda equina, a mielografia as vezes não chega 
ao final da medula. A cauda equina é 
anatomicamente diminuída. 
Neoplasias 
 Primárias ou metastáticas. 
 osteossarcomas, condrossarcoma, 
hemangiossarcoma e fibrossarcoma. Mieloma múltiplo e 
linfoma. 
 reação esclerótica, lise óssea, fraturas patológicas e 
proliferação óssea. 
 
Pode ser primárias como tumores no osso ou de 
vasos. 
Quando tem tumor perde a 
estrutura/arquitetura, tem lise óssea, não é algo 
raro. 
Espondilite 
 Inflamação das vértebras. 
 Osteomielite no corpovertebral. 
 aumento radiopacidade e resposta periosteal. 
 Espondilose o final ose é algo degenerativo, espondilite é 
inflamatória, sendo a inflamação das vértebras. 
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37 
Discoespondilite 
 bactérias 
ou fungos. 
 raro em gatos. 
 diminuição do espaço intervertebral, neoformação 
periosteal, fusão das vértebras encurtadas. 
 A mielografia é útil. 
 
É uma inflamação no disco intervertebral, a 
brucelose é a maior causadora de Discoespondilite 
em cães. 
 
 Ossos: radiopacos (formado de cálcio e fósforo), ou seja, 
apresentam maior resistência a passagem do RX. 
 E o mAs e o kV ? o mA é a quantidade de RX 
produzido, enquanto que o kV está relacionado 
ao poder de penetração. 
 A radiografia é o método principal para avaliação do 
esqueleto podendo oferecer informações valiosas sobre 
doenças do esqueleto. 
 acidentes, quedas, 
atropelamentos e nutricionais (osteoporose e 
deficiência nutricionais). 
 Ao avaliar a radiografia é importante observar: 
 número de ossos envolvidos; 
 local onde está o osso; 
 partes dos ossos envolvidas. 
Lembrando que: 
 escápula, úmero, rádio, ulna, ossos 
do carpo, metacarpo, falanges proximais, médias e distais 
e ossos sesamoides. 
 fêmur, tíbia, fíbula, patela, ossos do 
tarso, metatarso, falanges proximais, médias e distais e 
ossos. 
 
 
 Ossos longos: são aqueles onde o comprimento predomina 
sobre as demais dimensões. Possuem duas epífises, uma 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
38 
diáfise e uma cavidade medular. A dimensão do 
comprimento é maior que a espessura. 
 ex: fêmur, úmero, ulna. 
 Ossos curtos: são aqueles onde suas dimensões são 
equivalentes. 
 ex: ossos do carpo e tarso. 
 Ossos laminares: são aqueles em que a largura e o 
comprimento predominam sobre a sua espessura, tem 
forma de lâmina. Espessura menor que o 
comprimento. 
 ex: escápula. 
 Ossos sesamoides: são também ossos curtos, que 
oferecem apoio para músculos e tendões. 
 
 
 
 
 
 Epífise: centros de 
crescimento nas extremidades 
da diáfise. 
 Metáfise: área de osso 
esponjoso entre a diáfise e 
cartilagem epifiseal (animal em 
crescimento). 
 Diáfise: osso denso que 
circunda a cavidade medular. 
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39 
 
 Sempre 2 posições. 
 Projeções em ângulo reto uma em relação à outra 
em incidências padronizadas: craniocaudal, 
(dorsopalmar/ dorso-plantar) e mediolateral. 
 Outros tipos: incidências obliquadas e flexionadas podem 
contribuir. 
 
 
 
 
 Usado para membros a partir de carpo/tarso inclusive, 
para a extremidade. 
 
 O feixe de radiação incide tangencialmente à estrutura em 
estudo. 
 
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40 
 São incidências complementares - áreas sobrepostas. 
 
 produção óssea anormal, podendo estar 
localizada próxima a um osso – comum na artrose. 
 saliência óssea, crescimento patogênico 
ósseo, que surge na origem de tendões ou ligamentos – 
origem degenerativa, inflamatória ou pós-
traumática. 
 pequeno fragmento de um osso 
fraturado. 
 condição anormal, com aumento 
da densidade óssea. 
 Quebra da continuidade óssea: trauma ou 
enfraquecimento ósseo. 
 
