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Slides -TCC II

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Curso de Serviço Social – 8º Período
Apresentação do TCC II
SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE: ROMPENDO SILÊNCIO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E AS MUDANÇAS DA FAMÍLIA E SOCIEDADE
HORTOLANDIA – SP 
2022
 INTRODUÇÃO:
O referido Trabalho de Conclusão de Curso II tem como tema Serviço Social na Contemporaneidade: Rompendo Silêncio da Violência Contra as Mulheres e as Mudanças da Família e Sociedade” expondo que este tema no seu conteúdo é altamente complexo delimitando à pesquisa de estudo a respeito do tópico tão falado na atualidade, a violência cometida as contra Mulheres.
Apesar de ser um tema muito discutido os indicies de violência estão muito acentuados, e com a pandemia Covid-19 os caso aumentaram absurdamente, a que tem por finalidade conhecer e analisar mais de perto o cotidiano das Mulheres que vive nessas condições, sua situação de vulnerabilidades sociais.
Desde a antiguidade que a violência é um fenômeno social presente em toda a sociedade, a mesma afeta, sobretudo os grupos considerados minorias sociais como as Mulheres, normalmente ocorre por causa da relação de poder existente, por ser frágil e estar mais vulnerável acabam sendo vítimas da Violência doméstica.
Abordando as violências sofridas pelas Mulheres no Brasil, suas causas e consequências e pretende compreender com o estudo os tipos de violência sofridas no âmbito familiar, afim de apontar os direitos constitucionais ofertados aos próprios de tal modo como orientar. Aonde e porque buscar ajuda profissional em caso de violação de quaisquer dos direitos inertes a lei?
Reconhecer a fato vivenciada pelas Mulheres que se deparam em situação de privação de direitos e violência física e demais violências, de tal modo como apontar seus diretos sociais e outros especialmente garantidos por lei.
Identificando as mulheres vítima de violência e seus agressores, à situação das família onde vivem, se fator econômico favorecem ou não Mulheres que sofrem a violência, trabalhando com as vítimas na proteção social básica e na proteção social especial orientado pelo conhecimento das famílias, em sua diversidade de arranjo e em seu contexto comunitário, cultural e social.
Abrangendo a metodologia de construção de direitos da Mulher, como a igualdade e criminalmente a lei Maria da Penha e conhecer os órgãos esta tais responsáveis por operacionalizar as políticas públicas de prevenção e manutenção dos mínimos sociais à Mulher.
Apresentar a razão pela a qual as mulheres se omitem a denunciar os agressores, conjeturar sobre o papel do Assistente Social mediante casos de violência doméstica contra a Mulher, na esfera jurídica, violência significa uma espécie de coação, ou forma de sujeição, colocado em prática para vencer a competência de resistência de ou trem, a induzir a executá-lo, mesmo contra a sua vontade, a elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de identificar e compreender os aspectos que influenciam na ocorrência da violência doméstica contra a Mulher.
Tendo como finalidade básica e estratégica aprofundar um pouco sobre a violência cometida contra a Mulher no seu âmbito familiar, que historicamente entende-se que primeiramente se buscava punir atos referentes à moral e aos bons costumes relacionados à mulher, pois esta estava restrita ao ambiente do lar, não sendo inserida na sociedade como um todo.
Tratar-se-á de um levantamento bibliográfico de caráter descritivo exploratório, pesquisa é um conjunto de atividades e ações objetivando descobrir novos conhecimentos, ou a construção de conhecimentos acerca de um determinado tema, que utiliza a revisão bibliográfica e por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa, interpretação, analise, leitura de livros, revistas, artigos, documentos entre outros para assim fundamentar o objetivo do estudo, desenvolve os conceitos, ideias e entendimentos a partir do que é encontrado nos dados recolhidos. ( Lima & Mioto, 2007)
O método a ser utilizada será o dedutivo, onde será analisado o tema no direito, ou seja, inicialmente abordar as questões referentes a violência contra a mulher os dados da pesquisa são analisados indutivamente, que possibilitarão compor o perfil socioeconômico da mulheres e seus familiares ter a abordagem qualitativa uma vez que busca aprofundar-se no conhecimento dos vínculos da família nas suas características e aspectos subjetivos de tais vínculos o que não se dimensiona quantitativa mas qualitativamente.
