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I_OOftalmica

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Conteudista: Prof. Me. Júlio Jorge Costa
Revisão Textual: Esp. Vinicius Oliveira
 
Objetivos da Unidade:
Entender a anatomia ocular e suas ametropias;
Entender a acuidade visual como primeiro teste avaliativo da visão;
Compreender a base de construção das lentes.
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Introdução à Óptica Oftálmica
Resumo de Anatomia Ocular
O conjunto óptico é considerado o segundo sistema mais complexo existente no corpo humano,
perdendo apenas para o cérebro. Para podermos conhecer todo o seu potencial e suas
habilidades no objetivo de visualizar o mundo através de cores, formas e nuances, precisamos
conhecer todas as suas estruturas, assim como o seu funcionamento.
Figura 1 – Anatomia do olho humano
Fonte: Adaptada de Freepik
 
#ParaTodosVerem: Ilustração em um fundo branco. Há duas imagens na
mesma ilustração. A imagem da esquerda é um olho desenhado, de frente, com
pálpebras, cílios e sobrancelha. E são apontados alguns elementos, nesta
ordem: pálpebra, esclera, pupila, íris (azul), carúncula e canal lacrimal. Na
imagem à direita, é apresentado somente o globo ocular, sem seu envoltório, e
podemos ver o seu interior. E são apontados, na ordem, os seguintes elementos,
da esquerda para a direita (sentido anti-horário): esclera, córnea, cristalino,
pupila, íris, ligamentos suspensores, humor vítreo, retina, coroide, músculo
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 Material Teórico
reto inferior, artéria e veia, que acompanham o nervo óptico, ponto cego, nervo
óptico, canal hialoide e músculo reto superior. Fim da descrição.
Trata-se de uma estrutura formada por um sistema fisiológico composto por uma série de
elementos associados a inúmeros meios transparentes. Todo esse conjunto, responsável pela
visão humana, é conhecido como globo ocular.
O globo ocular, como o próprio nome diz, possui o formato de um globo. Tem peso aproximado
entre 7 g e 8 g, e diâmetro de 25 mm, aproximadamente. Está protegido dentro de uma cavidade
óssea, na parte frontal do crânio (órbita ocular). Possui certa liberdade de movimento, em
função do sistema muscular próprio, conjugado por seis músculos, que trabalham de forma
sincronizada.
Vídeo 
Anatomia Ocular 
Assista ao vídeo a seguir para relembrar as partes anatômicas que
compõem os olhos. Esse material será importante para que você
compreenda o conteúdo que estudaremos mais à frente.
A estrutura do olho | Visão | Saúde e medicina �siologia avançada …
https://www.youtube.com/watch?v=Vf8mLPMslWY
A parte externa do olho humano é formada por uma camada protetora, opaca, densa e de
coloração esbranquiçada, denominada esclera. É um tecido fibroso, que reveste o globo ocular e
tem a função de manter o tônus, o volume e a forma do globo. Visualmente, trata-se do “branco
dos olhos”. A esclera tem 1 mm de espessura e é revestida externamente por uma membrana
transparente chamada conjuntiva.
A conjuntiva, na sua parte anterior, é transparente e possui um formato proeminente em sua
área frontal, a qual recebe o nome de córnea. Esta é a camada que cobre a íris.
A próxima camada, mais interna, após a esclera, é a coroide. Essa região é rica em vasos
sanguíneos, por isso é responsável por prover à retina oxigênio e nutrientes.
A terceira e última camada, a retina, é dotada de células fotorreceptoras, responsáveis pela
recepção dos estímulos luminosos e pela transmissão dessas informações ao cérebro, por meio
do nervo óptico. Tais células são de dois tipos: os cones, sensíveis às cores, e os bastonetes,
sensíveis às variações de luminosidade.
Atrás da córnea temos a íris, elemento que dá cor aos olhos. É uma membrana circular, com 12
mm de diâmetro, a qual tem em sua estrutura central uma abertura, com diâmetro variável entre
2 mm e 6 mm. Essa área é intitulada de pupila. A variação de seu diâmetro está diretamente
ligada ao controle de luminosidade.
Após a luz ultrapassar a pupila, os raios luminosos encontram o cristalino. É uma lente
extremamente elástica, gelatinosa, transparente e biconvexa. Com diâmetro longitudinal
variável entre 7 e 9 mm e espessura de 2 a 4 mm, o cristalino é o principal responsável pela
variação da potência dióptrica do olho, essencial para focalizar objetos a diferentes distâncias. A
variação de sua estrutura, conhecida como acomodação do cristalino, é realizada pelos músculos
ciliares, que o fazem por meio da contração ou de seu relaxamento.
O globo ocular pode ser dividido em duas cavidades distintas, separadas pelo cristalino. A
cavidade anterior é preenchida por uma substância aquosa de cor clara, produzida pelo corpo
ciliar e denominada de humor aquoso. Já a cavidade posterior é preenchida por uma substância
amorfa semilíquida, chamada de humor vítreo ou, simplesmente, vítreo. Armazenada sob
pressão constante, mantém a forma esférica do globo e é responsável por 2/3 do peso do olho.
