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Terapêutica de afecções do Sistema Respiratório

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Terapêutica de afecções do Sistema 
 Respiratório 
 -afecções desse sistema têm variada etiologia, podendo ser de origem infecciosa, 
 parasitária, alérgica ou multifatorial. 
 -fundamental, para o pleno êxito neste tratamento, o diagnóstico correto para combate ao 
 agente agressor. Portanto, somente após a identificação da causa e o início do tratamento 
 específico (i. e., quimioterápicos, antibióticos etc.), indica- se o uso de medicamentos que 
 aliviarão o desconforto respiratório, melhorando a troca gasosa e, consequentemente, 
 promovendo o bem estar do paciente. 
 - ANTIMICROBIANOS, ANTITUSSÍGENOS, EXPECTORANTES (reflexo, mucolítico, 
 inalante), BRONCODILATADORES, ANALÉPTICOS, ANTI-HISTAMÍNICOS, 
 ANTINFLAMATÓRIOS, ANTIPARASITÁRIOS. 
 descongestionantes (antihistamínicos e agonistas β1 adrenérgicos) 
 ● termo doença respiratória 
 -Qualquer transtorno da árvore pulmonar, incluindo doenças infecciosas e não infecciosas 
 da cavidade nasal, seios da face, orofaringe, laringe, traqueia, brônquios, parênquima 
 pulmonar e cavidade pleural ; 
 -Sinais clínicos: espirros, espirros invertidos (reflexo de aspiração mecanossensitiva), 
 tosse, engasgos, corrimento nasal, respiração ruidosa, alteração na frequência e 
 profundidade respiratória, letargia e intolerância a exercícios; 
 ● Princípios de tratamento das afecções respiratórias 
 -Combate ao agente causador da enfermidade 
 -diminuição da gravidade e frequência da tosse seca, improdutiva e persistente 
 -diminuição da viscosidade das secreções broncopulmonares, visando a eliminação 
 -Melhoria da ventilação broncoalveolar 
 -Estímulo à função respiratória, nos casos de depressão 
 -Adoção de medidas auxiliares, conforme a natureza da enfermidade 
 ● ANTIMICROBIANOS 
 -INDICAÇÕES: Combate a microrganismos patogênicos; 
 ● EXPECTORANTES 
 -sistema mucociliar -importância no processo de defesa dos pulmões; o ar, após penetrar 
 no sistema respiratório superior (o qual é delimitado pela borda inferior da cartilagem 
 cricoide), alcança a traqueia, já filtrado e umidificado. Na porção inferior existem importantes 
 sistemas de defesa, dos quais salientam se o sistema mucociliar e o reflexo da tosse. O 
 sistema mucociliar é responsável pela movimentação de fluidos (muco), os quais são 
 produzidos pelas células caliciformes e pelas glândulas brônquicas. Diariamente, é 
 produzida uma determinada quantidade de muco que, em condições normais, contém 
 aproximadamente 95% de água, sendo os 5% restantes compostos de carboidratos, 
 lipídios, material inorgânico, imunoglobulinas, enzimas e outras proteínas. Este muco é 
 empurrado para a glote por meio dos movimentos extremamente rápidos e sincrônicos dos 
 cílios. Durante este trajeto, grande parte do muco é absorvida pela mucosa, chegando 
 apenas aproximadamente 10% à glote, quantidade esta que é deglutida. Em condições 
 patológicas, há secreção excessiva de muco, além de este se apresentar mais viscoso, 
 pois ocorre mudança na proporção de água e outros elementos, com aumento 
 principalmente de mucopolissacarídeos e proteínas. Este muco espesso é, então, 
 denominado catarro ou esputo. A redução na viscosidade das secreções é de extremo 
 interesse para o paciente, pois só assim haverá eliminação eficiente, e é com esta 
 finalidade que se utilizam os expectorantes; 
 - objetivo de aumentar a quantidade de secreções/catarro e diminuir a viscosidade 
 das secreções, promovendo, consequentemente, a remoção destas da árvore 
 respiratória . 
 -possuem propriedades que ajudam a promover a expulsão das secreções bronquiais que 
 ficam acumuladas nas vias respiratórias. -usados, principalmente, para o tratamento da 
 tosse, dos resfriados e de outros problemas respiratórios caracterizados pela congestão, 
 mucos e incômodos sintomas que impedem uma respiração natural; 
 -classificados em três categorias: 
 1. expectorantes reflexos - atuam por meio de estimulação de terminações nervosas 
 vagais, na faringe, no esôfago e até mesmo na mucosa gástrica, levando ao 
 aumento da produção de muco pelas células aumentando a quantidade de muco 
 (aumenta o reflexo da atividade glandular), em particular da mucosa respiratória; 
 Neste sentido, sabe -se que a ingestão de substâncias nauseantes promove o 
 aumento das secreções salivar, nasal, lacrimal e, por contiguidade, da 
 traqueobrônquica; Promover irritação brônquica e, consequentemente, o estímulo do 
 reflexo da tosse . 
 iodeto de potássio, a guaifenesina e a ipecacuanha . 