DESENVOLVIMENTO:
Podemos afirmar através de pesquisas que existem uma divisão marxista, o Trabalho de Conclusão de Curso II, busca apresentar a violência e a desigualdade da Mulher na sociedade, apresenta quanto a sua finalidade no âmbito do desenvolvimento o pensamento crítico-reflexivo, a seriedade da análise social que teve como temática a violência cometida contra as Mulheres no contexto social.
O olhar sobre a cultura machista e patriarcal brasileira revela posturas de legitimação e banalização de tais violências que legislações recentes, como a Lei Maria da Penha, buscam superar. Esta lei traz inovações jurídicas e processuais que pretendem empreender mudanças legais, políticas e culturais na afirmação dos direitos humanos das Mulheres.
A violência contra a Mulher acompanha a trajetória da humanidade se manifestando em múltiplas formas, dentro dessa lógica, pode-se ressaltar que violência doméstica contra a Mulher consiste em um dos principais indicadores da violência de gênero pode-se dizer que a violência mais visível é a agressão física que ocorre independe da classe social, essa violência foi vista por muitos nos como normal, entretanto a mesma é fruto de diferenças históricas em relação ao denominado “sexo frágil”.
Este Trabalho está delimitado à pesquisa sobre as atuais conjunturas das violência cometida contra a mulher, observando assim que como se fala em direitos, buscando compreender melhor os fatores envolvidos neste cenário de violência vivenciado por numeras mulheres.
NOVOS ARRANJOS FAMILIARES E SUAS MUDANÇAS:
A globalização também teve uma forte contribuição para as modificações atuais, principalmente o conceito de família que é excepcionalmente grandioso, a família houve mudanças culturais e econômicas muito significativas, com vários formatos no decorre dos anos.
Seus novos formatos: família patriarcal, convencional, hierarquizada, patrimonialista, composta por homem e mulher unidos pelo casamento e cuidando de seus descendentes ‘família nuclear/matrimonial’ surgem modificações, e excessivas alterações.
A família e a Sociedade Contemporânea esse de suma importância para o cidadão, pois com todas as mudanças no mundo, a família e a sociedade também teve suas modificações, e na família que o indivíduo encontra a base que vai levar por toda a vida como ética, educação, comportamento e outros a família é fundamental para o ser humano, e no lar que encontramos paz, apoio, proteção, harmonia, atenção, essas coisas só podemos encontrar na família independentemente do tipo dessa família, seja ela tradicional pai mãe e filho ,”ou seja,” ela diferente.
CONTEXTOS HISTÓRICOS; VIOLÊNCIA, DISCRIMINAÇÂO E PRECONCEITO:
A violência é um fenômeno sócio histórico que acompanha a evolução da humanidade e manifesta-se e diversas maneiras, de modo que o termo violência é utilizado para designar uma grande variedade de situações, o que torna complexa qualquer tentativa de definição. De acordo com Arblaster (1996, p. 803): “Não existe uma definição consensual ou incontroversa de violência. O termo é potente demais para que isso seja possível”.
Sua articulação em movimentos próprios, somada a uma intensa busca por parcerias com o Estado, para a resolução desta problemática, resultou em uma série de conquistas ao longo dos anos. A mais recente é a aprovação da Lei nº 11.340/2006, que entrou em vigência no dia 22 de setembro de 2006, depois de ter sido amplamente discutida e reformulada por um Grupo de Trabalho Interministerial que analisou o anteprojeto enviado por um consórcio de ONGs (Organização Não-Governamental).