 
Forame nutrício 
 Local de passagem dos vasos. 
 
Fises abertas 
 Aberta em filhotes. 
 
Ossos sesamoides 
 
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Salter e Harris 
 SALTER & HARRIS (1963) classificaram originalmente as 
fraturas da placa de crescimento em cinco grupos, tipo I, 
II, III, IV e V ( ) 
 
 
 
 
TIPO I 
 
 A metáfise se destaca da cartilagem, perde a 
comunicação com a epífise. 
TIPO II 
 
 É a mais comum, fratura envolve a cartilagem e metáfise. 
TIPO III 
 
 Envolve cartilagem e epífise. 
TIPO IV 
 
TIPO V 
 
 Ocorre por esmagamento. 
Localização (nome do osso e 
localização) 
 
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Aberta (exposta) ou fechada 
 
 Ferida aberta exposta é contaminada ou suja 
(após 4 horas). 
 Ferida fechada não tem ruptura de tecido mole. 
Completa (envolve todo o osso) ou 
incompleta 
 
 FERIDA COMPLETA: vai de cortical a cortical. 
 FERIDA INCOMPLETA: conhecida como fissura, sai 
de uma cortical mas não chega na outra cortical. 
DIREÇÃO DA FRATURA 
 Em fraturas completas. 
 
1. 
 
2. 
 
3. 
 
 Tem a rotação do osso, consegue visualizar o canal 
medular. 
Linhas de fratura 
 uma linha de fratura com 2 fragmentos ósseos. 
 
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 mais de 2 linhas de fratura com fragmentos 
ósseos. 
 
Deslocamento da fratura 
 Usar proximal como padrão. 
 Durante a fratura uma parte óssea se desloca. 
Fratura por avulsão 
 Destacamento do fragmento de osso resultado de uma 
tração do ligamento, tendão ou cápsula articular do seu 
ponto de inserção óssea. 
Fraturas em lasca 
 Pequenos fragmentos ósseos. 
Fraturas patológicas 
 Sem trauma anormal ou evidente. 
 Ex: deficiência nutricional. 
Fraturas múltiplas 
 Mais de uma linha de fratura. 
Fratura por compressão 
 Trauma que esmaga o osso. 
 
 
 
 
Fratura em terço médio 
da diáfise da tíbia e 
fíbula, aparentemente 
fechada, completa, 
espiral, cominutiva, 
deslocamento cranial 
Fratura simples completa 
transversa em terço médio 
da diáfise da tíbia 
Fratura por avulsão em 
tíbia 
 
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44 
 
 
 
 
 É essencial para avaliação da redução e alinhamento da 
fratura. 
 10 – 20 dias início da formação do calo. 
 desaparecimento gradual 
das linhas de fratura, calo aumenta radiopacidade 
 remodelamento contínuo 
dos calos externos, continuidade da cavidade medular é 
gradualmente restabelecida, remodelamento cortical das 
linhas de estresse. 
 
 
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45 
 
 
 Alinhamento. 
 Osso (Bone). 
 Cartilagem. 
 Aparelho (Device). 
 Tecidos Moles (Soft Tissues). 
 
Fratura mal unida 
 
teve deslocamento com movimentação do osso, não tendo 
esse alinhamento correto do osso, o calo ósseo ficará torto. 
União retardada da fratura 
 
 Fatores que afetam o tempo de consolidação: idade, raça, 
localização, tipo, estado dos tecidos moles, defeitos no local 
da fratura, tipo fixação usada. 
 Demora muito para consolidar. 
 O estado do tecido mole pode retardar a cicatrização da 
fratura por conta dos vasos sanguíneos presentes no 
tecido mole, quanto maior a lesão do tecido mole menos 
vasos tem chegando e consequentemente menos células 
chegam, idade muito velho e muito novo pode interferir, 
raça também, demora para formar o calo ósseo. 
Não união da fratura 
 
 Intervenção com melhor estabilização ou enxerto. 
 
