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MBA -GESTÃO ESCOLAR 
Os atores e seus papéis na construção da significação
Na construção da significação, ou seja, aquilo que o sujeito assimila ... aquilo que para o sujeito tem significado é com que constituímos o conhecimento e este, conhecimento, é o que nos distingue entre os homens e animais com base na capacidade humana de criar os sinais de significação por meio da palavra e da cognição (pensamento). O pensamento cognitivo e o conhecimento humano são considerados como de natureza fundamentalmente social (Vygotsky), na medida em que as ações do bebê só vão adquirindo sentido num sistema de relações e significações sociais. Os processos verbais - inicialmente do "outro", depois "próprios" - organizam e estruturam a atividade mental. A primeira função da palavra é a função social e se quisermos traçar como ela funciona no comportamento do indivíduo, devemos considerar como ela é usada e funciona no comportamento social" (Vygotsky, 1981, p. 158).
Como as crianças participam do processo de elaboração coletiva do conhecimento? Quais as condições concretas de elaboração do conhecimento nos contextos das salas de aula e como estas condições interferem, marcam, diversificam ou constituem o processo de construção do conhecimento?
Mediação entre o sujeito e o objeto
Para compreender a aprendizagem por meio de signos, precisamos entender o conceito de mediação. A mediação se constitui em um processo que necessita de dois elementos para ser realizada; são eles o instrumento e o signo (Figura 1).
Figura 1: Mediação entre o sujeito e objeto. Fonte: Ferreira, 2016, p. 1.
Os seres humanos conseguem acumular e compartilhar conhecimentos graças à existência de sistemas simbólicos, dos quais a própria escrita é um exemplo; a língua (portuguesa) é um exemplo de sistema simbólico que se estabelece por meio de palavras estabelecidas e compartilhadas no meio social. Observe que a possibilidade de compartilhar um sistema simbólico só é possível para nós, pois somos humanos.
Quando voltamos a atenção para a construção da significação em sala de aula precisamos estar atentos aquele docente que estiver mais bem preparado saberá fazer as perguntas que irão provocar desequilíbrio na estrutura cognitiva do aluno, encaminhando-a a avançar em uma nova e mais elaborada reestruturação da significação. Espera-se do professor que ele estimule em seus alunos a capacidade de separar e abstrair o que tem importância central e inibir ideias secundárias, mantendo a ênfase no que é essencial no que se aprende naquele momento (conceito).
O conceito passa pela interação consigo (aluno), com o outro (colega de sala) e com o mundo, mediada por instrumentos disponibilizados em sala de aula pelo docente (em ambiente escolar) e por meio da linguagem. Dentro da linguagem se estabelece a formação de conceitos, que só se estabelece por estar culturalmente inserido em um grupo social e não a um indivíduo em particular. Na construção de conceitos, o papel do professor e dos grupos de alunos é decisivo, uma vez que ambos podem trabalhar ativamente na construção de conceitos do aprendente por meio da linguagem.
As três concepções da linguagem
As três concepções da linguagem como meios para a construção da significação: 
A linguagem enquanto expressão do pensamento: Para essa concepção o não saber pensar é a causa das pessoas não saberem se expressar. Para se escrever temos como requisito básico o pensar, uma vez que a linguagem traduz a expressão que se constrói no interior da mente, ou seja, o “espelho” do pensamento. Acredita-se que o pensar logicamente, resultando na lógica da linguagem, deve ser incorporado por regras a serem seguidas, sendo que essas regras fazem parte do domínio do estudo gramatical normativo ou tradicional, que defende que saber língua é saber teoria gramatical. Dessa forma, acredita-se que quem fala ou escreve bem, seguindo e dominando as normas que compõem a gramática da língua, é um indivíduo que organiza logicamente o seu pensamento.
A linguagem enquanto instrumento de comunicação: a língua é um código, um conjunto de signos, combinados através de regras, que possibilita ao emissor transmitir uma certa mensagem ao receptor. A comunicação, no entanto, só é estabelecida quando emissor e receptor conhecem e dominam o código, que é utilizado de maneira preestabelecida e convencionada.
A linguagem como forma de interação: o que o indivíduo faz ao usar a língua não é tão-somente traduzir e exteriorizar um pensamento ou transmitir informações a outrem, mas sim realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor (ouvinte/leitor). A linguagem se faz pela interação entre as pessoas e não somente por meio do código propriamente dito. Em sala de aula a interação do professor com o aluno não se dá só por meio do código (palavra), mas também pelos gestos, ações, vivência sociocultural dos envolvidos, metodologia adotada etc. utilizados para que o conhecimento se construa de forma assertiva.
Se resolvemos mudar uma prática até então exercida em sala de aula e adotarmos uma nova metodologia de trabalho, devemos fazer ao menos uma reflexão do motivo porque mudamos de prática e não simplesmente julgarmos que a prática anterior passou a ser inadequada e passamos a adotar métodos mais modernos. É necessário saber o que estávamos fazendo, como estávamos fazendo, porque resolvemos mudar, qual o objetivo a alcançar com essa nova prática etc. Isso é fundamental para que fixemos os nossos objetivos de ensino em bases sólidas e para que nos coloquemos como sujeitos participantes da construção do conhecimento.
Silva e outros (1986: 22) chamam a atenção para que isso seja observado:
(...) a nossa formação não pode ser considerada só teórica, porque é impossível que se discuta uma teoria sem relacioná-la a uma aplicação. Toda teoria corresponde a uma aplicação em uma realidade, que mantém com essa teoria uma estreita relação. Da mesma forma, uma prática não pode ser só prática, como também não é a mera aplicação de uma teoria, pois corresponde, em seus vários momentos, a revezamentos de teorias. Não há uma divisão entre teoria e prática, tanto que, se forçada a essa separação, a teoria torna-se uma forma arbitrária e pronta para.
Processo de construção da significação
Teoria e prática são intimamente relacionadas e configuram-se na viabilidade do processo didático. Podemos representar o processo de construção da significação conforme figura 2:
Figura 2: Processo de comunicação e construção da significação
https://sites.google.com/site/revolucaodosmeiosdecomunicacao/o-processo-de-comunicacao
Quem são os atores na construção da significação? Partindo-se do pressuposto que a sala de aula (física ou virtual) seja o “cenário”, que a linguagem (teoria e prática) seja a mensagem e canal de comunicação ... temos as figuras do professor (mediador) e aluno (agente da construção do conhecimento) como os atores principais na construção da significação.
Saindo da sala de aula e partindo para uma visão ainda mais holística nos deparamos com a seguinte figura frente a construção da significação:
https://diversa.org.br/institucional/metodologia/
Mesmo nesta macrovisão não havendo a interação entre o professor e o aluno o processo de construção da significação não existiria! Entretanto, na macrovisão temos os seguintes atores dentro do processo de aprendizagem:
Políticas Públicas: são os norteadores de toda gestão escolar por conta das Diretrizes Gerais para o Ensino nas esferas: municipais, estaduais e federais;
Parcerias: as três esferas governamentais (município, estado e federação) firmam parcerias público privadas visando realizar o que foi acordado frente a excelência na qualidade de ensino prestado (por ex. Merenda escolar);
Famílias: são co-responsáveis no processo de construção FORA da sala de aula. A importância de pais ou responsáveis estarem atuando junto com a escola faz com que os alunos tenham o respaldo efetivo em busca da construção da significação;
Estratégias Pedagógicas: tem como principal responsável em estabelecer as estratégias, o gestorda escola! Após esta etapa os atores internos (corpo técnico-administrativo / professores e alunos) farão a diferença na implantação destas diretrizes!;
Gestão Escolar: juntamente com a coordenação pedagógica, corpo técnico-administrativo, docentes, comunidade em geral executam o que foi estrategicamente definido pela cúpula escolar. 
Com isso, podemos tecer as seguintes considerações finais na construção da significação:
Os atores centrais: professor (mediador) – aluno (agente da construção do conhecimento);
Os atores secundários: políticas públicas, parcerias, famílias, diretor escolar, coordenação pedagógica e corpo técnico-administrativo;
O processo de comunicação: emissor-receptor e o código, frente a um ambiente de trabalho.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Interpretação de vídeo (interaja depois com seus colegas sobre as impressões deste assunto: que pontos lhe chamaram a atenção para reflexão? O que de novo você identificou no vídeo?)
https://slideplayer.com.br/slide/1792442/ (assista ao vídeo: Vygotsky – Pensamento e Linguagem)
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta. O ideal é perceber o olhar e os argumentos de cada participante frente a realidade onde vive (experiência de vida) e ao tratado no vídeo.
 