 -Iodeto de potássio (Broncofisin ® , Broncofedrin ® , Iodetox ® , Killtosse ® ) > – 10 
 a 20 mg/kg, VO, QID; Após a administração oral e sua associação (Alivic ® , 
 Iodepol ® Lasa ® )*; latência de aproximadamente 15 a 30 min, dependendo da 
 espécie animal e da repleção gástrica; duração do efeito é de, no máximo, 6 h; 
 expectorante salino, que tem a capacidade de aumentar as secreções em até 150%. 
 principal efeito indesejável do uso é a ocorrência de náuseas e vômito, já que o 
 iodeto de potássio produz irritação gástrica; uso continuado por 3 semanas ou mais 
 poderá causar hipotireoidismo com consequente depressão da função da glândula 
 tireoide. Além disso, pode se ainda verificar aumento das glândulas parótidas e 
 submaxilares. Deve se evitar o uso deste durante a prenhez, já que atravessa a 
 barreira placentária, podendo produzir disfunção da tireoide fetal; não se recomenda 
 a administração em animais lactantes. 
 -Guaifenesina > 5 a 10 mg/kg, VO, TID ; conhecida como guaiacolato de glicerila 
 (Asmatoss ® , Bromax ® , Broncofenil ® , Glicotosse ® , Frenotosse ® , Glyteol ® , 
 guaifenesina – genéricos, Xarope Vick ® , Xarope Vick Mel ® ) e suas associações 
 (Aeroflux ® , Broncocilin ® , † Bronquitoss ® , Bricanyl Composto ® , ‡ Deflux 
 Expectorante § ); são derivados da degradação da lignina, polímero não 
 hidrocarboneto, presente na madeira; além de ser um potente relaxante muscular de 
 ação central, é também empregado como expectorante. absorvida pelo trato 
 gastrintestinal, onde parece atuar como irritante idêntico aos iodetos. duração de 
 efeito de aproximadamente 4 a 6 h. uso em pacientes com distúrbios de coagulação 
 ou com úlceras no trato gastrintestinal não é indicado, já que este medicamento 
 produz diminuição da adesividade plaquetária. Como esta substância é um derivado 
 do creosato, não é indicado o seu uso em gatos. Ef. adversos: (-) agregação 
 plaquetária; 
 -Ipeca > obtida da raiz ou rizoma seco da planta Cephaelis ipecacuanha (Xarope 
 Creosotado ® ), podendo também ser encontrada em outros vários produtos, 
 associada a diversas plantas medicinais. estimulação das terminações nervosas 
 vagais ocorre por meio de um princípio ativo emetina, um alcaloide com potente 
 atividade emética, sendo, ainda hoje, utilizado com esta finalidade; Em dosesbaixas, 
 é um expectorante reflexo, atuando por várias horas. Devido ao potente efeito 
 emético do alcaloide, verifica se normalmente êmese nas espécies animais que 
 vomitam, além de diarreia. Não se recomenda o uso de expectorantes à base deste 
 alcaloide em animais cardíacos e/ou idosos , pois a emetina pode produzir 
 hipotensão, taquicardia e alterações eletrocardiográficas. 
 2. expectorantes mucolíticos - produzem diminuição da viscosidade das secreções 
 pulmonares, facilitando, consequentemente, a sua eliminação; uso relativamente 
https://www.infoescola.com/fisiologia/tosse/
 recente em Medicina Veterinária; principais representantes a bromexina e a 
 N- acetilcisteína. 
 -Bromexina (Bromesol ®vet , Fluibron ®vet , Beneflux ® , Bequidex ® , Bisolphar ® 
 , Bisolvon ® , Bispect ® , Bissuran ® , Bontoss ® , Broncotoss ® , Bronxina ® , 
 Clarus ® , cloridrato de bromexina – genéricos) > derivado sintético da molécula 
 vasicina, um alcaloide presente na planta Adhatoda vasica. aumenta a função 
 lisossômica e as enzimas lisossômicas hidrolisam as fibras de 
 mucopolissacarídeos do catarro, reduzindo a sua viscosidade . Outros efeitos são o 
 aumento de imunoglobulinas no muco e efeito broncodilatador. Em seres humanos 
 relatam- se náuseas. pode também ser encontrado em associação com 
 antimicrobianos, tais como oxitetraciclina, amoxicilina e cefaloridina; 
 Gr.: 0,2 a 0,5 mg/kg; 
 Peq.: 0,5 a 1,0 mg/kg, 
 VO, IM, BID ou TID 
 -dembrexina (Sputolysin ®vet ) > metabólito ativo da bromexina; utilizado 
 principalmente na clínica de equinos; atua no nível das células serosas das 
 mucosas nasal, traqueal e brônquica e das células alveolares tipo II, aumentando a 
 produção de surfactante; relatado aumento na concentração de antibióticos em 
 secreções pulmonares de animais tratados com este expectorante. 
