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Saneamento; tipos de poços aquíferos; fossa seca; aguas pluviais; esgoto sanitario; aterro; fluoretacao da aguá; agua potável; sistema de tratamento d`agua Nocoes do processo de abastecimento: mananciais (tipo) captacao, aducao, tratamento, reservacao e distribuicao de agua ● Adução: transporte de agua manancial ao tratamento ou da agua tratada ao sistema de distribuicao ● agua potavel: agua potavel é aquela que pode ser consumidad sem riscos a saude e sem causar rejeicoes ao consumo ● Abastecimento de água: os sistemas de abastecimento de agua (S.A.A) sao obras de engenharia que, alem de objetivarem assegurar o conforto as populacoes e prover parte de infra estrutura das cidades, visam prioritariamente superar os riscos a saude imposto pela agua. Um sistema de abastecimento de agua em geral é composto po: manancial, captacao, aducao, tratamento, reservacao ou reservatorio, rede de distribuicao e ligacoes prediais, estacoes elevatorias ou de recalque. ● Adutora de agua bruta: canal, galeria ou encanemneto destinado a conduzir a agua da captacao, antes de receber qualquer tipo de tratamento, até a estacao de tratamento ● Captação: conjunto de equipamentos e instalações utilizada para aretirada de água do manancial. Compreende a primeira unidade do sistema de abastecimento, que se classificado em superficial, subterrânea, poço profundo e poço raso 1. captacao superficial: captacao de agua de diferentes cursos dagua, como rio, corrego, ribeirao. lago, açude, represa etc, que tem o espelho dagua na superfice do terrenp 2. captacao subterrania: basicamente fazem uso de aquíferos confinados e nao confinados, denomidaos, respectivamente, artesianos e freatico 3. captacao de poco profundo: captacao de agua de lencois situados entre as camadas impermeaveis 4. catacao de poco raso: captacao de agua de lencol fratico, ou seja agua encontrada acima da primeira camda impermeavel do solo ● Coliformes - as bacterias do grupo habita normalmente o intestino de homens e animais servindo portanto como indicadores de contaminação de uma amostra de agua por fezes. Como a amior parte das doencas estao associda com a agua é transmitida via fecal, isto é, os organismos patgenicos, ao serem eliminados pelas fezes atingem o ambiente aquatico podendo vir a contaminar pessoa que se abasteçam de forma indadequada dessa agua, a presenca de coliformes na agua é um indicador de risco de transmissao dessas doenca ● Coliformes totais: indicam presença de bacterias na afua que nao necessariamente representam problemas para a saude. As bacterias do grupo coliforme sao bacilos gram - negativos, anaerobios ou anaerobios facultativos, nao formadores de esporos, oxidase negativos, capzaes de desenvolver-se na presenca de sais biliares ou agentes tensoativo que fermentam a lactose com producao de acido, gas e aldeido a 35 +-0,5 C em 24-48h e que podem apresentar aividade de enzima B-galactosidade ● Cloro residual livre: indica a quantidade de cloro presente na rede de distribuição, adicionado no processo de desinfecção da água ● contaminacao: o fenomeno da contaminação consiste na introdução de substância que provocam alterações prejudiciais ao uso do ambiente aauqtico, caracterizado assim a ocorrencia de poluicao. os agentes contamiantnes de maior importancia sao a materia organica, os organismos patogenicos, os compostos organossinteticos e os metais pesados ● COntrole de qualidade da agua para consumo humano: conjuntod e atividades exercidas de forma continua pelos responsaveis pela operacao de sistema ou solucao alternativa de abastecimento de agua, destinada a verificar se a a agua fornecida a populacao é potavel, assegurando a manuntencao dessa condição ● comite de bacias de hidrograficas: constituem foruns intersetoriais na medida em que agregam reprresentantes dos governos federal, estadual e municipal de diversos setores (saneamento, meio ambiente, saude, agricultura, planejamento, turismo, energia, sociedade civil organizada, dentre outros). A compsoicao dos comites inclui representantes dos governos estadual, municipal e da sociedade civil organizada. ● Distribuicao de agua: conducao da agua para as edificacoes e os pontos de consumo por meio de canalizacoes instaldas em vias publicas Doenças relacionadas à água: são enfermidades transmitidas pelo contato, ou ingestão de água contaminada ou por vetores que se procriam na água. Tais doenças se subdividem em: transmitidas pela via feco-oral, controladas pela limpeza com água (associadas ao abastecimento insuficiente de água); por verminoses que tem parte de seu ciclo de vida infeccioso no ambiente aquático e por vetores que se relacionam com a água 1. Doenças Transmitidas pela Via Feco-Oral (alimentos ou água contaminados por fezes): o organismo patogênico (agente causador de doença) é ingerido (ex. leptospirose, amebíase diarréias e disenterias, como a cólera e a giardíase). 2. Doenças Controladas pela Limpeza com Água (associadas ao abastecimento insuficiente de água): a falta de água e a higiene pessoal insuficiente criam condições favoráveis para sua disseminação, por exemplo, a Febre Tifóide (água), Cólera e outras Diarréias (água), Hepatite A (água), Ascaridíase (água), Tricuríase (água) e Ancilostomíase (água e solo) 3. Doenças Transmitidas por Verminoses que em parte de seu Ciclo de Vida Infeccioso no Ambiente Aquático (uma parte do ciclo de vida do agente infeccioso ocorre em um animal aquático): são doenças provocadas por verminoses cuja ocorrência está ligada ao meio hídrico na medida em que uma parte do ciclo de vida do agente infeccioso passa-se no ambiente aquático. Associadas à água (uma parte do ciclo da vida do agente infeccioso ocorre em um animal aquático). O patogênico penetra pela pele ou é ingerido. (ex. esquistossomose) • 4. Doenças Transmitidas por Vetores que se Relacionam com a Água: As doenças são propagadas por insetos que nascem na água ou picam perto de corpos d'água (Ex. malária, febre amarela e dengue) ● Escherichia coli: bacteria do grupo coliforme que fermenta a lactose e o manitol, com producao de acido e gas a 44,5 C +- 0,2C em 24h, produz indol a partir do triptofano, oxidase negativa, na hisrolisa a ureia e apresenta atividade das enzimas b-galactase e b-gluconoridase, sendo considerada o mais especifico indicador de contaminacao fecal recente e de eventual presenca de organism patogenicos ● Esgotamento sanitari: conjnto de obras e instalacoes destinadas a coleta, transporte, afastamento, tratamentos e disposicso final das aguas residuarias da comunidade de uma forma adeaquada do ponto de vista sanitário ● fluoretacao: adicao de gluor na agua para prevencao de care dentaria ● Indicadores: os indicadores sao ferramentas utilizadas com o intuito de caracterizar uma situacao existente possibilitando, assim, comparacoes entre situacoes diversas, grupos específicos ou populacoes. Os indicadores podemainda ser utilizados para avaliacao de tividades, permitindo constatar mudancas com o passar do tempo. Eles tem o objetivo de gerar indormacoes que, por sua vez, constituem subsidio essencial a tomada de decisoes ● indicadore sepidemiologicso: sao aqueles que caracterizam o perfil de morbimortilidade da populacoa, possibilitando a avalicao de suasu condicoes de saude ● lancamenti de esgoto em cursos d'água: lancamento do