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Resumo de Sistemas Petrolíferos - Vitória Azevedo

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~ Resumo de Sistemas Petrolíferos – Vitória Azevedo ~
· Folhelho betuminoso chamado erroneamente de xisto betuminoso. É uma rocha geradora que não sofreu migração. É rica em petróleo. De difícil extração do petróleo devido à baixa permeabilidade. No Brasil, tem a segunda maior reserva mundial na bacia do Paraná, do Permiano com 250 M.a.
· Falha lístrica indica gerador no pré sal.
· Siltito no tempo humano se tiver muita pressão de agir como selo. No tempo geológico o óleo passa e impregna na camada.
· Transporte da sonda para a refinaria não transporta óleo e gás junto. Óleo transportado por oleoduto. Gás é transportado por gasoduto, é mais inflamável.
· COT: Carbono orgânico total.
· S1: Quantidade de hidrocarbonetos livres. Pico de baixa temperatura que libera algum hidrocarboneto. Já foi gerado.
· S2: Quantidade de hidrocarbonetos gerados. É o que ainda poderá ser gerado (não foi gerado). O pico S2 é maior na borda da bacia, pois ali não tem um aporte espesso, sendo assim o soterramento é menor, implica em uma temperatura menir, com isso não há geração. Já no centro da bacia, é o local de maior concentração de sedimentos, sendo ali o soterramento maior, tendo temperatura suficiente para gerar, com isso o pico S2 é baixo e o pico S1 é alto nessa região. 
· S3: É o intervalo de temperatura (350° – 390°C) no qual a matéria orgânica libra o oxigênio na forma de CO2, que é lido por um detector de pico S3. Esse detector indica o índice de oxigênio da amostra. 
· Tmáx: Temperatura máxima de pirólise. Tem que pulverizar o folhelho. É a evolução térmica.
· IH: Índice de hidrogênio. 
· IO: Índice de oxigênio.
· MO: Matéria orgânica.
· IP: Índice de produção.
· NSO: Compostos polares ricos em nitrogênio, enxofre e oxigênio.
· Eh: Potencial redox.
· Raio gama aumenta para folhelho e diminui para arenito.
· Parâmetros que definem o estágio da maturação térmica (Tissot & Welte, 1984).
· Parâmetros geoquímicos maturação da rocha através da percentagem de Carbono Orgânico Total (COT). Adaptado de Peters & Cassa, 1994.
· Parâmetro geoquímico tipo de querogênio (qualidade) e o caráter dos produtos expelidos. Adaptado de Peters & Cassa, 1994.
· Principais biomarcadores estudados em geoquímica orgânica e suas informações
· Sistemas Petrolíferos 
– Um sistema petrolífero ou sistema acumulador de petróleo (Figura 2) pode ser definido como um sistema natural que abrange um gerador ativo e o petróleo a este relacionado, incluindo todos os elementos essenciais e os processos necessários para formação de acumulações. São elementos essenciais: rocha geradora de petróleo, rocha reservatório, rocha selante, rochas de sobrecarga e trapa. Os processos compreendem: formação da trapa e geração, migração, acumulação e preservação do petróleo. Para a existência de um sistema petrolífero é fundamental a ocorrência dos elementos e processos essenciais de forma adequada no tempo e no espaço.
– Uma rocha geradora deve possuir matéria orgânica em quantidade e qualidade adequada, bem como ter sido submetida ao estágio de evolução térmica necessária para a degradação do querogênio. Rochas geradoras são normalmente constituídas de material detrítico de granulometria muito fina (fração argila), tais como folhelhos (0.0625 – 0.025 mm) ou calcilutitos, representantes de antigos ambientes sedimentares de baixa energia e que experimentaram, por motivos diversos, explosões de vida microscópica.
– Os valores mínimos de carbono orgânico total (COT) admitidos para que uma rocha seja considerada como potencialmente geradora são de aproximadamente 0,5 a 1,0% . O tipo de petróleo gerado depende fundamentalmente do tipo de matéria orgânica preservada nesta rocha e do estágio de evolução térmica. Matérias orgânicas derivadas de vegetais superiores tendem a gerar gás, enquanto o material derivado de zooplâncton e fitoplâncton, marinho ou lacustre, tende a gerar óleo.