Discriminação é o ato de distinguir ourestringir que tem como efeito a limitação ou eliminação do reconhecimento de direitos fundamentai no campo político, econômico, social, o u em qualquer outro domínio da vida.
Discriminar é uma ação deliberada para excluir segmentos sociais do exercício de direitos humanos. É assegurar, pôr margem, pôr de lado, isolar. Pode ser entendido também como desconsideração e desrespeito.
Violência em seu significado mais frequente, quer dizer uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não está com vontade; é constranger, é tolher a liberdade, é incomodar, é impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir de submeter outrem ao seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano.
A violência de gênero tem sua origem na discriminação histórica contra as Mulheres, num longo processo de construção e consolidação de medidas e ações explícitas e implícitas que visam a submissão da população feminina, que têm ocorrido durante o desenvolvimento da sociedade humana, a discriminação não deixa de ser um aspecto fundamental da violência. Significa o processo que sustenta e justifica os atos violentos.
A violência contra a Mulher sobrevém quando em nossa sociedade muita pessoas embora acha que o melhor jeito de deliberar um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às Mulheres, a Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza a violência como, uso da força física ou do poder, em ameaça ou real, contra si próprio, outra pessoa, contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha probabilidade de resultar em injúria, morte, dano psicológico, privação ou prejuízo no desenvolvimento.
Violência psicológica é notória como alguma conduta que determine agravos emocionais e que abata a autoestima, preceito e decisões, por meio de ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, chantagem, ridicularização, exploração como também a limitação do direito de ir e vir. Podendo ser qualificadas das seguintes costumes; Abuso verbal: está pertinente com agravos, ridicularização, humilhação, utilização de jogos mentais entre outras ofensas;	Intimidação: ela representa gestos ou gritos, assustar pelo olhar ou jogar objeto; Ameaças: suicidar-se, tira as crianças da mãe; Isolamento: controle da vida de outra pessoa a partir de impedimento da pessoa se socialização, vigiar seus movimentos; Desprezo: olha para outra pessoa com indiferença, toma r decisões sem a opinião do outro; Abuso econômico: administra autoritário das financias, dificultando para a mulher de arrumar um emprego.
De acordo com Kaukinen (2004), um fator que pode oferecer uma maior possibilidade de abuso psicológico é propícia partir da incompatibilidade dos parceiros, no qual referisse com o nível educacional proporcionando assim um maior risco de padecer de violência física e psicológica.
VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA A MULHER:
A Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, segundo a L ei 11.340/2006, elemento jurídico que rege os mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, escreve os tipos de violência cinco demarcações:
 Violência sexual, é o que a envergonhe a estar, a condicionar ou a participar de vínculos sexuais não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou utilização de força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de algum modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
 Violência patrimonial é a conservação, diminuição, ocasionado um desmoronamento parcial ou total de seus objetos, ferramenta de trabalho, títulos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
 Violência moral configura qualquer atitude depreciativa ou conduta que caracterize calúnia, difamação ou injúria. Contudo, maioria dos levantamentos de violência doméstica aborda somente a violência física, em geral considerada por atos concretos, como tapas, socos e empurrões.
LEGISLAÇÃO E DIREITOS, RESPONSABILIDADES E SERVIÇO A PROTEÇÃO DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: A MULHER EM BUSCA DE AMPARO LEGAL:
A violência contra a mulher tem raízes profundas que estão situadas ao longo da história, sendo, portanto de difícil desconstrução. No Brasil, o início da década de 80 foi marcado pela forte mobilização dos sujeitos do sexo feminino em torno da temática da violência contra a mulher.
No Brasil mesmo desempenho as mesma função e tendo as mesmas qualificações, a Mulher ainda é vítima de discriminação tanto do ponto de vista social, quanto econômico, recebendo salário inferiores em relação aos do homens, durante todo processo histórico, as Mulheres não se calaram e foram ás ruas para reivindicarem seus direitos sociais, foi através de muitas lutas que as Mulheres pudera conquistar algum espaço na sociedade.
