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Exercícios Livro História da Educação e da Pedagogia Maria Lucia de Aranha

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Exercícios Livro: História da Educação e da Pedagogia Geral e do Brasil
Atividades: Questões Gerais
1) Pessoal.
2) Justifique a frase do historiador da educação René Hubert: “Não há doutrina pedagógica concebível, grande reforma exequível, sem conhecimento geral dos fatos e das teorias do passado”.
R: A frase nos diz que para ensinarmos precisamos antes conhecer a fundo a história, aquilo que vamos ensinar. Através da história que podemos tirar conclusões sobre tal momento, analisar conhecimentos marcantes e a sua influência na vida das pessoas.
3) Compare os diferentes enfoques para a compreensão do passado, segundo as sociedades tribais e Antiguidade grega (antes e depois do advento da filosofia).
R: De maneira geral, as sociedades tribais são predominantemente míticas e de tradições orais. Para esses povos, a natureza está “carregada de deuses” e o sobrenatural penetra em todas as dependências da realidade vivida e não apenas no campo religioso, isto é, na ligação entre indivíduo e o divino. O sagrado se manifesta na explicação da origem divina da técnica, da agricultura, dos males da natureza mágica, dos instrumentos, das danças e dos desenhos ao longo da Antiguidade.
A partir do século VI a.C., a filosofia surgiu na colônia grega da Jônia (atual Turquia) como uma maneira reflexiva de pensar o mundo, que rejeita a prevalência religiosa do mito e admite a pluralidade de interpretações racionais sobre a realidade. Apesar disso, em toda a filosofia antiga, passando depois pela Idade Média, permaneceram a visão estática do mundo e a concepção essencialista do ser humano.
4) “A renovação do olhar que investiga e interpreta temas e questões educacionais tem sido redimensionada pela incorporação de fontes antes inimaginadas. / Desequilibrando a objetividade pretensamente contida nos documentos escritos e nas fontes oficiais, estes novos mananciais de apreensão do específico educacional estão permitindo o deslocamento do olhar do pesquisador para a amplitude de processos individuais e coletivos, racionais e subjetivos, ao incluir no repertório da pesquisa novas fontes como a fotografia, a iconografia, as plantas arquitetônicas, o material escolar, o resgate da memória por meio de fontes orais, sermões, relatos de viajantes e correspondências, os diários íntimos e as escritas autobiográficas, ao lado de outros produtos culturais como a literatura e a imprensa pedagógica” (Libânia Nacif). A partir do trecho citado, responda: 
a) Que crítica um historiador positivista faria a esse texto? 
R: um investigador positivista partiria da inclusão dos detalhes metodológicos que fundamentaram o texto.
b) E como seria a crítica de um marxista dos primeiros tempos a esse mesmo texto? 
R: já um pesquisador marxista, entraria no mérito da observação de como o trabalho que coloca o indivíduo em um estado de consciência apenas naquele local, onde a exteriorização da essência desse trabalhador não parte de seu reconhecimento como um profissional que precisa de melhores condições de trabalho.
c) Que tendência historiográfica mais se aproxima do texto? 
R: acredito que as tendências positivistas, devido o direcionamento para a pedagogia.
d) Explique como você se posiciona a respeito. 
R: é interessante notar que o texto busca abranger diferentes aspectos da educação e da produção de cultura literária, que, quando colocado em prática corretamente são de grande utilidade.
5) Comente o conteúdo dos dropes 1 e 2, a partir da citação de Edgar de Decca: “os documentos (…) não falam por si, os historiadores obrigam que eles falem, inclusive, a respeito de seus próprios silêncios”. R: 
6) poderíamos considerar a citação de Octavio Paz (dropes 3) como uma visão subjetiva da história? Justifique sua resposta.
R:
7) pesquise a bibliografia indicada (no final do livro) e/ou os sites (no final deste capítulo) e selecione os tipos de temas que têm sido privilegiados nas pesquisas de história da educação no Brasil.
R:
8) abra uma discussão em grupo sobre filmes baseados em fatos históricos: a) De início, cada um faz o levantamento de filmes desse teor. b) em que medida seria possível o cineasta ser fiel aos fatos? Quais as vantagens e as desvantagens dessa decisão? c) Como avaliar a liberdade do cineasta para “recriar” os fatos, já que ele é um artista?
R:
QUESTÕES SOBRE AS LEITURAS COMPLEMENTARES
Sobre o texto de André Burguière, responda às questões a seguir. 1. Por que, segundo o autor, a história não é uma “bela adormecida”?
R: O autor acorda de um passado condenado, a sua própria reconstituição, com sua organização cronológica, à medida que o erudito exuma arquivos. 
2. O que há de comum e de diferente entre os Anais e o positivismo?
R: Não há ruptura metodológica.
3. Segundo o autor, que aspecto do trabalho do historiador deve merecer atenção? R: Quando o historiador reconstitui a gênese de uma configuração presente ou comparativa. O efeito de distância entre uma forma de organização, um comportamento de uma outra época e seus equivalentes atuais permite comparar e conferir sentido à realidade social nos cerca.
4. Explique o que o autor quer dizer com “um saudável ceticismo”. E se, no extremo, o historiador estivesse imbuído de um ceticismo radical, quais seriam as consequências para o estudo da história?
Resposta: Promove a consciência crítica.
6
5. Analise as palavras do cineasta português Manoel de Oliveira sob os seguintes aspectos:
a) O que significa dizer que “fabricamos” nosso passado? Você concorda com a afirmação? Justifique.
R:
b) Às expressões “quem fomos” e “como somos”, poderíamos acrescentar mais uma: “como poderemos vir a ser”. Identifique as que predominam no trabalho do historiador e quais se referem à atividade do professor. Justifique sua resposta.
R:
6. Analise o aspecto político que ressalta no texto.
R:
COMUNIDADES TRIBAIS: A EDUCAÇÃO DIFUSA
2.1. Atividades – Questões gerais
1. Levando em conta as discussões do capitulo introdutório, quais são as dificuldades de se fazer a história das sociedades primitivas?
Resposta: Porque os registros são mais fosseis, pintura e pouco registro de escrita onde conseguimos deduzir a história ocorrida no tempo.
2. Em que sentido dizemos que a tribo constitui uma sociedade sem classe?
Resposta: Pois a tribo não há escolas tribais, as mulheres têm o papel social e existe o respeito nos pajés e chefe, mas não se beneficiam disto.
3. De que tipo é o poder exercido pelo chefe e pelo feiticeiro?
Resposta: É um poder de respeito se prevalecer a todos da tribo.
4. Explique a natureza da educação tribal usando os seguintes conceitos: mítica, espontânea, difusa e integral.
Resposta: Natureza da educação tribal segundo conceito difusa nas comunidades tribais. As crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nos rituais tanto nas tribos nômades como naqueles que já se sedentarizaram, as crianças aprendem a pescar, a caçar ou a agricultura sem que ninguém esteja destinado para que tarefa de ensinar ou seja, para vida e por meio da vida.
