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Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
Cognitiva 
Anatomia 
ESTUDO DA PELVE FEMININA 
 sustentação do peso da parte superior do 
corpo nas posições sentada e em pé, assim como 
fixação da musculatura de locomoção e postura. Além 
disso, serve para contenção e proteção das vísceras 
pélvicas 
 
❖ Ossos ilíacos – fusão de 3 ossos: ílio, ísquio e 
púbis. *Acetábulo: depressão circular na face 
lateral externa, é o ponto de articulação. 
❖ Sacro – entre os ossos ilíacos, articula com eles 
pela articulação sacroilíaca. Junto a vértebra L5 
forma o ângulo sacrovertebral, seu vértice é o 
promontório sacral. 
❖ Cóccix – fusão de 4 vértebras rudimentares, 
se une ao sacro pela articulação sacrococcígea 
(que apresenta grande mobilidade durante o 
parto). 
 limitada lateralmente pelas fossas 
ilíacas e posteriormente pela coluna vertebral. 
 tb chamada 
de escavação, é dividida nos estreitos superior, médio 
e inferior. 
 
 arredondada – mais favorável ao parto. Mais 
comum entre mulheres. 
 forma de coração. Mais comum entre 
homens. 
 forma alongada. 
 forma achatada. 
Gestação e pré-natal 
ALTERAÇÕES GESTACIONAIS 
 a mulher perde cerca de 
400-500ml no parto normal, e cerca de um litro na 
cesárea. Após a dequitação, as artérias que nutriam a 
placenta precisam ser fechadas, e isso ocorre por meio 
das contrações uterinas pós-parto e a deposição de 
fibrina – miotamponamento 
❖ Aumento do volume sanguíneo (prepara-se 
para a perda sanguínea no parto) 
❖ Aumento DC em 40% 
❖ Aumento FC em 20-30% 
❖ Discreta elevação PA (liberação de óxido 
nítrico) 
❖ Diminuição RVP (relaxamento camada muscular 
das arteríolas) 
 na pré-eclâmpsia, a camada muscular da artéria 
uterina e das arteríolas espiraladas não perdem o tônus, 
logo, a RVP não diminui e a P.A. sobe. 
 aumento de hemácias com 
anemia dilucional (volume plasmático aumenta pela 
retenção líquida, mas o número de hemácias não 
aumenta na mesma proporção), aumento de 
leucócitos, diminuição de albumina, aumento dos fatores 
 
Conjugata vera 
anatômica 
Conjugata vera 
obstétrica 
Diâmetro 
transverso 
máximo 
Diâmetro 
transverso 
médio 
Primeiro 
oblíquo 
 
Segundo 
oblíquo 
 
Sacro médio 
púbico 
Diâmetro bi-
isquiático 
- 
Diâmetro cóccix-
subpúbico 
Diâmetro sagital 
posterior 
Diâmetro 
bituberoso 
- 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
de coagulação. tendência à trombose (aumento 
de volume do útero dificulta o retorno venoso) 
 aumento da ventilação e 
volume corrente, diminuição da capacidade funcional 
residual. 
 lentificação do 
esvaziamento gástrico, mobilização de alças durante 
gestação, diminuição da motilidade intestinal, refluxo 
gastresofágico, maior constipação. 
 aumento do fluxo e filtração 
glomerular, dilatação fisiológica dos 
cálices/pelve/ureteres, hidronefrose fisiológica, maior 
risco de ITU (útero cresce e comprime a bexiga). 
 aumento da hipófise em 
30-50%, eclâmpsia pode simular TCE (convulsão, 
hipertensão, hiperreflexia, proteinúria e edema 
periférico) 
 elevação 
do diafragma, deslocamento do intestino, aumento do 
volume uterino, altura uterina (pélvico – 12 sem / 
umbigo – 20 sem / rebordo costal – 34 sem), 
desenvolvimento ductal mamário até o 6º mês, 
desenvolvimento acinar mamário entre 7-9º mês e 
produção de 600ml/dia de leite. 
CÁLCULO DPP 
 adicionar à data de início da última 
menstruação 7 dias e mais 9 meses (ou menos 3 
meses, quando se faz o cálculo retrógrado). 
❖ DUM + 9 meses + 7 dias = DPP 
❖ DUM – 3 meses + 7 dias = DPP 
CONSULTA PRÉ-NATAL 
Para o pré-natal de risco habitual, preconizam-se no 
mínimo 6 consultas, sendo: 
1 consulta no 1º trimestre;
2 consultas no 2º trimestre;
3 consultas no 3º trimestre. 
Recomenda-se que o intervalo entre as consultas seja 
de 4 semanas até a gestação completar 36 semanas 
e, a partir deste período, que os intervalos sejam de 15 
dias. 
identificação, gestação atual (DUM, 
DPP, sinais e sintomas da gestação, hábitos atuais, 
medicamentos), antecedentes obstétricos (gestações 
anteriores e se houve problemas, nº de 
gestações/partos/abortamentos/filhos vivos, intervalo 
entre gestações, se os filhos foram pré, a ou pós termo, 
se filhos nascidos tinham baixo peso ou acima de 4kg, 
se houve natimortos ou mortes neonatais tardias, 
identificar intercorrências e se houve complicações nos 
puerpérios anteriores), antecedentes ginecológicos 
(AC, FIV, ISTs, cirurgias ginecológicas, patologias 
mamárias, citologia oncológica), história pregressa 
pessoal (pesquisar doenças crônicas e agudas passadas) 
e antecedentes familiares. 
peso e estado nutricional; 
estatura; frequência cardíaca materna; temperatura 
axilar; pressão arterial – PA; inspeção da pele e 
mucosas; palpação da tireoide; ausculta cardiopulmonar; 
exame do abdome; palpação dos gânglios inguinais; 
exame dos membros inferiores; pesquisa de edema – 
face, tronco e membros. 
exame das mamas; 
medida da altura uterina; ausculta dos batimentos cardio 
fetais; inspeção dos genitais externos; exame especular 
(inspeção das paredes vaginais, conteúdo vaginal e colo 
uterino, coleta de material para citologia oncótica – caso 
a última tenha sido há mais de 1 ano); Teste de Schiller; 
toque vaginal e outros exames necessários. 
grupo sanguíneo e fator rh; 
coombs indireto (se necessário); hemograma; glicemia 
jejum; VDRL; toxoplasmose; urina rotina; urocultura; 
colpocitologia oncótica; teste anti-HIV (após 
aconselhamento e consentimento); HBsAg.
 revisão da ficha perinatal e 
anamnese atual, cálculo e anotação da idade gestacional, 
controle do calendário de vacinação, interpretação de 
exames laboratoriais e solicitação de outros (se 
necessário), realização de ações e práticas educativas, 
registro dos dados no cartão da gestante e prontuário. 
 determinação 
do peso; calcular o ganho de peso – anotar no gráfico 
e observar o sentido da curva para avaliação do estado 
nutricional; medida da pressão arterial; inspeção da pele 
e das mucosas; inspeção das mamas; palpação 
obstétrica e medida da altura uterina – anotar no gráfico 
e observar o sentido da curva para avaliação do 
crescimento fetal; ausculta dos batimentos cardiofetais; 
pesquisa de edemas; toque vaginal, exame especular e 
outros, se necessário. 
ECOGRAFIA 
O ultrassom é um exame na avaliação da 
anatomia fetal. 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
morfológico do primeiro trimestre. 
Objetivos dessa usg: 
❖ Idade gestacional – CCN de até 10 sem 
gera idade gestacional mais precisa; 
❖ 1º estudo de morfologia fetal; 
❖ Marcadores de aneuploidias e 
malformações; 
❖ Sexo fetal 
Acesso via abdominal ou vaginal. 
 
– reflete insuficiência do átrio, malformação 
cardíaca ou cromossomopatias. Pode ser baixo 
ou alto risco, mas quanto maior o edema na 
nuca, maior o risco. (edema nuca > 2mm = 
risco alto) 
tem como objetivos o diagnóstico e 
tratamento precoces, determinação do 
cariótipo fetal, preparo do casal para o 
nascimento da criança “especial”, determina 
melhor via e local de parto, preparo de equipe 
multidisciplinar. 
❖ Osso nasal isolado = 73% 
❖ Osso nasal + TN = 90% 
❖ Osso nasal + TN + bioquímica = 97% 
Uso de doppler no 1º trim – rastreamento e 
risco de pré-eclâmpsia. 
morfológico do segundo 
trimestre 
Objetivos dessa usg: 
❖ 2º estudo de morfologia fetal; 
❖ Morfologia dos anexos; 
❖ Marcadores de cromossomopatias; 
❖ Doppler das artérias uterinas; 
❖ Avaliação do colo do útero. 
Se apresentar alguma alteração, deve ser 
realizado estudo morfológico genético. 
ultrassonografia obstétrica 
com doppler colorido. USG do crescimento. 
Uso de doppler colorido para verificar se o 
bebê está em sofrimento. Avalia-se artéria 
umbilical e artéria cerebral média (para verificar 
se há hipóxia). 
Se paciente for hipertensa, avaliar doppler de 
artéria oftálmica. Se houver picos de velocidade 
é sinal de pré-eclâmpsia. 
GENÉTICA– DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL 
 idade materna elevada (35+), 
 (identificação de 
defeitos anatômicos no feto, visto em usg – muitas 
dessas má formações congênitas estão ligadas à 
cromossomopatias, portanto, é mandatória a realização 
do estudo cromossômico do feto), 
 (se já existe o 
conhecimento de que um dos pais é portador de uma 
anomalia cromossômica – pode ocorrer abortamento 
de repetição ou alteração no feto), criança prévia com 
doença genética (risco aumentado de 
cromossomopatias fetal). 
se, em caso de abortamento de 
repetição, não conseguir exame 
cromossômico do feto, deve-se solicitar dos 
pais para verificar translocação cromossômica. 
criança prévia com alteração 
cromossômica, criança anterior falecida com 
malformações múltiplas sem diagnóstico, 
anomalia cromossômica em parentes de 1º e 2º 
grau, história de infertilidade prévia do casal, 
perdas fetais recorrentes. 
 ultrassonografia, 
punção de vilosidades coriônicas (citogenética), 
amniocentese (citogenética), cordocentese, 
(PGD – FIV, análise do 
DNA de célula do blastocisto), diagnóstico pré-natal não-
invasivo (NIPT – utiliza o sangue materno, parte fetal 
circulante no plasma, pode-se realizar apenas dos 5 
cromossomos mais comuns de se ter alteração ou com 
os 24 cromossomos, ou com 24 + microdeleções). 
 alta precisão para detectar síndromes genéticas 
durante a gravidez. É realizado a partir da coleta de 
sangue materno (parte fetal circulante no plasma) e 
possui mínimo risco para à mãe ou o bebê. Qualquer 
grávida pode realizar a partir da 11ª semana de gestação. 
Pode-se realizar apenas dos 5 cromossomos mais 
comuns de se ter alteração (13, 18, 21, X e Y – síndrome 
de Patau, Edwards, Down, Turner, Klinefelter e 
XXX/XYY), com os 24 cromossomos, ou com 24 + 
microdeleções 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
 até as 12 
semanas, a bolsa amniótica não preenche ainda a luz do 
útero. O córion começou a diferenciar o córion 
frondoso, que irá constituir o local da placenta. É a 
região com maior índice mitótico e, portanto, a área de 
qual deve ser coletado o material. É realizado entre a 
10ª e 12ª semana de gestação e pode ser feito por via 
transvaginal ou transabdominal. A via transabdominal 
tem algumas vantagens, como por exemplo, pode ser 
realizada em qualquer época após a 10ª semana de 
gestação, supõe-se que seja de menor risco e não 
precisa de bacterioscopia prévia. Tem risco semelhante 
ao da amniocentese (em causar perdas fetais) e 
sucesso de mais de 99% na análise cromossômica. 
 realizada entre a 15ª e 17ª semana de 
gestação. Deve-se considerar a viabilidade fetal, idade 
gestacional, número de fetos, volume de líquido 
amniótico, normalidade das estruturas anatômicas fetais, 
posição do feto e da placenta. São realizadas cultura de 
células, análises cromossômicas e análises bioquímicas a 
partir do líquido amniótico coletado. Provoca incômodo, 
mas não dor, e pode causar cólicas. Realizar o 
procedimento em estágio mais precoce (10 e 14 
semanas), resulta em aumento de 3 vezes o risco de 
aborto espontâneo. 
 é realizado após a 17ª semana de 
gestação. É útil quando a informação diagnóstica não 
pode ser obtida por amniocentese, CVS, ultrassom ou 
os resultados desses testes foram inconclusivos. Coleta-
se o sangue e mantem em tubo com anticoagulante 
EDTA. Mas tem o NIPT como alternativa. 
Cariótipo humano normal é 46, XX (mulher) ou XY 
(homem). 
❖ 47, XX ou XY + 21. Síndrome 
de Down. Tem incidência de 1:540, sendo 90% 
dos casos não-disjunção materna. 
prega epicântica, 
hipotonia, hiperflexibilidade das 
articulações, baixa estatura com ossos 
curtos e largos e deficiência mental. 
❖ 47, XX ou XY + 18. Síndrome 
de Edwards. Incidência de 1:6000 nascimentos. 
pavilhão auricular 
dismórfico, deficiência mental e 
crescimento, hipertonicidade, occipital 
proeminente. 
❖ 47, XX ou XY + 13. Síndrome 
de Patau. Tem incidência de 1:12000, sendo que 
88% dos casos, o bebê morre no primeiro 
mês de vida e apenas 5% sobrevivem até o 
6º mês.
deficiência mental, 
anoftalmia/microftalmia, lábio e/ou 
palato fendido e anomalias cardíacas. 
❖ podem resultar na 
presença de um cromossomo marcador, que 
é um pequeno cromossomo e sua origem não 
pode ser identificada pela citogenética clássica. 
Tem incidência de 7:10000 RN. 
são mais 
compatíveis com a vida quando comparadas à 
aneuploidias autossômicas.
❖ 47, XXY (ou 48, 
XXXY / 49, XXXXY). Tem incidência entre 
1:575 a 1:1000 RN do sexo masculino. Inativação 
do X, pequena quantidade de genes presentes 
no Y. 
estatura elevada, 
testículo pequeno, pênis pouco 
desenvolvido, ginecomastia, 
azoospermia. 
❖ 47, XYY. Incidência de 1:800 a 
1:1000 em RN do sexo masculino. 
❖ 45, X. Tem incidência de 
1:2000 a 1:5000 RN do sexo feminino. 
estatura baixa, 
pescoço curto e alado, ausência ou 
pouco desenvolvimento dos seios e 
pelos pubianos. 
❖ 47, XXX. Incidência de 1:1000 em 
RN do sexo feminino. Possui fenótipo variado. 
(ou 48, XXXX / 49 XXXXX) 
❖ Recíproca balanceada 
❖ Robertsoniana 
perda de segmentos cromossômicos. 
❖ simples quebra, sem reunião das 
extremidades.
❖ dupla quebra, perda de um 
segmento interno, seguida de soldadura.
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
repetição de um segmento 
cromossômico, causando aumento do número de 
genes ou outras sequências. Maioria é resultante de 
crossing over desigual entre cromátides homólogas 
durante meiose. 
 
