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Saneamento; tipos de poços aquíferos; fossa seca; aguas pluviais; esgoto
sanitario; aterro; fluoretacao da aguá; agua potável; sistema de tratamento
d`agua
Nocoes do processo de abastecimento: mananciais (tipo) captacao, aducao,
tratamento, reservacao e distribuicao de agua
● Adução: transporte de agua manancial ao tratamento ou da agua tratada ao
sistema de distribuicao
● agua potavel: agua potavel é aquela que pode ser consumidad sem riscos a
saude e sem causar rejeicoes ao consumo
● Abastecimento de água: os sistemas de abastecimento de agua (S.A.A) sao
obras de engenharia que, alem de objetivarem assegurar o conforto as
populacoes e prover parte de infra estrutura das cidades, visam
prioritariamente superar os riscos a saude imposto pela agua. Um sistema de
abastecimento de agua em geral é composto po: manancial, captacao,
aducao, tratamento, reservacao ou reservatorio, rede de distribuicao e
ligacoes prediais, estacoes elevatorias ou de recalque.
● Adutora de agua bruta: canal, galeria ou encanemneto destinado a conduzir
a agua da captacao, antes de receber qualquer tipo de tratamento, até a
estacao de tratamento
● Captação: conjunto de equipamentos e instalações utilizada para aretirada
de água do manancial. Compreende a primeira unidade do sistema de
abastecimento, que se classificado em superficial, subterrânea, poço
profundo e poço raso
1. captacao superficial: captacao de agua de diferentes cursos dagua,
como rio, corrego, ribeirao. lago, açude, represa etc, que tem o
espelho dagua na superfice do terrenp
2. captacao subterrania: basicamente fazem uso de aquíferos confinados
e nao confinados, denomidaos, respectivamente, artesianos e freatico
3. captacao de poco profundo: captacao de agua de lencois situados
entre as camadas impermeaveis
4. catacao de poco raso: captacao de agua de lencol fratico, ou seja
agua encontrada acima da primeira camda impermeavel do solo
● Coliformes - as bacterias do grupo habita normalmente o intestino de
homens e animais servindo portanto como indicadores de contaminação de
uma amostra de agua por fezes. Como a amior parte das doencas estao
associda com a agua é transmitida via fecal, isto é, os organismos
patgenicos, ao serem eliminados pelas fezes atingem o ambiente aquatico
podendo vir a contaminar pessoa que se abasteçam de forma indadequada
dessa agua, a presenca de coliformes na agua é um indicador de risco de
transmissao dessas doenca
● Coliformes totais: indicam presença de bacterias na afua que nao
necessariamente representam problemas para a saude. As bacterias do
grupo coliforme sao bacilos gram - negativos, anaerobios ou anaerobios
facultativos, nao formadores de esporos, oxidase negativos, capzaes de
desenvolver-se na presenca de sais biliares ou agentes tensoativo que
fermentam a lactose com producao de acido, gas e aldeido a 35 +-0,5 C em
24-48h e que podem apresentar aividade de enzima B-galactosidade
● Cloro residual livre: indica a quantidade de cloro presente na rede de
distribuição, adicionado no processo de desinfecção da água
● contaminacao: o fenomeno da contaminação consiste na introdução de
substância que provocam alterações prejudiciais ao uso do ambiente
aauqtico, caracterizado assim a ocorrencia de poluicao. os agentes
contamiantnes de maior importancia sao a materia organica, os organismos
patogenicos, os compostos organossinteticos e os metais pesados
● COntrole de qualidade da agua para consumo humano: conjuntod e
atividades exercidas de forma continua pelos responsaveis pela operacao de
sistema ou solucao alternativa de abastecimento de agua, destinada a
verificar se a a agua fornecida a populacao é potavel, assegurando a
manuntencao dessa condição
● comite de bacias de hidrograficas: constituem foruns intersetoriais na medida
em que agregam reprresentantes dos governos federal, estadual e municipal
de diversos setores (saneamento, meio ambiente, saude, agricultura,
planejamento, turismo, energia, sociedade civil organizada, dentre outros). A
compsoicao dos comites inclui representantes dos governos estadual,
municipal e da sociedade civil organizada.
● Distribuicao de agua: conducao da agua para as edificacoes e os pontos de
consumo por meio de canalizacoes instaldas em vias publicas
Doenças relacionadas à água: são enfermidades transmitidas pelo contato, ou
ingestão de água contaminada ou por vetores que se procriam na água. Tais
doenças se subdividem em: transmitidas pela via feco-oral, controladas pela limpeza
com água (associadas ao abastecimento insuficiente de água); por verminoses que
tem parte de seu ciclo de vida infeccioso no ambiente aquático e por vetores que se
relacionam com a água
1. Doenças Transmitidas pela Via Feco-Oral (alimentos ou água contaminados
por fezes): o organismo patogênico (agente causador de doença) é ingerido
(ex. leptospirose, amebíase diarréias e disenterias, como a cólera e a
giardíase).
2. Doenças Controladas pela Limpeza com Água (associadas ao
abastecimento insuficiente de água): a falta de água e a higiene pessoal
insuficiente criam condições favoráveis para sua disseminação, por exemplo,
a Febre Tifóide (água), Cólera e outras Diarréias (água), Hepatite A (água),
Ascaridíase (água), Tricuríase (água) e Ancilostomíase (água e solo)
3. Doenças Transmitidas por Verminoses que em parte de seu Ciclo de Vida
Infeccioso no Ambiente Aquático (uma parte do ciclo de vida do agente
infeccioso ocorre em um animal aquático): são doenças provocadas por
verminoses cuja ocorrência está ligada ao meio hídrico na medida em que
uma parte do ciclo de vida do agente infeccioso passa-se no ambiente
aquático. Associadas à água (uma parte do ciclo da vida do agente infeccioso
ocorre em um animal aquático). O patogênico penetra pela pele ou é
ingerido. (ex. esquistossomose) •
4. Doenças Transmitidas por Vetores que se Relacionam com a Água: As
doenças são propagadas por insetos que nascem na água ou picam perto de
corpos d'água (Ex. malária, febre amarela e dengue)
● Escherichia coli: bacteria do grupo coliforme que fermenta a lactose e o
manitol, com producao de acido e gas a 44,5 C +- 0,2C em 24h, produz indol
a partir do triptofano, oxidase negativa, na hisrolisa a ureia e apresenta
atividade das enzimas b-galactase e b-gluconoridase, sendo considerada o
mais especifico indicador de contaminacao fecal recente e de eventual
presenca de organism patogenicos
● Esgotamento sanitari: conjnto de obras e instalacoes destinadas a coleta,
transporte, afastamento, tratamentos e disposicso final das aguas residuarias
da comunidade de uma forma adeaquada do ponto de vista sanitário
● fluoretacao: adicao de gluor na agua para prevencao de care dentaria
● Indicadores: os indicadores sao ferramentas utilizadas com o intuito de
caracterizar uma situacao existente possibilitando, assim, comparacoes entre
situacoes diversas, grupos específicos ou populacoes. Os indicadores
podemainda ser utilizados para avaliacao de tividades, permitindo constatar
mudancas com o passar do tempo. Eles tem o objetivo de gerar indormacoes
que, por sua vez, constituem subsidio essencial a tomada de decisoes
● indicadore sepidemiologicso: sao aqueles que caracterizam o perfil de