A formação integral abrange todo o saber da tribo e universal, porque todos podem ter acesso ao saber e ao fazer apropriados pela comunidade.
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Conhecimento mítico imprime uma tonalidade especial a educação, pois os relatos aprendidos não são históricos no sentido de revelação do passado da tribo.
8
5. Em que circunstâncias surge a necessidade da educação formal, ou seja, da escola?
Resposta: O saber ficou limitado aos nobres, classes dominantes e surge a necessidade da escola por apenas alguns iniciados tivessem ao conhecimento.
6. Considerando os ritos de passagem da infância para a vida adulta, é de supor que nas sociedades tribais não havia adolescência. Discuta a repercussão desse fato no processo de educação dos seus membros.
Resposta: A passagem imprime em seu corpo a identidade perante a sua sociedade em grupo,adquirida a memória da dor e fortalecer para o futuro.
7. A partir da citação do Oliver Reboul (dropes 1), explique em que medida a educação pela disciplina do castigo persiste até hoje, apesar de toda a discussão
pedagógica em torno da sua condenação. Haveria saída para esse impasse nas sociedades complexas de hoje?
Resposta: Durkhein observava que as punições quase não existem nas sociedades primitivas um chefe achava os brancos bárbaros por baterem nos filhos. Hoje em dia a saída para a serem abandonados os castigos seriam o diálogo familiar.
8.Embora a educação dos povos tribais fosse estritamente difusa, ainda hoje ocorre esse fenômeno, pela educação informal na família, na sociedade e até na escola. Dê exemplos.
Resposta: Sim ocorre, exemplo:
Tomar sorvete e logo de após beber água.
Comer manga com leite faz mal.
Questões sobre as leituras complementares
Responda às questões a seguir, com base no texto de Pierre Clastres:
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1. Pierre Clastres argumenta que a tortura no rito não visa apenas a demonstrar um valor individual. Qual é, portanto, seu maior significado?
Resposta: Ensina algo ao indivíduo que passa pelo rito.
2. O que o autor quer dizer com “um homem iniciado é um homem marcado” e com “o corpo é uma memória”?
Resposta: Pelas marcas no corpo, lugar na sociedade.
3. Que significa “a recusa da sociedade de primitiva em correr o risco da divisão”?
Resposta: Proibição a desigualdade. 
4. Compare os trotes de calouros a um rito de passagem.
Resposta: Marca do sofrimento, e conquistar seu lugar na sociedade.
5. Além dos trotes, que outros costumes contemporâneos poderiam sercomparados, sob certos aspectos, a “ritos de passagem dessacralizados”?
Resposta:
Responda às questões a seguir com base no texto de Paula Galeffi.
6.Explique por que a descrição de Vespúcio sobre os indígenas “sem fé, sem rei, sem lei” revela o preconceito de uma concepção etnocêntrica?
Resposta: Véspucio considerou o povo sem lei pois não compreendeu que eram uma sociedade de tradição oral onde ideias e as normas eram transmitidas de outras maneiras. Povo sem fé pois não encontrou imagens ou condices religiosos pois em sociedade onde as religiosidades por todos os aspectos agem com preconceito.
7. Faça uma pesquisa para exemplificar a última afirmação da autora.
Resposta:
Exercícios capitulo 2
1) “A dificuldade de traçar esses caracteres e a complexidade do sistema cuneiforme, cujos sinais transcreve sob forma silábica (e não alfabética), concomitantemente os sons, ideais e predicados determinativos (bem como os prefixos, sufixos e infixos de uma língua aglutinante, ou seja, sem flexões), tornam penosa e lenta a formação do escriba, mas fazem dele uma elite do Estado” (PAUL PETIT). A partir da citação, responda:
A) A que civilização antiga o texto se refere?
A civilização da Mesopotâmia.
b) A importância do escriba tinha igual peso em outras civilizações antigas. Explique quais eram os aspectos religiosos e práticos de possuir o domínio da escrita.
Dominando a escrita os escribas passaram a imagem de domínio, dando ênfase a sua capacidade de transmitir conhecimento, deste modo destacam-se dos demais, colocando em prática a sua capacidade de explorar.
c) Escriba, mago, mandarim, brâmane; quais eram as equivalências entre eles? Quais as consequências para a educação popular?
Vinham de civilizações diferentes, porém tinham a mesma característica escriba. Hoje ainda existem pequenos grupos que dominam determinados assuntos. Só há saberes diferentes. A força do trabalho e quem tem conhecimento, vai se sobre sair na educação popular.
d) em que sentido a divisão social que privilegia a elite que tem acesso à cultura, desde a antiguidade, pode ser considerada, sob alguns aspectos, atual?
O texto nos dá subjetividade apropriando-se a ideia do contexto de o conhecimento empírico mantido pelas genealogias dinásticas, finalização étnica e localização geográfica. O conhecimento como apropriação se ornou do poder a partir do surgimento das escritas na mesopotâmia antiga.
2) qual a relação entre o caráter religioso das primeiras civilizações e sua marca tradicionalista?
A religião sempre esteve ligada a tradições a tentativa de explicar de onde viemos quem somos e pra onde vamos.
3) considerando a questão anterior, faça uma pesquisa sobre os países contemporâneos que mantêm governos teocráticos e quais as consequências do fundamentalismo religioso para a política e também para a cultura e a educação?
As formas de estado teocrático contem princípios bastante diversos dos que norteiam os estados laicos. Na geopolítica contemporânea, a democracia é peculiar ao ocidente, as teocracias são atualmente típicas do mundo islâmico ou muçulmano. Nas teocracias os poderes políticos e religiosos andam lado a lado, quem detém controle do estado regula também os preceitos morais, espirituais, educacionais e culturais. Nada é feito de forma autônoma. Toda e qualquer atitude tomada pelo estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica religiosa, que serve como fundamento universal.
Exemplos atuais de regime desse tipo são:
*Estados islâmicos: Arábia Saudita, Iêmen, Mauritânia, Omã, Sudão, Irã.
*Vaticano (país teocrático católico).
*Israel.
*Costa Rica, Malta, Mônaco, Liechtenstein (católico romano).
*Chipre, Grécia, Finlândia (igrejas ortodoxas).
*Dinamarca, Islândia, Noruega, Finlândia (luteranismo).
*Reino Unido (anglicanismo).
*Tuvalu (igrejas reformadas).
Vários pensadores e pesquisadores como Alexis de TOC Queville e Max Weber, apontam que fatores subjetivos como: valores, crenças e atitudes se difundem no meio e criam as bases de uma cultura e esta, acaba influenciando a evolução política, social e econômica de uma sociedade.
As manifestações fundamentalistas religiosas são conservadoras, acentuando exageradamente o poder de quem representa as igrejas. Uma das consequências negativas é que o fundamentalismo religioso faz com que o fanático se torne incapaz de dialogar, pois nega, condena ou tenta destruir tudo o que questiona ou contraria suas ideias. Essas ideias conservadoras repercutem em todas as áreas da sociedade, cultura, educação e na política.
