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· Embriologia: Gametogênese e fecundação
 O desenvolvimento humano se inicia na fecundação, quando um espermatozoide se une ao gameta feminino, ou ovócito II, para formação do zigoto, nossa célula primordial.
· Nesse sentido, como ocorre a formação dos gametas?
· Gametogênese:
 O espermatozoide e o ovócito são os gametas sexual masculino e feminino, respectivamente. A gametogênese consiste no processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas, os gametas.· A espermatogênese é a sequencia de processos pelo qual as espermatogônias são transformadas em espermatozoides.
· Essas espermatogonias permanecem inativas nos túbulos seminíferos do testículo desde o período fetal, na qual começam a aumentar em numero durante a puberdade. 
· Após aumentarem de numero, as espermatôgonias são transformadas em espermatócitos primários, que são as maiores células germinativas e até então diploides.
· Cada espermatócito primário sofre uma divisão reducional, a primeira divisão meiótica, na qual se forma duas células haploides, os espermatócitos secundários.
· Após a formação dos espermatócitos secundários, ocorre a secunda divisão meiótica, formando outras quatro células haploides, já tínhamos antes dois espermatócitos secundários.
· Essas quatro células haploides formadas, são as espermatides, na qual são gradualmente transformadas em espermatozoide pelo processo de espermiogenese. 
· Espermatogênese:
O processo de espermiogenese consiste na etapa final da espermatogênese, sendo responsável pela maturação das espermatides e dotados de dota-los de mobilidade.
 As células de Sertoli são agentes muito importantes nesse processo de maturação, pois, além de garantir suporte, nutrição e proteção já que reveste os túbulos seminíferos, realiza a fagocitação dos restos citoplasmáticos provenientes do período da espermiogenese, para formação do espermatozoide.
 Após o processo de espermiação (espermiogenese), os espermatozóides são transportados passivamente dos túbulos seminíferos para o epidídimo, onde são armazenados e se tornam funcionalmente maduros.
 O espermatozoide em si contem uma cabeça e uma cauda, na qual na cabeça está seu núcleo haploide e uma enzima chamada de acromossoma, que é liberada para conseguir atravessar a corona radiada do Ovócito II. 
 A cauda do espermatozoide dá motilidade ao espermatozoide, na qual consegue energia para tal através das mitocôndrias ali presente.
· Ovogênese: · A Ovogênese é a sequencia de processos na qual as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros. Esse processo se inicia antes do nascimento, mas só é completado depois da puberdade e continuando até a menopausa, onde ocorra uma cessação permanente.
· Durante a vida fetal, as ovogônias se proliferam através da mitose, para dar origem aos ovócitos primários, antes do nascimento.
· Logo após a formação dos ovócitos, células do tecido conjuntivo o circundam, formando uma camada de células foliculares ao seu redor. Nesse sentido, o ovócito primário, mais essa camada de células ao redor, forma o folículo primordial.
· O ovócito primário durante seu desenvolvimento é envolvido por uma camada glicoproteica chamada de zona pelúcida. 
· Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica durante antes do nascimento, mas ela não se completa até a adolescência. Acredita-se que isso acontece porque as células foliculares secretem o inibidor da maturação do ovócito.
· Iniciando-se durante a puberdade, um folículo amadurece a cada mês, ocorrendo a ovulação, processo explicado na foliculogenese. 
· Após o nascimento, nenhum ovócito primário é formado, os ovócitos permanecem em descanso nos folículos ovarianos até a puberdade, liberando um ovócito quando há a maturação do folículo a cada mês.
· Com a maturação do folículo ovariano, o ovócito primário consegue completar sua primeira divisão meiótica que se iniciou antes do nascimento, dando origem ao ovócito secundário, e ao primeiro corpo polar.
· Ressalta-se que a divisão do citoplasma é desigual, com o ovócito secundário recebendo quase todo citoplasma e o primeiro corpo polar muito pouco, logo depois de degenerando.
· Na ovulação, o ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride apenas até a metáfase, e progride apenas se um espermatozoide fecunda-la. 
· Se um espermatozoide fecunda um óvulo a divisão é completada e a maior parte do citoplasma é mantida de novo em uma célula, e o segundo corpo polar, com pouco citoplasma, se degenera, assim como o primeiro.