 equinos: 0,3 a 0,5 mg/kg, VO, IV, BID 
 -N-acetilcisteína (Bromuc ® , Cetilplex ® , Cisteil ® , Flucistein ® , Fluicis ® , 
 Fluimucil ® , Mucocetil ® , Mucolator ® , Nac ® , Pneumucil ® e acetilcisteína – 
 genéricos) > ação mucolítica, em virtude do grupamento tiólico livre, o qual interage 
 com as pontes dissulfídricas das mucoproteínas, bem como com aquelas do DNA, 
 integrantes do catarro. Essas ligações promovem alterações na composição do 
 muco, tornando -o menos viscoso. ação mucolítica mais intensa ocorre em pH de 7 
 e 9. Quando administrada por inalação, o início do efeito ocorre dentro de 1 min; 
 quando instilada, seu efeito é imediato. uso em Veterinária se faz tanto por via oral 
 como, principalmente, por inalação e aerossol , utilizando- se a concentração de 
 Nacetilcisteína a 20%, normalmente associada à isoprenalina; 
 - isoprenalina é um agonista beta- adrenérgico utilizado com a finalidade de evitar o 
 broncospasmo, efeito que normalmente é produzido pela N acetilcisteína. 
 acetilcisteína pode também ser encontrada comercialmente associada ao cloreto de 
 benzalcônio (Fluimucil ® solução nasal) ou ao sulfato de tuaminoeptano e 
 fludrocortisona (Rinofluimucil ® ). A N acetilcisteína pode ser encontrada também 
 sob as formas de pó e de xarope, para administração oral, sendo possível a 
 adequação de sua dose para as diferentes espécies animais; Como a 
 N acetilcisteína é biotransformada em compostos que contêm enxofre, deve se 
 utilizar com precaução este medicamento em animais hepatopatas. Este 
 mucocinético promove a inativação de antibióticos do grupo das penicilinas, as 
 tetraciclinas e o peróxido de hidrogênio; portanto, estes medicamentos, quando 
 usados sob a forma de aerossol, não devem ser utilizados junto com a 
 N acetilcisteína. 
 3. expectorantes inalantes - administração de expectorantes por inalação requer o 
 uso de aparelhos para a produção de vapores; há necessidade do uso de máscaras 
 e/ou um local apropriado para o confinamento do animal; considerar que, em geral, 
 os animais se ressentem, no início da administração, do forte odor do expectorante 
 vaporizado. 
 mais utilizados: benzoína , uma resina aromática, e o óleo de eucalipto, terpina 
 (penetro ®) ; ; dióxido de carbono (gás usado principalmente quando houver 
 necessidade de remover secreções na parte inferior do sistema respiratório; causa 
 hiperemia da mucosa dos bronquíolos, produzindo secreções menos viscosas, 
 facilitando assim a sua eliminação; produz movimentos respiratórios mais profundos 
 e ativos, auxiliando a excreção do catarro; Normalmente em concentração a 5%); 
 nebulização de solução fisiológica de NaCl a 0,9% tem também sido empregada 
 com a finalidade de fluidificar o catarro, promovendo, consequentemente, a 
 diminuição da viscosidade ; 
 usar um nebulizador que libere partículas de até no máximo 5 μm de diâmetro, para 
 que estas penetrem nos bronquíolos menores ; 
 dióxido de carbono e solução fisiológica: ideal é que se use associado com 
 broncodilatadores; Remover secreções profundas no TR, Reduzir viscosidade, 
 Movim. respirat. profundos e ativos; 
 ● ANTITUSSÍGENOS ( ou Béquicos) 
 - reflexo da tosse: também função de defesa e limpeza; fisiológico que protege a árvore 
 respiratória, eliminando secreções exageradas ou substâncias irritantes e, portanto, em 
 geral não deve ser abolido; se a tosse for produtiva, isto é, se seu aparecimento tiver por 
 finalidade favorecer a eliminação das secreções, limpando as vias respiratórias, esta não 
 deverá ser suprimida; quando a tosse se apresentar crônica, contínua e não produtiva, 
 deve se procurar eliminá -la, a fim de que este processo não promova o aparecimento de 
 alterações crônicas no parênquima respiratório, como o enfisema e a fibrose; 
 pode promover ainda efeitos indesejáveis no sistema circulatório, reduzindo o fluxo cardíaco 
 e acarretando, consequentemente, diminuição do débito cardíaco; reflexo involuntário, que 
 poderá ser suprimido ou iniciado voluntariamente; vias neurais envolvidas envolvem 
 receptores sensoriais de fibras nervosas que vão de células epiteliais até a árvore 
 traqueobrônquica, no nível da laringe até os bronquíolos > receptores irritantes, que 
 respondem a estímulos químicos e físicos; numerosos na traqueia e nos brônquios, 
 especialmente em volta do hilo pulmonar e bifurcação do brônquio; fibras mielinizadas 
 aferentes desses receptores chegam ao centro da tosse na bulbota, de onde fibras 
 eferentes partem, indo suprir os músculos da laringe, árvore traqueobrônquica, bem como 
 os músculos intercostais e abdominais; participação do sistema nervoso autônomo > 
 parassimpático, que libera acetilcolina, é o responsável pela manutenção do tônus basal 
 das vias respiratórias (estimulação do vago provoca broncoconstrição); norepinefrina 
 liberada pelo sistema nervoso autônomo simpático produz broncodilatação, por meio da 
 ativação de receptores beta- adrenérgicos; receptores irritantes são estimulados por 
 deformação mecânica, como, por exemplo, na broncoconstrição . Assim, propõe-se que, 
 embora possa haver outros fatores responsáveis pela deflagração da tosse, a 
 broncoconstrição é o estímulo primário para seu início; Portanto, a liberação de 
 substâncias broncoconstritoras, como acetilcolina, histamina, serotonina, 
 leucotrienos, prostaglandina, entre outras, pode desencadear o reflexo da tosse . 