O fundamentalismo nasce como emergência de uma atitude defensiva, frente a um mundo em transformações profundas, tanto nos aspectos técnicos e econômicos, como sociais, culturais e religiosos. Provocando entre os protestantes, significa uma reação contra tendências muito fortes chamados de liberalismo, e suas posições tornam-se radicais. Em geral, o fundamentalismo ainda se associa a um rigorismo moral. Aparece sob diversas formas, como um tradicionalismo, que escolhe um momento da tradição, utilizando e fazendo-o norma para a igreja e a teologia.
4) que diferenças existem entre o povo hebreu e os demais povos orientais daquele longo período?
O legado do povo hebreu consiste principalmente em sua religião - baseado em fé Javé, um monoteísmo espiritualista, e único povo com essa religião na antiguidade. O judaísmo influencia radicalmente na civilização ocidental, através do cristianismo. São de fontes judaicas que provém à cosmogonia, boa parte da teologia cristã e os Dez Mandamentos. Eles exerciam atividades pastoris.
Os outros povos do oriente tinham religião politeísta ou antropomórfica. Alguns manterão os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades celestres e terrestres, comuns aos povos da Ásia antiga. Exerciam atividades comerciais com conquistas militares, acreditavam na existência de duas forças divinas, o bem e o mal.
Questões sobre as leituras complementares
1) se fala e escrita não são da mesma natureza, qual a semelhança e a diferença entre elas?
R: Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. E a grande diferença reside essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos, ou seja, a fala é apresentada por meio da voz e a escrita por meio das palavras.
2. O que significa dizerque a escrita se apresenta como “um desvio e uma transgressão do tempo”?
R: Dizer que a escrita se apresenta como “um desvio e uma transgressão do tempo”, significa que a escrita transcende ao tempo, o tempo passa e a escrita permanece imprescindível ao homem. Portanto, a escrita se apresentar como “um desvio e uma transgressão do tempo”, significa que a escrita transcende ao tempo, o tempo passa e a escrita permanece imprescindível ao homem.
3. Em que medida podemos afirmar que a escrita acentua o caráter crítico do discurso?
R: A escrita acentua o caráter do discurso, determinando o nível escolar ou instrutivo que seu leitor deverá possuir para total compreensão.
4. Que relação podemos estabelecer entre invenção da escrita e civilização?
R: A escrita é o começo da civilização (A história mesmo começa pela criação da escrita, antes disso é a pré-história), a escrita possibilitou uma comunicação melhor, o desenvolvimento de várias áreas. Além disso, uma sociedade bem organizada.
5. Ampliando os exemplos possíveis de “escrita”, citados pelo autor, discuta com seus colegas sobre quais seriam hoje as novas linguagens a que muitas pessoas não têm ainda direito ao acesso pela educação.
R:
Considerando o texto [Civilização e barbárie], responda às questões a seguir.
6. Sob que aspectos as civilizações da Antiguidade mereceram o título de civilizações?
R: As Principais civilizações da Antiguidade Oriental foram: egípcios (Vale do Nilo) l mesopotâmicos (Vale do Tigre e Eufrates) l hebreus (Vale do Jordão) fenícios (Líbano atual) l persas (Planalto do Irã) l hindus (Planície Indo-gangética) l chineses (Vales do Tang-tse e Huang Ho). Estas civilizações apresentaram características comuns como a escrita, a arquitetura monumental, a agricultura extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia, a escultura, a pintura em cerâmica, a divisão da sociedade em classes e a religião organizada (estruturada com sacerdotes, lugares para reverenciar os deuses e assim por diante).
7. Considerando os três itens de significados atribuídos ao conceito de civilização, sob que aspectos podemos comparar (nas suas semelhanças e diferenças) as civilizações atuais com aquelas antigas?
R: 
8. É possível uma civilização tecnologicamente desenvolvida ser concomitantemente bárbara?
R: Sim, com certeza. Tomamos como exemplo os EUA, centro de desenvolvido do Ocidente capitalista, detendo de armas e táticas de guerras supostamente mais avançadas do mundo, mas ao mesmo tempo age com barbárie contra nações do Oriente Médio, como com a Palestina, patrocinando o “Estado” de Israel com poderio bélico para um verdadeiro massacre em território palestino, assim como as sansões esmagadoras sobre Cuba, que em meio a essa pandemia tem ajudando todo o mudo com seus médicos altamente capacitados, mas mesmo assim são tratados com indiferença por nações ditas “civilizadas”.
Exercícios capitulo 3 – Antiguidade grega – A Paideia
1- De que forma o aparecimento da escrita, da moeda, da lei escrita e o nascimento da Polis contribuíram para a superação do mundo mítico? Que papel o filósofo desempenha nesse processo?
R: Até a criação da escrita, da moeda da lei escrita e da polis, o saber e a pratica da educação encontravam-se vinculados as tradições religiosas recebidas dos ancestrais, já por volta do século VIII a.C o pensamento cientifico começou a se desligar de preocupações míticas e com isso o homem passa a ter uma nova visão do mundo e de si próprio com isso surge os primeiros filósofos que tem o papel de iniciar a problematização e a discussão de uma realidade antes não questionada pelo mito
2- “Com a pratica do atletismo, era todo o velho ideal homérico o valor da emulação da façanha, que passada dos cavalheiros a o Demos. A adoção de um modo de vida civil e não mais militar havia com um efeito, transporto e reduzido esse ideal heroico tão só a o mero plano da competição esportiva “. Com base nessa citação responda as questões seguintes:
a) com a expressão “Passar dos cavalheiros ao demos “a autora quer indicar a mudança de uma educação aristocrática para outra mais democrática. Explique o que caracteriza uma a outra.
R: A diferença entre as duas educações e que uma e individual e não se tratava de uma educação para todos a democrática da aos estudantes a possibilidade de aprendizagem baseia-se no estímulo e no exercício do desejo de conhecer e ensinar.
B) O termo valor aí referido e tradução do conceito virtude. Explique que alteração sofreu o significado desse conceito devido a mudança social ocorrida naquele período.
R: Se antes a virtude era ética, aristocrática agora ela e política voltada para o ideal democrático da igual repartição do poder. O conceito de virtude possui, nesse período, o sentido de forca e coragem, na autossuficiência, alcançada quando o indivíduo conseguir afastar-se dos bens materiais e dominar as paixões que trazem intranquilidade a alma.
3-Explique a afirmação do sofista Protágoras “o homem e a metade de todas as coisas”, situando- a no mundo grego. Estabeleça também comparações com o período heroico.
R: Se o homem é a metade de todas as coisas, então coisa alguma pode ser definida pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar, não deve valer necessariamente em outro, com esse pensamento passa-se então o homem a ter em si a autonomia de determinar o que é certo ou errado. Em paralelo com o período heroico, nota-se que os heróis não eram seres providos de vontade própria, pois como eram escolhidos pelos deuses, eram assim obrigados a viver conforme julgava a vontade daquele que o nomeara, tirando assim seu livre-arbítrio e capacidade de discernir o verdadeiramente certo do errado.