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
No centro da retina temos uma área oval, de coloração amarelada, denominada mácula, com a
maior densidade de fotorreceptores da retina, o que nos proporciona maior definição de
Leitura 
O Olho Humano 
Acesse o material sobre a anatomia do olho com a descrição de cada
uma de suas estruturas:
https://pt.khanacademy.org/science/6-ano/vida-e-evolucao-a-visao/o-olho/a/o-olho-humano-e-a-visao
imagem. No centro da mácula encontra-se a fóvea, caracterizada por uma depressão oval, onde
ocorre a maior acuidade visual do sistema. Povoada somente de cones, ou seja, sem a presença
de bastonetes, a fóvea tem a função de determinar e identificar, com nitidez, além de todos os
detalhes dos objetos focalizados pela visão frontal, as cores. Em ambientes com pouca luz, uma
vez que os bastonetes são as células incumbidas quase que exclusivamente da nossa visão
noturna, a definição da imagem fica comprometida.
Na parte traseira do globo ocular localiza-se o nervo óptico. É uma estrutura formada por um
aglomerado de fibras nervosas, responsável por realizar a ligação entre a retina e o cérebro. Sua
função é transformar a energia luminosa recebida pela retina em impulsos elétricos e,
posteriormente, enviá-los ao cérebro. Por não apresentar a presença de fotorreceptores, a
região também é conhecida como “ponto cego”. Apesar de ter essa possível “falha” na imagem,
não é recebida, uma vez que a imagem derivada de um olho compensa a área faltante da imagem
do outro olho, e vice-versa.
O Olho Humano e a Visão 
Vídeos 
Os vídeos a seguir apresenta o olho humano e mostra suas estruturas e
funções na interação com o meio.
O olho humano e a visão
https://www.youtube.com/watch?v=qoNYNcpuXxk
Como Funciona o Olho Humano?
Introdução às Ametropias Visuais e suas Correções
Uma visão perfeita é particularidade de um olho emétrope, ou seja, normal. Para obter tal visão
com nitidez, nenhum dos elementos constituintes do globo ocular deve apresentar alterações, o
que minimiza a possibilidade do aparecimento de defeitos de visão.
COMO FUNCIONA O OLHO HUMANO??? Óptica da VISÃO - AULA …
https://www.youtube.com/watch?v=CJ08cirBZkI
Os defeitos de visão são conhecidos como ametropias. Entre elas, as principais são a miopia e a
hipermetropia. Outra ametropia muito comumente encontrada é o astigmatismo, caracterizado
pela forma assimétrica de imperfeição. Além dessas ametropias mais comuns, existem
inúmeros defeitos de visão que podem ocorrer em virtude de outros fatores.
Para a correção desses erros refrativos é necessária a utilização de algum tipo de aplicação (ex.:
lentes) com a função de desviar os raios luminosos para que auxiliem o sistema de visão a
focalizar com precisão os objetos em diferentes distâncias.
Miopia
A miopia é um erro refrativo caracterizado por um globo ocular alongado ou por um poder
refrativo maior que o necessário para o seu tamanho. Dessa forma, quando um objeto, no
infinito, é observado, os raios não atingem a retina, pois convergem em um ponto anterior.
Quando os raios incidentes no globo se formam antes da retina, a imagem fica fora de
foco, ou
seja, sem definição. Mas para objetos próximos a focalização é perfeita. Sendo assim, pessoas
com miopia tendem a aproximar os objetos para que consigam uma imagem nítida.
Figura 2 – Diferença de um globo ocular normal para um
com miopia
Fonte: Adaptada de Freepik
 
#ParaTodosVerem: Duas ilustrações. Sobre um fundo branco, na parte superior,
há um título à esquerda dizendo: “Visão Normal” e na linha logo abaixo:
“Imagem formada na retina”. No título da direita: “Miopia” e na linha logo
abaixo: “Imagem formada antes da retina”. Na ilustração, há dois desenhos,
sendo ambos em um fundo branco, de dois globos oculares, sem seu envoltório,
com seu interior pintado de vermelho-claro, com algumas veias e artérias
representadas, mais uma camada envolvendo o globo com uma cor alaranjada, e
na sua parte frontal, mas ainda interna, há algumas ligações representando os
ligamentos suspensores, que se conectam e sustentam uma elipse (cristalino)
esbranquiçada. E na última camada externa está um envoltório azulado
(esclera), que cobre todo o globo e em sua parte anterior tem uma protuberância
representando a córnea. Um feixe amarelo, representando um feixe de luz,
chega até o globo ocular da esquerda. Esse feixe é refratado ao passar pela parte
anterior do olho (córnea e cristalino), e a focalização do raio ocorre na retina, na
parte posterior do globo. O mesmo feixe amarelo chega até o globo ocular da
direita. Da mesma forma, o feixe é refratado, mas a focalização do raio ocorre
antes da retina. Isso porque esse globo ocular tem seu tamanho anteroposterior
mais alongado. Fim da descrição.