morbimortilidade da populacoa, possibilitando a avalicao de suasu condicoes
de saude
● lancamenti de esgoto em cursos d'água: lancamento do esgostosanitario
diretamente em rios , lagos, mar, etc
● ligacoes de agua: conjunto de dispositivos que interliga a canalização
distribuidora da rua e a instalcao predial podend ter ou nao hidrometro
● Manancial: fonte de onde se retira a agua. podem ser subterraneo, no caso
de poco, ou superior no caso de rios e lagos
● monitoramento da qualidade da água: é um dos instrumentos de verificacao
da potabilidade da agua e de avaliacao dos riscos que os sistemas e as
solucoes alternativas de abasteciemntode agua possam representar para a
saude humana
● morbidade: podem ser definida como estimativa quantitativa da frequencia de
agravos, incluindo as mediadas de incidencia e de prevalencia
● incidenciade doencas/: numero de casos novos de uma doenca, ocorridos
em uma populacao particular durante um período especifico de tempo
● Internacao: uma internacao é considerada como um períod usdo para
diagnostico ou tratamento em unidade hospitar, para a qual foi emitida uma
Autorizacao de internacao hospitalar (AIH). O numero de internacoes num
determinado municpio num ano nao necessariamente coreesponde ao
número de pessoas que se se adoentaram naquele período, ja que a mesma
pessoa pode se internar diversa vees pela mesma causa e outras pessoas,
que apresentam quartos clinicos mens graves podem nao e internar mesmo
que doentes. Esse cos e bastanre comum em dodenca que pdoem serta
tratadas em casa com dengue, a ghepapetie e esquistossomose
● Mortalidade: avalia o risoc de morte a que está sujeita uma determinada
populacao
● municipio servido: aquele que apresneta algum tipo de servico de
esgotamento sanitario, independemente da extensao da rede coletora, do
numero de ligacoes ou de economia esgotadas
● pH: potencial de hidrogenio (pH) representa a intensidade das condicoes
acidas ou alcalinas do meio liquido por meio da medicao da presenca de ions
de hidrogenio (H+). Valores de pH menores que 7 indicam aguas com
caracrterisitica acidas e valores acima de 7 indicam aguas basicas
● Poluicao: o termo provem do verbo latino pollure, que significa sujar. Em um
conceito mais amplo, a poluicao indca ocorrência de alteracao prejudiciasno
meio seja ele agua, solo ou ar, falar-se entao poluicao aquatica, atmosferica
ou do solo. Em relacao a qualidade o consumo humano este conceito deve
ser entendido como perda de qualidade da agua, ou seja, alteracoes emsuas
caracteristica que comprometem um ou mais usos do manancial
● qualidade fisica da agua de consumo humano - consiste na identificacao e
parametros que repesentem de forma indireta, a cocnetracao de solidos - em
suspenao ou dissovlvida - na agua. Esse indicador revela por um lado a
qualidade estetica da agua, cuja importancia sanitaria reside no entendimento
de que aguas com inadequado padrao estetico mesmo microbiologicamente
seguras, podem conduzir os consumidores a recorrerem a fontes alternaivas
menos seguras. Por outro lado, aguas com elevado conteudo de solidos
comprometem a eficiencia da desinfeccao, ou seja, nesse caso sólidos
podem se mostrar associados a presenca de microorganismo
● Qualidade quimica da agua de consumo: é aferida pela propria identificacao
do componente na agua, por meio de metodos laboratoriais especificos. Tais
componentes química nao devem estar presentes na agua acima de certas
cocnetracoes determiandas com auxilio de estudos epidemiologcios e
toxicologicos. As concetracoes limites toleraveis significam que as
substancuia, se ingerida com o auxilio de estudos epidemiologicos e
toxicologicos. As concentrações limites toleraveis significam que a
substancia, se ingerida por um individuo com constituicao fisica mediana, em
certa quantidade diaria, durante um determinado period de vida, adicionada a
exposicao esperada da mesma substância por outros meios (alimento, ar,
etc) submete esse indivíduo a um risco inaceitável de acometimento por uma
enfermidade crônica resultante
● Racionamento de água: interrupção do fornecimento de agua em decorrência
de problemas na preservação; capacidade de tratamento insuficiente;
população flutuante; problemas de seca/estiagem. O racionamento pode ser:
constante, independente da época do ano; todos os anos na época da seca;
esporadicamente, em época de seca.
● Rede coletora de esgoto: conjunto de tubulações das unidades ou prédios,
que conduz o esgoto sanitário até o ponto de tratamento ou de lançamento
final.
● Rede geral de distribuição de água: conjunto de tubulacoes interligadas e
instaladas ao longo das vias publicas ou nos passeios, junto as unidades ou
predio e que conduz a agua aos pontos de consumo, como moradias,
escolas, hospitais
● Reservaçao: armazenamento da agua entre o tratamento e o consumi com
os objetivos de suprir as variacoes horarias de consumo, garantira a
adequada pressurizacao do sistema de distribuicao e garantir reservas de
emergencia a enfermidade cronica resultante
● reservatorio: recipiete que acumula agua para distribui-la a rede. As unidades
de reservacao sao concebidas e operadas tendo como objetivos principais o
atendimento as demandas maximas diarias e horárias, bem como, quando
necessário o combate a incedios e a outras situacoes emergenciais, além da
equalizacao das pressoes no sistem de distribuicao
● Rede de distribuicao: conciste na ultima etapa de um sistema de
abastecimento de agua, constituindo-se de um conjunto de condutos
assentados nas vias publica ou nos passeios, aos quais se conectam os
ramais domiciliares. Dessa forma, a funca da rede de distribuicao é conduzir
as aguas tratadas aos pontos de consum, mantendo suas características de
acordo com o padrao de potabilidade
● Risco é defenido como uma caracterisitca de uma situaca ou acao em que
dois ou mais efeitos sao possiveis, mas que o efeito particular que ocorrerá é
incerto e pelo menos uma das possibilidades é indesejvel. Por tanto, risco
está associado a probalidade de ocorrencia de algum efeito. O conceito de
risco aplicado em epidemiologia, apesar de polemico, pode ser traduzido
como a possibilidade de um evento ocorrer. Essa possibilidade de definicao
-se na teoria das probabilidades. Nesse contexto o risco traduz possibilidade
de prever determinadas situacoes ou eventos por meio do conhecimento ou
da possibilidade de conhecimento dos parametros de uma distribuicao de
probalidade de acontecimento
Tratamento de Água: a função precípua das estações de tratamento consiste, em
última instância, em tornar a água potável, ou seja, adequar suas características ao
padrão de consumo segundo a legislação de potabilidade. Os tipos de tratamento
da água podem ser compreendidos em:
- convencional - tratamento da água bruta pelos processos de floculação,
decantação, filtração, correção de pH, desinfecção (cloração) e fluoretação,
antes de ser distribuída à população;
- não convencional - tratamento da água bruta por clarificador de contato,
estações de tratamento de água compactas, pressurizadas ou não, filtragem
rápida etc.;
- simples desinfecção (cloração) - tratamento da água bruta que recebe
apenas o composto cloro antes de sua distribuição à população.