3. Com base nos dropes 5, discuta a questão da cidadania na Grécia antiga. Compare o cidadão de Atenas com o conceito atual de cidadania, apontando as semelhanças e as diferenças.
R:
4. Explique a afirmação do sofista Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”, situando-a no mundo grego. Estabeleça também comparações com o período heroico.
R: Se o homem é a medida de todas as coisas então coisa alguma pode ser definida pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar, não deve valer necessariamente em outro. Com esse pensamento passa-se então o homem a ter em si a autonomia de determinar o que é certo ou errado. Em paralelo com o período heroico, nota-se que os heróis não eram seres providos de vontade própria, pois como eram escolhidos pelos deuses, eram assim obrigados a viver conforme julgava a vontade daquele que o nomeara tirando assim seu livre-arbítrio e capacidade de discernir o verdadeiramente certo do errado.
5. Considerando o fato de que Sócrates acusava os sofistas de mercenários por cobrarem por suas aulas, discuta as questões: 
a) Sobre a remuneração dos professores (a profissionalização, a negação do ofício como “sacerdócio” etc.). 
R: Os professores ganham pouco para lecionar, mas por ser uma ótima profissão saber que não tem preço o valor de cada criança aprender e se formar aí não questionamos muito o salário, só o prazer de ver cada criança aprendendo seguindo com seus estudos, já é o suficiente, um dia vão crescer e agradecer por ter tido um professor que se dispôs a ensina-los. Não só professores mas temos pessoa que se dedicam em ensinar, por ex: sacerdotes, mestres e etc.
b) O trabalho intelectual também é desvalorizado quando livros são objeto de reprografia sem recolhimento de direitos autorais; o mesmo pode ser dito sobre a pirataria de músicas.
R:  enquanto existir a pirataria, nenhum autor será reconhecido pelo seu tão suado trabalho, e em alguns casos a desvalorização desses profissionais deixam a desejar os desmotivando.
6. “Eu sou semelhante ao torpedo [peixe-elétrico], quando aturdido, posso produzir nos outros o mesmo aturdimento, pois não se trata de que eu esteja certo e semeie dúvidas na cabeça alheia, mas de que, por estar eu mesmo mais cheio de dúvidas do que qualquer pessoa, faço duvidar também os outros. ” Com base na citação, que se refere a uma falade Sócrates no diálogo de Platão, Ménon, responda às questões:
 a) em que consiste o método socrático? 
R: O método socrático consiste no princípio de que a sabedoria começa pelo reconhecimento da ignorância. Assim sendo, para que de fato se possa aprender o que lhe era proposto, antes seria necessário ter consistência de que não o sabia ao certo.
b) em que medida a afirmação de Sócrates ainda hoje pode ter valor para a educação?
R: Sócrates defendia que a educação tem que ser apresentada para todos como uma democracia, assim ela seria um instrumento de equalização social do governo e pode ser utilizada como um método de intelectualizarão da população.
7. “Os sofistas tinham comparado a cultura ao cultivo da terra, comparação que Platão recolhe. Quem se interessar pela verdadeira semente e a quiser ver transformada em fruto não plantará um jardinzinho de Adônis nem se alegrará ao ver nascer ao cabo de oito dias o que semeou; achará prazer, sim, na arte da verdadeira agricultura e alegrar-se-á ao ver a sua semente dar fruto ao fim de oito meses de trabalho constante e esforçado. É à formação dialética do espírito que Platão aplica a imagem da plantação e da sementeira. Quem se interessar pela verdadeira cultura do espírito não se contentará com os escassos frutos temporãos cultivados como desfastio no horto retórico, mas terá a necessária paciência para deixar amadurecer os frutos da autêntica cultura filosófica do espírito. (…) [Mas] para a massa da gente “culta” era a retórica o caminho mais largo e mais cômodo. ” A partir da citação de Werner Jaeger, responda às questões:
 a) situe os termos da polêmica entre Platão e Sócrates.
R: Platão é um idealista que abraça a sua aceitando as ideais de Isócrates que uma linha Sofista a relação de Platão para Isócrates é que os does defendem um homem livres das amarras de uma vida abstrata.
 b) Embora Platão não negue a importância da retórica, por que a considera secundária? 
R: Acredita que antes de aprender a retórica, precisa conhecer  bem a vida que não se torne uma mera banalidade equivocada.
c) por que Jaeger usa a palavra culta entre aspas? 
R: Diz que aqueles que se intitulam cultos acham melhor essa forma para convencer os ouvintes em praça pública, ou seja, falando bem, convencesse mais e melhor.
d) analisando o discurso dos políticos de hoje, de que forma a mesma discussão poderia ser recolocada?
R: A forma de mensagens leveda ao público nos dias de hoje, em forma de discurso além de destorcer a realidade dos que os ouvem são de sertã forma ilusória de duplo sentido.
Sobre a leitura complementar de Platão, responda às questões a seguir.
1. O trecho transcrito começa referindo-se ao mito da caverna: explique-o em linhas gerais. 
R: O mito da caverna vem nos abrir os olhos para as ignorâncias que dos seres humanos, as quais não conseguem enxergar o mundo real, para se atingir a verdade, que estão alicerçadas nas razões do sentido. Vindo ele a mostrar que a educação exerce este papel para a conversão da alma, que vai procurar os meios mais fáceis e mais eficazes de operá-la, sendo que ela não vai dá o resultado final, mas vai guiar a visão direcionada, que nos humanos não estamos dispostos e não olhamos para onde deveria.
2. Por que, ao retornar à obscuridade, a vista se perturba? Explique essa alegoria do ponto de vista do processo do conhecimento.
R: O retorna a caverna, faz com que vemos todas as ignorâncias antes entendidas como a real verdade, pois quando não temos conhecimento desta real verdade, acreditamos que tudo o que vemos e nos falam com a verdade absoluta. A volta a caverna causa uma perturbação por retornarmos há um lugar que tínhamos um pensamento totalmente ao contrário do exato momento encontrado, e fazer uma análise de quanto estávamos enganados anteriormente, causando um certo choque.
3. Estenda a resposta à questão anterior, a fim de justificar a tarefa do educador, segundo Platão. Posicione-se pessoalmente a esse respeito. Responda às seguintes questões com base na leitura complementar de Aristóteles.
R: A educação é algo de extrema importância para o homem, sendo o educador a peça principal para que este processo aconteça. Mas a fala de Aristóteles na minha opinião, está me parecendo preconceituosa, pois ele diz que não se pode dar o mesmo tipo de conhecimento a todos, pois deve-se distinguir um dos outros tanto das atividades liberais quanto das servis, pois o conhecimento passado de uma forma errada para o determinado tipo de pessoa pode torna-lo vulgar. O que para mim ele está dizendo de forma bem clara que pessoas pobres não recendo um conhecimento que na visão dele não advém aquele tipo de pessoa, vai torna-lo vulgar, e ser inúteis, o que não passa de uma fala totalmente carregada de achismo dele e preconceito.
