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MODELAGEM DE SDADOS - AULAS

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MODELAGEM DE DADOS
AULA 1
INTROCUÇÃO
Nesta aula, você irá: 
1.Aprender a diferença entre dado e informação
2.Conceituar Banco de Dados, Sistema 
Gerenciador de Bancos de Dados e Sistemas de 
Bancos de Dados
3.Analisar as diferenças entre Sistemas de 
Bancos de Dados e Sistemas baseados em 
Arquivos
4.Conhecer a história e a evolução dos bancos de 
dados
5.Conhecer os usuários de um ambiente de 
banco de dados
DADOS X INFORMAÇÃO
Dados representam fatos em sua forma primária. 
Por exemplo, o nome de um empregado, a 
quantidade de horas trabalhadas, por cada 
empregado, em uma semana, os números das 
peças mantidas em estoque ou dos seus pedidos 
de compras. 
 
Quando este fatos são organizados ou arranjados 
de modo significativo, eles se tornam uma 
informação. Informação, portanto, é um conjunto 
de fatos organizados de tal forma que adquirem 
um valor adicional, além do valor do fato em si. Por 
exemplo, o total de vendas mensais pode ser mais 
adequado ao seu propósito, ou seja, pode conter 
mais valor, do que as vendas de cada vendedor 
individualmente.
A transformação de dados em informação é um 
processo. Por exemplo, com os dados de peças 
mantidas em estoque, pedidos e vendedores 
podemos obter informações tão diferentes quanto: 
lista de peças que estão em falta no estoque, a 
média de venda por peça, os melhores e piores 
vendedores da companhia e, ainda, relacionar os 
piores e melhores vendedores com as horas 
trabalhadas por cada um deles. 
 
De forma simples, podemos entender um sistema 
de informação como um conjunto de processos que 
transforma dados em informação.
Os dados relevantes para um determinado negócio 
se mantêm estáveis mesmo que o negócio em 
questão modifique radicalmente sua forma de 
operação, ou seja, os seus processos. 
 
Sendo assim, podemos afirmar que dados são mais 
estáveis do que processos e, portanto, 
representam a uma das partes mais valiosas e 
importantes de um sistema de informação.
 
BANCOS DE DADOS
De acordo com (Navathe, 2005), podemos definir 
um banco de dados como um conjunto de dados 
que se relacionam. Porém, o significado do termo é 
mais restrito do que esta definição. Um banco de 
dados, necessariamente, possui as seguintes 
propriedades:
SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCOS DE 
DADOS E SISTEMAS DE BANCO DE DADOS
Um banco de dados é criado e mantido por um 
c o n j u n t o d e a p l i c a ç õ e s d e s e n v o l v i d a s 
especialmente para esta tarefa denominado 
“Sistema Gerenciador de Banco de Dados” (SGBD).
Um SGBD é uma coleção de programas que 
permite aos seus usuários criarem e manipularem 
bancos de dados. O conjunto formado por um 
banco de dados e estes programas que o 
manipulam é chamado de Sistema de Banco de 
Dados. 
Uma característica importante da abordagem de 
Banco de Dados é que o SGBD não mantém 
somente os dados, mas, também, a forma como os 
mesmos são armazenados, através de uma 
descrição completa dos dados armazenados. Estas 
informações são armazenadas no catálogo ou 
dicionário de dados do SGBD, que contém 
informações como a estrutura de cada arquivo, o 
tipo e o formato de armazenamento de cada tipo 
de dado, restrições, etc. As informações 
armazenadas neste catálogo são chamadas meta-
dados.
SGBD X SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE 
ARQUIVOS
A melhor maneira de entender a natureza geral e 
as características dos bancos de dados de hoje é 
olhar para as características dos sistemas que 
antecederam o uso da tecnologia de banco de 
dados: os Sistemas de Gerenciamento de Arquivos. 
Tais características são:
1) Cada usuário define e implementa os arquivos 
necessários para uma aplicação específica, 
acarretando repetição dos dados e gerando 
inconsistência nas informações. Por exemplo, o 
salário de um funcionário pode ser utilizado tanto 
por um sistema de folha de pagamento quanto por 
um sistema financeiro. Se cada um destes 
sistemas possui seu próprio conjunto de arquivos, 
não existem garantias que a alteração do salário de 
um funcionário específico seja efetuada para os 
arquivos nos dois. E, esta atualização não seja 
efetivada para os dois sistemas, em algum deles, 
as informações geradas com base neste dado, 
serão inconsistentes. Não refletirão a realidade do 
negócio.
Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados 
(SGBD)
• Um a rqu i vo ( t abe l a ) é 
definido uma única vez e 
atende a várias aplicações, 
ou seja, existe múltipla visão 
dos dados.
• Armazena-se junto com os 
dados todas as informações 
referentes à forma como estes 
foram estruturados e onde 
e les es tão armazenados 
f i s i c a m e n t e . E s s a s 
i n f o r m a ç õ e s e s t ã o 
armazenadas no catálogo ou 
dicionário de dados do SGBD.
• Há separação entre 
programas e dados. 
• Os acessos são escritos no 
banco de dados e os 
programas enviam comandos 
solicitando o acesso aos 
dados. 
• Esse conceito é chamado de 
abstração de dados, que 
c a ra c t e r i z a - s e po r uma 
i n d e p e n d ê n c i a e n t r e 
programas e dados e entre 
programas e operações de 
manipulação de dados.
• É p e r m i t i d o a c e s s o 
simultâneo de vários usuários 
a o m e s m o d a d o . E s s a 
simultaneidade é tratada 
através do gerenciamento da 
concorrência.
• Procedimentos de backup e 
r e c u p e r a ç ã o s ã o 
automatizados.
EVOLUÇÃO DOS BANCOS DE DADOS
Nos primeiros sistemas de informação, dados e 
processos eram mantidos juntos em um mesmo 
arquivo, como no esquema a seguir.
PROGRAMA COM DADOS ARMAZENADOS
A partir da observação de que os dados são muito 
mais estáveis que os processos, em um sistema de 
informação, iniciou-se a época de investimentos 
massivos no desenvolvimento de ferramentas 
vo l tados para seu t ratamento e f i c iente. 
Gradativamente, dados e processos foram 
separados. Em um primeiro momento, estas 
ferramentas mantinham as funções básicas de 
criação e manipulação dos dados independentes 
das aplicações.
Em um segundo momento, apresentando as 
características dos SGBDs descritas anteriormente.
A partir deste ponto, em paralelo com a evolução 
do hardware disponível para suportar tais 
aplicações, estes ambientes foram ganhando novas 
versões como representadas nos esquemas que 
seguem.
Bancos de Dados Centralizados
Neste ambiente, dados, SGBD e os programas que 
o acessam ficam restritos a uma única máquina. O 
acesso se dá por meio de terminais burros, ou 
seja, terminais com funcionalidades restritas.
Bancos de dados Cliente – Servidor (com 
servidor de arquivos)
Devido ao surgimento das redes de computadores 
e a possibilidade de conexão entre diversas 
máquinas com alto poder de processamento, o 
banco de dados pode ser deslocado para uma 
máquina específica, o servidor de arquivos.
Programas e SGBD podem funcionar em uma ou 
várias das outras máquinas da rede.
Bancos de dados distribuídos
Os bancos de dados crescem em volume de dados 
e as redes se tornam quase ilimitadas em 
tamanho. Para garantir a eficiência nestes 
ambientes, surge a necessidade de distribuição da 
própria base de dados. Surgem, então, os bancos 
de dados distribuídos. Estes bancos de dados 
representam, de forma bastante simplificada, a 
divisão do banco de dados por vários servidores de 
bancos de dados.
N O V A S A R Q U I T E T U R A S D E B D - 
DATAWAREHOUSE
Os bancos de dados saem do nível operacional da 
empresa e são agora preparados para atender 
níveis mais altos da pirâmide empresarial. Os 
datawarehouses, ou armazéns de dados, 
representam esta promoção dos bancos de dados. 
E l e s c o n t é m d a d o s c o m o n o s b a n c o s 
convencionais, só que preparados para atender as 
necessidades de informação dos níveis estratégicos 
da organização. Eles agora são empregados na 
tomada de decisão dentro das empresas, e não 
apenas na viabilização do funcionamento destas no 
dia a dia.
Eles agora são empregados na tomada de decisão 
dentro das empresas, e não apenas na viabilização 
do funcionamento destas no dia a dia.
NOVAS ARQUITETURASDE BD - VIA WEB
Finalmente, com o surgimento da Internet, a 
possibilidade de conexão entre estas bases de 
dados se torna praticamente ilimitada.
USUÁRIOS DE BANCOS DE DADOS
Em um ambiente de bancos de dados existem 
várias categorias de usuários. São elas:
 