 -não são usados isoladamente, sendo com frequência incorporados a preparações que 
 contêm expectorantes mucolíticos e substâncias demulcentes (xaropes); 
 -objetivo primário da terapia antitussígena: promover a diminuição tanto da gravidade 
 quanto da frequência da tosse, mas sem comprometer a defesa promovida pelo sistema 
 mucociliar; sempre deverão ser medicamentos coadjuvantes; 
 -procurar a causa da tosse para que possa ser realizado o tratamento adequado. 
 -ação ocorre no sistema nervoso central (SNC), onde estes medicamentos inibem as 
 respostas do centro da tosse aos estímulos que lá chegam; 
 -INDICAÇÕES: Tosse seca e improdutiva; 
 - Coadjuvante – tratar a causa da tosse 
 -diminui a Gravidade e frequência – sist. mucocicilar 
 -tosse pode causar Enfisema, pneumotórax e Exaustão 
 ★ Antitussígenos que atuam no SNC : agentes narcóticos (codeína e butorfanol), e 
 agentes não narcóticos (dextrometorfano e noscapina) ; não devem ser 
 associados aos expectorantes, nem ser utilizados em pacientes com secreção 
 abundante, pois esta secreção poderá acumular- se no sistema respiratório, 
 promovendo asfixia; 
 1. Antitussígenos narcóticos ou opióides - comercialização sujeita a notificação 
 de receita ou receita de controle especial, em função do seu potencial para 
 causar abuso/dependência em seres humanos; maioria dos 
 hipnoanalgésicos tem propriedades antitussígenas > mas somente alguns 
 deles, como a codeína, hidrocodona e butorfanol , vêm sendo 
 empregados como béquicos, pois estes opioides apresentam menor risco de 
 dependência e são efetivos por via oral; como possuem potente efeito 
 analgésico, podem mascarar um processo doloroso associado à afecção do 
 sistema respiratório, ou a outra afecção concomitante, prejudicando o 
 tratamento 
 - codeína ou metilmorfina (Belacodid ® , Codaten ® , Codex ® , Paco ® , 
 Tylex ® , Vicodil ® , paracetamol + fosfato de codeína genéricos) > derivado 
 fenantrênico do ópio; potente antitussígeno e um analgésico de ação 
 moderada; ação analgésica e sedativa; administração principalmente por via 
 oral, sendo rapidamente absorvida; efeitos duram aproximadamente 3 a 4 h; 
 dose 1-2 mg/kg, , VO, QID ; efeitos colaterais indesejáveis > vômito, 
 constipação intestinal, sonolência (em cães), ou excitação (como ocorre em 
 felinos e equinos); 
 -hidrocodona (Codofen ® : associação de hidrocodona + paracetamol) > 
 derivado fenantrênico do ópio; antitussígeno mais potente do que a codeína, 
 causando menor depressão respiratória; utilizado principalmente em cães, 
 dose cães - 0,25 mg/kg,VO, a cada 6 a 12 h; dose felinos - 2,5 a 5 
 mg/animal, a cada 8 a 12 h, devendo ser usado com precaução nesta 
 espécie animal; efeitos colaterais são os mesmos que os da codeína; 
 -butorfanol (Torbugesic ® ) > vem sendo amplamente utilizado, 
 principalmente em cães, como antitussígeno; potência antitussígena 20 
 vezes maior do que a codeína, permanecendo seus efeitos por um tempo 2 
 vezes maior do que este último opioide; potência analgésica de 5 a 7 vezes 
 maior do que a da morfina - analgesia imediata; dose cães (finalidade 
 antitussígena) - 0,05 a 0,1 mg/kg, de 2 a 4 vezes/dia, SC , seguindo- se o 
 tratamento , mediante administração oral na formulação em tabletes, na dose 
 de 0,5 a 1,1 mg/kg, por 3 a 4 dias, a cada 6 a 12 h. 
