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inquérito técnico atualizado 2022 (1)

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MARCO AURÉLIO DE MELO – CEL PM RR (ORG) 
CAVALEIRO DA ORDEM DO MÉRITO DAS FORÇAS INTERNACIONAIS DE PAZ DA ONU 
 
 
 
 
 
 
ATUALIZADA 
 
 
 
 
 
NORMAS REGULADORAS DO INQUÉRITO 
TÉCNICO NA PMCE 
 
PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 48, DE 13 DE MAIO DE 2013 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2013-GC 
PORTARIA Nº 135/2018-GC, DE 28 DE JUNHO DE 2018. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA – CEARÁ 
JUNHO DE 2022
SUMÁRIO 
 
 
INQUÉRITO TÉCNICO .......................................................................................... 3 
PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 48, DE 13 DE MAIO DE 2013. ........................... 3 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2013-GC ...................................................... 4 
Capítulo I ....................................................................................................... 4 
DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE ...................................................................... 4 
Capítulo II ...................................................................................................... 4 
DA COMPETÊNCIA ........................................................................................... 4 
Capítulo III ..................................................................................................... 5 
DO ENCARREGADO .......................................................................................... 5 
Capítulo IV ..................................................................................................... 5 
DA SUSPEIÇÃO E DO IMPEDIMENTO .................................................................. 5 
Capítulo V....................................................................................................... 5 
DOS PROCEDIMENTOS ..................................................................................... 5 
Capítulo VI ..................................................................................................... 6 
DOS DOCUMENTOS BÁSICOS DO IT .................................................................. 6 
Capítulo VII .................................................................................................... 7 
DO LOCAL DOS TRABALHOS ............................................................................. 7 
Capítulo VIII ................................................................................................... 7 
DOS PRAZOS .................................................................................................. 7 
Capítulo IX ..................................................................................................... 8 
DOS ATOS PROBATÓRIOS ................................................................................ 8 
Capítulo X....................................................................................................... 8 
DAS CAUSAS E DO RELATÓRIO ......................................................................... 8 
Capítulo XI ................................................................................................... 12 
DO ACORDO PARA RESSARCIMENTO/REPARO ................................................... 12 
Capítulo XII .................................................................................................. 12 
DA RECUPERAÇÃO, DA DESCARGA E DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM ........................ 12 
Capítulo XIII ................................................................................................. 13 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................. 13 
ANEXO I DO ART. 3º DA PORTARIA Nº 135/2018-GC ............................................ 17 
ANEXO II DO ART. 3º DA PORTARIA Nº 135/2018-GC ........................................... 18 
NORMA MODIFICADORA ................................................................................... 19 
Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018. ..................................................................... 19 
 
INQUÉRITO TÉCNICO 
 
O Inquérito Técnico é regulado pela Portaria nº 48, de 13 de maio de 2013, com 
modificações da Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018, publicada no BCG nº 
121, de 29.06.2018. 
PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 48, DE 13 DE MAIO DE 2013. 
Regula o Inquérito Técnico no âmbito da Polícia Militar 
do Ceará 
O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE), no uso das atribuições 
que lhe confere o inciso X do art. 12, da Lei nº 15.217, de 5 de setembro de 2012 (Lei de 
Organização Básica da PMCE), RESOLVE: 
Art. 1º. Aprovar a Instrução Normativa nº 002/2013-GC, que estabelece as normas 
administrativas relativas para a instauração de Inquérito Técnico (IT), envolvendo bem 
patrimonial pertencente ou sob administração da Polícia Militar do Ceará, constante no 
Anexo Único desta Portaria. 
Art. 2º. A presente Portaria entre em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas 
as disposições em contrário, especialmente a Portaria nº 03/98-GC, de 29 de janeiro de 
1998. 
Fortaleza, 13 de maio de 2013. 
 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2013-GC 
Estabelece as normas administrativas relativas a 
instauração de Inquérito Técnico (IT), envolvendo bem 
patrimonial pertencente ou sob administração da Polícia 
Militar do Ceará. 
 
Capítulo I 
DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE 
Art. 1º. Inquérito Técnico (IT) é o instrumento de natureza investigatória administrativa, 
de caráter obrigatório, que tem por finalidade apurar evento danoso, envolvendo bem 
patrimonial sob administração militar, produzindo provas e esclarecendo circunstâncias, 
de forma a auxiliar decisão da autoridade competente, com a eventual e conseqüente 
imputação de responsabilidade ao seu causador, bem como, subsidiar, se for o caso, a 
ulterior propositura de ação judicial. 
Parágrafo único. O IT, destina-se também a pesquisar as causas de perda e/ou acidentes 
com munição, de modo a racionalizar a apuração, precisar as providências dos diversos 
escalões e tornar rápidas as medidas para a volta do material ao serviço, quando possível 
e oportuno. 
 
Capítulo II 
DA COMPETÊNCIA 
Art. 2º. São autoridades competentes para instaurar IT: 
I - Comandante-Geral; 
II – Comandante Geral Adjunto; 
III – Secretário Executivo; 
IV – Coordenadores 
V – Comandantes de Organizações Policiais Militares até o nível de Batalhão ou Regimento. 
§ 1º. As autoridades competentes poderão deixar de instaurar o IT, desde que não haja 
vítima ou dano a terceiro e o bem patrimonial permanente sob administração militar tenha 
seu cabal restabelecimento clínico, ou seja, totalmente recuperado em oficina revestida de 
personalidade jurídica e com garantia, inocorrendo quaisquer ônus ao Estado, cuja 
constatação dar-se-á mediante inspeção e conseqüente aprovação pela seção competente 
da Coordenadoria de Apoio Logístico e Patrimônio (CALP). 
§ 2º. Quando o evento danoso envolver bem patrimonial permanente sob administração 
militar em que a posse ou detenção direta seja das autoridades definidas neste artigo, 
caberá à autoridade imediatamente superior, a instauração do IT, ressalvada, em qualquer 
circunstância, a competência do Comandante-Geral. 
§ 3º. Compete ao Coordenador da CALP instaurar IT, quando o bem pertencente à PMCE 
e objeto do evento danoso estiver à disposição de órgão ou instituição diversa da PMCE. 
 