Bibliografia
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.  
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. 
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
Ir para questão
01 É o que nos diferencia dos animais. Trata-se de uma capacidade inerente ao ser humano e que nos remete a condições de aprendizado. Estamos falando de:
1. Interação entre Professor/Tutor – Escola - Investimento.
2. Capacidade animal de reconhecer seu dono e interagir com ele.
3. Capacidade de interação entre os homens é um diferencial que os animais não tem, pois não podem falar.
4. Capacidade humana de criar os sinais de significação por meio da palavra e da cognição (pensamento).
5. Integração entre Professor – Tutor e Aluno.
02 Partindo-se do pressuposto que a sala de aula (física ou virtual) seja o “cenário”, que a linguagem (teoria e prática) seja a mensagem e canal de comunicação … Quem são os atores centrais na construção da significação?
1. Professor e tutor.
2. Professor, tutor e direção da escola.
3. Professor e Aluno.
4. Coordenação pedagógica e Aluno.
5. Direção escolar e aluno.
03 No processo de entendimento da linguagem há três concepções defendidas pelos estudiosos. Quando tratamos da linguagem enquanto instrumento de comunicação entendemos que:
1. A comunicação sem o emissor não tem como se realizar, pois o emissor é o grande responsável pelo processo de edificação do saber.
2. A construção é individual tendo como apoio apenas o tutor que é o mediador deste processo.
3. A língua é um código, um conjunto de signos, combinados através de regras, que possibilita ao emissor transmitir uma certa mensagem ao receptor.
4. Aluno é o grande responsável pela construção do conhecimento.
5. Com o avanço da tecnologia a capacitação docente fez com que a autonomia intelectual do aluno ficasse para segundo plano.
O novo perfil do aluno: o aluno protagonista
O modelo tradicional de aprendizagem onde o professor transmite o conteúdo e o aluno o toma como verdade sem questioná-lo dá lugar nos dias de hoje para uma postura de alunos mais ativa, pois chegam à sala de aula com muitas curiosidades, julgamentos e indagações. 
Diante desta realidade surge um novo perfil de aluno: o aluno protagonista, onde as experiências pessoais são levadas em conta e servem de base para o aprendizado. As instituições de ensino passam a adotar condições para que o aluno seja seja autor e ator no processo de ensino-aprendizagem.
Algumas questões poderão surgir vindas dos pais: meu filho vai aprender o que quiser? Isso vai mudar o ensino tradicional? Como os alunos vão ter responsabilidade para aprender o conteúdo exigido pela Legislação?
http://www.marupiara.com.br/alunos-como-protagonistas-do-aprendizado/
O aluno protagosnista
Aprender deve e deveria ser um processo prazeroso e de descoberta para os alunos. Incluímos aqui o “deveria”, pois nos deparamos com alunos que não gostam da escola a não ser pela oportunidade de comer, uma vez que em sua casa a realidade é bem diferente!
Cabe à escola no papel dos atores pedagógicos (direção-coord pedagógica e professor) estabelecer critérios e diferenciais que estimulem nos alunos a vontade de participar e se comprometer com a causa educacional. A partir desse comprometimento o aluno torna-se o protagonista (ator principal/agente de mudança) da construção do seu conhecimento. 
Edna Vasselo Goldini (fundadora do Instituto Vasselo Goldini) traz um entendimento de protagonismo bem interessante:
https://revistamelhor.com.br/promover-acoes-construtivas/
O desafio para os dias atuais é fazer com que o aluno seja seu próprio protagonista do conhecimento tendo como base a estrutura tecnológica da escola (TICs) e o facilitador, professor, que dará o apoio necessário para que o aprendizado, de fato, aconteça na vida deste aluno.
No decorrer da trajetória formativa deste aluno vamos nos deparar com professores apoiando este projeto e outros não apoiando, alegando que o aluno passará a fazer o que quiser em sala de aula.
https://www.dicio.com.br/protagonista/
O papel da escola frente ao aluno protagonista
À escola cabe o papel de repensar as práticas realizadas dentro da sala de aula e para tanto, de acordo com o blog da escola da inteligência:
Desenvolver a capacidade autônoma do aluno
Dinamizar as aulas
Estimular a criatividade
Incentivar o pensamento complexo
Melhorar a cooperação dentro de sala de aula
Demonstrar ao aluno que ele também é fonte de conteúdo
Vamos ao sentido de cada um destes itens:
Desenvolver a capacidade autônoma do aluno: aqui é oferecer a ele, aluno, autonomia: buscando informação sobre determinado assunto e a construir conhecimento mediante esta informação obtida.
Dinamizar as aulas: aqui o aluno precisa se sentir parte integrante do processo e cabe ao professor incluir disciplinas e ferramentas (por ex. novas tecnologias) que o atraiam para se socializar com os demais colegas em sala.
Estimular a criatividade: a criatividade é um fator nobre dentro da acadêmia e a falta dela pode ocasionar que o aluno se mantenha dentro da “caixinha”. O professor tem papel decisivo para que o aluno possa, finalmente, ter a definição de sua importância frente ao protagonismo.
Incentivar o pensamento complexo: o aluno deve ser “preparado” para compreender a realidade sob diferentes pontos de vista, desenvolvendo o pensamento crítico, fazendo relações entre os assuntos e enxergar que não existe uma única forma de se compreender a realidade.
Melhorar a cooperação na sala de aula: por meio de estabelecimento de regras (se for o caso) o objetivo é participar todos o que cada um tem de melhor favorecendo o ambiente para mais colaborativo e participativo.
Demonstrar ao aluno que ele também é fonte de conteúdo: todos nós temos algo a ensinar e muito a aprender, ou  seja, dar voz a todos!
Características do aluno protagonista
Que tipo de perfil tem o aluno protagonista? Quais características o cercam para que o mesmo seja o centro do processo de aprendizagem?
Tem o olhar multifocal (perceber a realidade sob diferentes pontos de vista);
Tem facilidade em lidar com a tecnologia (o novo);
Buscam ambientes inovadores (não engessados);
Ele se sente parte do processo;
Ele interage com os demais colegas de sala;
Tem iniciativa em compartilhar experiências;
Gosta de pesquisar e de buscar o novo;
Estar motivado a construir seu próprio conhecimento;
Estimula debates e assuntos novos dentro de sala de aula;
Facilita a cooperação dentro de sala de aula;
Capazde avaliar com base em suas crenças e valores;
Capacidade de planejar.
Estas e outras características estão inerentes aos jovens de hoje, mas o papel do professor em ser o mediador deste processo de aprendizagem é fundamental, pois ele deve ser aquele que vai ajudar a abrir caminhos para que no ambiente escolar (presencial OU EaD) o aluno saia da caixinha e seja o protagonista de seu aprendizado.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Autoanálise. 
Reflita sobre o que você precisa mudar para se tornar a pessoa que deseja ser. Escreva uma lista de oportunidades de melhorias e, ao lado de cada uma, o que pretende fazer para superá-la.
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta. O ideal é perceber o olhar e os argumentos de cada participante frente a realidade onde vive (experiência de vida) e a possibilidade de se tornar a pessoa que quer ser. 
 
