Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 PESQUISA E INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 CONTEXTUALIZANDO A INTERVENÇÃO EDUCACIONAL .................. 4 CONCEITUANDO A INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL ................ 6 ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO PARA A REVERSÃO DOS QUADROS INSATISFATÓRIOS ......................................................................................... 10 PSICÓLOGO E AÇÕES PREVENTIVAS .............................................. 13 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 22 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 INTRODUÇÃO A intervenção psicoeducacional é importante para dar suporte e apoio, principalmente, familiares e profissionais afins, visto que estes também poderiam se beneficiar com a psicoeducação. A psicoeducação é uma intervenção psicoterapêutica a qual tem como objetivo enfocar mais as satisfações e ambições relacionadas aos objetivos. almejados pelo paciente do que uma técnica voltada para curar determinada doença A Psicoeducação é uma intervenção terapêutica por meio de informações sistemáticas, estruturadas e didáticas sobre o transtorno e seu tratamento, que também inclui aspectos emocionais no sentido de capacitar os pacientes, bem como seus familiares, a enfrentar as situações e questões práticas colocadas pelo transtorno. A abordagem psicoeducacional é mais que promover a ampliação do conhecimento de um paciente e de sua família, acerca do que é uma doença e seu tratamento; é ajudá-los a compreenderem, e dar sentido à experiência vivida, e engajá-los no uso dessa compreensão em seus cotidianos, valorizando a vida e preocupando-se com ela. Portanto, a psicoeducação é um modelo complexo, visto que envolve diferentes teorias e técnicas tanto psicológicas quanto pedagógicas voltadas ao 4 âmbito social, comportamental e cognitivo do indivíduo, possibilitando uma compreensão multiperspectival a qual envolve o adoecimento. Como visto, a psicoeducação pode ser empregada em diferentes locais e problemáticas, sendo seu uso de significativa importância, pois tem como objetivo realizar prevenção, promoção e educação em saúde. CONTEXTUALIZANDO A INTERVENÇÃO EDUCACIONAL Segundo o dicionário, entende-se por intervenção a “ação de intervir; mediação; intercessão”. Assim, não podemos citar apenas um tipo de ocorrência mediante ao amplo campo que abrange e muito menos definir que ela ocorre especificamente em um único local. O processo interventivo está presente em ambientes variados e envolve atores diversos, como a família, amigos, a sociedade em que vivemos, a escola em que estudamos, entre outros. É comum associarmos o ato educacional à escola, pois a mesma assumiu um caráter de ensino formal, o que não tira dos demais atores o papel de educar. O próprio ato educacional é definido como um tipo de intervenção. Assim, o ambiente escolar está impregnado de atividades interventivas que serão nosso objeto de estudo neste trabalho. Nossa análise se iniciará através das definições breves dos tipos de influência que a escola exerce sobre seus alunos. São elas: influências diretas e indiretas. Para Martín (2004) a articulação adequada entre professores, alunos e o projeto educacional da escola, são de suma importância. Todos os agentes devem estar envolvidos no processo de aprendizagem para que este projeto possa ser coerente, ajustado e viável. As influências indiretas como o próprio termo já diz, estão relacionadas a decisões que atingem os alunos indiretamente, ou seja, são critérios de organização do tempo, do espaço, da estrutura e do currículo, entre outros, que exercem impacto sobre os alunos. É uma influencia mediada através da instituição e na maneira como o professor interage com seu aluno. A influência direta não depende da intervenção do ensino dos professores em suas respectivas áreas curriculares, são produzidas através do sentimento 5 de pertença a um grupo socialmente amplo e diverso que realiza outras atividades com repercussão educacional. (MARTÍN, 2004) Não só a instituição escolar exerce influência sobre o ato educacional, o professor encontra-se diretamente ligado aos processos neste ambiente. Esta participação ganha ênfase na construção de um processo interventivo de qualidade e está intrinsicamente ligada a importância da mediação eficaz. Ide (2006) em seu artigo sobre o fracasso escolar vem nos dizer que se quisermos reverter os quadros de fracasso, dois aspectos devem ser considerados, a presença de um mediador e recursos e instrumentos pedagógicos adequados ao aluno. O fracasso escolar costuma ser relacionado diretamente ao aluno, já para a autora: “o “fracasso”, o “distúrbio”, a “dificuldade de aprendizagem”, são quase sempre, fracassos, distúrbios e dificuldades da mediação”. Em um contexto em que a aprendizagem é vista como uma construção e não mais um simples registro, cabe ao mediador, conhecer as capacidades de seus alunos e elaborar atividades a partir dessas informações, desenvolver com a criança um clima de respeito