Capítulo III 
DO ENCARREGADO 
Art. 3º. O Inquérito Técnico será procedido por Oficial, Aspirante-a-Oficial, ou Subtenente, 
observada em todo caso a precedência hierárquica. 
§ 1º. Em se tratando de semovente deverá ser incumbido, preferencialmente, o militar 
detentor de curso de equitação, policiamento montado, cinotecnia ou equivalente. 
§ 2º. Em se tratando de armamento e/ou munição deverá ser incumbido, 
preferencialmente, o militar instrutor ou monitor de armamento ou similar. 
§ 3º. Em se tratando de veículo, deverá ser incumbido, preferencialmente, militar do setorde motomecanização da respectiva OPM. 
 
Capítulo IV 
DA SUSPEIÇÃO E DO IMPEDIMENTO 
Art. 4º. Não poderá ser designado como encarregado o militar que: 
I - comunicou o evento danoso; 
II - houver participado do evento danoso ou testemunhado sua ocorrência; 
III - tiver interesse na decisão do IT; 
IV - tiver, com o envolvido, parentesco consangüíneo ou afim, na linha reta ou até o 
terceiro grau de consangüinidade colateral ou de natureza civil; 
V - der-se, justificadamente, por suspeito. 
Capítulo V 
DOS PROCEDIMENTOS 
 Art. 5º. O IT será instaurado mediante portaria da autoridade competente, e deverá 
conter: 
I - o número seqüencial anual de ordem de cada OPM; 
II - a designação do encarregado, com seu grau hierárquico, nome, número da matrícula, 
Unidade e Subunidade; 
III - a identificação dos envolvidos; 
IV - as características do bem patrimonial objeto do evento danoso; 
V - a indicação genérica do evento danoso; 
VI - a determinação para publicação em Interno (BI); 
Art. 6º. O Encarregado, tão logo receba a Portaria de instauração, deverá adotar as 
seguintes providências: 
I - autuar os documentos de origem; 
II - ouvir o(s) envolvido(s) no evento danoso, a(s) testemunha(s) e outra(s) pessoa(s) 
que possam prestar esclarecimentos; 
III - produzir as provas que se mostrarem necessárias e atinentes ao evento danoso, 
esclarecendo as circunstâncias a envolvê-lo. 
§ 1º. A autuação dar-se-á na primeira folha do IT, servindo-lhe de capa. 
§ 2º. Todas as peças que compõem o IT deverão ser numeradas e rubricadas no canto 
superior direito, de acordo com a ordem cronológica de juntada aos autos, inclusive no 
caso de retorno para novas diligências. 
§ 3º. Se a pessoa ouvida for analfabeta ou não puder assinar, deverá o encarregado 
solicitar a alguém que faça a leitura, na presença de duas testemunhas, consignando, no 
termo, o motivo de tal procedimento, a assinatura das testemunhas e a impressão digital 
da pessoa ouvida. 
Art. 7º. Quaisquer documentos ou informações julgados necessários à elucidação do 
evento danoso poderão ser solicitados pelo encarregado às autoridades competentes, por 
meio dos trâmites legais e regulamentares. 
Parágrafo único. Os Comandantes de OPM’s atenderão, com a máxima presteza, as 
solicitações do encarregado, devendo comunicar prontamente a impossibilidade de fazê-lo 
em caso de força maior. 
Art. 8º. O encarregado do IT deverá esforçar-se em pesquisar e buscar quaisquer meios 
lícitos de esclarecimento dos fatos. 
Art. 9º. Em se tratando de apuração de fato de difícil elucidação, o encarregado poderá 
solicitar a colaboração de setores técnicos da Corporação ou requerer junto a outros órgãos 
os exames e perícias necessárias à completa instrução do feito. 
Capítulo VI 
DOS DOCUMENTOS BÁSICOS DO IT 
 Art. 10. São documentos básicos do IT, considerado o bem patrimonial permanente sob 
administração militar objeto de dano, dentre outros os seguintes: 
I - autuação; 
II - portaria de instauração; 
III - documentos de origem; 
IV - notificações e intimações; 
V - fotocópias autenticadas: 
a) da identidade funcional do militar estadual envolvido, se houver; 
b) da carteira nacional de habilitação (CNH) do condutor da viatura militar e dos demais 
condutores de veículos envolvidos; 
VI - cópia da ficha disciplinar individual do militar estadual envolvido (RESUMO DE 
ASSENTAMENTOS); 
VII - termo de perguntas ao(s) envolvido(s) no evento danoso, termo de inquirição de 
testemunha(s) e termo de informações; 
VIII - boletim de acidente de trânsito se houver; 
IX - avaliação para recuperação ou descarga, compreendendo o menor valor dentre, no 
mínimo, três orçamentos de empresas especializadas, sempre que possível; 
X - laudos de exame de alcoolemia e toxicológico do(s) envolvido(s), quando existente; 
XI - laudo pericial; 
XII - laudo pericial ou parecer médico veterinário do semovente da Corporação; 
XIII - cópia autenticada do certificado de registro e de licenciamento da viatura militar ou 
certidão de registro fornecida pelo DETRAN do veículo civil; 
XIV - provas coligidas e outros documentos produzidos ou juntados, tais como: esquemas, 
croquis, fotografias, laudos periciais e requerimentos; 
XV - termos de acordo, confissão de dívidas, de inservibilidade e outros; 
XVI - certidão da CALP, atestando a reparação dos danos, quando for o caso; 
XVII - guia de recolhimento de pagamento para o Estado, se houver; 
XVIII - autorização do Policial Militar para desconto em folha, quando for o caso; 
XIX – relatório do Encarregado com parecer conclusivo. 
§ 1º. O encarregado do IT deverá diligenciar no sentido de trazer aos autos a 
documentação básica relacionada no caput deste artigo. 
§ 2º. No caso de impossibilidade, tal circunstância deverá ser certificada motivadamente 
no relatório. 
 