– O petróleo é acumulado nas chamadas rochas reservatório. Essas rochas possuem porosidade e permeabilidade (efetivas) que permite a produção do petróleo (óleo e gás) até a superfície, sendo retido em rochas denominadas selantes, que são rochas de baixa permeabilidade associada com alta pressão capilar, de modo a impedir o escape do petróleo.
– Petróleo é uma substância natural composta principalmente por hidrocarbonetos não cíclicos (alcanos) com fórmula química CnH2n+2 ocorre juntamente com aromáticos e N, O e S.
– As rochas selantes e as rochas reservatório quando associadas adequadamente (estrutural ou estratigraficamente) formam a trapa. Essa configuração geológica (arranjo espacial) possibilita a acumulação de petróleo. Para que seja possível a formação de uma jazida petrolífera, é fundamental que a formação da trapa seja contemporânea ou anteceda os processos de geração e migração de petróleo. 
– O processo de geração de petróleo ocorre através de uma série de reações termoquímicas, que dependem da maturação térmica (função da temperatura e tempo geológico) que transformam o querogênio (fração orgânica das rochas geradoras insolúvel em solventes orgânicos) em óleo ou gás. O petróleo gerado nessas rochas é expulso da rocha geradora (processo de migração primária), e se desloca através do meio poroso até as trapas (processo de migração secundária).
Geoquímica Orgânica aplicada a exploração de petróleo e gás 
I – Condições básicas para ocorrência de petróleo e gás.
II – Identificação de rochas geradoras: concentração de matéria orgânica (teor de carbono orgânico), tipo de matéria orgânica (pirólise e petrografia orgânica) e evolução térmica da matéria orgânica (refletância da vitrinita, índice de coloração de esporos e temperatura máxima).
III – Correlação óleo-rocha, geradora e óleo-óleo: extração, cromatografia líquida e gasosa, biomarcadores (alcanos e hidrocarbonetos aromáticos: indicadores de fonte, evolução térmica e idade) e isótopos estáveis do carbono.
IV – Biodegradação do petróleo.
V – Geoquímica de gases naturais: origem e evolução térmica.
VI – Geoquímica orgânica e sistemas petrolíferos das bacias sedimentares brasileiras. 
· A refletância aumenta quando o hidrogênio foge.
· Sal é o melhor tipo de rocha capeadora, devido nada passar/escapar.
· Fatores que condicionam a ocorrência de petróleo:
– Rocha geradora
– Rocha reservatório
– Trapa 
→ Adequada associação no tempo e no espaço → Correlação entre óleo-rocha geradora → Sistema petrolífero.
· Exsudação de óleo 
1. Migração primária da matéria orgânica. Começa a se mover em direção ao reservatório.
2. Migração secundária onde a rocha selante não permite o movimento em uma direção, mas permite em outra. Como por exemplo ao invés de migrar normalmente para cima, migra de forma lateral. 
– Ocorre na bacia do Paraná.
Rocha selante 
Rocha reservatório 
Cozinha de geração
Rocha geradora
· Óleo quando chega a superfície perde sua parte mais leve (petroquímica), que é a fração que vale mais. Caso isso aconteça, terá menos valor econômico. 
· É um exemplo de Pré-Sal.
· Folhelho é gerador, pode ser também uma rocha selante.
· Fratura pode aumentar a permeabilidade.
· Shale gás/oil é quando tira o óleo ou gás do folhelho pós fraturamento. Oil shale aquece o folhelho para gerar.
· Bacia sem rocha geradora não é um bom investimento.
· Aplica-se a teoria Geral dos Sistemas (TGS – Von Bertalanffy, 1968) ao estudo de sistemas petrolíferos.
– Sistema é um conjunto de componentes e/ou processos inter-relacionados dinamicamente. Existe um estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os fenômenos do sistema.
– Sistema petrolífero é um conjunto de elementos geológicos (rocha geradora, rocha reservatório, rocha selante e trapa), processos geológicos (geração, migração, acumulação de petróleo), inter-relacionados dinamicamente (sincronismo, associação no tempo e no espaço, num domínio espacial e temporal).– Mapas conceituais (Concept Maps – Novak & Canãs, 2008) podem ser utilizados para representar esses conceitos e inter-relações da geologia do petróleo. 
– No fim dos anos 70 aparece o termo Sistemas Petrolíferos. 
– Domínio espacial e temporal é a bacia.