•Administrador de dados (AD)
• Responsáveis por identificar 
o s d a d o s a s e r e m 
armazenados no BD e por 
e s c o l h e r a s e s t r u t u ra s 
apropriadas para representar 
e armazenar esses dados. 
• Comunicação com usuários 
para identificação de visões 
(esquemas conce i tua is ) , 
desenvo lve e mantém o 
dicionário de dados, garante 
as necessidade corporativas 
de dados
•Administradores do BD (ABD) 
• Desenvolve os esquemas 
internos através da construção 
das tabelas, índices, etc., 
autoriza o acesso ao banco de 
dados, de modo a coordenar e 
monitorar seu uso, garante a 
segurança dos dados, bem 
c o m o s e u b a c k u p e 
recuperação em caso de 
falhas, garante a performance 
d o b a n c o d e d a d o s e 
d e s e n v o l v e v i s õ e s q u e 
atendam ao esquema externo
•Analistas de sistemas 
• Determinam os requisitos dos 
usuários finais e desenvolvem 
especificações de transações 
q u e s a t i s f a ç a m e s s e s 
requisitos.
 
•Programadores de aplicação
• I m p l e m e n t a m a s 
especificações das transações 
como programas, testando-os, 
c o r r i g i n d o - o s e 
documentando-os.
•Usuários finais
• U t i l i z a m o s s i s t e m a s 
projetados pelo analista de 
sistemas cuja base de dados é 
mantida e monitorada pelo 
DBA e cuja integração com o 
conjunto da corporação é 
garant ido pe lo esquema 
conceitual mantido pelo AD.
•Pessoal de suporte
• Preocupam-se com o hardware 
d i s p o n i b i l i z a d o p a r a o 
ambiente.
SÍNTESE DA AULA
Nesta aula, você: 
• Aprendeu a diferença entre dado e informação.
• Aprendeu os conceitos de Banco de Dados, 
Sistema Gerenciador de Bancos de Dados e 
Sistemas de Bancos de Dados.
• Analisou as diferenças entre Sistemas de 
Bancos de Dados e Sistemas baseados em 
Arquivos.
• Conheceu um pouco da história e da evolução 
dos bancos de dados.
• Foi apresentado aos usuários de um ambiente 
de banco de dados.
sistemas.
REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO
1. Para cada item abaixo, marque com a letra D 
aqueles que representam um Dado e com a letra I 
aqueles que representam uma Informação.
( ) a sua matrícula na UNESA
( ) quantidade de alunos matriculados na 
disciplina Modelagem de Dados 
( ) a sua nota na disciplina Modelagem de Dados
( ) a média dos alunos da sua de turma de 
Modelagem de Dados
( ) o nome do seu tutor na disciplina Modelagem 
de Dados
( ) a média alcançada por cada tutor da disciplina 
Modelagem de Dados
 1) I,D,I,I,D,I 
 2) I,D,D,I,D,D 
 3) D,I,I,D,D,I 
 4) D,I,D,I,D,I 
 5) D,I,I,I,D,D 
 2 - Um banco de dados possui as seguintes 
propriedades, exceto uma:
 1) um banco de dados é uma coleção lógica 
coerente de dado,s com um significado inerente; 
uma disposição desordenada de dados não pode 
ser referenciada como um banco de dados; 
 2) um banco de dados é projetado, construído e 
populado com dados para um propósito específico; 
 3) dependência direta dos processos que o 
utilizam; 
 4) um banco de dados possui um conjunto pré 
definido de usuários e aplicações; 
 5) um banco de dados representa algum 
aspecto do mundo real, o qual é chamado de 
“mini-mundo” , e qualquer alteração efetuada 
neste mini-mundo é automaticamente refletida no 
banco de dados
 1) Cada usuário define e implementa os 
arquivos necessários para uma aplicação 
específica, acarretando repetição dos dados e 
gerando inconsistência nas informações. 
 2) O acesso aos dados está escrito nos 
programas que o manipulam, subordinando os 
programas aos arquivos. 
 3) A responsabilidade sobre os procedimentos 
de backup e recuperação esta a cargo da aplicação. 
 4) A manipulação dos dados contidos nos 
arquivos pelas aplicações específicas facilita o 
desenvolvimento de novos sistemas e torna a 
manutenção dos aplicativos mais simples. 
 5) O sistema possibilita uma redundância não 
controlada de dados e inconsistência ao permitir 
que em um sistema um dado seja alterado e esse 
mesmo dado não seja alterado em outro. 
4. É uma vantagem do uso de SGBDs: 
 1) Um arquivo (tabela) é definido para atender 
uma única aplicação. 
 2) Armazena-se em separado toda as 
informações referentes à forma como os dados 
foram estruturados e onde eles estão armazenados 
fisicamente. 
os programas enviam comandos solicitando o 
acesso aos dados. Esse conceito é chamado de 
abstração de dados, que se caracteriza por uma 
independência entre programas e dados e entre 
programas e operações de manipulação de dados. 
 4) Existem uma única visão da mesma base de 
dados. 
 5) O acesso aos dados é único para cada 
usuário
5. Marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas 
afirmativas abaixo:
 
