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TRAUMATISMOS EM DENTES PERMANENTES São divididos em fraturas que acometem os tecidos dentários duros (trinca e fraturas) e os que acometem os tecidos de suporte (concussão, luxações e avulsão). Em um trauma, mais de um dente pode ser acometido por lesões diferentes e por isso é importante examinar os dentes adjacentes mesmo que não tenham fratura visível, pois podem ter sofrido trauma somente nos tecidos de suporte. Uma observação importante é que o testes de percussão e palpação positivos (com dor) geralmente indicam traumatismos nos tecidos de suporte, mesmo que associado a algum ou nenhum traumatismo nos tecidos duros. Esses testes não precisam ser feitos logo após o acidente para não causar um desconforto tão intenso. Uma outra situação é que um dente traumatizado pode apresentar uma parestesia temporária, ou seja, não responde aos testes de sensibilidade positivamente. É importante lembrar que isso não significa necrose do dente e por isso deveremos esperar um segundo sinal clínico de necrose (escurecimento da coroa, lesão radiográfica, fístula) para intervir com um TE. ETIOLOGIA/CAUSA DOS TRAUMATISMOS DENTOALVEOLARES Quedas, violência interpessoal, trauma ocupacional, colisão entre indivíduos, abuso infantil, mordida de cães, prática de esportes, acidentes de bicicleta e automobilístico. FATORES DE RISCO DOS TRAUMATISMOS DENTOALVEOLARES Dentição decídua: Maloclusão classe III, overjet acentuado e selamento labial insuficiente, mordida aberta anterior, hiperatividade, má coordenação motora ou epilepsia e maiores rendimentos e níveis de educação. Dentição permanente: cárie, obesidade, consumo excessivo de álcool, uso de drogas, overjet acentuado, mordida aberta anterior e selamento labial inadequado. PREVENÇÃO Passiva: educação em saúde e aplicativo da AST; Ativa: equipamentos de segurança, protetores bucais, avaliação/intervenção ortodôntica, investimento, estrutura e equipamento de segurança. CLASSIFICAÇÃO Tecidos dentários e tecidos de sustentação. MEDIDAS IMEDIATAS Limpar a região com água e soro → hemostasia → limpar a vítima → encaminhar ao pronto-socorro ou dentista. Instruções aos pais/parentes: - Fratura do dente: procurar o fragmento → colocar em água ou soro → ir ao dentista. - Deslocamento do dente: para lateral → com gaze, realinhar; para fora do alvéolo → reposicionar; ir ao dentista. DURANTE A CONSULTA Anamnese: 1- Avaliação dos sinais de emergência: período de inconsciência, cefaléia, náuseas, vômitos, amnésia e qualquer sinal de traumatismo craniano; 2- História médica (condição sistêmica): quando? Onde? Como? 3- História do trauma: - Quando: o tempo decorrido entre o trauma e o primeiro atendimento orientam o tratamento e prognóstico. - Onde: implicações legais, possibilidade de contaminação dos ferimentos e profilaxia para o tétano. - Como: localização e intensidade do trauma Superfícies duras Impacto amortecido Trauma em anteriores Trauma no mento Fraturas coronárias Fraturas de raiz Fraturas coronárias Fraturas em dentes posteriores Deslocamentos Fraturas radiculares Fratura de mandíbula Fraturas ósseas Fratura de côndilo Exame físico: 1- Extraoral; 2- Intraoral: palpação, mobilidade, sensibilidade e percussão; 3- Exames complementares: Transiluminação, exames radiográficos e fotografias. LOCALIZAÇÃO E TIPOS DE LESÕES TRAUMÁTICAS TECIDOS DENTÁRIOS TRINCA DE ESMALTE Definição: Fratura incompleta do esmalte (rachadura, fissura) sem perda de estrutura dentária. Características clínicas: ausência de sensibilidade a percussão e palpação, mobilidade normal e teste de sensibilidade positivo (testes normais). - Facilitada sua visualização quando realizada transiluminação: feixe de luz direcionado perpendicularmente ao longo do dente. Características radiográficas: sem anormalidades radiográficas Tratamento: caso a trinca seja muito visível, ela pode ser selada com aplicação de ácido, adesivo e resina composta para prevenir descoloração ou contaminação bacteriana. Caso contrário, nenhum tratamento e acompanhamen-to são necessários (sempre avaliar a presença de traumatismo de tecidos de suporte). FRATURA DE ESMALTE Definição: fratura não complicada envolvendo apenas esmalte, com perda da estrutura dentária. Características clínicas: Perda de esmalte sem sinais visíveis de dentina exposta. Testes normais e se apresentar sensibilidade aos testes perirradiculares avaliar ocorrência de lesão nos tecidos se suporte. Características radiográficas: Radiograficamente pode visualizar a perda do esmalte. Caso o fragmento tenha sido perdido, pode tentar localizar o fragmento nos tecidos moles pela radiografia. Tratamento: Intervenção somente se alterar estética ou função: suavização das bordas da fratura, recontorno, colagem do