Bibliografia
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.  
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. 
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
Ir para questão
01 O modelo tradicional de aprendizagem é caracterizado por qual processo? Escolha a alternativa correta:
1. O professor é o mediador do conteúdo e com isso o aluno se torna “dono” de seu aprendizado.
2. A relação entre docente e aluno é de facilitar a formação do conhecimento por meio de pesquisas e troca de impressões decorrentes desta.
3. O aluno interage com o docente e socializa suas experiências visando enriquecer a troca de informações em sala de aula.
4. O professor transmite o conteúdo e o aluno o toma como verdade sem questioná-lo.
5. O aluno é protagonista de seu próprio conhecimento e o professor é o facilitador, aquele que dá a diretriz para que o objetivo seja alcançado.
02 À escola cabe o papel de repensar as práticas realizadas dentro da sala de aula e para tanto, de acordo com o blog da escola da inteligência precisa, dentre outras ações, incentivar o pensamento complexo. O que se entende por pensamento complexo? Escolha a alternativa correta:
1. Ter condições de ser inteligente o suficiente frente aos desafios tecnológicos existentes, pois nos dias de hoje não saber utilizar tais ferramentas estará fora de todo o mercado acadêmico.
2. Concepção de que a autonomia é depender que alguém faça aquilo que você necessita levando-se em conta que você desconhece a ferramenta existente.
3. O aluno deve ser “preparado” para compreender a realidade sob diferentes pontos de vista, desenvolvendo o pensamento crítico, fazendo relações entre os assuntos e enxergar que não existe uma única forma de se compreender a realidade.
4. Concordar que a tecnologia veio para ficar, mas que ainda há espaço para você aprender e compreender que não dependemos da tecnologia para muita coisa nos dias de hoje.
5. Proporcionar apenas aos alunos o ambiente propício ao aprendizado sem a mediação de tutor ou professor na relação ensino-aprendizagem.
03 Que tipo de perfil tem o aluno protagonista? Quais características o cercam para que o mesmo seja o centro do processo de aprendizagem? Escolha a alternativa correta que demonstre as características do aluno protagonista:
1. Professor e Aluno não se interagem de forma como poderia ser, pois falta ao aluno a autonomia necessária.
2. Gosta de pesquisar e buscar o novo; facilita a cooperação dentro de sala de aula e se sente parte do processo.
3. Construção grupal; construção predial (estrutura física); apoio do governo para facilitar a interação.
4. Aluno faz a construção individual mediante apoio do Coordenador Pedagógico.
5. Com o avanço da tecnologia e da capacitação docente o aluno protagonista busca sua autonomia intelectual.
A organização da instituição de ensino neste novo modelo
Com a dinâmica e adesão de várias escolas no modelo de aprendizagem ativa ... como as escolas que ainda não aderiram às novas modelagens devem fazer? Quais aspectos devem ser estudados com atenção para esta migração? Qual o papel da escola e do professor frente a aprendizagem ativa? Estas e outras perguntas serão consideradas e analisadas aqui!
A sociedade tem sofrido muitas mudanças nos últimos 10 anos (pelo menos) e o ensino-aprendizagem também sofre readequações para garantir formação ética, moral e preparar o indivíduo para o convívio em sociedade.
As escolas (públicas ou privadas) do maternal ao superior estão se repensando e vislumbram quebrar paradigmas frente aos modelos de aprendizagem ativa!
Bons estudos!
O novo contexto educacional
Segundo Paiva et. al. (2016): 
“As tendências do século XXI indicam que a característica central da educação é o deslocamento do enfoque individual para o enfoque social, político e ideológico. A educação ocorre durante a vida inteira, constituindo um processo que não é neutro. Um estudo propôs quatro pilares do conhecimento e da formação continuada, considerados norteadores: 
aprender a conhecer; 
aprender a fazer; 
aprender a conviver;
aprender a ser. 
Eles apontam um novo rumo para as propostas educativas e exprimem necessidades de atualização das metodologias educacionais diante da atual realidade”.
No ano de 2016 foram oficializadas mudanças na educação, por exemplo, tornar o ensino médio integral por meio da ampliação da carga horária mínima anual de 800 horas para 1.400 horas. 
Será organizado um novo currículo que será composto pela Base Nacional Comum (BNCC), com as disciplinas comuns para a primeira metade do ciclo, e no segundo ciclo por outras 5 que serão as de núcleo específico. Estes alunos estão preparados para estas mudanças e seus professores estão prontos para formá-los da maneira devida? De acordo com Phillippe Perrenoud (2002): O século XXI está apenas começando, mas por enquanto ele tem a mesma cara do século passado. No curto prazo as orientações que desejamos para a formação dos professores não diferem radicalmente daquelas que foram propostas há cinco anos.
Outros autores falam que sem a devida capacitação dos atuais professores, e a viabilidade material e pessoal poderá suprimir o conteúdo teórico dos alunos e prejudicar sua formação. O jornal da ciência com redação de Viviane Monteiro destaca que “Especialistas pedem cautela na reforma curricular do ensino médio”.
Phillippe Perrenoud diz: No entanto, a escola não poderia cumprir sua missão se mudasse de finalidades a cada mudança de governo e tremesse sobre suas bases cada vez que a sociedade fosse tomada por uma crise ou por conflitos graves. É importante que a escola seja, em parte, um oásis e que ela continue a funcionar nas circunstâncias mais movimentadas, mesmo em caso de guerra ou de grande crise econômica (Perrenoud, 1999).
www.novaescola.org.br
A escola contemporânea e o processo educacional
O processo educacional sempre foi alvo de constantes discussões e apontamentos que motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador para nossos alunos. 
Nesse aspecto GADOTTI (2000:4), pesquisador desse processo afirma que, “enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. A educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educaçãoquanto a nova, amplamente consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro. (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000).
O processo de desenvolvimento da escola frente às mudanças que estão ocorrendo, entra na pauta como um dos mais importantes aspectos para se discutir e refletir, pois é na discussão (debate) onde as mais importantes teorias são promovidas sobre o desenvolvimento cultural e social e, dessa forma, a pesquisa educacional passa a buscar perspectivas que nos levem a uma nova prática educacional, envolvendo principalmente os atores que conduzem o ambiente escolar. 
Com o desenvolvimento das tecnologias e a mudança para um modo de pensar menos autoritário e menos regrado, os atores educacionais juntamente com a escola passaram a buscar ações junto a seus alunos visando adequação frente ao novo processo de ensino-aprendizagem. Sobre esta ação, GADOTTI (2000:6) afirma que, neste começo de um novo milênio, a educação apresenta-se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000).
A escola contemporânea vem sofrendo com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, fazendo com que a sala de aula seja um ambiente irrelevante para se consolidar o conhecimento. Informações são fatos, expressão, opinião, que chegam às pessoas por ilimitados meios sem que se saiba os efeitos que acarretam. Conhecer é a compreensão da procedência da informação, das consequências que dela adém, exigindo racionalidade. A apropriação do conhecimento, é feita através da construção de conceitos, que possibilitam a leitura crítica da informação, processo necessário para absorção da liberdade e autonomia mental.(HAMZE, A .O professor e o mundo contemporâneo, 2004).
A organização de ensino neste novo modelo
Estamos na Era do Conhecimento devido, inclusive da informatização e do processo de globalização da tecnologia apesar de que grande massa da população não tem acesso a este avanço tecnológico. Isso está sendo possível graças às novas tecnologias que estocam o conhecimento, de forma prática e acessível, em gigantescos volumes de informações, que são armazenadas inteligentemente, permitindo a pesquisa e o acesso de maneira muito simples, amigável e flexível para aqueles que têm acesso a estas tecnologias. 
As novas tecnologias permitem acessar conhecimentos transmitidos não apenas por palavras, mas também por imagens, sons, fotos, vídeos (hipermídia), etc. Nos últimos anos, a informação deixou de ser uma área ou especialidade para se tornar uma dimensão de tudo, transformando profundamente a forma como a sociedade se organiza. Pode-se dizer que está em andamento uma Revolução da Informação, como ocorreram no passado a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial. 
 
Ladislau Dowbor (1998), após descrever as facilidades que as novas tecnologias oferecem ao professor, se pergunta: o que eu tenho a ver com tudo isso, se na minha escola não tem nem biblioteca e com o meu salário eu não posso comprar um computador? Ele mesmo responde que será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias. 
Segundo Gadotti (2000), as novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento. Agora, além da escola, também a empresa, o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-se educativos. Cada dia mais pessoas estudam em casa, pois podem, de casa, acessar o ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar "fora" ¾ a informação disponível nas redes de computadores interligados ¾ serviços que respondem às suas demandas de conhecimento. 
Por outro lado, as ONGs, associações, igrejas, sindicatos etc. estão se tornando espaços de disseminação do conhecimento e de formação continuada, tudo isso por conta da nova tecnologia interagindo-se com as metodologias pedagógicas. A tecnologia por si só não basta,  é preciso a participação mais intensa e organizada da sociedade. 
Na formação continuada necessita-se de maior integração entre os espaços sociais (domiciliar, escolar, empresarial, etc.), visando equipar o aluno para viver melhor na sociedade do conhecimento. Não há tempo e espaço próprios para a aprendizagem. 
O conhecimento é o grande capital da humanidade é básico para a sobrevivência de todos e, por isso, não deve ser vendido ou comprado, mas sim disponibilizado a todos. Esta é a função de instituições que se dedicam ao conhecimento apoiado nos avanços tecnológicos. Espera-se que a educação do futuro seja mais democrática, menos excludente. 
GADOTTI, traz sua percepção sobre a tecnologia: infelizmente, diante da falta de políticas públicas no setor, acabaram surgindo "indústrias do conhecimento", prejudicando uma possível visão humanista, tornando-o instrumento de lucro e de poder econômico. A educação, em particular a educação a distância, é um bem coletivo e, por isso, não deve ser regulada pelo jogo do mercado, nem pelos interesses políticos ou pelo furor legiferante de regulamentar, credenciar, autorizar, reconhecer, avaliar, etc. de muitos tecnoburocratas. Quem deve decidir sobre a qualidade dos seus certificados não é nem o Estado e nem o mercado, mas sim a sociedade e o sujeito aprendente. 
O que cabe à escola na sociedade informacional? Cabe a ela organizar um movimento global de renovação cultural, aproveitando-se de toda essa riqueza de informações. Hoje é a empresa que está assumindo esse papel inovador. A escola não pode ficar a reboque das inovações tecnológicas. Ela precisa ser um centro de inovação. (GADOTTI, 2000).
Na sociedade da informação, a escola deve servir de bússola (orientar na busca de informação que faça o aluno evoluir, crescer) para navegar nesse mar do conhecimento, superando a visão utilitarista de só oferecer informações "úteis" para a competitividade, para obter resultados. 
Hoje vale tudo para aprender. A sociedade do conhecimento possui múltiplas oportunidades de aprendizagem: parcerias entre o público e o privado (família, empresa, associações, etc.); avaliações permanentes; debate público; autonomia da escola; generalização da inovação. As conseqüências para a escola e para a educação em geral são enormes:
ensinar a pensar;
saber comunicar-se; 
saber pesquisar;
ter raciocínio lógico;
fazer sínteses e elaborações teóricas;
saber organizar o seu próprio trabalho;
ter disciplina para o trabalho;
ser independente e autônomo;
saber articular o conhecimento com a prática;
ser aprendiz autônomo e a distância.
Neste contexto, cabe à escola: ter o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural; selecionar e rever criticamente a informação; formular hipóteses; ser criativa e inventiva (inovar); ser provocadora de mensagens e não pura receptora; produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado.
Como diz Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser "lecionadora" para ser "gestora do conhecimento". Segundo o autor, "pela primeira vez a educação tem a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento". A educação tornou-se estratégica para o desenvolvimento, mas, para isso, não basta "modernizá-la", como querem alguns. Será preciso transformá-la profundamente.
A escola precisa ter projeto, precisa de dados, precisa fazer sua própria inovação, planejar-se a médio e a longo prazos, fazer sua própria reestruturação curricular, elaborar seus parâmetros curriculares, enfim, ser cidadã. As mudanças que vêm de dentro das escolas são mais duradouras.(DOWBOR, 1998) 
A matéria-prima da escola é sua visão do futuro. A escola está desafiada a mudar a lógica da construção do conhecimento, pois a aprendizagem agora ocupa toda a nossa vida.Como diz Georges Snyders (1998) no livro A alegria na escola, precisamos de uma nova "cultura da satisfação", precisamos da "alegria cultural". O mundo de hoje é "favorável à satisfação" e a escola também pode sê-lo. 
www.novaescola.org.br
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: A nova educação no século XXI
De acordo com texto apresentado relate uma experiência, onde o novo modelo de ensino se tornou um caso de sucesso.
 