4. Identifique no texto as características de um pensador que vive em uma sociedade escravagista.
R: “Não é difícil de ver (…) que devem ser ensinados aos jovens os conhecimentos úteis realmente indispensáveis, mas é óbvio que não se lhes devem ensinar todos eles, distinguindo-se as atividades liberais das servis;”
“Eis por que chamamos vulgares todas as artes que pioram as condições naturais do corpo, e as atividades pelas quais se recebem salários; elas absorvem e degradam o espírito. ”
“Parece que sua introdução na e educação se deve a esta circunstância, pois ela é classificada entre as diversões consideradas próprias para os homens livres. ”
 
5. A palavra lazer poderia ser substituída por ócio. Explique o fato de a palavra grega para escola, scholé, significar, inicialmente, ócio. Responda às questões a seguir com base na leitura complementar de Jaime Pinsky.
5. A palavra lazer poderia ser substituída por ócio. Explique o
fato de a palavra grega para escola, scholé, significar,
inicialmente, ócio.
R: Na sociedade escravagista grega, o chamado ócio digno significava a disponibilidade de gozar do tempo livre, privilégio daqueles que não precisavam cuidar da própria subsistência. O que não se confunde com o “fazer nada”, mas sim refere-se ao ocupar-se com as funções nobres de pensar, governar, guerrear. Não por acaso, a palavra grega para escola (scholé) significava inicialmente “o lugar do ócio”. O lazer era atividades para intelectuais atividades que leva ao prazer, felicidade e bem-aventurança de vive e não está alcance homens ocupado diversões consideradas próprias para os homens livres. O ócio denominava o tempo livre dos escravos eles consideravam que a escola era um lugar de Ócio, não ter preocupação e de não fazer nada, eles não usavam a força bruta, mas teria o quê usar a capacidade de pensar, o ócio para eles é o tempo que um indivíduo usava as suas habilidades mentais a fim de adquirir conhecimento que era na escola que passou a denominar lugar e ócio.
6. Quais são as diferenças — de um modo genérico, a partir da ideia de representação — entre o conceito de cidadania na Grécia antiga e atualmente?
R: Na Grécia antiga, a minoria da população tinha direito à cidadania, e para ser considerado cidadão o homem tinha que ter mais de 21 anos. Como requisitos precisavam ser atenienses ou filhos de pais atenienses. Estes tinham o direito de propor e aprovar leis, onde exercer a cidadania plena é ter direitos, onde estes direitos são civis, políticos e Sociais. E a cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia, exercida indiretamente através do voto. Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos, estes grupos não tinham direito políticos e participação nas decisões da comunidade.
7. Qual é a diferença entre o conceito de legitimidade do poder depois das revoluções burguesas (como a Revolução Francesa) e o conceito anterior, durante o Antigo Regime?
R: A revolução burguesa rompeu com o antigo regime, a tradição aristocrática e valores do feudalismo foram substituídos pelo impacto da revolução industrial. A cidadania instaura-se a partir dos processos delutas que culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental os estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.
8. Explique, com conceitos e exemplos, o que entende por uma democracia plena, que inclua universalidade, participação e direitos sociais.
R: O termo democracia consolidada (ou plena) pretende-se expressar o ponto de vista de que se trata de democracias e sistemas de governo funcionastes, hígidos, que são constituídos por setores (do regime) interconectados um com o outro (sistema eleitoral, direitos de participação política, direitos e liberdades civis, independência dos poderes, poder efetivo para governar). Assim sendo, uma democracia plena é aquela que respeita o direito e ponto de vista de todos, onde o governo está em favor de uma população no todo, sem defensorias de minorias, com a participação popular, se colocando no lugar do “povo” para combater fragilidades do sistema a favor do povo. 
9. Debata sobre a fragilidade da democracia: ao mesmo tempo que pode ampliar os direitos, está sempre ameaçada pelo cerceamento deles. Explique e dê exemplos:
R: A fragilidade está em todos os lados. Quando penso em democracia, quero dizer em minha opinião em expor o seu ponto de vista, ser ouvido e respeitado e da mesma forma com o que o seu próximo vai te expor sobre suas opiniões, mas o que na maioria das vezes acontece é que, o fato de expor seus ideais, pode te prejudicar negativamente das mais variadas formas, pois quem pode estar de escutando pode não saber o que é respeito à democracia, e simplesmente quer o respeito somente a sua visão ideológica. Democracia é saber se realmente o meu voto foi para quem eu queria, e não para uma urna que pode ser fraudada, não deixando eu exercer o direito de cidadania que é garantido. Um governo que venha governar par todos e não somente pensando em grupos em específicos, onde a corrupção não seja sufocada e não enxergada pelas mídias. Onde as reais pesquisas de votos não sejam manipuladas para favorecimento de outros, mais sim que sejam verdadeiras. Onde todos tenham direito de saber a verdade, de se ter pesquisas em todos os campos com resultados íntegros e não manipulados a favor de alguns, onde projetos de leis são votados na calada da madrugada para a população não se manifestar contra sejam proibidos. Neste e em outros campos acho que a nossa democracia está muito fragilizada.
10. O Brasil pode ser considerado uma democracia? Justifique, com ênfase na questão da educação para todos.
R: O Brasil pode sim ser considerado uma democracia, embora tenhamos este direito garantido por lei, estamos sempre passando por períodos não tão democráticos em relação a aprovação de projetos de leis que nós como população não sabemos e muitas das vezes discordamos do que os representantes do povo estão colocando acima de nossas vontades, onde eles privilegiam a classe política e a alta sociedade e menosprezam os demais. Querendo tirar de nós uma educação de qualidade, nosso direito de sermos seres pensantes e colocando em uma educação tecnicista para nossa docilizarão de corpos e mentes.
Atividades páginas 117-118
1. Leia a citação de Marrou e comente os fatos a que se refere: “Por mais espantoso que possa parecer, existe (…) todo um setor em que, para falar com propriedade, a escola antiga jamais teve fim: no Oriente grego, a educação bizantina prolonga, sem solução de continuidade, a educação clássica”.
Atividades capítulo 5 Pág. 117-118
1. Leia a citação de Marrou e comente os fatos a que se refere:
“Por mais espantoso que possa parecer, existe (…) todo um
setor em que, para falar com propriedade, a escola antiga
jamais teve fim: no Oriente grego, a educação bizantina
prolonga, sem solução de continuidade, a educação clássica”.
