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METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS - Teoria e Metodologia do Basquetebol

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07/03/2023, 23:15 Teoria e metodologia do basquetebol
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03733/index.html# 1/44
Teoria e metodologia do basquetebol
Prof.º Dante De Rose Junior
Descrição
Histórico e evolução do basquetebol e do basquete 3x3. Principais regras, aspectos que compõem o jogo e métodos de treinamento, desde a
iniciação até o alto rendimento.
Propósito
Conhecer o basquetebol e o basquete 3x3 nos seus aspectos históricos, teóricos e práticos, apontando os componentes que fazem parte do jogo e
os meios (métodos), é fundamental para organizar treinamentos adequados à iniciação esportiva, ao trabalho de base e ao alto rendimento.
Objetivos
Módulo 1
Histórico, evolução e regras básicas
Reconhecer o histórico, a evolução e as regras básicas do basquetebol.
Módulo 2
Basquetebol: conceitos, características e componentes do jogo
Identificar os conceitos, as características e os componentes do jogo de basquetebol.
07/03/2023, 23:15 Teoria e metodologia do basquetebol
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03733/index.html# 2/44
Módulo 3
Métodos de ensino e treinamento
Reconhecer os métodos de ensino, desde a iniciação até a especialização.
Módulo 4
Basquete 3x3: histórico e regras básicas
Reconhecer o histórico e as regras básicas do basquetebol 3x3.
Introdução
Jogo criado em 1891 pelo canadense James Naismith, o basquetebol surgiu da necessidade de haver uma atividade que pudesse ser realizada em
ambiente interno devido ao frio excessivo que assolava a região de Springfield, no estado de Massachusetts (EUA). Após chegar, ainda no final do
século XIX, a outros países, como França, México e Brasil, ele se tornou um dos esportes mais praticados no mundo.
O basquetebol, afinal, tem um grande apelo midiático, principalmente por suas competições de alto nível, como as copas do mundo e os jogos
olímpicos, além de outras competições internacionalmente reconhecidas, como as da NBA e da Euroleague.
Ele segue todas as características próprias de um esporte coletivo, tornando-se uma atividade complexa que depende de muitos fatores para que
sua prática ocorra de forma organizada e adequada aos diferentes públicos. Nessa complexidade, identificam-se diferentes fatores que compõem o
jogo: capacidades físicas e habilidades motoras gerais e específicas, assim como capacidades cognitivas e coordenativas, além, é claro, de
atributos psicológicos.
Para desenvolver a modalidade dentro de padrões aceitáveis, é importante definir métodos de treinamento que contemplem as diferentes fases da
prática esportiva: iniciação, base e alto rendimento.
Como em outros esportes, o basquetebol apresentou variações na sua prática: após a criação do basquete 3x3, que é oriundo do basquete de rua,
vem atualmente aumentando significativamente seu número de praticantes. Com regras próprias e praticado em meia quadra, o 3x3 foi incluído no
programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, mostrando uma nova tendência das modalidades esportivas.

07/03/2023, 23:15 Teoria e metodologia do basquetebol
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03733/index.html# 3/44
1 - Histórico, evolução e regras básicas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer o histórico, a evolução e as regras
básicas do basquetebol.
História do basquetebol
O basquetebol é um esporte coletivo que pode ter sido criado a partir de outros jogos semelhantes ao esporte que hoje conhecemos. Daiuto (1991)
cita civilizações antigas cujos jogos continham atividades que teriam tal semelhança com o basquetebol:
México
Tlachtli, Chinkultic e Pok-ta-Tok.
Mongólia
Buzkashi.
Europa
Ringball ou Beugelen, que, traduzido, literalmente seria “bola ao aro”.
Veja a seguir uma ilustração do povo asteca praticando o Tlachtli:
Em 1891, o basquetebol foi criado pelo canadense James Naismith, professor da Young Men’s Christian Association Training School (em português,
Associação Cristã de Moços - ACM), a qual, hoje em dia, é a Springfield College (Faculdade de Springfield), em Massachusetts, EUA. Nessa cidade
norte-americana, o inverno era - e é - muito rigoroso, o que afastava os alunos das atividades físicas realizadas em ambiente externo. O nome
“basketball” foi sugerido por um desses alunos: Frank H. Mahan.
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Os primeiros países a conhecer e praticar o basquetebol foram: México, França, China, Inglaterra e Brasil.
Preocupado com o abandono das atividades e com o lazer dos alunos, Luther Gulick, então diretor da ACM, encomendou ao professor Naismith algo
interessante que pudesse ser praticado em ambiente interno, que fosse fácil de aprender e que trouxesse os alunos de volta à prática esportiva.
Nessa época, alguns esportes já eram praticados na escola: futebol americano, futebol (soccer) e lacrosse. Isso fez com que Naismith pensasse em
um jogo com as seguintes características:
Comportar grande número de jogadores;
Adaptado a qualquer espaço;
Servir de exercício completo;
Atraente;
Sem violência;
Fácil de aprender;
Científico para despertar o interesse geral.
Com base nessas características, Naismith definiu os princípios básicos do novo jogo:
Para definir a meta, Naismith solicitou duas caixas para serem colocadas a uma altura onde os atletas interfeririam na trajetória da bola. Cada vez
que ela fosse lançada para dentro da caixa, um ponto seria dado à equipe.
Estátua de James Naismith em sua cidade natal, Ontário.
No entanto, a caixa desejada por Naismith não foi encontrada, sendo substituída por dois cestos de pêssegos com diâmetro de 45cm e colocados a
uma altura de 3,05m. Tais medidas são até hoje as mesmas para o aro e a altura da cesta.
Para iniciar a prática desse novo jogo, Naismith criou treze regras, as quais foram modificadas, adaptadas e atualizadas ao longo do tempo. as treze
regras originais podem ser vistas em De Rose Jr. (2006).
O primeiro jogo foi realizado em 13 de dezembro de 1891 entre professores e alunos da ACM/Springfield College, com Naismith atuando como
árbitro. O placar final foi 5x1 para os professores.