fragmento ou restauração. O acompanhamento não é tão necessário (se não associado com outro traumatismo), mas pode ser feito dentro de alguns meses ou um ano. FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO PULPAR Definição: Fratura envolvendo esmalte e dentina, sem exposição pulpar e com perda de estrutura. Características clínicas: A dentina é um tecido permeável, por isso, mesmo sem exposição pulpar, pode haver inflamação e infecção através dos túbulos dentinários expostos, sem mobilidade. Testes normais: teste de sensibilidade pode dar mais exacerbado devido a dentina exposta e a proximidade com a polpa. Se na percussão tem dor, provavelmente tem lesão no tecido de suporte. Características radiográficas: Há perda de estrutura visível na radiografia. Exame radiográfico pode ser usado para localização de fragmentos. Tratamento: colagem do fragmento*, restauração direta ou indireta. Se a fratura estiver próxima da polpa, pode fazer capeamento pulpar indireto (com hidróxido de cálcio ou MTA) se julgar necessário. * Colagem do fragmento: ele precisa estar hidratado no momento da colagem. O ideal é que o paciente tenha armazenado o fragmento em água ou soro fisiológico, porém se ele trouxe ele seco é preciso reidratar esse fragmento em soro fisiológico por pelo menos 15-20 minutos para que a colagem obtenha sucesso clínico. Acompanhamento normal de restauração, em algumas semanas (6-8) e anualmente. Se houver falha na restauração, reparar ou substituir. FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO PULPAR Definição: Fratura complicada envolvendo esmalte e dentina, com exposição pulpar e perda de estrutura. Testes normais: A polpa exposta se apresenta obviamente mais sensível a estímulos. Características clínicas: Há perda de estrutura visível na radiografia. Exame radiográfico pode ser usado para localização de fragmentos. A abordagem endodôntica é recomendada, mas a abordagem depende e será ditada pelo estágio da rizogênese e o diagnóstico pulpar: 1) Rizogênese incompleta e vitalidade pulpar: tratamentos conservadores para manter a polpa vital (para manter o desenvolvimento da raiz): capeamento pulpar direto (em exposições menores) ou pulpotomia (principalmente em casos em que o dente ficou muito tempo exposto ou em exposições maiores). 2) Rizogênese incompleta e necrose pulpar: faz-se o tratamento endodôntico de fato, mas com procedimentos diferenciados para tentar promover o desenvolvimento radicular: apicificação* e revascularização**. 3) Rizogênese completa: tratamento endodôntico em casos de exposições maiores ou prolongadas. Se a exposição foi pequena ou recente, prefere-se tratamentos conservadores para tentar preservar a polpa com um capeamento pulpar direto com hidróxido de cálcio PA ou a pulpotomia parcial. Com a necessidade de colocar pino intrarradicular, o tratamento endodôntico deveser realizado. Pode ser realizada a colagem do fragmento se for indicado (reidratar o fragmento). - O acompanhamento deve ser feito com semanas, 3 meses, 6 meses e 1 ano. É uma fratura mais complicada que requer mais acompanhamento. - O ideal é que os dentes com rizogênese incompleta continuem o desenvolvimento radicular e que não haja necrose pulpar e infecção. * Apicificação: indução do fechamento apical ao desenvolver uma barreira de tecido calcificado na porção apical. A raiz não continua crescendo, mas há o estreitamento do forame para que haja o adequado suporte para o material do TE. É feito com várias trocas de medicação intracanal com hidróxido de cálcio (TE vai ser realizado depois que confirmada a deposição de cálcio no ápice) ou com o tampão apical de MTA (TE feito na mesma sessão). Ambos estimulam a calcificação apical. ** Revascularização: retira a polpa e faz a descontaminação com hipoclorito de sódio de baixa concentração e EDTA. Coloca medicação intracanal com hidróxido de cálcio por 1 a 4 semanas. Remover a medicação e levar uma lima até o periápice e ficar agitando a região para provocar um sangramento. Esse sangue entra no canal e forma um coágulo e um material biocerâmico é colocado por cima (TE normal para cima). Esse coágulo possui células mesenquimais indiferenciadas que vão se diferenciar para depositar tecido calcificado dentro do canal, dando continuidade ao desenvolvimento radicular, podendo haver aumento no comprimento do canal. - Tratamento: RESUMO → Rizogênese incompleta: capeamento pulpar ou pulpotomia parcial. Utilizar hidróxido de cálcio para biopulpectomia, pode ser realizado apicificação ou ainda endodontia se não for possível manter a vitalidade do dente; → Rizogênese completa: capeamento pulpar, pulpotomia parcial ou pulpectomia; →Avaliações clínicas e radiográficas são necessárias: após 6-8 semanas → após 3 meses → após 6 meses → após 1 