– Embasamento fraturado na Bahia, Sergipe-Alagoas, óleo entra nas fraturas e acumula.
– Rocha ígnea tem porosidade de vesícula (escape de fluido quando o magma resfria).
Rocha de sobrecarga 
Soterramento 
Rocha geradora
· Conceito definição: uma regularidade percebida em eventos ou objetos ou registros de eventos ou objetos, designada por um rótulo. 
· Gross = espessura.
· Cinza vulcânica não cimenta arenito.
· Calcita é posterior ao crescimento, sendo secundário.
· Perfilagem de poço. Imageamento por sísmica.
· Reservatório é quando contém petróleo e gás natural. 
· Geração ocorre durante a sedimentação.
· Usa lama durante a perfuração, o peso é controlado para não ocorrer acidentes.
· Óleo não sai do reservatório enquanto não perfura.
· É utilizado algum fluido para empurrar o óleo para cima/fora.
· Extensão delimita a jazida até onde o reservatório se estende.
· Falha de empurrão pode duplicar o reservatório. Nem todas as falhas atuam ao mesmo tempo.
· Camada selante 
– Pouca permeabilidade.
– Pouca porosidade.
– Em cima do reservatório
– Não deixa o óleo escapar.
· Pré sal é plástico, ele preserva o óleo para que não escape.
– Perfura e desce o Pré Sal, com revestimento (metal ou cimentação) para que o sal não feche conforme perfura para chegar ao óleo.
– A perfuração para quando chega óleo ou quando tem rocha não plástica.
– Sal escorrega nas falhas lístricas, abre janela onde não tem sal e o óleo passa e é depositado nos reservatórios acima.
– Modelo do Pré sal: rocha geradora (base) abaixo do sal. Óleo (topo) acima do sal. 
 Óleo
Sal 
Geradora (rocha)
· Poço e falha não combina, é problemático, a lama injetada no poço pode se mover, causa problema geomecânico e geotécnico.
· Perfurações são feitas onde tem estruturas.
· É necessário ter rocha geradora para ter óleo. Deve ter hidrogênio também, afinal óleo é formado de hidrocarbonetos.
· Petróleo é o produto da transformação termoquímica da matéria orgânica. Só é gerado quando tem aquecimento.
– Matéria prima pra ter na rocha para formar petróleo: concentração de matéria orgânica. Quanto mais matéria orgânica mais petróleo será formado.
– Observa a cor da rocha geradora: quanto mais escuro, mais rico em matéria orgânica. Geralmente folhelho.
– Matéria prima = matéria orgânica, as rochas geradoras são mais concentradas em rochas de granulação fina, como folhelho (material continental), marga (matéria orgânica e argila), calcilutito impuro.
– Matéria orgânica herbácea: polens, esporos e cutículas (rico em hidrogênio + de 40% de lipídeos). Bom potencial para gerar hidrocarbonetos.
– Matéria orgânica lenhosa: vegetais superiores de muito baixo potencial para gerar hidrocarbonetos, de aspecto fibroso (em luz transmitida). Querogênio é o tipo III. Reflectometria extinta e vitrinita e inertinita. 
– Há marga de folhelho vermelho.
– Densidade da matéria orgânica é próxima da densidade da argila (flutua e são placas).
– Processo de formação e geração de petróleo: transformação termoquímica/temperatura. Pode ser de duas formas: Se não tiver nenhum dos dois processos não tem rocha geradora. 
1. Soterramento que aumenta a temperatura, é o modo convencional.
2. Temperatura fornece pelo contato com as intrusivas ígneas, esse é o modo atípico. Causado pelo efeito térmico pela intrusiva.
· Pólen e esporo significa que a matéria orgânica é de origem terrestre. Pólen só aparece no Carbonífero, derivado de gimnosperma.
· Sistema petrolífero é caracterizado por: gerador e reservatório.
– É um conjunto de elementos geológicos (rocha geradora, rocha reservatório, rocha selante, trapa), processos geológicos (geração, migração, acumulação de petróleo), inter-relacionados dinamicamente (sincronismo, associação no tempo e no espaço, num domínio espacial e temporal). É um conceito unificante que engloba todos os elementos e processos geológicos essenciais para a existência de uma acumulação.
– É ampliado dentro da bacia.
