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CC_e_CPC_2012 (1)

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CÓDIGO CIVIL
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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
5ª EDIÇÃO
– CC
–
ATUA
LIZA
DO
ATÉ 1
4-05-
12 E
PELA
 LEI N
. 12.6
07/12
– CPC
–
ATUA
LIZA
DO
ATÉ 1
4-05-
12
CÓDIGO CIVIL
E
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
– 5ª EDIÇÃO –
Porto Alegre, julho de 2012.
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ATUALIZADO ATÉ 14-05-12
ATUALIZADO ATÉ 14-05-12
E PELA LEI N. 12.607/12
EXPEDIENTE
Publicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – Comissão de Biblioteca 
e de Jurisprudência e Conselho Editorial da Revista de Jurisprudência.
Capa: Marcelo Oliveira Ames – Departamento de Artes Gráfi cas – TJRS
Diagramação, Revisão e Impressão: Departamento de Artes Gráfi cas – TJRS
Tiragem: 2.460 exemplares
Catalogação na fonte elaborada pelo Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência do TJRS
 
 Brasil. 
 Código Civil [2002] e Código de Processo Civil [1973] – 5. ed. atual. 
 – Porto Alegre : Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 
 Departamento de Artes Gráficas, 2012. 
 414 p. 
 
 Publicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 
 Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência e Conselho Editorial da 
 Revista de Jurisprudência. 
 Código Civil: o conteúdo deste impresso é cópia fiel do arquivo 
 constante no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm 
 (acesso em 14 maio 2012, às 15h58min) e atualizado pela Lei 12.607. 
 Código de Processo Civil: o conteúdo deste impresso é cópia fiel do 
 arquivo constante no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5869compilada.htm 
 (acesso em 14 maio 2012, às 15h59min) 
 
 1. Código Civil. Brasil. 2002. 2. Código de Processo Civil. Brasil. 1973. 
 I. Título. 
 
 CDU 347(81)”2002”(094.4) 
 347.9(81)”1973”(094.4) 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GESTÃO 2012-2013
 
PRESIDENTE
DESEMBARGADOR MARCELO BANDEIRA PEREIRA
1º VICE-PRESIDENTE
DESEMBARGADOR GUINTHER SPODE
2º VICE-PRESIDENTE
DESEMBARGADOR CLÁUDIO BALDINO MACIEL
3º VICE-PRESIDENTE
DESEMBARGADOR ANDRÉ LUIZ PLANELLA VILLARINHO
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, EM EXERCÍCIO
DESEMBARGADOR VOLTAIRE DE LIMA MORAES
 
 
 
 
COMISSÃO DE BIBLIOTECA E DE JURISPRUDÊNCIA
Des. André Luiz Planella Villarinho, Presidente
Desa. Matilde Chabar Maia
Des. Glênio José Wasserstein Hekman
Des. Marco Antonio Angelo
Des. Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil
CONSELHO EDITORIAL DA REVISTA DE JURISPRUDÊNCIA
 
Des. André Luiz Planella Villarinho, Presidente
Des. Almir Porto da Rocha Filho, Coordenador
Desa. Angela Terezinha de Oliveira Brito 
Desa. Sandra Brisolara Medeiros, Coordenadora do Boletim Eletrônico de Ementas
SUMÁRIO
Apresentação ....................................................................................................... 7
Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro .............................................................................................. 9
Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil ............................... 13
Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Institui o Código de Processo Civil ............. 237
APRESENTAÇÃO
Para atender diversos pedidos de magistrados, solicitando o fornecimento de Códigos 
atualizados, a Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência, em trabalho conjunto com o 
Conselho Editorial da Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça, contando com o apoio 
dos Departamentos de Artes Gráfi cas, de Biblioteca e de Jurisprudência e da Secretaria das 
Comissões, elaborou o material que está sendo editado.
Trata-se da 5ª edição impressa dos Códigos Civil, Penal, Processuais Civil e Penal e 
Constituições Federal e Estadual, devidamente atualizada.
Como já foi dito quando da publicação da 1ª edição, em 2008, que encontrou grande 
aceitação, não se está adquirindo em editoras em razão do elevado custo, mesmo não se 
tratando de Códigos comentados, cujo investimento, nos tempos atuais, deve ser bem 
avaliado. Quer pelo avanço no sistema de informática, uma vez permitida a baixa imediata 
em site, quer pelas constantes alterações que vêm sofrendo as legislações constitucional 
e infraconstitucional, a ponto de comprometer a distribuição atualizada a partir de demora 
no desenvolvimento de um processo de aquisição.
Assim, com publicações simples, elaboradas pelo próprio Tribunal, facilitando 
as necessárias atualizações, a distribuição está sendo feita a todos os magistrados em 
atividade, de primeiro e de segundo graus, bem como a todas as Secretarias de Câmaras, 
Departamentos e Cartórios das comarcas. Na expectativa de que esses “livrinhos”, sempre 
indispensáveis, sejam úteis e de proveito a todos.
9
Código Civil
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
CASA CIVIL
SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.(Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010
Vide Decreto-Lei nº 4.707, de 1942
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da 
Constituição, decreta:
Art. 1º - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco 
dias depois de ofi cialmente publicada.
§ 1º - Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se 
inicia três meses depois de ofi cialmente publicada. (Vide Lei 2.145, de 1953) (Vide Lei 
nº 2.410, de 1955) (Vide Lei nº 3.244, de 1957) (Vide Lei nº 4.966, de 1966) (Vide 
Decreto-Lei nº 333, de 1967)
§ 2º - (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009)
§ 3º - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada 
a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova 
publicação.
§ 4º - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
Art. 2º - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifi que 
ou revogue. (Vide Lei nº 3.991, de 1961)
§ 1º - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com 
ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, 
não revoga nem modifi ca a lei anterior.
§ 3º - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora 
perdido a vigência.
Art. 3º - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fi ns sociais a que ela se dirige e às exi-
gências do bem comum.
Art. 6º - A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o 
direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 1º - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em 
que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 2º - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, 
possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fi xo, ou condição 
pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
Arts. 1º a 6ºLei de Introduçãoàs Normas do Direito Brasileiro
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Código Civil
§ 3º - Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. 
(Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
Art. 7º - A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e 
o fi m da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1º - Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impe-
dimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2º - O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas 
ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 3º - Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio 
a lei do primeiro domicílio conjugal.