ano. FRATURA CORONORRADICULAR Definição: A fratura envolvendo esmalte, dentina e cemento (vai da coroa até a raiz) e pode ser não complicada (sem exposição pulpar) ou complicada (com exposição pulpar). Normalmente se estendem abaixo da margem gengival. - Teste de sensibilidade positivo, sensibilidade a percussão positiva, fragmento normalmente está presente e móvel. A avaliação da extensão da fratura (supra ou subalveolar) deve ser feita. Características radiográficas: Radiograficamente a extensão apical da fratura geralmente não é visível. Pode ser usada a TCFC para melhor visualização do trajeto da fratura. Tratamento: - Fragmento preso: deve ser estabilizado com contenção flexível ou resina à outros dentes ou a um segmento sem mobilidade. - Se a polpa não estiver exposta, pode ser feita a remoção do fragmento coronário/com mobilidade e fazer a restauração do dente - Com a polpa exposta, a abordagem é a mesma que na exposição pulpar na fratura somente coronária (depende do grau de desenvolvimento da raiz e da condição pulpar), visando tratamentos conservadores e a continuidade do desenvolvimento da raiz. - Dependendo do resultado desses tratamentos iniciais, no futuro pode ser necessário a extrusão ortodôntica ou cirúrgica do fragmento apical/sem mobilidade, tratamento endodôntico e restauração, sepultamento da raiz, reimplante, extração e autotransplante. - Por isso, o acompanhamento deve ser com 1 semana, 6-8 semanas, 3 meses, 6 meses, 1 ano e anualmente por pelo menos 5 anos. Realizar avaliações clínicas e radiográficas. - A perda de margem óssea e inflamação periodontal são consideradas falhas. - Rizogênese incompleta: Urgência – estabilização temporária do fragmento / pulpotomia parcial (se houver exposição); Remoção do fragmento e restauração; Pulpotomia parcial; Remoção do fragmento + endodontia + pino + coroa (necrose – apicificação); Remoção do fragmento e reposicionamento cirúrgico, ortodôntico; Sepultamento radicular; Extração + implantes / prótese fixa; Autotransplante. - Rizogênese completa: pulpectomia; FRATURA RADICULAR Definição: Fratura que envolve dentina, polpa e cemento. Pode ser horizontal, vertical ou oblíqua. A fratura horizontal tem um prognóstico bom, enquanto a oblíqua e vertical geralmente são catastróficas. Características clínicas: O fragmento coronário pode apresentar mobilidade e estar deslocado e geralmente apresenta sangramento no sulco gengival. Testes: Pode apresentar sensibilidade a percussão positiva e inicialmente o teste de sensibilidade pode se apresentar negativo, mas é comum esse dano pulpar ser transitório (esperar segundo sinal clínico de necrose para intervir). Características radiográficas: Radiograficamente pode-se localizar a fratura em qualquer nível da raiz (no terço cervical o prognóstico é pior) e pode ser necessária uma TCFC para determinar a localização, extensão e direção da fratura. Tratamento: - Reposicionar o fragmento coronário com o paciente anestesiado e instalar uma contenção flexível* por 4 semanas (terço apical e médio) ou até por 4 meses (terço cervical – tempo de cicatrização mais demorada). * Instalação da contenção flexível: usar fio de nylon 0.6 ou fio de aço 0.04 ou fio ortodôntico flexível. Dois dentes para mesial e dois dentes para distal do dente traumatizado. Faz condicionamen-to no centro da face vestibular, aplicação do adesivo e fixar o fio com resina composta em cada dente. Os componentes da contenção devem ser distantes da gengiva e áreas proximais para evitar retenção de placa e infecção secundária, permitindo a melhor cicatrização do osso e da gengiva marginal. - O fragmento coronário pode estar móvel se a fratura foi na cervical, nesses casos, pode ser necessária a remoção do fragmento, tratamento endodôntico e restauração com pino de retenção intrarradicular. O prognóstico de uma fratura no terço médio ou apical é melhor pois estando abaixo da crista óssea, não tem contato com meio bucal. - A cicatrização deve ser monitorada, assim como a vitalidade pulpar por pelo menos 1 ano e nenhum tratamento endodôntico deve ser realizado de início, sempre acompanhar dentro de semanas e meses (4 semanas, 6-8 semanas, 4 meses, 6 meses, 1 ano e anualmente por 5 anos). - O fragmento apical raramente desenvolve alterações patológicas e o prognóstico é de 80% pra cicatrização satisfatória de fraturas horizontais nos terços apical e médio. Tratamento para fratura radicular horizontal, oblíqua ou ambas: - Rizogênese incompleta: fraturas cervicais podem cicatrizar. O fragmento coronário não deve ser removido na consulta de emergência, principalmente se não apresentar mobilidade; - Rizogênese completa: linha de fratura cervical acima da crista óssea alveolar e o fragmento coronário está com grande mobilidade. Remoção do fragmento coronário + pino + coroa; - Proservação: após 4 semanas (remoção da contenção, se for fraturas no terço médio e apical da raiz) → 6-8 semanas → 4 meses ( remoção da contenção para fraturas no terço cervical) → 6 meses → 1 ano. OBS.: Se deslocou, reposicionar o fragmento, estabilizar com contenção flexível por 4 semanas ou mais; se necrosar realizar apicificação + endodontia. Tipos de cicatrização de fratura: 1)Interposição de tecido calcificado: formação de tecido calcificado na linha de fratura e os fragmentos se unem e radiograficamente a linha de fratura não é mais visível. Raiz com rizogênese incompleta pode até continuar o desenvolvimento. 