As mulheres tiveram a oportunidade de praticar o esporte em janeiro de 1892, mas o primeiro jogo somente aconteceu em março, com a
participação de alunas, professoras e funcionárias do Buckingham College e da ACM. Como curiosidade, uma das jogadoras era Maude Sherman,
futura esposa de Naismith.
O basquetebol feminino era praticado com as mesmas regras, mas, em 1901, a regra de dividir a quadra em três faixas (onde duas ou três jogadoras
de uma mesma equipe poderiam atuar) foi criada especificamente para diminuir o esforço físico das mulheres. Também foi estabelecido o número
mínimo de 6 jogadoras e o máximo de 9.
1
A bola seria esférica.
2
Os jogadores não poderiam
correr estando com a posse
de bola.
3
Os jogadores só poderiam
utilizar as mãos para passar a
bola.
4
Sem contato corporal.
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Atenção!
Em 1932, oito países fundaram a Federação Internacional de Basketball (FIBA): Argentina, Tchecoslováquia, Grécia, Itália, Letônia, Polônia, Suécia e
Romênia. Atualmente, a FIBA conta com 212 países filiados nos cinco continentes.
A FIBA tem sede em Genebra (Suíça), sendo responsável pela organização dos grandes eventos do basquetebol: campeonatos mundiais em
diferentes categorias, copas continentais e jogos olímpicos.
Os jogos olímpicos e os campeonatos mundiais (atualmente, Copa do Mundo de Basquetebol) são as principais competições internacionais regidas
pela FIBA. Veja a seguir:
O basquetebol passou a fazer parte do programa olímpico em 1936 no masculino e em 1976 no feminino.
No masculino, somente quatro países conquistaram o ouro: Estados Unidos - 16 (19 participações), União Soviética - 2 (10), Iugoslávia – 1
(8) e Argentina – 1 (8);
Os norte-americanossão os únicos a subir no pódio em todas as edições das quais participaram: 16 ouros, 1 prata e 2 bronzes. Eles são
os primeiros (1936) e os atuais campeões (2020);
O Brasil participou em 10 oportunidades e obteve 3 medalhas de bronze: 1948 (Londres), 1960 (Roma) e 1964 (Tóquio);
No feminino, o predomínio também é das norte-americanas, que subiram ao pódio em todas as 11 participações, conquistando 9 ouros, 1
prata e 1 bronze. São as atuais campeãs;
A União Soviética foi campeã olímpica em duas oportunidades. No feminino, foi a primeira campeã (1976);
O Brasil participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, tendo sido medalha de prata em Atlanta (1996) e bronze
em Sydney (2000).
No masculino, o maior número de títulos pertence aos Estados Unidos e à Iugoslávia, com 5 cada um. No feminino, há uma larga supremacia
norte-americana: 10 títulos.
Basquetebol no Brasil
O basquetebol foi introduzido no Brasil em 1896 pelo professor Augusto Shaw, um missionário norte-americano, no Colégio Mackenzie, em São
Paulo. No Rio de Janeiro, o jogo teve início com Oscar Thompson.
Eis alguns fatos e datas importantes para o desenvolvimento do basquetebol em nosso país: o primeiro jogo (realizado em 1906) foi entre a equipe
do América F. C., do Rio de Janeiro, e uma seleção chilena de futebol que excursionava pelo país. A equipe brasileira venceu por 5x4. Já em São
Paulo, a primeira partida de basquetebol foi Mackenzie e Associação Cristã de Moços. As primeiras participações do Brasil em torneios
internacionais aconteceram em 1930 (Campeonato Sul-Americano, no Uruguai – 3º lugar) e 1946 (Sul-Americano – 2º lugar).
Nos campeonatos mundiais, o Brasil estreou no masculino em 1950, na Argentina, obtendo o 4º lugar. No feminino, a estreia ocorreu no Chile, em
1953, com o 4º lugar. Os principais resultados do país em campeonatos mundiais foram:
Masculino
Bicampeão em 1959 e 1963; vice-campeão em 1954 e 1970; 3º lugar em 1967 e 1978. Sua última atuação em mundiais foi em 2019, com o 13º
lugar.
Jogos olímpicos 
Campeonatos mundiais 
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Feminino
Campeão em 1994; 3º lugar em 1971.
Em jogos olímpicos, o Brasil estreou no masculino em 1936, obtendo o 10º lugar. O feminino iniciou sua participação em 1992, ficando com o 7º
lugar. Os principais resultados do país em jogos olímpicos foram:
Masculino
Medalha de bronze em 1948, 1960 e 1964.
Feminino
Medalha de prata em 1996 e bronze em 2000.
Outras conquistas importantes foram os títulos pan-americanos:
Masculino
1971, 1987, 2003, 2007 e 2015.
Feminino
1967, 1971, 1991 e 2019.
Regras do basquetebol
Evolução do basquetebol
O basquetebol procura aperfeiçoar a dinâmica do jogo, modificando as regras que levam em consideração os aspectos físicos, técnicos e táticos,
bem como questões midiáticas, buscando mais atrativos para a divulgação do jogo e o aumento de seus aficionados.
De Rose Jr. (2006) apresenta alguns fatores que demonstram essa evolução:
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Em 1897, é definido o número de participantes do jogo em cada equipe: cinco.
Os cinco jogadores foram definidos como: armador fixo, armador móvel, lateral fixo, lateral móvel e pivô, tendo funções bem definidas
e atuando em determinados setores da quadra. O armador fixo era responsável pela defesa da cesta, o armador móvel auxiliava na
defesa e no ataque, o lateral fixo era o finalizador, o lateral móvel se responsabilizava pela condução da bola e pelos passes ao lateral
móvel e, por fim, o pivô cuidava do “pulo bola” e dos rebotes no ataque.
Até 1924, o lance livre era cobrado por um jogador designado pela equipe independentemente de quem sofria a falta.
Em 1932, tem início a regra dos três segundos.
Em 1936, é introduzido o fundo bola após cesta. Até essa data, a reposição de bola era feita no centro da quadra, o que pode explicar
as baixas contagens das partidas.