mútuo, considerando os interesses do aluno e trabalhando a partir da atividade espontânea. Além disso, deve organizar um programa diversificado de recursos, que envolva jogos e brincadeiras. (IDE, 2006). Em síntese, podemos dizer que as intervenções que ocorrem no ambiente escolar devem incorporar o sentimento de pertença de todos os envolvidos, alunos, professores e equipe pedagógica. Estes por sua vez, devem estar 6 atentos ao projeto institucional e suas influências, desmistificando o caráter clínico das dificuldades encontradas, pois como diz Colello, o que se deve ter é uma visão da intervenção educativa como ato pedagógico: CONCEITUANDO A INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL A abordagem psicoeducacional é humanística e tem como objetivo mudar os padrões de comportamento, valores, as interpretações dos acontecimentos e a própria perspectiva de vida de indivíduos que não conseguem se adaptar bem aos ambientes que pertencem, como casa, escola e trabalho. Comportamentos adequados seriam alternativas acertadas de interação com o meio e a não adaptação uma tentativa frustrada de lidar com as demandas desse ambiente. Assim, o ideal seria buscar meios de compreender a si mesmo e adotar alternativas diferenciadas neste processo adaptativo. (BÄUML, 2006) Fazendo uma pesquisa acerca do surgimento dos ideais da intervenção psicoeducacional encontramos suas raízes nos escritos humanitários de meados de 1800. Tudo isso graças a nomes como Pestalozzi,Itard e Howe dentre outros. Apesar destas primeiras abordagens foi no início de 1900, com o movimento denominado “mental higiene”, que houve o fortalecimento desta abordagem humanista. Inicialmente esta abordagem estava direcionada ao tratamento de pessoas com distúrbios psicológicos e comportamentais. Freud em seus primeiros escritos forneceu suportes fundamentais para a orientação psicoeducacional. Estas bases estão ligadas ao reconhecimento da importância das experiências infantis no desenvolvimento psicológico, a influência da motivação, que não era tão reconhecida, e sua atenção em ouvir o que os próprios indivíduos tenham para dizer, considerando esta contribuição para a abordagem psicoeducativa que temos hoje. 7 Além disso, um dos pilares fundamentais dessa abordagem, está relacionado ao reconhecimento da importância das relações de confiança para que se tenha uma boa saúde mental. Podemos também ressaltar as contribuições de seus seguidores para a compreensão da natureza humana. Agosto Aichorn, Stack H. Sullivan, Karen Horney, e Carl Jung criaram o ponto de vista da “psicodinâmica” que se concentrava na análise e tratamento psiquiátrico. Mas foi Erik Erikson, considerado pelo autor sucessor de Freud e Alfred Alder que causaram os maiores impactos sobre o modelo psicoeducacional. Este último, acreditava que o comportamento humano é fortemente influenciado pelas relações entre os indivíduos. Já Erik Erikson foi o responsável por desenvolver uma das teorias dos “estágios do desenvolvimento” que trouxe à tona a infância e a adolescência dentro do maior ciclo da vida. Erikson nos diz que, dependendo das experiências vividas nessas fases, essa influência pode agir sobre a personalidade da pessoa e sobre sua visão de mundo. (BÄUML, 2006) Outros estudiosos causaram impactos sobre a teoria e a prática educacional através de suas pesquisas. Jean Piaget (1896-1980) contribuiu através de sua teoria do estágio de desenvolvimento na qual defende que as crianças formam suas habilidades sociais e cognitivas testando suas hipóteses acerca de como o mundo funciona e, além disso, de como ela mesmo funciona. Fritz Redl e Davi Wineman, em meados das décadas de 40 e 60, época em que a imigração ocorria em grande escala, desenvolveram em resposta às questões sobre delinquência juvenil, uma forma de ajudar as crianças a lidar com os acontecimentos negativos que tinham comprometido seu crescimento emocional. Através da intervenção, trabalhavam com jovens considerados problemáticos e que, às vezes, nem queriam ser ajudados. Estes pesquisadores viam uma situação de crise como oportunidade para o individuo aprender lições de vida e compreender a si próprio e autorregular seu comportamento, abordagem que naquela época, ao contrário de hoje era considerada controversa. (BÄUML, 2006) A liderança moderna da psicoeducação se vincula ao Dr. Fritz Redl, mas seus trabalhos originais têm sido segundo o autor, reformulados por uma série de pesquisadores como Dr. William Morse que junto com Redl desenvolveu estratégias de tratamentos a serem aplicadas nas escolas. Posteriormente foi 8 coautor do livro “Conflito na sala de aula” de seu aluno Nicholas Long. Long por sua vez desenvolveu um modelo que busca explicar por que os professores estão em constante batalha com seus alunos, onde considera que “o ciclo de conflito” entre os indivíduos, que são divergências de opinião, podem gerar resultados produtivos. O Dr. Larry Brendtro, desenvolveu um procedimento de grupo que gira em torno do desenvolvimento de uma cultura positiva de pares, junto com seus colegas