Vigilância da qualidade da água para consumo humano - conjunto de ações
adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública para verificar se a água
consumida pela população atende a esta Norma e para avaliar os riscos que os
sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água representam para a
saúde humana. Vigilância Epidemiológica: o conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Vigilância Sanitária - o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse à
saúde, abrangendo. Vigilância em Saúde Ambiental - o conjunto de ações e
serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância
em saúde ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente
que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas
de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos
relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em especial: I. água para
consumo humano; II. ar; III. solo; IV. contaminantes ambientais e substâncias
químicas; V. desastres naturais; VI. acidentes com produtos perigosos; VII. fatores
físicos; e VIII. ambiente de trabalho.
● O manancial nada mais é que a fonte ondese retira a água para
abastecimento da região.
● A captação consiste nos equipamentos e instalações que retiram a água do
manancial e a joga no sistema de abastecimento.
● A adução é a tubulação, normalmente sem variações, que liga a captação ao
tratamento e/ou do tratamento à rede de distribuição. Essa etapa pode
funcionar de duas formas: Por gravidade ou por recalque.
● O tratamento completo de uma estação de tratamento da água (ETA) não é
uma regra, pois depende da qualidade da água captada. Entretanto, todos os
sistemas existentes possuem no mínimo o tratamento com cloro e flúor .
● O reservatório tem a finalidade de armazenar a água. Seu objetivo é atender
as demandas de emergência, manter uma pressão constante na rede e
atender a variação de consumo.
● A variação acontece de acordo com os hábitos da comunidade, o clima e até
mesmo a qualidade da água.
● A rede de distribuição é a unidade do sistema que transporta a água do
reservatório para os consumidores.
● O ramal domiciliar é a ligação que é feita da rua para a residência. Agora que
você já descobriu o que é o sistema de abastecimento de água, vou te
mostrar como ele funciona.
Manancial
Mananciais para Abastecimento de Água É toda fonte de água utilizada para
abastecimento doméstico, comercial, industrial e outros fins. De maneira geral,
quanto à origem, os mananciais são classificados em:
✓ Manancial superficial;
✓ Manancial subterrâneo;
✓ Águas meteóricas.
Aguas subterraneas
Os reservatorios de aguas subterraneas sao chamados de lencois. essas aguas
podem estar acumuladas em dois tipo de lencois: o freático ou artesiano.
- lencol freatico caracteriza-se por esta assentado sobre uma camada
impermeavel de subsolo, rocha por exemplo e s submetido a pressaoa
atmosferica local
- o lencol artesiano caracteriza-se por está confinado entre duas camadas
impermeaveis de crosta terrestre e submetido a uma pressao superior a
pressao atmosferica local
A captação subterrânea é realizada através de poços artesianos para obter água
dos lençóis subterrâneos. Em média, as perfurações são de 50 a 100 metros e a
água é conduzida por motobombas até a estação de tratamento. Diferentemente da
água captada superficialmente, seu tratamento é feito com cloro para desinfecção.
Captações em lençol freático
A captação do lençol freático pode ser executada por galerias filtrantes, drenos,
fontes ou poços freáticos. O emprego de galerias filtrantes é característico de
terrenos permeáveis, mas de pequena espessura (aproximadamente de um a dois
metros) onde há necessidade de se aumentar a área vertical de captação para
coleta de maior vazão. Estas galerias em geral são tubos furados, que convergem
para um poço de reunião, de onde a água é retirada em geral por bombeamento,
não sendo incomum outros métodos mais rudimentares. Quando o lençol freático é
muito superficial, as canalizações coletoras ficam na superfície ou a pequenas
profundidades de aterramento, então temos os chamados drenos. Podem ser
construídos com tubos furados ou simplesmente com manilhas cerâmicas não
rejuntadas. As galerias são mais comuns sob leitos arenosos de rios com grande
variação de nível, enquanto que os drenos são mais comuns em áreas onde o
lençol é aflorante permanecendo praticamente no mesmo nível do terreno saturado
ou sob leitos arenosos de rios com pequena variação de nível.
Os poços são mais frequentes porque normalmente o lençol freático tem grande
variação de nível entre os períodos de chuvas, ou seja, durante os períodos de
estiagem, necessitando de maiores profundidades de escavações para garantia da
permanência da vazão de captação. Logicamente as camadas permeáveis também
são de espessuras consideráveis, podendo em algumas situações ser necessário o
emprego de captores radiais partindo da parte mais profunda do poço para que este
tenha rendimento mais efetivo. Os tipos de poços empregados na captação de água
do lençol freático são o raso comum, o amazonas e o tubular.
Noçoes do processo de abastecimento: manancaisi (tipos), captacao, aducao,
tratamento, reservacao e distribuicao de agua
- Normalmente as águas de superfície são as que mais necessitam de
tratamento, porque se apresentam com qualidades físicas e bacteriológicas
impróprias, em virtude de sua exposição contínua a uma gama muito maior
de processos de poluição.
- Assim o processo de tratamento para abastecimento público de água potável
tem as seguintes finalidades básicas: • higiênicas - eliminação ou redução de
bactérias, algas, protozoários e outros microrganismos, substâncias
venenosas, mineralização excessiva, teor excessivo de matéria orgânica; •
estético - remoção ou redução de cor, turbidez, dureza, odor e sabor; e •
econômico - remoção ou redução de dureza, corrosividade, cor, turbidez,
odor, sabor, ferro, manganês, etc.
Processos de tratamento físico-químicos e de desinfecção
O procedimento convencional começa pelos ensaios de turbidez, cor e pH.
- A turbidez ou turvação da água é ocasionada pela presença de argilas,
matéria orgânica e microrganismos, mono e policelulares.
- A cor se deve à presença de tanino, oriundo dos vegetais e, em geral,
varia de incolor até o castanho intenso. A etapa seguinte consiste em
ligar esses ensaios às operações de floculação, decantação e filtração.
Na estação de tratamento de água chega a água bruta. Em geral o
primeiro produto químico colocado na água é o coagulante, assim
chamado em virtude de sua função. No Brasil comumente emprega-se
o sulfato de alumínio líquido ou liquefeito com água. A função do
sulfato de alumínio é justamente agregar as partículas coloidais,
aquele material que está dissolvido na água, ou seja, a sujeira,
iniciando um processo chamado de coagulação-floculação.
Floculação
Na floculação, em seguida, ocorre um fenômeno complexo, que consiste
essencialmente em agregar em conjuntos maiores, chamados flocos, as partículas
coloidais que não são capazes de se sedimentar espontaneamente. Essa
agregação, que diminui a cor e a turbidez da água, é provocada pela atração de
hidróxidos, provenientes dos sulfatos de alumínio e ferro II, por íons cloreto e
sulfatos existentes na água. Não há uma regra geral para prever o melhor
floculante. O que se faz normalmente é averiguar, por meio de ensaios de
laboratório, se determinado floculante satisfaz às exigências previstas. O floculante
mais largamente empregado é o sulfato de alumínio, de aplicação restrita à faixa de
pH situada entre 5,5 e 8,0. Quando o pH da água não se encontra nessa faixa,
costuma-se adicionar cal ou aluminato de sódio, a fim de elevar o pH, permitindo a
formação dos flóculos de hidróxido de alumínio. O aluminato de sódio, empregado
juntamente com o sulfato de alumínio, tem faixa de aplicação restrita a pHs
elevados, onde se salienta, em certos casos, a remoção do íon magnésio.