Os arremessos com as duas mãos eram os mais executados (parado ou saltando). Mesmo lentos, eles eram precisos, pois
aproveitavam o posicionamento estático das defesas, as quais, aliás, passaram a ter mais movimento. Tal fator exigiu dos atletas
mais dinamismo na busca da finalização, com infiltrações, cortes em direção à cesta e arremessos mais rápidos. Na década de 1950,
é criado o jump, que é o arremesso mais executado no basquetebol.
O dinamismo das defesas - até então bastante estáticas - aumentou. As defesas individuais e por zona passaram a ter
movimentações variadas para enfrentar o vigor dos ataques. Na década de 1960, começa a ser adotada a defesa pressão (meia
quadra e quadra toda), que teve seu auge com os lendários técnicos Jack Ramsay (St. Joseph College - Faculdade St. Joseph) e John
Wooden (University of California Los Angeles – UCLA - Universidade da Califórnia, em Los Angeles). Atualmente, as defesas
apresentam combinações desses três tipos básicos de defesa, tornando o jogo mais veloz e dinâmico.
Também ocorreram modificações no ataque. Os jogadores passam a ter mais que uma função, enquanto as equipes começam a
apresentar um número maior de variações em suas ações ofensivas, elaborando jogadas em função da defesa adversária.
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Além da evolução relacionada à dinâmica do jogo, De Rose Jr. (2006) cita a evolução dos materiais e equipamentos:
1. Até então de madeira ou concreto, as tabelas passam a ser de acrílico.
2. Os aros, que antes eram fixados diretamente nas tabelas, provocavam uma infinidade de tabelas quebradas por conta das enterradas. Sendo
assim, eles passaram a ser posteriormente fixados em um dispositivo que permite as mesmas enterradas, mas sem danos. Esses aros
suportam um peso muito grande e têm molas de pressão para sustentar jogadores que enterram e se penduram neles.
3. A bola, que inicialmente era a de futebol, foi trocada em 1894 por uma especialmente fabricada para o basquetebol pela Spalding, embora ela
tivesse uma costura que atrapalhava seu controle. A bola atualmente é de um material sintético, resistente e suave que permite uma melhor
empunhadura e mais precisão em dribles, passes e arremessos.
4. Todo o sistema de controle de jogo (cronômetros e súmulas) também foi aperfeiçoado com uma tecnologia que permite interação com as
equipes e as emissoras que transmitem os jogos. As estatísticas de jogo passaram por uma modernização: o que antes era realizado
manualmente por uma equipe de estatísticos atualmente é feito por duas pessoas utilizando um computador. Integrado à mesa de controle,
ele fornece informações dos atletas e das equipes em tempo real.
5. O material utilizado pelos atletas também evoluiu. Após anos de materiais pesados e tênis rústicos, os atletas passaram a usar roupas leves
que absorvem o suor e tênis específicos para o basquetebol, sendo personalizados para aumentar a segurança dos atletas.
Veja a diferença entre a primeira bola de basquetebol e o modelo atual:
Shutterstock.com
Em 1984, a FIBA cria a regra dos três pontos, sendo utilizada oficialmente a partir do Campeonato Mundial Masculino realizado na
Espanha, em 1986.
O tempo de posse de bola também foi alterado. No início, não havia tempo para finalizar o ataque. Isso provocava situações
inusitadas, como, por exemplo, uma equipe trocar passes para fazer o tempo passar e “congelar” o jogo no caso de liderança na
partida. Até 2000, o tempo de posse de bola era de 30 segundos. A partir desse ano, ele passou a ser de 24 segundos, sendo
semelhante ao tempo da NBA.
Até o ano de 2000, o jogo era disputado em dois períodos de 20 minutos. A partir de então, ele passou a ser disputado em quatro
períodos de 10 minutos.
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Shutterstock.com
Réplica da primeira bola de basquetebol. Modelo atual da bola de basquetebol.
Regras básicas
As regras do basquetebol evoluíram com o objetivo de tornar o jogo mais dinâmico. Das treze regras originais, ele passou a ter oito regras e
inúmeros artigos, interpretações e padronizações para facilitar o entendimento do jogo e a melhor condução pelas equipes de arbitragem.
Observe as oito regras do basquetebol:
O jogo
Definição do jogo.
Quadra de jogo e equipamentos
Dimensões da quadra e definição das linhas que a compõem, das áreas de cestas, dos bancos de reservas, da mesa de controle e das
substituições, assim como de tabela, aro, bolas, placar, cronômetro, piso e iluminação.
Equipes
Composição, uniformes, o que pode ou não ser usado, propagandas nas camisetas.
Regulamento do jogo
Tempo, intervalos, prorrogação, posse de bola, tempo debitado, comportamento dos jogadores, técnicos, comissões técnicas e árbitros, além de
substituições.
Violações
Identificação e punições das violações às regras do jogo.
Faltas
Identificação e punições das faltas.
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Provisões gerais
Define tipos de penalidades e outras situações que podem ocorrer durante o jogo.
Árbitros, o�ciais de mesa e comissários
Define os deveres e os poderes de toda a equipe de arbitragem.
As regras do basquetebol atualizadas, assim como suas interpretações e padronizações, podem ser consultadas com maiores detalhes no site da
Confederação Brasileira de Basketball.
Veja um resumo das principais regras do basquetebol adotadas pela FIBA:
Dimensões da quadra 28m x 15m
Distância da linha de 3 pontos da cesta 6,75m
Distância da linha de lance livre da cesta 4,60m
Raio do círculo central e do lance livre 1,80m
Altura do aro 3,05m
Composição das equipes 5 titulares – até 7 reservas
Diâmetro do aro 45cm
Substituições Livres (quantidade e tempo de jogo)
Tempo de jogo 4 períodos de 10 minutos
Resultado do jogo Não haverá empate
Prorrogação 5 minutos (quantas forem necessárias para definir um vencedor).
Pedidos de tempo
Cada técnico pode solicitar 5 tempos técnicos, sendo 2 nos dois primeiros períodos
(primeiro tempo) e 3 nos dois últimos períodos (segundo tempo).
Faltas pessoais Após a quinta falta pessoal, o atleta será excluído do jogo.
Faltas coletivas Após a quinta falta coletiva, a equipe adversária terá direito a lances livres.
Faltas pessoais cometidas fora do ato do arremesso
Deve ser cobrada na lateral da quadra da equipe adversária, exceto se for a partir da
quinta falta coletiva.