Na miopia, como os raios convergem antes de atingir a retina, é necessária a correção por meio
do uso de lentes divergentes, ou seja, negativas. A potência da lente (dioptria) é calculada de
acordo com a convergência dos raios.
Figura 3 – Correção da miopia com uma lente divergente
Fonte: Adaptada de DIAS, 2015
 
#ParaTodosVerem: Ilustração de um globo ocular em um fundo branco, sendo
representado por um círculo preto e uma calota da mesma cor (que seria a
córnea). Há uma linha central que divide o círculo ao meio, representando seu
eixo principal. Mais duas linhas, paralelas a esse eixo principal, representando
feixes de luz, chegam até a calota. Após passar pela calota, os feixes de luz são
desviados para um ponto anterior ao encontro entre o lado posterior da borda
do círculo e seu eixo principal. Na frente dessa calota está colocada uma lente
negativa, representada por um objeto geométrico fechado, formado por duas
curvas de diferentes curvaturas: a mais à esquerda tem raio de curvatura maior e
a mais interna, raio menor. Estão unidas em suas bordas por duas linhas
horizontais, que representam bordas grossas. E após os mesmos raios
passarem por essa lente, saem duas linhas tracejadas, representando dois raios
divergentes, que, ao passarem pela calota, continuam tracejadas, mas agora se
encontram exatamente na junção entre a borda posterior do globo ocular e o
eixo principal, que seria o ponto representado como a fóvea, na retina. Fim da
descrição.
Hipermetropia
A hipermetropia é outra ametropia muito comum. Nesse caso, os raios luminosos provenientes
de um objeto no infinito, ao entrarem no globo ocular, convergem para um ponto imaginário
atrás da retina. Isso acontece devido ao chamado olho curto, ou, ainda, devido ao pouco poder
refrativo para convergir os raios em relação ao tamanho do olho.
Ao se dirigirem para um ponto atrás da retina, os raios luminosos comprometem a nitidez da
imagem, assim como acontece com a miopia. Mas para a hipermetropia, ao contrário, os objetos
a distâncias maiores apresentam melhor nitidez.
Figura 4 – Diferença de um globo ocular normal para um
com hipermetropia
Fonte: Adaptada de Freepik
 
#ParaTodosVerem: Duas ilustrações. Sobre um fundo branco, na parte superior,
há um título à esquerda dizendo: “Visão Normal” e na linha logo abaixo:
“Imagem formada na retina”. No título da direita: “Hipermetropia” e na linha
logo abaixo: “Imagem formada depois da retina”. Na ilustração, há dois
desenhos, sendo ambos em um fundo branco, de dois globos oculares, sem seu
envoltório, com seu interior pintado de vermelho-claro, com algumas veias e
artérias representadas, mais uma camada envolvendo o globo com uma cor
alaranjada, e na sua parte frontal, mas ainda interna, algumas ligações
representando os ligamentos suspensores, que se conectam e sustentam uma
elipse (cristalino) esbranquiçada. E na última camada externa há um envoltório
azulado (esclera) que cobre todo o globo e, em sua parte anterior, tem uma
protuberância representando a córnea. Um feixe amarelo, representando um
feixe de luz, chega até o globo ocular da esquerda. Esse feixe é refratado ao
passar pela parte anterior do olho (córnea e cristalino) e a focalização do raio
ocorre na retina, localizada na parte posterior do globo. O mesmo feixe amarelo
chega até o globo ocular da direita. Da mesma forma, o feixe é refratado, mas a
focalização do raio ocorre depois da retina. Isso porque esse globo ocular tem
seu tamanho anteroposterior mais curto. Fim da descrição.
A correção da hipermetropia é realizada com o auxílio de lentes convergentes, ou seja, positivas.
Da mesma forma, a dioptria de correção é ajustada a distância necessária para que os raios
atinjam a retina.
Figura 5 – Correção da hipermetropia com uma lente
convergente
Fonte: Adaptada de DIAS, 2015
 
#ParaTodosVerem: Ilustração de um globo ocular em um fundo branco, sendo
representado por um círculo preto e uma calota da mesma cor (que seria a
córnea). Há uma linha central que divide o círculo ao meio, representando seu
eixo principal. Mais duas linhas, paralelas a esse eixo principal, representando
feixes de luz, chegam até a calota. Após passar pela calota, os feixes de luz são
desviados para um ponto posterior ao encontro entre o lado posterior da borda
do círculo e o eixo principal. Na frente dessa calota está colocada uma lente
positiva, representada por um objeto geométrico fechado, de coloração interna
mais escura, formado por duas curvas de diferentes curvaturas: a mais à
esquerda tem raio de curvatura menor e a mais interna, raio menor. Estão
unidas em suas bordas. E após os mesmos raios passarem por essa lente, saem
duas linhas tracejadas, representando dois raios convergentes, que, ao
passarem pela calota, continuam tracejadas, mas agora se encontram
exatamente na junção entre a borda posterior do globo ocular e o eixo principal,
que seria o ponto representado como a fóvea, na retina. Fim da descrição.