❖ fragmento não invertido em 
comparação à sua posição no cromossomo 
original. 
❖ fragmento invertido em comparação 
à sua posição no cromossomo original.
❖ 
 ou fertilidade – só 
é possível ser compatível se houver . 
refere-se ao uso de 
técnicas moleculares ou citogenéticas durante o 
processo de fertilização in vitro (FIV). 
diagnosticar a existência de anomalias 
genéticas nos embriões antes da implantação no útero 
materno, selecionar embriões livres das condições 
genéticas investigadas. 
podem 
ser realizados por meio de biópsia do glóbulo polar ou 
biópsia do embrião, realizada na mórula (3 dias após FIV) 
ou no blastocisto (4 ou 5 dias após FIV). 
investigação de anomalia 
genética específica presente em um ou ambos 
os genitores 
investigação de anomalias genéticas 
em geral. Nesse caso, os pais são tidos como 
geneticamente normais. 
Parto 
ESTÁTICA FETAL 
 relação do feto com seu próprio eixo. 
❖ Eixo anteroposterior – fletido e defletido 
❖ Eixo laterolateral – sinclitismo (encaixamento do 
polo cefálico fetal “centralizado”) ou 
assinclitismo (flexão lateral da cabeça do feto) 
 relação entre eixo longitudinal fetal e materno. 
❖ Longitudinal – cefálica e pélvica (90%) 
❖ Oblíquo 
❖ Transversal (1%) 
 relação entre o polo fetal e estreito 
superior da pelve materna. 
❖ Cefálica – fletido ou defletido (em 3 graus) 
 
❖ Pélvica – completa ou incompleta 
 
❖ Transversa (córmica) 
TRABALHO DE PARTO 
 presença de 3 critérios: 
, rítmicas e com duração de pelo 
menos 30s em intervalos de 10min, de 
intensidade suficientemente forte para causar 
dilatação do colo uterino; 
 
Outros sinais que podem acompanhar o TP (mas que 
não devem ser usados como critério diagnóstico, pois 
são variáveis): perda do tampão mucoso, discreto 
sangramento transvaginal e formação da bolsa das 
águas. 
FASES CLÍNICAS DO PARTO 
 caracteriza-se pela descida do 
fundo do útero (2 a 4 cm) - decorrentes da adaptação 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
do polo fetal ao estreito superior da bacia, aumento de 
dores lombares, estiramento das articulações pélvicas, 
aumento das secreções glandulares cervicais com 
eliminação de muco, encurtamento do colo e 
contrações uterinas com menores intervalos e maior 
intensidade, que vão se tornando mais e mais 
frequentes até que se instala o trabalho de parto. 
Não há limite preciso entre o término do período 
premonitório e o início do trabalho de parto. 
Estabelece-seo trabalho de parto quando existe 
contrações uterinas ritmadas e que provoquem 
alterações progressivas no colo uterino 
começa com as 
 que modificam o colo e terminam quando 
este encontra-se . 
inicia com a e termina 
com a . 
Ocorre juntamente com as contrações 
uterinas, a contração do diafragma e da 
musculatura abdominal que comprimem o 
útero de cima para baixo e de diante para trás. 
Sob efeito das contrações, o feto é propelido 
através do colo totalmente dilatado, alcança a 
vagina e passa a distender o diafragma 
vulvoperineal. Ao comprimir as paredes 
vaginais, o reto e a bexiga, provoca o 
aparecimento de contração da musculatura 
abdominal (prensa abdominal), via arco reflexo, 
que são os “puxos”. 
À medida que a apresentação desce, a vulva se 
entreabre, dilata-se e permite a expulsão fetal. Após o 
parto, o útero se retrai e seu fundo alcança a cicatriz 
umbilical. 
conta com três tempos fundamentais: 
 é uma consequência da 
retração do útero, pois esta provoca uma redução 
acentuada da superfície interna do útero e 
pregueamento da zona de inserção placentária. Tem 
início ao nível da camada esponjosa (menos resistente) 
e, no ponto em que se iniciou o descolamento, há a 
formação do hematoma retroplacentário (que 
funcionará como cunha, ajudando na dequitação). 
75% das vezes, ocorre segundo o 
Mecanismo de Baudelocque-Schultze (central), 
exteriorização primeiro da face fetal da 
placenta, e posteriormente, a saída do 
hematoma retroplacentário.. *apresenta 
sangramento após a dequitação 
Mas, em 25% dos casos, ocorre segundo o 
Mecanismo Baudelocque-Duncan (periférico), 
que é quando ocorre primeiro saída do 
hematoma retroplacentário e em seguida a 
saída da placenta. 
 ocorre quando a placenta, empurrada pelas 
contrações uterinas, alcança a vagina, distendendo-a e 
desencadeando, novamente, o fenômeno do puxo, 
provocando sua expulsão ou desprendimento. 
 também chamado de 
quarto período, é a primeira hora decorrida após a 
expulsão placentária. Nesse intervalo ocorre a ativação 
dos mecanismos de homeostasia para conter a 
hemorragia que sucede ao descolamento da placenta. 
É caracterizado por quatro fases: 
laqueadura viva dos vasos 
uterinos, determinada pela retração da 
musculatura uterina (primeira linha de defesa do 
organismo contra a hemorragia);
formação de trombose 
nos grandes vasos do sítio placentário (segunda 
linha de defesa contra a hemorragia);
quando ocorre o 
relaxamento da fibra muscular do útero;
quando a fibra uterina 
adquire maior tono e se mantém assim até 
ocorrer a involução puerperal. 
MECANISMO DE PARTO 
São com o 
intuito de adequar seus maiores diâmetros aos maiores 
diâmetros do canal do parto. Estes movimentos são 
 e . 
É dividido didaticamente em seis tempos: 
passagem da da 
apresentação pelo . Deve 
ocorrer de forma que as estruturas do bebê passem a 
. 
ocorre quando o bebê, impulsionado pela 
contratilidade uterina, 
, onde a resistência deste aumenta a 
flexão.
acontece quando a apresentação 
 que a força a realizar 
, orientando a sutura sagital no 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
sentido anteroposterior (maior diâmetro da pelve). 
Simultaneamente, as espáduas do feto se apresentam 
ao estreito superior
se dá porque as 
contrações uterinas, exercendo pressão para baixo, 
forçam a descida, e a nuca fetal faz apoio na arcada 
púbica, enquanto a sua face distende o assoalho pélvico, 
que oferece menor resistência, e sofre deflexão, 
deslocando o coccige materno para trás (hipomóclio). 
Neste momento, ocorre o deslizamento do occipício 
sob a arcada púbica e o bregma, a fronte, o nariz e o 
mento surgem sobre o períneo.
ocorre 
devido à rotação interna das espáduas que alcançando 
o assoalho pélvico, orientam o diâmetro biacromial no 
sentido anteroposterior, por ser este o maior diâmetro 
deste estreito.
o ombro anterior 
coloca-se sob a arcada púbica onde faz apoio, e o 
ombro posterior distende o assoalho pélvico, 
deslocando o coccige materno, e se desprende após 
sofrer movimento de flexão lateral. Imediatamente, após 
o desprendimento do ombro posterior, o ombro 
anterior desliza sob a arcada púbica e, também, se 
desprende. O restante do corpo do feto não oferece 
resistência ao nascimento por ter diâmetros menores. 
 
PARTO VAGINAL 
Favorece uma e 
após o parto. 
Permite a , desde o 
primeiro minuto do seu nascimento, favorecendo a 
, através da amamentação 
instantânea. 
, pois, geralmente, a mulher não recebe 
medicamentos no parto normal. 
A mulher não precisa ser submetida a 
 e não terá cicatrizes, na maioria das 
vezes. 
 nos 
partos marcados com antecedência, com dia e hora 
para acontecer, a chance de a mãe ter alguma 
hemorragia é oito vezes maior que no parto normal, 
pois o útero pode não estar preparado para aquele 
momento. 
: 
por não necessitar de incisões, na maioria dos casos, 
evita potenciais infecções e hemorragias. A cesárea 
tem quatro vezes mais risco de morte materna e 10 
vezes mais risco de morte neonatal. 
 
o tórax é comprimido, favorecendo a 
expulsão do líquido amniótico dos pulmões; 
acelera a maturidade pulmonar e previne 
problemas respiratórios; 
melhora o sistema neurológico; 
fortalece o sistema imunológico; 
o bebê nasce mais ativo e tem mais chances 
de se alimentar exclusivamente do leite 
materno sob livre demanda. 
Além disso, ao passar pelo canal vaginal, a flora 
bacteriana da mãe passa para o bebê, 
 (microbiota). Essa 
microbiota da criança, formada a partir da passagem no 
canal de parto, , no futuro: 
em 20% o aparecimento de diabetes tipo I 
(melhoria do sistema metabólico); 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
em 16% o aparecimento de asma; 
e o aparecimento de alergias e doenças 
autoimunes (melhoria do sistema imunológico). 
 o trabalho de parto é um processo 
físico e hormonal e serve para terminar o 
amadurecimento do bebê, principalmente seus 
sistemas respiratório, imunológico e nervoso. Nas 
cesáreas, pré-agendadas, há maior prevalência de 
bebês prematuros em virtude da indução do trabalho 
de parto realizada antes da total maturidade fetal. 
 deve aplicada de para 
distocia de ombro e parto pélvico, partos a fórceps ou 
com extrator a vácuo, posições de occipúcio posterior 
e os casos em que a não realização de episiotomia 
resulte em ruptura perineal. 
A episiotomia pode ser , 
ou (perineotomia), sendo que a 
primeira foi praticamente abandonada por 
relacionar-se a maiores frequências de feixes 
musculares lesados e de sangramento. 
PARTO CESÁREO 
 
 
 
desacelerações tardias: a anormalidade 
cardiotocográfica que mais comumente 
aparece quando há hipoxemia e refletem 
melhor a queda da reserva fetal de oxigênio, 
durante o trabalho de parto; 
desacelerações variáveis graves: surgem 
como consequência da compressão do 
funículo, tendo como principal fator 
predisponente o oligoâmnio, cuja etiologia é, 
sobretudo a hipoxemia fetal oriunda de 
insuficiência placentária crônica; 
bradicardias prolongadas; 
 
descolamento prematuro da placenta; 
placenta prévia com sangramento intenso; 
traumas maternos (acidentes em geral); 
 é típica de pano 
obstruído, cuja etiologia é, em sua maioria, a 
desproporção cefalopélvica. 
 
quando há morte materna sob vigilância 
médica, o feto pode ser salvo se a intervenção 
operatória ocorrer até 20 minutos após o óbito; 
êxito depende de idade gestacional, intervalo 
entre o óbito materno e a cesárea, natureza e 
rapidez da morte materna (a morte lenta piora 
o prognóstico neonatal); 
 quando há prolapso de 
cordão, a conduta é propiciar o parto por via rápida nas 
apresentações cefálicas e nas pélvicas, e permitir o 
pano vaginal quando as condições forem as ideais para 
essa via de parto; 
 caracterizada por 
distúrbios da contratilidade uterina, resultando na não 
progressão do parto. 
 
 
Malformações fetais; 
Apresentações anômalas: apresentaçãopélvica, apresentação córmica, apresentação 
cefálica defletida de 2° grau. 
nas apresentações cefálicas defletidas 
com mento posterior persistente (3° 
grau) e bregmáticas posteriores (1° 
grau), a cesárea também está indicada 
por evoluírem de forma morosa e 
com riscos aumentados de 
tocotraumatismo fetal. 
Macrossomia fetal; 
Gestações múltiplas; 
Placenta prévia. 
 
Fatores obstrutivos e tumores prévios 
Doenças maternas: cardiopatias, eclampsia e 
síndrome HELLP, doenças infecciosas; 
Cicatriz uterina prévia; 
Cesárea prévia. 
PARTO PREMATURO 
 
❖ 
❖ 
❖ 
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❖ 
❖ o fator determinante é fumar 
durante a gestação, e não antes dela. 
❖ 
❖ a progesterona 
determina parte do estado de quiescência 
uterina, desfeito poucas semanas antes do TP. 
O aumento precoce da relação 
estrógeno/progesterona é considerado um 
dos principais fatores que determinam o 
aparecimento das contrações uterinas. O 
predomínio estrogênico promove a síntese de 
receptores de ocitocina, a formação de gap 
junctions no miométrio, a síntese de 
prostaglandinas, as alterações bioquímicas no 
tecido conjuntivo cervical e a degradação do 
colágeno. Tudo isso pode estar envolvido no 
estímulo ao TP. 
❖ 
❖ 
❖ 
 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ o fator de 
risco clínico mais importante para a 
prematuridade espontânea. O risco de 
repetição da prematuridade é pelo menos duas 
vezes maior do que na ausência desse 
antecedente. 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ 
❖ 
 
❖ ocasionada por uma baixa 
reserva de glicogênio no fígado. 
❖ leva a 
congestão pulmonar e diminuição do fluxo 
sanguíneo ao TGI e cérebro. 
❖ pode levar 
a hipoxia. 
❖ 
❖ comum pela redução das reservas de 
ferro e de hemácias ao nascimento, bem como 
queda da eritropoiese. 
❖ devido ao comprometimento da 
imunidade e níveis reduzidos de imunoglobulina. 
❖ devido a uma deficiência de tecido 
adiposo. 
❖ perda de água pela pele leva a 
uma desidratação 
❖ inflamação dos 
intestinos que leva à necrose. 
❖ devido a imaturidade 
dos reflexos de secreção, deglutição e 
motilidade intestinal. 
❖ devido a uma imaturidade hepática, 
que leva à hiperbilirrubinemia. 
❖ ocorre mais 
comumente hemorragia intraventricular, devido 
a um sangramento dos tecidos que revestem 
os ventrículos. 
❖ , na 
dosagem de 200 mg/dia. Com isso, reduz-se a 
recorrência da prematuridade em cerca de 
 dos casos (nível de evidência IA). 
❖ é uma sutura para fechar 
o colo do útero. É empregada quando a mulher 
tem uma incompetência do colo e não 
consegue segurar o bebê. Normalmente o 
problema só é descoberto após a perda de 
uma ou duas gestações 
❖ é utilizado para inibir as 
contrações uterinas. Porém, apenas adia o 
nascimento para alguns dias, sendo útil para a 
realização de intervenções que reduzem as 
complicações neonatais – como a 
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 (promove redução 
significativa da mortalidade neonatal, acelera o 
desenvolvimento dos pneumócitos, deve ser 
utilizada entre 24 e 34 semanas). 
❖ 
❖ 
Puerpério 
PUERPÉRIO NORMAL 
O puerpério, ou período pós-parto, tem início após a 
dequitação e se estende até 6 semanas completas 
após o parto. Essa definição é baseada nos efeitos 
acarretados pela gestação em diversos órgãos 
maternos que, ao final desse período, já retornaram ao 
estado pré-gravídico. 
Nem todos os sistemas retornam à condição 
primitiva até o fim da 6ª semana, por isso, 
alguns autores postergam a data. 
INVOLUÇÃO UTERINA 
Imediatamente após a dequitação, o útero inicia o 
processo de involução. 
 característica do miométrio que 
permite ao órgão 
. Pelo fato de o útero 
contraído comprimir os vasos sanguíneos, o útero 
puerperal tem aparência isquêmica, se comparado ao 
útero hiperemiado da gestante. A contração uterina 
também é responsável pela 
, reduzindo o fluxo sanguíneo e 
 pós-parto. Além disso, vasos 
calibrosos obliteram-se (trombose), constituindo um 
 para a prevenção 
da perda sanguínea. 
O fundo uterino tipicamente atinge a cicatriz umbilical 
24 horas após o parto, alcançando a região entre a 
sínfise púbica e a cicatriz umbilical depois de 1 semana 
A involução uterina costuma ser mais rápida 
nas mulheres que amamentam e, 
habitualmente, no 12º dia após o parto, o fundo 
uterino localiza-se rente à borda superior da 
sínfise púbica 
HEMORRAGIA PÓS PARTO 
Segundo a federação Internacional de Ginecologia e 
Obstetrícia (Figo), a hemorragia pós-parto pode ser 
 (visão turva, vertigem, síncope) 
 (hipotensão, 
taquicardia ou oligúria). 
A hemorragia pós-parto pode ser classificada em 
, a mais comum, quando ocorre nas primeiras 
; ou , quando 
acontece 
as principais causas de 
hemorragia pós parto são (incapacidade 
do útero de contrair-se adequadamente), retenção de 
fragmentos placentários e lacerações do canal de parto. 
Como causa de hemorragia pós-parto 
primária, a atonia uterina está presente em 
cerca de 80% dos casos. 
 segundo período do parto prolongado, parto 
instrumentado, sobredistensão uterina (macrossomia, 
gestação múltipla, polidrâmnio), uso de medicações 
(tocolíticos e anestésicos halogenados) e corioamnionite 
❖ Lacerações do períneo, da vagina ou do colo 
uterino. 
❖ Coagulopatia dilucional (placenta prévia) ou de 
consumo (descolamento prematuro de 
placenta - DPP, sepse, embolia amniótica). 
❖ Retenção placentária ou acretismo placentário. 
❖ Inversão uterina. 
❖ Rotura uterina. 
❖ Deiscência de cicatriz de histerotomia. 
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❖ Laceração de histerotomia com acometimento 
de vasos uterinos. 
❖ Hemostasia inadequada. 
deve ser imediato. Se o 
tratamento for postergado, ocorrerá 
, o que aumenta o risco de 
, levando a maior taxa de , 
aumento da morbidade por e 
aumento da incidência de óbito materno. 
 