Faltas pessoais cometidas no ato do arremesso
Serão cobrados dois ou três lances livres, dependendo do local onde o arremesso
foi executado. Em caso de conversão da cesta, a equipe terá direito a mais um lance
livre.
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Falta técnica de jogador na quadra ou de qualquer
componente do banco de reservas
Será cobrado um lance livre para a equipe adversária e o jogo segue com a equipe
que tinha a posse de bola antes de a falta ser cobrada.
Falta antidesportiva
Serão cobrados 2 lances livres e posse de bola para a equipe que sofreu a falta. Se o
jogador estiver no ato do arremesso e sofrer a falta serão cobrados 2 ou 3 lances
livres.
Violações: drible ilegal, andada, 3 segundos, 8
segundos, 24 segundos, volta de bola para a defesa
Será cobrado lateral pela equipe adversária.
Árbitros Um árbitro principal; um ou dois fiscais.
Oficiais de mesa
Apontador, auxiliar de apontador, cronometrista, operador de 24 segundos,
estatísticos (opcional), comissário.
Dante De Rose Junior.
Confira agora a quadra oficial de basquetebol com todas as suas linhas e áreas:
Quadra oficial de basquetebol.
Evolução e regras do Basquetebol
Neste vídeo, o doutor Dante De Rose Junior fará um resumo dos principais tópicos abordados.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O basquetebol é um esporte que apresenta constantes modificações de regras para manter a dinâmica de jogo. A partir de suas 13 regras
originais, ele passou por modificações e evoluções que permitiram o desenvolvimento físico, técnico e tático dos atletas, além de possibilitar a
evolução dos materiais e dos equipamentos. Marque a alternativa com as modificações que contribuíram para a evolução do jogo.
I – Aros retráteis que suportem o peso dos atletas após uma enterrada e diminuição do tempo de posse de bola para 24 segundos.
II – Súmulas eletrônicas e implantação da regra dos 3 pontos.
III – Introdução do fundo bola em 1936 e criação do jump na década de 1950.
A A afirmativa I está correta.
B As afirmativas I, II e III estão corretas.
C Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D Somente afirmativa III está correta.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
Desde a criação do basquetebol, em 1891, houve uma evolução considerável nas regras, nos materiais e nos equipamentos que fazem parte do
jogo para que o esporte seja cada vez mais dinâmico. A sequência do jogo após cesta (fundo bola, a partir de 1936), a diminuição do tempo de
posse de bola (24 segundos), os 3 pontos, os materiais mais resistentes (aros, tabela e bolas), a sincronização de súmula e cronômetro para
facilitar a visualização nos sistemas de transmissão são alguns dos fatores que contribuem para que o jogo seja cada vez mais apreciado.
Questão 2
O basquetebol masculino foi inserido no programa olímpico em 1936. Nesse período, somente quatro países obtiveram o ouro olímpico:
Estados Unidos, União Soviética, Iugoslávia e Argentina. O feminino foi disputado pela primeira vez em 1976. Estados Unidos e União Soviética
são os únicos campeões olímpicos. Tais fatos demonstram uma superioridade marcante dessas duas potências no cenário do basquetebol
mundial pelo menos até 1992, ano em que a União Soviética foi desmembrada. No caso dos campeonatos mundiais, outros países, além dos
três citados, já conquistaram o degrau mais alto do pódio. Aponte a alternativa que apresenta países campeões mundiais no masculino e/ou no
feminino.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A galeria de campeões mundiais é bastante restrita. No masculino, foram campeões mundiais: Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos,
Iugoslávia e União Soviética. Ressaltamos que, em 2002, já com a Iugoslávia desmembrada, a Sérvia foi a campeã, embora seja citada nos
registros da FIBA como Iugoslávia. No feminino, somente quatro países foram campeões: Estados Unidos, União Soviética, Austrália e Brasil.
E Somente afirmativa II está correta.
A França e Austrália (masculino); Espanha e Austrália (feminino).
B Argentina e Uruguai (masculino); Brasil e Austrália (feminino).
C Brasil e Argentina (masculino); Brasil e Austrália (feminino).
D Espanha e França (masculino); Espanha e França (feminino).
E Brasil e Argentina (masculino); Argentina e Espanha (feminino).
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2 - Basquetebol: conceitos, características e
componentes do jogo
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os conceitos, as características e os
componentes do jogo de basquetebol.
Características do basquetebol
Segundo as regras oficiais, o basquetebol é jogado por duas equipes de cinco jogadores. O objetivo é marcar pontos na cesta dos oponentes e
evitar que a outra equipe pontue.
O jogo é conduzido por árbitros, oficiais de mesa e um comissário. De acordo com a classificação proposta por Moreno (1998) e González (2004),
ele podeser caracterizado como um esporte invasivo, de cooperação e oposição, praticado em espaço compartilhado e com participação
simultânea.
A invasão ocorre quando uma equipe atua na quadra de defesa adversária para atingir seu objetivo, que é a cesta, e resulta na oposição ao
adversário. Para que essa oposição seja eficaz, é importante haver uma cooperação entre os elementos da equipe.
Para a cooperação ocorrer satisfatoriamente, são criados movimentos a fim de sincronizar as ações de ataque e defesa. Representada pelos
sistemas táticos, a cooperação tem uma interferência direta do controle dos componentes do jogo. A invasão também provoca a situação de
compartilhamento do espaço, onde a defesa e o ataque atuam simultaneamente sem que haja uma separação das ações.
O basquetebol, como esporte coletivo, apresenta características peculiares. De Rose Jr. (2021) cita as seguintes: cooperação e oposição,
imprevisibilidade e criação/diminuição de espaços.
Cooperação e oposição
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Estão presentes em todas as situações envolvendo ataque e defesa a partir de situações individuais (1 contra 1), grupais de igualdade numérica
(2 contra 2; 3 contra 3 etc.), grupais de desigualdade numérica (2 contra 1; 1 contra 2; 3 contra 2 etc.) e coletivas (5 contra 5). A oposição somente
terá sucesso se ocorrer um sistema de cooperação entre os membros da equipe para obter sucesso.