– Aplica-se a Teoria Geral dos Sistemas (TGS – Von Bertalanffy, 1968) ao estudo de sistemas petrolíferos.
– Sistema é um conjunto de componentes e/ou processos inter-relacionados dinamicamente. Existe um estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os fenômenos de um sistema.
Elementos 
– Rocha geradora (rica em mat. orgânica – microflora planctônica).
– Rocha reservatório (com porosidade e permeabilidade).
– Rocha selante (impermeável - em relação ao sistema reservatório).
– Rochas de sobrecarga (overburden rock).
– Fluidos (hidrocarbonetos, água).
Processos
– Formação da armadilha (trap)
– Geração-migração-acumulação de hidrocarbonetos
– Elementos e processos devem estar corretamente posicionados no tempo (timing) e no espaço (condição estrutural e estratigráfica) para que uma acumulação seja formada.
· Armadilha (trapa)
– Uma armadilha consiste de um arranjo geométrico de rochas permeáveis (reservatório) e menos permeáveis (rocha selante ou capeadora que impedem a migração do petróleo).Quando combinadas com as propriedades físicas e químicas dos fluidos de subsuperfície, podem propiciar a acumulação de hidrocarbonetos, no contexto de um sistema petrolífero.
· Alguns tipos de armadilhas ou trapas
1. Estrutura dômica (domo)
2. Estrutura anticlinal
3. Trapas associadas a domos de sal
4. Trapa associada a falhamento
5. Trapa Estrutural e Estratigráfica Clássica
6. Trapa estratigráfica: discordância
7. Variações das características de porosidade e permeabilidade
8. Diferentes tipos de armadilhas numa mesma província petrolífera
9. Modelo de sistema petrolífero com migração a longa distância
10. Modelos de sistemas petrolíferos com migração à curta distância
11. Sistema petrolífero com acumulação e seep
12. Modelo de sistema petrolífero presente em bacias marginais brasileiras
· Condições para acumulação de petróleo 
· Elementos Geológicos Básicos para a Acumulação de Petróleo
· Balanço de materiais do sistema petrolífero
· Sequência do processo de acumulação de petróleo em estruturas adjacentes (Vincelette and Chittum, 1981)
· Sistema petrolífero com predomínio de drenagem (migração) vertical (Demaison and Huizinga, 1994)
· Sistema petrolífero com drenagem (migração) lateral (Demaison and Huizinga, 1994)
· Principais tipos de rochas sedimentares e suas contribuições para a ocorrência das acumulações de petróleo
· Esquema de uma porção de uma bacia sedimentar mostrando: sistema petrolífero, sistema reservatório, sistema poroso.
· Rocha geradora 
– Presença de minerais como pirita, que é um indicador de rocha geradora. 
– Elemento radioativo é detectado com raio gama.
– Lama/argiloso.
– Sílica/lama carbonática. 
– Matéria orgânica pode ser terrestre, marinha e lacustre. É deposicional.
– Presença de organismos bentônicos geram argilitos bioturbados.
– Movimento, energia e corrente tem laminito e interlaminado.
– Formada em profundidade ou corrente de fundo.
· Província petrolífera (termo geográfico) é uma área onde ocorre petróleo em quantidades comerciais.
· Um prospecto é uma acumulação potencial que deve ser avaliada através de uma perfuração, para se determinar a existência (poço produtor) ou não (poço seco) de petróleo. Um prospecto objetiva quantidades comerciais de petróleo.
· Um play consiste de um ou mais prospectos, geologicamente relacionados. Só é comercial quando descoberto.
· Play e sistema 
– Em um play ou prospecto, as acumulações de petróleo são comerciais e não descobertas.
– Vários prospectos em uma área é um play.
– Num sistema petrolífero as ocorrênciasde petróleo já são conhecidas.
– Quando através de um poço exploratório (de um play ou prospecto) encontra-se qualquer tipo ou quantidade de petróleo, tal petróleo é parre de um sistema petrolífero (que pode agora ser definido).
– Plays e prospectos complementares podem então surgir, com base nesse sistema petrolífero e caso encontrem outras ocorrências, geologicamente relacionadas a anterior, as fronteiras do sistema podem ser ampliadas. São termos ligados a atividade de exploração.
· Estudo pós log: estuda o porquê do poço não dar certo.
· Na margem equatorial a trapa é estratigráfica. 