 Pode ser empregada em felinos > dose 0,1-0,4 mg/kg SC, 2 a 4 vezes/dia . 
 Para equinos e bovinos, dose de 0,01 a 0,1 mg/kg, por via intravenosa ou 
 intramuscular; 
 ou 0,01 a 0,1 mg/kg - SC, IM ou 0,1 a 0,5 mg/kg, VO, BID 
 efeitos colaterais > Sedação, anorexia, náusea; 
 2. Antitussígenos não narcóticos - 
 - dextrometorfano (Benalet TSC ® , Bisoltussin ® , Trimedal Tosse ® ), 
 também encontrado em associações (Dibendril ® , Silencium® , Xarope 44E 
 ® )* > opioide sintético não narcótico; eleva o limiar central p/ reflexo da 
 tosse; A atividade antitussígena deste medicamento é 15 a 20 vezes menor 
 que a do butorfanol e igual à da codeína; no entanto, ao contrário deste último 
 opioide, não produz depressão respiratória, efeito analgésico, tontura, 
 narcose ou irritação no trato gastrintestinal; Além disso, não induz 
 dependência; Em seres humanos, é o antitussígeno mais utilizado e seguro 
 que se conhece atualmente; poucas são as informações sobre o uso nas 
 diferentes espécies de animais domésticos; 
 cães e gatos dose - 2 mg/kg, até 4 vezes/dia VO; 
 1 a 2 mg/kg, VO, IM, SC, TID/QID ; 
 administrado por via oral; entretanto, poderá também ser prescrito para 
 administração por via parenteral; efeitos colaterais descritos em seres 
 humanos - sonolência, tontura, gastralgia e reações cutâneas alérgicas; Em 
 doses elevadas poderá causar depressão respiratória; 
 3. RECURSOS PARA ACALMAR A TOSSE: 
 Demulcentes (rebuçados e xaropes) > Ação calmante sobre a mucosa; 
 Revulsivos ( álcool etílico/água – 1:1) > intensifica a irrigação sanguínea, 
 diminuindo a irritação; 
 ● BRONCODILATADORES 
 -com frequência, usados em Medicina Veterinária, para evitar o aparecimento da 
 broncoconstrição, que é parte de uma complexa série de eventos que iniciam a tosse. 
 - três grupos: agonistas beta- adrenérgicos; Xantinas (metilxantinas) ; anticolinérgicos ; 
 -INDICAÇÕES: dilatação e aumento do lúmen das vias aéreas, favorecendo a ventilação 
 pulmonar; 
 1. Agonistas beta-adrenérgicos: se deve ao efeito broncodilatador, que se faz por 
 ação direta nos receptores beta- adrenérgicos (B2) do músculo liso do brônquio; 
 inibição da liberação de serotonina e histamina pelos mastócitos e de um dos 
 principais mediadores da inflamação, o TNF α, liberado pelos monócitos; também 
 estimulam os cílios e reduzem a viscosidade do muco; deve- se escolher 
 preferencialmente aqueles com ação direta em receptores β2 , uma vez que 
 estes últimos agonistas são livres de efeitos estimulantes cardíacos; 
 ★ agonistas β2 adrenérgicos seletivos - FENOTEROL, SALBUTAMOL, 
 TERBUTALINA, METAPROTERENOL; 
 -salbutamol ou albutamol > pode ser encontrado no comércio como princípio 
 ativo único (Aerotide ® , Aerojet ® , Aerogold ® , Aerolin ® , Aerotrat ® , 
 Bronconal ® , Sulfato de salbutamol – genéricos), ou em associações 
 (Aeroflux Edulito ® , Beclotamol ® , Clenil Compositum A ® , Combivent ®); 
 dose cães - 0,02 a 0,04 mg/kg, BID ou 1 a 3 vezes/dia, VO; dose equinos - 
 8 μg (microgramas), 2 vezes/dia, por via oral, ou 2 a 3 μg, por meio de 
 inalação; 
 Embora sejam praticamente desprovidos de efeitos tóxicos, em doses 
 terapêuticas, podem- se observar tremores e alteração da pressão arterial, 
 uma vez que os receptores β2 adrenérgicos são encontrados não só na 
 árvore respiratória, mas também no músculo liso da vasculatura. lembrar 
 que, DEVIDO AOS EFEITOS RELAXANTES NA MUSCULATURA 
 UTERINA, ESTES MEDICAMENTOS NÃO DEVERÃO SER UTILIZADOS 
 EM FÊMEAS EM FASE DE PARIÇÃO (efeito tocolítico - Suprimem 
 contrações uterinas). 