 	Direito de frequentar escolas elementares – 1827;
 	Conquistou o direito de estudar o ensino Superior – 1879;
 	Federação Brasileira pelo Progresso Feminino – 1921;
 	Direito ao voto – 1932;
 	1ª Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher – DEAM – 1985;
 	Criado o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro – CEDIM/RJ – 1987;
 	Contra a Violência – Lei Maria da Penha – 2006;
 	Por democracia e espaço de poder – cotas 30%.
O espaço conquistado das Mulheres entre outras no ano 1979, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotaram a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), conhecida como a Lei Internacional dos Direitos da Mulher, essa Convenção visou a promoção dos direitos da mulher na busca da igualdade de gênero, bem como, a repressão de quaisquer discriminações, no contexto brasileiro, a década de 70 é marcada pelo surgimento dos primeiros movimentos feministas organizados e politicamente engajados em defesa dos direitos da Mulher contra o sistema social opressor — o machismo.
Assim, segundo o Código Penal, o indivíduo que cometer feminicídio e for detido terá uma pena de reclusão entre 12 a 30 anos e, caso esta vítima for menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com deficiência; durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, a pena é agravada.
Mas, mesmo com este tipo de penalidade os homens que cometem estas agressões não se sentem pressionados pela Constituição, devido ao não cumprimento das leis instauradas pelo Poder Legislativo, pois os meliantes contratam advogados que pedem Habeas Corpus revogando as leis constitucionais.
Atualmente, a lei 7841/17, já atualizada, impõe uma distância de quinhentos metros entre o agressor e a vítima, porém, mesmo quando a vítima faz a denúncia e é atribuído a ela este distanciamento, agressor não a cumpre, mas para que esta lei seja executada necessita-se que haja uma fiscalização mais rígida direcionada ao violentador.
O ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO NA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES:
Nas últimas três décadas sucederam-se grandes avanços no que diz respeito aos direitos das Mulheres, principalmente associados ao combate à violência contra elas. A maior parte das alterações foi no campo de vista normativo, ou seja, a legislação vem acatando antigas reivindicações dos movimentos de mulheres e feministas.
Observa-se que muitas as medidas necessárias, devem serem tomadas para garantir uma assistência imediata para a integração das famílias e dos seus membros na Assistência Social sérvia ou em esquemas de transferência de rendimentos, de forma a que tenham direito à assistência, a intervenção e restaura o direito.
Uma das mediações a ser desempenhado pelo Serviço Social, no intuito da garantia dos direitos e a não violência familiar, perpassa por entre outras intervenções,é a realização da visita domiciliar, acompanhada de outras orientações técnicas in loco, para verificar se a família ou o indivíduo estão postos em situação de risco e vitimizadas por violência doméstica, entre outras violações. 
A PANDEMIA NO BRASIL, DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES CRESCEM:
Além disso, é importante atentar-se também para a complexidade do processo, a alta porcentagem de mulheres agredidas por pessoas conhecidas e também aquelas que não fazem a denúncia da agressão denuncia o quanto há muitos fatores envolvidos nos episódios de violência contra a Mulher.
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO COVID -19:
O caso brasileiro foram analisadas as dinâmicas culturais brasileiras de manutenção de uma cultura machista que legitima as permanências de violência contra a mulher, bem como das ferramentas legais dispostas para o combate a essa cultura da violência.
Também já foram discutidos os espaços de formação, atuação e os mecanismos mobilizados pelos Assistentes Sociais no exercício da profissão, cabe agora pensar como a atuação do Assistente Social no combate a violência contra a mulher, especialmente no contexto provocado pela pandemia do Covid-19 no Brasil.
O governo federal oferece os seguintes canais de denúncia: Disque 100; Ligue 180; Mensagem pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008; Telegram, no canal "Direitoshumanosbrasilbot“ Site da Ouvidoria do Ministério; Aplicativo "Direitos Humanos Brasil" (para iOS e Android).