esgostosanitario diretamente em rios , lagos, mar, etc ● ligacoes de agua: conjunto de dispositivos que interliga a canalização distribuidora da rua e a instalcao predial podend ter ou nao hidrometro ● Manancial: fonte de onde se retira a agua. podem ser subterraneo, no caso de poco, ou superior no caso de rios e lagos ● monitoramento da qualidade da água: é um dos instrumentos de verificacao da potabilidade da agua e de avaliacao dos riscos que os sistemas e as solucoes alternativas de abasteciemntode agua possam representar para a saude humana ● morbidade: podem ser definida como estimativa quantitativa da frequencia de agravos, incluindo as mediadas de incidencia e de prevalencia ● incidenciade doencas/: numero de casos novos de uma doenca, ocorridos em uma populacao particular durante um período especifico de tempo ● Internacao: uma internacao é considerada como um períod usdo para diagnostico ou tratamento em unidade hospitar, para a qual foi emitida uma Autorizacao de internacao hospitalar (AIH). O numero de internacoes num determinado municpio num ano nao necessariamente coreesponde ao número de pessoas que se se adoentaram naquele período, ja que a mesma pessoa pode se internar diversa vees pela mesma causa e outras pessoas, que apresentam quartos clinicos mens graves podem nao e internar mesmo que doentes. Esse cos e bastanre comum em dodenca que pdoem serta tratadas em casa com dengue, a ghepapetie e esquistossomose ● Mortalidade: avalia o risoc de morte a que está sujeita uma determinada populacao ● municipio servido: aquele que apresneta algum tipo de servico de esgotamento sanitario, independemente da extensao da rede coletora, do numero de ligacoes ou de economia esgotadas ● pH: potencial de hidrogenio (pH) representa a intensidade das condicoes acidas ou alcalinas do meio liquido por meio da medicao da presenca de ions de hidrogenio (H+). Valores de pH menores que 7 indicam aguas com caracrterisitica acidas e valores acima de 7 indicam aguas basicas ● Poluicao: o termo provem do verbo latino pollure, que significa sujar. Em um conceito mais amplo, a poluicao indca ocorrência de alteracao prejudiciasno meio seja ele agua, solo ou ar, falar-se entao poluicao aquatica, atmosferica ou do solo. Em relacao a qualidade o consumo humano este conceito deve ser entendido como perda de qualidade da agua, ou seja, alteracoes emsuas caracteristica que comprometem um ou mais usos do manancial ● qualidade fisica da agua de consumo humano - consiste na identificacao e parametros que repesentem de forma indireta, a cocnetracao de solidos - em suspenao ou dissovlvida - na agua. Esse indicador revela por um lado a qualidade estetica da agua, cuja importancia sanitaria reside no entendimento de que aguas com inadequado padrao estetico mesmo microbiologicamente seguras, podem conduzir os consumidores a recorrerem a fontes alternaivas menos seguras. Por outro lado, aguas com elevado conteudo de solidos comprometem a eficiencia da desinfeccao, ou seja, nesse caso sólidos podem se mostrar associados a presenca de microorganismo ● Qualidade quimica da agua de consumo: é aferida pela propria identificacao do componente na agua, por meio de metodos laboratoriais especificos. Tais componentes química nao devem estar presentes na agua acima de certas cocnetracoes determiandas com auxilio de estudos epidemiologcios e toxicologicos. As concetracoes limites toleraveis significam que as substancuia, se ingerida com o auxilio de estudos epidemiologicos e toxicologicos. As concentrações limites toleraveis significam que a substancia, se ingerida por um individuo com constituicao fisica mediana, em certa quantidade diaria, durante um determinado period de vida, adicionada a exposicao esperada da mesma substância por outros meios (alimento, ar, etc) submete esse indivíduo a um risco inaceitável de acometimento por uma enfermidade crônica resultante ● Racionamento de água: interrupção do fornecimento de agua em decorrência de problemas na preservação; capacidade de tratamento insuficiente; população flutuante; problemas de seca/estiagem. O racionamento pode ser: constante, independente da época do ano; todos os anos na época da seca; esporadicamente, em época de seca. ● Rede coletora de esgoto: conjunto de tubulações das unidades ou prédios, que conduz o esgoto sanitário até o ponto de tratamento ou de lançamento final. ● Rede geral de distribuição de água: conjunto de tubulacoes interligadas e instaladas ao longo das vias publicas ou nos passeios, junto as unidades ou predio e que conduz a agua aos pontos de consumo, como moradias, escolas, hospitais ● Reservaçao: armazenamento da agua entre o tratamento e o consumi com os objetivos de suprir as variacoes horarias de consumo, garantira a adequada pressurizacao do sistema de distribuicao e garantir reservas de emergencia a enfermidade cronica resultante ● reservatorio: recipiete que acumula agua para distribui-la a rede. As unidades de reservacao sao concebidas e operadas tendo como objetivos principais o atendimento as demandas maximas diarias e horárias, bem como, quando necessário o combate a incedios e a outras situacoes emergenciais, além da equalizacao das pressoes no sistem de distribuicao ● Rede de distribuicao: conciste na ultima etapa de um sistema de abastecimento de agua, constituindo-se de um conjunto de condutos assentados nas vias publica ou nos passeios, aos quais se conectam os ramais domiciliares. Dessa forma, a funca da rede de distribuicao é conduzir as aguas tratadas aos pontos de consum, mantendo suas características de acordo com o padrao de potabilidade ● Risco é defenido como uma caracterisitca de uma situaca ou acao em que dois ou mais efeitos sao possiveis, mas que o efeito particular que ocorrerá é incerto e pelo menos uma das possibilidades é indesejvel. Por tanto, risco está associado a probalidade de ocorrencia de algum efeito. O conceito de risco aplicado em epidemiologia, apesar de polemico, pode ser traduzido como a possibilidade de um evento ocorrer. Essa possibilidade de definicao -se na teoria das probabilidades. Nesse contexto o risco traduz possibilidade de prever determinadas situacoes ou eventos por meio do conhecimento ou da possibilidade de conhecimento dos parametros de uma distribuicao de probalidade de acontecimento Tratamento de Água: a função precípua das estações de tratamento consiste, em última instância, em tornar a água potável, ou seja, adequar suas características ao padrão de consumo segundo a legislação de potabilidade. Os tipos de tratamento da água podem ser compreendidos em: - convencional - tratamento da água bruta pelos processos de floculação, decantação, filtração, correção de pH, desinfecção (cloração) e fluoretação, antes de ser distribuída à população; - não convencional - tratamento da água bruta por clarificador de contato, estações de tratamento de água compactas, pressurizadas ou não, filtragem rápida etc.; - simples desinfecção (cloração) - tratamento da água bruta que recebe apenas o composto cloro antes de sua distribuição à população. Vigilância da qualidade da água para consumo humano - conjunto de ações adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública para verificar se a água consumida pela população atende a esta Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água representam para a saúde humana. Vigilância