Exemplo: Em situações de 2x2, o ataque depende da sincronização de movimentos entre os atacantes, o que inclui passes, deslocamentos,
recepção de bola e finalização. Essas ações podem ser obtidas com a execução de situações, como a de “servir e ir” ou “dá e passa”, na qual um
atacante passa a bola a seu companheiro de equipe, desloca-se por meio de fintas e mudanças de direção, recebe a bola de volta e finaliza. Na
defesa, essa situação pode ser constatada em ações de ajuda e cooperação nas quais um defensor ajuda um companheiro batido pelas fintas e
pelas mudanças de direção até que ele recupere sua posição.
Imprevisibilidade
Por ser um esporte acíclico, o basquetebol possibilita aos atletas a modificação de padrões de movimentos durante a ação. A imprevisibilidade
exige habilidades além da capacidade de executar os fundamentos do jogo.
Entre essas habilidades, incluem-se as seguintes: compreensão tática, leitura de jogo, processamento de informações e tomada de decisão, além
de dicas dadas por companheiros e adversários (chamadas de sinais relevantes). Exemplo: Um defensor observa que o atacante a quem ele
marca dribla somente com a mão direita e muda de direção para esse lado. Esse é o sinal relevante. Com isso, o defensor pode assumir uma
posição defensiva, bloqueando o lado direito do atacante e obrigando-o a driblar com a mão esquerda e a mudar de direção para a esquerda.
Criação e diminuição dos espaços
No ataque, o objetivo é fazer cesta. Para isso, é preciso criar situações nas quais o atacante finalizador possa executar o arremesso em
condições adequadas em relação à cesta e ao adversário. Assim, são criadas jogadas para desequilibrar a defesa e criar espaços para a
finalização.
De maneira oposta, a defesa dificulta a finalização, realizando movimentações com o objetivo de diminuir os espaços e colocar o atacante em
posição desfavorável para concluir. Para a defesa, há fatores limitantes que podem contribuir para dificultar a ação do ataque, como a regra da
posse de bola (24 segundos) e a da passagem da bola da defesa para o ataque (8 segundos).
Exemplo: No ataque, uma equipe realiza uma movimentação de bola rápida para obrigar a defesa a deslocar-se e possibilitar o arremesso livre de
um atacante. Outra situação muito comum é um atacante driblar em direção à cesta, “chamando” a defesa para si, e passar a bola a um
companheiro livre para executar o arremesso. Na defesa, o uso da marcação pressão (situação de 2 contra 1) limita a ação do atacante,
pressionando-o a realizar um passe ruim ou a cometer uma violação.
Componentes do jogo
A complexidade do jogo de basquetebol envolve componentes que devem ser dominados pelos atletas. No entanto, é compreensível que o atleta
não consiga dominar de forma completa todos os componentes. O que se espera é que esse domínio aconteça progressivamente por meio do
treinamento.
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Componentes do jogo de basquetebol.
Vamos conhecer cada componente!
Capacidades físicas
O basquetebol é um jogo de grande intensidade e variação de movimentos. Para jogar, acompanhar o ritmo intenso e obter um bom desempenho no
jogo, são necessárias muitas capacidades físicas:
Resistência anaeróbia lática e
alática
Mantém a intensidade durante toda a partida e permite as mudanças de ritmo presentes no jogo.
Resistência aeróbia Suporta a intensidade do jogo e a recuperação entre treinamentos e jogos.
Resistência de saltos
Para a execução dos inúmeros saltos no jogo (arremessos e rebotes) com a mesma intensidade do
primeiro ao último segundo.
Resistência de velocidade Garante a execução dos movimentos rápidos e constantes mudanças de ritmo durante o jogo.
Potência
Dá ao atleta a condição necessária para manter o ritmo intenso do jogo e a constância nos saltos e nas
saídas rápidas.
Velocidade Presente nos sprints e saídas rápidas. Destacam-se a velocidade de sprint e a velocidade de reação.
Equilíbrio
Presente nas ações de posicionamento defensivo, deslocamentos e recuperação dos saltos nos
arremessos e rebotes.
Tabela: capacidades físicas necessárias para um bom desempenho em jogo.
Dante De Rose Junior.
Habilidades motoras (HM)
Tais habilidades podem ser divididas em gerais e específicas. Desenvolvidas nas primeiras fases da aprendizagem, as habilidades motoras gerais
dão a base necessária para a correta execução das habilidades motoras específicas.
Observe as habilidades motoras gerais e seu uso em alguns fundamentos do basquetebol:
Estabilizadoras
Equilíbrio estático: Posição defensiva, de proteção de bola no drible e de arremesso no lance livre.
Equilíbrio dinâmico: Paradas bruscas, posição de arremesso em deslocamento e recuperação de saltos.
Locomotoras
Corridas e deslocamentos: Para frente, para trás, lateralmente, deslocamento defensivo e mudanças de direção.
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Manipulativas
Receber e segurar: Recepção de passes.
Passar: Diferentes tipos de passes (com duas mãos e com uma delas).
Lançar: Diferentes tipos de arremessos (parado, em movimento, bandeja e jump).
O desenvolvimento e as combinações dessas habilidades gerais são fundamentais para que o praticante desempenhe as habilidades motoras
específicas adequadamente. Essas habilidades devem ser desenvolvidas na fase inicial ou cognitiva verbal do processo de formação esportiva.
Exemplo
Combinar corridas com saltos; corridas com diferentes mudanças de direção; saltos e lançamentos.
Capacidades coordenativas
Estão relacionadas ao processo de tomada de decisão. A principal é a coordenação motora geral, responsável pela combinação de movimentos e
de fundamentos do jogo. Um exemplo é a combinação de movimentos e fundamentos da bandeja, na qual o atleta deve coordenar corrida, drible,
saltos, arremessos e retomada do equilíbrio.
Outras capacidades coordenativas também estão presentes nas ações:
1. Percepção espaço-temporal
2. Seleção imagem-campo
3. Coordenação multimembros
4. Coordenação óculo-manual
5. Visão periférica
6. Destreza manual
7. Estabilidade braço-mão
8. Precisão
Veja como cada uma dessas capacidades coordenativas se manifestam em um arremesso de lance livre:
Capacidades cognitivas
Estão relacionadas com a capacidade de um atleta “ler o jogo”, entender o que está acontecendo e tomar as melhores decisões.As principais
capacidades cognitivas são: percepção do que acontece ao seu redor e identificação e análise das situações, assim como elaboração de repostas
para enfrentar a situação.