· Assim que o segundo corpo polar é extrudito, a maturação se completa, com a formação dos pronucleos e consequente formação do zigoto.
Imagem de um espermatozoide e ovócito II:
Imagem do ciclo reprodutor feminino:
· Resumo das etapas da fecundação:
1. Passagem do espermatozóide através da corona radiata
2. Penetração da zona pelúcida.
3. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide.
4. Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino.
5. Formação do pronúcleo masculino.
6. Logo que os pronúcieos se fundem em uma agregação de cromossomos única e diplóide, a oótide torna-se um zigoto.
· Primeira semana de desenvolvimento:
 Após os gametas masculinos e femininos se fundirem, ocorre a formação dos prónucleos masculino e feminino, onde posteriormente se dá origem ao zigoto, após os mesmo se fundirem em um agregado diploide.
 A partir da origem do zigoto, inicia-se a clivagem do zigoto, que consistem em rápidas divisões mitóticas para o aumento do numero de células, mas é importante ressaltar que não ocorre o aumento do numero de massa.
 Por não ocorre o aumento de massa, é de se prever que as células fiquem menores a cada divisão, sendo chamadas de blastômeros, essas células ainda continuam dentro da zona pelúcida, o que delimita sua rápida proliferação.
 O ser humano quando é composto por esse conjunto de blastômeros é denominado mórula, e isso ocorre ainda durante o caminho de onde ocorreu a fecundação (ampola da tuba uterina) para a fixação na parede do útero (nidação)
 Após a mórula alcançar o útero (+/- 4 dias após fecundação) ocorre um processo em que há a passagem de liquido da cavidade uterina pela zona pelúcida. Dessa forma, surge em seu interior um espaço preenchido por liquido, chamado de cavidade blastocística.
 Conforme o liquido aumenta na cavidade blastocística separa os blastômeros, constituintes da mórula em duas partes: 
· Trofoblastos: camada celular externa, que formará a parte embrionária da placenta.
· Embrioblastos: Grupo de blastômeros localizados mais centralmente, que originará o embrião.
 Após a delimitação dessas duas partes, o ser humano em desenvolvimento deve ser chamado de blastocisto.
 Nesse sentido, o embrioblasto que formará o embrião se projeta para a cavidade blastocistica, enquanto o trofoblasto forma a parede do blastocisto.
Voltando para um olhar mais geral, ao chegar à cavidade uterina para sua nidação, o blastocisto em contato com as secreções dessa cavidade, tem sua zona pelúcida gradualmente degenerada, o que permite um rápido crescimento do blastocisto.
Vale ressaltar também que enquanto flutua a caminho da nidação (fixação na parede uterina), o blastocisto obtém nutrição a partir das secreções uterinas.
Aproximadamente seis dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial.
IMAGEM MOSTRANDO O FALADO NO OUTRO LADO.................
Sequencia da clivagem do zigoto, até a perca da zona pelúcida.
Após a adesão ao epitélio endometrial, já sem a zona pelúcida, o trofoblasto do blastocisto se prolifera rapidamente e se diferencia em duas camadas:
· Citotrofoblastos: camada mais interna do blastocisto;
· Sinciciotrofoblasto: camada mais externa do blastocisto, multinucleado, sem delimitação/limite celular. (ou seja, as células não tem uma membrana entre elas)
 Após a difenciação dessas duas camadas do trofoblasto, o blastocisto encarrega o Sinciciotrofoblasto de emitir prolongamentos que se estendem pelo epitélio endometrial, e invadem o tecidoconjuntivo adjacente, ajudando na fixação do blastocisto.
 O Sinciciotrofoblasto é altamente invasivo, na qual o mesmo produz enzimas que erodem os tecidos maternos, possibilitando o blastocisto de se implantar.
 No final da primeira semana, o blastocisto está se implantado no endométrio e consegue sua nutrição através dos tecidos maternos adjacentes. Sua implantação total acontece de 6 a 10 dias após a fecundação.
 Durante essa implantação, o Sinciciotrofoblasto encontra as células deciduais, que são acúmulos de lipídios e gordura, na qual elas são englobadas e servem de fonte de nutrientes.