§ 4º - O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os 
nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência 
de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile 
ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de 
terceiros e dada esta adoção ao competente registro. (Redação dada pela Lei nº 6.515, 
de 1977)
§ 6º - O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, 
só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver 
sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produ-
zirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a efi cácia das sentenças 
estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, 
poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de 
homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fi m de que passem a 
produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009).
§ 7º - Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge 
e aos fi lhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
§ 8º - Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua 
residência ou naquele em que se encontre.
Art. 8º - Para qualifi car os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a 
lei do país em que estiverem situados.
§ 1º - Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens 
moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2º - O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se en-
contre a coisa apenhada.
Art. 9º - Para qualifi car e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se cons-
tituirem.
§ 1º - Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma es-
sencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos 
requisitos extrínsecos do ato.
§ 2º - A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o 
proponente. 
Art. 10 - A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado 
o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
§ 1º - A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei 
brasileira em benefício do cônjuge ou dos fi lhos brasileiros, ou de quem os represente, 
 Arts. 6º a 10 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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Código Civil Arts. 10 a 18
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela 
Lei nº 9.047, de 1995)
§ 2º - A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
Art. 11 - As organizações destinadas a fi ns de interesse coletivo, como as sociedades e as 
fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituirem. 
§ 1º - Não poderão, entretanto ter no Brasil fi liais, agências ou estabelecimentos antes de 
serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, fi cando sujeitas à lei brasileira.
§ 2º - Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles 
tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir 
no Brasil bens imóveis ou susceptiveis de desapropriação.
§ 3º - Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à 
sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.
Art. 12 - É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no 
Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.
§ 1º - Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis 
situados no Brasil. 
§ 2º - A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a for-
ma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira 
competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências.
Art. 13 - A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, 
quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas 
que a lei brasileira desconheça.
Art. 14 - Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova 
do texto e da vigência.
Art. 15 - Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os 
seguintes requisitos:
a) haver sido proferida por juiz competente;
b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verifi cado à revelia;
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução 
no lugar em que foi proferida;
d) estar traduzida por intérprete autorizado;
e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art. 105, I, i da Constituição 
Federal).
Parágrafo único - (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). 
Art. 16 - Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estran-
geira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela 
feita a outra lei.
Art. 17 - As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de 
vontade, não terão efi cácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem 
pública e os bons costumes.
Art. 18 - Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras 
para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive 
o registro de nascimento e de óbito dos fi lhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da 
sede do Consulado. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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Código Civil
Art. 19 - Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados pelos 
cônsules brasileiros na vigência do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, desde 
que satisfaçam todos os requisitos legais. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
Parágrafo único - No caso em que a celebração dêsses atos tiver sido recusada pelas 
autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-lei, ao inte-
ressado é facultado renovar o pedido dentro em 90 (noventa) dias contados da data da 
publicação desta lei. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1942, 121º da Independência e 54º da República.
GETULIO VARGAS
Alexandre Marcondes Filho
Oswaldo Aranha.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.9.1942
Art. 19 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
CÓDIGO CIVIL
CÓDIGO CIVIL
Parte Geral
Livro I - Das pessoas .......................................................................................... 25
Título I - Das pessoas naturais ............................................................................ 25
Capítulo I - Da personalidade e da capacidade (arts. 1º a 10) ................................... 25
Capítulo II - Dos direitos da personalidade(arts. 11 a 21)........................................ 26
Capítulo III - Da ausência .................................................................................... 27
 Seção I - Da curadoria dos bens do ausente (arts. 22 a 25) ................................. 27
 Seção II - Da sucessão provisória (arts. 26 a 36) ............................................... 28
 Seção III - Da sucessão defi nitiva (arts. 37 a 39) ............................................... 29
Título II - Das pessoas jurídicas ............................................................................ 29
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 40 a 52) ........................................................ 29
Capítulo II - Das associações (arts. 53 a 61) .......................................................... 31
Capítulo III - Das fundações (arts. 62 a 69) ........................................................... 32
Título III - Do domicílio (arts. 70 a 78) .................................................................. 33
Livro II - Dos bens .............................................................................................. 34
Título Único - Das diferentes classes de bens .......................................................... 34
Capítulo I - Dos bens considerados em si mesmos .................................................. 34
 Seção I - Dos bens imóveis (arts. 79 a 81) ........................................................ 34
 Seção II - Dos bens móveis (arts. 82 a 84) ....................................................... 34
 Seção III - Dos bens fungíveis e consumíveis (arts. 85 e 86) ............................... 35
 Seção IV - Dos bens divisíveis (arts. 87 e 88) .................................................... 35
 Seção V - Dos bens singulares e coletivos (arts. 89 a 91) .................................... 35
Capítulo II - Dos bens reciprocamente considerados (arts. 92 a 97) .......................... 35
Capítulo III - Dos bens públicos (arts. 98 a 103) ..................................................... 36
Livro III - Dos fatos jurídicos ................................................................................ 36
Título I - Do negócio jurídico ................................................................................ 36
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 104 a 114) ..................................................... 36