Astigmatismo
O astigmatismo também é uma ametropia bem comum. É um erro refrativo causado, na maior
parte das vezes, pela desigualdade de curvatura da córnea em diferentes meridianos. Esse tipo de
deformação também pode ocorrer no cristalino em casos bem menos frequentes, ou ainda na
simetria do globo ocular como um todo.
Essa assimetria é refletida no desvio irregular dos raios luminosos, o qual ocasiona múltiplos
pontos focais, enquanto para um olho emétrope seria apenas um e focalizado na retina. Assim,
devido aos vários focos, a formação da imagem fica sensivelmente prejudicada tanto para
objetos próximos quanto distantes, traduzindo-se em uma imagem sem nitidez em qualquer
distância.
Figura 6 – Diferença entre os raios luminosos de um globo
ocular com visão normal e um com astigmatismo
Fonte: Adaptada de Freepik
 
#ParaTodosVerem: Duas ilustrações. Sobre um fundo branco, na parte superior,
temos um título à esquerda dizendo: “Visão normal” e na linha logo abaixo:
“Imagem formada na retina”. No título da direita: “Astigmatismo” e na linha
logo abaixo: “Imagem formada em diferentes pontos da retina”. Na ilustração,
há dois desenhos, sendo ambos em um fundo branco, de dois globos oculares
idênticos, sem seu envoltório, com seu interior pintado de vermelho-claro, com
algumas veias e artérias representadas, mais uma camada envolvendo o globo
com uma cor alaranjada, e na sua parte frontal, mas ainda interna, algumas
ligações
representando os ligamentos suspensores, que se conectam e
sustentam uma elipse (cristalino) esbranquiçada. E na última camada externa,
um envoltório azulado (esclera) que cobre todo o globo e, em sua parte anterior,
tem uma protuberância representando a córnea. Um feixe amarelo,
representando um feixe de luz, chega até o globo ocular da esquerda. Esse feixe é
refratado ao passar pela parte anterior do olho (córnea e cristalino), e a
focalização do raio ocorre na retina, localizada na parte posterior do globo. O
mesmo feixe amarelo chega até o globo ocular da direita. Da mesma forma, o
feixe é refratado, mas a focalização do raio está distribuída por diferentes pontos
da retina. Fim da descrição.
Figura 7 - Diferença entre miopia, hipermetropia e
astigmatismo
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Colagem composta por quatro fotos iguais e de mesmo
tamanho. Nelas um homem está sentado numa pedra, à beira de um penhasco,
com o mar abaixo dele. À sua frente, está uma ilha com um penhasco. Na
primeira foto, na posição superior esquerda, há em seu rodapé o título
“Normal”, e todos os elementos da imagem estão nítidos. Na segunda foto, na
mesma altura e à direita da primeira, em seu rodapé consta o título “Miopia” e
apenas a ilha, mais distante, está embaçada (fora de foco). Na foto inferior
esquerda, em seu rodapé consta o título “Hipermetropia”, e a ilha está em foco,
mas todos os elementos próximos, que são o homem e o penhasco, estão fora
de foco. E na quarta foto, na posição inferior direita, em seu rodapé consta o
título “Astigmatismo”, e todos os elementos da foto estão desfocados. Fim da
descrição.
Podemos classificar o astigmatismo em função de alguns parâmetros:
Astigmatismo – Pelos Meridianos
Astigmatismo – Pela Localização
Astigmatismo regular: é o mais comum, ocorre uma diferença
de curvatura entre dois meridianos principais, e esses são
perpendiculares entre si. Esse tipo de astigmatismo acontece
normalmente na córnea;
Astigmatismo irregular: ocorre quando o ângulo formado entre os meridianos
principais não é reto (90°). É um tipo muito raro e ocasionado regularmente por
lesões ou anomalias na córnea, ou ainda por deformações no cristalino.
Astigmatismo corneal: a desigualdade de meridianos está
localizada na córnea;
Astigmatismo – Pela Ponto Focal
Astigmatismo – Pelo Eixo
Astigmatismo residual: causado pela diferença dos meridianos no sistema refrativo,
excetuando a influência da córnea.
Astigmatismo miópico simples: quando um meridiano tem seu
ponto focal sobre a retina enquanto o outro se forma antes dela;
Astigmatismo hipermetrópico simples: um meridiano atinge a retina e o outro se
formaria em uma posição posterior a ela;
Astigmatismo miópico composto: os focos dos dois meridianos principais se
localizam antes da retina;
Astigmatismo hipermetrópico composto: os dois meridianos principais
apresentam pontos focais posteriores à retina;
Astigmatismo misto: um meridiano tem foco antes da retina, e o outro, depois.