· Um sistema é atípico devido a influência do calor fornecido pelas intrusivas, se não tiver intrusivas não tem óleo e gás. Exceto no Amazonas.
· Alta concentração de matéria orgânica e rica em oxigênio, devido a composição principal do óleo é hidrocarboneto (hidrogênio + carbono)
– Parte líquida do hidrocarboneto: óleo. 
– Óleo é uma matéria orgânica em forma líquida. O mesmo para gás.
· Idade da rocha geradora
1. Quantidade de matéria orgânica 
– Organismos: plantas e animais.
– Produtividade primária: Fitoplâncton (algas e baterias, precisa da luz para produzir) e zooplâncton. o mais abundante é o fitoplâncton.
– Preservação da matéria orgânica: Degradação bioquímica por bactérias aeróbicas, anaeróbicas e metanogênicas.
– Folhelho esverdeada, vermelho, cinza não tem matéria orgânica o suficiente para gerar hidrocarboneto.
– A cor ideal do folhelho é que seja cinza escuro ou preto que terá matéria orgânica. 
2. Tipo de matéria orgânica
– Predomina em ambiente aquático, predominantemente em folhelhos e em locais de menor energia.
– A matéria orgânica às vezes pode não ser preservada.
– Quanto mais matéria orgânica mais petróleo pode ser formado.
– A melhor matéria orgânica é aquática
3. Evolução térmica da matéria orgânica
· Para organismo viver no meio aquático precisa de alimento e nutrientes. O intemperismo leva nutrientes como sais, que são derivados da decomposição da rochas.
· Oxigênio destrói a matéria orgânica.
· Produtividade primária
Meio aquático
– Luminosidade: A vida planctônica se desenvolve predominantemente na zona fótica. facilita a fotossíntese. 
– Disponibilidade de nutrientes na zona fótica: principalmente nitratos e fosfatos.
Meio terrestre
– Produtividade depende essencialmente das condições climáticas.
– Pode ser transportada por correntes rios e vento para o meio aquático.
– Depende da quantidade de nutrientes.
– Raízes.
– A matéria orgânica formada em meio terrestre pode ser transformada em petróleo e gás.
· Fotossíntese é a absorção de CO2. Ocorre melhor em locais de água limpa.
· As grandes florestas estão nas zonas tropicais, onde rem maior umidade. Como a Amazônia por exemplo se tira a floresta terá um deserto.
· Como oxigênio chega no fundo? lâmina da água com oxigênio proveniente da fotossíntese ou o oxigênio que tem na atmosfera. Sendo fontes superficiais que ocorrem na superfície. 
– Quando tem muito oxigênio a matéria orgânica é oxidada, sobrevivendo menos de 1% no fundo do oceano. o ambiente oxidante não é adequado para preservar matéria orgânica.
· Origem da corrente de fundo, o que é? O² é maior na água fria, mais densa afunda e se direciona onde se direciona onde tem agua quente.
· Como diferenciar um óleo gerado por matéria orgânica terrestre e marinha? A matéria orgânica marinha, usualmente, gera petróleo parafínico-naftênico ou aromático-intermediário. A matéria orgânica terrestre, derivada de plantas (pólens, esporos, cutículas e ceras), gera petróleo parafínico ou às vezes parafínico-naftênico.
· Zona de oxigênio, onde vive a maioria dos organismos, depois eles vão para a zona de não bioturbação (é redutora, tem sais), depois descem mais e são recobertos por argila.
· Sistema lacustre tem a maior condição de preservar matéria orgânica. 
· Salinidade é o total de sais dissolvidos na água.
· Água é doce porque tem poucos sais dissolvidos.
· Dysaerobic valor intermediário entre valor alto e valor baixo. 
· Pirita indica ambiente redutor. 
· Sulfeto é redutor. Sulfato é oxidante. 
· Ambiente de sedimentação aquático que não tem sulfato (sais) é o ambiente lacustre e de água doce. 
· Ambiente lacustre varia de salino, hipersalino e doce.
· Aumenta a salinidade, aumenta a produção de sais. 
· Euxinic termo se assemelha a anóxico. 
· Melhor classificação de Breck que é óxido, subóxido e anóxico. 
· Preparação da amostra 
– Envolve a seleção da amostra, lavagem, secagem, pulverização, pesagem que se divide em:
1. Pirólise
– Não é um processo destrutivo, não faz o aquecimento na presença de oxigênio. Aquece a matéria orgânica e a transforma em óleo e gás.