Capítulo VII 
DO LOCAL DOS TRABALHOS 
Art. 11. Os trabalhos do IT deverão ser desenvolvidos no local sob administração militar 
estadual, em cuja circunscrição territorial tenha ocorrido o evento danoso, ou nas 
dependências da OPM em que servir o encarregado, com vistas a facilitar a apuração dos 
fatos. 
Capítulo VIII 
DOS PRAZOS 
Art. 12. O prazo para conclusão do IT será de 40 (quarenta) dias, a contar da autuação. 
§ 1º. O prazo definido no caput poderá ser prorrogado por até 20 (vinte) dias, a critério 
da autoridade instauradora, mediante pedido oportuno e fundamentado do Encarregado. 
§ 2º. A partir do recebimento da portaria de instauração e dos documentos de origem, o 
encarregado deverá realizar a autuação do IT no prazo máximo de três dias. 
§ 3º. Expirado o prazo, incluída eventual prorrogação, o encarregado relatará e 
encaminhará imediatamente o IT à autoridade que determinou sua instauração. 
§ 4º. A autoridade instauradora poderá, havendo comprovada necessidade, retornar os 
autos para o encarregado, determinando a realização de diligências complementares, 
ocasião em que será estipulado um novo prazo para a devolução do inquérito. 
§ 5º. No caso do parágrafo anterior, o encarregado do IT deverá fazer a reabertura dos 
trabalhos e, atendidas as diligências, rubricar e numerar na ordem cronológica as folhas 
do procedimento, elaborando relatório complementar. 
Capítulo IX 
DOS ATOS PROBATÓRIOS 
 Art. 13. As oitivas serão formalizadas por intermédio de: 
I - termo de perguntas ao envolvido; 
II - termo de inquirição, para a testemunha; 
III - termo de informações, para crianças, adolescentes, analfabetos, incapazes em geral, 
bem como para os informantes. 
Parágrafo único. O envolvido poderá, durante sua oitiva, indicar as provas e os elementos 
que pretenda ver produzidas/coletados, às suas expensas se for o caso, ao longo da 
instrução do IT, sendo-lhe ainda facultado delas participar. 
Art. 14. Os superiores hierárquicos ao encarregado e as autoridades civis, quando 
arrolados como testemunhas, serão inquiridos, sempre que possível, em local, dia e horário 
previamente ajustados. 
Art. 15. Se regularmente notificada a testemunha ou o informante não comparecer para a 
oitiva, o encarregado, verificando as razões, expedirá nova notificação e certificará nos 
autos tal circunstância, sem prejuízo de outras providências julgadas pertinentes. 
Parágrafo único. Persistindo o não comparecimento, tal circunstância será certificada nos 
autos, por ocasião da confecção do relatório. 
Capítulo X 
DAS CAUSAS E DO RELATÓRIO 
Art. 16. Concluída a instrução, o encarregado deverá elaborar o relatório, constituído de 
uma parte expositiva e uma parte conclusiva, citando as diligências realizadas e os 
resultados obtidos, a análise dos fatos, as alegações de defesa, as causas do evento 
danoso, o prejuízo ao Erário e a forma de saná-lo, além da indicação das eventuais medidas 
cabíveis. 
§ 1º. Em IT cujo objeto seja bem patrimonial permanente deverá constar no relatório, 
entre outros dados,o seguinte: 
I - identificação e características; 
II - inclusão em carga; 
III - marcação de odômetro, no caso de veículos; 
IV - avarias decorrentes do evento danoso, de acordo com o laudo pericial, compreendendo 
o exame das diferentes partes danificadas no sinistro; 
V - causas do evento danoso; 
VI - prejuízo ao Erário, se restar demonstrado, consoante o valor correspondente ao menor 
dentre os orçamentos realizados; 
VII - análise das alegações de defesa, quando for o caso; 
VIII - responsabilidade pelo dano; 
IX - conclusão. 
§ 2º. Em IT cujo objeto seja semovente deverá constar no relatório, entre outros dados 
relativos ao animal, o seguinte: 
I - identificação e características, acompanhada da respectiva resenha, data de carga e 
respectiva idade; 
II - avaliação, tendo em vista a recuperação clínica ou descarga; 
III - causas dos ferimentos ou morte; 
IV - prejuízo ao Erário, se restar demonstrado; 
V - análise das alegações de defesa, quando for o caso; 
V - responsabilidade pelo dano; 
VI - conclusão. 
§ 3º. Em IT cujo objeto seja acidente ou extravio de armamento e/ou munição deverá 
constar no relatório, entre outros dados, o seguinte: 
I - informações sobre o armamento: 
a) numeração; 
b) estado de conservação; 
c) regime de tiro realizado na ocasião do acidente (repetição, semiautomático ou 
automático); 
d) anormalidade constatada durante o tiro causador do acidente; 
e) número de tiros dados pela arma no dia do acidente; 
f) descrição da arma após o acidente (inclusive estado das raias, do cano e outras partes); 
g) estado de conservação da arma, particularizando eventuais falhas verificadas em 
inspeção realizada; 
II - informações sobre a munição, quando existentes e pertinentes ao esclarecimento do 
fato: 
a) referência numérica; 
 b) fabricante; 
c) número do lote e ano de fabricação do cartucho, estojo, pólvora, projétil; 
d) irregularidades observadas (tiros curtos, comprometimento na trajetória, impactos 
anormais, negas, estampido fraco ou forte, etc.); 
e) inscrições existentes no estojo; 
f) tempo, local e condições de armazenamento (temperatura, umidade, arrumação e 
empilhamento); 
g) elementos de proteção para evitar a ação dos agentes atmosféricos sobre a munição; 
h) categoria de pólvora causadora do acidente da munição; 
i) resultado do(s) exame(s) da(s) amostra(s) do(s) lotes da munição do acidente, quando 
for o caso; 
III - laudo pericial ou parecer elaborado por militar estadual, com capacitação em armas e 
munições designado pela autoridade instauradora do IT, relativos ao armamento ou 
