Buscar

FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estácio de Sá
Curso Direito
Professora – Néli Luiza Cavalieri Fetzner
FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES
INTRODUÇÃO – Muitos homens, ainda no século XXI, são capazes de exercer rigoroso controle sobre a vida de suas companheiras, seguindo seus passos e vivendo, não suas vidas, mas a vida delas. Em alguns casos, o comportamento dessa mulher moderna, cheia de atitude e independência, poderia ser o responsável por provocar tanta ira em certos homens a ponto de torná-los capazes de atitudes tão agressivas que os levam a matar ou a ciúme doentio, que, por si só, é capaz de trazer muitas consequências drásticas.
ARGUMENTO PRÓ TESE – O caso em análise reflete claramente que Raul Fernandes do Amaral Street deve ser condenado pelo assassinato premeditado contra Ângela Diniz porque não hesitou em descarregar sua arma covardemente em uma mulher indefesa, e também realizou tal ato por motivo torpe. Além disso, ele fez questão de dar três tiros, o que demonstrou a vontade do assassino em realizar tal atrocidade. 
ARGUMENTO POR AUTORIDADE – Cumpre salientar que, de acordo com o artigo 121, parágrafo segundo, incisos II e III, do Código Penal, se o homicídio é cometido por motivo fútil, ou por meio insidioso ou cruel ele é considerado qualificado e o réu deve ser condenado a, no mínimo, 12 anos de reclusão. Levando-se em consideração que a atitude assassina de Raul foi cruel e realizada por motivo torpe, aplica-se o referido artigo nesse caso concreto, deve, portanto, o assassino cumprir, ao menos, o mínimo de pena estabelecida.
ARGUMENTO POR OPOSIÇÃO – Embora a defesa de Raul tenha alegado que ele agiu sob violenta emoção logo após injusta provocação da vítima e tenha também argumentado baseando-se na tese de que ele estava no seu direito de agir em legítima defesa da honra, diferentemente disso, Raul realizou três disparos, sem hesitação, além de não ter socorrido a vítima e ainda haver declarado que assassinou por estar enciumado.
CONCLUSÃO – Em face do exposto, entende-se, pois, que o réu deve ser condenado. 
Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2011
GRUPO QUE REALIZOU O TRABALHO:
GRUPO 2
MANUELA BRETAS
VALDECIRA DE HOLANDA 
JULIANA DAVI

Outros materiais