Martin Brokenleg e Steven VanBockern combinaram a ênfase do grupo com um modelo baseado em valores nativos americanos. Este modelo foi desenvolvido a fim de promover o sentimento de pertença, um senso de domínio na vida, independência funcional e generosidade para com os outros. Outra contribuição veio da Dra. Mary Margaret Madeira, que formulou o "Developmental Therapy" com o intuito de ajudar crianças e adolescentes com distúrbios emocionais e comportamentais. Ela acredita que, as alterações psicológicas e comportamentais de caráter positivo são promovidas através do aproveitando dos processos que ocorrem naturalmente no decorrer do desenvolvimento humano, além de enfatizar os fatores ambientais como responsáveis por afetar o desenvolvimento das crianças. ( BÄUML, 2006) Para finalizarmos temos as contribuições dos Drs. Tom Mclntyre, Richard Allen e Curwin Mendler, que através de suas experiências também influenciaram na construção do pensamento interventivo. Mclntyre trouxe à tona as populações antes não abordadas, como jovens de culturas diversas, com opções sexuais diferenciadas e com transtorno de identidade e de gênero. Foi responsável também por criar o processo de aconselhamento para professores. Atualmente suas posições têm influenciado os procedimentos psicoeducacionais em todo o mundo. Richard Allen e Curwin Mendler desenvolveram um programa que envolve técnicas e estratégias eficazes, onde a ênfase está na relação professor aluno, que deve ocorrer mutuamente de forma respeitosa. Todas estas contribuições estão relacionadas a combinação entre psicologia e educação, com o objetivo geral de investigar como o individuo se vê, sua percepção de realidade e seus sentimentos, considerando suas práticas e a influencia emocional e psicológica 9 nos resultados, para assim pensar em ações que favoreçam seu desenvolvimento, como cita o artigo. (BÄUML, 2006) No que diz respeito à avaliação psicoeducacional comportamental, mais conhecida como avaliação ecológica, podemos dizer que é muito abrangente, pois considera todos os aspectos que podem influenciar o comportamento humano. Esta perspectiva considera não só o ambiente, mas o comportamento dos indivíduos nos diversos contextos sociais em que vivem e observa como o aluno se comporta nesses ambientes e situações, e como estes influenciam suas ações. O modelo psicoeducacional olha o aluno para além das demandas adequadas que a vida exige. Assim, psicoeducadores conseguem alcançar de forma eficaz um bom funcionamento afetivo e emocional no comportamento desses alunos. O comportamento não é visto como mera resposta a um estímulo, mas como uma forma de comunicação entre emoções e pensamentos, difere-se então, dos modelos encontrados nas escolas e clínicas que tendem a concentrar-se nos pontos fracos do comportamento do aluno. (BÄUML, 2006) Assim, os pontos fortes também devem ser considerados e trabalhados a fim de serem utilizados na reconstrução do comportamento. Podem ser criadas alternativas para que haja mudanças positivas, gerando no indivíduo a possibilidade de compreender a si mesmo e aos outros, além disso, autonomia para guiar sua autoregulação. Em suma, podemos definir a intervenção psicoeducacional como plano implementado de acordo com as necessidades dos alunos em um momento de crise particular de sua vida, onde as abordagens individualizadas são necessárias e devem ocorrer através de procedimentos flexíveis e persistentes. Não podemos aqui deixar de relembrar a importância do educador neste contexto onde irá exercer o papel de mediador destas relações. 10 ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO PARA A REVERSÃO DOS QUADROS INSATISFATÓRIOS Sabemos que o ambiente escolar é altamente diverso e que cada vez mais necessita adaptar-se a este quadro para alcançar o ideal da individualização do ensino, ou seja, o maior grau possível de ajuste entre os interesses e as motivações dos alunos. Com este intuito várias formulações foram desenvolvidas a fim de criar estratégias para alcançar este objetivo. No caso desta pesquisa, iremos seguir a linha de pensamento de Cronbac (1967) e Glaser (1977), traduzidas através das palavras de Coll (2004), onde meio a esta diversidade depropostas, destaca cinco estratégias gerais. São elas: estratégia seletiva, de adaptação de objetivos, temporal, de neutralização ou compensação das diferenças individuais e de adaptação às novas formas e métodos de ensino. (COLL, 2004) A estratégia seletiva está baseada na ideia de que o aluno deve progredir na educação escolar até onde suas aptidões ou suas capacidades de aprendizagem lhe permita. Esta visão leva em conta que os objetivos e conteúdos devem ser abordados de forma igual para todos os alunos, porém a aprendizagem não ocorre de forma igual em todos os casos e em um determinado ponto o aluno começa a apresentar suas limitações. Estes alunos são geralmente rotulados e excluídos, considerados incapazes de aprender, esta visão foi e, ainda hoje continua sendo, a resposta dos sistemas educacionais à diversidade dos alunos. Apesar disso, esta visão perdeu um pouco de sua força com a democratização do ensino obrigatório, que não permite que se façam seleções de alunos, onde a educação é para todos. Porém a ideia de separá-los dos demais, que por sua vez possuem todas as capacidades de aprendizagem, ainda está presente em vários setores sociais e na cabeça de vários profissionais da educação. (COLL 2004). 