 Redução inicial ruim, deslocamento 
fragmento durante fase inicial da 
cicatrização. 
 Remoção precoce dos aparelhos de fixação 
antes da fratura estabilizar. 
 Tem um alinhamento anatômico anormal, ou 
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46 
 Não forma calo ósseo, pode ser por lesões de tecidos 
moles, geralmente, opta por colocar enxerto que serve 
como leito biológico para ajudar na formação do calo ósseo. 
Osteomielite 
 Grave dano nos tecidos moles. 
 Dor, edema, calor, com ou sem febre. 
 reação periosteal com 
mineralização precoce, radioluscência ao redor dos pinos 
ou parafusos com esclerose endosteral e reação 
periosteal. 
. 
 
Doença Articular Degenerativa (DAD) 
 
 Pode ser mudança primária de envelhecimento (idiopática) 
ou de uma desordem de desenvolvimento (displasia 
coxofemoral, luxação patela, osteocondrose, não união do 
processo ancôneo, deformidades valgo ou varo do carpos) 
ou adquirida (trauma, necrose asséptica da cabeça do 
fêmur, instabilidade articular). 
 
 Pode acontecer com a idade, espera que um animal mais 
velho tenha DAD, não ocorre melhora com o tempo, 
porém, existe algumas malformações que favorecem a 
DAD precocemente antes do animal ser velho, é uma 
doença lentamente progressiva que degrada a cartilagem 
e derrama o líquido sinovial. 
 Pode ser uma desordem no desenvolvimento, como por 
exemplo, a displasia coxofemoral favorece a DAD em 
animais mais novos. 
Pode acontecer por sobrecarga mecânica ou resposta a 
outras doenças começam a degenerar. 
 a DAD pode ser por uma sobrecarga em uma articulação 
sadia ao longo do tempo ou a carga está normal e a 
articulação 
 
 
 acelera alterações de remodelação nas 
superfícies articulares, promovendo a neoformação 
óssea, entesófitos (saliência óssea que surge na origem 
Maria Eduarda Cabral C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª F a b i a n e S a b i n o 
47 
ou na inserção de tendões ou ligamentos) e osteófitos ao 
redor das margens da articulação. 
 
 
 
 diminuição do espaço articular. 
 aumento da densidade do osso subcondral (esclerose 
óssea subcondral). 
 neoformações ósseas nas margens articulares 
(osteofitose). 
 remodelação óssea. 
 luxações. 
 ressonância magnética e tomografia 
computadorizada. 
 
 
 
OSTEOCONDROSE (OC) E OSTEOCONDRITE 
DISSECANTE (OCD) 
 
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 Geralmente é bilateral e afeta as articulações escápulo-
umeral, úmero-rádio-ulnar, fêmoro-tíbio-patelar e tarso 
de cães jovens com crescimento rápido 6-9 meses. 
 manejo, a genética, sexo, 
fatores hormonais e nutrição. 
 
 
 
DISPLASIA DO COTOVELO 
 Cães entre 4-10 meses de idade, 
 Pode ser uni ou bilateral, única ou associada. 
 
 Usualmente progride para um processo degenerativo 
úmero-rádio-ulnar. 
 
 fragmentação do processo coronóide medial; 
 não união do processo ancôneo; 
 osteocondrose do côndilo medial do úmero; 
 incongruência articular ulnar. 
 Pode ter 1 ou mais lesões associadas, geralmente bilateral. 
 
 
DISPLASIA COXOFEMORAL 
 
 Cães de grande porte (pode afetar pequenos e gatos). 
 Tipicamente bilateral. 
 Distúrbio hereditário. 
 Não tem alterações ao nascimento, progridem com a 
idade. 
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49 
 Diagnóstico definitivo para o Pastor Alemão, Labrador é 
feito com 1 ano de idade, 
 Rottweiler, Fila Brasileiro, Mastif, Dogue Alemão e demais 
raças gigantes, este é feito com 1 ano e seis meses. 
 
 radiografia ventrodorsal estendida: evidenciam a 
radiografia de dad. 
 radiografia ventrodorsal em distração: evidencia 
frouxidão coxofemoral. 
 
 
 formação osteófitos pericondrais (porção lateral do 
osso). 
 remodelamento da cabeça e colo do fêmur. 
 remodelamento do acetábulo. 
 aumento da opacidade do osso subcondral da cabeça 
do fêmur e acetábulo. 
 sinal precoce da DAD coxofemoral. 
 cães que vão ter displasia coxofemoral podem 
apresentar quando jovens a linha de Morgan 
 