Removidas a cor e a turbidez, pelas operações de floculação, decantação e
filtração, fazse uma cloração. Nessa operação, o cloro tem função bactericida e
clarificante, podendo ser utilizado sob várias formas: cloro gasoso, hipoclorito de
cálcio (35 a 70% de cloro), hipoclorito de sódio (dez por cento de cloro) e monóxido
de dicloro ou anidrido hipocloroso. Assim uma Estação de Tratamenmto de Água,
ETA, comporta os seguintes processos: • remoção de substâncias grosseiras
flutuantes ou em suspensão - grades, crivos e telas; • remoção de substâncias finas
em suspensão ou em solução e de gases dissolvidos - aeração, sedimentação e
filtração; • remoção parcial ou total de bactérias e outros microrganismos -
desinfecção; • correção de odor e sabor - tratamentos químicos e leitos de contato
com carvão ativado; • correção de dureza e controle da corrosão - tratamentos
químicos; e • remoção ou redução de outras presenças químicas.
$
Aula de tratamento
Filtração é um processo físico que a água atravessa um leito filtrante, em geral areia
ou areia e carvão, de modo que partículas em suspensão sejam retidas produzindo
um efluente mais limpo. Tradicionalmente existem dois processos distintosde
filtração: filtração lenta e filtração rápida. A opção por um dos dos método depende
principalmente da qualidade da água bruta e do volume a ser tratado o que implica
em profundas diferenças no projeto ETA.
O processo de filtracao lenta é um pouco estatico em suas alternativas de projeto. o
proceso de filtracao rápida é bastante dinamico em termos de alternativas de
desenhos, podendo ser proejtaso com materiais diferentes com como flucos por
gravidade ou forcados, ascencionis oud descendente\
Filtraçao lenta
A filtraçao lenta é um processo simples e de grande eficiencia. O incoveniente é que
ele funciona com taxas de filtraçao muito baixas, sendo aplicável apenas as aguas
de pouca turbidez (até 50 ppm) exigindo por isso grandes areas de terreno e
volume elevados de obras civis.
A velocidade ou taza de filtracao pode ser determida a partir de exames de
observaçoes em instalacoes semelhantes que tratam água de qualidade
comparável.
Filtraçao rápidaexija
Filtração direta
Excepcionalmente em situações em que certas águas apresentam condições
favoráveis, o tratamento pode prescindir da decantação, procedendo-se diretamente
a filtração rápida. São casos em que a turbidez não ultrapassa 40 unidades e a cor
não exija dosagens significantes de coagulante
As aguas provenientes de reservatorios de acumulçoes, co baixa turbidez e
pequena variacao de qualidade durante o ano, sao as mais indicadas para esse tipo
de tratamento. Nestes casos, após a mistura rápida pode-se proceder a coagulacao
em floculadores de detencao relativamente curta, com cerca de 15minutos, e a taxa
de filtracao pode ser maior do que a usual e o consumo de agua para lavagem dos
filtros é mais elevado. Porém a filtraçao direta possibilita economia de 20% a 40%
na construção de estacoes de tratamento
Desinfecção
Depois de filtrada, a água deve receber a adição de cal para correção de ph, a
desinfecção por cloro e a fluoretação.
Nesta fase a desinfecção por cloro é frequentemente chamada de pós-cloração. Só
então ela está própria para o consumo, garantindo a inexistência de bactérias e
partículas nocivas à saúde humana que poderiam provocar surtos de epidemias
como laboratórios, durante todo processo de produção e distribuição.
A desinfecção é o processo de tratamento para a eliminação dos microrganismos
patogênicos eventualmente presentes na água. Quase todas as águas de
abastecimento são desinfetadas para melhoria da qualidade bacteriológica e
segurança
Cloração
A cloração é considerada, aqui, um processo de desinfecção aplicável a todas as
aguas. Por razoes economicas e de opercao deve-se adotar em cada caso sempre
os procesos mais simples: Em ordem de complexidade os processos de tratamento
sao:
- simples deinfeccao
- processos sem coagulaçao quimica; filtraçao lenta
- processos que envolvem coagulaçao químmia, filtracao rapida e desinfeccao
e
- processos complementares e especiais
Simples desinfecção
A simples desifeccao somente é admitidas no caso de aguas que sempre
permanecem com um numero baixo de bacterias do tipo coliforme: NPM ou numero
mais provável inferior a 50 por 100ml, ou seja, aplicavel asa guas de qualidade
re,ativamente boa. No caso de cloraçao simples, o processo mais usual, ela será
tanto mais efeetiva quanto mais baixo for ph e quanta masi elevada a temperatura
da agua
Desinfecção da água pelo cloro
O metodo mais economico e usual para a desinfeccao da agua em sistema
spublicas é a cloracao. Em insatalacoes pequenas, menis de 40Ls-1, o emprego de
solucoes de hipploclorito pode ser mais vantajosos
O cloror aplicado a agua reage, podendo produzir varios compostos com
capacidade diferentes de desinfeccao, inclusive nativos. É muito imortante verfifcar
quais compostos serao formados
- HOCl excelente desifetante predomina em pH abaixo de 6,p
- OCl desinfec. menos ativo predomina em pH acima 6
- monocloroamina desinfetante pouco ativo predomina em pH acima de 7,5.
Assim verfica-se a conveniencia de realizar a desinfeccao em pH
relativamente baixo, onde se formam desinfetantes mais ativos
Métodos de cloração da água
Há diversos métodos de cloraçao da água, os quais na prática devem ser
examinados para que se adote a solucao mais vantajosa do ponto de vista técnico
economico. A qualidade da agua e a segurança que se deve ter sao fatores
predominantes nessa seleçao. Outros fatores sao os problemas de cheiro e gosto e
o tempo disponivel para contato com o desifetante. Conforme o metodo utilizado
pode-se empregar mais ou menos cloro e deve-se exigir maior ou menor tempo de
contato, podendo-se, ainda evitar a nao formacao de compostos clorado
indesejaveis.
Os metodos mais usuais de acordo com a ordem crescente de quantidade e a
segurança necessaria sao:
- cloracao simples ( processo mais usual)
- pré e pós cloraçao
- cloraçao ao ponto de quebra
- supercloraçao
- amonio cloraçap e
- clpraçao com bioxido de cloro
● A cloracao simples é aplicavel as aGUas de qualidade relativamente boa e
normalmente é feita como última (podendo ser unica) etapa do tratamento.