 Além disso, o Sinciciotrofoblasto produz um hormônio chamado de HCG, responsável por manter a atividade hormonal do corpo lúteo. (Esse é o hormônio usado para detectar se a mulher está gravida)
 Logo no final da primeira semana, uma camada de células começa a surgir na superfície do embrioblasto, voltado para a cavidade blastocistica, o chamado Hipoblasto.
Sequencia de processos para ocorrer a nidação:
Blastocisto ao final da primeira semana:
· Segunda semana de desenvolvimento:
 À medida que acontece a continuação da implantação do blastocisto pelo Sinciciotrofoblasto, ocorre modificações no embrioblasto, modificando o disco embrionário e transformando-o, em um disco bilaminar.
 Nesse sentido, com a progressão da implantação surge um pequeno espaço no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica, logo as células amniogênicas formam se separam do epiblasto e formam o amnio, que reveste a cavidade amniótica. Concomitantemente, as mudanças morfológicas do disco embrionário bilaminar progride, resultando na formação do Epiblasto e Hipoblasto.
· Epiblasto: Camada superior, relacionada com a cavidade amniótica formando seu assoalho e está em continuidade com o amnio.
· Hipoblasto: camada inferior do disco bilaminar, adjacente a cavidade exocelomica formando seu teto, sendo continuo com a membrana exocelomica, na qual junto com ela reveste a vesícula umbilical primitiva.	
 Com isso, o disco embrionário primitivo se situa agora entre a cavidade amniótica e o saco vitelínico primitivo. Vale ressaltar que as células da endoderme da vesícula, produzem uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extraembrionário, na qual passa a envolver o amnio e a vesícula Umbilical.
Logo após formar o amnio, disco embrionário primitivo e vesícula embrionária primitiva aparecem lacunas no Sinciciotrofoblasto que são preenchidas por uma mistura de sangue materno, que são provenientes dos capilares rompidos. A comunicação dos capilares rompidos com as lacunas forma a circulação uteroplacentária primitiva.
 No embrião de 12 dias, as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes fundem-se para formar as redes lacunares, na qual são os primórdios dos espaços intervilosos da placenta. 
 Os capilares endometriais ao redor do embrião implantado se tornam congestos e dilatados, formando os sinusoides maternos, vasos terminais de paredes finas e mais largos do que os capilares normais. A formação dos vasos sanguíneos no estroma endometrial (estrutura de tecido conjuntivo) está sob a influência do estrogênio e da progesterona
 Conforme acontecem essas mudanças, o mesoderma extraembrionário aumenta e aparecem espaços celômicos extraembrionários isolados dentro dele, esses espaços irão se fundir e formar uma grande cavidade isolada o celoma extraembrionário, que dividira o mesoderma em dois.
 
 Com a formação do celoma extraembrionário, o saco vitelínico primitivo diminui de tamanho e se forma um pequeno saco vitelínico secundário, formado pela migração de células do Hipoblasto do interior da vesícula umbilical primitiva.
 A vesícula umbilical dos humanos não contém vitelo; entretanto, possui funções importantes – por exemplo, ela é o local de origem das células germinativas primordiais. 
O final da segunda semana é marcado pelo aparecimento das vilosidades coriônicas primarias, As vilosidades (processos vasculares do córion) formam colunas com revestimentos sinciciais. As extensões celulares crescem para dentro do sinciciotrofoblasto induzido pelo mesoderma somático extraembrionário.
 As vilosidades coriônicas primárias é o primeiro estágio de desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta (órgão fetomaternal de troca metabólica entre o embrião e a mãe).
 O celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em duas camadas:
· O mesoderma somático extraembrionário, que reveste o trofoblasto e cobre o âmnio.
· O mesoderma esplâncnico extraembrionário, que envolve a vesícula umbilical.
 O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas do trofoblasto formam o córion (membrana fetal mais externa), que forma a parede do saco coriônico. O embrião, o saco amniótico e a vesícula umbilical estão suspensos dentro desse saco pelo pedículo de conexão.
Dessa forma pode-se dizer que o celoma extraembrionário é o primórdio da cavidade coriônica.