❖ Massagem 
uterina bimanual – 
Manobra de 
Hamilton. É 
geralmente eficaz 
no controle da 
hemorragia. 
 
❖ Administração de drogas uterotônicas – 
ocitocina, metilergometrina, misoprostol, 
transfusão de cristaloides (prevenir hipotensão) 
e hemoderivados (de acordo com a 
necessidade). 
❖ Reparo de lacerações 
❖ Curetagem e/ou curetagem uterina 
❖ Tamponamento uterino 
❖ Embolização arterial 
❖ Laparotomia 
❖ Ligadura de artérias uterinas 
❖ Sutura de B-Lynch e outras suturas 
compressivas 
❖ Ligadura das artérias ilíacas 
❖ Histerectomia 
Recém-nascido 
A TERMO 
A partir do nascimento até os 28 dias após o 
nascimento estabelece-se o , período 
este em que o RN passa por intensas mudanças 
adaptativas inerentes à esta fase, especialmente nas 
primeiras 24h de vida, também chamado de 
, na qual o RN realiza adaptações fisiológicas 
necessárias à transição da vida fetal à vida extrauterina. 
As alterações mais importantes e intensas 
ocorrem imediatamente após o nascimento até 
a segunda semana de vida, prosseguindo em 
um ritmo mais lento nos meses seguintes. 
 mobilidade incoordenada que cessa com 
o sono. Chora ativamente. 
 a atividade do RN lembra a posição fetal 
intrauterina. 
 peso (2900 a 3500g, 
sendo que até o 10º dia perde 5-10% do peso de 
nascimento e ganho de 30g por dia nos 3 primeiros 
meses), comprimento (47-52cm), perímetro cefálico 
(PC = 34-35cm) e perímetro torácico (PT = 1-2cm 
menor que PC). 
 FR de 40 a 60 irpm, irregular. 
Respiração abdominal. Taquipneia fisiológica. 
 FC de 120 a 160 bpm. Pulso 
apical. Circulação periférica lenta. Distúrbios circulatórios 
fisiológicos adaptativos. 
 pouco tecido subcutâneo 
= pobre isolamento térmico. Não produz calor por 
tremor, produz calor por consumo de O2 e aumento 
do metabolismo. Gordura marrom (localizada entre as 
escápulas, ao redor do pescoço, nas axilas e atrás do 
esterno) é fonte adicional de calor. 
 pronto desde o nascimento, com 
capacidade de 30 a 50ml. Musculatura pouco 
desenvolvida. Digestão gástricaentre 1h45 a 2h (leite 
materno). Fezes: mecônio nas primeiras 24h. 
 a forma mais comum é a ovoide; pode-se 
constatar a presença de Bossa Serossanguinolenta, que 
se apresenta como uma bolsa de secreção serosa que 
se forma sob o couro cabeludo do feto, em 
consequência do atrito com estruturas materna durante 
o parto. permitindo o 
crescimento acentuado do cérebro no período fetal até 
a pós-natal. 
 assimetria devido à posição defeituosa na vida 
fetal ou como resultado de manobras obstétricas. Olhos 
permanecem fechados a maior parte do tempo nos 
primeiros dias. 
 (produto de secreção da pele 
durante a vida intrauterina, recobre e protege a pele 
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contra a maceração pelo líquido amniótico. Favorece o 
deslizamento do corpo na hora do parto e mantém a 
temperatura corporal da criança após o nascimento). 
Quando nasce, apresenta uma cor fracamente 
avermelhada (Eritrodermia Neonatal) - essa coloração 
se dá devido ao número excessivo de glóbulos 
vermelhos na circulação e tende a diminuir esta 
coloração, devido à má circulação periférica em 
consequência da diminuição do retorno venoso. 
Descamação fisiológica. Lanugem (pelugem fina e longa 
que aparece com frequência em RN à termo e mais 
ainda em prematuros é encontrada no dorso, face e 
orelhas) 
 simétrico, e de forma cilíndrica, largo na sua 
base, com as costelas em posição próxima à 
horizontalidade. 
 saliente e globoso. A parte superior é maior 
que a inferior (hepatoesplenomegalia fisiológica). A 
porção do cordão umbilical é geralmente de aspecto 
branco-gelatinosa. 
 curtos em comparação ao tronco e fletidos 
sobre o tórax e as pernas são ligeiramente curvas e 
fletidas sobre o abdômen. 
 o bebê nasce com certos 
reflexos que devem ser avaliados como evidência do 
desenvolvimento normal. Sua presença ou ausência e 
o período em que aparecem ou desaparecem são 
indicativos de progresso. 
PRÉ-TERMO 
de acordo com a Organização Mundial 
de Saúde (OMS) um bebê prematuro, que também 
pode ser chamado de pré-termo, é aquele que nasce 
antes de 37 semanas de gestação completas. 
 nascido antes de 
28 semanas de gestação; 
 nascido entre 28 e 32 
semanas de gestação; 
 nascido 
entre 32 e 37 semanas de gestação. 
Quanto mais prematuro o bebê, maiores são os riscos 
para sua saúde, pois seus órgãos e sistemas ainda não 
estão completamente desenvolvidos. 
❖ Cabeça proporcionalmente maior que o corpo; 
❖ Tecido subcutâneo escasso por ter pouca 
gordura corporal; 
❖ Pele fina, brilhante e rosada. Em alguns casos, 
pode ser coberta por uma penugem fina, 
chamada de lanugo; 
❖ Músculos mais fracos e movimentos físicos 
reduzidos; 
❖ Orelhas finas e pouco encurvadas; 
❖ Respiração mais rápida e irregular; 
❖ Veias visíveis; 
❖ Os bebês prematuros têm dificuldade em 
manter o calor do corpo, além de estarem 
sujeitos a outras complicações, como as 
respiratórias, e reflexos de sucção e deglutição 
deficientes, que trazem dificuldades para a 
alimentação.; 
❖ Além disso, alguns bebês podem apresentar 
retinopatia (doença visual causada pela 
prematuridade e uma das principais causas de 
cegueira na infância); além de problemas 
neurológicos e autismo. 
ÍNDICE DE APGAR 
Consiste na avaliação de 5 sinais no primeiro, no quinto 
e no décimo minuto após o nascimento, atribuindo-se 
a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. Os sinais 
avaliados são a , a , o 
, a e a 
O boletim de 
 no decorrer do procedimento. No entanto, 
sua aplicação 
. 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
ASSISTÊNCIA AO RN NA SALA DE 
PARTO 
Primeiramente, é importante 
 que está ali, ver o prontuário, caderneta de 
saúde, rever uma anamnese completa – se é a termo, 
se houve gestações anteriores, algum aborto. Deve-se 
analisar, também, como está sendo o 
 – quantas horas, se teve alguma intercorrência 
etc. 
Muito importante – 
a temperatura da sala é fundamental, entre 23,5º a 
26ºC. O berço de calor radiante deve já estar ligado, 
com os campos e compressas já a postos (pois devem 
estar aquecidos para receber o RN). O bebê deve ser 
mantido a uma temperatura de 36º a 36,5ºC (em temp. 
axilar). 
Manter o cordão umbilical de 1-3 min, se o bebê nascer 
sem complicações e ativo, enquanto fica em contato 
direto com a mãe. Durante esse contato materno, 
cobrir o concepto com campo aquecido. *Avisar à mãe 
antes de pegar o bebê. 
Quando leva o RN ao berço, deve-se limpar ele (sem 
atritos e fricção), realizar a prevenção à gonococcia – 
e se for menina, utiliza-se também nas genitálias. 
Também é o momento em que é realizado as medidas 
do comprimento, perímetro cefálico, torácico e 
abdominal (com fita métrica), além do peso. *medidas 
de perímetro são importantes para comparação futura 
caso haja alguma distensão. 
 colocar o bebê em contato pele a 
pele e junto ao peito da mãe (mesmo que não pegue, 
já ajuda no mecanismo da ocitocina e secreção/ejeção 
do leite) para que haja o início do vínculo mãe-bebê, 
Se o bebê é < 34sem ou que há algum risco ou 
possibilidade de asfixia, deve-se estar de maior 
prontidão, devido ao “Golden minute” – o RN deve estar 
respirando em até 1 minuto – e, para isso, todos os 
procedimentos devem ser feitos em até 30 segundos. 
 
ver se há vitalidade e tônus. 
Clampear o cordão e prover calor. Manter a cabeça 
em leve extensão para permeabilizar as vias aéreas. 
Avaliação de vitalidade: Gestação à termo? 
Ausência de mecônio? Respirando ou 
chorando? Tônus muscular bom? se a 
resposta for sim para todas as perguntas, RN 
está com boa vitalidade. 
Se estiver < 100 
bpm, realizar ventilação por pressão positiva (com 
máscara adequada). Enquanto realiza-se a ventilação, 
outro profissional deve auscultar o pulmão para verificar 
que está ventilando corretamente. 
Se chegar > 100 bpm, pode parar a ventilação. 
Se permanecer < 100 bpm, outro profissional 
deve iniciar a realizar massagem cardíaca. 
Se ficar < 60 bpm, utiliza-se medicações. 
Em casos mais extremos, pensa-se na possibilidade de 
utilizar um expansor de volumes. 
RESPIRAÇÃO FETAL X NEONATAL 
 do ponto 
de vista histológico, o pulmão durante o estágio 
pseudoglandular possui aparência de glândulas 
exócrinas. Com 16 semanas, todos os principais 
componentes dos pulmões estão formados, exceto 
aqueles envolvidos com as trocas gasosas. A respiração 
não é possível; portanto, 
 o estágio 
canalicular sobrepõe-se ao estágio pseudoglandular, 
pois o desenvolvimento do segmento cranial dos 
pulmões amadurece mais rápido do que o segmento 
caudal. Durante o estágio canalicular, a luz dos brônquios 
e dos bronquíolos terminais tornam-se maiores e o 
tecido pulmonar torna-se altamente vascularizado. Por 
volta da 24a semana, cada bronquíolo terminal forma 
dois ou mais bronquíolos respiratórios, que irão se dividir 
em três a seis passagens: os ductos alveolares 
primitivos. 
 (26 semanas), pois alguns sacos terminais 
de parede delgada (alvéolos primitivos) se desenvolvem 
no final dos bronquíolos respiratórios e o tecido 
pulmonar está bem vascularizado. 
 durante o estágio o de saco terminal, 
muitos mais sacos terminais (alvéolos primitivos) se 
desenvolvem e seus epitélios tornam-se muito finos. Os 
capilares tornam-se protuberantes nesses sacos. O 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
íntimo contato entre o epitélio e as células endoteliais 
estabelece a barreira hematoaérea, que permite uma 
troca adequada de gases, necessária para a 
sobrevivência do feto caso este nasça 
prematuramente. 
Na 26a semana, os sacos terminais são revestidos 
principalmente por células epiteliais pavimentosas de 
origem endodérmica, os pneumócitos tipo I, através dos 
quais a troca gasosa ocorre 
Dispersas entre as células epiteliais pavimentosas, estão 
células epiteliais secretoras arredondadas, os 
pneumócitos tipo II, que secretam o surfactante 
pulmonar, uma misturacomplexa de fosfolipídios e 
proteínas. 
O surfactante se forma como uma película 
monomolecular na parede interna dos sacos 
alveolares e neutraliza as forças de tensão 
superficial na interface ar-alvéolo. Este facilita a 
expansão dos sacos terminais por prevenirem 
a atelectasia (colapso dos sacos durante a 
expiração). 
A produção do surfactante aumenta durante 
os estágios terminais da gestação, 
particularmente durante as últimas 2 semanas. 
A produção de surfactante começa entre a 20a e a 
22a semana, mas o surfactante está presente apenas 
em pequenas quantidades em bebês prematuros, não 
estando presente em níveis adequados até o final do 
período fetal. 
Por volta da 26a à 28a semana, o feto frequentemente 
pesa cerca de 1.000 g e estão presentes sacos 
alveolares e surfactante suficientes para permitir a 
sobrevivência de bebês nascidos prematuramente. 
Antes disso, os pulmões são, geralmente, 
incapazes de prover trocas gasosas adequadas, 
em parte, porque a área de superfície alveolar 
é insuficiente e a vascularização é pouco 
desenvolvida. 
A sobrevivência desses bebês tem 
aumentado pelo uso de corticosteroides 
(esteroides produzidos pelo córtex da adrenal) 
pré-natal, que induzem a produção de 
surfactante e também com a terapia pós-natal 
de reposição de surfactante. 
 