 
 
 
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50 
 
LUXAÇÃO DE PATELA 
 Pode ser medial ou lateral. 
 craniocaudal, mediolateral e skyline da 
articulação fêmorotíbio-patelar. 
 a patela se encontrará deslocada 
lateral ou medialmente. Na incidência médio-lateral, a 
patela não se encontra no sulco troclear e está 
sobreposta aos côndilos femorais. Outras anormalidades 
ósseas poderão estar presentes. 
 Numa skyline a partir do grau 3 consegue visualizar. 
 Predispõe a DAD. 
 
NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO 
FÊMUR 
 Doença de Legg-Perthes, Doença de Legg-Calvé-Perthes. 
 Raças de pequeno porte, em crescimento, geralmente 
unilateral, etiologia não esclarecida. Geralmente em Poodle. 
 densidade óssea da cabeça do 
fêmur diminuída (rarefação óssea), podendo haver 
fragmentação da mesma, encurtamento de colofemoral. 
Osteoartrose. DAD. Fraturas. 
 
RUPTURA LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL 
 Acomete a articulação fêmoro-tíbio-patelar do cão. 
 Produz instabilidade e processos degenerativos das 
articulações. 
 Ocorre com maior frequência em cães de grande porte. 
 
 movimento de gaveta e RX (deslocamento 
cranial da tíbia em relação ao fêmur). Difícil diagnosticar 
no RX.
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51 
Panosteíte 
 Alteração também conhecida como Panosteíte Canina e 
Panosteíte ocorre em cães jovens e tem etiologia 
desconhecida. 
 É na diáfise de ossos longos de cães jovens (5 – 12 meses) 
de raças de grande porte 
 aumento de radiopacidade na 
medula dos ossos longos, geralmente, mais evidente 
próximo ao forame nutrício. Perda do padrão trabecular 
normal do osso. Lesões são tão intensas que chegam a 
tomar por completo a cavidade medular. 
Osteossarcoma 
 Este é o mais frequente, representando 50% dos 
tumores ósseos dos caninos e felinos, atingindo 
principalmente ossos longos, podendo ocorrer também em 
ossos do crânio, vértebras, escápula e costelas. 
 Idade média de aparecimento é de 7,7 anos. 
 As raças caninas mais atingidas são as de grande porte 
como Dogue Alemão, Pastor Alemão, São Bernardo, Boxer, 
Labrador, Doberman e Collie. 
 
 
 
 É um dos exames mais comuns na rotina da clínica 
veterinária. 
 um dos exames mais utilizados no RX é o abdominal no 
cão e gato, pode pedir por corpo estranho (é um dos 
problemas mais recorrentes em cachorros). 
 Posicionamento: lateral (direita ou esquerda), VD ou 
DV (raro). 
 Destruição da cortical 
óssea. 
 Neoformação óssea e 
possível progressão para 
os tecidos moles 
adjacentes (calcificação). 
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 apresentação do estômago 
diferente no posicionamento direito ou esquerdo. 
No RX de abdômen consegue ver diafragma, 
estômago, intestino delgado e intestino grosso, as 
bordas do fígado e bexiga. 
Os rins dependem da gordura, animal mais 
gordinho não vê tanto. 
 O tempo não é crítico como no tórax. 
 Preferível baixo kVp e alto mAs. 
 Gás intestinal fornece contraste para avaliar o lúmen 
do intestino e gordura peritoneal no mesentério e 
omento fornece contraste entre órgãos. 
 
 Lateral direito: gás se eleva em direção ao fundo 
e líquido em direção ao piloro. 
 Lateral esquerdo: o gás sobe para o piloro 
enquanto o líquido precipita para o corpo. 
 Na avaliação radiográfica do abdome, o diafragma, parede 
abdominal, estômago, ID, IG, o fígado e a bexiga urinária 
geralmente podem ser reconhecidos. 
 Na projeção VD e LL direita: o baço também 
costuma ser identificado. 
 Os rins podem ou não estar evidentes, dependendo da 
quantidade de gordura peri renal presente. 
 RX só vê cálculo de oxalato de cálcio, se suspeita de 
constipação, obstrução pede RX, ascite também. 
 O rim esquerdo é visto na maioria dos cães, enquanto 
apenas o polo caudal do direito costuma ser visível. 
 