Em um embrião de 14 dias, ainda se tem o formado bilaminar do disco embrionário, mas já existe a placa pré-cordal, local que indica o lugar da boca e importante organizador da região da cabeça.
 
Resumo da segunda semana:
Assim que o blastocisto completa a implantação no endométrio uterino ocorre uma rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto. 
• As mudanças no endométrio resultantes da adaptação desses tecidos em preparação para a implantação são denominadas de reação decidual. 
• Concomitantemente, forma-se a vesícula umbilical primitiva e ocorre o desenvolvimento do mesoderma extraembrionário. O celoma (cavidade) extraembrionário forma-se a partir de espaços presentes no mesoderma extraembrionário. Posteriormente, o celoma se torna a cavidade coriônica. 
• A vesícula umbilical primitiva diminui e desaparece gradativamente conforme ocorre o desenvolvimento da vesícula umbilical secundária. 
• A cavidade amniótica aparece entre o citotrofoblasto e o embrioblasto. 
• O embrioblasto se diferencia em um disco embrionário bilaminar formado pelo epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e pelo hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística. 
• O desenvolvimento da placa pré-cordal, um espessamento localizado no hipoblasto, indica a futura região cranial do embrião e o futuro local da boca; a placa pré-cordal também é um importante organizador da região da cabeça.
· Terceira semana de desenvolvimento:
O inicio da terceira semana é marcado pela gastrulação, ou seja, pelo processo na qual o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar.
 A gastrulação, que é essa conversão do disco bilaminar em trilaminar, marca o inicio da morfogênese, e consiste no desenvolvimento dos três folhetos embrionários. 
 O primeiro sinal morfológico da gastrulação é a formação da linha primitiva, na superfície do epiblasto. Essa linha primitiva resulta da proliferação e do movimento das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
 Conforme a linha primitiva se alonga pela adição de células da extremidade caudal em direção a cranial, a extremidade cranial também prolifera para formação do nó primitivo.
 Simultaneamente, o sulco primitivo, se desenvolve na linha primitiva e é contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva. O sulco primitivo e a fosseta primitiva resultam da invaginação (movimento para dentro) das células epiblásticas.
 As células do epiblasto, bem como as do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário no teto da vesícula umbilical. As células remanescentes do epiblasto formam o ectoderma embrionário, e entre o ectoderma e endoderma estão às células da mesoderme.
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma pelo ingresso (entrada) de células até o início da quarta semana; depois disso, a produção do mesoderma desacelera. A linha primitiva diminui em tamanho relativo e torna-se uma estrutura insignificante, desaparecendo após o fim da quarta semana.
 Algumas células migramatravés da linha primitiva e adquirem os destinos de célula mesodérmica. Essas células então migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva, formando um cordão celular mediano, o processo notocordal, que logo formará o canal notocordal.
 O processo notocordal cresce cranialmente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal, A placa pré-cordal funciona como um centro sinalizador para o controle do desenvolvimento das estruturas cranianas, incluindo o prosencéfalo e os olhos. 
 Algumas células mesenquimais da linha primitiva que têm destinos mesodérmicos migram cranialmente em cada lado do processo notocordal e ao redor da placa pré-cordal. 
 É aí que elas se encontram cranialmente para formar o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica, na qual o primórdio do coração começa a se desenvolver no final da terceira semana.
A membrana cloacal, que indica o futuro local do ânus. O disco embrionário permanece bilaminar nessa região e na membrana bucofaríngea (divisão primitiva entre o futuro local da boca e faringe) devido à fusão do ectoderma e do endoderma embrionários nesses locais, impedindo, assim, a migração de células mesenquimais entre eles. 
 Inicialmente, o processo notocordal se alonga pela invaginação das células da fosseta primitiva. A fosseta primitiva é um aprofundamento que se desenvolve e se estende para dentro do processo notocordal formando o canal notocordal.
 Começando na extremidade cranial do embrião, as células da placa notocordal se proliferam e sofrem um dobramento, que forma a notocorda. A região proximal do canal notocordal persiste temporariamente como o canal neuroentérico, formando uma comunicação transitória entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical. Quando o desenvolvimento da notocorda está completo, o canal neuroentérico normalmente se fecha.
 A notocorda se destaca do endoderma da vesícula umbilical, que volta a ser uma camada contínua.