● A pré cloraçao é feita no caos de aguas cuja poluicao recomenda maiores
cuidados e deve ser realizada antes da filtraçao, de preferencia apos
decantaçao
● A chamada cloraçao ao ponto de quebra é um process mais seguro aplicável
para aguas muito poluídas e que exige, portanto doses bem mais elevadas
de cloro. sao produzidos residuais livres e mais estaveis, após a oxidaçao
total de amonia, cloraminas e outros compostos
● A supercloracao mais raramente empregada, é aplicável as aguas ainda de
pior qualidade. Ela é feita com dosagem bastante elevadas de cloro, para
assegurar residuais da ordem de 3ppm sendo posteriormente seguida da
remoçao do excesso de cloro mediante a aplicacao de bissulfeto de sodio
● A amonio-cloração pode seer adotada em substituicao a outras formas de
cloracao que possam produzir mau cheiro e mau gosto devido a interferencia
com impurezas que reagem desfavoravekmente ao cloro, como os fenois que
formam clorofenois. É uma opçao para a desinfeccao cm cloraminas,
produzindo-se portanto residuais combinados. Os residuais combinadpps sao
menos ativos e mais lentos do que os residuais de cloro livre, sendo, porem,
mais estaveis
● No caso em que o proposito é simplesmente de eliminar cheiro e gosto
desagradavel da agua clorada indicam-se a cloraçao com o dioxido de clor. O
diociso tambem é recmendado nos casos em que a cloraçao venha a
produzir cpmpostos clorados indesejaveis na agua, como os perigosissimos
trihalometanos. O dioxido de cloro nrmalmenre é preparado na propria
estaçao fazendo-se a reacao de uma solucao concentrada de clor com o
clortio de soio (nacl02). em pH bem baixo)
Medida do pH e do cloro residual
- Muitas determinaçoes podem ser feitas com outras escalas e outros reativos
para determinacao da qualidade da agua, porem as mais comuns sao o
controle do pH e da presenca de cloro residual. A medida aproximada do pH
da água e do cloro livre ou combinado pode ser feita com facilidade em
quaisquer locais por processos especialmente colorimetricos. Para isso é
necessario que se tenha um comprador, com escalas de cores, reativos
especiais e instrucoes para emprego.
Tratamentos especiais
Fervura
Metodo mais seguro de tratamento para a agua de beber, em areas
desprovidas de outros recursos, é a fervura. Ferver a agua para beber é habito
que se deve infudir na populacao para ser adotado quando sua qualidade nao
mereca confianca e em epoca de surtos epidemeico ou de emergencia. A agua
fervida pere o ar nela dissolvido, em em consequencia roena-se de sabr
desagradvawl. Para fazer desaparecer esse sabor é necessario arejar a agua,
fazendo-a passar o liquido de um recipiente para outro com agitacao
suficiente de mode que o ar atmosferico penetre na massa da agua
Correcao de dureza
A dureza da agua é devida a presenca de cations metalicos divalentes, os
quais sao capazes de reagir com sabao formando precipitados e com certos anions
presentes na agua formar crostas. Os principais ions causadores de dureza sao
calcioe magnesio, sob forma de carbonatos, bicarbonato e sulfatos, tendo um papel
secundário o zinco e o estrôncio. Algumas vezes, aluminio e ferro ferrico sao
considerados como contribuintes da dureza. É chamada de temporaria quando
desaparece com calor, e eprmanente quando nao desaparece sob aquecimentos.
Quando a dureza é numericamente maior qua alcalinidade total, afracao da dureza
igual a esta última é chamda de dureza de carbonato. Quando a dureza for menor
ou igual a alcalinidade total, toda a dureza presente é chama de dureza de
carboanto e a dureza de nao carboanto.
Domesticamente reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura,
pela maior ou a menor facilidade que se tem de obter, com ela, espuma de sabão. A
água dura tem uma série de inconvenientes: • é desagradável ao paladar; • gasta
muito sabão para formar espuma e dificulta atividades de higiene; • dá lugar a
depósitos perigosos nas caldeiras e aquecedores; • deposita sais em equipamentos
e vasilhames empregados no cozimento de alimentos ou no aquecimento de água;
e • mancha louças. Os processos de remoção de dureza da água são muito
dispendiosos. Os sistemas de abastecimento distribuem água com teores
superiores aos convencionais de potabilidade, quando não há mananciais
alternativos, considerando-se sua tolerância pelo organismo humano e os custos
finais de produção, o que resultaria em um produto mais caro para o consumidor.
Os principais processos de remoção de dureza da água são o da cal-solda,
de zeólitos ou o de osmose inversa. A osmose é um fenômeno natural
físico-químico que ocorre quando duas soluções, com diferentes concentrações, são
colocadas em um mesmo recipiente separado por uma membrana semi-permeável,
onde ocorre naturalmente a passagem do solvente da solução mais diluída para a
solução mais concentrada, até que se encontre o equilíbrio. A coluna de solução
mais concentrada estará acima da coluna da solução mais diluída e esta diferença
se denomina de pressão osmótica. O processo de osmose inversa consiste na
aplicação mecânica de uma pressão superior à pressão osmótica do lado da
solução mais concentrada.
Remoçao de ferro
a agua passa por camadas ferruginosas, na falta de oxigenio suficiente, dissolve
sais de ferro sob forma de sais ferrosos. Quando por exemplo, retirada de um poço,
essa agua apresenta o incoveniente de manchar a roupa, as pias e de corroer as
tubulaçoes. O processo utilizado para a remoçao do ferro dpende da froma como a
impurezas de ferro apresentam. Para aguas limpas que prescinde de tratamento
químico, com as aguas de poços, fontes, galerias de inglitracao, contendo
bicarbonato ferroso dissolvido (na ausencia de oxigenio), utiliza-se a simples
aeracao. Se o ferro estiver presente junto com a materia organica, as aguas, em
gerla nao dispensaram o tratamento completo com aeracao inical (aeracao,
coagulacao, floculacao, decantacao e filtracao)\
Corrrecao de acidez excessiva
obtida pelo aumento do pH, com adicao de cal ou carbonatos. Na pratica rural,
consegue-se remocao fazedo-se agau passar por um lei de pedra calcaria
Remoção de odor e sabor desagradáveis Depende da natureza das substâncias
que os provocam. Como métodos gerais, usamse: • carvão ativado; • filtração lenta;
e • tratamento completo. Em algumas águas subterrâneas, o odor de gás sulfídrico
desaparece com a aeração.
Fluoretação das águas
Com a descoberta da importância dos sais de flúor na prevenção da cárie dental,
quando aplicados aos indivíduos na idade suscetível, isto é, até aos 14 anos de
idade, e em ordem decrescente de efetividade à medida que aumenta a idade da
criança, generalizou-se a técnica de fluoretação de abastecimento público como
meio mais eficaz e econômico de controle da cárie dental. As aplicações no
abastecimento de água fazem-se por meio de aparelhos dosadores, sendo usados o
fluoreto de sódio, o fluossilicato de sódio e o ácido fluossilicico. Os sistemas
públicos de abastecimento de água fluoretada deverão obedecer os seguintes
requisitos mínimos: • abastecimento contínuo da água distribuída à população, em
caráter regular e sem interrupção; • a água distribuída deve atender os padrões de
potabilidade; • sistemas de operação e manutenção adequados; e • controle regular
da água distribuída
Dessalinização de água A água salobra ou do mar transforma-se em água potável
por meio da tecnologia de osmose inversa para dessalinização da água. A osmose
é um fenômeno natural físicoquímico, é o nível final de processos de filtração
disponíveis com a utilização de membranas. Na Região Nordeste, muitas
localidades têm empregado dessalinizadores para produção de águas de
abastecimento, tanto para processar águas salobras de origem superficial ou
subterrânea.