exatamente quando o estágio de saco terminal acaba 
e se inicia o estágio alveolar depende da definição do 
termo alvéolos. Os sacos terminais análogos aos 
alvéolos estão presentes na 32ª semana. 
O epitélio de revestimento desses sacos 
atenua-se para uma fina camada epitelial 
pavimentosa. 
Os pneumócitos tipo I tornam-se tão delgados 
que os capilares adjacentes se projetam para 
os sacos alveolares. 
Ao final do período fetal (38 semanas), os pulmões são 
capazes de realizar a respiração, pois a membrana 
alveolocapilar (barreira de difusão pulmonar ou 
membrana respiratória) é delgada o suficiente para 
realizar as trocas gasosas. 
Embora os pulmões não comecem a realizar 
essa função vital até o nascimento, estes são 
 e, portanto, 
. 
No início do estágio alveolar (32 semanas), cada 
bronquíolo respiratório termina em um aglomerado de 
sacos alveolares de paredes delgadas, separados um 
dos outros por tecido conjuntivo frouxo. Esses sacos 
representam os futuros ductos alveolares. 
A transição da dependência da placenta na troca gasosa 
para a troca gasosa autônoma requer as seguintes 
: 
Produção de surfactante nos sacos alveolares. 
Transformação dos pulmões de órgãos 
secretores para órgãos capazes de realizar as 
trocas gasosas. 
Estabelecimento das circulações sistêmicas e 
pulmonar em paralelo. 
Aproximadamente 95% dos alvéolos maduros 
desenvolvem- se no período pós-natal. Antes do 
nascimento, os alvéolos primordiais aparecem como 
pequenas projeções nas paredes dos bronquíolos 
respiratórios e dos sacos alveolares, dilatações terminais 
dos ductos alveolares. Após o nascimento, os alvéolos 
primitivos se ampliam conforme a expansão dos 
pulmões, mas o maior aumento no tamanho dos 
pulmões resulta do aumento no número de bronquíolos 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
respiratórios e alvéolos primitivos, mais do que um 
aumento no tamanho dos alvéolos 
O desenvolvimento alveolar está, em grande parte, 
completo aos 3 anos de idade, mas novos alvéolos são 
acrescentados até aproximadamente 8 anos de idade. 
Ao contrário dos alvéolos maduros, os alvéolos imaturos 
possuem o potencial para formar alvéolos primitivos 
adicionais. Conforme esses alvéolos aumentam em 
tamanho, eles se tornam alvéolos maduros. O principal 
mecanismo para o aumento do número de alvéolos é 
a formação de septos secundários de tecido conjuntivo 
que subdividem os alvéolos primitivos existentes. 
O desenvolvimento dos pulmões durante os primeiros 
meses após o nascimento é caracterizado pelo 
aumento exponencial na superfície da barreira 
hematoaérea através da multiplicação dos alvéolos e 
capilares. 
Os movimentos respiratórios fetais (MRFs), que podem 
ser detectados pela ultrassonografia em tempo real, 
ocorrem antes do nascimento, exercendo força 
suficiente para causar a aspiração de algum líquido 
amniótico pelos pulmões. 
Os MRFs ocorrem intermitentemente 
(aproximadamente 30% durante o rápido 
movimento dos olhos no sono) e são essenciais 
ao desenvolvimento normal dos pulmões. 
No nascimento, o feto já possui a vantagem 
de vários meses de exercícios respiratórios. Os 
MRFs, que aumentam à medida que o parto se 
aproxima, provavelmente condicionam os 
músculos respiratórios 
Além disso, esses movimentos estimulam o 
pulmão a se desenvolver, possivelmente pela 
criação de um gradiente de pressão entre os 
pulmões e o líquido amniótico. 
Ao nascimento, os pulmões estão aproximadamente 
com a metade de seu volume preenchido com líquido 
derivado da cavidade amniótica, pulmões e das glândulas 
traqueais. 
A aeração dos pulmões ao nascimento não é tanto 
devido à dilatação dos órgãos colapsados vazios, mas, 
sim, da rápida substituição do líquido intra-alveolar pelo 
ar. 
Através da boca e do nariz por pressão no 
tórax fetal durante o parto vaginal. 
Pelos capilares, artérias e veias pulmonares. 
Pelos vasos linfáticos 
No feto próximo ao termo, os vasos linfáticos 
pulmonares são relativamente maiores e mais 
numerosos do que em adultos. 
CIRCULAÇÃO FETAL X NEONATAL 
O sistema cardiovascular fetal é designado para servir 
as necessidades pré-natais e 
 
A boa respiração no período neonatal (1 a 28 dias) é 
dependente de alterações circulatórias normais que 
ocorrem no nascimento, que resulta na oxigenação do 
sangue nos pulmões quando o sangue fetal interrompe 
seu fluxo através da placenta. Na vida pré-natal, os 
pulmões não fornecem troca gasosa e os vasos 
pulmonares estão vasoconstritos (estreitados). 
As três estruturas vasculares mais importantes na 
transição da circulação são o , o 
e o 
 o sangue altamente oxigenado e rico 
em nutrientes retorna da placenta sob alta pressão para 
a veia umbilical. Ao aproximar-se do fígado, 
aproximadamente metade do sangue passa 
diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que 
conecta a veia umbilical à VCI; consequentemente, esse 
sangue não passa pelo fígado. A outra metade do 
sangue na veia umbilical flui para os sinusoides do fígado 
e entra na VCI através das veias hepáticas 
O fluxo sanguíneo através do ducto venoso é regulado 
por um mecanismo esfincteriano próximo à veia 
umbilical. Quando o esfíncter contrai, mais sangue é 
desviado para a veia porta e sinusoides hepáticos, e 
menos para o ducto venoso. Geralmente se aceita que 
há um esfíncter fisiológico que previne a sobrecarga do 
coração quando o fluxo venoso na veia umbilical está 
elevado (p. ex., durante as contrações uterinas). 
Devido à VCI também conter sangue 
pobremente oxigenado a partir dos membros 
inferiores, abdome e pelve, o sangue entrando 
no átrio direito não está tão bem oxigenado 
quanto o sangue na veia umbilical; porém, ele 
ainda possui um alto teor de oxigênio. 
A maioria do sangue da VCI é direcionada pela crista 
dividens (margem inferior do septum secundum) 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
através do forame oval para o átrio esquerdo. Aqui ele 
se mistura com uma quantidade relativamente pequena 
de sangue pobremente oxigenado, retornando dos 
pulmões através das veias pulmonares. 
Os pulmões do feto usam o oxigênio do sangue em 
vez de devolvê-lo. Então, a partir do átrio esquerdo, o 
sangue passa para o ventrículo esquerdo e sai através 
da aorta ascendente. 
As artérias do coração, pescoço, cabeça e membros 
superiores recebem sangue bem oxigenado da aorta 
ascendente. O fígado também recebe sangue bem 
oxigenado da veia umbilical 
Uma pequena quantidade de sangue bem oxigenado da 
VCI no átrio direito, que não entra no forame oval, se 
mistura com o sangue pouco oxigenado da VCS e do 
seio coronário, e passa para o ventrículodireito. Esse 
sangue, que possui um teor médio de oxigênio, sai 
através do tronco pulmonar. 
Aproximadamente 10% desse fluxo sanguíneo vão para 
os pulmões; a maioria do sangue passa através do ducto 
arterioso para a aorta ascendente do feto e retorna à 
placenta através das artérias umbilicais. 
O ducto arterioso protege os pulmões da sobrecarga 
circulatória e permite que o ventrículo direito se 
fortaleça na preparação para o funcionamento em 
plena capacidade no nascimento. 
Devido à alta resistência vascular pulmonar na vida fetal, 
o fluxo sanguíneo é baixo. 
Aproximadamente 10% do sangue da aorta ascendente 
entra na aorta descendente; 
65% do sangue na aorta descendente passa 
para as artérias umbilicais e retornam para a 
placenta para reoxigenação. 
Os 35% de sangue restantes na aorta 
descendente abastecem as vísceras e a parte 
inferior do corpo. 
 importantes ajustes 
circulatórios ocorrem no nascimento, quando a 
circulação do sangue fetal através da placenta é 
interrompida e os pulmões do neonato se expandem e 
começam a funcionar. Assim que o bebê nasce, o 
forame oval, o ducto arterioso e vasos umbilicais não 
são mais necessários. O esfíncter no ducto venoso se 
contrai; assim; todo sangue que entra no fígado passa 
através dos sinusoides hepáticos. A oclusão da 
circulação placentária causa uma diminuição imediata na 
pressão sanguínea na VCI e no átrio direito 
A aeração dos pulmões no nascimento está associada: 
À redução dramática na resistência vascular 
pulmonar 
À elevação acentuada no fluxo sanguíneo 
pulmonar. 
Ao adelgaçamento progressivo das paredes 
das artérias pulmonares. 
O adelgaçamento das paredes arteriais resulta 
principalmente do alongamento dos pulmões no 
nascimento. 
Devido ao elevado fluxo sanguíneo pulmonar e à perda 
do fluxo da veia umbilical, a pressão no átrio esquerdo 
é maior que àquela do átrio direito. 
A elevada pressão no átrio esquerdo fecha 
funcionalmente o forame oval, pressionando a 
valva do forame contra o septum secundum. 
A saída do ventrículo direito agora flui para o 
tronco pulmonar. 
Devido à resistência vascular pulmonar ser 
menor que à resistência vascular sistêmica, o 
fluxo sanguíneo no ducto arterioso inverte, 
passando da aorta descendente para o tronco 
pulmonar. 
A parede ventricular direita é mais espessa que a 
parede ventricular esquerda em fetos e neonatos, pois 
o ventrículo direito trabalha mais no útero. Ao final do 
primeiro mês, a parede ventricular esquerda está mais 
espessa que a parede ventricular direita, pois o 
ventrículo esquerdo está trabalhando mais agora. 
A parede ventricular direita se torna mais fina devido à 
atrofia associada à carga de trabalho mais leve. 
O ducto arterioso se fecha ao nascimento, porém uma 
pequena quantidade de sangue pode continuar a ser 
desviada através do ducto arterioso da aorta para o 
tronco pulmonar por 24 a 48 horas em um neonato a 
termo. 
Ao final das 24 horas, 20% dos ductos estão 
funcionalmente fechados; em 48 horas, cerca 
de 80% estão fechados; e em 96 horas, 100% 
estão fechados. 
Em neonatos prematuros e naqueles com 
hipóxia persistente (oxigênio reduzido), o ducto 
arterioso pode permanecer aberto por mais 
tempo. 
Em neonatos a termo, o oxigênio é o fator mais 
importante no controle do fechamento do ducto 
arterioso; o oxigênio parece ser mediado pela 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
bradicinina, uma substância liberada dos pulmões 
durante a inflação inicial 
A bradicinina possui efeitos contráteis 
potentes na musculatura lisa. 
A ação dessa substância parece ser 
dependente de um elevado teor de oxigênio 
no sangue da aorta, resultado da aeração dos 
pulmões ao nascimento. 
Os efeitos do oxigênio na musculatura lisa do ducto 
podem ser diretos ou mediados por seus efeitos na 
secreção de prostaglandina E2. 
O TGF-β provavelmente está envolvido no 
fechamento anatômico do ducto arterioso após 
o nascimento 
Durante a vida fetal, a obstrução do ducto 
arterioso é controlada pelo baixo teor de 
oxigênio no sangue passando através dele e 
por prostaglandinas produzidas 
endogenamente que atuam na musculatura lisa 
da parede do ducto arterioso. 
As prostaglandinas causam o relaxamento do 
ducto arterioso. 
A hipóxia e outras influências mal definidas 
causam a produção local de prostaglandina E2 
e prostaciclina I2, que mantêm o ducto 
arterioso aberto. Inibidores da síntese de 
prostaglandina, tais como a indometacina, 
podem causar a constrição de um ducto 
arterioso persistente em neonatos prematuros 
As artérias umbilicais se comprimem no nascimento, 
prevenindo a perda de sangue do neonato. 
Devido ao cordão umbilical não estar apertado por um 
minuto ou mais, o fluxo sanguíneo através da veia 
umbilical continua transferindo sangue bem oxigenado 
fetal da placenta para o neonato. 
Durante a fase de transição, pode haver um fluxo da 
direita para a esquerda através do forame oval. 
O fechamento dos vasos fetais e do forame oval é, 
inicialmente, uma mudança funcional. Posteriormente, o 
fechamento anatômico resulta da proliferação de 
tecidos fibrosos 
DIGESTÃO FETAL X NEONATAL 
 A placenta filtra do sangue 
materno os nutrientes necessários, que entram na 
circulação fetal em forma imediatamente utilizável. 
Devido a este mecanismo, o feto não precisa 
ingerir, digerir ou absorver alimentos, nem de 
sistema excretor. As excretas passam à 
circulação materna. 
çõ
Nas últimas fases da gestação, o feto apresenta 
movimentos de deglutição e ingere líquido amniótico, 
sem significado nutricional (importantes para o 
desenvolvimento anatômico e funcional do TGI fetal). 
Da mesma forma, o feto produz e elimina urina, que 
passa ao líquido amniótico, embora os rins estejam em 
desenvolvimento e não exerçam papel vital. 
A situação se altera radicalmente ao nascer, quando o 
bebê passa a se alimentar, digerir e absorver nutrientes 
e ter rins funcionantes, que excretam metabólitos e 
mantêm a homeostasia de água e eletrólitos. 
Entretanto, como o sistema digestivo e excretor não 
estão completamente maduros, a margem de 
tolerância para água e solutos específicos é muito 
restrita comparada à de bebês maiores e crianças. 
Dada a incapacidade dos rins em concentrar urina ao 
nascer e por vários meses depois, RN e lactentes 
necessitam de mais água do que crianças mais velhas 
para excretar carga comparável de soluto. 
Os reflexos de sucção e extrusão, presentes ao 
nascimento e atuantes nos primeiros meses de vida, 
condicionam o bebê à nutrição líquida. Outros alimentos 
oferecidos nessa fase são geralmente regurgitados. 
Práticas adequadas de alimentação nos primeiros anos 
de vida são condicionadas também pelo grau de 
maturidade funcional, quanto ao tipo de alimento, 
mecanismo de excreção e defesa contra infecções. 
O desenvolvimento do TGI, que se inicia no período 
intrauterino precoce, engloba não apenas o 
aprimoramento dos mecanismos de digestão e 
absorção de nutrientes, como a maturação do sistema 
nervoso e imunológico associados ao intestino. 
Características genéticas do indivíduo, fatores 
intrauterinos (circulação placentária, líquido amniótico e 
fatores de crescimento produzidos pelos tecidos fetais) 
e estímulos do ambiente e da nutrição nos primeiros 
anos de vida. 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Imaturidade estrutural das criptas e microvilos 
❖ Secreção de algumas enzimas é limitada 
❖ Maior permeabilidade da membrana mucosa 
❖ Acidez gástrica reduzida 
❖ Maior risco de infecções (diarreia, enterocolite 
necrosante) e alergias (penetração de 
macromoléculas). 
Algumas dessas mudanças (adequação das enzimas 
digestivas e permeabilidade da mucosa intestinal) são 
concluídas ao longo do 1° ano de vida, enquanto outras, 
p.ex. motilidade GI, requerem um período maior de 
desenvolvimento (essa função assume o padrão adulto 
apenas ao longo da 1ª década de vida). 
O sistema imunológicointestinal em desenvolvimento 
precisa rapidamente se tornar competente, a fim de 
estar apto a se defender contra patógenos invasores 
e, ao mesmo tempo, ser tolerante às estruturas 
próprias e à imensa variedade de antígenos alimentares 
e ambientais inofensivos. 
A nutrição pode prover fatores com atuação direta 
sobre a maturação e modulação do sistema imune 
Assim como fatores que podem influenciar a 
composição da microbiota intestinal: afetará o 
desenvolvimento e a regulação do sistema imune. 
EXCREÇÃO FETAL X NEONATAL 
 mecônio (fezes das primeiras 24hs, cor escura, 
pegajosa, com céls epidérmicas e epiteliais, lipídios e 
seus derivados, mucopolissacarídeos, bilirrubina…) 
Após 3 a 4 dias: fezes mais claras 
 ocasionalmente esverdeadas 
4 a 10 dias: variável com o tipo de alimentação 
 semelhante ao adulto 
 10 a 40% dos RN 
Início: 2ª semana de vida; 
Desaparecimento: 3 a 4 meses; 
Suspeitas: Causas orgânicas e psicossociais 
Causas prováveis das cólicas no RN: 
imaturidade do TGI e do SN, hipermotilidade 
intestinal, hipersensibilidade e intolerância a 
constituintes da dieta (lactose, proteína do leite 
de vaca…), excesso de gás, dieta materna, 
resposta adaptativa ao ambiente, 
temperamento da criança, problemas na 
interação mãe/filho, estresse familiar, 
depressão e ansiedade materna 
 as funções reguladoras e excretoras 
renais são mínimas antes do nascimento, pois a 
manutenção da homeostasia fetal é exercida pela 
placenta. 
As excreções metabólicas são praticamente 
inexistentes, uma vez que o metabolismo fetal é 
fundamentalmente anabólico e qualquer excreta passa 
da circulação placentária para a materna. 
Ao nascer, os rins executam as funções de forma 
limitada, atendendo às necessidades do RN normal, cujo 
metabolismo permanece predominantemente 
anabólico se alimentado com alimento equilibrado, 
totalmente utilizável, com pouco resíduo, como leite 
materno. 
❖ Baixa velocidade de filtração glomerular 
❖ Pequena capacidade de concentração; 
❖ Muito eficientes como mecanismo 
conservador de água, evitando desidratação 
❖ Não têm dificuldade em eliminar os resíduos 
metabólicos do bebê amamentado. 
 mais 
susceptíveis de desenvolver acidose. 
O sistema pode falhar se a ingestão de água 
for muito pequena ou a de soluto muito 
elevada. Como o infante humano tem 
necessidades nutricionais muito distintas das do 
bezerro, leite de vaca não diluído pode causar 
hiperosmolaridade hiper-natrêmica no bebê 
jovem (evoluir para letargia, convulsões e até 
lesões do SNC). 
Subsequentemente, os rins amadurecem muito rápido 
nos primeiros meses de vida e são capazes de se 
adaptarem a variações significativas na dieta. 
Modificações progressivas na ingestão alimentar, com 
aumento de ureia e outros solutos estimulam os rins a 
funcionarem em níveis mais elevados. 
O sistema renal imaturo se sobrecarrega facilmente em 
situações de estresse - doenças, desidratação ou 
alterações alimentares drásticas, como altas doses de 
sódio (minerais) ou soluto (proteínas), que aumentam a 
necessidade de suplementação de água. 
No 2º semestre de vida, a diferenciação morfológica e 
funcional dos rins, traduzida por uma melhoria 
progressiva da função renal e consequente aumento 
da filtração glomerular (60-80% o valor do adulto) faz 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
com que as limitações em relação à função renal 
estejam praticamente ultrapassadas. 
Após 4 a 6 meses: aceitação do sal – maturidade 
funcional dos rins e aumento da necessidade de 
eletrólitos. 
Amamentação 
ANATOMIA MAMAS 
A localizadas na tela subcutânea, 
sobre os músculos peitorais. São glândulas sudoríparas 
modificadas, portanto, não tem cápsula nem bainha. São 
firmemente ligadas à derme pelos 
. 
Essas condensações de tecido conjuntivo 
fibroso, mais desenvolvidas na parte superior da 
glândula, ajudam a sustentar os e 
.
 
