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01-PlanoDeAula_109892 NOVO EDITADO MENOS FOLHAS SEM FUNDO PRETO

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Plano
de Aula: Filosofia:
Origem, conceito e objeto
FILOSOFIA
GERAL E JURÍDICA  SEMANA
AULA 01    Filosofia: Origem,
conceito e objeto
Tema O que é Filosofia? O que é Filosofia Jurídica?
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser
capaz de:
Conhecer o conceito de Filosofia e os seus objetos de investigação; 
Compreender a Filosofia como a possibilidade de uma leitura crítica da
realidade;
Identificar o conceito de Filosofia jurídica; 
Estudar os objetos de investigação da Filosofia Jurídica.
Estrutura do Conteúdo
Unidade 1  -
 Filosofia: Origem, conceito e objeto 
1.1. O que é Filosofia? 
1.2. Objetos de estudo da Filosofia. 
1.3. Objetos de estudo da Filosofia Jurídica.
Aplicação Prática Teórica
Orientação
para realizar a atividade:
O aluno
deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu
material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para
responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser
feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e
aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas
as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a
indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no
item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer
uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado.
 
 
 Caso 1 - Os pilares do pensamento
Sem perceber, perseguimos o que Platão
disse há 25 séculos
Por Eugênio Mussak
É muito provável que você nunca tenha parado para pensar sobre a origem
de seu próprio pensamento 
- a isso se dedicam os filósofos. 
O que justifica a filosofia é que compreendendo por que e como
raciocinamos passamos a pensar melhor, com mais controle, lucidez e eficiência.
Quer um exemplo? Repare que todos os seus pensamentos estão relacionados a
quatro grandes áreas , constituídas por extremos: o
belo e o feio; o verdadeiro e o falso; o bom e o mau; o útil e o inútil. Sem
perceber, você está empenhado em perseguir o belo, o verdadeiro, o bom e o
útil, ao mesmo tempo que procura afastar-se de seus
opostos. Essa maneira abrangente de comandar o pensamento, de controlar o
comportamento e de construir a vida não tem nada de novo.  É  a filosofia de um homem que viveu em
Atenas entre 429 e 347 a.C.
e que criou a Academia, considerada a primeira universidade do mundo, que
funcionou durante 800 anos e foi a mais perfeita que já existiu. Esse homem
chamava-se Platão.
Seguindo essa linha de raciocínio, o belo é o representado pela arte,
pela música, pela moda, pelos cuidados com o corpo. A estética torna a vida
mais agradável, mais calma e mais feliz. ´tão
forte em nossas vidas que está relacionada até com a perpetuação da espécie,
pois a atração física começa pela percepção da beleza. O verdadeiro sinifica a busca da verdade em todas
áreas. Por isso estudamos, adquirimos conhecimento e até estabelecemos regras
que garantam a manutenção e a soberania da erdade. O
bom está relacionado à construção da moral e da compaixão. A busca desses
valores é uma das marcas registradas da espécie humana e uma das mais
controversas, pois a história mostra que o homem às vezes é mau ao tentar impor
o valor do bom. Basta lembrar da Inquisição ou de
qualquer outro tipo de fundamento religioso. E, finalmente, o útil, um valor
mais moderno e cada vez mais procurado na atualidade. Hoje, tudo que tem um
propósito prático e imediato tende a ser valorizado.
A vida ideal seria aquela que contempla essas quatro áreas. A busca de
uma delas não deveria ofender as demais, ou pelo menos deveria atingi-las o
mínimo possível. O homem costuma mudar a relação entre esses valores. Na Grécia
antiga, por exemplo, a sequência ideal era: o belo, o
verdadeiro, o bom e o útil. A Revolução Francesa porpôs
uma inversão, priorizando o bom e colocando o verdadeiro, o belo e o útil na sequência. Outras épocas tiveram seus próprios modelos.
Hoje, vivemos o império do útil, seguido do belo e do bom. Deixamos o
verdadeiro para o final (que o digam os balanços de certas companhias). Parece
que a regra vigente é esta: se for útil não precisa ser verdadeiro e se for
belo não precisa ser bom. É claro que não tem como dar certo desse jeito. A
história mostra que o desequilíbrio entre essas quatro partes é o que provoca a
decadência. Roma que o diga e a América que se cuide! (Fonte: Revista VOCÊ S/A,
setembro 2002, nº 51)
Pergunta-se:
 
