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04-PlanoDeAula_109230 - phphpph.-FORMATADO MENOS PÁGINAS MENOS FUNDO PRETO MENOS TINTA E PAPEL

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Plano
de Aula: SISTEMAS
DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL
DIREITO
PENAL II
Título
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
4 
Tema
Aplicação da Pena Criminal.
Objetivos
O aluno
deverá ser capaz de:
·        
Compreender o sistema trifásico de aplicação de penas.
·        
Selecionar, na análise dos casos concretos apresentados, as penas cabíveis, em
conformidade com os princípios constitucionais e infraconstitucionais, juízo de
reprovabilidade do agente e conforme seja necessário
e suficiente para prevenção e reprovação da infração penal.
Estrutura do Conteúdo
1 – 
Individualização da Pena. 
       1.1 Princípios
norteadores
       1.2 Vedação da dupla valoração de uma mesma circunstância (bis
in idem)
2 - 
Sistema trifásico de Aplicação de Pena.
        2.1. Pena-Base:
Teoria das Circunstâncias Judiciais
      
2.2  Pena-Provisória: Teoria das Circunstâncias Legais.
 
       
2.3  Pena Definitiva
       - distinção
entre elementares e circunstâncias.
3 – Fixação da Pena-Base. Teoria das Circunstâncias
Judiciais.
4 – Circunstâncias Legais
      1.1 Agravantes
Genéricas
      1.2 Atenuantes
Genéricas
      1.3. Confronto entre
Agravantes e Atenuantes – Circunstâncias Preponderantes
5 – Causas de Aumento e Diminuição de Pena.
6 – Qualificadoras.
     6.1. Possibilidade de
Concurso entre Qualificadoras e Privilégio no delito de Homicídio.
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 59 a 76, do Código Penal.
? Lei n. lei 7210/84 e Lei n.
10792/2003.
? Leia os Verbetes de Súmula
n.231, 241, 440, 442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis
em http://www.stj.jus.br. 
? Leia o Informativo
de Jurisprudência n. 493, do Superior Tribunal de Justiça,
disponível em http://www.stj.jus.br. 
 
 
 
Aplicação Prática Teórica
Questão n.1) Adam
foi condenado à pena de 3 (três) anos de reclusão, a ser cumprida no regime
aberto, bem como ao pagamento de 14 (quatorze) dias-multa pela prática de
delito contra a ordem tributária (art.1º, incisos II e IV, da Lei nº 8.137/90)
em continuidade delitiva. Inconformado com a decisão interpôs recurso com
vistas à revisão da condenação imposta e conseqüente redução da pena-base
fixada, sob o argumento de que não poderia ter sido objeto de caracterização de
maus antecedentes, pelo juízo a quo, condenações
pretéritas por delitos culposos (crimes de lesão corporal culposa), haja vista
ter transcorrido lapso temporal superior a 5 (cinco)
anos entre o efetivo cumprimento das penas e a infração posterior – objeto da
presente decisão impugnada. Ante o exposto, com base nos estudos realizados
sobre a dosimetria da pena, responda de forma objetiva e fundamentada se
assiste razão à tese defensiva de Adam.
 
Questão n.2)  (OAB.
EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 63) Em relação ao
cálculo da pena, é correto afirmar que:
a)   a análise da
reincidência precede à verificação dos maus antecedentes, e eventual acréscimo
de pena com base na reincidência deve ser posterior à redução pela participação
de menor importância. 
b)   é defeso ao
juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que
haja circunstância agravante a ser considerada. 
c)    o
acréscimo de pena pela embriaguez preordenada deve se feito posteriormente à
redução pela confissão espontânea 
d)   é possível
que o juiz, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal,
fixe pena-base em patamar acima do máximo previsto. 
 
Questão n.3) (OAB.
EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 61) Tício praticou um crime de furto (art. 155 do Código Penal)
no dia 10/01/2000, um crime de roubo (art. 157 do Código Penal) no dia
25/11/2001 e um crime de extorsão (art. 158 do Código Penal) no dia 30/5/2003. Tício foi condenado pelo crime de furto em 20/11/2001, e a
sentença penal condenatória transitou definitivamente em julgado no dia
31/3/2002. Pelo crime de roubo, foi condenado em 30/01/2002, com sentença
transitada em julgado definitivamente em 10/06/2003 e, pelo crime de extorsão,
foi condenado em 20/8/2004, com sentença transitando definitivamente em julgado
no dia 10/6/2006. Com base nos dados acima, bem como nos estudos acerca da
reincidência e dos maus antecedentes, é correto afirmar que: 
a)   na sentença do
crime de furto, Tício é considerado portador de maus
antecedentes e, na sentença do crime de roubo, é considerado reincidente.
b)    na
sentença do crime de extorsão, Tício possui maus
antecedentes em relação ao crime de roubo e é reincidente em relação ao crime
de furto. 
c)    cinco
anos após o trânsito em julgado definitivo da última condenação, Tício será considerado primário, mas os maus antecedentes
persistem. 
d)   nosso
ordenamento jurídico-penal prevê como tempo máximo para configuração dos maus
antecedentes o prazo de cinco anos a contar do cumprimento ou extinção da pena
e eventual infração posterior.

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