 uma parte menor da glândula 
mamária que pode se estender ao longo da margem 
inferolateral do músculo peitoral maior em direção à 
fossa axilar. Pode aumentar durante o ciclo menstrual. 
é constituído por 
15-20 (originados, como 
brotos, dos ). Assim, cada lobo é 
drenado por um ducto lactífero, esses ductos 
convergem e têm aberturas independentes. 
 parte dilatada de cada ducto, 
localizado profundamente a aréola, na qual uma 
gotícula de leite se acumula ou permanece na 
lactante. Quando o bebê começa a mamar, a 
compressão da aréola e do seio lactífero 
expele as gotículas acumuladas, estimulando o 
neonato a continuar mamando, enquanto 
ocorre o , que é 
mediado por hormônios. Assim, o leite é 
secretado na boca do bebê, não sugado por 
ele.
 é a parte mais proeminente – 
proeminência cônica ou cilíndrica – da mama (mamilo), 
e a é a área cutânea pigmentada que a circunda. 
As contêm muitas 
 – que aumentam durante a gravidez 
– e secretam uma substância oleosa, que atua 
como lubrificante protetor para aréola e papila, 
que estão particularmente sujeitas a fissuras e 
irritações no início da amamentação. 
As não têm gordura, pelos 
nem glândulas sudoríparas. Suas extremidades 
são fissuradas, onde abrem-se os ductos 
lactíferos. São formadas por fibras musculares 
lisas circulantes, que comprimem os ductos 
lactíferos durante a lactação e causam a 
ereção das papilas em resposta à estimulação 
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO 
.Embora o e a sejam 
essenciais ao desenvolvimento físico das mamas 
durante a gravidez, eles . Já 
o hormônio prolactina, faz o efeito oposto – 
promovendo a secreção de leite. 
a 
, e sua 
concentração no sangue da mãe aumenta 
uniformemente a partir da 5ª semana de gestação até 
o nascimento do bebê, quando já aumentou de 10 a 20 
vezes o nível normal não-gravídico. 
Além disso, a placenta secreta grande 
quantidade de 
, que apoia a prolactina da hipófise 
materna durante a gravidez. 
Devido aos efeitos supressivos do estrogênio e 
progesterona, quase não é secretado líquido até após 
o nascimento do bebê, quando há uma perda súbita de 
secreção tanto de estrogênio, quanto de progesterona 
da placenta, permitindo o 
 em seu papel natural de promotor da 
lactação. 
O líquido secretado nos primeiros dias após o parto é 
denominado e contém, essencialmente, as 
mesmas concentrações de proteínas e lactose do leite, 
mas quase nenhuma gordura. No período de 1 a 7 dias 
pós-parto, as mamas começam a secretar quantidades 
copiosas de leite, em vez de colostro. 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
A secreção de leite requer, também, uma 
 adequada dos outros hormônios maternos 
(principalmente GH, cortisol, paratormônio e insulina), 
uma vez que são necessários para fornecer 
aminoácidos, ácidos graxos, glicose e cálcio – que são 
fundamentais para a formação do leite. 
Depois do nascimento do bebê, o nível basal de 
secreção de prolactina retorna aos níveis não-
gravídicos. Entretanto, cada vez que a mãe amamenta 
o bebê, 
, que dura aproximadamente uma hora. Essa 
prolactina atua nas mamas maternas para manter as 
glândulas mamárias secretando leite nos alvéolos para 
os períodos de amamentação subsequentes. 
é produzido pelo 
hipotálamo, que tem papel essencial no controle da 
secreção de prolactina. Embora o hipotálamo 
essencialmente estimule a produção de outros 
hormônios, ele inibe a produção de prolactina.
 na maioria 
das nutrizes, o ciclo ovariano e a ovulação não retorna 
até poucas semanas depois do desmame. A razão disso 
é que, provavelmente, os mesmos sinais neurais das 
mamas para o hipotálamo que provocam a secreção 
de prolactina
. O que 
 (hormônio luteinizante e hormônio folículo-
estimulante). *obs: mas em algumas mulheres 
(principalmente aquelas que amamentam apenas parte 
do tempo), a hipófise começa a secretar hormônios 
gonadotrópicos suficientes para reestabelecer o ciclo 
sexual mensal, mesmo que a amamentação continue. 
embora o leite seja 
secretado de maneira contínua nos alvéolosdas mamas, 
ele e, 
portanto, . Na 
verdade, 
 – e essa ejeção é causada por um reflexo 
neurogênico e hormonal combinado, que envolve o 
hormônio hipofisário posterior . 
Quando o bebê suga, ele não recebe leite nenhum por 
aproximadamente 30 segundos, pq primeiramente é 
necessário que os impulsos neuronais sejam 
transmitidos dos mamilos para a medula espinal da mãe, 
e, então, para seu hipotálamo, onde desencadeiam 
sinais neurais que , 
assim como causam secreção de prolactina. A ocitocina 
é transportada no sangue para as mamas, onde faz 
com que as células mioepiteliais se contraiam, 
transportando, assim, o leite para o ducto. Em seguida, 
a sucção do bebê fica efetiva em remover o leite. 
*dentro de 30-60seg o leite começa a fluir. 
O ato de sugar uma mama faz com que o 
leite flua em ambas as mamas. 
Quando a mãe pensa no bebê ou o escuta 
chorar, muitas vezes, proporciona um sinal 
emocional suficiente para o hipotálamo 
provocar a ejeção de leite. 
ALEITAMENTO MATERNO 
Ministério da Saúde e OMS recomendam 
 e 
amamentação continuada até os 2 anos de idade ou 
mais. 
A OMS estima que a cada 
 por meio da prática da 
amamentação. 
Crianças em amamentação exclusiva adoecem 2,5x 
menos que crianças que tomam leite artificial. 
 
❖ Proporciona uma nutrição superior e um ótimo 
crescimento; 
❖ Fornece água adequada para hidratação; 
❖ Favorece o vínculo afetivo e o 
desenvolvimento; 
❖ Protege contra infeções e alergias; 
A proteção contra infecções ocorre 
a partir da infecção da mãe – as suas 
células brancas produzem anticorpos 
para protegê-la, alguns leucócitos vão 
ao seio e produzem anticorpos ali e, 
então, os anticorpos contra a infecção 
são secretados no leite para proteger 
o bebê. 
❖ Proteção contra diabetes e câncer na infância; 
❖ Melhor resposta à vacinação; 
❖ Recuperação mais rápida nas doenças; 
❖ Menos problemas ortodônticos e 
fonoaudiológicos – são associados ao uso da 
mamadeira; 
❖ Melhor desempenho em testes de QI. 
 
❖ Ajuda o útero a recuperar seu tamanho 
normal, reduzindo o risco de hemorragia pós-
parto; 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Aumenta as reservas de ferro; 
❖ Reduz o risco de câncer de mama e de ovário; 
❖ Ajuda a retardar uma nova gravidez – se for 
exclusivo e constante; 
❖ Torna conveniente as viagens e mamadas 
noturnas; 
❖ A depressão pós-parto é reduzida; 
❖ É mais prático, menos trabalhoso – uma vez 
que o leite já está pronto, não precisa de 
preparo; 
❖ O leite não estraga e não é preciso se 
preocupar com a falta de estoque; 
❖ É mais econômico. 
 
❖ Melhor saúde e nutrição resultam em melhor 
ambiente psicossocial e bem-estar; 
❖ Menos gastos com cuidados médicos – a 
economia pode ser revertida em outros 
benefícios. 
COMPOSIÇÃO LEITE MATERNO 
o que faz com 
que não haja alergia à proteína do leite materno. 
Pode haver uma intolerância ao açúcar, 
principalmente à lactose, mas geralmente a 
quantidade de lactase produzida pelo bebê é o 
suficiente para digerir apenas o leite materno, 
sendo mais comum em alimentação 
complementar.
Contém gordura, água, açúcar, vitaminas, ferro, 
proteínas, enzinas, sais e anticorpos. 
Em geral, o leite materno mantém uma conformidade, 
sendo semelhante entre diferentes lactantes, mas uma 
alimentação desbalanceada pode afetar a qualidade do 
leite. Assim como o uso de medicações e drogas. 
❖ Aparece por volta do 7º mês de gestação. 
❖ É espesso, pegajoso e amarelo claro. 
❖ É completo como primeiro alimento do bebê. 
❖ Cerca de 30ml/mamada – que é a capacidade 
gástrica do bebê. 
, rico em leucócitos e imunoglobulinas, 
principalmente nos 4 primeiros dias. Pode ser referido 
como colostroterapia (principalmente em prematuros), 
uma vez que seu uso garante a pincelagem do trato 
gastrointestinal com lactobacilos, evitando doenças – 
como enterocolite necrosante. Garante uma proteção 
para o RN. É mais rico em lactose, proteínas e contém 
menos gorduras que o leite maduro. 
 rico em anticorpos, muitos leucócitos, 
ação laxante, fatores de crescimento e rico em vitamina 
A. 
 protege contra infecções e 
alergias/intolerâncias, expulsa o mecônio e ajuda a 
prevenir icterícia, acelera a maturação intestinal, reduz 
a gravidade de algumas infecções (como sarampo e 
diarreia) e previne doenças oculares causadas por 
deficiência de vitamina A. 
 
lactoferrina, imunoglobulina A (principalmente, mas tb 
possui IgG, IgE) e fator bífidus. 
 o leite 
materno prematuro contém mais proteína, IgA e 
lactoferrina (que são fatores de proteção para o bebê 
pré-termo). 
❖ Modifica-se conforme o período do dia; 
❖ – o leite 
posterior é mais rico em gordura do que o 
anterior – que possui mais água. Por isso, é 
importante esvaziar a mama, para que o bebê 
garanta maior ingestão calórica e atinja a 
saciedade. 
❖ Modifica-se conforme as necessidades do 
bebê; 
❖ Modifica-se conforme as doenças que a mãe 
já teve contato – imunoglobulinas ofertadas à 
criança. 
O leite anterior é mais acinzentado, contém mais líquido. 
Já o posterior, é mais branco, por conter maior 
quantidade de lipídeos. 
 
❖ O teor é perfeito para o crescimento e 
desenvolvimento do bebê. – cerca de 0,9% do 
leite, levando em torno de 180 dias para dobrar 
o peso ao nascer. 
❖ É facilmente digerida e bem absorvida pelo 
organismo do bebê – possui apenas cerca de 
35% de caseína, enquanto o leite de vaca 
possui 80% (o que o torna de difícil digestão). 
❖ A quantidade de proteína do leite não é afetada 
pela dieta da mãe. 
❖ É a principal fonte de energia para o bebê. 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ O leite materno contém enzimas que digerem 
a gordura e a transformam em energia (caloria) 
para o bebê. 
❖ Contém substâncias essenciais (ácidos graxos 
e lipase) para o desenvolvimento cerebral – 
facilitam a mielinização de forma adequada. 
❖ A quantidade de gordura do leite pode ser 
afetada pela dieta da mãe – é o componente 
mais variável no leite materno, sendo 
disponibilizado em picos (sendo maior no fim 
da manhã e a tarde e no leite posterior). 
❖ Fornece 40% das necessidades de energia. 
❖ Facilita a absorção de cálcio e ferro – cerca de 
50% de absorção de ferro no leite humano 
(50-70ug/100ml) 
❖ Promove a colonização intestinal com 
lactobacilus bifidus. 
 principalmente vitamina A, C e – em menor 
quantidade – B. 
 cerca de 2 
copos de leite materno fornecem mais de 90% das 
necessidades diárias de vitamina C, assim como 
importante porcentagem das necessidades de vitamina 
A, proteínas e calorias. 
Crianças 
CALENDÁRIO VACINAL 
❖ dose única. Previne as formas graves 
de tuberculose. 
❖ dose única. 
❖ 1ª dose. Previne difteria, tétano, 
coqueluche, hepatite B, meningite e infecções 
por Hib. 
❖ 1ª dose. Previne a 
poliomielite (paralisia infantil). 
❖ 1ª dose. 
Previne pneumonia, otite, meningite e outras 
doenças causadas pelo Pneumococo. 
❖ 1ª dose. 
Previne diarreia por rotavírus. 
❖ 1ª dose. Previne meningite e 
meningococcemia (infecção generalizada). 
❖ 2ª dose. Previne difteria, tétano, 
coqueluche, hepatite B, meningite e infecções 
por Hib. 
❖ 2ª dose. Previne a 
poliomielite (paralisia infantil). 
❖ 2ª dose. 
Previne pneumonia, otite, meningite e outras 
doenças causadas pelo Pneumococo. 
❖ 2ª dose. 
Previne diarreia por rotavírus. 
❖ 2ª dose. Previne meningite e 
meningococcemia (infecção generalizada). 
❖ 3ª dose. Previne difteria, tétano, 
coqueluche, hepatite B, meningite e infecções 
por Hib. 
❖ 3ª dose. Previne a 
poliomielite (paralisia infantil). 
❖ 1ª dose. 
❖ 1ª dose. Previne sarampo, 
caxumba e rubéola. 
❖ dose de reforço. Previne 
meningite e meningococcemia (infecção 
generalizada). 
❖ dose de 
reforço. Previne pneumonia, otite, meningite e 
outras doenças causadas pelo Pneumococo. 
❖ dose de reforço. 
Previne difteria, tétano e coqueluche. 
❖ dose de reforço. 
Previne a poliomielite (paralisia infantil).❖ dose única. 
❖ dose única. Previne sarampo, 
caxumba, rubéola e varicela. 
 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
CRESCIMENTO 
O crescimento é um processo dinâmico e contínuo, 
expresso pelo aumento do tamanho corporal. Constitui 
um dos indicadores de saúde da criança. 
Todo ser humano nasce com um 
 que poderá ou não ser alcançado, 
dependendo das condições de vida a que esteja 
exposto desde a concepção até a idade adulta. 
 por 
 e 
entre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a 
higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, 
que atuam acelerando ou restringindo tal processo. 
Deve-se valorizar também o crescimento intrauterino, 
pois diversos estudos atestam que alterações no 
crescimento fetal e infantil podem ter efeitos 
permanentes na saúde do adulto. 
nos primeiros dias de vida há perda de 10% do 
peso ao nascer. Mas aos 15 dias recupera peso de 
nascimento e manifesta reflexos primitivos.
Ganho de peso por trimestre: 
❖ 1° trimestre: 700 g/ mês (25 g/ dia); 
❖ 2° trimestre: 600 g/ mês (20 g/ dia); 
❖ 3° trimestre: 500 g/ mês (15 g/ dia); 
❖ 4º trimestre: 400 g/ mês (10 g/ dia); 
2 anos: quadruplica o peso de nascimento, 
aumentando cerca de 2,5 kg. 
Técnica de pesagem: criança deitada ou 
sentada, sem roupas.
 