2) Interposição de tecido conjuntivo: na linha de fratura há a formação de tecido conjuntivo proveniente do osso e do ligamento periodontal. É favorável, geralmente mantém vitalidade pulpar. Em alguns casos, a interposição do tecido conjuntivo vem somente do ligamento periodontal,sem formação de osso (visualiza até lâmina dura). Também é satisfatório. 3) Interposição de tecido de granulação: formação desse tecido na linha de fratura indica a necrose pulpar e o TE geralmente é feito somente na porção coronária até a linha de fratura. TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO CONCUSSÃO Definição: Traumas nos tecidos de suporte que não levou ao rompimento das fibras do ligamento periodontal Testes: Não há alteração da mobilidade e teste de sensibilidade positivo, mas o teste de percussão mostra grande sensibilidade, até ao toque. É possível que haja uma resposta falso negativa para o teste de sensibilidade pulpar que pode durar por vários meses, portanto, sempre esperar um segundo sinal clínico de necrose, monitorar a vitalidade pulpar após 1 mês e 1 ano. Características radiográficas: Ausência de alterações radiográficas (observar a integridade da lâmina dura sempre). Lembrar que podem ocorrer mais de uma lesão ao mesmo tempo e saber avaliar essa diversidade. Tratamento: Nenhum tratamento ou contenção são necessários, mas monitorar a vitalidade pulpar por pelo menos um ano e ficar atento a sinais de necrose ou lesão periapical. SUBLUXAÇÃO Definição: Trauma nos tecidos de suporte que levou ao rompimento de algumas fibras do ligamento. Características clínicas: mobilidade dentária, sem deslocamento, sensibilidade ao toque ou batida leve, dano pulpar transitório ou permanente. Se ocorrer reabsorção inflamatória externa, deve ser iniciado tratamento endodôntico imediatamente. Pode ser observado um sangramento na margem gengival devido a quebra das fibras (similar à fratura radicular: avaliar radiograficamente). Testes: Apresenta sensibilidade exacerbada no teste de palpação e percussão, apresenta mobilidade aumentada (mas não está deslocado) e o teste de sensibilidade geralmente é positivo, mas pode dar falso negativo ou negativo (aguardar segundo sinal de necrose). Características radiográficas: A aparência radiográfica é normal e normalmente nenhum tratamento é necessário. Tratamento: Uma contenção flexível para estabilizar o dente pode ser indicada por 2 semanas se o dente apresentar mobilidade excessiva. Monitorar a vitalidade por 1 ano. Monitorar por pelo menos 1 ano. LUXAÇÃO EXTRUSIVA Definição: Trauma leva ao deslocamento do dente para fora do alvéolo em uma direção incisal/axial. Características clínicas: O dente parece alongado fora do plano oclusal do paciente, com mobilidade aumentada. Testes: provavelmente não responde aos testes pulpares, enquanto responde de forma exacerbada os testes de palpação e percussão. Características radiográficas: Radiograficamente pode-se observar o aumento do espaço do ligamento periodontal tanto apicalmente quanto lateralmente. O dente não parece encaixado no alvéolo e alongado. Tratamento: Reposicionar o dente no alvéolo sob anestesia local e estabilizar com contenção flexível por 2 semanas (se houver colapso do osso marginal, prolongar a contenção para 4 semanas). Monitorar a condição pulpar e se tiver necrose realizar o TE de acordo com o estágio da rizogênese. - Acompanhamento: 2 semanas (remoção da contenção), 4 semanas, 8 semanas, 12 semanas, 6 meses, 1 ano e anualmente por 5 anos. Lembrando que a remoção da contenção é uma data flexível pois depende da recuperação de cada paciente e pode prolongar o período de acordo com isso. - Um prognóstico favorável envolve a resposta pulpar positiva (avaliar o falso negativo) com ausência de sintomatologia a percussão e palpação. Lesão periapical, colapso do osso marginal e a ocorrência de reabsorção inflamatória externa são prognósticos desfavoráveis. LUXAÇÃO LATERAL Definição: Trauma que leva ao deslocamento do dente em qualquer direção lateral (vestibular, lingual), normalmente associado com uma fratura ou compressão da parede do alvéolo ou osso