( ) Gradativamente, dados e processos foram 
separados. Em um primeiro momento, as 
ferramentas que surgiam mantinham as 
funções básicas de criação e manipulação dos 
dados independentes das aplicações. Em um 
segundo momento, as funções de criação e 
gerenciamento dos dados foram transferidas 
totalemente para os SGBDs.
( ) Devido ao surgimento das redes de 
computadores e com a possibilidade de 
conexão entre diversas máquinas com alto 
poder de processamento, o banco de dados 
pôde ser deslocado para uma máquina 
específica, o servidor de arquivos. Programas 
e SGBD , então, podem funcionar em uma ou 
várias das outras máquinas da rede. 
( ) Os bancos de dados cresceram em volume 
de dados e as redes se tornaram quase 
ilimitadas em tamanho. Para garantir a 
eficiência nestes ambientes, surgiu a 
necessidade de distribuição da própria base 
de dados. 
( ) Os bancos de dados distribuídos 
representam a divisão do banco de dados por 
vários servidores de bancos de dados.
( ) Datawarehouses são bancos de dados que 
atendem ao nível estratégico das empresas.
 
 1) V,F,F,V,V 
 2) V,V,V,V,V 
 3) F,V,V,F,V 
 4) F,V,V,V,F 
 5) V,V,F,V,V 
AULA 2
O SGBD E SUAS FUNCIONALIDADES
Nesta aula, você irá: 
1.Aprender as principais características dos 
SGBDs.
2.Aprender quando empregar e quando não 
empregar bancos de dados.
3.Conhecer conceitos fundamentais de um 
ambiente com SGBD.
Os SGBDS E Suas Funcionalidades
Um SGBD é conjunto complexo de software que 
d e v e p r o v e r u m c o n j u n t o b á s i c o d e 
funcionalidades:
INDEPENDÊNCIA DE DADOS
CONTROLE DE REDUDÂNCIA
“Redundância é armazenar o mesmo dado várias 
vezes, para atender diversas aplicações. Para 
manter a consistência do banco de dados, deve-se 
armazenar o dado uma única vez e em apenas um 
lugar, no banco de dados. Isto permite manter a 
c o n s i s t ê n c i a , e c o n o m i z a r e s p a ç o d e 
armazenamento.”
” Em alguns casos, a redundância é necessária, 
porém ela deve ser controlada pelo sistema de 
gerenciamento de banco de dados. “(Elmasri & 
Navathe, 2005)
“É um conceito representado pelo controle 
centralizado dos dados compartilhados por diversas 
aplicações, reduzindo a repetição de dados a um 
mínimo justificável e aceita apenas por questão de 
desempenho.” (Cerícola, 1991)
Problemas Da Redundância De Dados:
Compartilhamento de Dados
Permitir, a usuários diferentes, a utilização 
simultânea de um mesmo dado.
As informações sobre clientes podem ser acessadas 
pelo sistema de vendas, de contas a receber e 
faturamento simultaneamente.
A mesma base de dados sobre empregados pode 
ser usada simultaneamente pelo sistema de 
recursos humanos e pelo sistema de vendas. No 
primeiro caso, os dados serão utilizados no 
processo de pagamento e no segundo, no processo 
de alocação dos vendedores às áreas de 
atendimento a cliente.
Restrições de Acesso
O sistema de pagamento poderá atualizar o cargo 
ocupado pelo empregado, enquanto o sistema de 
vendas poderá apenas consultar qual o cargo de 
um determinado empregado.
O sistema de controle de material poderáincluir 
um novo material no cadastro existente, enquanto 
a área de compras consultará as informações sobre 
os materiais necessários para o processo de 
produção.
SEGURANÇA E AUTORIZAÇÃO
Exemplo:
Ao definir o tipo cores como: azul, vermelho, 
amarelo e verde. E, em seguida, definir um 
atributo- cor parede, como do tipo cores. O SGBD 
aceitará apenas os tipos definidos, ou seja, azul, 
vermelho, amarelo e verde como válidos para este 
atributo. Se o usuário tentasse informar, por 
exemplo, o valor branco para o atributo cor da 
parede, o sistema acusaria um erro.
MECANISMO DE BACKUP E RECUPERAÇÃO
“Um SGBD deve prover fac i l idades para 
recuperação de falhas do hardware ou software.”
 Estes mecanismos evitam que cada aplicação 
tenha que projetar e desenvolver seus próprios 
controles contra a perda de dados.
Exemplo: 
 Se o sistema falha no meio de um 
programa de alteração complexo, o 
mecanismo de recuperação é responsável 
por assegurar que o banco de dados será 
restaurado para o estágio que ele se 
encontrava antes do início da execução do 
programa.
Múltiplas Interfaces
Um ambiente de banco de dados é acessado por 
variados tipos de usuários, com variadas 
necessidades de informação e com diferentes 
níveis de conhecimento técnico. Para atender esta 
diversidade usuários, o SGBD deva fornecer 
diferentes tipos de interfaces. Sendo assim ,este 
ambiente disponibiliza:
Benefícios no Uso de SGBDs
Os ambientes de bancos de dados fornecem uma 
série de vantagens na sua adoção:
1.Potencial para o estabelecimento e o 
cumprimento de padrões; 
2.Flexibilidade de mudanças;
3.Redução no tempo de desenvolvimento de 
novas aplicações; 
4.Disponibilidade de informação atualizada; 
5.Economia de escala. 
Bancos de dados NÃO são sempre a solução!!!
Apesar das vantagens de utilização, a escolha por 
uma ambiente de banco de dados tem um alto 
custo atrelado. A sua adoção deve, então, 
compensar ou ser compatível com este custo.
Sobrecustos vinculados
- Alto investimento inicial em software, pela 
aquisição do banco de dados e licenças, e em 
hardware que suporte este ambiente.
- Custo da generalidade do SGBD, ou seja, na 
definição e no processamento dos dados.
- “Overhead” de processamento. Neste ambiente, 
overhead significa tudo aquilo que o SGBD tem que 
fazer além de gerenciar os dados. Isto envolve 
tarefas, tais como: garantir segurança, controlar 
concorrência (utilização do mesmo dado por 
aplicações e usuários distintos simultaneamente), 
recuperação de falhas e garantia de integridade.
Quando NÃO usar bancos de dados 
 