Comentário: Reflita sobre os autores citados no texto e perceba os olhares e os argumentos frente a realidade do estudo de caso.
 
Bibliografia
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.  
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. 
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
PERRENOUD, Philippe. formar professores em contextos sociais em mudança Prática reflexiva e participação crítica. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Genebra Tradução de Denice Barbara Catani,Trabalho apresentado na XXII Reunião Anual da ANPED, Caxambu, setembro de 1999.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. vol.14 no.2 São Paulo Apr./June 2000.
DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo: Vozes, 1998.
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01 As tendências do século XXI indicam que a característica central da educação é o deslocamento do enfoque individual para o enfoque social, político e ideológico. A educação ocorre durante a vida inteira, constituindo um processo que não é neutro. Um estudo propôs quatro pilares do conhecimento e da formação continuada: (escolha a alternativa correta):
1. Aprender a ter, aprender a conversar, aprender a saber e aprender a ser.
2. Aprender a saber, aprender a observar, aprender a ser e aprender a compartilhar.
3. Aprender a ter, aprender a conhecer, aprender a manusear e aprender a ser.
4. Aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a conviver e aprender a ser.
5. Aprender a realizar, aprender a comprar, aprender a guardar e aprender a ter.
02 Como diz Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser “lecionadora” para ser “___________________”. Segundo o autor, “pela primeira vez a educação tem a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento”. Qual a alternativa que completa a lacuna?
1. Inteligente o suficiente frente aos desafios tecnológicos existentes.
2. Concepção de que a autonomia é depender que alguém faça aquilo que você necessita levando-se em conta que você desconhece a ferramenta existente.
3. Gestora do conhecimento.
4. Defensora dos oprimidos.
5. O ambiente propício ao aprendizado sem a mediação de tutor ou professor na relação ensino-aprendizagem.
03 Ladislau Dowbor (1998), após descrever as facilidades que as novas tecnologias oferecem ao professor, se pergunta: o que eu tenho a ver com tudo isso, se na minha escola não tem nem biblioteca e com o meu salário eu não posso comprar um computador? Ele mesmo responde que será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. O que significa trabalhar o tempo do passado e o tempo do futuro? Escolha a alternativa correta:
1. O professor deve aprender com os alunos a nova tecnologia, pois no passado não havia este recurso.
2. Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias.
3. A construção grupal se dá no momento presente e o futuro não depende diretamente do professor e sim das políticas públicas.
4. O aluno é o grande protagonista do passado e do futuro e cabe ao professor conhecer a metodologia e transitar em ambos os momentos.
5. O avanço da tecnologia trouxe o futuro para o passado e o passado para o futuro e é nesta interação que o professor deve cumprir seu papel de educador.
O novo papel do professor: o professor mediador
A educação nos últimos anos passou por várias transformações e chegando ao dias atuais (século XXI) o professor passou a ter papel fundamental na construção dos saberes em sala de aula (seja sala virtual ou presencial). Ele deixa a condição de ser mero transmissor de conteúdo (professor apresentava o conteúdo partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, repetição e memorização, pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução) e passa a ser o mediador (facilitador) do mesmo.
Frente a situações de ensino e aprendizagem o professor se posiciona entre o aluno e a aprendizagem. Mas para que o professor esteja na posição “entre” o aluno e a aprendizagem se faz necessário que o mesmo quebre paradigmas e não interaja como mero transmissor do conhecimento e sim, como mediador, ou seja, de facilitador do processo visando assim gerar novas aprendizagens aos seus alunos e ao próprio docente.
O professor mediador e a dinâmica de sala de aula
O professor deve instigar o aluno a ser o protagonista do seu conhecimento, provocando reflexões, despertando-o ao desejo de aprender. Para tanto deve repensar a dinâmica de sala de aula: 
Ambiente colaborativo e interativo;
Falar menos;
Ouvir mais;
Responder menos;
Perguntar mais;
Aprendendo com os pares (dentro e fora da classe)
Professor deve problematizar ao invés de transmitir o conteúdo.
Com isso, uma pergunta vem à tona: como as escolas podem desenvolver circunstâncias ou se adaptar para facilitar a formação e atuação do professor mediador?
A globalização, o surgimento de novas tecnologias e as novas metodologias de aprendizagem que atingem também a Educação vem tornando o papel do professor ainda maior na interação docente-aluno, deixando de ser mero transmissor de conhecimento (docente) e ser mais orientador, mediador, facilitador, um estimulador de processos que levem ao desenvolvimento autônomo dos alunos (construir seu próprios conceitos, valores, habilidades e atitudes etc.)
O professor, no papel de mediador, deve proporcionar aos alunos uma compreensão do mundo que o cerca (isento de preconceitos, saber lidar com os erros, estimular a aprendizagem etc.) e uma participação na sociedade em que vive de forma efetiva.
https://sites.google.com/site/tccava2013/home/4-fundamentacao-teorica/a-mediacao-pedagogica-no-processo-de-construcao-conhecimento-colaborativo-por-meio-da-web-2-0
O professor mediador e o processo de aprendizagem
Em relação ao aluno este deve, mediante este processo de aprendizagem:
Entender o que lê e escreve;
Saber fazer sínteses;
Interpretar gráficos e tabelas;
Realizar experiências e discutir os resultados obtidos;
Usar instrumentos de medidas, quando necessários.
Desta interação professor-aluno haverá a construção da autonomia de pensamento e de ação. O professor deve ser o “estímulo” para que o aluno se motive visando obter bons resultados no processo ensino-aprendizagem de forma crítica e lógica.
O perfil deste professor mediador pode ser assim estabelecido:
Leva o aluno a pensar;
Considera as diferenças individuais dos alunos;
Favorece o progresso do aluno e compartilha experiências de aprendizagem;
Desenvolve aprendizagens significativas (*);
Parceiro no processo de ensino-aprendizagem;
Sabe como e o que ensinar;
Desenvolver estratégias para resolução de problemas
Desenvolver trabalhos interdisciplinares.
(*) desenvolvida por David Ausubel propõe-se a explicar o processo de assimilação que ocorre com a criança na construção do conhecimento a partir do seu conhecimento prévio.
https://educare.estacio.br/blog/posts/2018/june/a-nova-sala-de-aula-ou-o-aluno-como-protagonista/
O professor mediador e os quatro pilares da educação
Diante dos desafios para a Educação no século XXI identificamos a forma de transmissão de conteúdo como uma das competências exigidas. Apresentamos os quatro pilares da educação (Relatório UNESCO,coordenação Jacques Delors):
http://proec.ufabc.edu.br/uab/index.php/aulas-ftead2014b/aula-3
Com base nos quatro pilares pode-se prever grandes consequências na educação seja ela nos níveis (fundamental, médio ou superior):  o ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem ensina deverá dar lugar: 
ao ensinar a pensar;
saber comunicar-se e pesquisar;
ter raciocínio lógico;
fazer sínteses e elaborações teóricas;
ser independente e autônomo;
ser socialmente competente.
Com isso, o professor deve estar atento e aberto à necessidade de se adaptar a esta nova realidade pedagógica para que neste “novo” papel de mediador possa fazer a diferença aos seus alunos e contribuir assim para inserir no mercado profissionais diferenciados.
https://slideplayer.com.br/slide/1808472/
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Interpretação de vídeo (interaja depois com seu colegas sobre as impressões deste assunto)
https://www.youtube.com/watch?v=bPPFRHr3iSM (assista ao vídeo: os quatro pilares da educação-reflexões).
 Qual o papel do professor neste processo?
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta. O ideal é perceber o olhar e os argumentos de cada participante frente a realidade onde vive (experiência de vida) e ao tratado no vídeo.
 