cortical. Características clínicas: Dente deslocado com fratura alveolar associada. Dente pode não apresentar mobilidade (o ápice da raiz está travado na fratura óssea) apresentando som metálico a percussão (anquilose). Testes: som metálico a percussão (anquilose). Provavelmente não responde a testes de sensibilidade pulpar. Características radiográficas: Radiograficamente há aumento do espaço do ligamento periodontal bem visualizado em radiografias com alteração do ângulo horizontal ou oclusais. Tratamento: Reposicionar o dente digitalmente para seu local de origem (apalpar o ápice do dente e empurrar para baixo, de volta ao alvéolo) sob anestesia local. Estabilizar o dente por 4 semanas com contenção flexível podendo prolongar esse tempo ao acompanhar a cicatrização do paciente. Monitorar a condição pulpar sempre. - Se o dente tiver rizogênese incompleta pode ocorrer a revascularização espontânea. Se for diagnosticada a necrose ou reabsorção inflamatória externa, iniciar as técnicas de TE para dentes com rizogênese incompleta. - Em dentes com rizogênese completa, provavelmente haverá necrose pulpar e o TE deve ser realizado após a confirmação do diagnóstico. - Acompanhamento: 2 semanas, 4 semanas (remoção da contenção), 8 semanas, 12 semanas, 6 meses, 1 ano e anualmente por 5 anos. - Deve haver sinais clínicos e radiográficos de um periodonto normal e cicatrizado. Prognósticos desfavoráveis envolvem colapso do osso marginal, lesão periapical, anquilose, reabsorção externa inflamatória ou por substituição. LUXAÇÃO INTRUSIVA Definição: Trauma leva a um deslocamento do dente para dentro do alvéolo em direção apical Características clínicas: O dente parece estar dentro do osso e não apresenta mobilidade Testes: e som metálico a percussão (anquilosado). Provavelmente não responde aos testes de sensibilidade pulpar. Características radiográficas: Radiograficamente o espaço do ligamento periodontal pode estar ausente em toda porção radicular (principalmente apical). A junção cemento - esmalte está mais apicalmente em relação aos dentes adjacentes. Tratamento: - Dentes com rizogênese incompleta: permitir a erupção sem intervenção (reposicionamento espontâneo) para todos os dentes, independente do grau de intrusão. Se nenhuma reerupção for observada dentro de 4 semanas, iniciar o tratamento ortodôntico para evitar a anquilose. Sempre monitorar a condição pulpar. Pode ocorrer a revascularização espontânea, mas se for contatada necrose ou reabsorção radicular inflamatória externa, realizar o TE para dente com ápice aberto. - Dentes com rizogênese completa: < 3mm → permitir a erupção sem intervenção. Se nenhuma movimentação for observada após 8 semanas, reposicionar cirurgicamente seguido de contenção por 4 semanas; 3-7mm → reposicionar cirurgicamente (preferível) ou orto; mais que 7mm → reposicionar cirurgicamente e iniciar endo após 2 semanas. - Com o dente em posição, sempre manter a contenção flexível por 4 a 8 semanas. - Há alta incidência de anquilose após o reposicionamento cirúrgico e bastante reabsorção por substituição. Lembrando que quando se trata de trauma, o intuito é sempre tentar deixar o dente mais tempo possível na boca. - Acompanhamento: 2 semanas, 4 semanas (remoção da contenção), 8 semanas, 12 semanas, 6 meses, 1 ano e anualmente por 5 anos. - Prognósticos favoráveis envolvem conseguir voltar com o dente em posição com lâmina dura intacta e resposta pulpar positiva. Mas o prognóstico desfavorável prevalece: anquilose, necrose pulpar, reabsorção externa. FRATURA ALVEOLAR Definição: Trauma leva a fratura do osso alveolar e pode se estender para os ossos adjacente. Características clínicas: Uma fratura completa se estende do osso vestibular ao palatino e comumente se observa mobilidade e deslocamento do segmento comdiversos dentes ao mesmo tempo. É frequente a observação de alteração e desalinhamento oclusal. Testes: Os dentes do segmento fraturado podem não responder aos testes de sensibilidade Características radiográficas: Radiograficamente pode ser vista a fratura em qualquer altura e pode ser necessária a TCFC. Tratamento: Reposicionamento do segmento deslocado e estabilização com contenção flexível por 4 semanas. Se necessário, sutura de laceração gengival. O TE é contraindicado na primeira consulta e deve-se monitorar a condição pulpar de todos os dentes envolvidos e determinar a necessidade de TE futuro. Acompanhamento: 4 semanas (remoção da contenção), 8 semanas, 12 semanas, 6 meses, 1 ano e anualmente por 5 anos. - Uma leve sensibilidade a palpação ou a mastigação pode permanecer na linha de fratura óssea por alguns meses =. - Um prognóstico favorável envolve resposta pulpar positiva dos dentes (se atentar ao falso negativo), cicatrização dos tecidos moles, sinais de