• Volume de dados pequeno, aplicações simples, 
bem definidas. 
• Mudanças não são esperadas.
• Ambientes de sistemas que exijam resposta em 
tempo real.
• Acessos múltiplos e concorrentes não são 
necessários.
Nesta aula, você: 
• Aprendeu as principais funcionalidades dos 
SGBDs.
• Aprendeu quando empregar e quando não 
empregar bancos de dados.
• Aprendeu conceitos fundamentais de um 
ambiente de SGBDs.
REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO
1. É uma funcionalidade fornecida por um 
SGBD, EXCETO:
 1) independência de Dados; 
 2) aplicação de Redundância; 
 3) compartilhamento de Dados; 
 4) restrições de Integridade; 
 5) múltiplas Interfaces
2. Bancos de dados devem ser utilizados quando:
 1) volume de dados pequeno, aplicações 
simples, bem definidas; 
 2) mudanças não são esperadas; 
 3) ambientes de grande volume de dados e 
 4) ambientes de sistemas que exijam resposta 
em tempo real; 
 5) acessos múltiplos e concorrentes não são 
necessários. 
3. São problemas causados pela redundância de 
dados, EXCETO: 1) duplicação de esforço para 
manter os dados atualizados; 
 2) facilidade de manipulação dos dados; 
 3) desperdício de espaço de armazenamento; 
 4) possibilidade de inconsistência dos dados; 
 5) dificuldade de manipulação dos dados. 
4. Não devemos utilizar bancos de dados quando:
 1) existe a possibilidade de acesso de múltiplos 
usuários; 
 2) existe alto grau de concorrência entre as 
aplicações disponíveis no ambiente; 
 3) aplicações complexas, com grande volume de 
dados; 
 4) se trata de um sistema de tempo real; 
 5) os processo são modificados com freqüência. 
5. Não é um sobrecusto vinculado ao overhead de 
processamento em um ambiente de banco de 
dados:
 4) recuperação de falhas; 
 5) garantia de integridade dos dados. 
Aula 3
MODELAGEM CONCEITUAL – PERCEPÇÃO DO 
MUNDO REAL
Nesta aula, você irá:
1.Conhecer a arquitetura de 3 esquemas 
(conceitual, lógico e físico).
2.Aprender o conceito e o processo de abstração 
de dados.
3.Identificar os principais objetos conceituais 
(entidades, relacionamentos e atributos).
4.Conhecer as representações básicas destes 
objetos conceituais.
O projeto de um banco de dados envolve a 
produção de 3 modelos que definem uma 
arquitetura de 3 esquemas (conceitual, lógico e 
físico).
Na fase inicial do processo, o mundo real ou mini-
mundo deve ser entendido e seus objetos 
conceituais identificados. 
A este entendimento e identificação chamamos 
abstração de dados e o modelo produzido após 
esta fase chamamos modelo conceitual. 
Após a sua confecção e pela a aplicação de regras 
específicas, um modelo lógico é produzido. Este 
modelo está vinculado ao modelo de dados 
adotado pelo SGBD. Na etapa final, o modelo lógico 
dá origem ao modelo físico, efetivamente 
armazenado no banco de dados.
PERCEPÇÃO DO MUNDO REAL
Toda realidade é, em princípio, bastante nebulosa e 
informal. Através da observação podemos extrair 
desta realidade fatos que nos levam a conhecê-la 
de uma forma mais organizada.
Em um negócio, existem fatos que, observados e 
m o d e l a d o s , d i z e m a l g o a r e s p e i t o d o 
funcionamento deste negócio. Estes fatos estão 
l igados diretamente ao funcionamento da 
realidade, a qual temos interesse em compreender 
e manter. 
Para que possamos retratar estes fatos e que os 
mesmos possam nos levar a futuras decisões e 
ações, se faz necessário então registrá-los. Este 
registro é feito através da criação de um MODELO, 
isto é, algo que nos mostre como as informações 
estão relacionadas.
Ao coletar e relacionar os fatos relevantes, 
devemos identificar os elementos geradores de 
informação, as leis que regem esta realidade, bem 
como as operações que incidem sobre os 
elementos básicos (dados).
O que se quer criar é uma ABSTRAÇÃO da 
realidade, que seja capaz de registrar os 
acontecimentos da mesma, de modo que se possa 
implementar um sistema automatizado que atenda 
às reais necessidades de informação.
ELEMENTOS DE ABSTRAÇÃO
•MINIMUNDO
Porção específica da realidade, captada pelo 
analista, objeto de observação detalhada. Caso 
a análise do minimundo torne-se muito 
complexa, o analista pode subdividi-lo em 
pontos menores, chamados de “visões”.
•BANCO DE DADOS
Coleção de fatos registrados que refletem 
certos aspectos de interesse do mundo real. 
Cada mudança em algum item do banco de 
dados reflete uma mudança ocorrida na 
realidade.
• MODELO CONCEITUAL
Representa e/ou descreve a realidade do 
ambiente, constituindo uma visão global dos 
principais dados e relacionamentos (estruturas 
de informação), independente das restrições de 
implementação. Descreve as informações 
contidas em uma realidade, as quais irão estar 
armazenadas em um banco de dados.
• MODELO LÓGICO
Descreve as estruturas que estarão contidas no 
banco de dados, considerando o modelo de 
dados do Sistema Gerenciador de Banco de 
Dados (SGBD), resultando em um esquema 
lógico de dados. Tem seu início a partir do 
Modelo Conceitual.
• MODELO FÍSICO
D e s c r e v e a s e s t r u t u r a s f í s i c a s d e 
armazenamento de dados, tais como: tamanho 
dos campos, índices, tipo de preenchimento 
destes campos, etc... Tem origem no Modelo 
Lógico e detalha o estudo dos métodos de 
acesso ao SGBD.
O PROJETO DO BANCO DE DADOS
Todo projeto de um sistema de aplicação para 
banco de dados necessita de um coração, um 
centro nervoso do mesmo. A modelagem deum 
sistema através da abordagem Entidades-
Relacionamentos representa este ponto central no 
projeto conceitual de um sistema.
O objetivo da Modelagem de Dados é transmitir e 
apresentar uma representação única, não 
redundante e resumida, dos dados de uma 
aplicação. Em projetos conceituais de aplicação, 
em banco de dados, o Modelo Entidades-
Relacionamentos é o mais largamente utilizado 
para representação e entendimento dos dados que 
compõe um sistema.
Desenvolvida na década de 70, possui paternidade 
discutível: Charles Bachman, James Martin, Peter 
Chen e outros. É de Peter Chen o rótulo MER 
(Modelo Entidades-Relacionamentos) que se 
transformou em, praticamente, sinônimo da 
técnica de Modelagem de Dados.
Um Mode l o de Dados é uma f o rma de 
representação gráfica do conhecimento que se tem 
sobre um ambiente qualquer. Mostra uma visão das 
informações de interesse e dos vínculos existentes 
entre elas, em um determinado momento.
Quando Peter Chen formulou a proposta do Modelo 
Entidades-Relacionamentos , baseou-se na 
compreensão da realidade em que se situava o 
problema. Como iremos projetar um sistema se 
não entendemos o negócio para o qual será 
realizado?
Chen dedicou-se a destacar a importância de 
reconhecer os objetos que compõem este negócio, 
independentemente das formas de tratamento das 
informações, procedimentos, programas etc. Estes 
objetos que desejamos conhecer e modelar foram 
classificados em dois grupos: Entidades e 
Relacionamentos.
A imagem seguinte representa um fato comum que 
pode ser representado através dos elementos 
básicos que compõem o Modelo Entidades-
Relacionamentos:
ENTIDADES
• Define-se Entidade como aquele objeto que 
existe no mundo real, com identificação 
distinta e com um significado próprio.
• A representação de uma entidade no MER é 
feita através de um retângulo, com o nome da 
entidade em seu interior.
ATRIBUTOS
Todo objeto para ser uma entidade possui 
propriedades que são descritas por atributos e 
valores. Estes atributos e valores, juntos, 
descrevem as instâncias de uma entidade.
O que descreve CLIENTE ? 
Cliente é descrito por um código de identificação, 
nome, endereço, telefone de contato, CGC ou CPF 
etc.
A representação de um atributo no MER é feita 
através de uma elipse com o nome do atributo em 
seu interior.
RELACIONAMENTOS
Um relacionamento é uma associação entre duas 
entidades cujo significado seja de interesse para a 
realidade analisada.
Os relacionamentos estão intimamente ligados às 
ações realizadas pelos processos sobre os dados e 
representam os caminhos de navegação ou rotas 
de acesso do Modelo de Dados.
Existem várias formas de se representar 
graficamente um relacionamento, Por exemplo, 
Peter Chen utiliza um losango para desenhar uma 
associação entre entidades, outros autores a 
representam através de um traço unindo as 
entidades.
Exercício - Identifique as entidades, atributos e 
relacionamentos existentes no mini mundo abaixo.
Suponha que estamos fazendo a análise de dados 
da área de Recursos Humanos da empresa ABC e 
tenhamos obtido as seguintes informações:
 