1. Qual a importância da Filosofia? 
2. Como o autor fundamenta a utilidade da filosofia nos tempos atuais?
 
 Caso 2 - 
Sobre os fundamentos da Justiça
O que funda a justiça? Seus fundamentos estariam na razão, na
linguagem, na transcendência divina, ou na consciência? Eis algumas das linhas
de discussão que envolvem a questão dos fundamentos da
justiça da qual nos ocuparemos agora. Antes de tudo, chamemos a atenção para o
fato de que o senso comum tende sempre a confundir justiça com o Poder
Judiciário. O termo "acesso à justiça", tão propalado nos nossos
dias, não diz nada além da possibilidade de acesso ao Poder Judiciário, no
sentido do rompimento das barreiras que separam o cidadão da instituição
destinada a proteger os seus interesses. Não diz do acesso á justiça mas do alcance do órgão estatal que, por definição, é o
lugar das lamentações em torno dos conflitos humanos gerados a partir da
obrigatoriedade da coexistência a que todos estamos condenados por sentença dos
deuses, desde as nossas obscuras origens. Portanto, deixamos claro que os
fundamentos da justiça que buscamos jamais se comprometeram com as instituições
destinadas à efetivação da sua eficácia, ressalvada a
configuração aproximativa do ideal de justiça. A pergunta pelos fundamentos da
justiça vai muito além da crença na sua realizabilidade
institucional, uma vez que esta se mostra apenas na órbita dos possíveis e não
na esfera fundante disso que nominamos justiça na
milenar trajetória da vida do espírito. (...) Começar a entender os fundamentos
da justiça implica entender esse fluir da vivência na sua mais primitiva
manifestação, pois é nesse campo primitivo, do a-temático,
da ausência de quaisquer categorias que se instaura o apelo à justiça. Mas o
que é a justiça? De onde vem e quais são os seus indicadores? Eis a questão!
(GUIMARÃES, Aquiles Côrtes. Pequena
introdução à filosofia política. A questão dos fundamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. p. 87-90.)
Diante
do texto apresentado, responda as perguntas abaixo:
1 - É possível dizer que o texto apresenta uma reflexão filosófica
sobre o Direito?
2 - Destaque uma parte do texto que justifica sua resposta anterior.
 
ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA
 
	
 NOME DA DISCIPLINA:
 	
  FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
 	
  
 
	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 	
  
 
	
 CÓDIGO:
 	
  
 	
  
 
	
 TÍTULO DA ATIVIDADE 
 	
  
 
	
 A leitura de textos (ANEXOS AO PLANO DE
 ENSINO) à maneira filosófica
 	
  
 
	
 OBJETIVO:
 	
  
 
	
 O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um
 exercício prático que possibilite o desenvolvimento da habilidade de ler um
 texto à maneira filosófica. Denomina-se este modelo de método de leitura
 estrutural, porque se realiza uma análise interna do texto, observando seu
 caráter sistemático e orgânico ? a
 ordem das razões. O que significa dizer que todo texto, filosófico ou não,
 deve ser lido como parte de um sistema coerente de argumentos, conceitos e
 proposições. Visa-se fundamentalmente preparar o estudante para que, ao final
 do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas aporias. Faz-se
 necessário ensinar esse método estrutural para ler textos filosóficos ou não
 e,ao mesmo tempo, estimular o pensamento autônomo. O que se procura mostrar
 é que o rigor na leitura decorre da própria organização conceitual dos
 textos.
 	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
 COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: 
 	
  
 
	
  A atividade visa promover no
 aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um texto deve ser lido,
 observando-o como parte de um sistema coerente de
 argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação
 que permita recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos
 apresentados no texto. Para tanto, ao ler um texto de maneira filosófica,
 deve-se buscar, em primeiro lugar, um esforço efetivo para compreensão da
 inteligência do texto. Antes de proferir seu juízo de valor sobre a validade
 substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna. Usa-se esse
 modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
 certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor,
 não poderemos compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto,
 desenvolver um olhar voltado para o método do pensar crítico, ou seja, o
 método de organizar o discurso. Para que serve o estudo de filosofia? Por que
 um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente um texto e
 desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
 propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do
 intérprete estrutural que se preocupa primordialmente com a concatenação
 argumentativa das ideias do autor de um texto,
 estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica. Ler um texto de maneira
 eficiente constitui-se em habilidade  fundamental em qualquer
 disciplina. Nesta atividade o aluno não lê somente, mas estuda.
 	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 	
  
 
	
 DESENVOLVIMENTO:
 1ª etapa: Essa etapa será realizada nas aulas 2 e 3. O aluno deverá analisar dois textos ao
 longo do semestre. O primeiro é o Voto da Ministra Ellen Gracie sobre o aborto de fetos anencéfalos
 e, o segundo,  a Petição Amicus Curiae de Luis Roberto Barroso, disponíveis no
 ambiente do webaula. O primeiro texto deverá ser
 analisado até a AV1. O segundo até o momento da AV2, sendo apenas neste
 último acrescido de uma crítica elaborada pelo o aluno, a partir dos autores
 estudados nas três últimas aulas: Habermas, Rawls e
 Dworkin. O texto elaborado pelo aluno como
 resultado da análise realizada, deverá ser inserido
 no webaula.
  