❖ Nascimento: 50 cm. 
❖ 1º semestre: aumenta 15 cm. 
❖ 2º semestre: aumenta 10 cm. 
❖ Durante o 2° ano: aumenta 12 cm. 
Técnica de mensuração: criança deitada (cabeça 
na base fixa e calcanhar na base móvel).
a 
❖ Nascimento: 35 cm. 
❖ 1° ano: aumenta em média 12 cm 
❖ 2 cm/ mês durante o 1° trimestre; 
❖ 1cm/ mês durante o 2° trimestre; e 
❖ 0,5 cm/ mês durante o 2° semestre. 
❖ 2° ano: aumenta em torno de 2 cm. 
Valores menores ou maiores do que os limites 
normais, e maior ou menor aumento detectado por 
medidas seriadas são indicativos de situações de 
risco, passíveis de investigação diagnóstica. 
Cerca de 80 a 85% do crescimento do PC se faz 
até 4 a 5 anos de idade e 35% até os 6 anos. 
 
❖ Pré-escolar (2 a 5 anos): 2 kg/ ano; 
❖ Escolar (6 a 12 anos): 3,5 kg/ ano; 
Técnica de pesagem: criança em pé, com menor 
número de roupas possível.
 
❖ Aos 4 anos: atinge 1 metro. 
❖ Pré-escolar: 6-8 cm/ ano. 
❖ Escolar: 6 cm/ ano. 
❖ Até a puberdade: 5-6 cm/ ano. 
Técnica: criança em pé, braços distendidos, pés 
paralelos, linha de visão paralela ao chão. 
 
❖ Poucas alterações corporais: alongamento e 
preenchimento. 
❖ Maior organização do sistema sensório-motor. 
❖ Crescimento dos membros > tronco. 
❖ Meninos: pernas e braços mais alongados. 
❖ Meninas: quadril maior e coxas grossas. 
 11 anos para meninas e 13 
anos para meninos. 
O crescimento não ocorre desordenadamente, de 
forma aleatória. Ele está sob a influência de alguns 
determinantes, que podem aumentar, restringir, anular 
algumas fases desse desenvolvimento (biológico e 
psicológico). Esses determinantes podem ser sociais, 
econômicos e culturais. Sendo que a dimensão biológica 
e psicológica é interligada a todo instante. 
 afetando o desenvolvimento físico 
(crescimento) e consequentemente o desenvolvimento 
psíquico (neuropsicomotor). 
Para avaliar o desenvolvimento, é preciso coletar dados 
e analisá-los. Os dados essenciais são: 
❖ Peso e estatura, para avaliar crescimento. 
❖ Atividades, para analisar o desenvolvimento 
psicossociológico. 
❖ A análise inclui a comparação com referências 
(tabelas, gráficos, esquemas), daí a conclusão 
sobre o desenvolvimento. Alguns destes dados 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
devem estar obrigatoriamente no cartão da 
criança, sendo que o cartão inclui: curva de 
crescimento e ficha de acompanhamento do 
desenvolvimento. 
Compreende-se por fatores extrínsecos, aqueles 
ambientais. Os essenciais são: 
❖ incluirá ingesta adequada de 
calorias, proteínas, água, lipídios, sais minerais e 
vitaminas, definidos como componentes 
essenciais para um crescimento satisfatório. 
❖ englobará, condições geográficas e 
físicas, condições socioeconômicas, 
urbanização, interação mãe-filho e atividades 
físicas. 
 teremos a e o 
. No genótipo do zigoto 
encontraremos a determinação do plano para 
desenvolvimento psíquico e crescimento futuramente. 
Determinando mais adiante o fenótipo (genótipo mais 
ambiente). 
 Alguns 
desses hormônios agem diretamente sobre o 
próprio encéfalo e diencéfalo, alterando sua 
atividade e obviamente influenciando no 
crescimento e desenvolvimento (psíquico) do 
indivíduo. 
❖ Promove o crescimento de diversos tecidos do 
organismo 
❖ Promove a deposição de proteínas nos tecidos 
❖ Aumenta a utilização de gorduras como fonte 
de energia 
❖ Reduz a utilização dos carboidratos 
❖ Estimula o crescimento das cartilagens e dos 
ossos 
DESENVOLVIMENTO 
 
❖ O no primeiro 
ano de vida e aumenta mais 15% durante o 
segundo ano. O volume total do cérebro no 
lactente com 1 mês de vida é aproximadamente 
36% do volume de adulto, mas com 1 ano de 
idade é de cerca de 72% (83% aos 2 anos)
❖ Uma 
 (fonologia, 
segmentação de palavras) ocorre durante a 
infância. O processamento da fala em pessoas 
mais velhas requer redes neuronais precisas e 
definidas; o cérebro infantil apresenta uma 
organização estrutural e funcional semelhante 
à dos adultos, sugerindo que o processamento 
neurológico estrutural da fala possa orientar os 
bebês a descobrir as propriedades de sua 
língua nativa 
❖ A entre o 
sétimo e oitavo mês da gestação e continua 
até a adolescência e juventude. 
no lactente nascido a termo, no momento 
de nascimento a mielinização está presente no tronco 
cerebral dorsal, pedúnculos cerebelares e perna 
posterior da cápsula interna.
❖ Os braços ficam pendentes ao lado do corpo. 
❖ Os movimentos dos membros consistem 
basicamente em contrações descontroladas, 
com abertura e fechamento das mãos 
aparentemente sem propósito 
❖ O sorriso ocorre involuntariamente. 
❖ O olhar, os giros da cabeça e a sucção são 
mais bem controlados e podem, portanto, ser 
utilizados para demonstrar a percepção e a 
cognição infantis. 
❖ A preferência da criança em se voltar para a 
voz da mãe é uma evidência da memória de 
reconhecimento. 
❖ Inicialmente, o sono e a vigília estão 
uniformemente distribuídos ao longo de 1 dia 
de 24 h 
❖ O aprendizado também ocorre; bebês cujos 
pais são consistentemente mais interativos e 
estimuladores durante o dia aprendem a 
concentrar seu sono durante a noite.
 
❖ Os bebês podem diferenciar entre padrões, 
cores e consoantes. 
❖ Podem reconhecer expressões faciais 
(sorrisos) como semelhantes, mesmo quando 
esses aparecem em rostos diferentes. 
❖ Podem também combinar propriedades 
abstratas dos estímulos, como contorno, 
intensidade ou padrão temporal, por meio de 
modalidades sensoriais 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Lactentes aos 2 meses de idade podem 
discriminar padrões rítmicos na língua nativa 
versus língua não nativa 
❖ Os cuidados pelos pais e cuidadores fornecem 
estímulos visuais, táteis, olfativos e auditivos; 
todos auxiliam o desenvolvimento da cognição 
 
❖ A disponibilidade consistente de um adulto de 
confiança para atender às urgências do bebê 
cria as condições para uma fixação segura 
❖ A confiança básica versus a desconfiança, o 
primeiro dos estágios psicossociais de Erikson, 
depende de vínculo e ligação recíprocos com 
a mãe. 
❖ O choro ocorre em resposta a estímulos que 
podem ser óbvios (uma fralda suja), mas são 
muitas vezes obscuros 
❖ Os bebês com menos de 1 ano de idade que 
são constantemente colocados no colo e 
acalmados em resposta a um choro de socorro 
demonstram comportamento menos 
agressivo aos 2 anos 
❖ Estudos transculturais demonstram que nas 
sociedades em que as crianças ficam perto da 
mãe, os bebês choram menos que nas em que 
eles ficam apenas periodicamente junto com 
as mães 
❖ Choro: 6 semanas de vida - pico (3h/dia); 3 
meses - 1 hora/dia❖ Choro excessivo (mais de 3 horas/dia, mais de 
3 dias/semana com duração superior a 1 
semana) e choro/inquietação mais frequente 
persistindo mais que 3 a 5 meses pode estar 
associada a abuso de crianças, problemas de 
comportamento com criança mais velha 
(ansiedade, agressividade, hiperatividade), 
diminuição da duração da amamentação e 
depressão pós-parto (incerto se é a causa ou 
o efeito). 
❖ Bebês apresentam vários sinais para 
exteriorizar suas necessidades e para obter a 
atenção de um cuidador. 
Esses comportamentos aumentam 
progressivamente em intensidade em 
muitos bebês, e vão desde mudanças 
na respiração e na cor passando por 
pistas posturais e de movimento, até 
vocalizações calmas são pistas pré-
choro, se não atendida > choro. 
 
❖ O desaparecimento do reflexo tônico 
assimétrico do pescoço libera os lactentes para 
começar a examinar objetos na linha média e 
manipulá-los com as duas mãos
❖ A redução do reflexo da garra inicial possibilita 
que o bebê segure e solte objetos 
voluntariamente.
❖ A qualidade dos movimentos espontâneos 
também muda, de movimentos contorcidos 
maiores para movimentos circulares menores, 
que têm sido descritos como “irrequietos.” 
❖ O aumento do controle de flexão do tronco 
possibilita o rolamento intencional.
❖ Como podem manter a cabeça firme enquanto 
sentadas, o lactentes podem olhar através dos 
objetos em vez de apenas olhar para esses, 
abrindo uma nova gama visual.
❖ Podem começar a se alimentar com uma 
colher.
❖ Ao mesmo tempo, a maturação do sistema 
visual possibilita uma percepção maior da 
profundidade
❖ Regulação estável e regular dos ciclos de sono-
vigília: as necessidades totais de sono são 
aproximadamente de 14 a 16 h/24 h, com cerca 
de 9 a 10 horas concentradas à noite e 2 
cochilos/dia.
 
❖ Durante a alimentação, os bebês não se 
concentram exclusivamente na mãe, mas se 
distraem. Nos braços da mãe, o lactente pode, 
literalmente, virar-se, preferindo estar virado 
para fora.
❖ Os bebês dessa idade também exploram seus 
próprios corpos, olhando fixamente para suas 
mãos, vocalizando, soprando bolhas, tocando 
suas orelhas, bochechas e genitais. Essas 
explorações representam uma fase inicial da 
compreensão da causa e efeito já que os 
lactentes aprendem que os movimentos 
musculares voluntários resultam sensações 
táteis e visuais previsíveis além de 
desempenharem um papel no surgimento de 
um senso de “eu”, separado da mãe. É o 
primeiro estágio de desenvolvimento de 
personalidade
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ A satisfação da necessidade pela mãe ou por 
outro adulto amoroso continua a processo de 
vínculo mãe-bebê.
❖ As emoções primárias de raiva, alegria, 
interesse, medo, nojo e surpresa aparecem 
em contextos apropriados na forma de 
expressões faciais distintas 
❖ Quando frente a frente, o lactente e um adulto 
de confiança podem combinar expressões 
afetivas (sorriso ou surpresa) cerca de 30% do 
tempo. 
❖ Jogos de iniciação (cantar, jogos de mão) 
aumentam o desenvolvimento social 
❖ O comportamento frente a frente revela a 
capacidade do bebê de compartilhar estados 
emocionais, o primeiro passo no 
desenvolvimento da comunicação 
❖ Os pediatras compartilham o prazer, enquanto 
os bebês balbuciam, fazem contato visual e se 
movem ritmicamente. Os bebês que não 
apresentam essa linguagem e movimentos 
recíprocos estão em risco para transtornos do 
espectro autista 
❖ Os pais devem ter a certeza de que suas 
respostas às necessidades emocionais de um 
lactente não tornam seu filho mimado.
❖ Vacinar e coletar sangue enquanto a criança 
está sentada no colo dos pais ou amamentando 
no peito aumenta a tolerância à dor
 
❖ A capacidade de se sentar sem apoio (6-7 
meses) e de girar ao sentar-se (cerca de 9-10 
meses) proporciona um aumento de 
oportunidades para manipular vários objetos ao 
mesmo tempo e de experimentar com novas 
combinações de objetos. 
❖ Essas descobertas são auxiliadas pelo 
surgimento dos movimentos de garra entre o 
polegar e o dedo (8-9 meses) e de pinça pura 
aos 12 meses 
❖ Muitos bebês começam a engatinhar e puxar 
para ficar em pé por volta dos 8 meses 
❖ Algumas ficam em pé com 1 ano de idade
❖ As conquistas motoras se relacionam com o 
aumento da mielinização e com o crescimento 
cerebelar.
❖ O bebê de 6 meses de idade descobriu suas 
mãos e logo aprenderá a manipular objetos. No 
início, tudo é levado à boca. 
❖ A complexidade da brincadeira de um bebê, 
quantos esquemas diferentes são exercidos, é 
um indicador útil do desenvolvimento cognitivo 
nessa idade 
❖ O prazer, a persistência e a energia com a qual 
os lactentes enfrentam esses desafios 
sugerem a existência de um impulso intrínseco 
ou uma motivação para o domínio de 
habilidades. 
❖ O comportamento para o domínio de 
habilidades motoras ocorre quando os bebês 
se sentem seguros; aqueles com 
relacionamentos menos seguros demonstram 
limitações na experimentação e menor 
competência 
❖ Um marco importante é a conquista aos 9 
meses da permanência do objeto (constância), 
o entendimento de que os objetos continuam 
a existir, mesmo quando não são vistos. 
Dos 4 aos 7 meses de vida, os bebês 
olham para baixo à procura de uma 
bola que caiu, mas rapidamente 
desistem se não a encontrarem. Com 
a constância do objeto, os lactentes 
persistem na busca 
❖ Brincar de esconder traz prazer ilimitado na 
medida em que o bebê magicamente traz de 
volta o outro jogador
 
❖ Bebês olham para trás e para a frente entre 
um estranho que se aproxima e um dos pais, 
e pode agarrar-se ou chorar ansiosamente, 
demonstrando ansiedade em relação ao 
estranho. Separações muitas vezes tornam-se 
mais difíceis 
❖ Os bebês que dormem durante a noite por 
meses começam a despertar regularmente e 
chorar, como se lembrassem de que os pais 
estão no quarto ao lado 
❖ Ganho de peso nessa idade muitas vezes 
reflete uma luta entre a independência 
emergente de um lactente e do controle dos 
pais para a situação alimentar > usar 2 colheres 
(uma p/pai ou mãe e outra p/bebê) 
❖ Birras fazem sua primeira aparição à medida 
que os impulsos por autonomia e domínio 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
entram em conflito com o controle dos pais e 
as habilidades ainda limitadas dos bebês. 
 
