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[APOSTILA] Aula 01 - Controle Externo (TCU).

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Prévia do material em texto

Professor 
Claudio Zorzo 
Auditoria Governamental 
- TCU
A administração pública está vinculada ao cumprimento da lei e ao
atendimento do interesse público, objetivos maiores do Estado de
direito.
Para que isso aconteça, é necessário que o próprio Estado
estabeleça mecanismos para impor e verificar o cumprimento de
seus objetivos.
Surge daí a noção de controle da administração pública, que pode
se Externo e Interno.
4
Controle na administração é uma função própria e uma
prerrogativa dos Estados de direito, cuja finalidade é assegurar
que a estrutura formal criada para concretizar os objetivos do
Estado, no interesse do bem comum, atue de acordo com o
conjunto de princípios e normas que compõem o ordenamento
jurídico.
 Podemos conceituar o controle sobre administração pública
como:
“o conjunto de procedimentos implantados pela administração
para assegurar o alcance dos resultados estabelecidos e a
observância das políticas e diretrizes implantadas”.
O controle na Administração Pública Federal começou a ser
discutido legalmente por meio da Lei nº 4.320,de 17 de março
de 1964, que introduziu as expressões "controle interno" e
"controle externo" e definiu as competências para o exercício
daquelas atividades.
O controle é considerado externo quando é efetivado por um poder
sobre o outro e interno quando for realizado pelo próprio ente.
O controle é uma das funções clássicas da administração de qualquer
entidade, seja pública ou privada, sendo precedido pelas atividades
administrativas de planejamento, organização e coordenação.
Na administração pública, esta função é mais abrangente e necessária
em virtude do dever de prestação de contas a que todo ente estatal
está submetido.
Este dever-poder de vigilância, orientação e
correção exercido sobre um poder, órgão ou
autoridade tem como objetivo principal a
verificação da legalidade, da legitimidade e da
economicidade da atividade pública, assegurando
assim o atendimento dos interesses coletivos.
O controle externo sobre os recursos públicos da União é de
responsabilidade do Poder Legislativo, representado pelo
Congresso Nacional, entretanto a Constituição federal destaca as
competências do TCU, como órgão auxiliar do Congresso
Nacional na fiscalização; e o controle interno será realizado pelos
poderes da União.
11
A Constituição Federal de 1988 trouxe, em seus arts. 70 a 75,
as normas gerais para a realização do controle pelos poderes e
pelos órgãos específicos criados para atender a esta função
administrativa.
O art. 70 assim coloca:
O Art. 70 da Constituição Federal estabelece que a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle
externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
13
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pela qual a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
Fiscalização
Contábil 
Registros e 
Demonstrações
Orçamentária PPA/LDO/LOA
Financeira Fluxo de dinheiro
Operacional 
4 E’s dos 
Programas/projetos
Patrimonial 
Bens/direitos e 
obrigações
O art. 71 estabelece que:
“ O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União ao qual
compete....”
Assim, podemos afirmar que o responsável pelo Controle
Externo dos Poderes da União é o Congresso Nacional que
auxiliado na sua parte operacional pelo TCU (órgão de
fiscalização).
16
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que
couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de
Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos
Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os
Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete
Conselheiros.
O Brasil adota o Sistema de Tribunais de Contas, que é organizado da
seguinte maneira:
a) Um Tribunal de Contas da União, com sede no Distrito Federal e
representação em todas as Unidades da Federação;
b) Vinte e seis Tribunais de Contas Estaduais, sendo um em cada
Unidade da Federação e o TCDF.
c) Quatro Tribunais de Contas dos Municípios, localizados nos Estados
da Bahia, Ceará, Pará e Goiás; e
d) Dois Tribunais de Contas Municipais, localizados nos Municípios de
São Paulo e Rio de Janeiro.
Para saber qual Corte de Contas deve atuar em cada caso, deve-se
identificar qual ente da federação é o “dono do recurso” que
deverá ser fiscalizado.
Assim, caso esteja sendo gasto um recurso da esfera federal, o
Tribunal que irá atuar é o Tribunal de Contas da União.
Caso o recurso em questão seja do Governo do Estado do Rio de
Janeiro, o Tribunal de Contas do Estado será o responsável pela
fiscalização, e, por fim, se o recurso for de algum município de
Goiás, o responsável será o Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado do Goiás.
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um tribunal
administrativo-judicante que emite um parecer prévio e
conclusivo sobre as contas do Presidente da República (Balanço
Geral da União) e julga as contas de administradores públicos e
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos
federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
ao erário.
20
• As funções básicas do Tribunal de Contas da União podem ser
agrupadas da seguinte forma: fiscalizadora, consultiva,
informativa, judicante, sancionadora, corretiva, normativa, de
ouvidoria e pedagógica.
• Algumas de suas atuações assumem ainda o caráter
educativo.
21
• A função fiscalizadora compreende a realização de
procedimentos de controle, por iniciativa própria, por
solicitação do Congresso Nacional ou para apuração de
denúncias, em órgãos e entidades federais, em programas de
governo, bem como a apreciação da legalidade dos atos de
concessão de aposentadorias, reformas, pensões e admissão
de pessoal no serviço público federal e a fiscalização de
renúncias de receitas e de atos e contratos administrativos em
geral.
22
• A fiscalização é a forma de atuação pela qual são alocados
recursos humanos e materiais com o objetivo de avaliar a
gestão dos recursos públicos federais.
23
• Esse processo consiste,
basicamente, em capturar
dados e informações, analisar,
produzir um diagnóstico e
formar um juízo de valor.
O objetivo dos procedimentos de fiscalização é comprovar a
legalidade, legitimidade, economicidade na aplicação dos
recursos, bem como a aplicação das subvenções e renúncia de
receitas
24
legalidade
➢ Qualidade ou estado do que é legal, em conformidade com a
lei; como princípio de direito administrativo, significa que o
administrador público está, em toda a sua atividade funcional,
sujeito aos mandamentos da lei e deles não se pode afastar ou
desviar, sob pena de praticar ato inválido e sujeitar-se à
responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.
25
➢ Atributo do ato do administrador público que é fundado nos
princípios do direito e na justiça de um modo geral e não apenas
na norma posta; significa dizer que no exercício do princípio da
legalidade, o Administrador não deve desviar-se da finalidade
pública que é o atendimento do interesse da sociedade.
26
legitimidade
➢ É o respeito à relação custo benefício sem a perda da qualidade do
objeto. refere-se à alternativa mais racional (binômio preço x
qualidade) para a solução de um determinado problema.
Quando relacionada às aquisições, refere-se à oportunidade de
redução de custos na compra de bens ou serviços, mantendo-se um
nível adequado de qualidade.
27
Economicidade

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