Capítulo II - Da representação (arts. 115 a 120) ..................................................... 37
Capítulo III - Da condição, do termo e do encargo (arts. 121 a 137) .......................... 38
Capítulo IV - Dos defeitos do negócio jurídico ......................................................... 39
 Seção I - Do erro ou ignorância (arts. 138 a 144) .............................................. 39
 Seção II - Do dolo (arts. 145 a 150) ................................................................. 39
 Seção III - Da coação (arts. 151 a 155) ............................................................ 40
 Seção IV - Do estado de perigo (art. 156) ......................................................... 40
 Seção V - Da lesão (art. 157) .......................................................................... 40
 Seção VI - Da fraude contra credores (arts. 158 a 165) ...................................... 41
Capítulo V - Da invalidade do negócio jurídico (arts. 166 a 184) ................................ 41
Título II - Dos atos jurídicos lícitos (art. 185) ......................................................... 43
Título III - Dos atos ilícitos (arts. 186 a 188) .......................................................... 43
Título IV - Da prescrição e da decadência ............................................................... 44
Capítulo I - Da prescrição .................................................................................... 44
 Seção I - Disposições gerais (arts. 189 a 196) ................................................... 44
 Seção II - Das causas que impedem ou suspendem a prescrição (arts. 197 a 201) .. 44
 Seção III - Das causas que interrompem a prescrição (arts. 202 a 204) ................ 45
 Seção IV - Dos prazos da prescrição (arts. 205 e 206) ........................................ 45
Capítulo II - Da decadência (arts. 207 a 211) ......................................................... 47
Título V - Da prova (arts. 212 a 232) .................................................................... 47
Parte Especial
Livro I - Do direito das obrigações ........................................................................ 50
Título I - Das modalidades das obrigações ............................................................. 50
Capítulo I - Das obrigações de dar ........................................................................ 50
 Seção I - Das obrigações de dar coisa certa (arts. 233 a 242) .............................. 50
 Seção II - Das obrigações de dar coisa incerta (arts. 243 a 246) .......................... 51
Capítulo II - Das obrigações de fazer (arts. 247 a 249) ............................................ 51
Capítulo III - Das obrigações de não fazer (arts. 250 e 251) ..................................... 51
Capítulo IV - Das obrigações alternativas (arts. 252 a 256) ...................................... 51
Capítulo V - Das obrigações divisíveis e indivisíveis (arts. 257 a 263) ........................ 52
Capítulo VI - Das obrigações solidárias .................................................................. 53
 Seção I - Disposições gerais (arts. 264 a 266) ................................................... 53
 Seção II - Da solidariedade ativa (arts. 267 a 274) ............................................ 53
 Seção III - Da solidariedade passiva (arts. 275 a 285) ........................................ 53
Título II - Da transmissão das obrigações .............................................................. 54
Capítulo I - Da cessão de crédito (arts. 286 a 298) ................................................. 54
Capítulo II - Da assunção de dívida (arts. 299 a 303) .............................................. 55
Título III - Do adimplemento e extinção das obrigações ........................................... 56
Capítulo I - Do pagamento ................................................................................... 56
 Seção I - De quem deve pagar (arts. 304 a 307) ............................................... 56
 Seção II - Daqueles a quem se deve pagar (arts. 308 a 312) ............................... 56
 Seção III - Do objeto do pagamento e sua prova (arts. 313 a 326)....................... 56
 Seção IV - Do lugar do pagamento (arts. 327 a 330) .......................................... 57
 Seção V - Do tempo do pagamento (arts. 331 a 333) ......................................... 58
Capítulo II - Do pagamento em consignação (arts. 334 a 345) .................................. 58
Capítulo III - Do pagamento com sub-rogação (arts. 346 a 351) ............................... 59
Capítulo IV - Da imputação do pagamento (arts. 352 a 355) .................................... 60
Capítulo V - Da dação em pagamento (arts. 356 a 359) ........................................... 60
Capítulo VI - Da novação (arts. 360 a 367) ............................................................ 60
Capítulo VII - Da compensação (arts. 368 a 380) .................................................... 61
Capítulo VIII - Da confusão (arts. 381 a 384) ......................................................... 62
Capítulo IX - Da remissão das dívidas (arts. 385 a 388) ........................................... 62
Título IV - Do inadimplemento das obrigações ........................................................ 62
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 389 a 393) ..................................................... 62
Capítulo II - Da mora (arts. 394 a 401) .................................................................63
Capítulo III - Das perdas e danos (arts. 402 a 405)................................................. 63
Capítulo IV - Dos juros legais (arts. 406 e 407) ...................................................... 64
Capítulo V - Da cláusula penal (arts. 408 a 416) ..................................................... 64
Capítulo VI - Das arras ou sinal (arts. 417 a 420) ................................................... 64
Título V - Dos contratos em geral .......................................................................... 65
Capítulo I - Disposições gerais .............................................................................. 65
 Seção I - Preliminares (arts. 421 a 426) ........................................................... 65
 Seção II - Da formação dos contratos (arts. 427 a 435) ...................................... 65
 Seção III - Da estipulação em favor de terceiro (arts. 436 a 438) ......................... 66
 Seção IV - Da promessa de fato de terceiro (arts. 439 e 440) .............................. 66
 Seção V - Dos vícios redibitórios (arts. 441 a 446) ............................................. 67
 Seção VI - Da evicção (arts. 447 a 457) ........................................................... 67
 Seção VII - Dos contratos aleatórios (arts. 458 a 461) ........................................ 68
 Seção VIII - Do contrato preliminar (arts. 462 a 466) ......................................... 69
 Seção IX - Do contrato com pessoa a declarar (arts. 467 a 471) .......................... 69
Capítulo II - Da extinção do contrato ..................................................................... 69
 Seção I - Do distrato (arts. 472 e 473) ............................................................. 69
 Seção II - Da cláusula resolutiva (arts. 474 e 475) ............................................. 70
 Seção III - Da exceção de contrato não cumprido (arts. 476 e 477) ...................... 70
 Seção IV - Da resolução por onerosidade excessiva (arts. 478 a 480) ................... 70
Título VI - Das várias espécies de contrato ............................................................. 70
Capítulo I - Da compra e venda ............................................................................ 70
 Seção I - Disposições gerais (arts. 481 a 504) ................................................... 70
 Seção II - Das cláusulas especiais à compra e venda .......................................... 73
 Subseção I - Da retrovenda (arts. 505 a 508) ............................................... 73
 Subseção II - Da venda a contento e da sujeita a prova (arts. 509 a 512) ........ 73
 Subseção III - Da preempção ou preferência (arts. 513 a 520) ....................... 73
 Subseção IV - Da venda com reserva de domínio (arts. 521 a 528) ................. 74
 Subseção V - Da venda sobre documentos (arts. 529 a 532) .......................... 74