Bibliografia
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.  
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. 
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
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01 O professor deve ser o “estímulo” para que o aluno se motive visando obter bons resultados no processo ensino-aprendizagem de forma crítica e lógica. O perfil deste professor mediador pode ser assim estabelecido: (escolha a alternativa correta):
1. O professor é a motivação para que o aluno se estimule a construir seu aprendizado.
2. O professor faz a transmissão do conteúdo e o aluno, por meio da retórica, o toma isso como verdadeiro.
3. O aluno busca na pesquisa a fonte do aprendizado e no professor ele o vê como transmissor da verdade.
4. Leva os alunos a pensar e desenvolver aprendizagens significativas, dentre outras.
5. O professor interage com os alunos por meio da tecnologia que facilita o processo de mediação entre o conhecimento e o aluno
02 Diante dos desafios para a Educação no século XXI identificamos a forma de transmissão de conteúdo como uma das competências exigidas. Os quatro pilares da educação (Relatório UNESCO, coordenação Jacques Delors) é uma destas formas que precisamos estar atentos. Fazem parte dos 4 pilares: (escolha a alternativa correta):
1. Aprender a ter; aprender a ser inteligente; aprender a tecnologia e aprender a ser.
2. Aprender a autonomia; aprender a depender que alguém faça; aprender a conhecer e aprender a viver juntos.
3. Aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos e aprender a ser.
4. Aprender a concordar; aprender a ficar; aprender a aprender e aprender a compreender.
5. Aprender a conviver; aprender a mediar; aprender a fazer e aprender a ter.
03 No modelo ativo de aprendizagem o papel do professor passou a ser de mediador do aprendizado. O que entendemos por mediação pedagógica?
1. Professor – Aluno e Coordenador Pedagógico interagindo de forma a ser o transmissor do conhecimento.
2. Comportamento do professor, sua forma de ministrar aulas e se relacionar com os alunos.
3. Construção grupal; construção individual tendo como o transmissor o aluno em sala de aula.
4. Aluno buscando sua construção individual com o apoio do Coordenador Pedagógico.
5. Com o avanço da tecnologia e capacitação docente inicia-se o processo de mediação para a autonomia intelectual do aluno.
Técnicas de Comunicação Efetiva
Introdução
 
A comunicação é um dos grandes desafios da humanidade visando estabelecer o efetivo objetivo a que se propõe que é o ato de comunicar-se, de estabelecer o entendimento entre o emissor e o receptor da mensagem. Dentro da aprendizagem ativa técnicas de comunicação efetivas devem ser utilizadas para evitar os conflitos e as decorrências de uma não comunicação:
 
Comunicação interrompida
Comunicação sem escuta
Comunicação com mal-entendidos
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Diante do processo de ensino aprendizagem a comunicação evetiva se dá diante do seguinte diagrama:
 
FOCO + AÇÃO = RESULTADO
A comunicação é típica da espécie humana e não está restrita apenas ao homem apesar de que para o homem não existe apenas esta forma (comunicação) para interagir e manifestar suas ideias, opiniões etc. Todos os sinais (expressões faciais, gestos corporais, sons diversos) são também excelentes meios de comunicação. O seu emprego associado à palavra é muito usado para transmitir a intenção do que se vai comunicar.
 
As formas de comunicação verbal e não verbal são muito importantes para o sucesso de toda escola e dos seus profissionais. Tanto que algumas escolas investem em treinamentos para que os seus funcionários aprendam, cada vez mais, como se comunicar eficazmente. Neste sentido, uma comunicação efetiva representa muito mais do que ter boas conversas e um bom relacionamento interpessoal com colegas e superiores ou ainda de saber fazer relatórios escritos e mandar e-mails.
 
Uma boa comunicação vai além e seus benefícios se mostram na forma como os colaboradores se comunicam com os clientes, colegas, líderes, fornecedores e parceiros de negócios. Portanto, além de ajudar na harmonização do ambiente, cuidar deste elemento essencial também traz excelentes resultados de curto, médio e longo prazo à organização e aos seus membros.
(https://www.jrmcoaching.com.br/blog/comunicacao-efetiva-no-trabalho-conheca-5-importantes-beneficios/)
 
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
5 BENEFÍCIOS DA COMUNICAÇÃO EFETIVA
(https://www.jrmcoaching.com.br/blog/comunicacao-efetiva-no-trabalho-conheca-5-importantes-beneficios/)
 
Equipe Mais Unida
Quanto mais as pessoas se comunicam de forma aberta e franca, mais elas irão criar um laço de conforto e segurança. Em se tratando de membros de uma mesma escola, por ex., isso é importante porque os une, transformando-os em uma mesma equipe com objetivos em comum.
 
Evita Mal-Entendidos
Quando a comunicação é falha, abre-se espaço para conflitos e mal-entendidos. Este tipo de situação não é nada positivo dentro de uma escola e pode causar a desunião dentro da equipe. Com uma comunicação positiva muitos conflitos são evitados.
 
Melhora na Tomada de Decisões
Quando todos os colaboradores dentro da organização se comunicam com eficácia, o gestor sempre sabe de problemas que estão acontecendo ou de algo que está dando certo. Dessa forma, é possível tomar decisões muito mais acertadas, baseadas nas informações dadas por quem vive o dia a dia da escola de perto.
 
Delegação Mais Eficaz
Saber delegar funções é fundamental para que nenhuma atividade importante seja deixada de lado ou realizada sem a atenção necessária. Com uma comunicação eficiente, a delegação é completa e inclui o que é preciso fazer e como deve ser feito. Assim as chances de a atividade ser realizada com sucesso se tornam muito maiores.
 
Fluxo de Comunicação Circular
Quando a comunicação é eficiente, o modelo escolhido pode ser o circular, que é aquele em que as informações são passadas para todos os níveis da organização, sem seguir padrões tradicionais. Esse modelo é muito mais moderno e ideal para o momento atual, em que as escolas dão mais liberdade para seus colaboradores tomarem decisões e se desenvolverem.
 
A comunicação efetiva no ambiente escolar é fundamental para que todos estejam em sintonia e para que se possa buscar um mesmo ideal, que é o sucesso da organização e dos seus profissionais e, claro, a satisfação dos seus alunos.
O QUE FAZER PARA TORNARSUA COMUNICAÇÃO EFETIVA
Comunicar-se efetivamente é...
(Por Jael Coaracy, 2008)
 
...dar informações claras e checar se quem as recebeu compreendeu aquilo que você quis dizer. Peça para que a pessoa diga, com suas próprias palavras, o que compreendeu do que você disse. Faça o mesmo quando for você a pessoa que recebeu a mensagem. Diga com as suas palavras o que entendeu do que ouviu. Uma das maiores causas de mal-entendidos é o ruído na comunicação.
...preparar-se para dizer aquilo que você quer comunicar. Isso fará com que fique mais seguro e permitirá encontrar a melhor forma de organizar seu pensamento, a fim de atingir o objetivo da sua comunicação.
...ser natural e espontâneo. Preparar o que dizer não significa deixar de ser espontâneo. Você precisa ter em mente os principais aspectos da sua comunicação, mas não precisa agir como se estivesse seguindo um roteiro de cinema.
....prestar atenção à linguagem não verbal do seu interlocutor enquanto fala. O corpo e a expressão facial não mentem e expressam o que está se passando dentro da pessoa.
...falar com simplicidade e objetividade.
...procurar se colocar no lugar do outro. Ao fazer isso você amplia a sua percepção sobre o assunto em questão.
...observar as reações a sua comunicação. O feedback recebido é uma excelente maneira de saber se está sendo efetivo, ou não.
...saber que a única maneira de fazer com que alguém faça o que você quer é despertando na outra pessoa o desejo de fazê-lo. Mostre apreciação pelas pessoas, valorize suas qualidades e dê a cada um com quem estiver em contato o mesmo tratamento que gostaria que tivessem com você se estivesse naquele lugar.
 
As dicas acima são para qualquer pessoa, mas aqui em especial, podemos aplicar na função docente!
Atividade extra
Nome da atividade: Interpretação de vídeo (interaja depois com seu colegas sobre uma experiência que você viveu/vive onde aparecem os 6 elementos da comunicação)
https://www.youtube.com/watch?v=T5Ac8qtLT60 (assista ao vídeo: quais os elementos da comunicação?)
 
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta. O ideal é perceber o olhar e os argumentos de cada participante frente a realidade onde vive (experiência de vida) e ao tratado no vídeo.
 