reparo ósseo na radiografia. AVULSÃO Definição: deslocamento total do dente para fora do alvéolo com ruptura total das fibras do ligamento periodontal e do feixe vasculho nervoso. Clínica e radiograficamente o alvéolo se apresenta vazio ou preenchido por sangue/coágulo. Há um comprometimento severo do suprimento vasculho-nervoso do dente que geralmente resulta na perda da vitalidade pulpar. Reimplante: considerar condições gerais de saúde e locais. Condições ótimas de cicatrização: tempo fora do alvéolo, meio de transporte (leite, saliva, soro ou água??), contenção flexível, medicamentos (antibióticos), controle do biofilme com clorexidina 0,12%, repouso do dente, cuidados com a dieta e hábitos de sucção e curativo com hidróxido de cálcio e tratamento pulpar. Acompanhamento por 1 semana → 1 mês → 3 meses. Fatores analisados para o reimplante: 1) Estágio da rizogênese: a análise de sobrevida de dentes reimplantados mostrou que 69,6% dos dentes com rizogênese incompleta se mantiveram e 79,4% dentes com rizogênese completa permaneceram na boca. 2) Período extra-alveolar: Diz respeito ao tempo que o dente permaneceu fora do alvéolo após a avulsão. É importante pois está relacionado a viabilidade das células do ligamento periodontal. Quanto maior o tempo fora do alvéolo, menor a viabilidade das células do ligamento aderidas a raiz e, portanto, maior a chance de anquilose. As células do ligamento isolam o dente do osso que está em constante processo de remodelação. Se ainda estão viáveis, o ligamento periodontal é capaz de isolar o dente do osso e impedir o intimo contato com o osso, impedindo também a anquilose que poderia acontecer. Mesmo que haja risco de anquilose, principalmen- te em crianças, é bom fazer o reimplante pois ganhamos tempo de dente na boca e tempo de preservação óssea, o que é vantagem para o paciente que no futuro possa ter que colocar um implante dentário. - As células do ligamento provavelmente estão viáveis: o dente foi reimplantado imediatamente ou após um tempo muito curto (cerca de 15 minutos) no local do acidente - As células do ligamento podem estar viáveis, mas comprometidas: o dente foi mantido em meio de armazenamento adequado (leite, HBSS, ViaSpan, saliva ou soro) e o tempo extra-alveolar foi menor que 60 minutos - As células do ligamento provavelmente não estão viáveis: o tempo extra-alveolar foi superior a 60 minutos, independente se o dente foi mantido ou não em um meio de armazenamento. Chamado de reimplante tardio (prognóstico péssimo). 3) Meio de armazenamento: quando o reimplante imediato não é viável, o dente avulsionado precisa ser armazenado em um meio líquido. Se o dente passa 30 minutos sem ser reimplantado ou armazenado em meio líquido, muito provavel- mente todas as células do ligamento já morreram e não são mais viáveis. O meio de armazenamento adequado deve manter a viabilidade das células periodontais na raiz do dente. Água é um dos piores meios de armazenamento, assim como o soro. A saliva é melhor que a água, porém ainda não é o melhor meio, pois além de ser muito contaminado por bactérias e não favorecer a viabilidade celular. Soluções como o HBSS e o ViaSpan são os melhores meios, porém se tornam inúteis pois tem baixa disponibilidade para o imediato armazenamento após o trauma (alto custo e acesso restrito). Portanto, o melhor meio é o LEITE (98% em 30 minutos, 84,5% em 2 horas e 57% em 24 horas de viabilidade das células) que apresenta bons resultados na manutenção da vitalidade das células e é altamente disponível. Professora falou em aula: Condição das células do ligamento periodontal → tempo: * após 30min, células ficam inviáveis, se secar; * após 30min, se úmidas, viáveis, mas podem estar comprometidas; * após 60min, inviáveis TRATAMENTO DE DENTES AVULSIONADOS COM RIZOGÊNESE COMPLETA Dente reimplantado no local do acidente ou antes da chegada do paciente na clínica: 1) Limpe a área com água, soro fisiológico ou clorexidina 0,12%; 2) Verificar a posição do dente reimplantado clínica e radiograficamente. Se tiver mal posicionado, reposicionar corretamente no alvéolo em até 48 horas com leve pressão digital. Se tiver correto, mantem no lugar. 3) Administrar anestesia local se necessário, de preferência sem vasoconstritor 4) Estabilize o dente por 2 semanas com contenção flexível (fio de aço de diâmetro até 0.016 ou 0.4mm) unindo o dente reimplantado com os dentes adjacentes. Como opção, uma linha de pesca de nylon (0.13 – 0.25mm) pode ser utilizada. Em caso de fratura alveolar ou óssea associada, uma contenção mais rígida é indicada e deve ser mantida por cerca de 4 semanas. 5) Suturar as lacerações gengivais e labiais, sempre que presentes. 6) Inicie o tratamento endodôntico dentro de 2 semanas após o reimplante. 