11 Em um segundo plano o autor aborda a estratégia de adaptação de objetivos, que compartilha com a estratégia acima citada, de que não são todos os alunos que reúnem as capacidades necessárias para se alcançar determinados níveis de aprendizagem. Como forma compensatória, propõe objetivos conteúdos diferenciados para atingir estas capacidades diversas. Estas alternativas podem gerar sobre este aluno uma influência negativa se partirmos do pressuposto de que a partir da capacidade atual de aprendizagem dele, ele só poderá seguir por um caminho formativo, caminho este na maioria das vezes imposto. A aplicabilidade desta estratégia deveria então seguir uma linha que conseguisse abranger a diversificação de vias produtivas o menos tardiamente possível e que esta escolha ou imposição pudesse se apoiar em um sistema adequado de orientação, dando a este aluno a garantia de escolha do caminho a trilhar de acordo com sua preferência. A terceira estratégia seria denominada temporal, que se baseia em dois pressupostos. O primeiro é o de que a diferença básica entre os alunos está no ritmo em que ele aprende os conteúdos escolares e o que diz respeito às aprendizagens consideradas imprescindíveis. Assim, todos os alunos devem permanecer na escola até alcançarem todas as aprendizagens consideradas básicas e fundamentais. O ponto negativo que podemos ressaltar nesta abordagem diz respeito às reprovações que obrigam o aluno a rever o conteúdo que já viu anteriormente e que de alguma forma não conseguiu assimilar. Esta “revisão” na maioria das vezes ocorre do mesmo modo da anterior, desconsiderando que o aluno pode não ter assimilado devido a forma com que se ensina. Esta concepção de tempo dedicado a aprendizagem apresenta seu 12 caráter relevante mas não é suficiente para explicar os índices de rendimento dos alunos, o que importa é como alunos e professores utilizam este tempo. A penúltima estratégia abordada pelo autor é a da neutralização ou compensação que está vinculada à estratégia temporal e que é aplicada de maneira específica a determinados grupos de alunos que por características individuais, como deficiências psíquicas, sensórias, motoras, ou pelas características de seu ambiente social e cultural tem suas possibilidades de aprendizagem diminuídas. Esforços devem ser empregados para que estes aspectos possam ser compensados através de tratamentos educacionais específicos, anteriores ao inicio da aprendizagem ou que a complemente para que todos os alunos possam caminhar juntos. Programas compensatórios, atividades ou aulas de recuperação nas quais estes alunos com dificuldades participam durante o horário escolar, ou não, são exemplos da aplicabilidade desta estratégia. Esta visão tem sua importância na medida em que aborda as diferenças individuais e seus impactos. Além disso, diz que este não é um processo permanente, mas sim mediado por experiências educacionais e emocionais, onde o ensino deve adequar-se ao aluno e não vice-versa. Suas limitações são notadas na medida em que se limita a determinados grupos de alunos e por se caracterizar como um trabalho paralelo ou complementar ao que é realizado com os demais alunos. (COLL, 2004 p.231) 13 Em quinto e último lugar, encontramos a proposta de estratégia de adaptação dos métodos de ensino. Esta por sua vez opõe-se a estratégia de neutralização quando suscita a ideia de estender a adaptação do ensino a todos os alunos e atividades escolares. Considerando sempre as características individuais dos alunos, busca um ajuste maior entre o ensino e as características dos alunos, com a finalidade de que a ação educacional ocorra sem exceções e sem restrições. Esta concepção é à base do “ensino adaptativo” que liga as características individuais e as propostas educacionais a procedimentos estáticos. Na visão pedagógica esta estratégia opera em dois níveis, o do planejamento e da aplicação na sala de aula, esta é considerada a concepção mais abrangente, pois engloba os desafios que a diversidade dos processos escolares demanda. (COLL 2004, p.232) Na escola encontramos todas as representações das estratégias acima descritas. Ainda com pouco contingente a abrangência da estratégia de adaptação, que se ocorresse de forma eficaz não necessitaria de intervenções fora de sala de aula. A realidade é que o professor na maioria das vezes não consegue lidar com dificuldades de seus alunos e dar atenção individualizada a cada um deles e, ao mesmo tempo, dar continuidade a seu plano “normal” de aula. Neste ponto, surgem as intervenções extra classe, o reforço que pode partir de uma iniciativa do próprio professor, ou um atendimento solicitado a equipe pedagógica da escola através da orientação