Capítulo II - Da troca ou permuta (art. 533) .......................................................... 75
Capítulo III - Do contrato estimatório (arts. 534 a 537) ........................................... 75
Capítulo IV - Da doação ....................................................................................... 75
 Seção I - Disposições gerais (arts. 538 a 554) ................................................... 75
 Seção II - Da revogação da doação (arts. 555 a 564) ......................................... 77
Capítulo V - Da locação de coisas (arts. 565 a 578) ................................................. 77
Capítulo VI - Do empréstimo ................................................................................ 79
 Seção I - Do comodato (arts. 579 a 585) .......................................................... 79
 Seção II - Do mútuo (arts. 586 a 592) ............................................................. 79
Capítulo VII - Da prestação de serviço (arts. 593 a 609) .......................................... 80
Capítulo VIII - Da empreitada (arts. 610 a 626) ..................................................... 81
Capítulo IX - Do depósito ..................................................................................... 83
 Seção I - Do depósito voluntário (arts. 627 a 646) ............................................. 83
 Seção II - Do depósito necessário (arts. 647 a 652) ........................................... 84
Capítulo X - Do mandato ..................................................................................... 85
 Seção I - Disposições gerais (arts. 653 a 666) ................................................... 85
 Seção II - Das obrigações do mandatário (arts. 667 a 674) ................................. 86
 Seção III - Das obrigações do mandante (arts. 675 a 681) .................................. 87
 Seção IV - Da extinção do mandato (arts. 682 a 691) ......................................... 88
 Seção V - Do mandato judicial (art. 692) .......................................................... 88
Capítulo XI - Da comissão (arts. 693 a 709) ........................................................... 89
Capítulo XII - Da agência e distribuição (arts. 710 a 721) ........................................ 90
Capítulo XIII - Da corretagem (arts. 722 a 729) ..................................................... 91
Capítulo XIV - Do transporte ................................................................................ 91
 Seção I - Disposições gerais (arts. 730 a 733) ................................................... 91
 Seção II - Do transporte de pessoas (arts. 734 a 742) ........................................ 92
 Seção III - Do transporte de coisas (arts. 743 a 756) ......................................... 93
Capítulo XV - Do seguro ...................................................................................... 94
 Seção I - Disposições gerais (arts. 757 a 777) ................................................... 94
 Seção II - Do seguro de dano (arts. 778 a 788) ................................................. 96
 Seção III - Do seguro de pessoa (arts. 789 a 802) ............................................. 97
Capítulo XVI - Da constituição de renda (arts. 803 a 813) ........................................ 98
Capítulo XVII - Do jogo e da aposta (arts. 814 a 817) ............................................. 99
Capítulo XVIII - Da fi ança .................................................................................... 99
 Seção I - Disposições gerais (arts. 818 a 826) ................................................... 99
 Seção II - Dos efeitos da fi ança (arts. 827 a 836) ............................................ 100
 Seção III - Da extinção da fi ança (arts. 837 a 839) .......................................... 101
Capítulo XIX - Da transação (arts. 840 a 850) ...................................................... 101
Capítulo XX - Do compromisso (arts. 851 a 853) .................................................. 102
Título VII - Dos atos unilaterais .......................................................................... 102
Capítulo I - Da promessa de recompensa (arts. 854 a 860) .................................... 102
Capítulo II - Da gestão de negócios (arts. 861 a 875) ............................................ 103
Capítulo III - Do pagamento indevido (arts. 876 a 883) ......................................... 104
Capítulo IV - Do enriquecimento sem causa (arts. 884 a 886)................................. 105
Título VIII - Dos títulos de crédito ....................................................................... 105
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 887 a 903) ................................................... 105
Capítulo II - Do título ao portador (arts. 904 a 909) .............................................. 107
Capítulo III - Do título à ordem (arts. 910 a 920).................................................. 107
Capítulo IV - Do título nominativo(arts. 921 a 926) .............................................. 108
Título IX - Da responsabilidade civil .................................................................... 109
Capítulo I - Da obrigação de indenizar (arts. 927 a 943) ........................................ 109
Capítulo II - Da indenização (arts. 944 a 954) ...................................................... 110
Título X - Das preferências e privilégios creditórios (arts. 955 a 965) ....................... 111
Livro II - Do direito de empresa .......................................................................... 113
Título I - Do empresário .................................................................................... 113
Capítulo I - Da caracterização e da inscrição (arts. 966 a 971) ................................ 113
Capítulo II - Da capacidade (arts. 972 a 980) ....................................................... 114
Título I-A – Da empresa individual de responsabilidade limitada (art. 980-A) ............ 115
Título II - Da sociedade ..................................................................................... 115
Capítulo Único - Disposições gerais (arts. 981 a 985) ............................................ 115
Subtítulo I - Da sociedade não personifi cada ........................................................ 116
Capítulo I - Da sociedade em comum (arts. 986 a 990) ......................................... 116
Capítulo II - Da sociedade em conta de participação (arts. 991 a 996) ..................... 116
Subtítulo II - Da sociedade personifi cada ............................................................. 117
Capítulo I - Da sociedade simples ....................................................................... 117
 Seção I - Do contrato social (arts. 997 a 1.000) ............................................... 117
 Seção II - Dos direitos e obrigações dos sócios (arts. 1.001 a 1.009) .................. 118
 Seção III - Da administração (arts. 1.010 a 1.021) .......................................... 118
 Seção IV - Das relações com terceiros (arts. 1.022 a 1.027) .............................. 120
 Seção V - Da resolução da sociedade em relação a um sócio (arts. 1.028 a 1.032) ... 120
 Seção VI - Da dissolução (arts. 1.033 a 1.038) ................................................ 121
Capítulo II - Da sociedade em nome coletivo (arts. 1.039 a 1.044) .......................... 122
Capítulo III - Da sociedade em comandita simples (arts. 1.045 a 1.051) .................. 122
Capítulo IV - Da sociedade limitada ..................................................................... 123
 Seção I - Disposições preliminares (arts. 1.052 a 1.054) ................................... 123
 Seção II - Das quotas (arts. 1.055 a 1.059) .................................................... 123
 Seção III - Da administração (arts. 1.060 a 1.065) .......................................... 124
 Seção IV - Do conselho fi scal (arts. 1.066 a 1.070) .......................................... 125
 Seção V - Das deliberações dos sócios (arts. 1.071 a 1.080) .............................. 126
 Seção VI - Do aumento e da redução do capital (arts. 1.081 a 1.084) ................. 128
 Seção VII - Da resolução da sociedade em relação a sócios minoritários 
 (arts. 1.085 e 1.086) ................................................................................... 128