 Estômago sobreposto ao fígado. 
 
 
 
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53 
 
 
 
 
 
 eleição (cuidado com perfuração de 
parede, pois não pode ser realizado nesses casos). 
No RX não consegue ver objetos que não 
refletem o Raio X, não consegue ver algodão, 
pelúcia, plástico, por isso faz o exame 
contrastado, faz sulfato de bário, se tem 
perfuração ou suspeita, opta por iodo. 
O contraste é por via oral, anestesia o 
animal e passa uma sonda para fazer 
direto no estômago. 
 Tem que acompanhar o trânsito intestinal. 
 entre 6 a 12mL/kg, por via oral ou através de 
sondagem gástrica. 
Formulários com esclarecimentos 
Riscos do contraste 
Riscos da anestesia 
Termos de autorização. 
 Necessita de jejum, verificar necessidade de enema. 
 
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Bário + ar 
 
–
 
 contraste pode ir para o pulmão, ao 
sondar o animal, sondou errado, sondou a traqueia e o 
contraste foi para o pulmão podendo dar pneumonia. 
 
 
 
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 Pouca gordura abdominal; 
 Cães e gatos filhotes; 
 filhotes por ter pouca gordura abdominal. 
 Efusão abdominal (opacidade líquida). 
 transudato, exsudato, sangue, urina, bile, quilo, ascite... 
 Gás livre intrabdominal (ferida penetrante, pós cirurgias); 
 Peritonite; 
 Neoplasias (faz ultrassom, não RX). 
 
 não permite a passagem, na efusão 
abdominal o líquido oblitera a visão dos órgãos abdominais. 
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 Setas pretas indicam bolsões de gás. 
) 
 
 
 
 
 radioluscência entre diafragma e 
fígado. 
 
 Lateral direito: gás se eleva em direção ao fundo 
e líquido em direção ao piloro. 
 Lateral esquerdo: o gás sobe para o piloro 
enquanto o líquido precipita para o corpo 
 sempre realizar antes do contrastados. 
 gastrografia com sulfato de bário, 
gastrografia com duplo contraste, pneumograstrografia, 
gastrografia com contraste iodado e estudo do 
esvaziamento gástrico com bário/alimento. 
Geralmente simples, alguns casos faz o 
contrastado, o nome do exame contrastado é 
gastrografia. 
Sinais radiográficos que podem ser 
observados em caso de corpo estranho 
não linear gástrico ou intestinal 
 Visualização direta do corpo estranho. 
 Espessamento da parede do órgão em causa, por reação 
inflamatória. 
 Dilatação gástrica e/ou intestinal, em caso de obstrução 
completa. 
 Alterações de radiopacidade nas regiões circundantes, 
pode indicar reação inflamatória por ruptura da parede. 
CORPO ESTRANHO RADIOPACO 
 
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CORPO ESTRANHO RADIOTRANSPARENTE 
 Apenas com radiografia contrastada. 
 pneumogastrografia é fácil e rápida, e baixo custo. 
DILATAÇÃO GÁSTRICA AGUDA E VÔLVULO 
 Distensão gástrica por fluido e gás, mas a distensão 
gasosa é predominante. 
 Mais comum em cães. 
 Causas: aerofagia por dispneia ou dor. 
 Importante verificar se o piloro ainda encontra localizado 
à direita e região fúndica à esquerda. 
 alteração 
posicionamento dos órgãos. 
 baço também desloca-se. 
 sinal C invertido. 
Sinais radiográficos que podem ser observados em 
caso de dilatação e/ou torção gástrica: 
 Na dilatação gástrica visualiza-se um aumento do 
tamanho gástrico, estando este órgão 
geralmente distendido com gás. 
 Sinal de compartimentalização do estômago na 
torção e o piloro que fisiologicamente se 
encontra ventralmente ao fundo em plano LL e à 
direita da linha média em plano VD, encontra-se 
cheio de gás e localizado dorsalmente em relação 
ao fundo em plano LL, e à esquerda da linha média 
em plano VD. 
 Deslocamento do baço, que pode ser visualizado 
em várias posições. 
 Esplenomegalia. 
 Íleo paralítico, que visualmente se distingue 
através da dilatação moderada a severa do 
intestino delgado. 
 Dilatação do esôfago na região caudal, com gás e 
fluidos. 
 Diminuição da silhueta hepática, devido ao 
aumento gástrico. 
 Presença de líquido ou gás livre no abdómen é 
indicador de perfuração gástrica. 
 