 2ª etapa: Essa etapa será realizada nas aulas 4 e 5. Começa-se com uma leitura rápida para
 através dela ter uma visão global do texto.  Deve-se ler o texto inteiro
 sem interrupções. Nesta fase, observe, parágrafo por parágrafo,  para
 verificar o uso de termos. Consulte o dicionário (língua portuguesa e/ou
 jurídico) para esclarecer dúvidas quanto à acepção escolhida pelo autor; faça
 uma breve pesquisa na internet sobre o autor do texto, sua área de
 atuação e titulação; investigue eventuais fatos históricos ou
 acontecimentos mencionados pelo autor e seu histórico; destaque o tema central
 abordado no texto ? deve-se
 responder às seguintes perguntas: (a) do que trata o texto? (b) o que está
 sendo afirmado? Apresente, em linhas gerais, a posição do autor (a favor ou
 contra) em relação ao tema do texto. Familiarize-se, nesta etapa, com o
 repertório conceitual do autor.
  
 3ª etapa: Essa etapa será realizada nas aulas 6 e 7. leitura
 aprofundada ? o estudante deve se fixar em cada
 passagem do texto para identificar todos os movimentos do texto. Deve-se
 responder às seguintes perguntas: (a) Em quantas partes o texto está
 dividido? Que critérios foram utilizados para essa divisão? Alguns textos já
 estão divididos pelo próprio autor, outros não. (b) Justifique a escolha do
 número de partes que foram encontradas. (c) enumere os argumentos apresentados
 no texto separando os argumentos centrais e subargumentos.
 Após destacá-los numere-os à margem do próprio texto. Em muitos textos os
 argumentos não estão numerados, mas são apresentados numa ordem lógica
 discursivamente (?Em primeiro lugar.../Por um
 lado...).
  
 4ª etapa:  Essa etapa será
 realizada nas aulas 8 e 9. Defina com clareza,
 numa proposição,  o argumento apresentado pelo autor em cada parte do
 texto ( identificados na 3ª etapa). Procure
 organizá-los como se fosse uma estrutura arborizante
 (tronco ? argumento central/ galhos ? subargumentos). Identifique o lugar da ideias apresentadas pelo autor nos argumentos e subargumentos selecionados. Releia com atenção
 diferenciada as partes que contém as ideias
 centrais e estruturantes de cada argumento defendido no texto. Reconstrua o
 texto a partir de uma representação gráfica dos argumentos (Exemplo: 1. Tema;
 2. tese central; 2.1. argumento; 2.1.2. subargumento
 etc). Procure responder às seguintes perguntas: (a)
 o que está sendo dito detalhadamente? Como? (b) Identifique a tese central
 apontada pelo autor.
  
 5ª etapa: Essa etapa será realizada nas aulas 12
 e 13.  Releia o texto de uma única vez. Reler é mais vantajoso do que
 tentar entender tudo na primeira leitura. Após a releitura, elabore um texto,
 com autoria, apresentando discursivamente respostas às seguintes perguntas:
 (a) Do que fala o texto? (b) Qual é o tema principal
 do texto e como o autor o desenvolve de maneira ordenada? (c) Como ele está
 dividido? (d) Por que o autor construiu sua argumentação dessa forma? (e)
 Contra quem o texto está sendo escrito? (f) Qual a tese central do texto? (g)
 A que conclusão chegou?
 Somente para o segundo texto acrescente o
 seguinte item: Dentre os autores estudados nas três últimas aulas (Habermas, Rawls e Dworkin), qual seria
 mais adequado para uma melhor compreensão da tese central ofertada pelo autor
 do texto analisado?
  
 	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
  
 
	
 PRODUTO/RESULTADO:
 	
  
 
											
 É importante observar que não existe um modelo rígido para leitura
de textos, mas nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar
no  estudo de textos complexos e no campo da leitura reflexiva. 
Compreenderá, ao final, que no momento da leitura é preciso entender as ideias antes de julgá-las. E que ler um texto com atenção
significa captar a intencionalidade do autor que se desvela no sentido dos
argumentos que apresenta. Assim, o aluno apresentará dois textos, na forma de
um fichamento de leitura,  contendo os itens
solicitados, a saber:
(a) Do que fala o texto? (b) Qual é o tema
principal do texto e como o autor o desenvolve de maneira ordenada? (c) Como
ele está dividido? (d) Por que o autor construiu sua argumentação dessa forma?
(e) Contra quem o texto está sendo escrito? (f) Qual a tese central do texto?
(g) A que conclusão chegou?
Somente para o segundo texto, Petição Amicus
Curiae, acrescentará o seguinte item: Dentre os
autores estudados nas três últimas aulas (Habermas, Rawls
e Dworkin), qual seria mais adequado para uma melhor
compreensão da tese central ofertada pelo autor do texto analisado? Justifique
sua escolha.

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