educacional ou ainda, o da sala de recursos de acordo com a especificidade do caso. PSICÓLOGO E AÇÕES PREVENTIVAS Iniciaremos esta seção pela apresentação dos conceitos de prevenção e promoção da saúde, enquanto conceitos essenciais à prática do psicólogo escolar e pertinentes à realidade educacional. A prevenção está relacionada ao controle dos fatores de risco que antecedem os problemas e, de modo geral, atua visando impedir a progressão do processo em direção aos problemas de saúde (BRESSAN et al., 2014). Júnior e Guzzo (2005) destacam que o estudo da prevenção não é possível sem o estudo dos fatores de risco e dos fatores de proteção, 14 considerado o impacto destes no desenvolvimento do indivíduo. Esses fatores se caracterizam como: • Fatores de risco: são variáveis que tornam as pessoas ou grupos mais vulneráveis ao desenvolvimento de problemas psicológicos (JÚNIOR; GUZZO, 2005). Incluem as ameaças à saúde, aumentam as chances ou piora de um problema (por exemplo, um conflito familiar pode relacionar-se com problemas de conduta na criança) (BRESSAN et al., 2014). • Fatores de proteção: têm o potencial de modificar ou reduzir os fatores de risco (JÚNIOR; GUZZO, 2005), ao fortalecer aspectos saudáveis do indivíduo (por exemplo, os fatores ambientais e competências pessoais) (BRESSAN et al., 2014). Em síntese, as intervenções preventivas focam os fatores de risco ao antecipar os problemas psicológicos e as estratégias de promoção do bem-estar priorizam os fatores de proteção (JÚNIOR; GUZZO, 2005). Desse modo, são propostas ações preventivas a partir da seguinte classificação: • Prevenção primária: ações voltadas a grupos amplos que ainda não apresentam dificuldades, ou seja, ações que propõem reduzir fatores de risco que podem deixar a pessoal vulnerável (por exemplo, a realização de campanhascontra bullying ou conscientização contra o abuso infantil). • Prevenção secundária: ações voltadas para a população ou subgrupos que já exibem sinais precoces de problemas psicológicos, propondo intervenções preventivas que inibam/interrompam problemas emergentes nesses grupos. • Prevenção terciária: ações que visam minimizar os efeitos, bem como reduzir as consequências de um problema já instalado (RODRIGUES et al., 2008; BRESSAN et al., 2014). Outra vertente mais recente classifica a prevenção de acordo com o público para o qual as intervenções se destinam. Tal classificação se sobrepõe à ideia de prevenção primária, secundária e terciária, apresentando outras como: 15 • Universal: beneficia um grande grupo ou pessoas, sem diferenciar o risco que os indivíduos estejam expostos (por exemplo as ações que estimulam a prática de exercícios físicos, aprendizado acadêmico, relações sociais, lazer etc.), ou seja, definem-se enquanto intervenções que aumentam o conhecimento da população. • Seletiva: voltada para grupos de pessoas com risco biológico, psicológico e social de desenvolver problemas. • Indicada: destina-se a grupo que já foi identificado como tendo alto risco de desenvolver problemas ou que já tenham instalados sintomas iniciais (BRESSAN et al., 2014). No entanto, Júnior e Guzzo (2005) apontam algumas críticas à ideia de prevenção, por essa se caracterizar em ações individualistas e ainda baseadas no modelo de doença, visto que as ações preventivas não incorporam o indivíduo como ativo, pois não envolvem o público-alvo nas manifestações e soluções para o problema que se pretende prevenir. Nessa perspectiva, vale a reflexão de que o caminho mais coerente para as propostas contemporâneas, na Educação ou Saúde, seja pensar em intervenções com o indivíduo e não para o indivíduo, aproximando-o dos problemas psicossociais e sistemas que existem. Júnior e Guzzo (2005) destacam ainda que sem ação política e mudança social, a intervenção preventiva continua reforçando e mantendo a prática remediativa e individualista, que não condiz com a noção de educação emancipadora. No entanto, devemos considerar que a abertura para a atuação do psicólogo escolar sob a ótica da prevenção e/ou promoção da saúde irá depender de condições estruturais e funcionais da própria instituição escolar (RODRIGUES et al., 2008). 16 Nesse sentido, as práticas promotoras de saúde contemplam e melhor respondem as críticas à prevenção, pois requerem ações integradas com a proposta pedagógica da escola (LIMBERGER; MELLA; DE OLIVEIRA DUARTE, 2014; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) e, por sua vez, visam ações que estimulam a potencialidade de uma pessoa ou grupos em busca de fortalecimento de aspectos saudáveis (BRESSAN et al., 2014). Em síntese, as estratégias promotoras de saúde remetem ao cultivo de aspectos pessoais e ambientais potencialmente positivos. De acordo com informes técnicos do Ministério da Saúde (2002) sobre a promoção da saúde em contexto escolar, para promover saúde não é suficiente informar, pois a promoção se faz na relação dialógica, na comunicação, no envolvimento dos indivíduos na ação educativa, formativa e criativa. Em consonância com ideias de Rodrigues et al. (2008): 17 Tais