munição objeto do evento danoso, em face de circunstâncias constantes nos incisos I e II, 
cujo esclarecimento se faça necessário, a critério do encarregado ou daquela autoridade; 
IV - causas do evento danoso; 
V - prejuízo ao Erário, se restar demonstrado, consoante o valor correspondente ao menor 
dentre os orçamentos realizados; 
VI - análise das alegações de defesa, quando for o caso; 
VII - responsabilidade pelo dano; 
VIII - conclusão. 
Art. 17. Na conclusão do IT, as causas do evento danoso serão classificadas como técnicas, 
pessoais, caso fortuito ou força maior. 
§ 1º. Em IT que tenha por objeto viatura militar serão consideradas: 
I - causas técnicas - defeitos alheios à responsabilidade do condutor ou do pessoal 
encarregado da manutenção, dentre outros os seguintes: 
a) defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou partes que não tenham sido constatados 
anteriormente; 
b) defeitos que, pela sua natureza, sejam imprevisíveis ou inevitáveis em peças, conjuntos 
ou partes; 
c) ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de qualquer parte, quando imprevisível; 
d) ausência ou má sinalização da via. 
II - causas pessoais, tais como: 
a) deficiência na manutenção realizada em determinado escalão; 
b) imprudência, negligência ou imperícia; 
c) responsabilidade de terceiros no evento danoso; 
d) desrespeito à legislação em vigor; 
e) dolo. 
§ 2º. Em IT que tenha por objeto semovente sob administração militar serão consideradas: 
I - causas técnicas - circunstâncias alheias e imperceptíveis ao cavaleiro ou pessoa 
encarregada da guarda do animal, dentre outras as seguintes: 
a) ruptura, afrouxamento ou perda de peças de arreios, ferraduras, guias, cordas, 
correntes e similares, essenciais à segurança do militar estadual, quando imprevisíveis; 
b) ações de outros animais. 
II - causas pessoais, dentre outras as seguintes: 
a) falta de inspeção pelo militar estadual quanto ao estado de saúde e de alimentação do 
animal, bem como dos arreios e ferraduras do eqüino, guia, correntes e focinheira do cão; 
b) imprudência, negligência ou imperícia; 
c) responsabilidade de terceiros no evento danoso; 
d) desrespeito à legislação em vigor; 
e) dolo. 
§ 3º. Em IT que tenha por objeto extravio ou acidente com armamento e/ou munição serão 
consideradas: 
I - causas técnicas, dentre outras as seguintes: 
a) fabricação defeituosa da arma ou munição; 
b) má estocagem da arma ou munição; 
c) alteração do material (encobreamento, erosão); 
II - causas pessoais, dentre outras as seguintes: 
a) dolo; 
b) imperícia, imprudência ou negligência; 
c) inobservância dos preceitos legais vigentes e dos procedimentos de segurança, 
notadamente instruções para o tiro; 
d) utilização inadequada da arma e/ou munição; 
e) deficiência na manutenção realizada em determinado escalão. 
§ 4º. As causas técnicas eximirão de responsabilidade, desde que amplamente 
comprovadas. 
§ 5º. As causas pessoais acarretarão a responsabilização do causador do evento danoso, 
ressalvadas circunstâncias legais ou regulamentares. 
§ 6º. Não eximirão de responsabilidade circunstâncias eventuais tais como má 
pavimentação de ruas ou estradas e condições atmosféricas, salvo se ficar comprovado 
haver o responsável pelo evento danoso agido com a prudência e a perícia requeridas. 
Art. 18. Antes de elaborar o relatório, havendo indícios de responsabilização do militar, o 
encarregado deverá abrir vistas ao mesmo para apresentação de sua defesa, ocasião em 
que deverá ser-lhe, possibilitada cópia dos autos. 
Parágrafo único. A defesa deverá ser entregue no prazo de 05 (cinco) dias, para tanto deve 
ser possibilitada cópia de todo processo. Caso haja desinteresse do policial militar em 
apresentar suas alegações de defesa, tal circunstância deverá constar no relatório. 
Capítulo XI 
DO ACORDO PARA RESSARCIMENTO/REPARO 
Art. 19. Demonstrada a responsabilidade do envolvido pelo evento danoso, o Encarregado 
promoverá uma tentativa de composição amigável. 
§ 1º. Havendo acordo, deverá este ser reduzido a termo, devidamente assinado pelo 
responsável pelo dano, pelo encarregado e por duas testemunhas. 
§2º. O militar estadual poderá optar pelo desconto em folha de pagamento. 
§ 3º. Não ocorrendo acordo deverá ser lavrado o termo de negação de dívida. 
§ 4º. Nas circunstâncias definidas nos parágrafos anteriores, deverão ser juntados aos 
autos do IT, os seguintes documentos ou, na ausência deles, a respectiva justificativa: 
I - sempre que possível juntar, fotografias originais do sinistro; 
II - termo de exame e vistoria após a realização do reparo; 
III - comprovante de pagamento do reparo, constando o valor dos serviços realizados; 
IV - termo de avaliação compreendendo o menor valor dentre, no mínimo, três orçamentos 
de empresas; 
V – No caso de perda total deve ser cobrado o valor estabelecido pela Fundação Instituto 
de Pesquisas Econômicas (Tabela FIPE). 
§ 5º. O acordo para ressarcimento ou reparo poderá ser celebrado durante os trabalhos 
desenvolvidos pelo encarregado do IT, cabendo-lhe adotar as providências constantes 
neste capítulo no que for pertinente. 
Capítulo XII 
DA RECUPERAÇÃO, DA DESCARGA E DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM 
Art. 20. O bem sob administração militar, avariado em evento danoso, poderáser 
recuperado, cuja implementação dar-se-á: 
I - às custas do responsável pelo dano, desde que em oficina revestida de personalidade 
jurídica e com garantia; 
II - à conta do Estado em oficina credenciada. 
§ 1º. A recuperação do bem pelo causador do evento danoso poderá ocorrer a qualquer 
tempo, devendo, após sua efetivação, ser elaborado o termo de exame e vistoria pela 