Astigmatismo a favor da regra: responsável por 70% dos casos
e evidenciado quando a posição do meridiano de menor
curvatura se encontrar entre 0° e 20° ou 160° e 180°. Em termos
de receita optométrica, caracteriza-se pelo eixo, com a
prescrição usando cilindro negativo;
Astigmatismo contra a regra: da mesma forma quando o mesmo meridiano estiver
entre 70° e 110°;
Astigmatismo oblíquo: com a posição do meridiano entre 21° e 69° ou 111° e 159°.
Figura 8 – Classificação do astigmatismo pelo eixo
 
#ParaTodosVerem: Ilustração do sistema Tabo. É um semicírculo em que os
ângulos evoluem de 0°a 180°, no sentido anti-horário. Esse semicírculo está
dividido em cinco setores, dois desses setores, que variam de 0° a 20° e de 180° a
160° estão preenchidos com a cor azul escuro e um texto escrito: “A FAVOR”.
Dois outros setores, que variam de 0° a 20° e de 160° a 180° estão preenchidos
com a cor azul e um texto escrito: “OBLÍQUO”. E o último setor circular,
localizado na região central do círculo, em que os ângulos variam de 70° a 110°
está preenchido com a cor azul claro e um texto escrito: “CONTRA”. Fim da
descrição.
Acuidade Visual
O que Acuidade Visual?
O teste de acuidade visual, mais comumente conhecido pela sigla AV, é um exame preliminar e,
possivelmente, o mais simples utilizado em óptica. Tem por finalidade mensurar a capacidade de
identificar formas, cores e tamanhos dos objetos, ou seja, checar a capacidade funcional da
visão. Trata-se de um exame elementar, no qual a pessoa focaliza uma tabela de optotipos e
verifica a qualidade das imagens vista por ela, em variados tamanhos e a determina distância.
O objetivo principal desse teste é determinar se o paciente possui alguma anomalia em seu
sistema visual ao tentar ler os optotipos apresentados. Essa anomalia pode ter origem em um ou
mais dos diversos segmentos que constituem o conjunto óptico. O erro de leitura pode ser
originário em um dos componentes que constituem esse conjunto, delimitados desde a
estrutura anterior do globo ocular (começando pelo conjunto lacrimal juntamente com a
córnea), passando pelos meios ópticos, até o transporte dos sinais luminosos ao cérebro. A
tabela de optotipos mais conhecida, e mundialmente utilizada como referência, é a Tabela de
Optotipos de Snellen.
Tabela de Optotipo
Atualmente, as tabelas de optotipos são produzidas por inúmeras empresas. Nessas tabelas são
utilizados os mais variados tipos e modelos de optotipos – letras, desenhos, figuras e anéis.
Com toda essa gama de tipos, formas e modelos, como podemos identificar se a tabela de
optotipos utilizada no teste de acuidade visual está correta?
A Carta de Snellen é reconhecidamente o padrão utilizado pela maioria dos optometristas e
oftalmologistas pelo mundo. A padronização do tamanho dos optotipos (letras e imagens),
constantes nas diferentes tabelas criadas após o reconhecimento dado à Tabela (ou Carta) de
Snellen, foi necessária para que cada avaliação pudesse ser comparada e avaliada quanto à
eficácia na detecção de algum problema nos meios ópticos de cada paciente.
A Tabela de Snellen, assim como todas as outras, é formada por uma sequência de imagens
(nesse caso, letras), que diminuem de tamanho a cada linha subsequente. O teste consiste em
ler todas as letras de cada uma das linhas por vez. A avaliação é realizada com a tabela
posicionada a uma distância padrão e cada linha da tabela corresponde a uma fração, que
representa determinada acuidade visual. E cada olho deve ser testado separadamente.
A acuidade é marcada por dois números em forma de fração (por exemplo, “20/40”). O primeiro
número (numerador da fração) representa a distância de teste, em pés, entre o quadro e o
paciente, e o segundo (denominador) representa o tamanho das letras para aquela fileira, que o
olho do paciente pode ler. Por convenção, a visão é medida na distância de 20 pés
(aproximadamente, 6 metros). Por isso o numerador da fração apresenta o número 20. Nesse
exemplo, o “20/40” corresponde as letras da fileira “40”, que são suficientemente grandes para
que um conjunto óptico normal reconheça essas letras a distância de 40 pés (12 metros).
O tamanho das letras de cada linha é determinado pelo ângulo de 5 minutos (5’). Sendo assim,
tal tamanho está diretamente associado a sua distância correspondente. Outra informação a ser
observada é o tamanho do mínimo separável. É o tamanho visual mínimo de cada detalhe de
cada letra da Carta de Snellen, formado por um ângulo de 1’ (um minuto). Assim, as letras, de
acordo com a distância, serão formadas por cinco partes de ângulos de 1’ formando sua
totalidade, com 5’. Ou seja, uma letra completa é formada por 5 mínimos separáveis. Mínimo
separável (ms) é o tamanho mínimo para que se possa distinguir os detalhes de um objeto.