Epidemiológica: o conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Vigilância Sanitária - o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse à saúde, abrangendo. Vigilância em Saúde Ambiental - o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em especial: I. água para consumo humano; II. ar; III. solo; IV. contaminantes ambientais e substâncias químicas; V. desastres naturais; VI. acidentes com produtos perigosos; VII. fatores físicos; e VIII. ambiente de trabalho. ● O manancial nada mais é que a fonte ondese retira a água para abastecimento da região. ● A captação consiste nos equipamentos e instalações que retiram a água do manancial e a joga no sistema de abastecimento. ● A adução é a tubulação, normalmente sem variações, que liga a captação ao tratamento e/ou do tratamento à rede de distribuição. Essa etapa pode funcionar de duas formas: Por gravidade ou por recalque. ● O tratamento completo de uma estação de tratamento da água (ETA) não é uma regra, pois depende da qualidade da água captada. Entretanto, todos os sistemas existentes possuem no mínimo o tratamento com cloro e flúor . ● O reservatório tem a finalidade de armazenar a água. Seu objetivo é atender as demandas de emergência, manter uma pressão constante na rede e atender a variação de consumo. ● A variação acontece de acordo com os hábitos da comunidade, o clima e até mesmo a qualidade da água. ● A rede de distribuição é a unidade do sistema que transporta a água do reservatório para os consumidores. ● O ramal domiciliar é a ligação que é feita da rua para a residência. Agora que você já descobriu o que é o sistema de abastecimento de água, vou te mostrar como ele funciona. Manancial Mananciais para Abastecimento de Água É toda fonte de água utilizada para abastecimento doméstico, comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais são classificados em: ✓ Manancial superficial; ✓ Manancial subterrâneo; ✓ Águas meteóricas. Aguas subterraneas Os reservatorios de aguas subterraneas sao chamados de lencois. essas aguas podem estar acumuladas em dois tipo de lencois: o freático ou artesiano. - lencol freatico caracteriza-se por esta assentado sobre uma camada impermeavel de subsolo, rocha por exemplo e s submetido a pressaoa atmosferica local - o lencol artesiano caracteriza-se por está confinado entre duas camadas impermeaveis de crosta terrestre e submetido a uma pressao superior a pressao atmosferica local A captação subterrânea é realizada através de poços artesianos para obter água dos lençóis subterrâneos. Em média, as perfurações são de 50 a 100 metros e a água é conduzida por motobombas até a estação de tratamento. Diferentemente da água captada superficialmente, seu tratamento é feito com cloro para desinfecção. Captações em lençol freático A captação do lençol freático pode ser executada por galerias filtrantes, drenos, fontes ou poços freáticos. O emprego de galerias filtrantes é característico de terrenos permeáveis, mas de pequena espessura (aproximadamente de um a dois metros) onde há necessidade de se aumentar a área vertical de captação para coleta de maior vazão. Estas galerias em geral são tubos furados, que convergem para um poço de reunião, de onde a água é retirada em geral por bombeamento, não sendo incomum outros métodos mais rudimentares. Quando o lençol freático é muito superficial, as canalizações coletoras ficam na superfície ou a pequenas profundidades de aterramento, então temos os chamados drenos. Podem ser construídos com tubos furados ou simplesmente com manilhas cerâmicas não rejuntadas. As galerias são mais comuns sob leitos arenosos de rios com grande variação de nível, enquanto que os drenos são mais comuns em áreas onde o lençol é aflorante permanecendo praticamente no mesmo nível do terreno saturado ou sob leitos arenosos de rios com pequena variação de nível. Os poços são mais frequentes porque normalmente o lençol freático tem grande variação de nível entre os períodos de chuvas, ou seja, durante os períodos de estiagem, necessitando de maiores profundidades de escavações para garantia da permanência da vazão de captação. Logicamente as camadas permeáveis também são de espessuras consideráveis, podendo em algumas situações ser necessário o emprego de captores radiais partindo da parte mais profunda do poço para que este tenha rendimento mais efetivo. Os tipos de poços empregados na captação de água do lençol freático são o raso comum, o amazonas e o tubular. Noçoes do processo de abastecimento: manancaisi (tipos), captacao, aducao, tratamento, reservacao e distribuicao de agua - Normalmente as águas de superfície são as que mais necessitam de tratamento, porque se apresentam com qualidades físicas e bacteriológicas impróprias, em virtude de sua exposição contínua a uma gama muito maior de processos de poluição. - Assim o processo de tratamento para abastecimento público de água potável tem as seguintes finalidades básicas: • higiênicas - eliminação ou redução de bactérias, algas, protozoários e outros microrganismos, substâncias venenosas, mineralização excessiva, teor excessivo de matéria orgânica; • estético - remoção ou redução de cor, turbidez, dureza, odor e sabor; e • econômico - remoção ou redução de dureza, corrosividade, cor, turbidez, odor, sabor, ferro, manganês, etc. Processos de tratamento físico-químicos e de desinfecção O procedimento convencional começa pelos ensaios de turbidez, cor e pH. - A turbidez ou turvação da água é ocasionada pela presença de argilas, matéria orgânica e microrganismos, mono e policelulares. - A cor se deve à presença de tanino, oriundo dos vegetais e, em geral, varia de incolor até o castanho intenso. A etapa seguinte consiste em ligar esses ensaios às operações de floculação, decantação e filtração. Na estação de tratamento de água chega a água bruta. Em geral o primeiro produto químico colocado na água é o coagulante, assim chamado em virtude de sua função. No Brasil comumente emprega-se o sulfato de alumínio líquido ou liquefeito com água. A função do sulfato de alumínio é justamente agregar as partículas coloidais, aquele material que está dissolvido na água, ou seja, a sujeira, iniciando um processo chamado de coagulação-floculação. Floculação Na floculação, em seguida, ocorre um fenômeno complexo, que consiste essencialmente em agregar em conjuntos maiores, chamados flocos, as partículas coloidais que não são capazes de se sedimentar espontaneamente. Essa agregação, que diminui a cor e a turbidez da água, é provocada pela atração de hidróxidos, provenientes dos sulfatos de alumínio e ferro II, por íons cloreto e sulfatos existentes na água. Não há uma regra geral para prever o melhor floculante. O que se faz normalmente é averiguar, por meio de ensaios de laboratório, se determinado floculante satisfaz às exigências previstas. O floculante mais largamente empregado é o sulfato de alumínio, de aplicação restrita à faixa de pH situada entre 5,5 e 8,0. Quando o pH da água não se encontra nessa faixa, costuma-se adicionar cal ou aluminato de sódio, a fim de elevar o pH, permitindo a formação dos flóculos de hidróxido de alumínio. O aluminato de sódio, empregado juntamente com o sulfato de alumínio, tem faixa de aplicação restrita a pHs elevados, onde se salienta, em certos casos, a remoção do íon magnésio. Removidas a cor e a turbidez, pelas operações de