Célula de motomecanização da Coordenadoria de Apoio Logístico e Patrimônio (CALP), 
fazendo-se juntada da nota fiscal, original ou cópia autenticada ou, excepcionalmente, o 
recibo, constando o valor dos serviços realizados, quando for o caso. 
§ 2º. Não sendo possível a recuperação do bem, deverão ser lavrados os termos de 
inservibilidade e de entrega do bem, conforme o caso, por comissão designada pelo 
Coordenador da CALP, procedendo-se a respectiva descarga. 
Art. 21. A substituição do bem avariado em evento danoso, por intermédio de outro 
idêntico ou similar, somente será permitida se o material a ser entregue, possuir igual ou 
semelhante funcionalidade e capacidade técnica daquele a ser indenizado. 
§ 1º. A CALP deverá manifestar-se, mediante consulta a ela formulada, quanto à 
viabilidade técnica da substituição definida neste artigo. 
§ 2º. Não será autorizada a reposição de material usado em substituição ao bem avariado. 
Art. 22. No caso de descarga de viatura em razão do custo de recuperação, quando este 
for igual ou superior a 70% do seu valor de mercado, de acordo com a tabela FIP, o bem 
sob administração militar poderá ser substituído pelo responsável pela ocorrência do 
evento danoso por outro veículo de igual marca, modelo, ano de fabricação, cor e estado 
de conservação. 
§ 1º. O causador do evento danoso fará, por intermédio da autoridade que determinou a 
instauração do IT, proposta formal dirigida ao Comandante Geral para análise e autorização 
atinente à substituição do bem, disciplinada no artigo anterior, ouvida, em todo caso, a 
Procuradoria Geral do Estado. 
§ 1º. O causador do evento danoso fará, por intermédio da autoridade que determinou a 
instauração do IT, proposta formal dirigida ao Secretário-Executivo da PMCE, para análise 
e autorização atinente à substituição do bem, disciplinada no artigo anterior (NR – Portaria 
nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§ 2º. O procedimento constante neste artigo poderá ser adotado, desde que não implique 
qualquer ônus ao Estado, devendo ser lavrado termo de exame e recebimento por 
comissão composta por três oficiais designados pela CALP. 
Capítulo XIII 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 23. A autoridade que haja determinado a instauração do IT, adotadas as providências 
constantes nos capítulos anteriores, soluciona-lo-á, remetendo-o ao Comandante Geral 
para conhecimento e publicação em BCG e posterior envio à Procuradoria Geral do Estado 
(PGE), para fins de homologação. 
Art. 23. A autoridade que haja determinado a instauração do IT, adotadas as providências 
constantes nos capítulos anteriores, soluciona-lo-á, remetendo-o ao Comandante Geral 
Adjunto, para conhecimento, controle e publicação em BCG. Após a publicação, os autos 
retornarão a OPM instauradora, para adoção das providências contidas no art. 35 desta 
IN.(NR – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
Art. 24. O valor a ser imputado ao responsável pelo dano será o constante na solução final. 
Art. 25. Quando o bem avariado for viatura militar, o valor a ser imputado corresponderá, 
ao definido no termo de avaliação, deduzido do valor da sucata obtido em leilão ou, 
tratando-se de viatura reparada, do valor constante na nota fiscal de serviço. 
Art. 26. Todas as peças que compõem o IT deverão ser digitadas com a observância das 
normas atinentes à elaboração de documentos, excetuadas as situações de comprovada 
impossibilidade, ocasião em que poderão ser manuscritas, desde que de maneira legível. 
Art. 27. O IT deverá ser elaborado em 03 (três) vias, ficando uma delas arquivada na OPM 
de origem, outra na CALP e uma para a PGE. 
 Art. 27. Encerrada a tramitação do IT no âmbito desta PMCE, deverá ser remetida cópia 
dos autos à CALP, para fins de conhecimento, controle e eventual consulta. (NR – Portaria 
nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§1º Em todos os casos, a OPM de origem deve possuir em seus arquivos cópia dos autos. 
(Incluído – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 
29.06.2018) 
§2º Somente serão remetidos à PGE o IT que ensejar responsabilização, tendo em vista a 
necessidade de se proceder a inscrição do débito na dívida ativa, se militar ou servidor 
estadual, ou de se proceder cobrança judicial, nos demais casos. Caso haja inscrição na 
dívida ativa, o IT deverá obrigatoriamente ser instruído com o documento citado no art. 
35, §7º, nos termos desta Instrução Normativa. (Incluído – Portaria nº 135/2018-GC, de 
28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
Art. 28. A autoridade que instaurar IT deverá exercer rigorosa fiscalização no 
desenvolvimento dos trabalhos, particularmente quanto aos prazos, adotando as 
providências administrativas caso o encarregado não o conclua dentro dos limites 
estabelecidos. 
Art. 29. Os fatos surgidos no curso das diligências que mereçam maiores investigações, 
desde que não estejam ligados às circunstâncias sob apuração no IT, deverão ser 
comunicados, imediatamente, à autoridade competente, para as providências cabíveis, 
procedendo-se a extração de cópias de peças, sempre que possível. 
Art. 30. A instauração de IT para apurar responsabilidade por evento danoso não exime o 
causador de eventuais repercussões de caráter administrativo, penal ou civil. 
Art. 31. Os Coordenadores, Orientadores de Célula, Comandantes de Grande Comando, 
Batalhões e Regimento, deverão manter o registro e o controle de eventos danosos 
envolvendo bens patrimoniais sob sua responsabilidade. 
Art. 32. As situações, envolvendo o bem patrimonial permanente sob administração militar 