 A notocorda funciona como um indutor primário (centro de sinalização) no embrião inicial. O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma embrionário sobreposto a se espessar e formar a placa neural, o primórdio do SNC.
Alantoide:
 O alantoide aparece aproximadamente no 16° dia como um pequeno divertículo (evaginação) da parede caudal da vesícula umbilical, que se estende para o pedículo de conexão.
 O alantoide permanece muito pequeno, mas o mesoderma do alantoide se expande para baixo do córion e forma os vasos sanguíneos que servirão à placenta.
 Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias umbilicais. (A porção intraembrionária das veias umbilicais tem uma origem diferente)
· Neurulação: Formação do tubo neural
 O processo envolvido na formação da placa neural e das pregas neurais e no fechamento das pregas para formar o tubo neural constitui a Neurulação, que tem fim na quarta semana.
 Conforme a notocorda se desenvolve, ela induz o ectoderma localizado acima dela ou adjacente à linha média, a se espessar e formar uma placa neural, o neuroectoderma da placa dá origem ao SNC, o encéfalo e a medula espinhal além de ser fonte de várias outras estruturas como, a retina.
 A placa neural se forma no nó primitivo e dorsalmente (posterior) à notocorda e ao mesoderma adjacente a ela, e conforme a notocorda se alonga a placa neural se estende até chegar na membrana bucofaringea. Depois disso, a placa neural se estende além da notocorda.
 A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central para formar o sulco neural mediano longitudinal, com as pregas neurais em ambos os lados. 
 As pregas neurais se tornam particularmente proeminentes na extremidade cranial do embrião e são o primeiro sinal do desenvolvimento do encéfalo.
 Ao final da terceira semana, as pregas neurais se movem e se fusionam transformado a placa neural em tubo neural, o primórdio das vesículas encefálicas e da medula espinhal. 
O tubo neural se separa do ectoderma superficial assim que as pregas neurais se fusionam.
 As células da crista neural sofrem uma transição de epitelial para mesenquimal e migram à medida que as pregas neurais se encontram e as margens livres do ectoderma de superfície (ectoderma não neural) se fundem, de modo que essa camada se torna contínua sobre o tubo neural e no dorso do embrião.
 Em seguida, o ectoderma superficial se diferencia na epiderme.
 A Neurulação se completa durante a quarta semana. ‘’A formação do tubo neural é um processo celular complexo e multifatorial que envolve uma cascata de mecanismos moleculares e fatores extrínsecos’’ cap17
 À medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural, algumas células neuroectodérmicas situadas ao longo da margem interna de cada prega neural perdem a sua afinidade epitelial e a ligação às células vizinhas.
 Conforme o tubo neural se separa do ectoderma superficial, as células da crista neural formam uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial acima. Nesse local elas dão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos. Em seguida, as células da crista neural se movem tanto para dentro quanto sobre a superfície dos somitos. 
 A diferenciação e a migração das células da crista neural são reguladas por interações moleculares de genes específicos, moléculas de sinalização e fatores de transcrição.
 As células da crista neural dão origem aos gânglios espinhais (gânglios da raiz dorsal) e aos gânglios do sistema nervoso autônomo, As células da crista neural dão origem aos gânglios espinhais (gânglios da raiz dorsal) e aos gânglios do sistema nervoso autônomo entre outros...
· Somitos:
 Próximo ao final da terceira semana, o mesoderma paraxial se diferencia, se condensa e começa a se dividir em corpos cuboides pareados, os somitos que se formam em uma sequência craniocaudal. Cerca de 38 pares de somitos se formam durante o período somítico do desenvolvimento humano.
 Vale ressaltar que os somitos são usados para medir a idade do embrião. Os somitos surgem primeiro na futura região da cabeça do embrião. Eles logo se desenvolvem craniocaudalmente e dão origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como à derme da pele adjacente.
 A formação dos somitos a partir do mesoderma paraxial envolve a expressão dos genes da via de sinalização. 
 Além disso, a formação dos somitos a partir do mesoderma paraxial é precedida pela expressão de fatores de transcrição e o padrão segmentar craniocaudal dos somitos é regulado pela via de sinalização Delta-Notch. Um oscilador ou relógio molecular foi proposto como o mecanismo responsável pela sequencia ordenada dos somitos.