floculação, decantação e filtração, fazse uma cloração. Nessa operação, o cloro tem função bactericida e clarificante, podendo ser utilizado sob várias formas: cloro gasoso, hipoclorito de cálcio (35 a 70% de cloro), hipoclorito de sódio (dez por cento de cloro) e monóxido de dicloro ou anidrido hipocloroso. Assim uma Estação de Tratamenmto de Água, ETA, comporta os seguintes processos: • remoção de substâncias grosseiras flutuantes ou em suspensão - grades, crivos e telas; • remoção de substâncias finas em suspensão ou em solução e de gases dissolvidos - aeração, sedimentação e filtração; • remoção parcial ou total de bactérias e outros microrganismos - desinfecção; • correção de odor e sabor - tratamentos químicos e leitos de contato com carvão ativado; • correção de dureza e controle da corrosão - tratamentos químicos; e • remoção ou redução de outras presenças químicas. $ Aula de tratamento Filtração é um processo físico que a água atravessa um leito filtrante, em geral areia ou areia e carvão, de modo que partículas em suspensão sejam retidas produzindo um efluente mais limpo. Tradicionalmente existem dois processos distintosde filtração: filtração lenta e filtração rápida. A opção por um dos dos método depende principalmente da qualidade da água bruta e do volume a ser tratado o que implica em profundas diferenças no projeto ETA. O processo de filtracao lenta é um pouco estatico em suas alternativas de projeto. o proceso de filtracao rápida é bastante dinamico em termos de alternativas de desenhos, podendo ser proejtaso com materiais diferentes com como flucos por gravidade ou forcados, ascencionis oud descendente\ Filtraçao lenta A filtraçao lenta é um processo simples e de grande eficiencia. O incoveniente é que ele funciona com taxas de filtraçao muito baixas, sendo aplicável apenas as aguas de pouca turbidez (até 50 ppm) exigindo por isso grandes areas de terreno e volume elevados de obras civis. A velocidade ou taza de filtracao pode ser determida a partir de exames de observaçoes em instalacoes semelhantes que tratam água de qualidade comparável. Filtraçao rápidaexija Filtração direta Excepcionalmente em situações em que certas águas apresentam condições favoráveis, o tratamento pode prescindir da decantação, procedendo-se diretamente a filtração rápida. São casos em que a turbidez não ultrapassa 40 unidades e a cor não exija dosagens significantes de coagulante As aguas provenientes de reservatorios de acumulçoes, co baixa turbidez e pequena variacao de qualidade durante o ano, sao as mais indicadas para esse tipo de tratamento. Nestes casos, após a mistura rápida pode-se proceder a coagulacao em floculadores de detencao relativamente curta, com cerca de 15minutos, e a taxa de filtracao pode ser maior do que a usual e o consumo de agua para lavagem dos filtros é mais elevado. Porém a filtraçao direta possibilita economia de 20% a 40% na construção de estacoes de tratamento Desinfecção Depois de filtrada, a água deve receber a adição de cal para correção de ph, a desinfecção por cloro e a fluoretação. Nesta fase a desinfecção por cloro é frequentemente chamada de pós-cloração. Só então ela está própria para o consumo, garantindo a inexistência de bactérias e partículas nocivas à saúde humana que poderiam provocar surtos de epidemias como laboratórios, durante todo processo de produção e distribuição. A desinfecção é o processo de tratamento para a eliminação dos microrganismos patogênicos eventualmente presentes na água. Quase todas as águas de abastecimento são desinfetadas para melhoria da qualidade bacteriológica e segurança Cloração A cloração é considerada, aqui, um processo de desinfecção aplicável a todas as aguas. Por razoes economicas e de opercao deve-se adotar em cada caso sempre os procesos mais simples: Em ordem de complexidade os processos de tratamento sao: - simples deinfeccao - processos sem coagulaçao quimica; filtraçao lenta - processos que envolvem coagulaçao químmia, filtracao rapida e desinfeccao e - processos complementares e especiais Simples desinfecção A simples desifeccao somente é admitidas no caso de aguas que sempre permanecem com um numero baixo de bacterias do tipo coliforme: NPM ou numero mais provável inferior a 50 por 100ml, ou seja, aplicavel asa guas de qualidade re,ativamente boa. No caso de cloraçao simples, o processo mais usual, ela será tanto mais efeetiva quanto mais baixo for ph e quanta masi elevada a temperatura da agua Desinfecção da água pelo cloro O metodo mais economico e usual para a desinfeccao da agua em sistema spublicas é a cloracao. Em insatalacoes pequenas, menis de 40Ls-1, o emprego de solucoes de hipploclorito pode ser mais vantajosos O cloror aplicado a agua reage, podendo produzir varios compostos com capacidade diferentes de desinfeccao, inclusive nativos. É muito imortante verfifcar quais compostos serao formados - HOCl excelente desifetante predomina em pH abaixo de 6,p - OCl desinfec. menos ativo predomina em pH acima 6 - monocloroamina desinfetante pouco ativo predomina em pH acima de 7,5. Assim verfica-se a conveniencia de realizar a desinfeccao em pH relativamente baixo, onde se formam desinfetantes mais ativos Métodos de cloração da água Há diversos métodos de cloraçao da água, os quais na prática devem ser examinados para que se adote a solucao mais vantajosa do ponto de vista técnico economico. A qualidade da agua e a segurança que se deve ter sao fatores predominantes nessa seleçao. Outros fatores sao os problemas de cheiro e gosto e o tempo disponivel para contato com o desifetante. Conforme o metodo utilizado pode-se empregar mais ou menos cloro e deve-se exigir maior ou menor tempo de contato, podendo-se, ainda evitar a nao formacao de compostos clorado indesejaveis. Os metodos mais usuais de acordo com a ordem crescente de quantidade e a segurança necessaria sao: - cloracao simples ( processo mais usual) - pré e pós cloraçao - cloraçao ao ponto de quebra - supercloraçao - amonio cloraçap e - clpraçao com bioxido de cloro ● A cloracao simples é aplicavel as aGUas de qualidade relativamente boa e normalmente é feita como última (podendo ser unica) etapa do tratamento. ● A pré cloraçao é feita no caos de aguas cuja poluicao recomenda maiores cuidados e deve ser realizada antes da filtraçao, de preferencia apos decantaçao ● A chamada cloraçao ao ponto de quebra é um process mais seguro aplicável para aguas muito poluídas e que exige, portanto doses bem mais elevadas de cloro. sao produzidos residuais livres e mais estaveis, após a oxidaçao total de amonia, cloraminas e outros compostos ● A supercloracao mais raramente empregada, é aplicável as aguas ainda de pior qualidade. Ela é feita com dosagem bastante elevadas de cloro, para assegurar residuais da ordem de 3ppm sendo posteriormente seguida da remoçao do excesso de cloro mediante a aplicacao de bissulfeto de sodio ● A amonio-cloração pode seer adotada em substituicao a outras formas de cloracao que possam produzir mau cheiro e mau gosto devido a interferencia com impurezas que reagem desfavoravekmente ao cloro, como os fenois que formam clorofenois. É uma opçao para a desinfeccao cm cloraminas, produzindo-se portanto residuais combinados. Os residuais combinadpps sao menos ativos e mais lentos do que os residuais de cloro livre, sendo, porem, mais estaveis ● No caso em que o proposito é simplesmente