A distância de 20 pés (6 m) entre o paciente e o optotipo é importante, pois a essa distância o
cristalino está totalmente relaxado, ou seja, sem acomodação, assim não influencia diretamente
no resultado
do exame. O cálculo do tamanho das letras respeita a distância determinada pelo
denominador da fração da linha correspondente.
Figura 9 – Ângulo de visão de optotipos de 5’ 
Fonte: Adaptada de COSTA, 2019
 
#ParaTodosVerem: Ilustração de fundo branco. À direita da imagem há uma
letra “E” de cor preta e em tamanho grande, que está a uma distância demarcada
na base de sua imagem de 200 pés (= 60 metros). Desta partem duas retas, de
suas extremidades, que convergem em direção a um olho desenhado do outro
lado da imagem. As retas, ao se encontrarem na borda frontal do olho, formam
um ângulo de 5’ (cinco minutos). Entre a letra “E” e o olho existe ainda mais
duas letras “E”, também na cor preta, mais próximas e de tamanhos menores,
que também se encontram delimitadas por essas duas retas. A mais próxima do
olho está marcada com a distância de 20 pés (= 6 metros) e a segunda, que está
no meio, à distância de 80 pés (= 24 metros). Mais uma reta, que é vermelha e
pontilhada, parte da mesma junção das outras duas, ou seja, da borda do olho
até o traço inferior da base da maior letra “E”, passando pelo mesmo ponto nas
outras duas letras. Fim da descrição.
Quando um cliente observa determinada linha da escala e aponta dificuldade ou erros ao
determinar as letras constantes naquela linha, sua acuidade visual é justamente a linha anterior,
onde não cometeu erros. E a determinação desse valor pode ser dada conforme consta na
equação que determina seu percentual de acuidade visual: 
Ao lado de cada linha da tabela de optotipos encontramos os valores correspondentes àquela
linha. Assim determinamos o valor de sua AV em função da linha com o menor tamanho onde
não se configurou qualquer erro associado às respostas do paciente.
Figura 10 – Tabela de Snellen – designações/percentuais
Fonte: Adaptada de Freepik.com
 
#ParaTodosVerem: Do lado esquerdo da imagem temos três frações: a primeira
20/200 = 0,1, que é igual a 10%, a segunda, abaixo dessa, 20/80 = 0,25, que é
igual a 25%, e, por último, 20/20 = 1, que é igual a 100%. Do lado direito da
imagem temos um optotipo com 11 linhas numeradas de cima para baixo, em
que cada linha tem letras que decrescem de tamanho. As linhas estão
numeradas da maior (superior) para a menor, de 1 a 11, e há designações em
cada linha; na linha 1 temos somente a letra E, de maior tamanho e a designação
20/200; na linha 2 temos as letras F e P e a designação 20/100; na linha 3, as
letras T, O e Z e a designação 20/70; na linha 4, as letras L, P, E e D e a
designação 20/50; na linha 5, as letras P, E, C, F e D e a designação 20/40; na
linha 6, as letras E, D, F, C, Z e P e a designação 20/30; na linha 7, as letras F, E, L,
O, P, Z e D e a designação 20/25; na linha 8, as letras D, E, F, P, O, T, E e C a
designação 20/20. As últimas linhas estão sem designações na imagem. Fim da
descrição.
Introdução à Óptica Oftálmica
Óptica
Segundo sua etimologia, óptica tem origem no termo grego optike, que significa “arte de ver”
ou “ciência da visão”.
A óptica é o ramo da física que estuda a radiação luminosa e os fenômenos da visão. Mas esse
termo também pode representar o estabelecimento onde se vende e/ou fabrica óculos e outros
instrumentos relacionados à visão.
Luz
A luz é uma onda eletromagnética que se propaga através de diversos meios. No vácuo, a
velocidade da luz é de 3,0 x 108 m/s. Uma pequena parte do espectro eletromagnético se
caracteriza pela luz visível.
Os fenômenos luminosos mais importantes a serem estudados na óptica oftálmica estão
relacionados à luz visível (comprimentos de onda entre 350 nm e 750 nm). Mas outras radiações
farão parte do nosso estudo, pois também têm grande importância na composição desse
conhecimento, entre elas: a radiação infravermelha e a ultravioleta.
O que nos permite visualizar cada objeto é a energia refletida por eles e captada pelos olhos. E há
ainda outros meios em que ocorre a propagação da luz, são os chamados meios ópticos. Tal
propagação depende das características de cada material, como densidade, espessura e
composição.
Vídeo 
Introdução a Luz
Propagação da Luz
A propagação da luz no espaço segue três leis:
Índice de Refração
Introdução à luz | Estrutura eletrônica de átomos | Quimica | Khan …
Propagação retilínea: nos meios transparentes e homogêneos,
a luz se propaga de forma retilínea;
Independência dos raios luminosos: raios ou feixes de luz, mesmo ao se cruzarem,
não sofrem nenhuma alteração em suas trajetórias;
Reversibilidade da luz: os raios luminosos são capazes de fazer o mesmo caminho
em ambos os sentidos, ou seja, se podemos ver alguém, este também poderá nos
ver.
https://www.youtube.com/watch?v=eE_orf3fJbw
Quando a luz muda de um meio óptico para outro, sua velocidade se altera e, consequentemente,
altera sua direção. O que determina essa alteração na velocidade da luz são as características de
cada material. A propriedade óptica chamada índice de refração, que é dada pela relação entre a
velocidade da luz no material e a velocidade da luz no vácuo, é o que caracteriza cada material.