constatadas somente após a elaboração do termo de exame e vistoria, poderão ser 
apuradas mediante IT diverso a ser instaurado pela autoridade competente. 
Art. 33. Havendo comprovação da reparação dos danos, devidamente atestada pelo setor 
competente da CALP, o IT deverá ser concluído e arquivado. 
Art. 34. As autoridades constantes nos incisos IV e V do art. 2º desta Instrução Normativa 
deverão encaminhar, quinzenalmente, para o Comandante Geral Adjunto a relação das 
Portarias instauradoras de IT, bem como, as respectivas soluções para fins de publicação 
em BCG. 
Art. 35. Depois de solucionado o IT, o responsável deverá ser notificado pessoalmente, 
sobre a necessidade de ressarcimento no prazo de 30 (trinta) dias corridos. 
Parágrafo único. Caso não seja comprovado o ressarcimento no prazo estabelecido no 
caput, o IT deverá ser encaminhado à Procuradoria Geral do Estado, para providências 
com vista à inscrição na dívida ativa do Estado do Ceará. 
Art. 35. Após a conclusão do IT pelo encarregado, a autoridade competente emitirá a 
solução e, em ato contínuo, remeterá os autos ao Comando Geral Adjunto da Corporação, 
nos termos do art. 23 desta IN, para fins de conhecimento, controle e publicação da 
mencionada decisão, em Boletim do Comando Geral (BCG) da PMCE. (NR – Portaria nº 
135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§1º Após publicado em BCG, os autos serão devolvidos pelo Comando Geral Adjunto à 
origem. (NR – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 
29.06.2018) 
§2º Em não havendo responsabilização, os autos originais de Inquérito Técnico serão 
arquivados na própria OPM instauradora. (Incluído – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de 
Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§3º O responsável pelo dano, se militar estadual ou servidor público do Estado do Ceará,deverá ser notificado pessoalmente pela autoridade delegante, para o ressarcimento 
respectivo, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, pela autoridade delegante. (Incluído – 
Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§4º Caso ocorra o devido ressarcimento, quer por meio de Documento de Arrecadação 
Estadual (DAE), quer por autorização expressa de desconto em folha de pagamento, em 
qualquer fase do IT, a autoridade delegante providenciará os expedientes devidos e ainda 
oficiará à Coordenadoria de Apoio Logístico e Patrimonial (CALP), informando sobre a 
realização do efetivo ressarcimento, para fins de controle patrimonial da Corporação, 
ficando os autos originais arquivados na OPM de origem para eventual consulta. (Incluído 
– Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§5º Em não ocorrendo o ressarcimento no prazo estabelecido no §3º deste artigo, deverá 
ser expressamente certificado, nos autos, o decurso do prazo, conforme dispõe o art. 2º, 
inc. II da Portaria nº 013/2017-PGE. (Incluído – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho 
de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
§6º Em ato contínuo, após juntada aos autos de certidão de decurso de prazo, a autoridade 
delegante encaminhará o feito à COAFI/PMCE, para que se proceda a solicitação de 
inscrição do débito não tributário na dívida ativa do Estado, providenciando o 
encaminhamento dos autos à Procuradoria-Geral do Estado, conforme §7º deste artigo. 
(Incluído – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 
29.06.2018) 
§7º Quando da remessa dos autos do IT para a PGE, em caso de agente público estadual, 
deverão aqueles ser instruídos com o documento denominado “TERMO DE SOLICITAÇÃO 
DE INSCRIÇÃO DE DÉBITO NÃO TRIBUTÁRIO NA DÍVIDA ATIVA DO ESTADO NO CEARÁ”, 
em consonância com o que preceitua a Portaria nº 010/2017-PGE em seu Anexo I. 
(Incluído – Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 
29.06.2018) 
Art. 36. Caberá ao Coordenador Administrativo Financeiro da PMCE(COAFI), observados 
os procedimentos contábeis em vigor referentes à inscrição da dívida ativa do Estado, 
requerer solicitação da inscrição do débito não tributário na dívida ativa, em nome do 
Órgão, conforme dispõe os §§ 6º e 7º do art. 35 desta IN. (Incluído – Portaria nº 135/2018-
GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
Art. 37. Somente deverão ser encaminhados à PGE, os IT's que necessariamente resultem 
em solução que implique em imputação de responsabilidade civil a agente público ou a 
particular, e que não tenha ocorrido o ressarcimento por meio de composição amigável no 
âmbito da PMCE, conforme determina a Portaria nº 013/2017-PGE. (Incluído – Portaria nº 
135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018 – BCG nº 121, de 29.06.2018) 
............................................................ 
ANEXO I DO ART. 3º DA PORTARIA Nº 135/2018-GC 
TERMO DE SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE DÉBITO NÃO TRIBUTÁRIO 
NA DÍVIDA ATIVA DO ESTADO NO CEARÁ 
(Conforme a Portaria nº 010/2017-PGE) 
SOLICITANTE Identificar o órgão responsável pela solicitação de inscrição do débito 
na dívida ativa (Ex.: Polícia Militar do Ceará/ 27º BPM) 
IDENTIFICAÇÃO DO(S) 
DEVEDOR(ES) (NOME/ 
RAZÃO SOCIAL) 
Identificar pelo nome ou razão social o devedor responsável 
CNPJ/ CPF Informar o número de inscrição no CNPJ para pessoas jurídicas ou o 
número de inscrição no CPF para pessoas físicas 
NÚMERO DO 
IDENTIDADE 
Informar o número de RG ou Matrícula Funcional (se integrante da 
PMCE) 
ENDEREÇO Informar o endereço completo do devedor (tipo de logradouro, nome 
do logradouro, número, complemento, bairro, município e unidade da 
federação) 
CEP Informar o CEP com oito dígitos numéricos 
 