 
 
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Dilatação Gástrica 
 
 
Dilatação Vôlvulo Gástrica 
 
 LL direita: piloro cranial ao corpo do estômago e 
está separado do resto do estômago por tecido mole (sinal 
de C invertido ou bolha dupla). 
ÚLCERA GÁSTRICA 
 Dificilmente identificadas em exames RX simples, tem que 
realizar o contraste visualização de crateras na parede 
do estômago, invaginações do contraste na parede voltada 
para o lúmen. 
 
NEOPLASIA GÁSTRICA 
 RX varia e depende do tamanho, forma e localização. 
 Adenocarcinoma malignos mais comuns. 
 massa projetada para dentro do lúmen gástrico, 
falha de preenchimento do meio de contraste. 
 Auxílio de outros exames auxiliares 
 
 As alças intestinais serão mais facilmente distinguidas ao 
exame radiológico quando apresentarem gás em sua luz 
ou conteúdo de densidade diferente dos tecidos 
adjacentes. 
 trânsito intestinal. 
 1 hora: todo intestino delgado; 
 3 horas: esvaziamento gástrico e passagem 
contraste no cólon. 
 vômitos 
agudos e persistentes, massa abdominal palpável, dor 
abdominal aguda, melena, hematêmese. 
 Vê bem por causa dos gases. 
 Paciente chega com vomito intermitente, dor abdominal, 
hematêmese, melena. 
 
 
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O que avaliar – Sinais de Roentgen 
 definição superfície serosa. 
 diâmetro do lúmen e/ou serosa a serosa. 
 localização na cavidade abdominal. 
 contorno das alças intestinais. 
 conteúdo luminal e parede intestinal. 
 aspecto liso da mucosa e da parede 
intestinal. 
 estreitamento intermitente devido a 
contrações. 
Obstrução intestinal 
 Parcial ou cometa. 
 visualiza gás ou conteúdo alimentar. 
 sem retenção significativa de gás 
– contraste para concluir. 
 Causas: intussuscepção, corpos estranhos, massa 
originária da parede do órgão ou lesões extrínsecas. 
 Sinal RX mais condizente: dilatação intestinal 
oralmente ao ponto de obstrução. 
Pode ser parcial ou completa, a gente procura gás 
acumulado, não vê o corpo estranho, mas 
cranialmente o intestino está distendido e cheio 
de gás. 
 
 
 
Pelo aumento da motilidade intestinal, uma 
alça intestina pode englobar a outra, uma alça 
invagina a outra, geralmente craniocaudal. 
Melhor exame é a ultrassom. Geralmente 
intestino delgado 
 o intestino fica 
engruvinhado, geralmente por linha. 
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Constipação intestinal 
 Sinais radiográficos que podem ser observados 
em caso de constipação: 
 presença de fezes no cólon e reto, com aumento da 
sua radiopacidade, que muitas vezes se torna próxima 
da radiopacidade óssea, sendo este achado 
radiográfico designado por fecaloma; 
 Aumento do diâmetro do lúmen intestinal. 
 
 
Só do intestino grosso, as fezes são formadas no 
intestino grosso, acontece quando para a defecação 
e fica um monte de fezes. 
Vê presença de fezes no cólon, fica tão parado 
que as fezes começam a ficam radiopacas 
(chamada de fecaloma, são as fezes ressecadas), 
pode fazer megacólon. 
Dilatação cólon 
 o ceco no cão, com sua forma de “C”, cheio de 
gás, é identificado no lado direito do abdome em projeção 
VD. 
 colonografia ou enema baritado – é o exame 
contrastado do intestino grosso. 
 megacólon e fecaloma, hérnia perineal, atresia 
anal, intussuscepçãoíleo-cólica. 
 