 -terbutalina > como princípio ativo único (Adrenyl ® , Bricanyl ® , Terbutil ® ), 
 ou em associações com a guaifenesina (Bricanyl ® , Expectalina ® , 
 Terbutoss ® e sulfato de terbutalina + guaifenesina – genéricos); 
 dose cães - 2,5 mg/dia, VO ou SC; dose gatos - 1,25 mg/12 h, VO; 
 equinos dose - 0,02 a 0,06 mg/kg/12 h, EV; 
 -clembuterol (Pulmonil ®vet , Ventipulmin ® vet – disponível no Brasil apenas 
 para uso em equinos) > usado na doença pulmonar obstrutiva crônica 
 (DPOC), atualmente denominada obstrução aérea recorrente (RAO, 
 recurrent airway obstruction), em alergias crônicas, na bronquite e na 
 influenza, em equinos; dose 0,8-3 μg/kg/dia, durante 10 dias, por via 
 intravenosa ou oral. efeitos adversos associados a uso crônico > queda de 
 performance aeróbica, impacto negativo na performance cardíaca, hipertrofia 
 cardíaca; em ratos morte súbita; uso dem animais de produção não é 
 permitido em muitos países, já que há relatos de diversos efeitos adversos 
 em seres humanos que ingeriram alimentos com resíduos deste agonista β2 
 adrenérgico. 
 -outros: bambuterol, salmeterol e formoterol; até o momento não existem 
 dados disponíveis quanto ao uso destes na clínica veterinária. 
 -Fenoterol - peq.: aerosol – 1 a 2 gotas/ 5kg; 
 ★ Beta-Agonistas De Ação Direta - 
 - Adrenalina – Simpaticomimético com ação estimulante de receptores alfa 
 (1, 2) E beta (1, 2 E 3) 
 -Efedrina – Maior ação em beta2; cães: 5 a 15 mg total, VO, BID ou TID; 
 gatos: 2 a 5 mg total, VO, BID; 
 2. Metilxantinas - há três de ocorrência natural, farmacologicamente ativas: teofilina, 
 teobromina e a cafeína; 
 AMINOFILINA, OXITRIFILINA, TEOFILINA SÓDICA; 
 promovem a broncodilatação pela inibição competitiva da fosfodiesterase 
 nucleotídiocíclica, enzima que catalisa a conversão de 3′5′ adenosina monofosfato 
 cíclico (cAMP) a adenosina monofosfato (5′ AMP); Esta inibição resulta em aumento 
 da concentração de 3′5′ cAMP, que estimula uma proteinoquinase, e esta, por sua 
 vez, fosforila (inibindo) a enzima quinase da cadeia leve da miosina, a qual promove 
 a contração da musculatura lisa. A broncodilatação resulta da inibição da 
 fosfodiesterase (PDE) com acúmulo de AMPc intracelular; 
 Antagonistas competitivos de receptores da adenosina (a-1 e a-2) e purinas (P-1 E 
 P-2); 
 -teofilina > mais utilizada com finalidade broncodilatadora; normalmente é associada 
 à etilenodiamina, um bloqueador de receptor histaminérgico H1 , sendo o produto 
 conhecido como aminofilina (IVB aminofilina ® , Lapefe ® , Aminocris ® , Aminofil ® 
 , Aminofilon ® , Aminofinil ® , Aminogel ® , Aminoima ® , Aminolex ® , Aminoliv ® , 
 Aminosantisa ® , Aminotil ® ,Aminotrat ® , Asmafen ® , Asmodrin ® , Hyfilina ® , 
 Eufilin ® , aminofilina – genéricos); (Codrinan ® , Drylina ® , Filinasma ® , Talofina ® 
 , Teolong ® , Teo Bras ® , Teobronc ® , Teofilab ® , Teosin ® , teofilina – genéricos); 
 vantagem terapêutica sobre os outros broncodilatadores seria de que esta 
 metilxantina promoveria aumento na força de músculos respiratórios e, com isto, o 
 decréscimo do trabalho associado à respiração; dose cães - 6 a 11 mg/kg, a cada 8 
 a 12 h, VO ou EV (em situações de emergência); dose gatos - 4 mg/kg, a cada 8 a 
 12 h, VO; se a administração for EV, preconiza- se a dose de 0,1 mg/kg. Para 
 equinos, em situações de emergência (p. ex., edema pulmonar), deve se administrar 
 a teofilina por via intravenosa na dose de 2 a 7 mg/kg, diluída em solução salina (100 
 mℓ), por um período de 30 min; em outras situações, recomenda se a dose de 11 
 mg/kg, por via oral, a cada 8 a 12 h. 
 pode também ser encontrada em associações com sulfato de efedrina (Franol ® ) 
 ou com sulfato de efedrina e cloridrato de hidroxizina (Marax ® ). 