❖ Lactentes com 7 meses de idade são adeptos 
da comunicação não verbal, expressando uma 
variedade de emoções e de resposta com tons 
vocais e expressões faciais 
❖ Aos 9 meses de idade, os bebês se tornam 
conscientes de que as emoções podem ser 
compartilhadas entre as pessoas; eles 
entregam seus brinquedos a seus pais como 
maneira de compartilhar seus sentimentos 
felizes 
❖ Entre 8 e 10 meses de idade, o balbuciar 
assume uma nova complexidade, com sons 
multissilábicos (“ba-da-ma”); 
❖ Bebês podem discriminar entre idiomas 
❖ A interação social (adultos atentos revezando 
a vocalização com a criança) influencia 
profundamente a aquisição e a produção de 
novos sons 
❖ A primeira palavra verdadeira (i.e., um som 
utilizado de modo consistente para se referir a 
um objeto ou uma pessoa específica) aparece 
junto com a descoberta pela criança da 
permanência do objeto 
❖ Livros de imagens oferecem um contexto ideal 
para a aquisição da linguagem verbal. 
❖ Com o uso de um livro conhecido como foco 
compartilhado de atenção, pai/mãe e filho se 
envolvem em ciclos repetidos de apontar e dar 
nomes, com elaboração e reforços pelo 
pai/mãe 
 
❖ A criança pequena que começou a andar 
continua a experimentar um considerável 
crescimento do cérebro e mielinização no 2° 
ano 
❖ As crianças pequenas têm pernas 
relativamente curtas e tronco curto, com uma 
lordose lombar exagerada e abdome abaulado. 
❖ A maioria das crianças começa a andar 
independentemente por volta dos 12-15 meses 
de idade o Começar a caminhar precocemente 
não está associado a um desenvolvimento 
avançado em outros domínios 
❖ Bebês inicialmentecaminham balançando-se 
com uma marcha de base ampla com os 
joelhos dobrados e os braços flexionados na 
altura do cotovelo > Aparência de genuvaro 
(pernas arqueadas) 
❖ Após vários meses de prática, o centro de 
gravidade desvia-se para trás e o tronco se 
estabiliza, enquanto os joelhos estendem-se e 
os braços balançam-se ao lado do corpo para 
manter o equilíbrio. Os pés são mantidos em 
melhor alinhamento e a criança é capaz de 
parar, girar e se inclinar sem tropeçar. 
 
❖ A exploração do ambiente aumenta em 
paralelo com a melhora na destreza (apanhar, 
agarrar, liberar) e na mobilidade.
❖ As crianças pequenas manipulam os objetos de 
maneiras novas para criar efeitos interessantes, 
como empilhar blocos ou colocar coisas dentro 
da unidade de DVD de um computador
❖ A imitação dos pais e de irmãos mais velhos 
ou de outras crianças é um modo importante 
de aprendizado.
❖ O jogo de faz de conta (simbólico) centraliza-
se no próprio corpo da criança (fingir que está 
bebendo em um copo vazio)
❖ Próximo ao marco de desenvolvimento da 
marcha inicial, os bebês podem estar mais 
irritados. Uma vez iniciado o andar, o seu humor 
predominante muda de maneira acentuada
❖ As crianças pequenas e exploradoras orbitam 
em torno dos seus pais, movimentando-se para 
longe deles e, em seguida, retornando para um 
toque tranquilizador antes de se mover 
novamente
❖ Todas as crianças experimentarão um tipo de 
pirraça, refletindo sua incapacidade em esperar 
pela gratificação, suprimir ou desviar a raiva 
para outros objetos ou comunicar verbalmente 
seus estados emocionais.
❖ Todas as crianças experimentarão um tipo de 
pirraça, refletindo sua incapacidade em esperar 
pela gratificação, suprimir ou desviar a raiva 
para outros objetos ou comunicar verbalmente 
seus estados emocionais.
❖ No período em que pronunciam suas primeiras 
palavras, por volta dos 12 meses de idade, as 
crianças já respondem apropriadamente a 
várias declarações simples como “não”, “tchau” 
e “me dá” 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
❖ Por volta dos 15 meses, a criança comumente 
aponta para as principais partes do seu corpo 
e usa 4 a 6 palavras espontânea e 
corretamente. 
❖ A comunicação da maioria dos desejos e ideias 
continua a ser não verbal. 
melhorias no equilíbrio e na 
agilidade e na emergência da corrida e da subida de 
escadas.
❖ Com aproximadamente 18 meses de idade, 
várias alterações cognitivas coalescem, 
marcando a conclusão do período sensório-
motor
❖ A permanência do objeto está firmemente 
estabelecida; as crianças pequenas antecipam 
aonde um objeto chegará, mesmo quando o 
objeto não estava visível ao ser movido.
❖ A causa e o efeito são mais bem 
compreendidos, e as crianças pequenas 
demonstram flexibilidade na solução de 
problemas (p. ex., usando uma varinha para 
atingir um brinquedo que está fora do alcance, 
ou descobrindo como dar corda em um 
brinquedo mecânico)
❖ A transformação simbólica em jogo não está 
mais ligada ao próprio corpo da criança 
pequena, de modo que uma boneca pode ser 
“alimentada” utilizando um prato vazio.
 
❖ A relativa independência dos seis meses 
anteriores frequentemente dá lugar a um 
maior apego por volta dos 18 meses. Esse 
estágio, frequentemente descrito como 
“restabelecimento de laços”, pode ser uma 
reação à crescente percepção da possibilidade 
de uma separação. 
A ansiedade de separação se 
manifestará no momento de dormir. 
Muitas crianças usam um cobertor ou 
um brinquedo de pelúcia como um 
objeto de transição, que funciona 
como a presença simbólica da mãe/pai 
ausentes. 
❖ Apesar do apego à mãe/ao pai, o uso do “não” 
pela criança é um modo de declarar sua 
independência. 
❖ Emerge uma linguagem eficaz, os conflitos se 
tornam menos frequentes. 
❖ A percepção de autoconsciência e os padrões 
internalizados de comportamento aparecem 
primeiramente nessa idade. As crianças que 
estão começando a andar ao olhar, pela 
primeira vez, em um espelho tentarão tocar 
sua própria face, em vez da imagem no 
espelho se notarem algo estranho com seu 
nariz. 
❖ Elas começam a reconhecer quando os 
brinquedos estão quebrados e podem 
entregá-los aos pais para que os consertem. 
❖ A linguagem torna-se um meio de controle dos 
impulsos, do raciocínio precoce e da conexão 
entre ideias. Quando tentadas a tocar algum 
objeto proibido, podem dizer a si mesmos 
“não, não”. 
 
❖ Após a percepção de que as palavras podem 
dar significado a coisas, o vocabulário de uma 
criança salta de 10 a 15 palavras aos 18 meses 
para entre 50 e 100 aos 2 anos 
❖ Após adquirir um vocabulário de 
aproximadamente 50 palavras, as crianças 
pequenas começam a combiná-las para 
construir pequenas sentenças, o começo da 
gramática 
❖ Compreendem ordens em duas etapas (ex: 
me dê a bola e depois pegue seus sapatos) 
❖ A urgência da linguagem verbal marca o final 
do período sensório-motor 
 
❖ O crescimento dos órgãos sexuais é 
proporcional ao crescimento somático. 
❖ A criança em fase pré-escolar tem genuvalgo 
(joelhos aproximados na linha média) e pés 
planos leves 
❖ O dorso se afila e os membros inferiores 
alongam 
❖ A energia física atinge seu pico e a necessidade 
de sono diminui para 11 h a 13 h/24 h, deixando 
a criança, por fim, de fazer sua sesta 
❖ A maioria das crianças caminha com a marcha 
madura e corre de maneira firme antes do fim 
de seu terceiro ano 
❖ Além desse nível básico, há grande variação 
nas habilidades já que a gama de atividades 
motoras se expande para incluir arremessos, 
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captura e chute de bolas; andar de bicicleta; 
escalar estruturas de áreas de recreação; 
dançar; e outros padrões complexos de 
comportamento 
❖ Os controles intestinal e vesical surgem durante 
esse período, com o “amadurecimento” para ir 
ao banheiro com grande variação individual e 
cultural. A enurese é normal até a idade de 4 
anos em meninas e 5 anos em meninos 
❖ A recusa em defecar no vaso sanitário ou no 
penico é relativamente comum e pode levar à 
constipação na criança e frustração nos pais. 
❖ Crianças em fase pré-escolar comandam 
significativas habilidades computacionais e 
compreendem padrões estatísticos que lhes 
possibilitam aprender sobre linguagem e nexo 
causal. 
❖ O desenvolvimento da linguagem ocorre mais 
rapidamente entre 2 e 5 anos de idade. O 
vocabulário aumenta de 50 a 100 palavras para 
mais de 2 mil. 
❖ A estrutura da frase avança de frases 
telegráficas (“Bebê chora”) para frases 
incorporando todos os principais componentes 
gramaticais 
❖ Por volta dos 21 aos 24 meses, a maioria das 
crianças usa possessivos, progressivos 
(gerúndio), perguntas e negações 
❖ Aos 4 anos de idade, as crianças, em sua 
maioria, podem contar até quatro e usa os 
verbos no passado; aos 5 anos, usam o tempo 
verbal futuro 
❖ Não utilizam discursos figurativos 
❖ A aquisição da linguagem depende 
criticamente dos estímulos ambientais. Os 
principais determinantes incluem a quantidade 
e a variedade do discurso dirigido para crianças 
e a frequência com que os adultos fazem 
perguntas e incentivam a verbalização 
❖ As crianças não imitam simplesmente o 
discurso adulto; elas abstraem as regras 
complexas de gramática de acordo com o 
ambiente da linguagem, criando hipóteses 
implícitas. A evidência para a existência de tais 
regras implícitas vem da análise dos erros 
gramaticais, como a supergeneralização do uso 
do “s” para construir o plural e do “i” nas 
conjugações verbais no passado (“eu fazi”). 
❖ A linguagem está ligada tanto ao 
desenvolvimento cognitivo como ao emocional. 
Atrasos de linguagem podem ser os primeiros 
indícios de que uma criança tenha uma 
deficiência intelectual, um transtorno do 
espectro autista, ou de que tenha sido 
maltratada 
 
❖ O período pré-escolar corresponde à fase pré-
operacional (pré-lógica) de Piaget, caracterizada 
por pensamento mágico, egocentrismoe pelo 
pensamento dominado pela percepção, não 
abstração 
❖ Uma criança pode acreditar que as pessoas 
podem fazer chover porque transportam 
guarda-chuvas 
❖ Egocentrismo diz respeito à incapacidade de 
uma criança levar em consideração o ponto de 
vista de outro e não conota egoísmo. Uma 
criança pode tentar confortar um adulto que 
está chateado, levando até o adulto seu animal 
de pelúcia favorito. 
❖ A imitação, central para a experiência de 
aprendizagem de crianças em fase pré-escolar, 
agora é reconhecida como um ato complexo, 
dadas as diferenças no tamanho dos atores (do 
adulto e da criança), dos diversos níveis de 
destreza, e mesmo de resultados distintos. 
❖ Aos 3 anos de idade, as crianças auto 
identificam seu sexo e estão ativamente 
buscando a compreensão do significado de 
identificação do gênero. Observa-se uma 
progressão do desenvolvimento da rigidez 
(meninos e meninas têm papéis estritos de 
gênero) no início da fase pré-escolar para uma 
compreensão mais realista e flexível (meninos 
e meninas podem ter uma variedade de 
interesses). 
brincar envolve o aprendizado, a 
atividade física, a socialização com os colegas e a 
prática de papeis de adultos. Aumenta em 
complexidade e imaginação, da simples imitação de 
experiências comuns, como fazer compras e pôr 
o bebê na cama (2 ou 3 anos de idade), passando 
por cenários mais amplos que envolvem eventos 
singulares, como ir ao zoológico ou viajar (3 ou 4 
anos de idade), até a criação de cenários que foram 
apenas imaginados, como ir à lua (4 ou 5 anos de 
idade). Aos 3 anos de idade, a brincadeira 
cooperativa é vista em atividades como a 
construção de uma torre de blocos; mais tarde, 
uma atividade com papéis mais estruturados, como 
ao brincar de casinha. Brincar também permite a 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
resolução de conflitos e ansiedades, e as saídas 
criativas. As crianças podem liberar a raiva de 
maneira segura (espancar um boneco), ter 
superpoderes (e brincar de dinossauro ou 
superheróis) e conseguir coisas que lhes são 
negadas na realidade (um amigo imaginário ou 
animais de pelúcia). 
❖ Os desafios emocionais enfrentados pelas 
crianças em fase pré-escolar incluem aceitação 
de limites, manutenção do senso de 
autocuidados, controle da agressividade e dos 
impulsos sexuais, e interação com um círculo 
crescente de adultos e colegas 
❖ Aos 2 anos de idade, os limites 
comportamentais são predominantemente 
externos; aos 5 anos de idade, esses controles 
devem estar internalizados, se a criança 
precisar frequentar uma sala de aula típica 
❖ As crianças aprendem quais comportamentos 
são aceitáveis e quanto poder exercem 
perante adultos importantes, testando seus 
limites. Essa prática de testes aumenta quando 
esses chamam a atenção, apesar de a atenção 
geralmente ser negativa, e quando os limites 
são incoerentes. 
❖ As crianças pequenas não podem controlar 
muitos aspectos de suas vidas, incluindo para 
onde vão, quanto tempo permanecem e o que 
podem levar para casa em uma loja. Também 
tendem a perder o controle interno, isto é, a 
ter acessos de raiva. Medo, cansaço excessivo, 
expectativas incompatíveis ou desconforto 
físico também podem evocar um 
temperamento agressivo. Esse temperamento 
normalmente aparece ao fim do primeiro ano 
de vida e atinge seu pico entre 2 e 4 anos de 
idade 
❖ Crianças em fase pré-escolar normalmente 
experimentam sentimentos complicados 
direcionados a seus pais, que podem incluir 
forte apego e possessividade em relação ao 
progenitor do sexo oposto, inveja e 
ressentimento para com o outro progenitor, e 
receio de que esses sentimentos negativos 
possam levar ao abandono. 
A resolução dessa crise (um 
processo que se estende ao longo de 
anos) envolve a decisão tácita de uma 
criança se identificar com os pais, em 
vez de competir com eles. Brincar e 
conversar são ações que fomentam o 
desenvolvimento dos controles 
emocionais, permitindo que as crianças 
expressem suas emoções e entendam 
seu papel. 
❖ A curiosidade sobre a genitália e sobre os 
órgãos sexuais adultos é normal, assim como é 
a masturbação. 
A masturbação excessiva que 
interfira na atividade normal, a 
simulação de uma relação sexual, o 
extremo pudor ou a simulação de um 
comportamento sedutor de um adulto 
sugere a possibilidade de abuso sexual 
ou exposição imprópria 
❖ O pensamento moral é limitado pelo nível 
cognitivo de uma criança e por suas habilidades 
de linguagem, mas se desenvolve à medida 
que a criança progride em sua identificação 
com os pais. 
Começando antes do segundo 
aniversário, o senso da criança sobre o 
certo e errado deriva do desejo de 
ganhar a aprovação dos pais e evitar 
consequências negativas. 
Ao longo do tempo, conforme a 
criança internaliza as admoestações 
dos pais, as palavras são substituídas 
por comportamentos agressivos. 
Finalmente, a criança aceita a 
responsabilidade pessoal. 
❖ Pela incapacidade de a criança se concentrar 
em mais de uma situação por vez, a equidade 
é entendida como igualdade de tratamento, 
independentemente da circunstância. 
Uma criança de 4 anos vai 
reconhecer a importância de se 
revezar, mas vai se queixar se não 
tiver tempo suficiente 
a fase escolar é o período 
em que as crianças cada vez mais se separam dos pais 
e procuram a aceitação por parte dos professores, 
outros adultos e colegas. As crianças começam a se 
sentir sob pressão para se adequar ao estilo e aos ideais 
do grupo de pares. 
 