PROCESSO / AUTO DE 
INFRAÇÃO 
Informar o número do processo administrativo e/ou do auto de 
infração (Ex.: Inquérito Técnico nº 087/2017-27º BPM publicado no BI 
nº 020/2017 e solucionado no BI nº 095/2017) 
DATA DO DÉBITO Informar a data da constituição definitiva do crédito (Ex.: A data que o 
responsável foi notificado) 
VENCIMENTO DO 
DÉBITO 
Informar a data do vencimento do débito após decurso do prazo para 
pagamento (Ex.: A data a partir do decurso do prazo de 30 dias a contar 
da notificação) 
VALOR DO DÉBITO EM 
REAL (R$) 
Informar valor originário do débito em moeda corrente 
NATUREZA E 
FUNDAMENTAÇÃO 
LEGAL DO DÉBITO 
Art. 26 da Lei Estadual nº 14.505/2009 
FUNDAMENTAÇÃO 
LEGAL DA INSCRIÇÃO 
Notificado o devedor e decorrido o prazo sem a comprovação do 
pagamento de débito, solicita-se a inscrição do débito da dívida ativa e 
a cobrança executiva nos termos da Lei Federal nº 6.830/80 
INEXISTÊNCIA DE 
CAUSAS EXTINTIVAS OU 
SUSPENSIVAS DA 
EXIGIBILIDADE 
Certifico a inexistência de causa extintiva ou suspensiva da exigibilidade 
do crédito (Verificar as hipóteses previstas nos arts. 151 e 156 do 
Código Tributário Nacional. Caso incida, não consignar a inexistência, 
como proposta acima, e sim mencionar expressamente a causa 
extintiva/suspensiva) 
 