propostas e estratégias promotoras de saúde devem ser desenvolvidas e mediadas pelo psicólogo escolar, enfatizando o acesso à educação, conforme apresentado pelo Ministério da Saúde (2002): Após conceitualização dos termos prevenção e promoção da saúde, dentro de uma perspectiva integral voltada para o fortalecimento de aspectos saudáveis e capacidades do indivíduo, apresentaremos algumas propostas já implementadas em contexto escolar. As prevenções psicoeducacionais poderão ser subsidiadas pelo psicólogo escolar mediante articulação/promoção de situações didáticas de apoio à aprendizagem do aluno e da avaliação com foco na construção de habilidades e competências. O psicólogo escolar poderá ainda potencializar uma atuação de combate às dificuldades de aprendizagem e outras manifestações do fracasso escolar, tais como problemas emocionais e de comportamento (MARINHO- ARAÚJO; ALMEIDA, 2014). Em síntese, a contribuição preventiva do psicólogo escolar deverá enfatizar o desenvolvimento de competências, a construção coletiva de soluções apropriadas à escola e a construção de um clima de confiança e respeito mútuo. A princípio, é fundamental compreendermos que as problemáticas da sexualidade, violência e drogas não devem ser tratadas como questões individuais, mas, sim, compreendidas por meio de uma perspectiva sistêmica. Desse modo, cabe ao psicólogo escolar e aos educadores considerarem a complexidade que envolve os temas, ampliando a atuação no que diz respeito à formulação de programas de prevenção e promoção da saúde com maior consistência e eficácia para a vida dos estudantes. 18 Limberger, Mella e de Oliveira Duarte (2014) destacam que programas de promoção de habilidades de vida (que incluem autoconhecimento, empatia, comunicação assertiva, manejo de emoções e sentimentos, manejo de tensões e estresse, pensamento crítico, tomada de decisão e relações interpessoais) podem constituir um importante campo de intervenção do psicólogo escolar. Tal proposta, devido à amplitude e abrangência de habilidades contempladas, possibilita a percepção de diferentes visões que os alunos têm sobre conflitos que ocorrem na escola e da própria violência decorrente da dificuldade em lidar e manejar esses conflitos no cotidiano (LIMBERGER; MELLA; DE OLIVEIRA DUARTE, 2014). Os autores indicam que dinâmicas, grupos de reflexão, contação de histórias e outras atividades geram as possibilidades de trocas de experiências entre os alunos e reflexão sobre os conflitos, impactando a adoção de novas práticas e atitudes, visando, assim, a promoção da saúde e prevenção da violência. Paiva (2008) acrescenta que os programas de prevenção, como o de habilidades de vida, também são eficazes quanto à prevenção do consumo de substâncias psicoativas. As habilidades desenvolvidas pelo programa se configuram como protetoras ao favorecerem o aumento do bem-estar psicológico, contribuir para a redução das expectativas positivas do jovem em relação às drogas e, ainda, auxiliar no aumento da comunicação assertiva (PAIVA, 2008). Freire e Aires (2012) destacam o bullying como uma violência escolar, fenômeno que merece atenção e intervenção do psicólogo escolar, por meio de mediação para o enfrentamento e estabelecimento de formas preventivas de situações de violência. Assim, o psicólogo é o profissional apto para realizar um trabalho de prevenção e enfrentamento da violência escolar, auxiliando a escola a construir espaços e relações mais saudáveis. Para tanto, deve atuar com os alunos e demais atores para que resolvam seus próprios conflitos, seja na construção de normas e regras institucionais (dar suporte aos professores e gestão). O envolvimento pressupõe maior engajamento e compromisso em relação às regras, relações de respeito não só às regras, como às pessoas, por valorizar a opinião do aluno e incluí-lo. 19 Nessa perspectiva de desenvolvimento de habilidades positivas do aluno, destacam-se as propostas de promoção de autoeficácia acadêmica em sala de aula, a fim de melhorar o processo de ensino- aprendizagem. De acordo com Bandura (1994) a autoeficácia está relacionada com as crenças da pessoa em suas capacidades de exercer controle sobre seu próprio funcionamento e sobre eventos que afetam suas vidas. Tal crença afeta as escolhas de vida, o nível de motivação, a qualidade do funcionamento, a resiliência, a adversidade, a vulnerabilidade do estresse e a depressão. Crenças de autoeficácia determinam como as pessoas sentem, pensam, motivam-se e comportam-se. Dessemodo, um forte senso de eficácia reforça a realização humana e o bem-estar pessoal (BANDURA, 1994). A teoria social cognitiva de Bandura ressalta que a autoeficácia pode ser desenvolvida e exercitada ao longo da vida, contando com contextos importantes para tal desenvolvimento: a família, os pares e, sobretudo, a escola (BANDURA, 1994). Em síntese, o autor considera a escola como local primário para o cultivo e validação social de competências cognitivas, em que, além da educação formal, está a modelagem de habilidades cognitivas por pares, a comparação social