“Cada funcionário é lotado em um departamento e 
tem um cargo de carreira. Para o cadastramento 
do funcionário são registrados: nome, endereço, 
telefone, cargo, departamento, salário, horário, 
filiação, idade, CPF, identidade e nacionalidade. 
Para cada dependente do funcionário são 
registrados: nome, idade, parentesco e sexo. Para 
cada departamento deseja-se saber: nome, sigla, 
nome do chefe, número de funcionários. Para cada 
cargo deseja-se saber: nome, sigla e salário base.
Sabemos também que não é armazenado o 
histórico de cargos dos funcionários e que nem 
todos os funcionários possuem dependentes e que, 
também, caso um funcionário seja casado com 
outro funcionário, o dependente oficialmente 
pertencerá a apenas um deles. Podemos ter 
departamentos momentaneamente sem nenhum 
funcionário.”
ENTIDADES: 
Funcionário, Departamento, Cargo, Dependente.
ATRIBUTOS: 
 Funcionário: nome, endereço, telefone, salário, 
horário, filiação, idade, CPF, identidade e 
nacionalidade.
 Departamento: nome, sigla, nome do chefe.
 Cargo: nome, sigla e salário base.
 Dependente: nome, idade, parentesco e sexo.
RELACIONAMENTOS: 
FUNCIONÁRIO está lotado em DEPARTAMENTO
FUNCIONÁRIO tem DEPENDENTE
FUNCIONÁRIO possui CARGO
Nesta aula, você: 
• Foi apresentado a arquitetura de 3 esquemas.
• Aprendeu sobre o conceito e o processo de 
abstração de dados.
• Aprendeu a identificar os principais objetos 
conceituais (entidades, relacionamentos e 
atributos).
• Conheceu as representações básicas destes 
objetos conceituais.
REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO
1. O modelo que descreve as estruturas que 
estarão contidas no banco de dados, sem 
considerar nenhuma característica específica de um 
SGBD é:
 1) modelo lógico; 
 2) modelo conceitual; 
 3) modelo físico; 
 4) modelo de dados; 
 5) modelo essencial. 
dados. Cada modelo de dados define as relações 
lógicas entre os elementos dos dados para apoiar 
um processo empresarial.
 1) levantamento de requisitos; 
 2) análise de dados; 
 3) abstração de dados; 
 4) modelagem de dados; 
 5) coleta de dados 
3. Um(a)_________________________ é um 
modelo utilizado para representar as relações entre 
as muitas entidades envolvidas nos processos 
empresariais.
 1) dado; 
 2) Informação; 
 3) entidade; 
 4) atributo; 
 5) relacionamento. 
4. Um(a)_________________________ 
representa uma característica de uma entidade.
 1) dado; 
 2) informação; 
 3) entidade; 
 4) atributo; 
 5) relacionamento. 
 1) dado; 
 2) informação; 
 3) entidade; 
 4) atributo; 
 5) relacionamento; 
AULA 4
MODELAGEM CONCEITUAL – MODELO ENTIDADE E 
RELACIONAMENTO
Nesta aula, você será capaz de:
1.Aprofundar seus conhecimentos sobre o Modelo 
Entidade Relacionamento.
2.Aprender a identificar os principais objetos 
conceituais.
3.Aprender a criar um modelo para o negócio.
ENTIDADES
• Define-se Entidade como aquele objeto que 
existe no mundo real, com identificação 
distinta e com um significado próprio.
• São as “coisas” que existem no negócio, ou 
ainda, descrevem o negócio em si.
• A representação de uma entidade no MER é 
feita através de um retângulo, com o nome 
da entidade em seu interior.
• Entidades podem ser tangíveis
• Pessoas
• Edifícios
 