Local e data 
Identificação e assinatura da autoridade competente para requerer a solicitação em nome do órgão 
 
 
ANEXO II DO ART. 3º DA PORTARIA Nº 135/2018-GC 
 
 
 
 
 
 
NORMA MODIFICADORA 
A Portaria 135/2018, além das modificações da Instrução Normativa 002/2013, trouxe 
modelos de documentos. 
 
Portaria nº 135/2018-GC, de 28 de Junho de 2018. 
PUBLICADA NO BCG nº 121, de 29.06.2018 
 
Modifica dispositivos da Instrução Normativa nº 
002/2013-GC, que trata das normas administrativas 
relativas à instauração de Inquérito Técnico (IT) no 
âmbito PMCE. 
O Coronel Comandante-Geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), no uso das atribuições 
que lhe confere o inciso X do art. 12, da Lei nº 15.217, de 5 de setembro de 2012 (Lei de 
Organização Básica da PMCE), e, Considerando o disposto na Instrução Normativa nº 
002/2013-GC, aprovada pela Portaria nº 048, de 13 de maio de 2013, publicada no Boletim 
do Comando Geral nº 089, de 15 de maio de 2013; Considerando a necessidade de 
adequação da tramitação interna, no âmbito desta Corporação, dos Inquéritos Técnicos, 
às Portarias nº 010 e 013/2017, da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) RESOLVE: 
ART. 1º. O §1º do art. 22, os arts. 23, 27 e 35, da Instrução Normativa nº 002/2013-GC, 
passam a vigorar com as seguintes redações: 
Art. 22. … 
§ 1º. O causador do evento danoso fará, por intermédio da autoridade que 
determinou a instauração do IT, proposta formal dirigida ao Secretário-
Executivo da PMCE, para análise e autorização atinente à substituição do bem, 
disciplinada no artigo anterior. 
 .................................. 
Art. 23. A autoridade que haja determinado a instauração do IT, adotadas as 
providências constantes nos capítulos anteriores, soluciona-lo-á, remetendo-o 
ao Comandante Geral Adjunto, para conhecimento, controle e publicação em 
BCG. Após a publicação, os autos retornarão a OPM instauradora, para adoção 
das providências contidas no art. 35 desta IN. 
......................... ... 
Art. 27. Encerrada a tramitação do IT no âmbito desta PMCE, deverá ser 
remetida cópia dos autos à CALP, para fins de conhecimento, controle e 
eventual consulta. 
§1º Em todos os casos, a OPM de origem deve possuir em seus arquivos cópia 
dos autos. 
§2º Somente serão remetidos à PGE o IT que ensejar responsabilização, tendo 
em vista a necessidade de se proceder a inscrição do débito na dívida ativa, se 
militar ou servidor estadual, ou de se proceder cobrança judicial, nos demais 
casos. Caso haja inscrição na dívida ativa, o IT deverá obrigatoriamente ser 
instruído com o documento citado no art. 35, §7º, nos termos desta Instrução 
Normativa. 
............................... 
Art. 35. Após a conclusão do IT pelo encarregado, a autoridade competente 
emitirá a solução e, em ato contínuo, remeterá os autos ao Comando Geral 
Adjunto da Corporação, nos termos doart. 23 desta IN, para fins de 
conhecimento, controle e publicação da mencionada decisão, em Boletim do 
Comando Geral (BCG) da PMCE. 
§1º Após publicado em BCG, os autos serão devolvidos pelo Comando Geral 
Adjunto à origem. 
§2º Em não havendo responsabilização, os autos originais de Inquérito Técnico 
serão arquivados na própria OPM instauradora. 
§3º O responsável pelo dano, se militar estadual ou servidor público do Estado 
do Ceará, deverá ser notificado pessoalmente pela autoridade delegante, para 
o ressarcimento respectivo, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, pela 
autoridade delegante. 
§4º Caso ocorra o devido ressarcimento, quer por meio de Documento de 
Arrecadação Estadual (DAE), quer por autorização expressa de desconto em 
folha de pagamento, em qualquer fase do IT, a autoridade delegante 
providenciará os expedientes devidos e ainda oficiará à Coordenadoria de Apoio 
Logístico e Patrimonial (CALP), informando sobre a realização do efetivo 
ressarcimento, para fins de controle patrimonial da Corporação, ficando os 
autos originais arquivados na OPM de origem para eventual consulta. 
§5º Em não ocorrendo o ressarcimento no prazo estabelecido no §3º deste 
artigo, deverá ser expressamente certificado, nos autos, o decurso do prazo, 
conforme dispõe o art. 2º, inc. II da Portaria nº 013/2017-PGE. 
§6º Em ato contínuo, após juntada aos autos de certidão de decurso de prazo, 
a autoridade delegante encaminhará o feito à COAFI/PMCE, para que se 
proceda a solicitação de inscrição do débito não tributário na dívida ativa do 
Estado, providenciando o encaminhamento dos autos à Procuradoria-Geral do 
Estado, conforme §7º deste artigo. 
§7º Quando da remessa dos autos do IT para a PGE, em caso de agente público 
estadual, deverão aqueles ser instruídos com o documento denominado 
“TERMO DE SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE DÉBITO NÃO TRIBUTÁRIO NA 
DÍVIDA ATIVA DO ESTADO NO CEARÁ”, em consonância com o que preceitua 
a Portaria nº 010/2017-PGE em seu Anexo I. 
ART. 2º Fica a Instrução Normativa 002/2013 acrescida dos art. 36 e 37 seguintes: 
Art. 36. Caberá ao Coordenador AdministrativoFinanceiro da PMCE(COAFI), 
observados os procedimentos contábeis em vigor referentes à inscrição da 
dívida ativa do Estado, requerer solicitação da inscrição do débito não tributário 
na dívida ativa, em nome do Órgão, conforme dispõe os §§ 6º e 7º do art. 35 
desta IN. 
Art. 37. Somente deverão ser encaminhados à PGE, os IT's que 
necessariamente resultem em solução que implique em imputação de 
responsabilidade civil a agente público ou a particular, e que não tenha ocorrido 
o ressarcimento por meio de composição amigável no âmbito da PMCE, 
conforme determina a Portaria nº 013/2017-PGE. 
ART. 3º As solicitações de inscrição da dívida ativa, nos termos dos art. 35 e 36 da 
Instrução Normativa nº 002/2013, seguirão o modelo constante no ANEXO I desta Portaria, 
sendo denominado “TERMO DE SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE DÉBITO NÃO 
TRIBUTÁRIO NA DÍVIDA ATIVA DO ESTADO NO CEARÁ”, conforme Portaria nº 010/2017-
PGE. 
ART 4º O Inquérito Técnico seguirá o fluxo previsto na Instrução Normativa nº 002/2013, 
acrescidas das modificações realizadas pela presente Portaria, conforme ANEXO II. 
ART. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as 
disposições em contrário. 
OBS. OBSERVE OS ANEXOS NESTE BCG. 
 Quartel do Comando-Geral em Fortaleza/CE, 28 de Junho de 2018. *** *** *** 
 
 
HINO DO ESTADO DO CEARÁ 
Executado em 31.07.1903. Foi cantado pelo coro de alunas da centenária Escola Normal de 
Fortaleza (atualmente, Colégio Justiniano de Serpa) e acompanhado pela Banda do Batalhão 
de Segurança Pública do Ceará (atual Polícia Militar do Ceará). 
Terra do sol, do amor, terra da luz! 
Soa o clarim que a tua glória conta! 
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta 
Em clarão que seduz! 
Nome que brilha - esplêndido luzeiro 
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro! 
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos! 
Chuvas de pratas rolem das estrelas 
E despertando, deslumbrada ao vê-las 
Ressoe a voz dos ninhos 
Há de florar nas rosas e nos cravos 
Rubros o sangue ardente dos escravos 
Seja o teu verbo a voz do coração 
Verbo de paz e amor do Sul ao Norte! 
Ruja teu peito em luta contra a morte 
Acordando a amplidão 
Peito que deu alívio a quem sofria 
E foi o sol iluminando o dia! 
Tua jangada afoita enfune o pano! 
Vento feliz conduza a vela ousada 
Que importa que teu barco seja um nada 
Na vastidão do oceano 
Se à proa vão heróis e marinheiros 
E vão no peito corações guerreiros? 
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas! 
Porque esse chão que embebe a água dos rios 
Há de florar em messes, nos estios 
E bosques, pelas águas! 
Selvas e rios, serras e florestas 
Brotem do solo em rumorosas festas! 
Abra-se ao vento o teu pendão natal 
Sobre as revoltas águas dos teus mares! 
E desfraldando diga aos céus e aos mares 
A vitória imortal! 
Que foi de sangue, em guerras leais e francas 
E foi na paz, da cor das hóstias brancas!

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