de eliminar cheiro e gosto desagradavel da agua clorada indicam-se a cloraçao com o dioxido de clor. O diociso tambem é recmendado nos casos em que a cloraçao venha a produzir cpmpostos clorados indesejaveis na agua, como os perigosissimos trihalometanos. O dioxido de cloro nrmalmenre é preparado na propria estaçao fazendo-se a reacao de uma solucao concentrada de clor com o clortio de soio (nacl02). em pH bem baixo) Medida do pH e do cloro residual - Muitas determinaçoes podem ser feitas com outras escalas e outros reativos para determinacao da qualidade da agua, porem as mais comuns sao o controle do pH e da presenca de cloro residual. A medida aproximada do pH da água e do cloro livre ou combinado pode ser feita com facilidade em quaisquer locais por processos especialmente colorimetricos. Para isso é necessario que se tenha um comprador, com escalas de cores, reativos especiais e instrucoes para emprego. Tratamentos especiais Fervura Metodo mais seguro de tratamento para a agua de beber, em areas desprovidas de outros recursos, é a fervura. Ferver a agua para beber é habito que se deve infudir na populacao para ser adotado quando sua qualidade nao mereca confianca e em epoca de surtos epidemeico ou de emergencia. A agua fervida pere o ar nela dissolvido, em em consequencia roena-se de sabr desagradvawl. Para fazer desaparecer esse sabor é necessario arejar a agua, fazendo-a passar o liquido de um recipiente para outro com agitacao suficiente de mode que o ar atmosferico penetre na massa da agua Correcao de dureza A dureza da agua é devida a presenca de cations metalicos divalentes, os quais sao capazes de reagir com sabao formando precipitados e com certos anions presentes na agua formar crostas. Os principais ions causadores de dureza sao calcioe magnesio, sob forma de carbonatos, bicarbonato e sulfatos, tendo um papel secundário o zinco e o estrôncio. Algumas vezes, aluminio e ferro ferrico sao considerados como contribuintes da dureza. É chamada de temporaria quando desaparece com calor, e eprmanente quando nao desaparece sob aquecimentos. Quando a dureza é numericamente maior qua alcalinidade total, afracao da dureza igual a esta última é chamda de dureza de carbonato. Quando a dureza for menor ou igual a alcalinidade total, toda a dureza presente é chama de dureza de carboanto e a dureza de nao carboanto. Domesticamente reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura, pela maior ou a menor facilidade que se tem de obter, com ela, espuma de sabão. A água dura tem uma série de inconvenientes: • é desagradável ao paladar; • gasta muito sabão para formar espuma e dificulta atividades de higiene; • dá lugar a depósitos perigosos nas caldeiras e aquecedores; • deposita sais em equipamentos e vasilhames empregados no cozimento de alimentos ou no aquecimento de água; e • mancha louças. Os processos de remoção de dureza da água são muito dispendiosos. Os sistemas de abastecimento distribuem água com teores superiores aos convencionais de potabilidade, quando não há mananciais alternativos, considerando-se sua tolerância pelo organismo humano e os custos finais de produção, o que resultaria em um produto mais caro para o consumidor. Os principais processos de remoção de dureza da água são o da cal-solda, de zeólitos ou o de osmose inversa. A osmose é um fenômeno natural físico-químico que ocorre quando duas soluções, com diferentes concentrações, são colocadas em um mesmo recipiente separado por uma membrana semi-permeável, onde ocorre naturalmente a passagem do solvente da solução mais diluída para a solução mais concentrada, até que se encontre o equilíbrio. A coluna de solução mais concentrada estará acima da coluna da solução mais diluída e esta diferença se denomina de pressão osmótica. O processo de osmose inversa consiste na aplicação mecânica de uma pressão superior à pressão osmótica do lado da solução mais concentrada. Remoçao de ferro a agua passa por camadas ferruginosas, na falta de oxigenio suficiente, dissolve sais de ferro sob forma de sais ferrosos. Quando por exemplo, retirada de um poço, essa agua apresenta o incoveniente de manchar a roupa, as pias e de corroer as tubulaçoes. O processo utilizado para a remoçao do ferro dpende da froma como a impurezas de ferro apresentam. Para aguas limpas que prescinde de tratamento químico, com as aguas de poços, fontes, galerias de inglitracao, contendo bicarbonato ferroso dissolvido (na ausencia de oxigenio), utiliza-se a simples aeracao. Se o ferro estiver presente junto com a materia organica, as aguas, em gerla nao dispensaram o tratamento completo com aeracao inical (aeracao, coagulacao, floculacao, decantacao e filtracao)\ Corrrecao de acidez excessiva obtida pelo aumento do pH, com adicao de cal ou carbonatos. Na pratica rural, consegue-se remocao fazedo-se agau passar por um lei de pedra calcaria Remoção de odor e sabor desagradáveis Depende da natureza das substâncias que os provocam. Como métodos gerais, usamse: • carvão ativado; • filtração lenta; e • tratamento completo. Em algumas águas subterrâneas, o odor de gás sulfídrico desaparece com a aeração. Fluoretação das águas Com a descoberta da importância dos sais de flúor na prevenção da cárie dental, quando aplicados aos indivíduos na idade suscetível, isto é, até aos 14 anos de idade, e em ordem decrescente de efetividade à medida que aumenta a idade da criança, generalizou-se a técnica de fluoretação de abastecimento público como meio mais eficaz e econômico de controle da cárie dental. As aplicações no abastecimento de água fazem-se por meio de aparelhos dosadores, sendo usados o fluoreto de sódio, o fluossilicato de sódio e o ácido fluossilicico. Os sistemas públicos de abastecimento de água fluoretada deverão obedecer os seguintes requisitos mínimos: • abastecimento contínuo da água distribuída à população, em caráter regular e sem interrupção; • a água distribuída deve atender os padrões de potabilidade; • sistemas de operação e manutenção adequados; e • controle regular da água distribuída Dessalinização de água A água salobra ou do mar transforma-se em água potável por meio da tecnologia de osmose inversa para dessalinização da água. A osmose é um fenômeno natural físicoquímico, é o nível final de processos de filtração disponíveis com a utilização de membranas. Na Região Nordeste, muitas localidades têm empregado dessalinizadores para produção de águas de abastecimento, tanto para processar águas salobras de origem superficial ou subterrânea. Depois de tratada, a água segue para os reservatórios. Dependendo do solo da região, eles podem ser elevados, apoiados ou subterrâneos. Sua função é manter certa regularidade no abastecimento e atender demandas emergenciais. Para chegar ao consumidor é necessária uma rede de distribuição eficiente. Por isso, a pressão deve ser ideal e satisfatória ao longo do trajeto. Nos pontos de menor pressão, é necessário instalar bombas (boosters) para levar a água. Dependendo da altura do local, é preciso instalar uma estação elevatória com bombas de maior potência. Da mesma maneira, nos locais com pressão em excesso é necessário instalar válvulas para reduzir essa pressão. Após todo esse processo, a água chega nos ramais domiciliares e se unem às ligações internas da casa. É importante ressaltar que todo planejamento, implantação e tratamento da água devem