7) Administrar antibiótico sistêmico (amoxicilina ou em caso de alergia a clindamicina): o dente caiu em local contaminado e o combate a infecções locais é importante para evitar reabsorção inflamatória. 8) Verificar a vacinação antitetânica. 9) Forneça as instruções aos pacientes. 10) Realize o acompanhamento. Período extra-alveolar inferior a 60 minutos em meio de armazenamento: 1) Se houver contaminação visível, limpe a superfície da raiz com soro fisiológico corrente ou outro meio de osmolaridade balanceada para remover detritos. Depois da limpeza, o dente deve ficar no meio até o momento do reimplante. 2) Anestesiar o paciente 3) Lavar o alvéolo com soro fisiológico, examinando-o a procura de fraturas alveolares (reposicionar a fratura) e coágulos sanguíneos (retirar o coagulo na irrigação facilita o reimplante). 4) Reimplantar o dente com ligeira pressão digital, sem força excessiva 5) Verificar a posição do dente reimplantado clínica e radiograficamente. 6) Estabilize o dente por 2 semanas com contenção flexível unindo o dente reimplantado com os dentes adjacentes. 7) Suturar as lacerações gengivais e labiais 8) Administrar antibiótico sistêmico. 9) Verificar a vacinação antitetânica. 10) Iniciar o tratamento endodôntico dentro de 2 semanas Período extra-alveolar superior a 60 minutos 1) Remover os detritos soltos e qualquer contaminação visível agitando o dente na solução de armazenamento ou com uma gaze embebida em soro fisiológico. Nesse caso, devemos remover os restos celulares (não estão mais viáveis) da raiz de uma forma leve (remover restos necróticos, o que favoreceria uma infecção e consequentemente uma reabsorção). Depois da limpeza, o dente deve ficar no meio até o momento do reimplante. 2) Anestesiar o paciente, preferivelmente sem vasoconstritor 3) Lavar o alvéolo com soro fisiológico, examinando-o a procura de fraturas alveolares (reposicionara fratura) e coágulos sanguíneos (retirar o coagulo na irrigação facilita o reimplante). 4) Reimplantar o dente com ligeira pressão digital, sem força excessiva 5) Verificar a posição do dente reimplantado clínica e radiograficamente. 6) Estabilize o dente por 2 semanas com contenção flexível unindo o dente reimplantado com os dentes adjacentes. 7) Suturar as lacerações gengivais e labiais 8) Administrar antibiótico sistêmico. 9) Verificar a vacinação antitetânica. 10) Iniciar o tratamento endodôntico dentro de 2 semanas Nesses casos de reimplante tardio, o prognóstico esperado é a anquilose e reabsorção radicular. O objetivo do reimplante nesses casos é restaurar temporariamente a estética e função, enquanto mantém o contorno, largura e altura óssea. Portanto, reimplantar um dente permanente é quase sempre a melhor decisão, mesmo se o tempo extra-alveolar for maior que 60 minutos, pois permite mais opções de tratamentos futuros. Quando realizar o tratamento endodôntico em dentes com rizogênese completa? Esse dente vai precisar inevitavelmente de um tratamento endodôntico pois a probabilidade de revascularização é nula e houve rompimento do feixe vasculho-nervoso. Mas precisa ser feito no momento ideal: 15 dias após o reimplante, para esperar a cicatrização do periodonto. Não pode obturar em sessão única pois é importante a medicação intracanal por até 1 mês com hidróxido de cálcio (importante na prevenção e controle de reabsorção radicular inflamatória). Não se deve fazer o TE fora da boca, com antigamente era recomendado, pois isso aumento o tempo extra-alveolar e o extravasamento de hipoclorito pode invalidar as células do periodonto. TRATAMENTO DE DENTES AVULSIONADOS COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA Revascularização pulpar, que pode levar ao completo desenvolvimento da raiz do elemento dentário. Risco de ocorrer reabsorção radicular externa inflamatória que evolui muito rapidamente em crianças. Presença de sintomatologia, necrose pulpar e infecção, lesão periapical, não-continuidade do desenvolvimento radicular em dentes com rizogênese incompleta. Dente reimplantado no local do acidente ou antes da chegada do paciente na clinica 1) Limpe a área com água, soro fisiológico ou clorexidina 0,12% 2) Verificar a posição do dente reimplantado clínica e radiograficamente. Se tiver mal posicionado, reposicionar corretamente no alvéolo em até 48 horas. Se tiver correto, mantem no lugar. 3) Administrar anestesia local se necessário, de preferência sem vasoconstritor 4) Estabilize o dente por 2 semanas com contenção flexível unindo o dente reimplantado com os dentes adjacentes. 5) Suturar as lacerações gengivais e labiais 6) Administrar antibiótico sistêmico. 