2. Acidificação, pesagem (RI) e COT.
– Parte do princípio que toda rocha na fase da preparação da amostra tenha carbonato, ou seja, se tiver carbonato terá que acidificar a rocha. Se deixar carbonato o resultado do COT estará errado. – Ao aquecer/queima carbonato de cálcio gera CO2. 
– Depois da acidificação tem a amostra sem carbonato com resíduo insolúvel (RI). 
· Tipos e evolução térmica da matéria orgânica
1. Pirólise
2. Petrografia Orgânica
3. Biomarcadores
· Poço de petróleo não fura com água. 
· Ao queimar matéria orgânica solta CO2 e água.
· Óleo diesel tem um alto teor de enxofre.
· Combustão é a queima da matéria orgânica. Destrói essa matéria.
· Ao aumentar a temperatura gera matéria orgânica.
· Matéria orgânica tipo 1 é lacustre ou de água doce.
· Matéria orgânica tipo 4: hidrogênio inferior a 60, quando tem pouco hidrogênio não gera quase nada. 
· Vitrinita: material lenhoso.
· Tabela para interpretação de pontos de hidrocarbonetos
	S2 
	IH
	Tmáx 
	ICE
	RO
	Grau de maturação 
	< 2,0 mgHC/gRocha: baixo potencial gerador
	< 200 mgHC/gCOT: potencial para gás 
	< 400°C: imaturo (não gerou nada)
	5,5 
	< 0,6
	Imaturo 
	2,0 – 5,0: moderado potencial gerador
	200 – 300: potencial para gás e condensado (óleo leve)
	440°C – 470°C: maturo
	8,25
	0,6 – 1,35
	Maturo 
	5,0 – 10: bom potencial gerador
	> 300: potencial para óleo (onde tiver mais hidrogênio terá mais óleo)
	470°C: senil
	> 8,25
	1,35 – 2,0
	Senil 
	Gás úmido 
	
	
	
	
	2,0 – 4,0
	
	Gás seco 
	> 10: excelente potencial gerador 
· Evolução térmica e querogênio segundo diagrama tipo Van Krevelen
· Tipos de C
– Gás C1 – C4
– Gasolina C5 – C10
– Querosene C11 – C13
– Diesel C14 – C18
– Óleo Pesado (Heavy Gas Oil) C19 – C25
– Óleo Lubrificante C25 – C40
– Resíduo > C40
· Da gasolina até o resíduo é óleo.
· Gás é o primeiro que sai.
· Biomarcadores
– Irati = gamacerano, esterano e terpano.
– Ponta Grossa = esterano, fitano e pristano.
Cromatografia líquida
· Hidrocarbonetos
– Alcanos: Lineares, Ramificados e Cíclicos.
C1 a C4 = gases
C5 a C15 = líquidos 
> C15 = sólidos 
– Aromáticos
– Não hidrocarbonetos
– Resinas 
– Asfaltenos 
· Porosidade 20,6 a seleção aumenta. Melhorando a seleção aumenta a porosidade. Porosidade baixa, a seleção é baixa.
· Pristano e fitano são compostos ramificados. Fitano derivado de clorofila, de ambiente redutor, com maior salinidade e onde tem salinidade alta o fitano será maior que o pristano. Pristano é derivado de clorofila, de ambiente oxidante.
· Esterano bactéria e vegetal superior.
· Terpano fragmenta no íon 191.
· Gamacerano se comporta como se fosse terpano, mas não é. É um terpano penta cíclico.
· Quanto mais carbonato mais salina será a rocha, de clima seco. Folhelho clima úmido.
· Óleo do Irati é do Aptiano Superior, vai da bacia do Nordeste até o Maranhão (Formação Codó). São óleos hipersalinos. 
· Ponta Grossa tem baixa capacidade de gerar óleo, gera gás.
· Oleanano é um composto com 30 átomos de carbono, encontrado em angiosperma (semente). É um tipo de terpano penta cíclico. No Cretáceo tem muito oleanano. 
· Gasômetro (gás + petróleo) metano e propano.
· Carvão deve ser mais de 50% de matéria orgânica. Se tiver menos que isso é um folhelho carbonoso.