A medida mais eficaz contra a disseminação do novo Corona vírus é o isolamento social, essa medida tem provocado impactos negativos na vida de mulheres que são vítimas de violência doméstica. O isolamento social tem contribuído para o crescimento dos conflitos familiares e obrigado mulheres a permanecerem em convivência com seus agressores por um período mais prolongado e com maior dificuldade para solicitar ajuda ou escapar dessa situação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Em síntese, medidas devem ser efetivadas a fim de minimizar violência doméstica contra a Mulher, nesta dissertação foram a presentados fatos históricos que comprovam o quanto a Mulher é inferiorizada na história mundial desde os primórdios do mundo.
O presente Trabalho de Conclusão de Curso II– TCC II “Serviço Social na Contemporaneidade: Rompendo Silêncio da Violência Contra as mulheres e as Mudanças da Família e Sociedade”, um olhar da Sociedade e do Poder Público para vidas dessas mulheres vítima de violência e suas garantia de direitos.
Com base nas problemáticas supracitadas no decorrer do trabalho, pode ser destacado métodos para diminuir os indícios de violência doméstica, pois atualmente, ainda não existem formas de combater as agressões que as mulheres sofrem dentro e fora de seus relacionamentos.
A investigação acerca das concepções sobre o tema violência doméstica contra a mulher adotada pelos profissionais que atuam neste atendimento foi considerada fundamental no sentido de que o saber atualiza-se em fazer, as influencias socioculturais sobre os profissionais não podem ser negadas, mas podem ser revistas a partir da construção de novas representações; o que, institucionalmente, é possibilitado pelo investimento em educação.
Se fatores como o conceito de gênero pautado na desigualdade de poder, a violência estrutural e todas as outras condições que propiciam a violência doméstica contra a Mulher, pairam como norma socialmente “aceita”, cabe aos profissionais uma atitude diferenciada e crítica sobre esta realidade, o que significa questionar a visão instituída e contribuir para a desconstrução dessa violência que vem sendo historicamente “autorizada”.
Há vários séculos em que as Mulheres sofrem opressão dos seus companheiros, os movimentos feministas se revolucionaram, influenciando as mulheres a lutarem por direitos, buscando seu espaço no mercado de trabalho e não só convivendo no âmbito doméstico, sendo que com o passar dos anos as mulheres estão lutando por uma melhor renda salarial sendo equiparada com a dos homens, além disso, elas também buscam por equidade social.
A conclusão deste Trabalho de Conclusão de Curso reúna-se informações de dados estruturais e teórico-prático que possa favorecer a área socioassistencial na promoção, resguardo, efetivação e enfrentamento e a diminuição da violência encontrada, além de aspectos importantes a serem refletidos dentro do campo temático e principalmente o de apreender mais sobre o trabalho dos Assistentes Sociais.
Espera-se que após a conclusão deste Trabalho de Conclusão de Curso reúna-se informações de dados estruturais e teórico-prático que possa favorecer a área socioassistencial na promoção, resguardo, efetivação e enfrentamento e a diminuição da violência encontrada, além de aspectos importantes a serem refletidos dentro do campo temático e principalmente o de apreender mais sobre o trabalho dos Assistentes Sociais.
A questão da violência não é uma temática da contemporaneidade ou um assusto novo na sociedade é uma questão grave de violação dos direitos que afetam a vida das vítima e de seus dependentes.
Com o surgimento da lei Maria da Penha cria se um mecanismo para punir e coibir qualquer tipo violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil, uma lei muito importante no enfrentamento a violência.
As mulheres da atualidade estão cada vez mais engajadas na luta pelas mudanças nas relações e concepções socioculturais, políticas e econômicas de uma sociedade marcada pela uma alta herança patriarcal, onde o homem era visto como o ser superior, tomador de todas as decisões e mulher tinha que submissa a todas as suas vontades.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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