de desempenho com outros estudantes, o reforço motivacional com metas e incentivos positivos, as interpretações dos professores sobre sucessos e fracassos (os quais podem refletir favoráveis ou não na sua habilidade afetando os julgamentos das crianças sobre sua eficácia intelectual). No entanto, tal investimento por parte do professor depende de sua própria crença de autoeficácia. Bzuneck (2001) ainda complementa que a autoeficácia implica outros tipos de expectativas, como a motivação. Para tanto, os professores devem trabalhar com tarefas que representem objetivos ou metas a serem cumpridas (próximas, específicas e com nível adequado de dificuldade) e evitar práticas que gerem a comparação social. Medeiros et al. (2003), ao avaliarem o desempenho acadêmico de crianças a partir da percepção de senso de autoeficácia, acrescentam a necessidade de um guia social durante a fase inicial de aprendizagem. Sendo fundamental oferecer às crianças ferramentas que lhes permitam, além da 20 aquisição de habilidades, desenvolverem crenças mais positivas em relação às suas próprias capacidades de realização, se faz necessário manter crenças motivacionais mesmo quando a realização é baixa, considerando a influência dessas crenças na produção e interação dos alunos. Carlotto (2014), em um estudo sobre a experiência de intervenção psicossocial para prevenção da síndrome de burnout em professores por meio de estratégias saudáveis de enfrentamento de situações de estresse ocupacional, manejo de problemas e emoções, descreve a importância da intervenção atingir o nível individual, grupal e organizacional. A intervenção psicossocial preventiva para a síndrome de burnout ocorre por um modelo democrático e participativo voltado para produção e reflexão do conhecimento dos participantes a respeito de si mesmo e de seu contexto. Carlotto (2014) propõe a prevenção da síndrome de burnout alinhada à concepção promotora de saúde, na qual o docente é capacitado a cuidar de si e agir em grupo na defesa de sua qualidade de vida. De fato, é necessário perceber a escola como espaço de humanização e promoção de saúde com práticas educativas que possibilitem transformações individuais e sociais. No entanto, Costa, Barbosa e Carraro (2014) ressaltam que os professores, ao não saberem lidar com a dura realidade de seus alunos, sentem- se incapazes de promover a transformação dessa realidade por meio da educação e, por vezes, ignoram, calam-se, resultando em aumento do absenteísmo no trabalho, adoecimento, casos de estresse e abandono de emprego. Nessa perspectiva, surge o psicólogo escolar como mediador dos conflitos na escola, que, a partir dos conhecimentos da psicologia, poderá promover relações mais saudáveis e auxiliar o professor a transformar angustias e frustrações em compreensão e mudanças em sua prática (COSTA; BARBOSA; CARRARO, 2014). As autoras destacam a contribuição do psicólogo para amenizar o sofrimento dos docentes e, sobretudo, como medida preventiva diante dos quadros de apatia, repulsa à profissão, mediante ações insuficientes para a melhoria do trabalho. 21 A possibilidade de criar um espaço para discutir saúde e qualidade de vida permite reduzir sentimentos de isolamento, gerar rede de suporte social, envolvendo empatia e cooperação para o enfrentamento de situações estressantes no contexto de trabalho. Por meio de discussões em grupo, propõem-se possíveis soluções, reflexões e ações geradas em busca de alternativas para possíveis modificações (CARLOTTO, 2014). A síndrome de burnout em professores atinge o ambiente educacional como um todo e impede o sucesso acadêmico. Assim, a inserção do psicólogo escolar traz benefícios não só para o professor, mas para toda comunidade escolar, ao ganhar em nível educacional e aprendizagem (COSTA; BARBOSA; CARRARO, 2014). Embora sejam apresentadas ações individuais, é necessário considerar que o burnout tem suas raízes na organização do trabalho. Portanto, a prevenção da síndrome de burnout na escola deve envolver uma ação conjunta entre professores, alunos, instituição escolar e sociedade, ou seja, uma integração entre a equipe para que o ambiente educacional seja beneficiado. 22 REFERÊNCIAS Alves, C. P.; Silva, A. C. B. Psicologia Escolar E Psicologia Social: Articulações Que Encontram O Sujeito Histórico No Contexto Escolar. Psicologia Da Educação, São Paulo, N. 23, P. 189-200, 2006. Andaló, C. S. De A. O Papel Do Psicólogo Escolar. Psicologia: Ciência E Profissão, Brasília, V. 4, N. 1, P. 43-46, 1984. Andrada, E. G. C. Novos Paradigmas Na Prática Do Psicólogo Escolar. Psicologia: Reflexão E Crítica, Porto Alegre, V. 18, N. 2, P. 196-199, 2005. Associação Brasileira De Psicologia Escolar E Educacional (Abrapee). São Paulo: Abrapee, [20--?]