 Seção VIII - Da dissolução (art. 1.087) ........................................................... 129
Capítulo V - Da sociedade anônima ..................................................................... 129
 Seção Única - Da caracterização (arts. 1.088 e 1.089) ...................................... 129
Capítulo VI - Da sociedade em comandita por ações (arts. 1.090 a 1.092) ............... 129
Capítulo VII - Da sociedade cooperativa (arts. 1.093 a 1.096) ................................ 129
Capítulo VIII - Das sociedades coligadas (arts. 1.097 a 1.101) ............................... 130
Capítulo IX - Da liquidação da sociedade (arts. 1.102 a 1.112) ............................... 131
Capítulo X - Da transformação, da incorporação, da fusão e da cisão das sociedades 
(arts. 1.113 a 1.122) ................................................................................... 132
Capítulo XI - Da sociedade dependente de autorização ......................................... 133
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.123 a 1.125) ........................................... 133
 Seção II - Da sociedade nacional (arts. 1.126 a 1.133) ..................................... 133
 Seção III - Da sociedade estrangeira (arts. 1.134 a 1.141) ................................ 134
Título III - Do estabelecimento ........................................................................... 136
Capítulo Único - Disposições gerais (arts. 1.142 a 1.149) ....................................... 136
Título IV - Dos institutos complementares ............................................................ 137
Capítulo I - Do registro (arts. 1.150 a 1.154) ....................................................... 137
Capítulo II - Do nome empresarial (arts. 1.155 a 1.168) ........................................ 137
Capítulo III - Dos prepostos ............................................................................... 139
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.169 a 1.171) ........................................... 139
 Seção II - Do gerente (arts. 1.172 a 1.176) .................................................... 139
 Seção III - Do contabilista e outros auxiliares (arts. 1.177 e 1.178).................... 139
Capítulo IV - Da escrituração (arts. 1.179 a 1.195) ............................................... 140
Livro III - Do direito das coisas........................................................................... 142
Título I - Da posse ............................................................................................ 142
Capítulo I - Da posse e sua classifi cação (arts. 1.196 a 1.203) ................................ 142
Capítulo II - Da aquisição da posse (arts. 1.204 a 1.209) ....................................... 143
Capítulo III - Dos efeitos da posse (arts. 1.210 a 1.222) ........................................ 143
Capítulo IV - Da perda da posse (arts. 1.223 e 1.224) ........................................... 144
Título II - Dos direitos reais ............................................................................... 144
Capítulo Único - Disposições gerais (arts. 1.225 a 1.227) ....................................... 144
Título III - Da propriedade ................................................................................. 145
Capítulo I - Da propriedade em geral ................................................................... 145
 Seção I - Disposições preliminares (arts. 1.228 a 1.232) ................................... 145
 Seção II - Da descoberta (arts. 1.233 a 1.237) ................................................ 146
Capítulo II - Da aquisição da propriedade imóvel .................................................. 146
 Seção I - Da usucapião (arts. 1.238 a 1.244) .................................................. 146
 Seção II - Da aquisição pelo registro do título (arts. 1.245 a 1.247) ................... 147
 Seção III - Da aquisição por acessão (art. 1.248)............................................. 148
 Subseção I - Das ilhas (art. 1.249)............................................................ 148
 Subseção II - Da aluvião (art. 1.250) ........................................................ 148
 Subseção III - Da avulsão (art. 1.251) ...................................................... 148
 Subseção IV - Do álveo abandonado (art. 1.252) ........................................ 149
 Subseção V - Das construções e plantações (arts. 1.253 a 1.259) ................. 149
Capítulo III - Da aquisição da propriedade móvel ..................................................150
 Seção I - Da usucapião (arts. 1.260 a 1.262) .................................................. 150
 Seção II - Da ocupação (art. 1.263) ............................................................... 150
 Seção III - Do achado do tesouro (arts. 1.264 a 1.266) .................................... 150
 Seção IV - Da tradição (arts. 1.267 e 1.268) ................................................... 150
 Seção V - Da especifi cação (arts. 1.269 a 1.271) ............................................. 151
 Seção VI - Da confusão, da comissão e da adjunção (arts. 1.272 a 1.274) .......... 151
Capítulo IV - Da perda da propriedade (arts. 1.275 e 1.276) .................................. 151
Capítulo V - Dos direitos de vizinhança ................................................................ 152
 Seção I - Do uso anormal da propriedade (arts. 1.277 a 1.281) ......................... 152
 Seção II - Das árvores limítrofes (arts. 1.282 a 1.284) ..................................... 152
 Seção III - Da passagem forçada (art. 1.285) .................................................. 153
 Seção IV - Da passagem de cabos e tubulações (arts. 1.286 e 1.287) ................. 153
 Seção V - Das águas (arts. 1.288 a 1.296) ...................................................... 153
 Seção VI - Dos limites entre prédios e do direito de tapagem (arts. 1.297 e 1.298) .... 154
 Seção VII - Do direito de construir (arts. 1.299 a 1.313) ................................... 155
Capítulo VI - Do condomínio geral ....................................................................... 156
 Seção I - Do condomínio voluntário ................................................................ 156
 Subseção I - Dos direitos e deveres dos condôminos (arts. 1.314 a 1.322) ..... 156
 Subseção II - Da administração do condomínio (arts. 1.323 a 1.326) ............. 157
 Seção II - Do condomínio necessário (arts. 1.327 a 1.330)................................ 158
Capítulo VII - Do condomínio edilício ................................................................... 158
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.331 a 1.346) ........................................... 158
 Seção II - Da administração do condomínio (arts. 1.347 a 1.356) ...................... 161
 Seção III - Da extinção do condomínio (arts. 1.357 e 1.358) ............................. 162
Capítulo VIII - Da propriedade resolúvel (arts. 1.359 e 1.360) ................................ 162
Capítulo IX - Da propriedade fi duciária (arts. 1.361 a 1.368-A) ............................... 163
Título IV - Da superfície (arts. 1.369 a 1.377) ...................................................... 164
Título V - Das servidões ..................................................................................... 164
Capítulo I - Da constituição das servidões (arts. 1.378 e 1.379) .............................. 164 
Capítulo II - Do exercício das servidões (arts. 1.380 a 1.386) ................................. 165
Capítulo III - Da extinção das servidões (arts. 1.387 a 1.389) ................................ 165
Título VI - Do usufruto ...................................................................................... 166
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.390 a 1.393) ............................................. 166
Capítulo II - Dos direitos do usufrutuário (arts. 1.394 a 1.399) ............................... 166
Capítulo III - Dos deveres do usufrutuário (arts. 1.400 a 1.409) ............................. 167
Capítulo IV - Da extinção do usufruto (arts. 1.410 e 1.411) .................................... 168
Título VII - Do uso (arts. 1.412 e 1.413) .............................................................. 168
Título VIII - Da habitação (arts. 1.414 a 1.416) .................................................... 168
Título IX - Do direito do promitente comprador (arts. 1.417 e 1.418)....................... 169