· Formação do celoma intraembrionario:
O primórdio do celoma intraembrionario aparece como espaço celômicos isolados no mesoderma lateral e cardiogênico. Esses espaços se juntam para formar uma única cavidade que é o celoma intraembrionario que divide o mesoderma lateral em duas camadas:
· Uma camada somática ou parietal de mesoderma lateral localizado abaixo do epitélio ectodérmico, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio. 
· Uma camada esplâncnica ou visceral de mesoderma lateral localizado adjacente ao endoderma, que é contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical.
‘’Durante o segundo mês, o celoma intraembrionário se divide em três cavidades corporais: cavidade pericárdica, cavidades pleurais e cavidade peritoneal’’.
· Desenvolvimento do sistema cardiovascular:
No final da segunda semana, a nutrição do embrião é obtida a partir do sangue materno pela difusão através do celoma extraembrionário e da vesícula umbilical.
No início da terceira semana, a formação dos vasos sanguíneos começa no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical, do pedículo de conexão e do córion
A formação inicial do sistema cardiovascular está relacionada com a necessidade crescente por vasos sanguíneos para trazer oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através da placenta. Durante a terceira semana, se desenvolveuma circulação uteroplacentária primordial
Imagens do outro lado...............
· Vasculogenese e Angiogenese:
 A formação do sistema vascular embrionário envolve dois processos, a vasculogênese e a angiogênese.
A vasculogênese é a formação de novos canais vasculares pela união de precursores individuais celulares (angioblastos).
A angiogênese é a formação de novos vasos pelo brotamento e ramificação de vasos preexistentes.
 A formação de vasos sanguíneos no embrião e nas membranas extraembrionárias, durante a terceira semana, começa quando as células mesenquimais se diferenciam em precursores das células endoteliais, ou angioblastos (células formadoras de vasos).
 Os angioblastos se agregam para formar aglomerados celulares angiogênicos isolados, ou ilhotas sanguíneas, que são associados à vesícula umbilical ou com os cordões endoteliais dentro do embrião. Pequenas cavidades aparecem dentro das ilhotas sanguíneas e dos cordões endoteliais pela confluência das fendas intercelulares.
 Os angioblastos se achatam para formar as células endoteliais que se organizam ao redor das cavidades das ilhotas sanguíneas para formar o endotélio. Muitas dessas cavidades revestidas por endotélio se fusionam e formam uma rede de canais endoteliais (vasculogênese). 
 Vasos se ramificam nas áreas adjacentes por meio do brotamento endotelial (angiogênese) e se fundem com outros vasos. As células mesenquimais ao redor dos vasos sanguíneos endoteliais primitivos se diferenciam nos elementos de tecido muscular e tecido conjuntivo da parede dos vasos sanguíneos
 A formação do sangue (hematogênese) não começa no embrião até a quinta semana. Primeiro, ela ocorre ao longo da aorta e, depois, em várias regiões do mesênquima embrionário, principalmente no fígado e no baço, na medula óssea e nos linfonodos. As hemácias fetais e adultas são derivadas de células progenitoras hematopoiéticas.
· Sistema cardiovascular primitivo
O coração e os grandes vasos se formam a partir das células mesenquimais na área cardiogênica. 
Os tubos cardíacos endocárdicos, se desenvolvem durante a terceira semana e se fusionam para formar o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular, feito após a fusão dos tubos cardíacos primitivos se une aos vasos sanguíneos do embrião, do pedículo de conexão e da vesícula umbilical para formar o sistema cardiovascular primitivo. Ao final da terceira semana, o sangue está circulando e o coração começa a bater no 21° ou 22° dia.
 Logo após o aparecimento das vilosidades coriônicas primárias, ao final da segunda semana, elas começam a se ramificar. No início da terceira semana, o mesênquima cresce para dentro dessas vilosidades primárias.
· Vilosidades coriônicas:
 Nesse estágio, as vilosidades, agora vilosidades coriônicas secundárias, revestem toda a superfície do saco coriônico. 
 Algumas células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. As vilosidades são denominadas vilosidades coriônicas terciárias quando vasos sanguíneos são visíveis no interior delas.