A sequência acima resume o processo de tomada de decisão, que significa a escolha de uma opção entre várias, para responder a uma situação.
Tal decisão deve ser estimulada desde as fases iniciais da formação esportiva por meio de atividades que desafiem alguém a encontrar as próprias
respostas às demandas do jogo.
1
O atleta deve perceber o
espaço entre sua posição na
linha do lance livre e a cesta.
2
Ele seleciona uma imagem
em um campo visual bastante
amplo. Essa imagem
selecionada é o aro. O atleta
tenta “eliminar” qualquer
interferência visual.
3
Coordena os movimentos dos
membros superiores e
inferiores para a sequência do
arremesso.
4 e 5
Focaliza a posição do braço e
da mão do arremesso sem
olhar para a bola nem perder
o foco no aro.
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Tática
É a aplicação prática do que foi planejado para um jogo ou situação de jogo. A tática depende de todos os componentes citados anteriormente e
pode ser individual, grupal ou coletiva.
Individual
O atleta utiliza os próprios recursos para elaborar uma resposta a determinada situação. Exemplo: de posse da bola, um atacante toma a decisão
de cortar em direção à cesta utilizando seus recursos físicos e técnicos. Para isso, ele observa a reação do defensor e decide prosseguir em sua
ação.
Grupal
Em duplas ou trios, os atletas passam a utilizar seus recursos de forma sincronizada. No ataque, o passe caracteriza essa ação grupal, além da
constante movimentação, por meio de situações de “servir e ir” e “corta-luz”. Na defesa, as ações para evitar a movimentação do ataque são
estas: ajuda, negar passes, trocas de marcação, saídas de corta-luz, flutuações e rotações defensivas.
Coletiva
Representada por sistemas de jogo (ataque e defesa) nos quais são utilizados recursos da tática grupal, só que com maior número de opções, o
que requer mais sincronização dos movimentos.
Atributos psicológicos
As situações presentes em uma partida fazem com que o atleta passe por momentos estressantes. Eis alguns exemplos: uma marcação muito
forte, os segundos finais de uma partida com placar apertado, as faltas cometidas, a exclusão por faltas e as cobranças de companheiros, técnicos
e torcida, assim como a arbitragem e as decisões a serem tomadas em milésimos de segundos. Essas e outras situações podem levar ao aumento
da ansiedade, assim como à queda de desempenho, à perda de concentração e à irritabilidade (DE ROSE JR.; VASCONCELLOS, 2020).
Para minimizar a ação negativa de determinadas situações que influenciem o desempenho, é necessário que um conjunto de atributos psicológicos
seja desenvolvido. Alguns desses atributos são citados por Weinberg e Gould (2008):
Motivação
Trata-se da direção e da intensidade dos esforços para obter determinado objetivo. A direção é a vontade que um indivíduo tem para
realizar algo. Já a intensidade refere-se ao esforço dispendido para realizar o que pretende e se manter na atividade. A motivação
d i t í (i l i d l ó i bj ti ) t í (i l i d õ t l i
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pode ser intrínseca (impulsionada pelos próprios objetivos) ou extrínseca (impulsionada por ações externas, como elogios,
recompensas e reconhecimento do trabalho).
Liderança
Processo comportamental para influenciar indivíduos ou grupos a fim de atingir um objetivo. Um líder não é imposto, ele se impõe por
suas atitudes e caráter. O líder foca o bem-estar de todos e trabalha para que cada um se sinta importante no grupo. É o
representante das demandas e das necessidades do grupo.
Mentalização
Uso de imagens processadas na mente para resgatar situações de jogo e utilizá-las em ações futuras. Exemplo: imagine diferentes
tipos de arremessos em situações distintas de jogo que já ocorreram e as projete para ações futuras realizando o “treinamento
mental”.
Autocon�ança
É o ato de acreditar em suas capacidades. Faz-se cada vez mais presente com o treinamento e o aperfeiçoamento das habilidades e
das capacidades do jogo. A autoconfiança é desenvolvida por meio das experiências já vividas e tomadas de decisões que levaram ao
sucesso. Um jogador acostumado a decidir os jogos no último arremesso não terá medo de arriscar em uma mesma situação,
mesmo sabendo que poderá errar.
Concentração
Capacidade de manter o foco em uma situação independentemente de tudo o que está ao redor. Um atleta concentrado identifica os
sinais relevantes que o jogo oferece, mantém o foco nesses sinais e tem a capacidade de alterá-lo quando a situação exigir.
Agressividade
Trata-se de empreender esforços maiores para obter um objetivo. Popularmente, ela é denominada garra. Exemplo: um atleta
agressivo na marcação se mantém na posição e está constantemente instigando o adversário ao erro. No entanto, o exagero na ação
e o uso de comportamentos com o objetivo de prejudicar seu oponente são uma agressão. Se o defensor usa formas desleais de
impedir seu adversário de conseguir a cesta (empurrões, tapas no braço, uso do cotovelo e faltas antidesportivas), ele comete uma
agressão.
Coesão de grupo
É b d t b lh ti i bj ti A ã d d d d t ã
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Dinâmica e estrutura do jogo
O basquetebol é um jogo de transição baseado em quatro tarefas:

Atacar a meta adversária

Defender a própria meta

Oferecer oposição ao adversário

Cooperar diretamente com os companheiros de equipe
Essas ações podem ser entendidas como a dinâmica do jogo, uma ação contínua de ataque e defesa, com as equipes trocando de função o tempo
todo: seus jogadores passam de atacantes a defensores - e vice-versa.
Objetivos do ataque
Movimentar a bola em direção à quadra adversária;
Desequilibrar a defesa adversária/aumentar os espaços;
Finalizar.
Objetivos da defesa
Atrasar/conter o ataque – diminuir espaços;
Proteger a cesta;
Recuperar a posse de bola.