Título X - Do penhor, da hipoteca e da anticrese ................................................... 169
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.419 a 1.430) ............................................. 169
Capítulo II - Do penhor ..................................................................................... 170
 Seção I - Da constituição do penhor (arts. 1.431 e 1.432) ................................. 170
 Seção II - Dos direitos do credor pignoratício (arts. 1.433 e 1.434) .................... 171
 Seção III - Das obrigações do credor pignoratício (art. 1.435) ........................... 171
 Seção IV - Da extinção do penhor (arts. 1.436 e 1.437) .................................... 171
 Seção V - Do penhor rural ............................................................................. 172
 Subseção I - Disposições gerais (arts. 1.438 a 1.441) ................................. 172
 Subseção II - Do penhor agrícola (arts. 1.442 e 1.443) ................................ 172
 Subseção III - Do penhor pecuário (arts. 1.444 a 1.446).............................. 173
 Seção VI - Do penhor industrial e mercantil (arts. 1.447 a 1.450) ...................... 173
 Seção VII - Do penhor de direitos e títulos de crédito (arts. 1.451 a 1.460) ......... 174
 Seção VIII - Do penhor de veículos (arts. 1.461 a 1.466) .................................. 175
 Seção IX - Do penhor legal (arts. 1.467 a 1.472) ............................................. 175
Capítulo III - Da hipoteca .................................................................................. 176
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.473 a 1.488) ........................................... 176
 Seção II - Da hipoteca legal (arts. 1.489 a 1.491) ............................................ 178
 Seção III - Do registro da hipoteca (arts. 1.492 a 1.498) .................................. 178
 Seção IV - Da extinção da hipoteca (arts. 1.499 a 1.501) .................................. 179
 Seção V - Da hipoteca de vias férreas (arts. 1.502 a 1.505) .............................. 180
Capítulo IV - Da anticrese (arts. 1.506 a 1.510) ................................................... 180
Livro IV - Do direito de família ............................................................................ 181
Título I - Do direito pessoal ................................................................................ 181
Subtítulo I - Do casamento ................................................................................ 181
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.511 a 1.516) ............................................. 181
Capítulo II - Da capacidade para o casamento (arts. 1.517 a 1.520) ........................ 182
Capítulo III - Dos impedimentos (arts. 1.521 e 1.522) ........................................... 182
Capítulo IV - Das causas suspensivas (arts. 1.523 e 1.524) .................................... 182
Capítulo V - Do processo de habilitação para o casamento (arts. 1.525 a 1.532) ....... 183
Capítulo VI - Da celebração do casamento (arts. 1.533 a 1.542) ............................. 184
Capítulo VII - Das provas do casamento (arts. 1.543 a 1.547) ................................ 186
Capítulo VIII - Da invalidade do casamento (arts. 1.548 a 1.564) ........................... 186
Capítulo IX - Da efi cácia do casamento (arts. 1.565 a 1.570) ................................. 188
Capítulo X - Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal (arts. 1.571 a 1.582) .. 189
Capítulo XI - Da proteção da pessoa dos fi lhos (arts. 1.583 a 1.590) ....................... 191
Subtítulo II - Das relações de parentesco ............................................................. 192
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.591 a 1.595) ............................................. 192
Capítulo II - Da fi liação (arts. 1.596 a 1.606) ....................................................... 192
Capítulo III - Do reconhecimento dos fi lhos (arts. 1.607 a 1.617) ........................... 193
Capítulo IV - Da adoção(arts. 1.618 a 1.629) ...................................................... 194
Capítulo V - Do poder familiar ............................................................................ 194
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.630 a 1.633) ........................................... 194
 Seção II - Do exercício do poder familiar (art. 1.634) ....................................... 195
 Seção III - Da suspensão e extinção do poder familiar (arts. 1.635 a 1.638) ........ 195
Título II - Do direito patrimonial ......................................................................... 196
Subtítulo I - Do regime de bens entre os cônjuges ................................................ 196
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.639 a 1.652) ............................................. 196
Capítulo II - Do pacto antenupcial (arts. 1.653 a 1.657) ........................................ 198
Capítulo III - Do regime de comunhão parcial (arts. 1.658 a 1.666) ........................ 198
Capítulo IV - Do regime de comunhão universal (arts. 1.667 a 1.671) ..................... 199
Capítulo V - Do regime de participação fi nal nos aqüestos (arts. 1.672 a 1.686) ........ 199
Capítulo VI - Do regime de separação de bens (arts. 1.687 e 1.688) ....................... 201
Subtítulo II - Do usufruto e da administração dos bens de fi lhos menores 
(arts. 1.689 a 1.693) ................................................................................... 201
Subtítulo III - Dos alimentos (arts. 1.694 a 1.710) ................................................ 201
Subtítulo IV - Do bem de família (arts. 1.711 a 1.722) .......................................... 203
Título III - Da união estável (arts. 1.723 a 1.727) ................................................. 204
Título IV - Da tutela e da curatela ....................................................................... 204
Capítulo I - Da tutela ........................................................................................ 204
 Seção I - Dos tutores (arts. 1.728 a 1.734) ..................................................... 204
 Seção II - Dos incapazes de exercer a tutela (art. 1.735) .................................. 205
 Seção III - Da escusa dos tutores (arts. 1.736 a 1.739) .................................... 206
 Seção IV - Do exercício da tutela (arts. 1.740 a 1.752) ..................................... 206
 Seção V - Dos bens do tutelado (arts. 1.753 e 1.754) ....................................... 208
 Seção VI - Da prestação de contas (arts. 1.755 a 1.762) .................................. 208
 Seção VII - Da cessação da tutela (arts. 1.763 a 1.766) ................................... 209
Capítulo II - Da curatela .................................................................................... 209
 Seção I - Dos interditos (arts. 1.767 a 1.778) .................................................. 209
 Seção II - Da curatela do nascituro e do enfermo ou portador de defi ciência 
física (arts. 1.779 e 1.780) ........................................................................... 210
 Seção III - Do exercício da curatela (arts. 1.781 a 1.783) ................................. 210
Livro V - Do direito das sucessões ....................................................................... 211
Título I - Da sucessão em geral .......................................................................... 211
Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.784 a 1.790) ............................................. 211
Capítulo II - Da herança e de sua administração (arts. 1.791 a 1.797) ..................... 211
Capítulo III - Da vocação hereditária (arts. 1.798 a 1.803)..................................... 212
Capítulo IV - Da aceitação e renúncia da herança (arts. 1.804 a 1.813) ................... 213
Capítulo V - Dos excluídos da sucessão (arts. 1.814 a 1.818) ................................. 214
Capítulo VI - Da herança jacente (arts. 1.819 a 1.823) .......................................... 215
Capítulo VII - Da petição de herança (arts. 1.824 a 1.828) ..................................... 215
Título II - Da sucessão legítima .......................................................................... 216
Capítulo I - Da ordem da vocação hereditária (arts. 1.829 a 1.844) ......................... 216