• Entidades podem ser intangíveis
• setor (dentro de uma empresa)
• reserva em um vôo
• Entidade Fraca
•
• não existe se não estiver relacionada a 
outra, isto é, ela é logicamente 
dependente da outra. 
• Alguns conjuntos ent idade não 
possuem um conjunto de atributos 
capaz de identificar univocamente uma 
determinada entidade. Neste caso, sua 
existência depende da existência de 
outra entidade.
ATRIBUTOS
• Todo objeto para ser uma entidade possui 
propriedades que são descritas por 
atributos e valores. 
• Estes at r ibutos e va lores , juntos , 
descrevem as instâncias de uma entidade.
• A representação de uma entidade no MER é 
feita através de uma elipse, com o nome do 
atributo em seu interior.
• O que descreve CLIENTE ? Cliente é 
descrito por um código de identificação, 
nome, endereço, telefone de contato, CGC 
ou CPF.
nome 
telefone
CPF
ATRIBUTOS SIMPLES OU ATÔMICOS
Atributos que não são divisíveis em unidades 
dados mais simples.
Exemplo: DataNascimento, NumeroFatura, 
ValorTotalVenda
ATRIBUTO MULTIVALORADO
Os atributos multivalorados são tratados pelos 
seus detalhes, seu conteúdo é formado por mais 
de um valor.
Exemplo: Telefone. Um empregado poderá ter 
mais de um número de telefone.
ATRIBUTOS COMPOSTOS (GRUPO DE ATRIBUTOS)
Combinação ou agregação de atributos 
relacionados
 Exemplo: Endereço é formado pelos atributos: 
rua, bairro, cidade, estado, CEP.
Atributos identificadores: Atributos que identifica, 
de forma única, as instâncias de uma entidade.
 Exemplo: uma matrícula identifica um aluno e um 
CPF identifica um cliente
Domínio de um atributo: descrição de possíveis 
valores permitidos para um atributo.Exemplo: domínio do atributo Cor_Peça: azul, 
amarelo, verde, vermelho, branco
 
Valores nulos: atributo sem valor. Um valor nulo 
pode ocorrer, quando o atributo não é relevante 
para descrever uma entidade em particular.
Atributos identificadores: Atributos que identifica, 
de forma única, as instâncias de uma entidade.
 Exemplo: uma matrícula identifica um aluno e um 
CPF identifica um cliente
 
MODELANDO O NEGÓCIO
• Em um primeiro contato com o negócio de uma 
empresa, podemos não possuir o conhecimento 
necessário sobre o mesmo. Portanto, é 
fundamental que procuremos conhecer seus 
objetos principais.
• Ao descrevermos textualmente a realidade 
analisada, as entidades podem ser identificadas 
por similaridade com a análise sintática nas 
linguagens naturais.
• Nesse caso, algumas regras podem ser 
aplicadas: o sujeito e o objeto da sentença são, 
provavelmente, entidades; os verbos podem 
sugerir relacionamentos.
“Um país participa das Olimpíadas”
 
A frase sugere de imediato a garimpagem de PAÍS 
e OLIMPÍADAS como entidades e o verbo 
“PARTICIPA” como o relacionamento entre elas.
Nos relacionamentos entre objetos de diferentes 
tipos, associamos instâncias de um objeto de um 
tipo a outras de outro tipo.
Assim, se desejamos ter, conceitualmente, 
representado um ambiente observado onde “João 
é proprietário de um jipe amarelo”, poderemos 
nos valer da seguinte estratégia:
 Passo 1- Identificar os objetos envolvidos
 PESSOA, com a instância “João”
 VEICULO, com a instância “jipe”
 Passo 2 - Caracterizar os objetos
 PESSOA, 
 caracter izado por: nome, data de 
nascimento, sexo, CPF
 VEICULO, 
 caracterizado por: marca cor, ano de 
fabricação, número do chassis
 Passo 3 - Representar os objetos
 Passo 4 - Identificar o relacionamento entre os 
objetos 
 PESSOA é proprietária de VEICULO
 Passo 5 - Caracterizar o relacionamento entre os 
objetos
 
•Nem toda PESSOA é proprietária de um VEICULO
•Um VEICULO pode pertencer a uma PESSOA ou 
não
•Algumas PESSOA possuem mais de um VEICULO
•Se um VEICULO pertence a uma PESSOA, ele não 
pertence a mais ninguém
 Passo 6 - Representar o Relacionamento
Este processo pode ser utilizado para mapear 
qualquer relacionamento entre dois, ou mais, tipos 
de objetos e, também, entre os mesmos objetos.
 