 vários os efeitos adversos associados, como excitação do SNC (como insônia e 
 tremores), alterações no trato gastrintestinal (em geral, vômito), também 
 estimulação cardíaca e aumento da diurese. Ressalta se que a teofilina tem um 
 índice terapêutico baixo; portanto, a dose deve ser determinada com muito cuidado 
 para que não haja o aparecimento dos efeitos tóxicos; 
 -Aminofilina - 5 a 10 mg/Kg, VO, IM, IV, BID ou TID 
 3. ANTICOLINÉRGICOS ou AGONISTAS β2 ADRENÉRGICOS - principal inervação 
 do músculo liso brônquico se faz pelo sistema nervoso autônomo parassimpático, 
 produzindo a broncoconstrição; uso tem por finalidade antagonizar este efeito, 
 produzindo a broncodilatação ; Antagonizam os efeitos resultantes da estimulação 
 parassimpática, produzindo broncodilatação; Estimulam os efeitos simpáticos 
 produzindo broncodilatação ( salbutamol, terbutalina ); 
 broncodilatação resulta da ação anticolinérgica antimuscarínica, que provoca 
 redução do tônus bronquial; 
 -atropina > alcaloide extraído da Atropa belladona; devido aos diversos efeitos 
 indesejáveis que este alcaloide produz, como taquicardia, midríase e depressão do 
 SNC, limitou se seu uso por via sistêmica; contudo, pode ser administrada também 
 por aerossol, reduzindo a incidência destes efeitos indesejáveis; 
 -glicopirrolato > não existe produto comercial no Brasil; composto de amônio 
 quaternário; pequena capacidade de atravessar a barreira hematencefálica; portanto, 
 diferentemente do que ocorre com a atropina, não são observados efeitos no nível 
 do SNC; não atravessa a barreira placentária; vem sendo particularmente 
 empregado na clínica de equinos, no tratamento da doença pulmonar crônica 
 obstrutiva > dose 2 a 3 μg, a cada 8 a 12 h, IM. 
 -ipratrópio > pode ser encontrado como princípio ativo único (Aerodivent ® , Ares ® 
 , Asmaliv ® , Atrovent ® , Bromovent ® , Broncovent ® , Iprabon ® , Ipraflux ® , 
 Ipraneo ® , Iprat ® , Alvent ® , Brometo de Ipratróprio – genéricos), ou associado 
 (Conbivent ® : brometo de ipratróprio + salbutamol); anticolinérgico, derivado amônio 
 quaternário; amplamente utilizado em humanos, principalmente no tratamento da 
 asma; porém, em Medicina Veterinária, seu uso é restrito paraequinos, sendo 
 preconizada a dose de 2 a 3 μg/kg, por inalação; 
 - tiotrópio (Spiriva Respimat ® ) > características semelhantes às do ipratrópio, 
 sendo também aplicado por inalação; duração de efeitos mais longa; estudos 
 relativos a este medicamento incluíram apenas em seres humanos, não existindo 
 avaliação do uso do tiotrópio em animais; 
 OBS: no nível do sistema respiratório, existem três tipos de receptores 
 muscarínicos. Assim, enquanto os receptores M3 liberam acetilcolina, os receptores 
 M2 bloqueiam esta liberação; portanto, medicamentos anticolinérgicos não muito 
 seletivos, como a atropina e o ipratrópio, podem, em algumas situações, 
 potencializar a liberação de acetilcolina por bloquearem os receptores M2 . 
 ● ANALÉPTICOS/ESTIMULANTES RESPIRATÓRIOS 
 -INDICAÇÕES: Estimulação respiratória; 
 - usados na reversão da depressão respiratória central causada por agentes depressores 
 do SNC, como os barbitúricos e outros anestésicos gerais. 
 Esses medicamentos também são empregados com o objetivo de antagonizar os efeitos 
 depressores da xilazina, da acepromazina e de barbitúricos de curta duração em cães.; 
 - estimulantes bulbares, haja vista que suas ações estimulantes se fazem nos centros 
 bulbares, em particular no centro respiratório e, em segunda instância, no centro vasomotor, 
 causando exagerada excitabilidade reflexa, e em doses maiores, convulsões. 
 -existem várias substâncias, como o doxapram, niquetamida, amifenazol, o etamivam, 
 picrotoxina e pentilenotetrazol ; somente o doxapram vem sendo usado como estimulante 
 respiratório, pois outros medicamentos podem apresentar pequena margem de segurança 
 ou não serem tão eficazes na reversão da depressão respiratória; 
 1. Doxapram (Dopram V ® , Viviram V ® – produtos veterinários) > ação estimulante 
 em quimiorreceptores das regiões carotídea e aórtica cujo estímulo é levado, via 
 nervo do seio carotídeo, um ramo do nervo glossofaríngeo, ao SNC;, também pode 
 estimular diretamente o centro respiratório bulbar; Quando usado em altas doses 
 pode haver também estimulação de outras áreas do SNC. estimula a atividade 
 respiratória no período pós -anestésico ou de recuperação da anestesia. excelente 
 agente analéptico e pode ser usado em associação com outros medicamentos 
 analépticos para melhorar a atividade respiratória; efeitos estimulantes respiratórios 
 e cardiovasculares ocorrem após circulação completa do agente no organismo, 
 causando aumento no volume minuto respiratório corrente e na frequência 
 respiratória; a melhora na ventilação pulmonar reflete se por alterações no equilíbrio 
 acidobásico do organismo, bem como na tensão de oxigênio do sangue arterial. tem 
 curto período de ação no SNC quando administrado por via intravenosa. 