Referência bibliográfica
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018. 
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018.
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
 
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01 A comunicação é um dos grandes desafios da humanidade visando estabelecer o efetivo objetivo a que se propõe que é o ato de comunicar-se, de estabelecer o entendimento entre o emissor e o receptor da mensagem. O processo de Comunicação se dá com o seguinte diagrama: (escolha a alternativa correta)
1. Foco – Ação + Resultado = Comunicação
2. Ação + Comunicação = Ação
3. Comunicação – Foco = Ação
4. Foco + Ação = Resultado
5. Foco / Comunicação = Professor – Tutor
02 A comunicação é típica da espécie humana e não está restrita apenas ao homem apesar de que para o homem não existe apenas esta forma (comunicação) para interagir e manifestar suas ideias, opiniões etc. Quais são os tipos de comunicação que aprendemos nesta aula?
1. WhatsApp; facebook; gestual e simbólica
2. linkedin; oral/verbal; gestual e simbólica
3. escrita; oral/verbal; gestual; por sinais visuais e codificada
4. codificada; por sinais; facebook; instagram e codificada
5. proporcionar apenas aos alunos o ambiente propício ao aprendizado sem a mediação de tecnologias
03 Por comunicação entendemos ação ou efeito de comunicar, de transmitir e receber ideias dentre outras definições. Para uma comunicação efetiva, segundo Coaracy 2008, devemos estar atentos a:
1. relação diretor e diretora da escola visando diminuir os atritos normais da gestão.
2. dar informações claras e checar se quem as recebeu compreendeu aquilo que você quis dizer. Peça para que a pessoa diga, com suas próprias palavras, o que compreendeu do que você disse. Faça o mesmo quando for você a pessoa que recebeu a mensagem. Diga com as suas palavras o que entendeu do que ouviu. Uma das maiores causas de mal-entendidos é o ruído na comunicação.
3. a construção individual do aluno com o apoio tutorial.
4. estabelecer canais de comunicação grupal, pois facilita a interação com os demais envolvidos.
5. a relação de comunicação só acontece se houver interesse entre as partes envolvidas tendo como norteador o “lavar a roupa suja” dentro da própria escola sem envolver atores externos à escola.
Oratória X Mediação
A oratória se refere a um tipo de comunicação que trata em falar bem em público e no nosso caso falar bem em sala de aula (seja ela presencial ou virtual). Para este tipo de comunicação, oratória, é importante o conhecimento da técnica. Quem realiza a oratória demonstra conhecer o assunto, ordena a ideia com início, meio e fim de raciocínio, faz o uso adequado das palavras, dos gestos e da intonação da voz. Tem empatia com o público alvo e tem a capacidade de manter o foco neste grupo. Um bom orador poderá ser um retórico?
A mediação é o processo pelo qual duas ou mais pessoas tentam buscar um consenso que venha a permitir manter o relacionamento entre elas e para tal, buscam na figura do mediador este objetivo. O mediador é imparcial, comprometido com o sigilo e tem credibilidade entre as partes para mediar o impasse (conflito).
Os princípios da oratória
Saber se comunicar de forma eficiente é importante independente da área de atuação nossa. A boa comunicação é exigida nas diversas frentes sociais onde atuamos e ainda mais nos dias de hoje se faz necessário desenvolver esta capacidade da oratória. 
Esta capacidade da oratória pode ser desenvolvida e não mais no que se acreditava: a pessoa nascia com este dom. Mesmo pessoas que não nascem com esta habilidade é possível desenvolver tal habilidade.
Uma mensagem bem estruturada na hora do falar em público passa a ideia de que foi organizada anteriormente. Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer. Imagine você assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão nos olhos ... não dá vontade de sumir?! Realizando a oratória com amor e associado a uma postura diferenciada você com certeza passará credibilidade e deixar o ambiente com uma forte energia.
José Roberto Marques (2017) apresenta 5 dicas para desenvolver a técnica de oratória:
Domine a linguagem: dominar o seu idioma é fundamental para se falar bem, aprimorar seu vocabulário, dominar técnica de gramática e saber pronunciar corretamente as palavras.
Evite gírias e jargões: apesar das gírias fazerem parte do nosso cotidiano, mas elas podem tirar a credibilidade na sua comunicação.
Preparação é fundamental: estude o assunto que vai tratar, estude o conteúdo e prepare o material (se achar necessário) para que não haja imprevistos e para finalizar com chave de ouro treine antes.
Cuide da sua aparência: só cuidar da oratória também não é o suficiente. Para completar o sucesso você precisa cuidar de sua aparência: cabelos aparados, barba feita (para os homens), roupas com cores sóbrias.
Cuidado com movimentos repetitivos: fique atento nos “toques”: mexer as mãos, mexer no cabelo, cruzar os braços ou balançar as pernas, pois a comunicação corporal também é importante e passa uma imagem positiva ou negativa para que está lhe ouvindo.
Os princípios da mediação
A mediação pode ser entendida como um processo social (deve haver ao menos duas partes interessadas) que se insere numa tradição de tempos remotos visando estabelecer e/ou manter a relação entre estes. A mediação permite que se descortinem formas pacíficas que ajudem os indivíduos a resolverem os conflitos com base na cooperação e na flexibilidade, eliminando ou diminuindoa desconfiança e a animosidade entre eles (Cunha & Lopes, 2012).
À medida que os indivíduos passam a ter experiência em um processo de desenvolvimento pessoal e social, os conflitos podem surgir e com eles também se pode incrementar a oferta de formas de decisão que evitem o confronto aberto. 
No nosso caso que temos o enfoque na escola ... esta apresenta-se como um local de socialização entre pessoas e passível de surgir conflitos (onde o diálogo não seja capaz de reverter). Neste momento se faz necessário a presença do mediador, de alguém do grupo que tem credibilidade e esteja disposto a entender a situação e viabilizar soluções, por meio do diálogo, e proferindo o encerramento do conflito.
Atendendo a várias e diferentes perspectivas, as principais características da mediação apontam para seguinte sistematização (Parkinson, 2008; Ribeiro, 2008; Wilde & Gaibrois, 2003):
a) Voluntariedade e liberdade das partes - as pessoas devem ter a liberdade de escolher esse método como forma de lidar com seu conflito;
b) Confidencialidade e privacidade - as pessoas em conflito e o mediador devem fazer um acordo de confidencialidade, criando um clima de confiança necessário a um diálogo franco para ajudar as negociações;
c) Participação de terceiro imparcial - há que destacar que cabe ao mediador manter uma equidistância face aos mediados;
d) Informalidade/oralidade - a mediação comparada com o processo judicial possui um procedimento informal, simples, no qual é valorizada a oralidade;
e) Reaproximação das partes;
f) Autonomia das decisões/Autocomposição - o acordo é obtido pelas próprias pessoas em conflito, auxiliadas pelo mediador (o qual apenas estimula o diálogo, mas não tem poder decisório);
g) Não competitividade - estímulo do espírito integrativo entre as partes envolvidas (evitar lógicas de vencedores e vencidos), possibilitando, desse modo, que as partes cheguem a resultados viáveis no contexto do ambiente escolar. 
A crença da mediação se baseia nos seguintes princípios: (Giró París, 1997)
Humildade de admitir que se precisa de ajuda externa;
Responsabilidade dos próprios atos e das suas consequências;
Procura em satisfazer os próprios desejos, necessidades e valores;
Necessidade de privacidade nos momentos difíceis;
Reconhecimento de momentos de dificuldade e dos conflitos como algo inerente ao ser humano;
Capacidade para aprender nos momentos críticos;
Compreensão de desejos, necessidades e valores do outro;
Compreensão do sofrimento que produz o conflito;
Importância de potenciar a criatividade com uma base realista;
Crença nas próprias possibilidades e nas da outra parte.
A mediação escolar é uma construção cultural e os atores que nela fazem parte (direção, coordenação, docentes, alunos, pais ou responsáveis e representantes da comunidade) devem estar aptos e capacitados para mediar.
Administração do conflito
O conflito pode ter dois encaminhamentos básicos: adversarial e o não adversarial e para cada um deles podemos ter procedimento pré-estabelecido para que o resultado esperado seja assertivo, conforme quadro.
a seguir:
Ultimamente com a crise no sistema econômico, o mercado, desemprego, a concorrência etc. Tem ocasionado comportamentos com base na competição, o que parece se refletir nos relacionamentos interpessoais, gerando novos conflitos  e acirrando disputas nas mais diversas relações. As instituições de ensino não estão fora deste cenário e sofrem as consequências desse novo comportamento. Muitas sofrem com a existência de inúmeros conflitos interpessoais, nem sempre sabendo lidar com eles, e sentindo, como consequência, sua harmonia ameaçada, ou mesmo afetada. 
Os conflitos são importantes para o crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja ele social, político, familiar ou organizacional. A escola é um dos locais de formação humana no sentido de convivência social e tendo inúmeras relações interpessoais deveria ter no diálogo a forma de administrar os conflitos passíveis de existir. O espaço escolar é o ambiente de convivência diária e  gerenciar uma escola implica ter no seu planejamento as diversas esferas de relacionamento passíveis de haver conflitos:
Relação com os alunos;
Relação docente com o aluno;
Relação com os pais e/ou responsáveis pelo aluno;
Relação com a equipe técnico-administrativa;
Relação com a equipe pedagógica;
Relação com a comunidade.
Nestas relações não podemos esquecer alguns princípios de convivência humana: ética,  cooperação, respeito entre as partes, companheirismo, empatia, proatividade e espírito de equipe, dentre outros. As diversidades são importantes para ampliar as visões de conteúdo e contribui para o desenvolvimento de soluções criativas dentro do ambiente escolar.
Segundo Laila Aninger (pedagoga), os conflitos podem gerar repercussão positiva e negativa:
Os conflitos geram repercussão positiva quando: 
servem de termômetro e indicam que algo não está bem e precisa ser “tratado”;
atuam como molas propulsoras do crescimento individual e organizacional;
funcionam como catalisadores para atingir metas;
são bons elementos de socialização, oferecendo aos participantes de uma equipe a sensação de envolvimento com alguma causa;
proporcionam a união de equipes em busca de soluções e motivam pessoas a resolverem problemas em conjunto;
levam à descoberta de novidades que resultem em benefícios para a escola.
Os conflitos geram repercussão negativa quando:
causam tensão excessiva nos envolvidos, provocando danos físicos e mentais;
criam ambientes improdutivos, gerados por desmotivação e incertezas;
desviam a atenção dos reais objetivos;
prolongam-se por tempo demais sem solução, causando desgaste nas partes envolvidas, mobilização de recursos e perda de produtividade;
distorcem comportamentos individuais;
criam situações que resultam em desperdício de tempo e esforços.
O caminho da plenitude de aceitação e o reconhecimento da diversidade de formas: agir, pensar e sentir (que são propiciadoras de conflito); associado à necessidade de viver em conjunto (condição básica do ser humano) é ainda extenso e passa pelo desenvolvimento de uma cidadania responsável que assente na paz - consigo mesmo, com o outro e com o mundo que o rodeia.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Interpretação de vídeo (interaja depois com seu colegas sobre as impressões deste assunto)
https://www.youtube.com/watch?v=FsfnJr_wM_w  (assista ao vídeo: 2ª parte da apresentação do conflito)
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta. O ideal é perceber os argumentos e técnicas de administração de conflitos. Observar o papel do mediador e o comportamento dos envolvidos.
 