Depois de tratada, a água segue para os reservatórios. Dependendo do solo da
região, eles podem ser elevados, apoiados ou subterrâneos. Sua função é manter
certa regularidade no abastecimento e atender demandas emergenciais. Para
chegar ao consumidor é necessária uma rede de distribuição eficiente. Por isso, a
pressão deve ser ideal e satisfatória ao longo do trajeto. Nos pontos de menor
pressão, é necessário instalar bombas (boosters) para levar a água. Dependendo
da altura do local, é preciso instalar uma estação elevatória com bombas de maior
potência. Da mesma maneira, nos locais com pressão em excesso é necessário
instalar válvulas para reduzir essa pressão. Após todo esse processo, a água chega
nos ramais domiciliares e se unem às ligações internas da casa. É importante
ressaltar que todo planejamento, implantação e tratamento da água devem seguir
um padrão. Neste caso, as empresas devem se nortear pela portaria 518 do
Ministério da Saúde.
Padroes de potabilidade e controle da qualidade da agua
1. precipitacao : toda agua que cai da atomosferana superficie da tera. . A
umidade atmosférica provém da evaporação da água das camadas líquidas
superficiais, por efeito da ação térmica das radiações solares. O resfriamento
desses vapores condensados, em formas de nuvens, leva à precipitação
pluvial, sobre a superfície do solo e dos oceanos. A parcela da água
precipitada sobre a superfície sólida pode seguir duas vias distintas que são:
escoamento superficial e infiltração. As principais formas de precipitação são:
chuva, granizo, orvalho ou neve.
2. escoamento superficial: é a agua de chuva que atingindo o solo, corre sobre
as superficiesdo teereno preenche as depressoes, fica retida em obstaculoe
finalmetne ainge corregos, rios, lafos, oceanos.Na grande superfície exposta
dos oceanos ela entra em processo de evaporação e condensação, formando
as nuvens que voltam a precipitar sobre o solo.
3. infliltracao: por meio de infiltraca quea a agua penetra por gravidade no
intersticio do solo, chegando ate camadas de saturacao, sonstituindo assim
aquiferos subterraneos ou lencol freatico.stes depósitos são provedores de
água para consumo humano e também para a vegetação terrestre.
Dependendo do modo como esteja confinada, essa água pode afluir em
certos pontos em forma de nascentes. A água acumulada pela infiltração é
devolvida à atmosfera, por meio da evaporação direta do próprio solo e pela
transpiração dos vegetais pelas folhas. A este conjunto de evaporação e
transpiração, chamamos evapotranspiração. Convém ressaltar, que a maior
ou menor proporção do escoamento superficial, em relação à infiltração, é
influenciada fortemente pela ausência ou presença de cobertura vegetal, uma
vez que esta constitui barreira ao rolamento livre, além de tornar o solo mais
poroso. Esse papel da vegetação, associado à função amortecedora do
impacto das gotas de chuva sobre o solo, é, pois, de grande importância na
prevenção dos fenômenos de erosão, provocados pela ação mecânica da
água sobre o solo.
4. evaporacao, agua sueprcial passsa do estado liquido para gasos. esse
mecanismo sofre interferenciade temperatra e umidade realtivva do ar
5. transpiraçao: agua é retida do solo pelas raizes, transferida para as folhas e
entao evaopora. é um mecanismos importante, se considerarmosque em
uma area com presenca de cobertura vegetal a superficie de exposicao das
folhas para evaporacao é muito grande
● A definição de água bruta é a mesma de água não tratada, pode ser água de
um rio, lago, aquífero freático, poço, barragem, fonte, água salobra, etc.
ÁGUA BRUTA é a água da forma como é encontrada no ambiente; O termo
bruta designa apenas que ela não foi trabalhada pelo homem, não
significando que ela não se preste para consumo.
● • ÁGUA TRATADA é a água que tenha sido submetida a algum tipo de
tratamento, buscando torná-la adequada para o consumo. Água tratada não
é, necessariamente, sinônimo de água potável (embora frequentemente o
termo seja utilizado com essa finalidade). •
● ÁGUA POTÁVEL – Entende-se por água potável aquela que pode ser
bebida sem causar danos à saúde ou objeções de caráter organoléptico. Por
extensão, aquela que pode ser empregada no preparo de alimentos
(BRANCO e ROCHA, 1977).[/box] •
● A água mineral pode ser definida como aquela que possui características
físico-químicas que promovem benefícios para os seres humanos. Essas
águas são mais enriquecidas em sais minerais quando comparadas a outras
e são classificadas de acordo com sua composição química, fonte e
propriedades medicinais. Este tipo de água é geralmente potável. •
● A água poluída é aquela que apresenta alterações em suas características
físicas e químicas, que alteram, por exemplo, sua cor, odor e sabor. • A Água
contaminada é aquela que contém substâncias e organismos capazes de
transmitir doenças
- PH ideial da agua entre 6 a 9,5
- ph mais baixo acido, signifca corrosiva
- ph elevafdo incrustaveis
- Alcalinidade e dureza são expressas em mg/L de CaCO3.
Substância indicadoras de poluica por materia organica:
- compostos nitrogenados: nitrogenio amoniacal, nitritos e nitratos. Os
compostos de nitrogenio provem de materia organica e indica poluicao
recente ou remota.
- qaunto mais oxidado os composto de nitrgoenio, mais remota é a sua
poluicao. Assim o nitrogenio amoniacal indica poluicao recente e os nitratos
indicam a poulicao ocorreu a mais tempo
- cloretos - os cloretos existem normalmente nos dejeto animais. este sob
certss circunstancias podem causar poluicao organica dos mananciais
- principais tipos de organismo patogenico que podem encontrar-se na agua,
estao as bacterias, cianobacterias, vírus, protozoários e helmintos
- Existe os metodo de id. do grupo coliformes fecais que bacterias do intestino
humano, existem obriatoriaamente em aguas poluidas por material fecal
A qualidade da agua pose ser representada atraves de diversos parametros,
que traduzir as suas principais caracteristicas físicas, químicas e biológicas
- parametros fisicos: cor, turbidez, sabor, odor, temperatura.
- parametros químicos: pH, alcaliniade, acidez, dureza, ferro,
manganes, cloretos, nitrogeni, fosforo, oxigenio dissolvido, materia
organica, micropoluentes organicos e inorganicos.
PARAMETROS FISICOS
1. temperatura: intennsidade de calor influencia em algumas propriedades
(densidade, viscosidade, oxigenio dissolvido com reflexos sobre a vida. A
temperatura pode variar em funcao de fontes naturais (energia solar) e fontes
antropogenicas (desepejos industriais e aguas de resfriamento de máquinas)
2. sabor e odor: resultam de algas, vegetação em decomposição; bacterias;
fungos; compostos organicos, tais como gas sulfidrico, sulfato e artificiais
esgsotdomestico e industriais
3. cor resulta da presenca de substancia em solucao nagua: pode ser causada
pelo ferro ou manganês, pela decomposciao de materia organica da agua
(principalemnte vegetais), pela algas ou pela introducao de esgosto
industriais e domesticos. Padao de potabilidade: intensidade de cor inferior a
5 unidades.
4. turbidez: presença de materiais em suspensao na agua, como argila, site,
substancia organica finamente divida, prganimos microscoioc e outra
particula. o padrao de potabilidade: turbidez inferior a 1 unidade.
5. solidos
- • Sólidos em suspensão: resíduo que permanece num filtro de asbesto
após filtragem da amostra. Podem ser divididos em:
- • Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período t de repouso da
amostra
- • Sólidos não sedimentáveis: somente podem ser removidos por
processos de coagulação, floculação e decantação.
- • Sólidos dissolvidos: material que passa através do filtro.