Para que esses objetivos sejam alcançados, é preciso desenvolver situações individuais e coletivas denominadas estrutura do jogo. Essa estrutura
se baseia em três aspectos:
É o grau com que membros de um mesmo grupo trabalham para atingir um objetivo. A coesão de grupo depende da atração
intrapessoal entre os membros.

Técnicos
Fundamentos.
Grupais
1 1 2 2 3 3 d i ld d
Táticos
Si t d t d f
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Observe cada um dos aspectos que compõem a estrutura de jogo:
Estrutura de jogo.
Técnica – fundamentos
São os gestos básicos, isto é, a base para o desenvolvimento do trabalho individual, grupal e coletivo. Os fundamentos são divididos em: defesa (D),
ataque (A), com bola (C) e sem bola (S). Veja, a seguir, uma descrição dos fundamentos do basquete e exemplos de como eles podem ser
trabalhados nas aulas e treinos de basquete.
Ele é básico para o desenvolvimento de todos os fundamentos. Trata-se de movimentos realizados com o objetivo de controlar o corpo e
executar os demais fundamentos com mais naturalidade, velocidade, destreza e agilidade. Exemplos: corridas em diferentes direções,
deslocamentos defensivos, saltos para arremessos e rebote, mudanças de direção e fintas ou paradas bruscas e saídas rápidas. Exemplo:
todos os movimentos podem ser executados isoladamente ou em combinações, como correr para a frente, saltar, correr para trás e parada
brusca.
Movimentos realizados com posse de bola para desenvolver o controle pelo praticante. O manejo difere do drible, pois são movimentos livres
que podem ser executados sem a preocupação com regrase execução correta. O importante são o domínio sobre esse implemento e a
velocidade em que os movimentos são realizados. Exemplo: segurar a bola com as duas mãos e passá-la em torno do pescoço, da cintura ou
das pernas.
O drible é o fundamento que permite a um jogador se movimentar pela quadra com posse de bola. É o ato de bater bola, impulsionando-a
contra o solo. O drible deve ser executado somente com uma das mãos. Pode ser alto e de velocidade quando o jogador se desloca pela
quadra, alternando o ritmo e a velocidade do deslocamento, ou baixo e de proteção quando ele protege a bola do adversário. Ele é muito
utilizado com movimentos de mudança de direção para fintar um defensor. Exemplos: drible parado, alternando a mão do drible e não
deixando que a bola ultrapasse a linha da cintura, ou o mesmo exercício, abaixando o centro de gravidade e protegendo a bola com a perna
oposta à mão do drible.
1 x 1; 2x2; 3x3; desigualdade
numérica.
Sistemas de ataque, defesa e
contra-ataque.
Controle de corpo (D, A, C, S,) 
Manejo de bola (A, C) 
Drible (A, C) 
Passes (A, C) 
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Forma de se deslocar com a bola que envolve dois ou mais atletas. Diferentes tipos de passe (com uma ou ambas as mãos) são executados
a depender da situação. Os passes com as duas mãos (de peito, picado e acima da cabeça) são mais seguros e mais lentos. Aqueles
realizados com uma das mãos (ombro, picado e por trás das costas) são mais velozes. Exemplo: em duplas ou trios, realizar diferentes tipos
de passes parados ou em movimento, variando a distância entre os atletas.
Lançamentos feitos para atingir a cesta. Os arremessos podem ser parados (lance livre), em movimento (bandeja) ou saltando (jump ).
Normalmente, há uma combinação de fundamentos para a realização dos arremessos. Exemplos: driblar pela quadra e executar um
arremesso, variando seu tipo e a distância da cesta, ou em duplas, trocando passes e arremessar.
É a recuperação da posse de bola após um arremesso errado. O rebote pode ser de defesa (no arremesso do adversário) ou de ataque (no
arremesso de um companheiro). Sua atividade consiste em saltar, segurar a bola e dar sequência à ação. Na defesa, após o rebote, a bola
pode ser passada a um companheiro ou conduzido pelo reboteiro. No ataque, após o rebote, o atleta tem de tentar arremessar à cesta ou
passar a bola a um companheiro mais bem posicionado para tentar novo arremesso. Exemplos: rebote de defesa: lançar a bola na tabela,
saltar e pegar o rebote, driblando em direção à lateral da quadra ou passando a um companheiro ali posicionado; rebote de ataque: lançar a
bola na tabela, pegar o rebote e arremessar em seguida ou tentar o “tapinha”, que é o arremesso antes de retomar contato com o solo.
Os fundamentos individuais de defesa são executados com o objetivo de impedir o atacante de se movimentar, passar a bola ou arremessar.
São eles: posição básica de defesa e deslocamentos na posição de defesa. Tal posição básica exige equilíbrio, estando as pernas afastadas
e semiflexionadas. O deslocamento precisa ser feito nessa posição, com o atleta mantendo a distância entre as pernas, sem saltar, e
executando pequenos passos como se deslizasse pela quadra. A posição de defesa e o deslocamento podem ser combinados com
movimentos de controle de corpo.
Tática individual e tática grupal
São situações de jogo realizadas individualmente ou em pequenos grupos (2x2 e 3x3). Essas táticas exigem uma boa execução dos fundamentos
de ataque e defesa de forma sincronizada; nelas, a cooperação e a oposição assumem um papel preponderante.
Tática individual
São as situações de um contra um. Nelas, o atacante deve utilizar de forma correta e eficaz os fundamentos de ataque com e sem bola - controle de
corpo, drible e arremessos - para superar o defensor. Ele, portanto, precisa ser objetivo e se movimentar, buscando a cesta e evitando posições na
quadra que dificultem sua ação, como os cantos e as laterais. Além disso, não deve parar o drible até estar em posição adequada para o arremesso.
Arremessos (A, C) 
Rebotes (A, D, C, S) 
Defesa (D, S) 
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A defesa deve permanecer na posição defensiva e executar os deslocamentos de acordo com a movimentação do atacante, tentando dificultar sua
chegada do atacante à cesta. Na posição defensiva, o defensor tem de manter a distância de aproximadamente um braço em relação ao atacante
enquanto ele está driblando e diminuir essa distância quando ele se encontra em posição de arremesso. O defensor não deve tentar tomar a bola a
qualquer custo, sob o risco de cometer uma falta.