Assim, se necessitamos expandir nosso modelo 
representando também as observações:
 
- um VEICULO é de propriedade de uma PESSOA 
mas pode ser utilizado por diversas PESSOAS para 
locomoção 
 
-uma PESSOA utiliza um IMOVEL para morar
-
-
Temos que repetir os passos de 1 a 6 para cada 
nova observação.
- um VEICULO é de propriedade de uma PESSOA 
mas pode ser utilizado por diversas PESSOAS para 
locomoção 
-uma PESSOA utiliza um IMOVEL para morar
Passo 1 - Identificar os objetos envolvidos
 PESSOA
 VEICULO
 IMÓVEL
Passo 2 - Caracterizar os objetos
 PESSOA, caracterizado por: nome, data de 
nascimento, sexo, CPF
 VEICULO, caracterizado por: marca cor, ano de 
fabricação, número do chassis
 IMOVEL, caracterizado por: numero do registro, 
endereço, metragem, tipo de edificação
Passo 2.1 – Identificar os atributos identificadores 
dos objetos:
 PESSOA, caracterizado por: nome, data de 
nascimento, sexo, CPF
 VEICULO, caracterizado por: marca, cor, ano de 
fabricação, número do chassis
 IMOVEL, caracterizado por: numero do 
registro, endereço, metragem, tipo de edificação
Passo 3 - Representar os objetos:
Passo 4- Identificar os novos relacionamentos 
entre os objetos 
 
 PESSOA utiliza VEICULO
 PESSOA utiliza IMOVEL
Passo 5 - Caracterizar o relacionamento entre os 
objetos
•Nem toda PESSOA utiliza um VEICULO
•Um VEICULO pode ser utilizado por mais de uma 
PESSOA
•Algumas PESSOA utilizam mais de um VEICULO
•Um VEICULO sempre será utilizado por, pelo 
menos, uma PESSOA
•Toda PESSOA utiliza um, e somente um, IMOVEL 
para morar
•Um IMOVEL pode ser utilizado por uma ou mais 
PESSOA
•Um IMOVEL nem sempre é utilizado por uma 
PESSOA
 Passo 6 - Representar o Relacionamento
Construa o Modelo Entidades-Relacionamentos 
para o mini-mundo descrito a seguir:
 
Suponha que estamos fazendo a análise de dados 
da área de Recursos Humanos da empresa ABC e 
tenhamos obtido as seguintes informações:
 
“Cada funcionário é lotado em um departamento e 
tem um cargo de carreira. Para o cadastramento do 
funcionário são registrados: nome, endereço, 
telefone, cargo, departamento, salário, horário, 
filiação, idade, CPF, identidade e nacionalidade. 
Para cada dependente do funcionário são 
registrados: nome, idade, parentesco e sexo. Para 
cada departamento deseja-se saber: nome, sigla, 
nome do chefe, número de funcionários. Para cada 
cargo deseja-se saber: nome, sigla e salário base.
Sabemos, também, que não é armazenado o 
histórico de cargos dos funcionários e que nem 
todos os funcionários possuem dependentes e que, 
também, caso um funcionário seja casado com 
outro funcionário, o dependente oficialmente 
pertencerá a apenas um deles. Podemos ter 
departamentos momentaneamente sem nenhum 
funcionário.” 
Nesta aula, você: 
•Aumentou seus conhecimentos sobre o Modelo 
Entidade Relacionamento.
•Aprendeu a identificar os principais objetos 
conceituais.
•Aprendeu a criar um modelo para o negócio.
REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO
1. Pode ser um exemplo de atributo composto:
1) nome completo de uma pessoa; 
2) sigla de um estado; 
3) marca de um carro; 
4) matrícula de aluno; 
5) CEP de uma residência. 
 
2. Não é exemplo de entidade:
1) aluno; 
2) curso; 
3) professor; 
4) nome do aluno; 
5) cliente. 
 
3. Descreve um relacionamento:
1) um departamento; 
2) um carro; 
3) uma matrícula; 
4) um cliente; 
5) um professor. 
 
4. Não pode ser um atributo identificador:
1) o nome de um cliente; 
2) a matrícula de um aluno; 
3) o CRM de um médico; 
4) o CPF de professor; 
5) a placa de um carro. 
 
5. Coloque em ordem os principais passos do 
processo para a criação do modelo conceitual de 
dados.
( ) Identificar os relacionamentos entre os objetos 
ou entidades.
( ) Identificar e caracterizar os objetos ou 
entidades do problema.
( ) Representar os relacionamentos.
( ) Representar os objetos ou entidades.
( ) Identificar atributos identificadores.
1) 2, 1, 3, 4, 5 
2) 4, 1, 3, 2, 5 
3) 5, 4, 2, 3, 1 
4) 4, 1, 5, 3, 2 
5) 2, 1, 5, 4, 3 
 
AULA 5
M O D E L A G E M C O N C E I T U A L – M A I S S O B R E 
RELACIONAMENTOS
Nesta aula, você irá:
1.De f i n i r e exemp l i f i ca r o conce i tos de 
cardinalidade.
2.Conhecer as possibilidades e critérios para 
nomear os relacionamentos.
3.Aprender sobre limites mínimos e máximos.
4.Aprender sobre relacionamentos recursivos.
5.Aprender sobre atributos em relacionamentos.
“Modelo é a representação abstrata e simplificada 
de um sistema real, com a qual se pode explicar 
ou testar o seu comportamento, em seu todo ou 
em partes.”
Muitas ocasiões merecem nosso entendimento, 
memorização, representação, explicação ou 
comunicação podem ser facilitadas pela aplicação 
da modelagem de dados. Por exemplo:
•Representar um ambiente observado
•Servir de instrumento para a comunicação
•Favorecer o processo de verificação e validação
•Capturar aspectos de relacionamento entre os 
objetos observados
•Servir como referencial para a geração de 
estruturas de dados
•Estabelecer conceitos únicos a partir de visões 
diversas
Uma relação entre duas entidades pode ser 
descrita em termos da sua cardinalidade. 
TIPOS DE RELACIONAMENTOS:
•
•O relacionamento um-para-um é usado quando 
uma entidade A se relaciona com uma entidade B 
e vice-versa.
•Este relacionamento é representado pelo sinal: 
1:1
Um empregado pode ser atribuído a um carro.
Um carro pertence a um empregado.
O relacionamento um-para-muitos é usado 
quando uma entidade A pode se relacionar com 
uma ou mais entidades B.
Este relacionamento é representado pelo sinal: 
1:N
Um cliente pode tomar emprestado vários DVDs de 
vídeo.
Cada DVD só pode ser emprestado a um cliente 
(por vez).CARDINALIDADE N:M
Cada instância da entidade que representa o lado 
N do relacionamento pode se relacionar com M 
instâncias da entidade que representa o lado M. O 
mesmo acontece quando o relacionamento é 
analisado no sentido oposto..
Este relacionamento é representado pelo sinal: 
N:N
Um estudante pode fazer várias disciplinas
Uma disciplina pode ser cursada por vários 
estudantes
Escolhendo Nomes Para Os Relacionamentos
Relações podem ser nomeadas por verbos ou 
palavras agregadas, como nos exemplos abaixo:
AS RELAÇÕES PODEM TER LIMITES MÍNIMOS E 
MÁXIMOS
Além do grau de cardinalidade máxima, já 
mencionado anteriormente, podemos identificar 
limites mínimos para as cardinalidades. Por 
exemplo: 
 