· Resto de raiz, caule épreservado no sedimento. A matéria orgânica terrestre tem menos hidrogênio.
· Matéria orgânica amorfa é alga e bactéria, com muito hidrogênio.
· Pré sal não tem afloramento.
· Campo gigante é de 189 bilhões de barris. 500 milhões de barris é um campo Grande.
· Capilaridade e Molhabilidade
Capilaridade
– Efeito de interface (diferente estados de agregação resultam nume tensão na interface).
– Definição de tensão superficial/interfacial
Pressão Capilar
– Efeito de interface na escala dos poros tem mais importância.
– Balanço de forças na interface (efeito da tensão superficial tem que ser equilibrado por uma diferença de pressão).
Molhabilidade
– Efeito das tensões superficiais com interação a superfícies sólidas.
– O efeito de interface resulta da preferência por algum dos fluidos).
– A adesão é um balanço entre as tensões superficiais de cada fluido envolvido.
Molhabilidade – Adesão
Ascensão capilar
– Equilíbrio entre coluna de líquido e força de adesão.
Curvas pressão Capilar
Efeito Jamin
– Ao aplicar uma pressão em A para causar um escoamento, deformamos a gota.
– A força de adesão está relacionada com o ângulo de contato.
· Reservatórios
Condições favoráveis para a formação de reservatórios de petróleo e gás. Existem três condições necessárias para acumular petróleo e/ou gás num reservatório economicamente explotável:
– Uma quantidade suficiente de petróleo e/ou gás deve ser acumulado numa armadilha ou trapa.
– A rocha reservatório deve possuir suficiente espaços vazios (porosidade), para conter o petróleo e/ou gás;
– Deve existir uma adequada conectividade entre os poros, e permeabilidade, para permitir o transporte dos fluidos (petróleo, gás, água) em grandes distâncias e sob gradientes de pressão razoáveis.
· Caracterização de reservatórios
· Propriedades de fluido
– Composição
– Densidade
– Viscosidade
– Saturação 
– Fator volume de formação 
· Propriedades de fluxo
– Porosidade
– Permeabilidade
– Permeabilidade relativa
– Capilaridade – pressão capilar
– Molhabilidade
· Caraterização da rocha
1. Objetos geológicos e heterogeneidades de reservatórios
– Unidades genéticas (deposicionais)
– Heterogeneidades diagenéticas
– Falhas e fraturas (heterogeneidades estruturais)
2. Geometria e heterogeneidades de reservatórios
– Geometria: externa e interna
– Heterogeneidades: mega, macro, meso e microscópicas
3. Estratigrafia, sedimentologia e elementos de arquitetura
– Estratigrafia de sequências de alta resolução
– Petrologia sedimentar e sedimentologia
– Análise dos elementos de arquitetura deposicional.
4. Petrografia microscópica (grãos do arcabouço, matriz, cimento e porosidade)
· Argila é uma partícula menor de 1/256 mm ou 4 micra. Grupo de filossilicatos de alumínio hidratado (argilominerais). 
· Problemas em reservatórios
– Clorita: precipitados de óxidos de ferro; redução de K
– Esmectita: inchamento em presença de água doce; redução de K
– Caulinita: migração de finos e entupimento dos poros; redução de K
– Ilita: baixa resistividade; redução de K
· Métodos
Métodos de Interpretação
– Interpretação dos dados existentes
– Extração inclusão de dados
– Sistemas análogos (analogias)
– Modelos conceituais, físicos e matemáticos
Método Análogo - Estudo de Caso
– Cada sistema petrolífero é único por causa da combinação complexa de todas as variáveis geológicas que o definem;
– Este fato depõe contra o método análogo;
– Contudo o método análogo não assume que existe uma coincidência total nas situações;
– Apenas assume a coincidência em alguns dos elementos críticos nos sistemas em analogia.
· Volume de óleo in place é o volume de óleo que está no local. Ø = porosidade. SØ = saturação de oléo. Rocha = Volume de rocha com óleo (estimativa aproximada pela Área x Espessura média).
· Volume de óleo recuperável de um reservatório (VOR)
Rocha = Volume de rocha com óleo = (A . h). Ø = Porosidade. SO = Saturação de óleo. FR = Fator de recuperação. BO = Fator volume de formação do óleo.
· Cálculo do Voip, VOR e do valor da reserva em US$

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