Representam a matéria em solução ou em estado coloidal presente na
amostra de efluente.
6. f) Condutividade Elétrica:capacidade que a água possui de conduzir corrente
elétrica. Este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos
na água, que são partículas carregadas eletricamente Quanto maior for a
quantidade de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica na água.
PAramertroq uimico
pH (potencial hidrogeniônico): representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH; varia
de 7 a 14; indica se uma água é ácida (pH inferior a 7), neutra (pH igual a 7) ou
alcalina (pH maior do que 7); o pH da água depende de sua origem e características
naturais, mas pode ser alterado pela introdução de resíduos; pH baixo torna a água
corrosiva; águas com pH elevado tendem a formar incrustações nas tubulações; a
vida aquática depende do pH, sendo recomendável a faixa de 6 a 9.
Alcalinidade: causada por sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio; mede a
capacidade da água de neutralizar os ácidos; em teores elevados, pode
proporcionar sabor desagradável à água, tem influência nos processos de
tratamento da água. • Dureza: resulta da presença, principalmente, de sais alcalinos
terrosos (cálcio e magnésio), ou de outros metais bivalentes, em menor intensidade,
em teores elevados; causa sabor desagradável e efeitos laxativos; reduz a formação
da espuma do sabão, aumentando o seu consumo; provoca incrustações nas
tubulações e caldeiras. Classificação das águas, em termos de dureza (em CaC03 ):
• Menor que 50 mg/1 CaC03 – água mole • Entre 50 e 150 mg/1 CaC03 – água com
dureza moderada • Entre 150 e 300 mg/1 CaC03 – água dura • Maior que 300 mg/1
CaC03 – água muito dura
• Parâmetros Biológicos
• Coliformes: são indicadores de presença de microrganismos patogênicos na água;
os coliformes fecais existem em grande quantidade nas fezes humanas e, quando
encontrados na água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo
conter microrganismos causadores de doenças.
• Algas: as algas desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo
responsáveis pela produção de grande pane do oxigênio dissolvido do meio; em
grandes quantidades, como resultado do excesso de nutrientes (eutrofização),
trazem alguns inconvenientes: sabor e odor; toxidez, turbidez e cor; formação de
massas de matéria orgânica que, ao serem decompostas, provocam a redução do
oxigênio dissolvido; corrosão; interferência nos processos de tratamento da água:
aspecto estético desagradável.
07 de maio de 2021, foi publicada pelo ministro de estado da saúde, a Portaria
GM/MS Nº 888,
- Art. 5º Para os fins deste Anexo são adotadas as seguintes
definições:
- III - padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos
para os parâmetros da qualidade da água para consumo
humano, conforme definido neste Anexo;
- • VI - solução alternativa coletiva de abastecimento de água
para consumo humano (SAC): modalidade de abastecimento
coletivo destinada a fornecer água potável, sem rede de
distribuição;
- • XI - intermitência: paralização do fornecimento de água com
duração igual ou superior a seis horas em cada ocorrência;
- XV - evento de saúde pública (ESP): situação que pode
constituir potencial ameaça à saúde pública, como a
ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa
desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das
doenças conhecidas, considerando o potencial de
disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a
transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou
agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
- XVI - evento de massa: atividade coletiva de natureza cultural,
esportiva, comercial, religiosa,social ou política, por tempo
pré-determinado, com concentração ou fluxo excepcional de
pessoas, de origem nacional ou internacional, e que, segundo
a avaliação das ameaças, das vulnerabilidades e dos riscos à
saúde pública exijam a atuação coordenada de órgãos de
saúde pública da gestão municipal, estadual e federal e
requeiram o fornecimento de serviços especiais de saúde,
públicos ou privados;
- • XIX - plano de ação: conjunto de ações, procedimentos e
protocolos que visam corrigir, no menor tempo possível,
situações de risco a saúde identificadas em SAA ou SAC;
Agua potavel devee estra em conformidade com padrao microbiologico, conforme
disposto nos anexos 1 a 8:
§ 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com
resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações
corretivas devem ser adotadas pelo responsável pelo SAA ou SAC e novas
amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem
resultados satisfatórios.
• § 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo
uma recoleta no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes
totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da
recoleta.
• § 3º As recoletas não devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de
amostras com resultados positivos de coliformes totais. •
§ 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado
originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado
positivo. • § 5º Não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos
termos do § 1º do Art. 27
. • § 6º Quando o padrão bacteriológico estabelecido no Anexo 1 for violado, o
responsável pelo SAA ou SAC deve informar à autoridade de saúde pública as
medidas corretivas adotadas.
• § 7º Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios
analíticos na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a
recoleta.
O Ministério da Saúde definirá os parâmetros e padrões de potabilidade da água,
bem como estabelecerá os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle
e vigilância da qualidade da água para consumo humano.
portaria 5, de 28 de set. de 1017
Art. 15 O responsável por SAA ou SAC deve requerer, junto à Autoridade de Saúde
Pública Municipal, autorização para início da operação e fornecimento de água para
consumo humano, mediante a apresentação dos seguintes documentos: I -
anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pela operação do sistema
ou solução alternativa coletiva; II - comprovação de regularidade junto ao órgão
ambiental e de recursos hídricos; III - laudo de análise dos parâmetros de qualidade
da água previstos neste Anexo; e IV - plano de amostragem. Seção VI - Do
responsável pela distribuição e transporte de água potável por meio de carro-
Compete ao responsável pela distribuição e transporte de água potável por meio de
carro-pipa:
- solicitar à autoridade de saúde pública autorização para transporte de água
para consumo humano e cadastramento do carro-pipa
- abastecer o carro-pipa exclusivamente com água potável, proveniente de
sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água;
- manter as condições higiênico-sanitárias do carro-pipa exigidas pela
autoridade de saúde pública;
- utilizar tanques, válvulas e equipamentos de carga e descarga da água
exclusivamente para armazenamento e transporte de água potável,
fabricados em materiais que não alteram a qualidade da água;
- - manter o teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L;
Art. 28 Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em
complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos,
deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo 2 e devem ser
observadas as demais exigências contidas neste Anexo. • § 1º Entre os 5%
(cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP
estabelecido no Anexo 2 para água subterrânea, pós-desinfecção, o limite
máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT. • § 2º Em toda a
extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) ou pontos de
consumo deverá atender ao VMP de 5,0 uT para turbidez. • § 3º O
atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no
Anexo 2, deve ser verificado mensalmente com base em amostras coletadas
no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo semanalmente
para pós-desinfecção de água subterrânea, no mínimo diariamente para
filtração lenta e a cada duas horas para filtração rápida ou filtração em
membranas. • § 4º Caso seja comprovado o impedimento da realização do
monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado o
monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros
Art. 29 Os sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de
água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento
mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água. • § 1º
Quando for identificada média geométrica móvel dos últimos 12 meses de
monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, deve-se
avaliar a eficiência de remoção da Estação de Tratamento de Água (ETA) por
meio do monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias. • § 2º A
amostragem para o monitoramento semanal de esporos de bactérias
aeróbias citada no § 1º deste artigo deve ser realizada na água bruta na
entrada da ETA e na água filtrada, no efluente individual de cada unidade de
filtração. • § 3º O monitoramento para avaliação da eficiência de remoção de
esporos de bactérias aeróbias na ETA deve ser mantido semanalmente,
enquanto permanecerem as condições estabelecidas no § 1º deste artigo. • §
4º Quando a média aritmética da avaliação da eficiência de remoção da ETA,
com base no mínimo em 4 amostragens no mês, for inferior a 2,5 log
(99,7%), deve ser realizado monitoramento de cistos de Giardia spp. e
oocistos de Cryptosporidium spp. em cada ponto de captação de água com
frequência mensal ao longo dos 12 meses seguintes.