Um professor pode ensinar de 0 a 4 disciplinas 
(limite inferior é 0 e limite superior é 4); e um uma 
disciplina pode ser ministrada por 0 a 1 professor 
(limite inferior é 0 e o limite superior é 1)
1.Quando o limite inferior da cardinalidade for 0, o 
relacionamento é definido como “opcional”
2.Quando o limite inferior da cardinalidade for 1, o 
relacionamento é definido como “obrigatório”
RELAÇÕES PODEM SER RECURSIVAS
 Ocorre quando uma ent idade possu i 
relacionamento com ela mesma
- Os relacionamentos recursivos podem também 
ter limites inferiores e superiores
- Exemplo: Uma organização possui uma entidade 
"Empregado" e que guardar a informação sobre 
quais empregados são casados entre si.
Esse é um relacionamento recursivo 1:1 onde a 
entidade "Empregado" se relaciona consigo 
mesmo.
Relacionamentos Recursivos 1:1
Pode ser visto como uma entidade que se relaciona 
com ela mesmo.
Exemplo
• Em uma observação do mundo real percebemos 
que em certa parte da análise, foi identificado o 
conjunto de VIGILANTE e que entre os vários 
relacionamentos deste conjunto existia a 
definição de negócio “um vigilante é substituído 
por outro vigilante”. Isso ocorria nos casos de 
final de turno, na falta ao trabalho, licença 
médica,...
As regras de substituição foram identificadas 
conforme abaixo:
•Um vigilante pode ou não ser substituído por 
outro
•Um vigilante, se substituído, será somente por 
um outro
•Um vigilante pode substituir um ou mais de seus 
colegas
•Alguns vigilantes não substituirão ninguém em 
algumas situações
VIGILANTE subs$tui
Identifique as cardinalidades do Modelo Entidades-
Relacionamentos construído para o mini-mundo 
descrito a seguir:
 
Suponha que estamos fazendo a análise de dados 
da área de Recursos Humanos da empresa ABC e 
tenhamos obtido as seguintes informações:
 
“Cada funcionário é lotado em um departamento e 
tem um cargo de carreira. Para o cadastramento do 
funcionário são registrados: nome, endereço, 
telefone, cargo, departamento, salário, horário, 
filiação, idade, CPF, identidade e nacionalidade. 
Para cada dependente do funcionário são 
registrados: nome, idade, parentesco e sexo. Para 
cada departamento deseja-se saber: nome, sigla, 
nome do chefe, número de funcionários. Para cada 
cargo deseja-se saber: nome, sigla e salário base.
Sabemos também que não é armazenado o 
histórico de cargos dos funcionários e que nem 
todos os funcionários possuem dependentes e que, 
também, caso um funcionário seja casado com 
outro funcionário, o dependente oficialmente 
pertencerá a apenas um deles. Podemos ter 
departamentos momentaneamente sem nenhum 
funcionário.” 
Nesta aula, você: 
•Definir e exemplificar o conceitos de 
cardinalidade.
•Conhecer as possibilidades e critérios para 
nomear os relacionamentos.
•Aprender sobre limites mínimos e máximos.
•Aprender sobre relacionamentos recursivos.
•Aprender sobre atributos em relacionamentos.
REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO
1.
 
Utilize o modelo acima nos exercícios que seguem:
O relacionamento, onde cada instância de entidade 
se relaciona com um única instância da outra 
entidade no relacionamento, é:[aqui, não há 
concordância da resposta com o verbo do 
enunciado- favor rever a intenção do enunciado
1) GERA 
2) ENVIADOS 
3) PRODUZEM 
4) POSSUEM 
5) CADASTRA 
 
2. O relacionamento, onde cada instância de 
entidade se relaciona com várias instâncias da 
outra entidade no relacionamento, mas no sentido 
inverso a quantidade de instância é de apenas 1, 
é:
1) GERA 
2) ENVIADOS 
3) PRODUZEM 
4) POSSUEM 
5) CADASTRA 
 
3. A descrição do relacionamento em relação a sua 
cardinalidade feita de forma INCORRETA é:
1) Uma fabrica cadastra várias lojas que são 
cadastradas por uma única fábrica. 
2) Pedidos são enviados a várias fábricas, assim 
como uma fábrica envia vários pedidos. 
3) Cada pedido gera uma nota fiscal, assim como 
cada nota fiscal se relaciona a um pedido. 
4) Cada tecido produz várias roupas e cada roupa 
possui um único tecido. 
5) Cada fábrica produz várias roupas e cada roupa 
é produzida em várias fábricas. 
 
4. Identifique o relacionamento descrito de forma 
INCORRETA.
1) Toda roupa possui tecido. 
2) Toda fábrica cadastra loja. 
3) Toda loja faz pedido. 
4) Todo pedido gera nota fiscal. 
5) Toda roupa é produzida em um fábrica. 
 
5. Se desejássemos representar que cada loja 
cadastrada no banco de dados deve 
obrigatoriamente fazer, no mínimo, um pedido e, 
no máximo, vários , que alteração deveríamos 
fazer no modelo?
1) Altera a cardinalidade do lado da entidade LOJA 
para (0,n). 
2) Altera a cardinalidade do lado da entidade LOJA 
para (1,1). 
3) Altera a cardinalidade do lado da entidade 
PEDIDO para (1,n). 
4) Altera a cardinalidade do lado da entidade LOJA 
para (1,1). 
5) Nenhuma das alternativas anteriores.

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