 
 
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 Sinais radiográficos que podem ser observados 
em caso de megacólon: observação de fezes, 
geralmente com radiopacidade aumentada, na região do 
cólon dilatada. 
 dilatação do cólon, que acaba abruptamente. 
 ausência de fezes no cólon e/ ou reto, após a zona 
dilatada. 
 
 São visualizados radiograficamente apenas se estiver 
aumentado ou mineralizado. 
 
 causa comum de peritonite 
localizada. 
 opacidade de tecidos mole aumentada e irregular na 
região média a cranial direita do abdômen; deslocamento 
das estruturas intestinas adjacentes ou radiografias 
podem estar normais. 
 
 São visualizados radiograficamente apenas se estiverem 
aumentadas ou mineralizadas. 
 Tumores: feocromocitoma, carcinoma cortical ou 
adenoma. 
 pode notar massa de tecido mole ou parcialmente 
mineralizada craniomedial a um rim; deslocamento caudal 
do rim pela massa – mais fácil detectar da glândula 
esquerda. 
 
hepatomegalia, mineralização broncopulmonar, 
mineralização tecidos moles. 
A adrenalina é produzida na região 
medular e o cortisol no córtex da adrenal, o 
ACTH faz ter a produção de cortisol, caso 
tenha um tumor na hipófise irá aumentar o 
ACTH e aumenta, consequentemente, a 
produção de cortisol, sendo o 
hiperadrenocorticismo, as vezes o tumor 
pode ser na adrenal ai pede RX quando é 
na adrenal. 
 Faz mais ultrassom para ver se o tumor é 
na adrenal, mas geralmente é na hipófise. 
 
 
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 São visualizados alterações tamanho, formato, localização 
e opacidade hepática. 
 Fígado geralmente está quase inteiramente no arco costal. 
Vê normalmente quando está aumentado, 
sai do arco vertebral, faz mais ultrassom 
para definir o porquê está aumentado. 
 
Hepatomegalia (aumento do fígado) 
 arredondamento das margens caudoventrais do 
fígado, extensão além do arco costal e deslocamento 
caudal. 
 congestão hepática, ICCD, lipidose hepática, 
doenças inflamatórias e infiltrativas, neoplasias, 
metástase. 
 
 Hepatomegalia: fígado com margens arredondadas 
e abauladas, ultrapassa limite arco costal. 
Micro-hepatia (diminuição do 
tamanho do fígado) 
 deslocamento cranial do estômago e diminuição da 
distância entre o diafragma e lúmen gástrico. 
 desvio portossitêmico congênito (shunt) e 
cirrose hepática. 
 Geralmente cirrose (doenças degenerativas). 
 
 Tamanho e localização variam amplamente - avaliação 
radiográfica é muito subjetiva. 
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 extremidade proximal fixa craniodorsal esquerdo do 
abdome – ligamento gastroesplênico. 
 localizado dorsalmente, caudal ao estômago. 
 é mais fino e menor, menos variável que o cão. 
 Esplenomegalia generalizada. 
 Avaliação subjetiva. 
 margens espessas e abauladas, deslocamento 
dorsal e caudal do jejuno. 
 depende da porção aumentada do baço – jejuno 
deslocado para esquerda ou direita. 
 Só vê se está aumentado, o melhor exame é a ultrassom. 
 
 esenomegalia difusa: inflamação 
(toxoplasmose, fúngica, erliquiose); 
 congest ao (hipertensão portal, torção esplênica, 
administração barbitúricos, pós-vacinal); 
 doencas infiltrativa (neoplasia primária, 
metástase) 
 