Em que:
n → índice de refração do material;
v → velocidade da luz no meio;
c → velocidade da luz no vácuo.
Vídeo 
Refração e a Lei de Snell 
Física - Refração e Lei de Snell (Khan Academy)
https://www.youtube.com/watch?v=M960P77pvbQ
Prismas e Lentes
O prisma óptico é um sólido transparente caracterizado por superfícies polidas e não paralelas. O
vértice é o ângulo formado pelo encontro de duas faces. Sendo, normalmente, feitos a partir de
um bloco de vidro, os prismas têm o poder de desviar a luz que passa por eles.
O poder de desvio de um prisma caracteriza seu poder prismático. A unidade de medida é a
dioptria prismática. O poder de um prisma é determinado por dois fatores: o ângulo do vértice e o
índice de refração do material.
A unidade de medida de um prisma é a dioptria prismática. Esta é determinada pelo desvio de um
feixe de luz monocromática ao passar pelo prisma. Uma dioptria prismática significa o desvio de
um feixe, em direção à base do prisma, em 1 centímetro medido a uma distância de 1 metro.
Figura 11 – Dioptria prismática
Fonte: Adaptada de DIAS, 2015
 
#ParaTodosVerem: Ilustração com uma seta longa, acima da qual está escrito
“Onda incidente”, que chega na lateral de um triângulo (prisma) isósceles, com
a ponta voltada para cima, onde está escrito “Ápice”, e na outra extremidade
está escrito “Base”. Alinhada com essa seta, uma linha pontilhada representa a
continuação da seta. Acima dela está indicado o comprimento: “1 metro”. Do
centro do triângulo, aonde a seta original chega, saem três retas de inclinações
diferentes, que atingem o mesmo comprimento da seta pontilhada e estão
desviadas na direção da base do triângulo. Abaixo delas está escrito “Onda
refratada”. A primeira reta desviada tem o menor desvio e em seu limite está a
marcação 1 cm = 1,00 D (dioptria prismática). A segunda reta tem inclinação
maior que a primeira e em seu limite está escrito 2 cm = 2,00 D (dioptria
prismática). A terceira reta tem a maior inclinação e em seu limite está escrito 3
cm = 3,00 D (dioptria prismática). Fim da descrição.
As lentes são sistemas ópticos delimitados por duas superfícies com curvaturas diferentes,
denominadas faces da lente. A função das lentes é convergir (positivas) ou divergir (negativas)
os raios luminosos que as atravessam.
Com base no mesmo princípio do prisma, as lentes desviam a luz através da diferença de
curvatura entre suas faces. Se analisarmos as lentes positivas e negativas em função de sua
estrutura, podemos associar as lentes positivas como uma estrutura formada por uma sequência
de prismas colados pelas bases. Já as lentes negativas se formariam com prismas colados pelos
vértices.
Superfície das Lentes
As lentes podem ser classificadas de acordo com as suas superfícies, e tais superfícies são
caracterizadas como:
Plana: sem curvatura (ou curvatura com centro no infinito);
Côncava: maior curvatura nas bordas;
Lentes Convergentes
As lentes convergentes também são conhecidas como lentes positivas, pois convergem os raios
até seu foco real. São inúmeros tipos de lentes convergentes:
Convexa: maior curvatura no centro;
Esférica: mesma curvatura em todos os meridianos;
Tórica ou cilíndrica: diferentes raios de curvatura nos meridianos principais;
Asférica: curvaturas menos acentuadas calculadas e surfaçadas por computador,
com o intuito de melhorar a distribuição do material na lente e, consequentemente,
reduzir as aberrações encontradas nas lentes esféricas;
Progressiva: como o nome já diz, apresenta uma progressão na curvatura da lente,
ficando cada vez mais acentuada ao longo do meridiano principal da lente.
Plano-convexa: formada por uma superfície plana e outra
convexa;
Biconvexa: formada por duas superfícies convexas;
Convexo-côncava: formada por uma superfície convexa, de maior valor, e outra
côncava.
Figura 12 – Tipos de lentes convergentes
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Ilustração com a representação de três lentes com o interior
em azul e as bordas de cor azul-escura. A primeira à esquerda do desenho tem
como título “Lente biconvexa”, a segunda “Lente plano-convexa” e a terceira
“Côncavo-convexa”. Todas são lentes positivas, com bordas finas e seus
formatos geométricos acompanham suas designações. Fim da descrição.