 Simultaneamente aos seus efeitos respiratórios, pode também produzir um efeito 
 hipotensor arterial de curta duração, talvez por ativação do sistema nervoso 
 simpático; doses terapêuticas nas diferentes espécies animais devem ser repetidas 
 a cada 15 a 20 min. doses mais baixas referem- se ao uso clínico nas depressões 
 causadas por anestésicos inalatórios; Efeitos colaterais > náuseas, tosse e 
 agitação; potencializa a toxicidade hepática do paracetamol; Em neonatos com 
 isquemia cerebral, o doxapram piora a lesão da substância branca; 
 Cães e gatos: 5,5 a 11 mg/kg, por via intravenosa; cães neonatos: 1 a 5 mg 
 (dose total – SC ou SL); gatos neonatos: 1 a 2 mg (dose total – SC ou SL); 
 peq. an: 5 a 10 mg/kg (adultos) 
 1 a 2 mg/kg (jovens) 
 gr. an.: 0,3 a 0,6 mg/kg 
 ● DESCONGESTIONANTES 
 - usados no tratamento sintomático das rinites e das sinusites alérgicas ou virais; 
 - anti histamínicos e agonistas de receptores α1 adrenérgicos . 
 ★ Anti-histamínicos - histamina tem importante papel na etiologia da broncoconstrição 
 e, consequentemente, da tosse, justifica- se o amplo uso de anti histamínicos 
 (antagonistas de receptores H1 ) como auxiliares no tratamento de diversas 
 afecções do sistema respiratório; efeitos parassimpatolítico (efeito semelhante ao da 
 atropina, diminuindo as secreções) e anestésico local, os quais contribuem 
 sobremaneira para o bem- estar do paciente; 
 INDICAÇÕES: Processos alérgicos 
 antagonistas de receptores H1 utilizados como descongestionantes: dimenidrinato 
 (Agasten ®, dramin ®), clorfeniramina (Polaramine ® ), hidroxizina (Hixizine ® ) 
 edifenidramina – que normalmente vem associada,* mas que pode também ser 
 encontrada sem associação (Benadryl ® , cloridrato de difenidramina – genérico) –, 
 segunda geração: cetirizina (Cetrizin ® , Zyrtec ® , cloridrato de cetirizina – 
 genérico) e loratadina (Atinac ® , Claritin ® e loratadina – genérico). 
 -Difenidramina (difenidrin) – 1 a 4 mg/kg, VO, IM, SC, IV – BID/ TID 
 -Dimenidrinato (dramin) – 5 a 8 mg/kg, VO, IM, SC, IV – BID/ TID 
 -Prometazina (fenergan) – 0,2 a 2,0 mg/kg, VO, IM, SC, IV – BID/ TID 
 -Clemastina (alergovet) – 0,5 a 5 mg/kg, VO, IM, SC – BID 
 ★ Agonistas α1-adrenérgicos - causam vasoconstrição, promovendo, 
 consequentemente, a redução do fluido exsudato; principais utilizados > efedrina 
 (Abbot Efedrina ® , Efedrin ® , Hosphedrin ® , Unifedrine ® , sulfato de efedrina – 
 genérico), que também pode ser encontrada em associação (Franol ® , Marax ® ) † 
 , e a pseudoefedrina ; Devido aos vários efeitos produzidos quando da 
 administração sistêmica, como estimulação do SNC, hipertensão, alterações 
 cardíacas, alteração na drenagem do humor aquoso e retenção urinária, 
 recomenda se que a utilização destes descongestionantes seja realizada, sempre 
 que possível, por via tópica (spray nasal); dose de efedrina quando administrada por 
 via sistêmica (oral ou intramuscular), para cães é de 5 a 15 mg (dose total) e, para 
 gatos, de 0,44 mg/kg, a cada 6 h; 
 ● ANTINFLAMATÓRIOS 
 -Esteroidais / não esteroidais 
 - finalidade de reduzir o edema de mucosa nos brônquios e bronquíolos; por meio de 
 inibição de alguns efeitos dos mediadores da inflamação, como os das prostaglandinas, que 
 produzem broncoconstrição, podem promover o alívio da tosse; 
 -efeito na redução da inflamação e a liberação de produtos inflamatórios como histamina; 
 -Redução da liberação de histamina pelos basófilos; 
 ● ANTIPARASITÁRIOS 
 -usados quando a causa da afecção é por parasitos; 
 -Nas broncopneumonias verminóticas (Assoc. a antimicrobianos); 
 Toxocara canis, Ancylostoma caninum, Strongyloides stercoralis

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