Capítulo II - Dos herdeiros necessários (arts. 1.845 a 1.850) ................................. 217
Capítulo III - Do direito de representação (arts. 1.851 a 1.856) .............................. 218
Título III - Da sucessão testamentária ................................................................. 218
Capítulo I - Do testamento em geral (arts. 1.857 a 1.859) ..................................... 218
Capítulo II - Da capacidade de testar (arts. 1.860 e 1.861) .................................... 218
Capítulo III - Das formas ordinárias do testamento ............................................... 218
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.862 e 1.863) ........................................... 218
 Seção II - Do testamento público (arts. 1.864 a 1.867) .................................... 219
 Seção III - Do testamento cerrado (arts. 1.868 a 1.875) ................................... 219
 Seção IV - Do testamento particular (arts. 1.876 a 1.880) ................................ 220
Capítulo IV - Dos codicilos (arts. 1.881 a 1.885) ................................................... 220
Capítulo V - Dos testamentos especiais................................................................ 221
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.886 e 1.887) .......................................... 221
 Seção II - Do testamento marítimo e do testamento aeronáutico (arts. 1.888 
a 1.892) ..................................................................................................... 221
 Seção III - Do testamento militar (arts. 1.893 a 1.896) .................................... 222
Capítulo VI - Das disposições testamentárias (arts. 1.897 a 1.911) ......................... 222
Capítulo VII - Dos legados ................................................................................. 223
 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.912 a 1.922) ........................................... 223
 Seção II - Dos efeitos do legado e do seu pagamento (arts. 1.923 a 1.938) ......... 224
 Seção III - Da caducidade dos legados (arts. 1.939 e 1.940) ............................. 225
Capítulo VIII - Do direito de acrescer entre herdeiros e legatários 
(arts. 1.941 a 1.946) ................................................................................... 226
Capítulo IX - Das substituições ........................................................................... 226
 Seção I - Da substituição vulgar e da recíproca (arts. 1.947 a 1.950) ................. 226
 Seção II - Da substituição fi deicomissária (arts. 1.951 a 1.960) ......................... 227
Capítulo X - Da deserdação (arts. 1.961 a 1.965) ................................................ 228
Capítulo XI - Da redução das disposições testamentárias (arts. 1.966 a 1.968) ......... 228
Capítulo XII - Da revogação do testamento (arts. 1.969 a 1.972) ............................ 229
Capítulo XIII - Do rompimento do testamento (arts. 1.973 a 1.975) ........................ 229
Capítulo XIV - Do testamenteiro (arts. 1.976 a 1.990) ........................................... 229
Título IV - Do inventário e da partilha .................................................................. 230
Capítulo I - Do inventário (art. 1.991) ................................................................. 230
Capítulo II - Dos sonegados (arts. 1.992 a 1.996) ................................................. 231
Capítulo III - Do pagamento das dívidas (arts. 1.997 a 2.001) ............................... 231
Capítulo IV - Da colação (arts. 2.002 a 2.012) ...................................................... 232
Capítulo V - Da partilha (arts. 2.013a 2.022) ....................................................... 233
Capítulo VI - Da garantia dos quinhões hereditários (arts. 2.023 a 2.026) ................ 234
Capítulo VII - Da anulação da partilha (art. 2.027) ................................................ 234
Livro Complementar - Das disposições fi nais e transitórias (arts. 2.028 a 2.046) ....... 234
25
Código Civil
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
CASA CIVIL
SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
Institui o Código Civil.
Vide Lei nº 12.441, de 2011
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san-
ciono a seguinte Lei:
P A R T E G E R A L
LIVRO I
DAS PESSOAS
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
Art. 1º - Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe 
a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou defi ciência mental, não tiverem o necessário discernimento 
para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por defi ciência mental, tenham 
o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único - A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Art. 5º - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fi ca habilitada 
à prática de todos os atos da vida civil.
Arts. 1º a 5º
26
Código Civil
Parágrafo único - Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o 
menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, des-
de que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Art. 6º - A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto 
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão defi nitiva.
Art. 7º - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois 
anos após o término da guerra.
Parágrafo único - A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser 
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fi xar a data 
provável do falecimento.
Art. 8º - Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar 
se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Art. 9º - Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10 - Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a se-
paração judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a fi liação;
III - (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009)
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Art. 11 - Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são in-
transmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12 - Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e 
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único - Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida pre-
vista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral 
até o quarto grau.
Arts. 5º a 12
27
Código Civil
Art. 13 - Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando 
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único - O ato previsto neste artigo será admitido para fi ns de transplante, na 
forma estabelecida em lei especial.
Art. 14 - É válida, com objetivo científi co, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio 
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único - O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Art. 15 - Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento 
médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16 - Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17 - O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou repre-
sentações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Art. 18 - Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19 - O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Art. 20 - Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manu-
tenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publi-
cação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu 
requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa 
fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fi ns comerciais.
Parágrafo único - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer 
essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Art. 21 - A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do inte-
ressado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a 
esta norma.
CAPÍTULO III
DA AUSÊNCIA
SEÇÃO I
DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE
Art. 22 - Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não 
houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, 
a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e 
nomear-lhe-á curador.
Art. 23 - Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar 
mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus 
poderes forem insufi cientes.
Art. 24 - O juiz, que nomear o curador, fi xar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as cir-
cunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.