Bibliografia
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.  
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. 
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
Ir para questão
01 Uma mensagem bem estruturada na hora do falar em público passa a mensagem de que as ideias foram organizadas anteriormente. Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer. Imagine você assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão nos olhos … não dá vontade de sumir?! Estamos falando de:
1. Pedagogo.
2. Administração de conflito.
3. Mediação.
4. Oratória.
5. Psicopedagogo.
02 O conflito pode ter dois encaminhamentos básicos: adversarial e o não adversarial e para cada um deles podemos ter procedimento pré-estabelecido para que o resultado esperado seja assertivo. Quando nos deparamos com a solução adversarial entendemos que:
1. Ter condições de ser inteligente o suficiente frente aos desafios de conflitos existentes faz grande diferença para a solução adversarial.
2. Devemos ter concepção de que a autonomia é depender que alguém faça aquilo que vocênecessita levando-se em conta que você desconhece a ferramenta existente (forma de administrar o conflito).
3. As partes se posicionam como oponentes, cujo interesse se choca com o do adversário.
4. Concordar que o conflito veio para ficar, mas que ainda há espaço para você aprender e compreender que não dependemos do conflito para muita coisa nos dias de hoje.
5. Proporcionar apenas aos alunos o ambiente propício ao aprendizado sem a mediação de tutor ou professor na relação de conflitos.
03 O caminho da plenitude de aceitação e o reconhecimento da diversidade de formas: agir, pensar e sentir (que são propiciadoras de conflito); associado à necessidade de viver em conjunto (condição básica do ser humano) é ainda extenso e passa pelo ________________________________________________________. Escolha a alternativa correta:
1. Pelo professor, aluno e Coordenador Pedagógico.
2. Desenvolvimento de uma cidadania responsável que assente na paz - consigo mesmo, com o outro e com o mundo que o rodeia.
3. Construção grupal e com o apoio do governo.
4. Aluno por meio de sua construção individual sem o apoio do Coordenador Pedagógico.
5. Avanço da tecnologia, pela capacitação docente e autonomia do gestor escola
Aprendizagem significativa
Introdução
Segundo David Paul Ausubel (1918-2008), pesquisador norte-americano, para que ocorra uma aprendizagem significativa é necessário:
disposição do sujeito para relacionar o conhecimento;
material a ser assimilado com “potencial significativo”; e
existência de um conteúdo mínimo na estrutura cognitiva do indivíduo, com subsunçores (estruturas de conhecimento prévio do indivíduo) em suficiência para suprir as necessidades relacionadas.
Na teoria de Ausubel, o processo de assimilação é fundamental para a compreensão do processo de aquisição e organização de significados na estrutura cognitiva. Quando sua teoria foi apresentada, em 1963, as ideias behavioristas predominavam. Acreditava-se na influência do meio sobre o sujeito. O que os estudantes sabiam não era considerado e entendia-se que só aprenderiam se fossem ensinados por alguém.
Basta o educador primeiramente sondar o repertório do aluno para provocar na criança uma aprendizagem significativa. As assimilações podem ser simples, como dosar os ingredientes para fazer um bolo e utilizar essa mesma experiência com os conceitos de cálculos, grandezas e medidas da matemática.
Com isso, os modos de ensinar desconectados dos alunos podem ser modificados para a articulação de seus conhecimentos, no uso de linguagens diferenciadas, significativas, com a finalidade de compreender e relacionar os fenômenos estudados.
 
David Paul Ausubel
TEORIA DA APRENDIZAGEM DE AUSUBEL
Ausubel publicou seus primeiros estudos sobre a teoria da aprendizagem significativa em 1963 (The Psychology of Meaningful Verbal Learning) e desenvolveu-a durante as décadas de 1960 e 1970. Mais tarde, no final da década de 1970, Ausubel recebeu a contribuição de Joseph Novak (1932), que progressivamente incumbiu-se de refinar e divulgar a teoria.
Com a contribuição de Novak, a teoria da aprendizagem significativa modificou o foco do ensino passando do
modelo estímulo→ resposta→ reforço positivo para o modelo aprendizagem significativa→ mudança conceptual→ construtivismo.
 
Joseph Novak
Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa no processo de ensino necessita fazer algum sentido para o aprendiz e, nesse processo, a informação deverá interagir e ancorar-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do aluno. Para que a aprendizagem significativa ocorra, o autor assinala duas condições essenciais:
1) disposição do aluno para aprender;
2) O material didático desenvolvido, que deve ser, sobretudo, significativo para o aluno.
A Teoria da aprendizagem de Ausubel objetiva, portanto, facilitar a aprendizagem do aluno, por meio da psicologia da aprendizagem significativa.  Diz ele, que:
"Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fato isolado mais importante que informação na aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie isso nos seus ensinamentos".
A aprendizagem significativa é elemento essencial ao processo de aquisição do conhecimento do aluno, fundamental para o novo papel do professor e a função social da escola.
 