R= O fato de que a educação clássica nuca tenha acabado de que este tipo de educação é guiado pela estrutura do trivium (gramática, lógica e retórica). Na gramática onde a criança vem a aprender a memorização de longo prazo de fatos, poemas, etc. Como também na lógica quando há um pensamento analítico, vem a fazer conexões entre os fatos ligados a fase da gramática, indo a tirar as suas próprias conclusões. Já a retórica a criança ou o jovem vem a adquirir um discurso mais sofisticado, indo assim a observar e identificar argumentos de outros e analisar se é verdadeiro ou não. O método clássico é “sempre” um sucesso pelo fato de haver um conformismo relacionado a natureza das coisas criadas. Sempre condizendo com a realidade. Desta forma observa-se como esta forma de educação clássica está até os dias atuais sendo utilizada como método de aprendizagem, reafirmando assim a citação de Marrou “...a escola antiga jamais teve fim”
2. Durante a Idade Média, clérigo e letrado poderiam até ser considerados sinônimos. Justifique a afirmação e analise as implicações para o fortalecimento da Igreja, bem como explique as repercussões na educação.
R: Quando se faz referência de clérigo e letrado serem sinônimos, a justificativa vem pelo fato do Clero tinha poder e liberdade, sendo os monges os únicos letrados, o que fez com que a igreja exercesse sua influência e ainda tivesse total controle sobre a educação na fundamentação de princípios morais, políticos e jurídicos da sociedade medieval. No contexto de fragmentação do ImpérioRomano, a igreja surge como elemento agregador, assim como já não bastava sua influência espiritual, tornou-se também política. Com o florescimento do período carolíngio, onde há um retrocesso, vem a ocorrer as Cruzadas onde volta-se a desenvolver o comércio com a liberação de Navegações, alterando o panorama econômico e social, vindo a renascer as cidades e o surgimento da classe burguesa. Essa mudança de uma nova classe veio a repercutir em todos os setores da sociedade, vindo a serem exigidas modificações no sistema de educação, surgindo as escolas seculares. Onde até então, a educação que era privilégio para os clérigos, ou no caso dos leigos, as escolas monacais e catedrais, os burgueses vem a procurar uma educação que atendesse os objetivos da vida prática.
3. Releia os dropes 2 e explique o que eram as sete artes liberais e a que tipo de aluno eram destinadas e para que nível de educação.
R: As sete artes liberais era as artes do indivíduo livre, distintas das artes mecânicas do servo, onde as disciplinas começaram a ser delimitadas desde os tempos dos sofistas gregos, na antiguidade. Era constituída pelo Trivium e pelo Quadrivium. O trivium (Três vias), eram as disciplinas de gramática, retórica e dialética, para alunos do ensino médio. O quadrivium (quatro vias), era formado por geometria, aritmética, astronomia e música, destinado ao ensino superior.
4. “Claustro, castelo, cidade: essa trilogia dominará doravante a paisagem cultural e se traduzirá em três tipos de humanidade: o clérigo, o cavaleiro, o burguês. ” Com base na citação de Arnould Clausse, responda às questões propostas:
a) identifique a que nova fase na história da Idade Média se refere o autor.
R: Com o desmoronamento da autoridade monárquica centralizada e a fragmentação dos reinos em inúmeros com ducados e condados, tornou-se costume recorrer ao cavaleiro, soldado que possuía cavalo e roupa adequada, além da caríssima armadura, e era habilidoso no manejo das armas. Como a cavalaria era fundamentalmente uma instituição da nobreza, embora entre os cavaleiros houvesse aventureirosde todo tipo e camponeses enriquecidos. Assim como o costume, o filho primogênito herdava as terras, por isso, com muita frequência, seus irmãos encaminhavam-se para o clero ou para a cavalaria. A aprendizagem das armas obedecia a um ritual muito severo, culminando com a cerimônia de sagração. Na primeira etapa, dos 7 aos 15 anos, o menino servia como pajem em outro castelo. Aí convivia com as damas, aprendia música, poesia, jogos de salão, a falar bem, exercitava-se nos esportes e adquiria as maneiras corteses. A cortesia, isto é, o viver “cortês”, significava a maneira adequada de se comportar na corte. A segunda etapa começava quando o jovem se tornava escudeiro, pondo-se a serviço de um cavaleiro. Aprendia a montar a cavalo, adestrava-se no manejo das armas, exercitava-se nas caçadas e nos torneios ou liças, a fim de estar preparado para as guerras, tão comuns naquela época.
b) analise que repercussão essas mudanças tiveram na educação.
R: Nota-se que como descrito nesta época não se dava destaque as atividades intelectuais, e que muitos deles nãos sabiam nem ler ou escrever, porém eram distinguidos pelas habilidades de caça e da guerra, e pela formação espiritual. Mas a meu ver eles também exerciam atividade intelectual de certo modo, pois aprendiam educação social, assuntos políticos, música, poesias, jogos, entre outras atividades, que em minha opinião são atividades intelectuais. Podem não ser um estudo mais cientifico, ou o mais esperado, mas não deixa de ser considerado intelectual. Uma pena que alguns não sabiam ler e escrever, mais sabiam “pensar”.
5. Em que sentido podemos dizer que a universidade é filha da cidade?
R: Pois a partir do século XI, com a atividade da burguesia comercial em ascensão, veio a trazer o reavivamento das cidades, não só do ponto de vista econômico, mas também político com a formação da nova burguesia que começava a se opor ao poder dos senhores feudais, bem como das heresias que contestavam a ortodoxia religiosa. A efervescência intelectual culminou com a criação das universidades. Por esta causa do reavivamento das cidades, a partir da ascensão da burguesia, que veio a surgir as universidades.
6. Releia os dropes 3 e destaque as características da pedagogia cristã medieval. Compare-a com a orientação religiosa da Igreja Bizantina.
R: A Escolástica é a mais alta expressão da filosofia cristã medieval. Desenvolveu-se desde o século IX, alcançou o apogeu no século XIII e começo do XIV, quando seguiu em decadência até o Renascimento. Chama-se Escolástica por ser a filosofia ensinada nas escolas.
Scholasticus era o professor das artes liberais e mais tarde também oOs
Os parâmetros da educação na Idade Média fundam-se na concepção do ser humano como criatura divina, de passagem pela Terra e que deve cuidar, em primeiro lugar, da salvação da alma e da vida eterna. Tendo em vista as possíveis contradições entre fé e razão, recomenda-se respeitar sempre o princípio autoridade, que exige humildade para consultar os grandes sábios e intérpretes, autorizados pela Igreja, a respeito da leitura dos clássicos e dos textos sagrados. Evitava-se, assim, a pluralidade de interpretações e mantinha- se a coesão da Igreja.
No Império Bizantino, como no Ocidente, dava-se ênfase à vida religiosa e havia preocupação com as heresias. Porém, segundo Marrou, a civilização bizantina, embora “tão profundamente cristã, que dá tanta importância às questões propriamente religiosas e especialmente à teologia, continuou obstinadamente fiel às tradições do humanismo antigo. “Os estudos religiosos eram feitos à parte na escola monástica. Nesse caso, predominava o interesse espiritual e ascético, hostil mesmo ao humanismo pagão. Já na escola patriarcal — em que os professores eram nomeados pelo Patriarca — o ensino não se restringia à formação religiosa, apesar de essa ser bastante vigorosa. Abria-se também à tradição clássica, buscando-se elaborar de forma original o humanismo cristão
7. A propósito do Islã, responda às questões: 
a) Contraponha a importância da cultura islâmica ao período da Alta Idade Média cristã.
período da Alta Idade Média cristã. 