. Disponível Em: <Https://Abrapee.Wordpress.Com/>. Bandura, A. Self-Efficacy. In: Ramachaudran, V. S. (Ed.). Encyclopedia Of Human Behavior, New York, V. 4, P. 71-81, 1994. Bressan, R. A. (Org.). Saúde Mental Na Escola: O Que Os Educadores Devem Saber. Porto Alegre: Artmed Editora, 2014. Bressan, R. A.; Kieling, C.; Estanislau, G. M.; Mari, J. J. Promoção Da Saúde Mental E Prevenção De Transtornos Mentais No Contexto Escolar. In: Estanislau, G. M.; Bzuneck, J. A. As Crenças De Auto-Eficácia E O Seu Papel Na Motivação Do Aluno. In: Bzuneck, J. A. A Motivação Do Aluno: Contribuições Da Psicologia Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2001. P. 116-133. Carlotto, M. S. Prevenção Da Síndrome De Burnout Em Professores: Um Relato De Experiência. Mudanças, [S.L.], V. 22, N. 1, P. 31-39, 2014. Cassins, A. M. Et Al. Manual De Psicologia Escolar - Educacional (Crp – Pr). Curitiba: Gráfica E Editora Unificado, 2007. 45 P. Disponível Em: <Http://Www.Portal.Crppr.Org.Br/ Download/157.Pdf>. Código De Ética Profissional Do Psicólogo. Conselho Federal De Psicologia (Cfp). Brasília: Cfp, 2005. Disponível Em: <Https://Site.Cfp.Org.Br/Wp-Content/Uploads/2012/07/Codigo-De-Etica- Psicologia.Pdf>. Costa, M. S. G. A.; Barbosa, N. D.; Carraro, P. R. A Importância Do Trabalho Do Psicólogo Escolar Aos Docentes Em Escolas Públicas. Revista Eixo, Brasília, V. 3, N. 2, 2014. Freire, A. N.; Aires, J. S. A Contribuição Da Psicologia Escolar Na Prevenção E No Enfrentamento Do Bullying. Psicologia Escolar E Educacional, São Paulo, V. 16, N. 1, 2012. Guzzo, R. S. L. Risco E Proteção: Análise Crítica De Indicadores Para Uma Intervenção Preventiva Na Escola. In: Francischini, R.; Viana, M. N. Psicologia Escolar: Que Fazer É Esse? Brasília: Cfp, 2016. Júnior, F. L.; Guzzo, R. S. L. Prevenção Primária: Análise De Um Movimento E Possibilidades Para O Brasil. Interação Em Psicologia, Curitiba, V. 9, N. 2, Jul./Dez. 2005. Limberger, J.; Mella, L. L.; De Oliveira Duarte, T. Promoção De Saúde Na Escola: O Papel Da Psicologia Escolar. Itinerarius Reflectionis, [S.L.], V. 10, N. 2, 2014. Marinho-Araújo, C. M. Inovações Em Psicologia Escolar: O Contexto Da Educação Marinho-Araújo, C. M. Psicologia Escolar: Pesquisa E Intervenção. Em Aberto, Brasília, V. 23, N. 83, P. 17-35, Mar. 2010. 23 Marinho-Araújo, C. M.; Almeida, S. F. C. Intervenção Institucional: Possibilidades De Prevenção Em Psicologia Escolar. In: Marinho-Araújo, C. M.; Almeida, S. F. C. Psicologia Escolar: ConstruçãoE Consolidação Da Identidade Profissional. Campinas: Editora Alínea, 2014. Marinho-Araújo, C. M.; Almeida, S. F. C. Psicologia Escolar: Recriando Identidades, Desenvolvendo Competências. In: Martínez, A. M. (Org.). Psicologia Escolar E Compromisso Social: Novos Discursos, Novas Práticas. Campinas: Editora Alínea, 2015. P. 105-127. Martinez, A. M. Psicologia Escolar E Educacional: Compromissos Com A Educação Brasileira. Psicologia Escolar E Educacional, São Paulo, V. 13, N. 1, P. 169-177, 2009. Medeiros, P. C.; Loureiro, S. R.; Linhares, M. B. M.; Marturano, E. M. O Senso De Auto-Eficácia E O Comportamento Orientado Para Aprendizagem Em Crianças Com Queixa De Dificuldade De Aprendizagem. Estudos De Psicologia, Natal, V. 8, N. 1, P. 93-105, 2003. Ministério Da Saúde. Secretaria De Políticas De Saúde. A Promoção Da Saúde No Contexto Escolar. Revista De Saúde Pública, [S.L.], V. 36, N. 2, P. 533-5, 2002. Oliveira, C. B. E.; Marinho-Araújo, C. M. Psicologia Escolar: Cenários Atuais. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, [S.L.], V. 9, N. 3, P. 648-663, 2009. Paiva, F. S.; Rodrigues, M. C. Habilidades De Vida: Uma Estratégia Preventiva Ao Consumo De Substâncias Psicoativas No Contexto Educativo. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, [S.L.], V. 8, N. 3, P. 672-684, 2008. Rodrigues, M. C.; Itaborahy, C. L.; Pereira, M. D.; Gonçalves, T. M. C. Prevenção E Promoção De Saúde Na Escola: Concepções E Práticas De Psicólogos Escolares. Gerais: Revista Interinstitucional De Psicologia, [S.L.], V. 1, N. 1, P. 67-78, 2008. Bäuml, Josef; Froböse Teresa; Kraemer Sibylle; Rentrop Michael & Walz, Gabriele Pitschel-Psychoeducation: A Basic Psychotherapeutic Intervention For Patients With Schizophrenia And Their Families. Schizophrenia Bulletin, 32 (1), 2006, P. S1-S9, 2006. Colello, Silvia M. G. Educação E Intervenção Escolar. Revista Internacional D'humanitats, Barcelona, V. 4, P. 47-56, 2001. Coll, César; Martí, Eduardo. Aprendizagem E Desenvolvimento: A Concepção Genético-Cognitiva Da Aprendizagem. In: Coll, César; Marchesi, Álvaro E Palacios, Jesús (Org.). Desenvolvimento Psicológico E Educação. 2 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pp. 45-59 Ide, Sahda Marta. O Jogo E O Fracasso Escolar. In: Kishimoto, Tisuko Morchida (Org.).Jogo, Brinquedo, Brincadeira E A Educação. 9. Ed. São Paulo: Cortez, 2006. Martín, Elena; Solé. Isabela. A Aprendizagem Significativa E A Teoria Da Assimilação. In: Coll, César; Marchesi, Álvaro E Palacios, Jesús (Org.). Desenvolvimento Psicológico E Educação. 2 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pp. 60- 80. Martín, Elena; Solé. Isabela; Mauri, Teresa. As Instituições Escolares Como Fonte De Influência Educacional. In: Coll, César; Marchesi, Álvaro E Palacios, Jesús (Org.). Desenvolvimento Psicológico E Educação. 2 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pp. 389- 402.
Compartilhar