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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE ENGENHARIA Disciplina: Termodinâmica e Transferência de Calor Experimental Profº.Dr. Liomar de Oliveira Cachuté Experimento: Determinação do calor específico do alumínio Data: 08/03/2022 Nota: _______ Aluno (s): Juan, Murilo Pacheco Magalhães, Pedro Renato de Souza Moraes, Renan Gomes Diniz e Osmar Cândido Diniz Júnior Relatório de Transferência de Calor e Termodinâmica Experimental - Prática 6 Dourados – MS 2022 JUAN MURILO PACHECO MAGALHÃES OSMAR CÂNDIDO DINIZ JÚNIOR PEDRO RENATO DE SOUZA MORAES RENAN GOMES DINIZ Gases Ideias Relatório Experimental apresentado ao Curso de Engenharia de Energia da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados, para a disciplina Transferência de calor e termodinâmica experimental referente ao experimento 6 realizado dia 24/04/2022 Prof. Dr. Liomar de Oliveira Cachuté Dourados – MS 2022 1. INTRODUÇÃO A ideia do experimento é verificar a equação de estado dos gases ideias para uma certa quantidade de ar. A equação abaixo correspondo a equação de estado dos gases ideais Onde, = pressão do gás = volume = número de mols = constante dos gases ideais (R = 8,3145 J/mol.K) T= temperatura em Kelvin Um gás diz-se ideal quando essas grandezas macroscópicas, denominadas variáveis de estado, estão relacionadas de acordo com a equação acima O gás tem comportamento ideal quando sua pressão, volume e temperatura seguem a equação de estado dos gases ideais. Um gás real apresenta um comportamento próximo ao real quando sua densidade é baixa 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Objetivos O objetivo desse experimento é verificar a validade da equação de estado dos gases ideais para uma certa quantidade de ar. Para isso devemos manter uma variável constante e medimos outra das variáveis em função da variação da terceira, por exemplo, podemos manter a temperatura constante e variar a pressão medindo depois o volume. Nesse experimento realizaremos unicamente uma das 3 possíveis etapas de medição, mediremos o volume do gás em função da pressão, mantendo a temperatura constante. 2.2 Materiais O dispositivo permite medir e variar a pressão, volume e a temperatura do gás que está dentro do bulbo de vidro. O sistema é composto por um bulbo de vidro interior que contém ar, e está limitado por uma coluna de mercúrio. Há uma mangueira flexível que se conecta ao tubo de vidro móvel que se deslocará para cima e para baixo. Temos um reservatório de água que permite controlar a temperatura tanto para variar quanto para manter ela constante e, também temos uma trena que nos permite medir a camada de ar dentro do bulbo cilíndrico Figura 1: Dispositivo utilizado neste experimento que permite variar e medir a pressão, o volume e a temperatura de uma certa quantidade de gás Figura 1: Imagem do roteiro para entendimento Fonte: Roteiro Onde. 1. bulbo contendo o gás a ser analisado; 2. câmara externa ao bulbo, por onde passa um fluxo de água para manter a temperatura do gás no valor desejado; 3. entrada e saída do fluxo de água; 4. coluna de mercúrio; 5. termômetro; 6. reservatório móvel de mercúrio; 7. mangueira flexível; 8. tampa do reservatório de mercúrio; 9. banho térmico com circulador de água e controlador de temperatura 2.3 Metodologia Este experimento pode ser constituído de três etapas distintas e em cada uma delas mantém-se constante uma das variáveis de estado — p, V ou T. Será abordada apenas a etapa referente à determinação do volume do gás em função de sua pressão, mantendo a temperatura constante. Temperatura considerada será a temperatura ambiente dada em Kelvin (25 °C ou 298,15 K). Para variar a pressão do ar no tubo, deve-se mover o reservatório de mercúrio para cima ou para baixo. Inicialmente, é preciso remover a tampa do reservatório móvel para que a pressão na superfície do mercúrio, neste reservatório, seja igual à pressão atmosférica local. A pressão do ar no tubo é dada por: Em que é a pressão atmosférica local, = (13,59 ± 0,01) g/cm3 é a densidade do mercúrio, g é a aceleração da gravidade local e h é a diferença de altura entre os níveis do mercúrio. Nestes procedimentos, não se pressupõe o conhecimento prévio da pressão atmosférica local; assim, a grandeza possível de ser medida será o acréscimo, ou decréscimo, nessa pressão, dado pelo termo . Dessa forma, a análise de variação da pressão deve ser feita pela equação: Para a determinação do volume de ar no tubo teremos o volume V de 1,02 cm³ da seção superior curva do tubo e a coluna de ar que dependerá da altura do mercúrio vezes a área da base sendo o diâmetro do tudo de 11,4 mm. Desse modo, teremos: Figura 2: Escopo do volume do experimento para entedimento Fonte: Vídeo do youtube A imagem acima, nos auxilia no entendimento do volume quando o professor do vídeo relata o começo do procedimento experimental, podendo variar a pressão. 2.4 Resultados e Discussão Tendo as equações em mãos é possível plotar o gráfico de ρgh x V. Figura 3 - Gráfico pgh x V. Fonte: Autor Experimentalmente foi possível notar que ao aumentar a altura da coluna de mercúrio o volume do tubo diminui e a pressão aumenta. Figura 4: Aumento da altura da coluna de mercúrio Fonte: Vídeo do youtube Diminuindo essa altura como é mostrado na figura abaixo é possível reparar que a altura de mercúrio do tubo diminui e a pressão diminui e o gás dentro do mesmo expande. Figura 5: diminuição da altura de coluna de mercurio Fonte: Vídeo do youtube 3. CONCLUSÃO Com os dados obtidos e constatações foi possível analisar que equação respeita o comportamento do gás utilizado e que as variações dos parâmetros está dentro do que determina a lei dos gases. Foi possível plotar o gráfico e a partir do experimento realizar o comparativo visual do resultado obtido. 4. REFERÊNCIAS 1 -Vídeo da realização do experimento https://www.youtube.com/watch?v=XZ06eKcqcaY 2 2- Site UFMG para auxiliar no procedimento da disciplina https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/disciplinas/feb-termo/ 3-Roteiro https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp- content/uploads/sites/4/2020/08/Gases_Ideais_ERE.pdf https://brasilescola.uol.com.br/fisica/capacidade-termica.htm