❖ A perda de dentes decíduos (dentes primários) 
é um sinal mais marcante de maturação, 
começando por volta de 6 anos de idade. A 
substituição por dentes adultos (dentes 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
secundários) ocorre a uma taxa de cerca de 4 
por ano, de modo que por volta dos 9 anos, as 
crianças terão 8 incisivos permanentes e 4 
molares permanentes. A erupção de pré-
molares ocorre entre 11 e 12 anos de idade 
❖ A força muscular, coordenação e resistência 
aumentam progressivamente, tal como a 
capacidade de executar movimentos 
complexos, como a dança ou arremesso em 
cestas 
❖ Os hábitos sedentários nessa idade estão 
associados ao aumento do risco de vida para 
obesidade, doença cardiovascular, desempenho 
escolar e baixa autoestima 
❖ As percepções da imagem corporal se 
desenvolvem precocemente durante este 
período; as crianças entre 5 e 6 anos de idade 
expressam insatisfação com sua imagem 
corporal; na faixa etária entre 8 e 9 anos muitas 
delas relatam a tentativa de fazer dieta, muitas 
vezes usando programas mal orientados. A 
perda de controle (compulsão) para comer 
ocorre entre cerca de 6% das crianças dessa 
idade 
❖ Antes da puberdade, a sensibilidade do 
hipotálamo e da pituitária se altera, conduzindo 
à síntese aumentada de gonadotrofinas. 
❖ O interesse em diferenças de gênero e no 
comportamento sexual aumenta 
progressivamente até a puberdade. 
❖ Embora esse seja um período em que os 
impulsos sexuais são limitados, a masturbação 
é comum e as crianças podem estar 
interessadas nas diferenças entre os sexos 
 
❖ No lugar da percepção mágica, egocêntrica e 
ligada à cognição, as crianças em idade escolar 
cada vez mais aplicam regras baseadas em 
fenômenos observáveis, fatores em múltiplas 
dimensões e pontos de vista e interpretam 
suas percepções usando as leis físicas 
❖ No contexto das interações sociais com irmãos, 
as crianças jovens muitas vezes demonstram 
capacidade de compreender os pontos de vista 
alternativos muito antes de mostrarem essa 
capacidade em seu pensamento sobre o 
mundo físico 
❖ O conceito de “aptidão escolar” evoluiu 
❖ O domínio do currículo elementar exige que 
muitos processos cognitivos, de linguagem e 
perceptivos trabalhem de maneira eficiente, e 
espera-se que as crianças atendam a muitas 
entradas ao mesmo tempo. 
❖ As habilidades cognitivas interagem com uma 
grande variedade de atitudes e fatores 
emocionaispara determinar o desempenho 
em sala de aula. Esses fatores incluem 
recompensas externas (dedicação para 
agradar adultos e aprovação de seus pares) e 
internas (competitividade, vontade de trabalhar 
para uma recompensa posterior, crença em 
sua própria habilidade e capacidade de se 
arriscar a tentar quando o sucesso não é 
garantido). 
❖ Nesse período, a energia é direcionada para a 
criatividade e a produtividade. 
❖ O aumento da independência é marcado pela 
primeira festa do pijama na casa de um amigo 
e pela primeira vez no acampamento durante 
a noite 
❖ Os pais devem exigir empenho nas atividades 
escolares e extracurriculares, comemorar 
sucessos e oferecer a aceitação incondicional 
quando ocorrerem fracassos. 
❖ As tarefas regulares, associadas a um subsídio, 
proporcionam uma oportunidade de as 
crianças contribuírem para o funcionamento 
familiar e aprenderem o valor do dinheiro 
❖ As crianças estão conscientes das diferenças 
raciais e estão começando a formar opiniões 
sobre os grupos raciais que afetam seus 
relacionamentos 
❖ Algumas crianças se enquadram facilmente às 
regras entre colegas e desfrutam o sucesso 
social fácil. As que adotam estilos individualistas 
ou têm diferenças visíveis podem sofrer mais 
provocações. 
❖ Os atributos conferidos por seus colegas, como 
engraçado, estúpido, mau ou gordo, podem 
tornar-se incorporados a sua autoimagem e 
afetar sua personalidade, bem como seu 
desempenho escolar 
❖ As interações com colegas sem supervisão de 
um adulto apelam para o aumento de 
resolução de conflitos ou habilidades pugilistas. 
❖ Um equilíbrio entre a fantasia e uma capacidade 
adequada para negociar os desafios do mundo 
real indica um desenvolvimento emocional 
saudável 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
 
❖ Embora com 6 anos de idade a maioria das 
crianças tenha uma consciência (regras 
internalizadas da sociedade), elas variam muito 
em seu nível de desenvolvimento moral. 
❖ Para as mais jovens, muitas ainda registram a 
noção de que as regras são estabelecidas e 
executadas por uma figura de autoridade (pais 
ou professor) e a tomada de decisão é guiada 
por auto interesse (para evitar a negativa e a 
recepção das consequências positivas). 
❖ À medida que crescem, a maioria vai 
reconhecer não apenas suas próprias 
necessidades e desejos, mas também as de 
outros, embora as consequências pessoais 
ainda sejam o principal condutor do 
comportamento. 
❖ Entre 10 e 11 anos de idade, a combinação de 
pressão dos pares, desejo de agradar as figuras 
de autoridade, bem como compreensão de 
reciprocidade (tratar os outros como você 
gostaria de ser tratado) molda o 
comportamento da criança. 
Adolescentes 
PUBERDADE 
A adolescência compreende um complexo processo 
de maturação que transforma a criança em adulto. A 
puberdade reúne os fenômenos biológicos da 
adolescência, possibilitando o completo crescimento 
somático e a maturação hormonal que asseguram a 
capacidade de reprodução e de preservação da 
espécie. 
 resultante do aumento da secreção dos 
andrógenos suprarrenais (entre 6 e 8 anos de idade 
óssea) e que parece ser independente da ativação do 
eixo hipofisário-gônadas. 
Ativação ou desinibição de neurônios hipotalâmicos 
secretores de hormônio liberador de gonadotrofinas 
(LHRH), com consequente liberação dos hormônios 
luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH) pela 
glândula hipófise. 
 aumento dos esteroides sexuais 
produzidos pelos testículos e ovários 
 
SISTEMA HORMONAL MASCULINO 
Os testículos secretam muitos hormônios sexuais 
masculinos, chamados, coletivamente, androgênios, 
incluindo a testosterona, di-hidrotestosterona e 
androstenediona. 
❖ 
❖ Mesmo durante a vida fetal, os testículos são 
estimulados pela gonadotropina coriônica, 
proveniente da placenta, a produzir 
quantidades moderadas de testosterona por 
todo o período de desenvolvimento fetal e por 
10 semanas ou mais, após o nascimento; depois 
disso, praticamente não é produzida 
testosterona durante a infância, até cerca das 
idades de 10 a 13 anos. 
Então, a produção de testosterona 
aumenta rapidamente, sob estímulo 
dos hormônios gonadotrópicos da 
hipófise anterior, no início da 
puberdade, permanecendo assim pela 
maior parte do resto da vida, 
diminuindo rapidamente após os 50 
anos e caindo para 20%-50% dos 
valores máximos aos 80 anos 
❖ a proteína SRY inicia 
uma cascata de ativações genéticas que faz 
com que as células do tubérculo (crista) genital 
se diferenciem em células que secretam 
testosterona e, por fim, formam os testículos, 
enquanto o cromossomo feminino faz com 
que a crista se diferencie em células que 
secretam estrogênios. a testosterona 
secretada inicialmente pelas cristas genitais e, 
posteriormente, pelos testículos fetais é 
responsável pelo desenvolvimento das 
características do corpo masculino, incluindo a 
formação do pênis e do saco escrotal, em vez 
do clitóris e da vagina 
❖ 
 após a puberdade, quantidades 
crescentes de secreção de testosterona 
fazem com que o pênis, o saco escrotal e os 
testículos aumentem de tamanho, em 
aproximadamente oito vezes antes dos 20 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
anos de idade. Além disso, a testosterona causa 
o desenvolvimento das características sexuais 
secundárias masculinas, começando na 
puberdade e terminando na maturidade 
❖ a 
testosterona induz o crescimento de pelos (1) 
no púbis; (2) para cima ao longo da linha alba 
do abdome, algumas vezes até o umbigo ou 
acima; (3) na face; (4) geralmente no tórax; e 
(5), menos frequentemente, em outras regiões 
do corpo, como as costas 
❖ a testosterona secretada pelos 
testículos ou injetada no corpo produz 
hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento 
da laringe. 
❖ 
 A testosterona aumenta a espessura da 
pele de todo o corpo e a rigidez dos tecidos 
subcutâneos. A testosterona aumenta também 
a secreção de algumas, ou talvez de todas, 
glândulas sebáceas do corpo 
❖ 
 uma 
das características masculinas mais importantes 
é o desenvolvimento da musculatura após a 
puberdade, com aumento de cerca de 50% da 
massa muscular em relação às meninas. Esse 
aumento da massa muscular está associado à 
elevação da quantidade de proteína também 
em regiões não musculares do corpo 
❖ 
 após o grande 
aumento da testosterona circulante que ocorre 
na puberdade (ou após a injeção prolongada 
de testosterona), os ossos crescem 
consideravelmente mais espessos e depositam 
grandes quantidades adicionais de sais de cálcio. 
Assim, a testosterona aumenta a quantidade 
total de matriz óssea e promove a retenção 
do cálcio 
Devido ao fato de a testosterona 
aumentar o tamanho e a força dos 
ossos, ela é, às vezes, usada em 
homens idosos para o tratamento da 
osteoporose 
Entretanto, a testosterona também 
faz com que as epífises dos ossos 
longos se unam à parte longa dos 
ossos em idade precoce. Assim, apesar 
da rapidez do crescimento, essa união 
precoce das epífises impede a pessoa 
de crescer até a altura que ela teria, 
caso a testosterona não tivesse sido 
secretada 
SISTEMA HORMONAL FEMININO 
Consiste em três hierarquias de hormônio: 
1. O hormônio de liberação hipotalâmica, 
chamado hormônio liberador de gonadotropina 
(GnRH). 
2. Os hormônios sexuais hipofisários anteriores, o 
hormônio foliculoestimulante (FSH) e o 
hormônio luteinizante (LH), ambos secretados 
em resposta à liberação de GnRH do 
hipotálamo 
3. Os hormônios ovarianos, estrogênio e 
progesterona, que são secretados pelos 
ovários, em resposta aos dois hormônios 
sexuais femininos da hipófise anterior. 
 os 
promovem, essencialmente, a proliferação e o 
crescimento de células específicas no corpo, 
responsáveis pelo 
. As 
 atuam, basicamente, 
 
❖ 
 durante 
a infância, os estrogênios são secretados 
apenas em quantidades mínimas, mas, na 
puberdade, a quantidade secretada na mulher 
sob a influência dos hormônios gonadotrópicoshipofisários aumenta em 20 vezes ou mais. 
Nessa época, os órgãos sexuais femininos se 
alteram dos de criança para os de adulto. Os 
ovários, as trompas de Falópio, o útero e a 
vagina aumentam de tamanho várias vezes. A 
genitália externa aumenta, com depósito de 
gordura no monte pubiano e nos grandes 
lábios, além de aumento dos pequenos lábios 
o os estrogênios alteram o epitélio vaginal do 
tipo cuboide para o tipo estratificado, 
considerado mais resistente a traumas e 
infecções do que o epitélio das células cuboides 
pré-púberes. Durante os primeiros anos da 
puberdade, o tamanho do útero aumenta de 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
duas a três vezes, porém mais importante do 
que o aumento no tamanho do útero. 
Eles causam proliferação acentuada 
do estroma endometrial e grande 
desenvolvimento das glândulas 
endometriais, que posteriormente 
ajudarão no fornecimento de nutrição 
ao óvulo implantado. 
❖ 
 os estrogênios fazem com que os 
tecidos glandulares desse revestimento 
proliferem; e, o mais importante, aumentam o 
número de células epiteliais ciliadas que 
revestem as trompas de Falópio 
❖ os 
estrogênios causam (1) desenvolvimento dos 
tecidos estromais das mamas; (2) crescimento 
de um vasto sistema de ductos; e (3) depósito 
de gordura nas mamas 
Os lóbulos e alvéolos das mamas se 
desenvolvem até certo ponto sob a 
influência apenas dos estrogênios, mas 
é a progesterona e a prolactina que 
determinam o crescimento e a função 
final dessas estruturas 
❖ os 
estrogênios inibem a atividade osteoclástica nos 
ossos e, portanto, estimulam o crescimento 
ósseo. Pelo menos parte desse efeito é devido 
à estimulação de osteoprotegerina, também 
chamada fator inibidor da osteoclastogênese, 
citocina que inibe a reabsorção óssea. 
Na puberdade, quando a mulher entra 
em seus anos reprodutivos, seu 
crescimento em altura torna-se rápido 
durante muitos anos 
Entretanto, os estrogênios têm outro 
efeito potente no crescimento 
esquelético: causam a união das 
epífises com a haste dos ossos longos. 
❖ 
os estrogênios causam 
leve aumento de proteína corporal total, 
evidenciado por um ligeiro equilíbrio 
nitrogenado positivo, quando estrogênios são 
administrados 
❖ 
 causam 
também depósito de quantidades maiores de 
gordura nos tecidos subcutâneos. Por 
conseguinte, a porcentagem de gordura 
corporal no corpo da mulher é 
consideravelmente maior do que no corpo do 
homem, que contém mais proteína. 
Além do depósito de gordura nas 
mamas e nos tecidos subcutâneos, os 
estrogênios causam depósito de 
gordura nos glúteos e nas coxas, o que 
é característico da aparência feminina 
❖ 
 os pelos efetivamente 
se desenvolvem na região pubiana e nas axilas, 
após a puberdade. Os androgênios, formados 
em quantidades crescentes pelas glândulas 
adrenais femininas, após a puberdade, são os 
principais responsáveis por esse 
desenvolvimento de pelo. 
❖ os estrogênios 
fazem com que a pele desenvolva textura 
macia e normalmente lisa. Além disso, os 
estrogênios fazem com que a pele se torne 
mais vascularizada, o que, muitas vezes, está 
associado à pele mais quente, promovendo 
também maior sangramento nos cortes 
superficiais do que se observa nos homens. 
❖ 
 uma função importante 
da progesterona é promover alterações 
secretoras no endométrio uterino, durante a 
última metade do ciclo sexual feminino mensal, 
preparando o útero para a implantação do 
óvulo fertilizado. 
Diminui a frequência e a intensidade 
das contrações uterinas, ajudando, 
assim, a impedir a expulsão do óvulo 
implantado. 
❖ 
aumento da secreção pelo 
revestimento mucoso das trompas de Falópio 
> necessárias para nutrir o óvulo fertilizado e 
em divisão 
❖ 
a progesterona promove o 
desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das 
mamas, fazendo com que as células alveolares 
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento | Fernanda Ribeiro – MedUesb XVII 
 
proliferem, aumentem e adquiram natureza 
secretora. 
O leite só é secretado depois que a 
mama preparada é adicionalmente 
estimulada pela prolactina da hipófise 
anterior. 
CRITÉRIOS DE TANNER 
❖ Mamas – M1 a M5 
❖ Pelos – P1 a P5 
❖ Genitais – G1 a G5 
❖ Pelos – P1 a P5.

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