7) Verificar a vacinação antitetânica. Período extra-alveolar inferior a 60 minutos em meio de armazenamento 1) Se houver contaminação visível, limpe a superfície da raiz com soro fisiológico corrente ou outro meio de osmolaridade balanceada para remover detritos. Depois da limpeza, o dente deve ficar no meio até o momento do reimplante. Não manipular a raiz pois pode danificar as células do ligamento periodontal que estão viáveis. 2) Anestesiar o paciente 3) Lavar o alvéolo com soro fisiológico, examinando-o a procura de fraturas alveolares (reposicionar a fratura) e coágulos sanguíneos (retirar o coagulo na irrigação facilita o reimplante). 4) Reimplantar o dente com ligeira pressão digital, sem força excessiva 5) Verificar a posição do dente reimplantado clínica e radiograficamente. 6) Estabilize o dente por 2 semanas com contenção flexível unindo o dente reimplantado com os dentes adjacentes. 7) Suturar as lacerações gengivais e labiais 8) Administrar antibiótico sistêmico. 9) Verificar a vacinação antitetânica. Período extra-alveolar superior a 60 minutos 1) Remover os detritos soltos e qualquer contaminação visível agitando o dente na solução de armazenamento ou com uma gaze embebida em soro (não estão mais viáveis) da raiz de uma forma leve (remover restos necróticos, o que favoreceria uma infecção e consequentemente uma reabsorção). Depois da limpeza, o dente deve ficar no meio até o momento do reimplante. 2) Anestesiar o paciente 3) Lavar o alvéolo com soro fisiológico, examinando-o a procura de fraturas alveolares (reposicionar a fratura) e coágulos sanguíneos (retirar o coagulo na irrigação facilita o reimplante). 4) Reimplantar o dente com ligeira pressão digital, sem força excessiva 5) Verificar a posição do dente reimplantado clínica e radiograficamente. 6) Estabilize o dente por 2 semanas com contenção flexível unindo o dente reimplantado com os dentes adjacentes. 7) Suturar as lacerações gengivais e labiais 8) Administrar antibiótico sistêmico. 9) Verificar a vacinação antitetânica. Quando realizar o tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta? O objetivo do reimplante em dentes com rizogênese incompleta em crianças é permitir a revascularização pulpar, que pode permitir o completo desenvolvimento da raiz do dente e o fechamento apical. Porém, existe o risco de ocorrer reabsorção radicular externa inflamatória e esse tipo de reabsorção evolui muito rápido em crianças. Se a revascularização espontânea não acontecer, os procedimentos de apicificação, revitalização/ revascularização pulpar ou TE devem ser iniciados assim que for identificada a necrose ou infecção pulpar. Então, o tratamento endodôntico não deve ser iniciado até que se observe sinais definitivos de necrose. Mas como a evolução é rápida, o acompanhamento do paciente deve ser de perto. Instruções ao paciente reimplantado - Evitar esportes de contato físico - Ingerir dieta macia por até duas semanas e posteriormente retornar a função normal o mais cedo possível - Escovar os dentes com uma escova macia, após cada refeição - Use bochecho de clorexidina (0,12%) duas vezes ao dia por duas semanas Os pacientes e responsáveis tem que ser informados que no futuro possa ser necessário procedimentos como decoronação, auto- transplante, implante dentário se o dente reimplantado se tornar anquilosado ou em infra- oclusão. O TE também é inevitável na grande maioria dos casos principalmente em dentes com ápice fechado. A perda do dente também é possível. Pacientes e responsáveis devem ser alertados quanto a importância e necessidade do controle periódico de um dente traumatizado. Campanhas de prevenção devem ser realizadas por cirurgiões- dentistas a fim de informar ao paciente o que se deve fazer em casos de trauma. Acompanhamento Os dentes reimplantados devem ser monitorados clinicamente e radiograficamente em 2 semanas (quando a contenção deve ser removida), 4 semanas, 3 meses, 6 meses, 1 ano e em seguida, anualmente por pelo menos 5 anos. Esse exame irá fornecer informações para determinar o prognóstico do dente. COMPLICAÇÕES NOS TRAUMAS DE TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO L. extrusiva ( colapso do osso marginal), lateral e intrusiva (anquilose e reabsorção externa por substituição): presença de sintomatologia, necrose pulpar e infecção, lesão periapical, reabsorção inflamatória externa ( TE deve ser iniciado imediatamente). ORIENTAÇÃO AOS PAIS Recuperação: higiene bucal, escova macia, digluconato de clorexidina 0,12% - 14 dias, exames complementares, dieta líquida e pastosa, atenção a edemas, fístulas, mobilidade dentária, consultas de acompanhamento. PROFILAXIA DE TÉTANO – FERIMENTOS DE ALTO RISCO Desconhece ou < 3meses: vacina + soro antitetânica; Vacinação completa < 5 anos: nada; Vacinação completa entre 5 e 10 anos: vacina + soro antitetânico; Vacinação completa >10 anos: vacina + soro antitetânico.
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