R: A partir do século VIII, com as conquistas do Islã, os europeus perderam o acesso ao mar Mediterrâneo, e com isso o comércio declinou ainda mais, provocando regressão econômica e intensificando o processo de feudalização. As pessoas se desinteressaram de aprender a ler e a escrever, e mesmo na Igreja muitos padres descuidavam-se da cultura e da formação intelectual. Apesar desses fatores, cada vez mais o Estado precisava do clero culto nas atividades administrativas. No final do século VIII e começo do IX, teve início o chamado e depois imperador de um vasto território – trouxe para sua corte em Aix-la-Chapelle (atual cidade de Aechem, na Alemanha), vários intelectuais proeminentes, entre os quais o anglo-saxão Alcuíno.
renascimento carolíngio. Carlos Magno — antes rei dos francos
O objetivo do imperador era reformar a vida eclesiástica e, consequentemente, o sistema de ensino. A escola palatina (assim chamada porque funcionava ao lado do palácio) tornou-se sede de um novo movimento de difusão dos estudos que visava à reestruturação e fundação de escolas e de ensino, era o estudo clássico das sete artes liberais – as artes do indivíduo livre, distintas das artes mecânicas do servo – cujas disciplinas começaram a ser delimitadas desde os tempos dos sofistas gregos, na Antiguidade. Na Idade Média elas constituíram o trivium e o quadrivium. Uma ressalva deve ser feita com relação ao conceito de artes reais: se a ciência antiga tinha a intenção de entender a realidade, certamente o fazia de forma incipiente, porque a física aristotélica era qualitativa, a astronomia muitas vezes se enredava na astrologia, o estudo da geometria entremeava discussões sobre as formas perfeitas. O teor dessas discussões sofreria modificações sensíveis apenas no século XVII, com a revolução cientifica levada a efeito por Galileu.
monacais, de escolas catedrais (ao lado das igrejas, nas cidades)e de escolas paroquiais, de nível elementar. O conteúdo do
 b) localize no mapa o país que corresponde atualmente à capital Bagdá e discuta com seus colegas como o atual desprezo que muitos manifestam pela cultura árabe resulta de preconceitos que ignoram a contribuição histórica civilizatória daquele povo.
R: 
R: Conceitos religiosos, étnicos e de identidade nacional que definem muçulmanos, árabes e afegãos não é o forte da maioria da população, acabam todos sendo identificados, sem distinção, como seguidores do Islã. Essa associação não é de todo mundo incorreta, já que a maioria dos árabes são muçulmanos, assim como os afegãos. O grande problema é associar o Islã com os segmentos mais retrógrados e atrasados da sociedade afegã – algo como definir o cristianismo como a religião que queima mulheres e hereges em fogueiras, permite a escravidão e silencia frente os horrores do holocausto. Pode ser o Islã hoje um retrato daquilo que o Ocidente foi antes do advento das luzes, momento em que a religião possuía um efetivo poder político e transcendental sobre corações e mentes e que unia os cidadãos em verdadeiras comunidades, ao contrário de hoje quando a ideia de Deus segue o princípio narcisista-individualista de nossos tempos
E assim como analisado na questão anterior, eles reestruturaram o modelo de escola, ensinaram as sete artes liberais, constituíram o trivium e o quadrivium. Então nota-se sua grande importância, e serem visto por outros olhos, e não pelo desprezo.
8. Com base nesta citação de Santo Agostinho, explique por que as suas palavras são orientadoras para a educação medieval: “Dois amores construíram duas cidades: o amor de si levado até o desprezo de Deus edificou a cidade terrestre, civitas terrena; o amor de Deus levado até o desprezo de si próprio ergueu a cidade celeste; uma rende glória a si, a outra ao Senhor; uma buscauma glória vinda dos homens; para a outra, Deus, testemunha da consciência, é a maior glória”.
R: O cristão Agostinho adaptou essa explicação à teoria da iluminação. O ser humano receberia de Deus o conhecimento das verdades eternas, o que não significa desprezar o próprio intelecto, pois, como o Sol, Deus ilumina a razão e torna possível pensar o correto. O saber, portanto, não é transmitido pelo mestre ao aluno, já que a posse da verdade é uma experiência que não vem do exterior, mas de dentro de cada um. Isso é possível porque “Cristo habita no homem interior”. Toda educação é, dessa forma, uma autoeducação, possibilitada pela iluminação divina.
9. “Nossa Atenas, enobrecida pelo ensinamento de Cristo, ultrapassa todas as atividades eruditas da Academia pagã. Esta se apoiava unicamente nos ensinamentos de Platão e tirava a glória da prática das sete artes liberais; a nossa, enriquecida, ademais, pelas sete plenitudes do Espírito Santo, deve ultrapassar em glória toda a sabedoria humana” (Alcuíno). Ao mencionar a “nossa Atenas”, Alcuíno está se referindo à Academia fundada na corte de Aix-la-Chapelle. Explique as características desse empreendimento. Analise também como esse trecho ilustra a maneira de os pensadores medievais assimilarem a cultura grega.
R: No final do século VIII e começo do IX, teve início o chamado depois imperador de um vasto território – trouxe para sua corte em Aix-la-Chapelle (atual cidade de Aechem, na Alemanha) vários intelectuais proeminentes, entre os quais o anglo-saxão Alcuíno. O objetivo do imperador era reformar a vida eclesiástica e, consequentemente, o sistema de ensino. A escola palatina (assim chamada porque funcionava ao lado do palácio) tornou-se sede de um movimento de difusão dos estudos que visava a reestruturação e fundação de escolas monacais, de escolas catedrais (ao lado das igrejas, nas cidades) e de escolas clássico das sete artes liberais – as artes do indivíduo livre, distintas das artes mecânicas do servo – cujas disciplinas começaram a ser delimitadas desde os tempos dos sofistas gregos, na Antiguidade.
Atividades páginas 93-94
1. “A Grécia vencida conquistou por sua vez o rude vencedor e levou a civilização ao bárbaro Lácio” (Horácio). Explique quem foi Horácio, o que é o Lácio e qual o significado da frase.
R: A frase significa que mesmo sobre o domínio de Roma a Grécia conseguiu desnubra os romanos com suas artes e em seus conhecimentos. Quinto Horácio Flaco, em latim Quintus Horatius Flaccus, (Venúsia, 8 de dezembro de 65 a.C. — Roma, 27 de novembro de 8 a.C.) foi um poeta líricoe satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma Antiga.
2. “As armas não tinham conseguido submetê-los a não ser parcialmente; foi a educação que os domou. ” Explique o significado da frase de Plutarco, a propósito da expansão romana.