seguir um padrão. Neste caso, as empresas devem se nortear pela portaria 518 do Ministério da Saúde. Padroes de potabilidade e controle da qualidade da agua 1. precipitacao : toda agua que cai da atomosferana superficie da tera. . A umidade atmosférica provém da evaporação da água das camadas líquidas superficiais, por efeito da ação térmica das radiações solares. O resfriamento desses vapores condensados, em formas de nuvens, leva à precipitação pluvial, sobre a superfície do solo e dos oceanos. A parcela da água precipitada sobre a superfície sólida pode seguir duas vias distintas que são: escoamento superficial e infiltração. As principais formas de precipitação são: chuva, granizo, orvalho ou neve. 2. escoamento superficial: é a agua de chuva que atingindo o solo, corre sobre as superficiesdo teereno preenche as depressoes, fica retida em obstaculoe finalmetne ainge corregos, rios, lafos, oceanos.Na grande superfície exposta dos oceanos ela entra em processo de evaporação e condensação, formando as nuvens que voltam a precipitar sobre o solo. 3. infliltracao: por meio de infiltraca quea a agua penetra por gravidade no intersticio do solo, chegando ate camadas de saturacao, sonstituindo assim aquiferos subterraneos ou lencol freatico.stes depósitos são provedores de água para consumo humano e também para a vegetação terrestre. Dependendo do modo como esteja confinada, essa água pode afluir em certos pontos em forma de nascentes. A água acumulada pela infiltração é devolvida à atmosfera, por meio da evaporação direta do próprio solo e pela transpiração dos vegetais pelas folhas. A este conjunto de evaporação e transpiração, chamamos evapotranspiração. Convém ressaltar, que a maior ou menor proporção do escoamento superficial, em relação à infiltração, é influenciada fortemente pela ausência ou presença de cobertura vegetal, uma vez que esta constitui barreira ao rolamento livre, além de tornar o solo mais poroso. Esse papel da vegetação, associado à função amortecedora do impacto das gotas de chuva sobre o solo, é, pois, de grande importância na prevenção dos fenômenos de erosão, provocados pela ação mecânica da água sobre o solo. 4. evaporacao, agua sueprcial passsa do estado liquido para gasos. esse mecanismo sofre interferenciade temperatra e umidade realtivva do ar 5. transpiraçao: agua é retida do solo pelas raizes, transferida para as folhas e entao evaopora. é um mecanismos importante, se considerarmosque em uma area com presenca de cobertura vegetal a superficie de exposicao das folhas para evaporacao é muito grande ● A definição de água bruta é a mesma de água não tratada, pode ser água de um rio, lago, aquífero freático, poço, barragem, fonte, água salobra, etc. ÁGUA BRUTA é a água da forma como é encontrada no ambiente; O termo bruta designa apenas que ela não foi trabalhada pelo homem, não significando que ela não se preste para consumo. ● • ÁGUA TRATADA é a água que tenha sido submetida a algum tipo de tratamento, buscando torná-la adequada para o consumo. Água tratada não é, necessariamente, sinônimo de água potável (embora frequentemente o termo seja utilizado com essa finalidade). • ● ÁGUA POTÁVEL – Entende-se por água potável aquela que pode ser bebida sem causar danos à saúde ou objeções de caráter organoléptico. Por extensão, aquela que pode ser empregada no preparo de alimentos (BRANCO e ROCHA, 1977).[/box] • ● A água mineral pode ser definida como aquela que possui características físico-químicas que promovem benefícios para os seres humanos. Essas águas são mais enriquecidas em sais minerais quando comparadas a outras e são classificadas de acordo com sua composição química, fonte e propriedades medicinais. Este tipo de água é geralmente potável. • ● A água poluída é aquela que apresenta alterações em suas características físicas e químicas, que alteram, por exemplo, sua cor, odor e sabor. • A Água contaminada é aquela que contém substâncias e organismos capazes de transmitir doenças - PH ideial da agua entre 6 a 9,5 - ph mais baixo acido, signifca corrosiva - ph elevafdo incrustaveis - Alcalinidade e dureza são expressas em mg/L de CaCO3. Substância indicadoras de poluica por materia organica: - compostos nitrogenados: nitrogenio amoniacal, nitritos e nitratos. Os compostos de nitrogenio provem de materia organica e indica poluicao recente ou remota. - qaunto mais oxidado os composto de nitrgoenio, mais remota é a sua poluicao. Assim o nitrogenio amoniacal indica poluicao recente e os nitratos indicam a poulicao ocorreu a mais tempo - cloretos - os cloretos existem normalmente nos dejeto animais. este sob certss circunstancias podem causar poluicao organica dos mananciais - principais tipos de organismo patogenico que podem encontrar-se na agua, estao as bacterias, cianobacterias, vírus, protozoários e helmintos - Existe os metodo de id. do grupo coliformes fecais que bacterias do intestino humano, existem obriatoriaamente em aguas poluidas por material fecal A qualidade da agua pose ser representada atraves de diversos parametros, que traduzir as suas principais caracteristicas físicas, químicas e biológicas - parametros fisicos: cor, turbidez, sabor, odor, temperatura. - parametros químicos: pH, alcaliniade, acidez, dureza, ferro, manganes, cloretos, nitrogeni, fosforo, oxigenio dissolvido, materia organica, micropoluentes organicos e inorganicos. PARAMETROS FISICOS 1. temperatura: intennsidade de calor influencia em algumas propriedades (densidade, viscosidade, oxigenio dissolvido com reflexos sobre a vida. A temperatura pode variar em funcao de fontes naturais (energia solar) e fontes antropogenicas (desepejos industriais e aguas de resfriamento de máquinas) 2. sabor e odor: resultam de algas, vegetação em decomposição; bacterias; fungos; compostos organicos, tais como gas sulfidrico, sulfato e artificiais esgsotdomestico e industriais 3. cor resulta da presenca de substancia em solucao nagua: pode ser causada pelo ferro ou manganês, pela decomposciao de materia organica da agua (principalemnte vegetais), pela algas ou pela introducao de esgosto industriais e domesticos. Padao de potabilidade: intensidade de cor inferior a 5 unidades. 4. turbidez: presença de materiais em suspensao na agua, como argila, site, substancia organica finamente divida, prganimos microscoioc e outra particula. o padrao de potabilidade: turbidez inferior a 1 unidade. 5. solidos - • Sólidos em suspensão: resíduo que permanece num filtro de asbesto após filtragem da amostra. Podem ser divididos em: - • Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período t de repouso da amostra - • Sólidos não sedimentáveis: somente podem ser removidos por processos de coagulação, floculação e decantação. - • Sólidos dissolvidos: material que passa através do filtro. Representam a matéria em solução ou em estado coloidal presente na amostra de efluente. 