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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 4ª VARA DO TRABALHO DE XXXXXXXXX NO ESTADO DE SÃO PAULO. Processo nº XXXXXX.XXXX.XXXXX.XXXX XXXXXXXXX, Publicidade e Bons Negócios Ltda. já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, por meio do seu advogado que a esta subscreve, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que move em face de XXXXXXXXXXXXXXXXX Arthur, vem perante Vossa Excelência, apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO do reclamante, requerendo o seu recebimento, processamento e remessa ao E. Tribunal Regional do Trabalho desta _ xx Região, com as formalidades legais. Termos em que, pede deferimento. Local, data ADVOGADO OAB/XX XXXX.XXXX EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA __ª REGIÃO CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO RECORRENTE: XXXXXXXXXXXXXXXX RECORRIDO: XXXXXXXXXXXXXXXXX ORIGEM: xx VARA DO TRABALHO DE XXXXXXXXXXX AUTOS Nº: XXXXXXXXXXXXXXX Egrégio Tribunal, Colenda Turma, Eméritos julgadores! DA TEMPESTIVIDADE O recorrente teve ciência do recurso ordinário interposto em seu desfavor no dia XX/XX/10 de outubro de 2017 por meio de publicação, e apresenta essas contrarrazões em XX/XX/18 de outubro de 2017, dentro do prazo previsto no art. 900 da CLT, segundo o qual é o mesmo prazo previsto para apresentação do recurso que visa a combater, ou seja, 8 (oito) dias, conforme o art. 997 do CPC. DOS FATOS Ao julgar o litígio, o Juízo “a quo” condenou a Recorrente ao pagamento de horas extras, adicional noturno e verbas rescisórias. Insatisfeita a reclamada interpôs Recurso Ordinário. DO DIREITO A) DO INTERVALO INTRAJORNADA E SEUS CRITÉRIOS PARA APURAÇÃO; O Juízo de 1º grau condenou a Recorrente ao pagamento de horas extras pela supressão do intervalo intrajornada. Embora a reclamada, em seu recurso alega não ter razão a r. Sentença, o entendimento dela não merece guarida, uma vez que o Magistrado julgou em conformidade com o Direito, senão vejamos: INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEÇÃO AOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO. I – É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a surpressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1998), infenso à negociação coletiva. Inteligencia da orientação jurisprudencial 342 do TST. (JUNTE MAIS ALGUMA, CASO ENCONTRE... SEMPRE É BOM TER PELO MENOS DUAS) Além disso o Art 71, § 4º da CLT é categórico em ditar o que a não concessão ou a concessão parcial do intervalo implica o pagamento, de natureza indenizatória, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Argumenta ainda, pelo principio da subsidiariedade que caso seja mantido o pagamento de horas extras em razão da supressão do intervalo intrajornada, seja limitado ao período em que efetivamente houve trabalho no horário que, em tese deveria ser destinadoao descanso, configurando-se enriquecimento ilícito a percepção do período total do intervalo em questão. Tendo em vista, que a própria sentença já o delimitou, não haveria sequer necessidade da reclamada suscitar o tema, senão vejamos um pequeno trecho da sentença concernente ao tema, “in verbis”: Ainda quanto ao intervalo intrajornada, para os fatos ocorridosa partir de 11-11-2017, por força da Lei 13.467/17, será considerado apenas o tempo efetivamente suprimido do mínimo legal para cálculo do ressarcimento correspondente, sem reflexos em outras parcelas, em razão de sua natureza não salarial (art. 71, § 4º, da CLT). Por fim, concluiu o recorrente no sentido de que ao apurar as diferenças de intervalo intrajornada, que somente seja deferido o pagamento de suas diferenças. B) DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS; A r. sentença condenou a recorrida ao pagamento de R$ xxxxx, a título de danos morais. A recorrente apresenta as suas razões, e, por fim conclui que o valor de R$ xxxx (xxxxxx) fixado pelo juiz “a quo” é “descabido” e que, caso a condenação seja mantida, deveria o valor ser revisto para não superar a 1 salário mínimo. O contrarrazoante também interpôs Recurso Ordinário com pedido de reforma no tópico da indenização no sentido de que seja majorado o valor, no que já adota o mesmo entendimento nestas contrarrazões. Todavia, se em uma remota hipótese, entender de forma diversa os nobre julgadores, vêm o Recorrido declarar que seja mantido o valor da condenação. DOS PEDIDOS Ante do exposto, requer: A - Seja estas contrarrazões admitidas; B - Seja negado provimento ao Recurso Ordinário da reclamada a fim de que se mantenha os tópicos da r. sentença aqui contrarrazoados Termos em que, Pede deferimento. local, 18/09/2017 ADVOGADO OAB/ XXX.XXX Considerações finais: Tudo depende de tudo, então pegue o modelo e desenvolva a sua peça conforme as peculiaridades do seu caso.
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