R: Roma usou a educação para domar os espanhóis dominados. A educação que serve, longe da Pátria, aos filhos dos soldados e funcionários romanos, serve também para impor sobre eles, a vontade e a visão de mundo do dominador.
3. Em que sentido uma sociedade de economia escravista orienta o teor das concepções pedagógicas?
R: As sociedades que detinham do escravismo como principal fonte de trabalho e de submissão já tinham essa ideia enraizada a muito tempo em sua sociedade e no contexto daquela época. A escravidão era algo aceito e comum a muitos anos atrás, podemos afirmar que o trabalho era meio que um castigo, que esses que trabalhavam eram indignos e não deviam crescer na vida. Portanto, podemos afirmar que essa escravidão não mudaria com um conceito pedagógico diferente e sim como o que aconteceu, com revoluções e revoltas.
4. Lívio Andrônico, um grego de Tarento, foi levado para Roma como escravo depois de sua cidade ter sido conquistada em 272 a.C. Mais tarde, liberto pelo seu senhor, cujos filhos educara, escreveu vários livros, inclusive a tradução da Odisseia de Homero para o latim. Com base nesse relato, analise uma determinada tendência da educação romana, após a conquista da Grécia.
renascimento carolíngio. Carlos Magno — antes rei dos francos 
R: 
5. . “Há, pois, em Roma, uma ciência do direito; seu conhecimento é um precioso bem, ao qual aspiram muitos jovens romanos: abre uma promissora carreira; mais ainda que a eloquência, o direito aparece como uma panaceia, o meio de distinguir-se e ascender. Surgem, naturalmente, para atender a este desejo, o mestre do direito (magister iuris) e o ensino do direito. ” Com base na citação de Marrou, responda:
 a) por que podemos dizer que o ensino do direito constitui um dos aspectos originais da educação romana?
R: O ensino de direito consistia em um dos pilares da educação romana. O currículo deveria ser reproduzido nas províncias, o que estabeleceu as bases educacionais do mundo ocidental. Era ensinado latim (gramática), liderança, educação moral, filosofia e também direito. O intuito era formar os cidadãos, aqueles que possuíam acesso à educação, para serem magísteres, líderes ou funcionários públicos, devendo ter conhecimento para tanto.
 b) qual é a importância do ensino jurídico, a partir das necessidades resultantes da expansão do Império Romano? 
R: 
6. “Há um ano, querido filho Marcus, você vem recebendo as lições de Cratipo, precisamente em Atenas. Embora as lições de tão grande mestre e a vida numa cidade tão famosa, um com o tesouro da Ciência, outra com seus ilustres exemplos, tenham permitido a você, sem dúvida, armazenar copiosa doutrina filosófica, não considero tudo isso suficiente à sua educação. Por isso, aconselho a fazer o mesmo que fiz para minha utilidade pessoal: servi-me da língua latina e grega, não só para meus estudos de Filosofia, como também para meus exercícios de Oratória. Assim agindo, você poderá adquirir igual facilidade no perfeito manejo de ambos os idiomas. ” Com base neste texto de Cícero, responda: 
a) que características da pedagogia de Cícero aí podem ser identificadas?
R: Cícero foi um dos principais filósofos romanos e um dos principais pensadores na Filosofia Antiga quando tratamos do tema educação. Cícero defendia a tese de que a educação deveria preparar para o exercício cidadão, sendo a educação o que permitiria aos romanos desenvolver-se culturalmente.
b) quais as diferenças entre a pedagogia ciceroniana e a de Quintiliano?
R: Quintiliano defendia que o estudo devia dar -se num espaço de alegria, onde o ensino da leitura e da escrita devia ser oferecido pelo mestre do brinquedo. 
9. Que características são comuns nas teorias dos diversos pedagogos romanos? 
R: As características mais comuns eram de que para que as atividades escolares fossem menos árdua e mais proveitosa Além de serem defensores da aprendizagem em grupo visando estimular a alegria do aprendiz; eles entendiam que era preciso ensinar de acordo com a natureza humana.
10. Justifique a importância da educação pública no Império.
R: A educação no Império baseava-se no método lancasterioano em Voga na Inglaterra. Esse método objetivava desenvolver operários subalternos para trabalhar nas fábricas.
11. “De que me serve saber dividir um campo, se não sei dividi-lo com um irmão?” Com base na pergunta de Sêneca, responda:
 a) Qual é o ensinamento moral que esta afirmação transmite?
R: Que as pessoas não precisam ser egoístas, pois precisamos de amigos, colegas e família para conviver diariamente.
 b) analise os aspectos que Sêneca — e também outros pedagogos romanos — destaca para a aprendizagem dos jovens.
R: 
Questões sobre as leituras complementares
 Com base na leitura complementar de Marrou, responda às questões a seguir.
 1. Explique por que o estudo de direito constitui uma originalidade na Roma antiga.
R: O estudo do Direito se constitui como originalidade na Roma Antiga pois garante os princípios básicos do julgamento e de justiça aplicada. Tal modelo não era ainda utilizado no mundo grego, embora a retórica e a oratória já fossem práticas comuns. O direito romano acabou instituindo e estabelecendoa cidadania como fundamento da prática do direito e da justiça, fundamentando as transformações futuras e a formação da ciência jurídica, já notável na Idade Média. Um dos principais pontos de destaque é que o Direito romano tira do chefe do governo o poder de simplesmente optar por uma sentença - embora essa prática só tenha sido abolida depois do século XVI -, obrigando-o a aceitar o julgamento dos especialistas. 
2. Relacione o estudo do direito com o gosto pela retórica, indicando em que sentido a retórica é apropriada pelo Direito Romano.	
R: Na Roma antiga, a Retórica era parte da formação do cidadão na medida em que o exercício da cidadania- entendido como a participação, tanto quando cabível para a época, na vida da cidade- pressupunha a capacidade de expor, de maneira eficaz, os pontos de vista e os argumentos.
3. Como se deu a evolução do ensino do direito em Roma?
R: A evolução clássica do direito romano se deu mormente por modificações práticas, aplicadas pelos magistrados e jurisconsultos a casos concretos, de forma a suprir as lacunas das normas vigentes ou mesmo contraria-las ou negá-las em todo. Estes magistrados eram os pretores e juristas.
Com base na leitura complementar de Quintiliano, responda às questões a seguir.
4. Quais são as novidades do estilo de ensinar de Quintiliano?
R: Quintiliano acrescenta que os alunos necessitam de intervalos destinados ao descanso. Aconselha, todavia, que haja uma medida para os descansos, pois estes, se negados, criam ódio aos estudos, e, se oferecidos em demasia, o hábito da ociosidade. Para Quintiliano, o estudo deve ser então, uma atividade prazerosa.
5. Explique como a importância dada à memória e à imitação representa um traço típico da educação antiga.
R: 
6. Quais são as diferenças — de um modo genérico, a partir da
ideia de representação — entre o conceito de cidadania na Grécia
antiga e atualmente?

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