6. f) Condutividade Elétrica:capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. Este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas carregadas eletricamente Quanto maior for a quantidade de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica na água. PAramertroq uimico pH (potencial hidrogeniônico): representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH; varia de 7 a 14; indica se uma água é ácida (pH inferior a 7), neutra (pH igual a 7) ou alcalina (pH maior do que 7); o pH da água depende de sua origem e características naturais, mas pode ser alterado pela introdução de resíduos; pH baixo torna a água corrosiva; águas com pH elevado tendem a formar incrustações nas tubulações; a vida aquática depende do pH, sendo recomendável a faixa de 6 a 9. Alcalinidade: causada por sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio; mede a capacidade da água de neutralizar os ácidos; em teores elevados, pode proporcionar sabor desagradável à água, tem influência nos processos de tratamento da água. • Dureza: resulta da presença, principalmente, de sais alcalinos terrosos (cálcio e magnésio), ou de outros metais bivalentes, em menor intensidade, em teores elevados; causa sabor desagradável e efeitos laxativos; reduz a formação da espuma do sabão, aumentando o seu consumo; provoca incrustações nas tubulações e caldeiras. Classificação das águas, em termos de dureza (em CaC03 ): • Menor que 50 mg/1 CaC03 – água mole • Entre 50 e 150 mg/1 CaC03 – água com dureza moderada • Entre 150 e 300 mg/1 CaC03 – água dura • Maior que 300 mg/1 CaC03 – água muito dura • Parâmetros Biológicos • Coliformes: são indicadores de presença de microrganismos patogênicos na água; os coliformes fecais existem em grande quantidade nas fezes humanas e, quando encontrados na água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter microrganismos causadores de doenças. • Algas: as algas desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo responsáveis pela produção de grande pane do oxigênio dissolvido do meio; em grandes quantidades, como resultado do excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns inconvenientes: sabor e odor; toxidez, turbidez e cor; formação de massas de matéria orgânica que, ao serem decompostas, provocam a redução do oxigênio dissolvido; corrosão; interferência nos processos de tratamento da água: aspecto estético desagradável. 07 de maio de 2021, foi publicada pelo ministro de estado da saúde, a Portaria GM/MS Nº 888, - Art. 5º Para os fins deste Anexo são adotadas as seguintes definições: - III - padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos para os parâmetros da qualidade da água para consumo humano, conforme definido neste Anexo; - • VI - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano (SAC): modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, sem rede de distribuição; - • XI - intermitência: paralização do fornecimento de água com duração igual ou superior a seis horas em cada ocorrência; - XV - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes; - XVI - evento de massa: atividade coletiva de natureza cultural, esportiva, comercial, religiosa,social ou política, por tempo pré-determinado, com concentração ou fluxo excepcional de pessoas, de origem nacional ou internacional, e que, segundo a avaliação das ameaças, das vulnerabilidades e dos riscos à saúde pública exijam a atuação coordenada de órgãos de saúde pública da gestão municipal, estadual e federal e requeiram o fornecimento de serviços especiais de saúde, públicos ou privados; - • XIX - plano de ação: conjunto de ações, procedimentos e protocolos que visam corrigir, no menor tempo possível, situações de risco a saúde identificadas em SAA ou SAC; Agua potavel devee estra em conformidade com padrao microbiologico, conforme disposto nos anexos 1 a 8: § 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas pelo responsável pelo SAA ou SAC e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios. • § 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da recoleta. • § 3º As recoletas não devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de amostras com resultados positivos de coliformes totais. • § 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. • § 5º Não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º do Art. 27 . • § 6º Quando o padrão bacteriológico estabelecido no Anexo 1 for violado, o responsável pelo SAA ou SAC deve informar à autoridade de saúde pública as medidas corretivas adotadas. • § 7º Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta. O Ministério da Saúde definirá os parâmetros e padrões de potabilidade da água, bem como estabelecerá os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano. portaria 5, de 28 de set. de 1017 Art. 15 O responsável por SAA ou SAC deve requerer, junto à Autoridade de Saúde Pública Municipal, autorização para início da operação e fornecimento de água para consumo humano, mediante a apresentação dos seguintes documentos: I - anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pela operação do sistema ou solução alternativa coletiva; II - comprovação de regularidade junto ao órgão ambiental e de recursos hídricos; III - laudo de análise dos parâmetros de qualidade da água previstos neste Anexo; e IV - plano de amostragem. Seção VI - Do responsável pela distribuição e transporte de água potável por meio de carro- Compete ao responsável pela distribuição e transporte de água potável por meio de carro-pipa: - solicitar à autoridade de saúde pública autorização para transporte de água para consumo humano e cadastramento do carro-pipa - abastecer o carro-pipa exclusivamente com água potável, proveniente de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água; - manter as condições higiênico-sanitárias do carro-pipa exigidas pela autoridade de saúde pública; - utilizar tanques, válvulas e equipamentos de carga e descarga da água exclusivamente para armazenamento e transporte de água potável, fabricados em materiais que não alteram a qualidade da água; - - manter o teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L; Art. 28 Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo 2 e devem ser observadas as demais exigências contidas neste Anexo. • § 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP estabelecido no Anexo 2 para água subterrânea, pós-desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT. • § 2º Em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) ou pontos de consumo deverá atender ao VMP de 5,0 uT para turbidez. • § 3º O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no Anexo 2, deve ser verificado mensalmente com base em amostras coletadas no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo semanalmente para pós-desinfecção de água subterrânea, no mínimo diariamente para filtração lenta e a cada duas horas para filtração rápida ou filtração em membranas. • § 4º Caso seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado o monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros Art. 29 Os sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água. • § 1º Quando for identificada média geométrica móvel dos últimos 12 meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, deve-se avaliar a eficiência de remoção da Estação de Tratamento de Água (ETA) por meio do monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias. • § 2º A amostragem para o monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias citada no § 1º deste artigo deve ser realizada na água bruta na entrada da ETA e na água filtrada, no efluente individual de cada unidade de filtração. • § 3º O monitoramento para avaliação da eficiência de remoção de esporos de bactérias aeróbias na ETA deve ser mantido semanalmente, enquanto permanecerem as condições estabelecidas no § 1º deste artigo. • § 