Art. 25 - O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de 
fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
§ 1º - Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos 
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
Arts. 13 a 25
28
Código Civil
§ 2º - Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3º - Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
SEÇÃO II
DA SUCESSÃO PROVISÓRIA
Art. 26 - Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou repre-
sentante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que 
se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
Art. 27 - Para o efeito previsto no artigo anterior, somente seconsideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.
Art. 28 - A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito 
cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, 
proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, 
como se o ausente fosse falecido.
§ 1º - Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão 
provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente.
§ 2º - Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta 
dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, 
proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 
a 1.823.
Art. 29 - Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos 
bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos 
pela União.
Art. 30 - Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garan-
tias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões 
respectivos.
§ 1º - Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida 
neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração 
do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia.
§ 2º - Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de 
herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.
Art. 31 - Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou 
hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Art. 32 - Empossados nos bens, os sucessores provisórios fi carão representando ativa e 
passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que 
de futuro àquele forem movidas.
Art. 33 - O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, 
fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros suces-
sores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto 
no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente 
contas ao juiz competente.
Arts. 25 a 33
29
Código Civil
Parágrafo único - Se o ausente aparecer, e fi car provado que a ausência foi voluntária e 
injustifi cada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
Art. 34 - O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justifi cando falta de 
meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.
Art. 35 - Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausen-
te, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram 
àquele tempo.
Art. 36 - Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse 
provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, fi cando, todavia, 
obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.
SEÇÃO III
DA SUCESSÃO DEFINITIVA
Art. 37 - Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da 
sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão defi nitiva e o levanta-
mento das cauções prestadas.
Art. 38 - Pode-se requerer a sucessão defi nitiva, também, provando-se que o ausente 
conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
Art. 39 - Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão defi nitiva, ou 
algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes 
no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros 
e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único - Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, 
e nenhum interessado promover a sucessão defi nitiva, os bens arrecadados passarão ao 
domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, 
incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.
TÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 40 - As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
Art. 41 - São pessoas jurídicas de direito público interno:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a 
que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu 
funcionamento, pelas normas deste Código.
Arts. 33 a 41
30
Código Civil
Art. 42 - São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas 
as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43 - As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por 
atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito 
regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 44 - São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, 
de 2011) (Vigência)
§ 1º - São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organiza-
ções religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos 
constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
§ 2º - As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às 
sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela 
Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
§ 3º - Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei 
específi ca. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
Art. 45 - Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição 
do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização 
ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que 
passar o ato constitutivo.
Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurí-
dicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de 
sua inscrição no registro.
Art. 46 - O registro declarará:
I - a denominação, os fi ns, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extraju-
dicialmente;
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.
Art. 47 - Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de 
seus poderes defi nidos no ato constitutivo.
Art. 48 - Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela 
maioria de votos dos presentes, salvose o ato constitutivo dispuser de modo diverso.
Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este ar-
tigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.
Arts. 42 a 48
31
Código Civil
Art. 49 - Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de 
qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.
Art. 50 - Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de fi nalidade, 
ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério 
Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas 
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou 
sócios da pessoa jurídica.
Art. 51 - Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu 
funcionamento, ela subsistirá para os fi ns de liquidação, até que esta se conclua.
§ 1º - Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua 
dissolução.
§ 2º - As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais 
pessoas jurídicas de direito privado.
§ 3º - Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.
Art. 52 - Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
Art. 53 - Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fi ns 
não econômicos.
Parágrafo único - Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
Art. 54 - Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:
I - a denominação, os fi ns e a sede da associação;
II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
III - os direitos e deveres dos associados;
IV - as fontes de recursos para sua manutenção;
V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; (Redação dada 
pela Lei nº 11.127, de 2005)
VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. (Incluído 
pela Lei nº 11.127, de 2005)
Art. 55 - Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias 
com vantagens especiais.
Art. 56 - A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.
Parágrafo único - Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da as-
sociação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de 
associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.
Art. 57 - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida 
em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no 
estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
Parágrafo único - (Revogado pela Lei nº 11.127, de 2005)
Arts. 49 a 57
32
Código Civil
Art. 58 - Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe 
tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou 
no estatuto.
Art. 59 - Compete privativamente à assembléia geral: (Redação dada pela Lei nº 11.127, 
de 2005)
I - destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
II - alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
Parágrafo único - Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é 
exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fi m, cujo quorum 
será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. 
(Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
Art. 60 - A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto, garan-
tido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la. (Redação dada pela Lei 
nº 11.127, de 2005)
Art. 61 - Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois 
de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único 
do art. 56, será destinado à entidade de fi ns não econômicos designada no estatuto, 
ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou 
federal, de fi ns idênticos ou semelhantes.
§ 1º - Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem 
estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, 
atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da 
associação.
§ 2º - Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que 
a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanes-
cer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União.
CAPÍTULO III
DAS FUNDAÇÕES
Art. 62 - Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testa-
mento, dotação especial de bens livres, especifi cando o fi m a que se destina, e declarando, 
se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único - A fundação somente poderá constituir-se para fi ns religiosos, morais, 
culturais ou de assistência.
Art. 63 - Quando insufi cientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, 
se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se pro-
ponha a fi m igual ou semelhante.
Art. 64 - Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a 
transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fi zer, 
serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.
Art. 65 - Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo 
ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto 
da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade compe-
tente, com recurso ao juiz.
Parágrafo único - Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, 
não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.
Arts. 58 a 65
33
Código Civil
Art. 66 - Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.
§ 1º - Se funcionarem no Distrito Federal, ou em Território, caberá o encargo ao Ministério 
Público Federal. (Vide ADIN nº 2.794-8)
§ 2º - Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um 
deles, ao respectivo Ministério Público.
Art. 67 - Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:
I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;
II - não contrarie ou desvirtue o fi m desta;
III - seja aprovada pelo órgão do Ministério Público, e, caso este a denegue, poderá o juiz 
supri-la, a requerimento do interessado.
Art. 68 - Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os adminis-
tradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão 
que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.
Art. 69 - Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a fi nalidade a que visa a fundação, ou 
vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, 
lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário 
no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se propo-
nha a fi m igual ou semelhante.
TÍTULO III
DO DOMICÍLIO
Art. 70 - O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com 
ânimo defi nitivo.
Art. 71 - Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, 
viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 72 - É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à pro-
fi ssão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único

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