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA x APRENDIZAGEM MECÂNICA
"Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar". Mas há outro requisito, que se refere ao desafio diário de tornar a escola um ambiente motivador. Pode-se preparar a melhor atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. "De nada adianta desenvolver uma aula divertida se ela for encaminhada de forma automática, sem possibilitar a reflexão e a negociação de significados".
De acordo com Ausubel, essas duas formas de conhecer não são antagônicas. Ambas fazem parte de um processo contínuo. Há ocasiões em que é preciso memorizar algumas informações que são armazenadas de forma aleatória, sem se relacionar com outras ideias existentes. No entanto, o processo de aprendizagem não pode parar aí. Outras situações de ensino, assim como a interação com as demais crianças, devem contribuir para que novas relações aconteçam, para que cada um avance e construa seu conhecimento.
Nós ainda temos uma escola que treina o aluno a decorar e não a pensar! O aluno precisa estar na proatividade da construção do seu conhecimento e não mero anotador de informações no caderno.
OS PRINCÍPIOS DE DAVID AUSUBEL
Ausubel, propôs os seguintes princípios que o ensino deveria seguir para obter uma aprendizagem significativa em seus alunos:
Ter em conta os conhecimentos prévios
Proporcionar atividades que despertem o interesse do aluno
Criar clima em sala (virtual ou físico) em que o aluno sinta confiança no professor
Proporcionar atividade que o aluno possa opinar, trocar ideias e debater
Explicar por meio de exemplos
Guiar o processo cognitivo de aprendizagem
Criar um ambiente em sala sociocultural entre os alunos
Diante do que estamos aprendendo neste curso, a grande pergunta que não quer calar é: qual dos modelos de aprendizagem realmente eu quero?
Atividade extra
Nome da atividade: Interpretação de vídeo (interaja depois com seus colegas sobre as impressões deste vídeo com o que aprendemos sobre aprendizagem significativa: quais pontos convergentes podemos identificar no vídeo?) https://www.youtube.com/watch?v=wZzwpF2S1uY 
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta a seguir e sim termos a oportunidade dos alunos trocarem seus conhecimentos adquiridos e suas impressões (olhar diferente sobre o mesmo objeto). 
Referência Bibliográfica
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018. 
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018.
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
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01 “Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar”. Mas há outro requisito, que se refere ao desafio diário de tornar a escola um ambiente motivador. Pode-se preparar a melhor atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. “De nada adianta desenvolver uma aula divertida se ela for encaminhada de forma automática, sem possibilitar a reflexão e a negociação de significados”. Estamos falando de:
1. Aprendizagem mecânica
2. Aprendizagem institucional e analógica
3. Aprendizagem significativa
4. Aluno e a construção coletiva da aprendizagem mecânica
5. Avanço da tecnologia e capacitação docente visando a aprendizagem mecânica
02 Prefeitura de Teresópolis, RJ, 2005.(Concurso para professor de Ciências)
Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário investir em ações que potencializam a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que se traduz, por exemplo, no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele.
(Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998). A afirmação destacada, partindo de uma perspectiva construtivista, convida o professor a refletir que, ao iniciar uma nova situação de ensino e aprendizagem, devemos considerar que:
1. Em geral, os conceitos prévios dos alunos são esquemas mentais alternativos, imperfeitos, incompletos e, por isso, devem, desde o primeiro momento, ser afastados do contexto da sala de aula e do ensino
2. Antes de qualquer nova situação de ensino, deve ser feita uma investigação extensa de todos os conhecimentos prévios que possam influenciar o objeto de estudo, devendo ser discutidos apenas no início de uma situação de ensino
3. O conhecimento prévio dos alunos constitui um amplo esquema de ressignificação, devendo ser mobilizado durante todo o processo de ensino e aprendizagem, pois com base neles o indivíduo interpreta o mundo
4. A natureza da estratégia didática não influencia a disponibilização dos conhecimentos prévios dos estudantes
5. Todo conhecimento prévio surge do contexto social do estudante e, portanto, deve ser substituído por meio da transmissão clara e objetiva de novos materiais adequados de ensino
03 Segundo David Paul Ausubel (1918-2008), pesquisador norte-americano, para que ocorra uma aprendizagem significativa é necessário:
1. Ter condições de ser inteligente o suficiente frente aos desafios tecnológicos existentes, pois nos dias de hoje não saber utilizar tais ferramentas estará fora de todo o mercado acadêmico.
2. disposição do sujeito para relacionar o conhecimento; material a ser assimilado com “potencial significativo”; e existência de um conteúdo mínimo na estrutura cognitiva do indivíduo, com subsunçores (estruturas de conhecimento prévio do indivíduo) em suficiência para suprir as necessidades relacionadas.
3. Ter a concepção de que a autonomia é depender que alguém faça aquilo que você necessita levando-se em conta que você desconhece a ferramenta existente.
4. Criar mecanismos para que o aluno apenas possa ter “liberdade” de utilizar as ferramentas existentes frente a relação ensino-aprendizagem.
5. Concordar que a tecnologia veio para ficar, mas que ainda há espaço para você aprender e compreender que não dependemos da tecnologia para muita coisa nos dias de hoje
Motivação, Autonomia e Protagonismo
Motivação, autonomia e protagonismo ... características/atitudes importantes aos atores no processo de aprendizagem com ênfase especial no aluno. Como motivamos alguém? O que fazer para obtermos autonomia sobre nossas ações e suas consequências? Por que o protagonismo se torna cada vez mais evidente frente às atividades de ensino-aprendizagem?
Nesta aula vamos “viajar” nestes significados e identificar as principais características para a construção de aprendizagem ativa.
O que saber sobre motivação
O significado etimológico da palavra motivo – motivação – é oriundo do latim movere, motum, e significa aquilo que faz mover. Motivação é a força que vem de dentro da pessoa responsável pelo nível  (quantidade de esforço ... pouco ou muito), direção (o foco no objeto a ser alcançado) e persistência (desiste se está difícil ou prossegue) do esforço a ser realizado frente ao objeto desejado.
Por meio da educação busca-se contribuir com a formação de indivíduos críticos, criativos, honestos com lapidação de caráter e atuantes na sociedade em que vivem. A desmotivação para os estudos não é privilégio apenas na educação básica e pertinente também no ensino superior, cfe Bartalo e Guimarães, “é generalizada a queixa de professores universitários a respeito da falta de interesse e dedicação aos estudos de seus alunos” (BARTALO; GUIMARAES, 2008, p. 2).  Como motivar os nossos alunos aos estudos? Por que os alunos estão tão passivos? O que estamos fazendo para que haja desmotivação entre eles e o que fazer para reverter? Que tipos de estímulos devemos apresentar? Estas e outras questões são base de estudos e reflexões em nosso meio acadêmico. 
“A motivação no contexto escolar tem sido avaliada como um determinante crítico do nível e da qualidade da aprendizagem e do desempenho escolar” (GUIMARÃES; BORUCHOVITCH, 2004, p. 143). No caso do ensino superior as principais causas da desmotivação são:
A falta de interesse pelo aprendizado do curso, objetivando apenas a obtenção de um diploma;
O descobrimento tardio de que o curso escolhido não é a profissão que o indivíduo quer seguir futuramente;
O estudo é realizado apenas por fatores extrínsecos: provas e trabalhos e o almejo apenas da nota; E, um dos fatores mais comuns e que ocorre principalmente com graduandos de cursos noturnos;
O fato de o aluno trabalhar e não ter tempo de dedicar-se totalmente aos estudos.
Nas visões de Piaget, Vygotsky e Ausubel a definição de motivação pode ser identificada no quadro 1. Comparativo das ideias de Piaget, Vygotsky e Ausubel sobre motivação.
Quadro 1. Comparativo das ideias de Piaget, Vygotsky e Ausubel sobre motivação.
Piaget defende a motivação como meio de instigar o aluno a viabilizar as atividades propostas pelo professor. O professor, para Piaget, portanto, deve estabelecer desafios que motivem seus alunos a solucioná-los. Vygotsky acredita que um aluno motivado terá um rendimento melhor do que um aluno não motivado. A motivação seria a chave para o aprendizado; por meio da motivação os conteúdos seriam melhor compreendidos. Ausubel atribui à motivação o interesse de conseguir realizar determinada tarefa e o aprendizado que se criou por intermédio dessa realização. Cabe ao docente (principalmente) proporcionar estratégias de ensino que busquem motivar o aprendizado dos alunos e trazer situações motivacionais nas diversas atividades de ensino.
O que saber sobre AUTONOMIA
Desenvolver a autonomia nos alunos é fundamental para a formação. Ao estimularmos os alunos a serem autônomos, temos quase a certeza de que será uma educação duradoura, não apenas durante o período escolar.
Autonomia significa “capacidade de tomar decisões não forçadas e baseadas em informações disponíveis”, em outras palavras, é quando a pessoa consegue transformar todo o repertório de informações que ela recebe ao longo da vida em um conhecimento prático e funcional.
https://cmapsconverted.ihmc.us/rid=1HW5DWGTR-139PTNY-KYL/AUTONOMIA.cmap
Desenvolver a autonomia traz vários benefícios aos alunos:
Possibilita a pró-atividade;
Estimula a capacidade de resolução de problemas;
Incentiva a construção de um pensamento crítico;
Aumenta a independência emocional;
Constrói autoestima;
Colabora no desenvolvimento do corpo e da mente;
Como a autonomia pode ser aplicada em sala de aula? Cada aluno tem seu tempo e ritmo próprios no processo de seu aprendizado.
Algumas dicas para o desenvolvimento da autonomia:
Durante o projeto de leitura, ao invés de propor uma leitura, deixe os alunos escolherem o que será lido;
Permita que eles criem e testem teorias, brincadeiras e atividades. Coordene atividades práticas;
Estimule a percepção dos sentimentos. Isso cria alunos com mais autonomia emocional;
Incentive o auxílio ao próximo, fazendo com que eles se sintam úteis;
Motive a produção de textos de interesses e temas propostos por eles;
Estimule debates em grupo;
Use a tecnologia para ensinar em sala de aula;
Permita que eles errem. Errar faz parte de qualquer processo de aprendizagem e não deve ser algo traumático. Você pode elaborar uma atividade que dê o foco justamente na importância do erro para as pessoas.
Piaget defende: para uma educação do pensamento, da razão e da própria lógica (...) não é suficiente preencher a memória de conhecimentos úteis para se fazer homens livres: é preciso formar inteligências ativas (PIAGET, 1998).
Não há autonomia em um ambiente autoritário

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