 Os capilares nas vilosidades coriônicas se fundem para formar redes arteriocapilares, que logo se tornam conectadas com o coração do embrião através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e do pedículo de conexão.
 O oxigênio e os nutrientes do sangue materno presentes no espaço interviloso se difundem através das paredes das vilosidades e entram no sangue do embrião.
 As vilosidades que se prendem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica são as vilosidades coriônicas-tronco (vilosidades de ancoragem). 
 As vilosidades que crescem das laterais das vilosidades-tronco são as vilosidades coriônicas ramificadas, e é através das paredes das vilosidades ramificadas que ocorre a principal troca de material entre o sangue materno e do embrião. 
 As vilosidades ramificadas são banhadas por sangue materno do espaço interviloso, que é renovado continuamente.
Resumo da terceira semana:
O disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar durante a gastrulação. Essas alterações começam com o aparecimento da linha primitiva, que surge no início da terceira semana como um espessamento do epiblasto na extremidade caudal do disco embrionário.
A linha primitiva resulta da migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco. A invaginação das células epiblásticas a partir da linha primitiva dá origem as células mesenquimais que migram ventral, lateral e cranialmente entre o epiblasto e o hipoblasto.
Logo que a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, o epiblasto passa a ser conhecido como ectoderma embrionário. Algumas células do epiblasto deslocam o hipoblasto e formam o endoderma embrionário. As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam em uma terceira camada germinativa, o mesoderma intraembrionário ou embrionário, ocupando a área entre o antigo hipoblasto e as células do epiblasto. As células do mesoderma migram para as bordas do disco embrionário, onde se unem ao mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio e a vesícula umbilical.
Ao final da terceira semana, o embrião é um disco embrionário oval e achatado. O mesoderma existe entre o ectoderma e o endoderma do disco em toda a sua extensão, exceto na membrana bucofaríngea; no plano mediano, ocupado pela notocorda e na membrana cloacal.
No início da terceira semana, as células mesenquimais da linha primitiva formam o processo notocordal, entre o ectoderma e o endoderma embrionário. O processo notocordal se estende do nó primitivo até a placa pré- cordal. Formam-se aberturas no assoalho do canal notocordal, que logo coalescem, formando a placa notocordal. Essa placa se invagina para formar a notocorda, o eixo primitivo do embrião ao redor do qual se forma o esqueleto axial (p. ex., a coluna vertebral).
A placa neural aparece como um espessamento do ectoderma do embrião, induzido pelo desenvolvimento da notocorda. Um sulco neural longitudinal se desenvolve na placa neural, e é margeado pelas pregas neurais. A fusão das pregais neurais forma o tubo neural, o primórdio do SNC.
À medida que as pregas neurais se fusionam para formar o tubo neural, as células neuroectodérmicas formam a crista neural entre o ectoderma superficial e o tubo neural.
O mesoderma de cada lado da notocorda se condensa para formar colunas longitudinais de mesoderma paraxial, que, até o final da terceira semana, dão origem aos somitos.
O celoma (cavidade) no interior do embrião surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. As vesículas celômicas em seguida coalescem formando uma única cavidade, em formato de ferradura, que, posteriormente, originam as cavidades do corpo.
Os vasos sanguíneos aparecem primeiro na parede da vesícula umbilical, do alantoide e do córion. Eles se desenvolvem no interior do embrião logo em seguida. As hemácias fetais se desenvolvem a partir de precursores hematopoiéticos diferentes.
O coração primitivo é representado pelos tubos cardíacos endocárdicos pareados. Até o final da terceira semana, os tubos cardíacos se fundiram, formando um coração tubular, que está unido aos vasos sanguíneos do embrião, da vesícula umbilical, do córion e do pedículo de conexão, formando um sistema cardiovascular primitivo
As vilosidades coriônicas primárias se tornam vilosidades coriônicas secundárias quando adquirem um eixo central mesenquimal. Antes do final da terceira semana, ocorre o desenvolvimento de capilares transformando- as em vilosidades coriônicas terciárias. As extensões citotrofoblásticas das vilosidades-tronco se unem para formar uma capa citotrofoblástica que ancora o saco coriônico no endométrio.
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