 
 Radiografias não são tão precisas para avaliar a função 
ou morfologia cardiovascular. 
 Cuidado: cães musculosos e tórax em forma de barril 
possuem coração com aspecto aumentado. 
 O posicionamento é essencial e técnica também para ter 
mais informações no RX. 
 A avaliação radiográfica é muito importante para 
cardiologia, pois faz uma triagem. 
 O RX é uma foto e por conta disso não consegue falar 
muito sobre a circulação, consegue ver o tamanho do 
coração por fora, a ultrassom com doppler faz a avaliação 
circulatória do coração. 
 Cavidade torácica profunda e estreita pode parecer 
anormalmente pequeno. 
 Sempre avaliar a raça e estrutura corporal dos cães. 
 A avaliação radiográfica é mais valiosa quando as anomalias 
cardíacas são pronunciadas. 
 Quando deve ser solicitada: 
1. Como ferramenta de triagem para avaliar as 
anomalias cardíacas acentuadas. 
2. Avaliar a circulação pulmonar. 
3. Avaliar se ocorreu descompensação cardíaca. 
4. Avaliar a resposta à terapia. 
 Para avaliar coração, as projeções recomendadas são 
lateral direita e dorsoventral. 
 na radiografia lateral não tem todo o aspecto do lobo 
pulmonar, consegue ver a traqueia e a carina. 
 Distância foco-filme: 1m a 1,2m, para obter-se imagem 
proporcional do órgão em relação ao tórax. 
 o ideal é a maior distância foco filme para ter um 
tamanho ideal de coração. 
 Cães pequenos: distância foco-filme 90 cm. 
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 O mA é aumentado e é importante uma boa qualidade da 
imagem para ver se tem alguma alteração nos tons de 
cinza. 
 Borda direita mais arredondada. 
 Borda esquerda mais aplainada. 
 Eixo desvio para esquerda. 
 
 
 Ápice toca o esterno, forma e posicionamento depende 
raça. 
 
 Filhotes: tamanho cardíaco maior em relação ao tórax. 
 
 Gatos: coração menor com relação ao tórax, mais 
obliquamente. 
 
 Faz em projeção lateral direita para ver as 
horas. 
 Método subjetivo: experiência do radiologista, 
considerando-se o tamanho do coração em relação ao 
tórax. 
 Métodos objetivos: VHS (vertebral heart size). 
 utilizando o sistema de unidade vertebral, o método 
compara as dimensões cardíacas com o comprimento 
das vértebras torácicas, de forma a se determinar o 
VHS (normal até 10,5). 
 a mensuração cardíaca não alcançou grande 
popularidade clínica na medicina veterinária, possui 
uma variação racial e consequente diminuição da 
sensibilidade do exame. 
 se for utilizada recomenda-se adotar uma ampla base 
de controle para cada raça avaliada. 
 método pode ser muito útil, sobretudo na análise 
comparativa da evolução da doença cardíaca. 
VHS: quando faz o RX temos as vértebras 
torácicas que estão acima, se pegar o comprimento 
do coração e ver o tamanho, após isso, pega essa 
medida e vai do começo ao final para traçar 
quantas vértebras tem, pega esse tamanho e 
depois faz o comprimento do átrio na horizontal e 
mede nas vértebras, soma os dois comprimentos 
de vértebras, até 10 vértebras e meia o tamanho 
está normal. 
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 Mais frequente. 
 Dilatação atrial esquerda: doença da valva mitral, 
hipercirculação pulmonar da esquerda para direita. 
Quando o animal tem um sopro o problema está na valva, 
se o problema for na valva mitral (esquerda) o sangue 
começa a voltar para o átrio, toda vez que tem um 
problema na valva o coração tem que bombear mais, essa 
força que ele faz pela falha através da quantidade que 
está voltando, faz com que o coração sofra uma 
hipertrofia, se for na mitral, aumenta o átrio e ventrículo 
esquerdo. Na esquerda ele volta para o pulmão e o animal 
tem edema 
 LL: elevação da bifurcação da traqueia, mudança 
dorsocaudal da silhueta cardíaca e aumento radiopacidade 
na silhueta cardíaca. 
 
A traqueia sobe devido ao aumento do átrio 
esquerdo. 
 Hipertrofia concêntrica (aumento massa 
ventricular, espessura da parede – redução diâmetros 
cavitários): estenose aórtica e sinais radiográficos 
inespecíficos. 
 aumenta a massa ventricular para o lúmen do 
ventrículo, dentro da câmara, consequentemente, 
reduz o tamanho da câmara cardíaca. 
 Hipertrofia excêntrica (aumento massa 
ventricular, espessura da parede – aumento 
diâmetros cavitários): persistência ducto arterioso,

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