4º Quando a média aritmética da avaliação da eficiência de remoção da ETA, com base no mínimo em 4 amostragens no mês, for inferior a 2,5 log (99,7%), deve ser realizado monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. em cada ponto de captação de água com frequência mensal ao longo dos 12 meses seguintes. § 5º Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que realizam pré-oxidação devem proceder ao monitoramento de (oo)cistos de Cryprosporidium e Giardia quando identificada média geométrica móvel maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL. • § 6º Uma vez iniciado o monitoramento de (oo)cistos, pode ser interrompido o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias. • § 7º Quando a média aritmética da concentração de oocistos de Cryptosporidium spp. for maior ou igual a 1,0 oocisto/L no(s) pontos(s) de captação de água, deve-se obter efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em 95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de desinfecção que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos. • § 8º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores de turbidez superiores a 0,3 uT o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT para filtração rápida.\ § 9º Caso a concentração de oocistos seja inferior a 1 oocisto/L e a média geométrica móvel se mantenha superior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL deve-se realizar o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias pelo período de um ano. • § 10º A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp., referida no § 7º deste Art., deve ser calculada considerando um número mínimo de 12 (doze) amostras uniformemente coletadas ao longo dos 12 meses de monitoramento. • § 11º Havendo comprovação de que todos os filtros rápidos do sistema de tratamento produzam água com turbidez inferior a 0,3 uT, de maneira sistemática, dispensa-se a realização dos ensaios exigidos neste artigo. • § 12º Para SAA e SAC com tratamento por filtração em membrana, deve-se obter um efluente filtrado com turbidez menor ou igual a 0,1 uT em pelo menos 99% das medições realizadas no mês. Penalidades Art. 46 Serãoaplicadas as sanções previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, além de normativas estaduais e municipais aplicáveis, aos responsáveis por SAA ou SAC que não observarem as determinações constantes neste Anexo, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis. Art. 47 Cabe ao Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS, e às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assegurar o cumprimento deste Anexo Art. 48 Sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, os responsáveis pelo SAA ou SAC e as autoridades de saúde pública devem, em conjunto, elaborar um plano de ação e tomar as medidas cabíveis, incluindo a eficaz comunicação à população, sem prejuízo das providências imediatas para a correção das não conformidades. Art. 49 A Autoridade de Saúde Pública poderá exigir dos responsáveis por SAA e SAC a elaboração e implementação de Plano de Segurança da Água (PSA), conforme a metodologia e o conteúdo preconizados pela Organização Mundial da Saúde ou definidos em diretrizes do Ministério da Saúde, para fins de gestão preventiva de risco à saúde Art. 50 É facultado ao responsável por SAA ou SAC solicitar à autoridade de saúde pública alteração dos parâmetros monitorados e da frequência mínima de amostragem, mediante apresentação de: • I - histórico mínimo de dois anos de monitoramento da qualidade da água bruta, tratada e distribuída, considerando o plano de amostragem estabelecido neste Anexo; e • II - PSA, conforme Art. 49. • § 1º A autoridade de saúde pública deve emitir parecer sobre a solicitação prevista no caput deste Artigo, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, com base em análise fundamentada nos documentos referidos nos incisos I e II deste artigo. • § 2º As alterações do plano de amostragem autorizadas pela autoridade de saúde pública terão validade máxima de dois anos, podendo ser suspensa caso ocorram alterações na bacia hidrográfica ou nos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que justifiquem. • § 3º Para renovação da autorização prevista no caput deste artigo, o responsável por SAA ou SAC deverá encaminhar à autoridade de saúde pública a solicitação de renovação acompanhada da revisão do PSA. • § 4º A autoridade de saúde pública deve emitir parecer sobre a solicitação de renovação, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base na análise da revisão do PSA. • § 5º Quando observada a não implementação do PSA por parte do responsável por SAA ou SAC, será exigido o cumprimento integral do plano de amostragem estabelecido neste Anexo. Art. 51 O Ministério da Saúde promoverá, por intermédio da SVS/MS, a revisão deste Anexo no prazo de 5 (cinco) anos ou a qualquer tempo. • Parágrafo único. Os órgãos governamentais e não-governamentais, de reconhecida capacidade técnica nos setores objeto desta regulamentação, poderão requerer a revisão deste Anexo, mediante solicitação justificada, sujeita a análise técnica da SVS/MS. Art. 52 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento deste Anexo. Art. 53 Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios. Art. 54 Fica estabelecido o prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades sujeitos à aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias à implementação do monitoramento de esporos de bactérias aeróbias. Art. 55 Fica estabelecido o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades sujeitos à aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias para o alcance do novo VMP para o parâmetro dureza. Art. 56 Enquanto o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias não estiver implantado, deve-se realizar o monitoramento de cistos de Giardia e oocistos de Cryptosporidium ao ser identificada média geométrica móvel dos últimos 12 (doze)meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL. Padrao de pptabilidade pela Portaria MS de Consolidação nº 5/2017. Art. 38 • II - as concentrações de ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente. • Art. 27 • § 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. • Art. 32 É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo Art. 28 Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo 2 e devem ser observadas as demais exigências contidas neste Anexo. • § 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP estabelecido no Anexo 2 para água subterrânea, pós-desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT. • § 2º Em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) ou pontos de consumo deverá atender ao VMP de 5,0 uT para turbidez. • § 3º O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no Anexo 2, deve ser verificado mensalmente com base em amostras coletadas no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo semanalmente para pós-desinfecção de água subterrânea, no mínimo diariamente para filtração lenta e a cada duas horas para filtração rápida ou filtração em membranas. • § 4º Caso seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado o monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros. Agua potavel deve apresentar ausencia de escherichia coli totais me 100ml de
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