§ 5º Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água
que realizam pré-oxidação devem proceder ao monitoramento de (oo)cistos
de Cryprosporidium e Giardia quando identificada média geométrica móvel
maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL. • § 6º Uma vez iniciado o
monitoramento de (oo)cistos, pode ser interrompido o monitoramento de
esporos de bactérias aeróbias. • § 7º Quando a média aritmética da
concentração de oocistos de Cryptosporidium spp. for maior ou igual a 1,0
oocisto/L no(s) pontos(s) de captação de água, deve-se obter efluente em
filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em 95%
(noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de
desinfecção que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção
de oocistos. • § 8º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem
apresentar valores de turbidez superiores a 0,3 uT o limite máximo para
qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT para filtração
rápida.\
§ 9º Caso a concentração de oocistos seja inferior a 1 oocisto/L e a média
geométrica móvel se mantenha superior ou igual a 1.000 Escherichia
coli/100mL deve-se realizar o monitoramento de esporos de bactérias
aeróbias pelo período de um ano. • § 10º A concentração média de oocistos
de Cryptosporidium spp., referida no § 7º deste Art., deve ser calculada
considerando um número mínimo de 12 (doze) amostras uniformemente
coletadas ao longo dos 12 meses de monitoramento. • § 11º Havendo
comprovação de que todos os filtros rápidos do sistema de tratamento
produzam água com turbidez inferior a 0,3 uT, de maneira sistemática,
dispensa-se a realização dos ensaios exigidos neste artigo. • § 12º Para SAA
e SAC com tratamento por filtração em membrana, deve-se obter um efluente
filtrado com turbidez menor ou igual a 0,1 uT em pelo menos 99% das
medições realizadas no mês.
Penalidades
Art. 46 Serãoaplicadas as sanções previstas na Lei nº 6.437, de 20 de
agosto de 1977, e na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, além de
normativas estaduais e municipais aplicáveis, aos
responsáveis por SAA ou SAC que não observarem as determinações
constantes neste Anexo,
sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis.
Art. 47 Cabe ao Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS, e às
Secretarias de Saúde dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assegurar o cumprimento
deste Anexo
Art. 48 Sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, os
responsáveis pelo SAA ou SAC e as autoridades de saúde pública devem,
em conjunto, elaborar um plano de ação e tomar as medidas cabíveis,
incluindo a eficaz comunicação à população, sem prejuízo das providências
imediatas para a correção das não conformidades. Art. 49 A Autoridade de
Saúde Pública poderá exigir dos responsáveis por SAA e SAC a elaboração
e implementação de Plano de Segurança da Água (PSA), conforme a
metodologia e o conteúdo preconizados pela Organização Mundial da Saúde
ou definidos em diretrizes do Ministério da Saúde, para fins de gestão
preventiva de risco à saúde
Art. 50 É facultado ao responsável por SAA ou SAC solicitar à autoridade de
saúde pública alteração dos parâmetros monitorados e da frequência mínima
de amostragem, mediante apresentação de: • I - histórico mínimo de dois
anos de monitoramento da qualidade da água bruta, tratada e distribuída,
considerando o plano de amostragem estabelecido neste Anexo; e • II - PSA,
conforme Art. 49. • § 1º A autoridade de saúde pública deve emitir parecer
sobre a solicitação prevista no caput deste Artigo, no prazo máximo de 120
(cento e vinte) dias, com base em análise fundamentada nos documentos
referidos nos incisos I e II deste artigo. • § 2º As alterações do plano de
amostragem autorizadas pela autoridade de saúde pública terão validade
máxima de dois anos, podendo ser suspensa caso ocorram alterações na
bacia hidrográfica ou nos sistemas e soluções alternativas coletivas de
abastecimento de água que justifiquem. • § 3º Para renovação da autorização
prevista no caput deste artigo, o responsável por SAA ou SAC deverá
encaminhar à autoridade de saúde pública a solicitação de renovação
acompanhada da revisão do PSA. • § 4º A autoridade de saúde pública deve
emitir parecer sobre a solicitação de renovação, no prazo máximo de 60
(sessenta) dias, com base na análise da revisão do PSA. • § 5º Quando
observada a não implementação do PSA por parte do responsável por SAA
ou SAC, será exigido o cumprimento integral do plano de amostragem
estabelecido neste Anexo.
Art. 51 O Ministério da Saúde promoverá, por intermédio da SVS/MS, a
revisão deste Anexo no prazo de 5 (cinco) anos ou a qualquer tempo. •
Parágrafo único. Os órgãos governamentais e não-governamentais, de
reconhecida capacidade técnica nos setores objeto desta regulamentação,
poderão requerer a revisão deste Anexo, mediante solicitação justificada,
sujeita a análise técnica da SVS/MS. Art. 52 A União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios deverão adotar as medidas necessárias ao fiel
cumprimento deste Anexo. Art. 53 Ao Distrito Federal competem as
atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios. Art. 54 Fica
estabelecido o prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da data
de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades sujeitos à
aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias à
implementação do monitoramento de esporos de bactérias aeróbias.
Art. 55 Fica estabelecido o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses,
contados a partir da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e
entidades sujeitos à aplicação deste Anexo promovam as adequações
necessárias para o alcance do novo VMP para o parâmetro dureza.
Art. 56 Enquanto o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias não
estiver implantado, deve-se realizar o monitoramento de cistos de Giardia e
oocistos de Cryptosporidium ao ser identificada média geométrica móvel dos
últimos 12 (doze)meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia
coli/100mL.
Padrao de pptabilidade pela Portaria MS de Consolidação nº 5/2017.
Art. 38 • II - as concentrações de ferro e manganês não ultrapassem
2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente.
• Art. 27 • § 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas
não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais
de amostras com resultado positivo.
• Art. 32 É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro
residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de
dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição
(reservatório e rede) e nos pontos de consumo
Art. 28 Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em
complementação às exigências relativas aos indicadores
microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no
Anexo 2 e devem ser observadas as demais exigências contidas neste
Anexo.
• § 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez
superiores ao VMP estabelecido no Anexo 2 para água subterrânea,
pós-desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve
ser de 5,0 uT.
• § 2º Em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e
rede) ou pontos de consumo deverá atender ao VMP de 5,0 uT para
turbidez.
• § 3º O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez,
expresso no Anexo 2, deve ser verificado mensalmente com base em
amostras coletadas no efluente individual de cada unidade de filtração,
no mínimo semanalmente para pós-desinfecção de água subterrânea,
no mínimo diariamente para filtração lenta e a cada duas horas para
filtração rápida ou filtração em membranas.
• § 4º Caso seja comprovado o impedimento da realização do
monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado
o monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros.
Agua potavel deve apresentar ausencia de escherichia coli totais me
100ml de

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