Vídeo 
Lentes Convergentes
Lentes convergentes
https://www.youtube.com/watch?v=XVJRbeXK9X8
Lentes Divergentes
As lentes divergentes são as comumente chamadas de lentes negativas. Caracterizam-se por
divergirem os raios em função de um foco virtual. Os tipos de lentes divergentes são:
Plano-côncava: formada por uma superfície plana e outra
côncava;
Bicôncava: formada por duas superfícies côncavas;
Côncavo-convexa: formada por uma superfície côncava, de maior valor, e outra
convexa.
Figura 13 – Tipos de lentes divergentes
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Ilustração com a representação de três lentes com o interior
em azul e as bordas de cor azul-escura. A primeira à esquerda do desenho tem
como título “Lente bicôncava”, a segunda “Lente plano- côncava” e a terceira
“Convexo-côncava”. Todas são lentes negativas, com bordas grossas e seus
formatos geométricos acompanham suas designações. Fim da descrição.
Vídeo 
Lentes Côncavas
Lentes divergentes
https://www.youtube.com/watch?v=Je9kkmf9hwg
Dioptria
É a unidade de medida utilizada para quantificar o poder de vergência de uma lente. A dioptria é
calculada como o inverso da distância focal da lente, medida em metros.
Onde:
A dioptria de uma lente está dividida em valores numéricos divididos em quartos de dioptria
(0,00 – 0,25 – 0,50 – 0,75), sendo estes positivos ou negativos (+ ou -). Esses valores
determinam a capacidade de convergência ou o poder de refração da luz ao atravessar a lente, o
que se traduz como sendo a força dióptrica da lente.
D → dioptria;
f → distância focal. 
Centro Óptico
O centro óptico é o ponto no qual o raio luminoso, ao passar pela lente, não sofre nenhum
desvio. A sua localização está sempre na junção entre os prismas que compõem a lente. Nas
lentes positivas, ele fica na parte mais grossa, que é a junção dos prismas pela base. E no caso de
lentes negativas, o centro está na parte mais fina, ou seja, na junção dos vértices dos prismas
que formam as lentes.
Na montagem das lentes nas armações dos óculos, a localização do centro óptico deve ser
realizada respeitando-se seu perfeito alinhamento com o centro da pupila de cada olho, que
consiste no seu eixo de visão.
Distância Focal
Distância focal é a distância entre o centro óptico da lente e o foco, que é o seu ponto de
vergência.
O cálculo da distância focal da lente está relacionado a sua dioptria, conforme foi apresentado
anteriormente.
Há relação inversamente proporcional entre a dioptria e a distância focal, ou seja, quanto maior
a dioptria, menor é a distância focal e vice-versa. Lembrando que a distância focal é sempre
calculada em metros.
Ex.: Qual a distância focal de uma lente de 4,00 dioptrias?
Em Síntese 
O olho humano detecta objetos em diferentes distâncias, com nitidez,
utilizando-se de suas inúmeras estruturas, e envia essa informação
para o cérebro por meio do nervo óptico.
As principais ametropias são a miopia, a hipermetropia e o
astigmatismo. São derivadas de problemas em alguma estrutura do
globo ocular, e por serem ametropias simétricas, podem ser corrigidas
com lentes divergentes, convergentes e esférico-cilíndricas.
O prisma é um elemento transparente, com faces não paralelas com a
propriedade de desviar a luz. É responsável pela formação das lentes
positivas (prismas unidos pela base) e das lentes negativas (prismas
unidos pelo ápice).
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Leitura  
Acuidade Visual: Entenda o que é e como é Feito o Teste 
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Prismas
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Anatomia do Olho
Clique no botão para conferir o conteúdo.
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 Material Complementar
https://americasoftalmocenter.com/acuidade-visual-entenda-o-que-e-e-como-e-feito-o-teste/
https://sites.google.com/site/neydiasopticaoftalmica/optica-geometrica-aplicada-a-oftalmica/prismas
ACESSE
Como são Fabricadas as Lentes Oftálmicas? 
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5756631/mod_resource/content/1/Anatomia%20do%20olho.pdf
https://www.zeiss.com.br/vision-care/melhor-visao/compreendendo-a-visao/como-sao-fabricadas-as-lentes-oftalmicas.html
DIAS, N. Ametropias e Lentes Compensadoras. Ney Dias - Óptica Oftálmica. Disponível em:
<https://sites.google.com/site/neydiasopticaoftalmica/>. Acesso em: 01/12/2022.
FISIC. El ojo humano como Sistema Óptico. Disponível em:
<https://www.fisic.ch/contenidos/optica/el-ojo-como-sistema-%C3%B3ptico/>. Acesso em:
01/12/2022.
LENSCOPE. Diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo. Disponível em:
<https://lenscope.com.br/blog/diferenca-entre-miopia-hipermetropia-e-astigmatismo/>.
Acesso em: 01/12/2022.
MACHADO, J. H. Óptica passo a passo: do atendimento ao laboratório. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed.
Senac Rio, 2010.
TEIXEIRA, M. M. Lentes. Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lentes-1.htm>. Acesso em: 01/12/2022.
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 Referências

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