Tática grupal – 2x2 e 3x3
A tática grupal se caracteriza pela utilização dos fundamentos de ataque e defesa aplicados em função do posicionamento dos companheiros de
equipe e dos adversários. São situações que exigem uma sincronização de movimentos desenvolvida nos treinos. As situações mais comuns de
tática grupal para ataque são servir e ir, corta-luz direto e corta-luz indireto.
O servir e ir (algumas vezes denominado passa e segue ou dá e segue)
É a situação na qual o atacante com bola a passa a um companheiro e se desloca, com fintas e mudança de direção, para recebê-la de volta em
condições de executar o arremesso. Pode ser realizada com diferentes combinações: armador-ala, armador-pivô e ala-pivô, dependendo do
posicionamento dos atacantes na quadra.
O corta-luz direto (corta-luz com bola)
É aquele em que um atacante passa a bola a um companheiro e executa um bloqueio no defensor desse atacante para que seu companheiro saia
em condições de arremessar. Deve-se prestar atenção no bloqueio para que ele não seja faltoso. Uma variação do corta-luz direto é o pick and
roll, no qual o atacante que executa o bloqueio faz um movimento em direção à cesta a fim de receber a bola novamente para o arremesso.
O corta-luz indireto (corta-luz sem bola)
É utilizado nas situações de 3x3 em que o atacante com bola faz o passe a um companheiro e se desloca na direção dele, que está do lado
oposto ao da bola, para que ele também se desloque a fim de receber o passe e finalizar. Nesses dois tipos de corta-luz, as combinações entre as
posições são bastante variadas.
Tática coletiva – 5x5
São sistemas de defesa e ataque. Trata-se de movimentações criadas com o objetivo de diminuir os espaços e dificultar os arremessos ou de
desequilibrar a defesa e criar espaços para um bom arremesso.
Defesa
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Os principais sistemas de defesa são individual e por zona.
Cada defensor é responsável por um atacante.
Simples: os defensores se mantêm entre o atacante e a cesta.
Visão orientada: Os defensores se mantêm entre o atacante e a cesta, mas voltam sua visão para o atacante com bola com um ajuste na
posição do corpo.
Ajuda e recuperação: Na posição de visão orientada, o defensor pode ajudar um companheiro batido para interceptar o atacante até que
seu companheiro recupere sua posição.
Antecipação ou negar o passe: Os defensores mais próximos de um possível passe mudam o posicionamento do corpo e se colocam
entre o atacante e a bola.
Troca de marcação: Acontece em uma situação de corta-luz na qual os defensores trocam de atacante após a realização do bloqueio.
Flutuação: Defesa individual que utiliza conceitos da defesa por zona. Os defensores do lado oposto à bola se deslocam para um ponto
imaginário no garrafão a fim de se posicionarem para uma possível ajuda.
Marcação por setores acompanhando a movimentação dos atacantes e da bola.
Tipos: 2-1-2; 2-3; 3-2; 1-2-2; 1-3-1.
Pressão: Cria situações de superioridade numérica da defesa sobre o ataque (2x1). Tipos: meia quadra ou quadra toda (individual,zona e
mista).
Mista: Utilização de dois sistemas ao mesmo tempo. Exemplo: um defensor marca individual e quatro marcam por zona (box one) ou dois
marcam individualmente e três por zona (triângulo e dois).
Combinada (matchup): Mudança de sistema no decorrer do ataque. Exemplo: depois de uma cesta, a defesa marca uma pressão
individual na quadra toda. Após o ataque conseguir passar a bola do meio da quadra, a defesa volta para um sistema de defesa por zona.
Ataque
Os principais sistemas de ataque são:
Posicionado
Os atletas respeitam o posicionamento de acordo com sua posição ou função específica. Exemplo: ataque com dois armadores, dois alas e um pivô
ou com um armador, dois alas e dois pivôs.
Livre ou aberto
Apesar da posição ou função específica, os jogadores não se fixam em uma única posição e se movimentam de forma livre, ainda que organizada.
Contra-ataque
Saída rápida da defesa para o ataque, procurando chegar à quadra adversária em superioridade numérica. As situações mais comuns são 2x1 e 3x2.
Conheça a legenda que representa os fundamentos do basquetebol e entenda melhor as imagens de algumas situações comentadas:
Individual 
Zona 
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Fundamentos do basquetebol.
Veremos agora algumas situações:
Tática grupal
A - Tática grupal: servir e ir / armador com lateral.
B - Tática grupal: corta-luz indireto.
C - Tática grupal: servir e ir / lateral com pivô.
D - Tática grupal: corta-luz indireto.
Sistema de defesa individual
A - Defesa individual simples.
B - Defesa individual simples.
C - Defesa individual com antecipação do passe.
D - Defesa individual com flutuação.
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Sistema de defesa por zona
A - Defesa por zona: 2-1-2.
B - Defesa por zona: 2-3.
C - Defesa por zona: 1-2-2.
D - Defesa por zona: 3-2.
Sistema de defesa pressão
A - Defesa pressão 1-2-2 quadra toda.
B - Defesa pressão 1-2-2 quadra toda: 2x1 após o primeiro passe.
Sistemas de ataque e contra-ataque
A - Sistema de ataque posicionado: pivô duplo.
B - Sistema de ataque posicionado: pivô simples.
C - Contra-ataque: Exemplo: 5 pega o rebote; 1 abre para lateral e recebe o passe de 5; 2 corre em direção ao meio e recebe o passe de 1; 1 e 4
correm em direção à cesta adversária; 2 dribla pelo centro e passa a 1 (ou 4), que arremessa; 4 (ou 1) vai para o rebote; 5 corre pela quadra e
auxilia no rebote; e, por fim, 3 também se desloca para a quadra adversária e se torna mais uma opção de passe.
Dinâmica e estrutura do jogo de basquetebol
Neste vídeo, o doutor Dante De Rose Junior aborda os componentes, a dinâmica e a estrutura do jogo de basquetebol, buscando a aplicação dos
conceitos teóricos em uma situação prática.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Jogo de invasão no qual uma equipe tem como objetivo marcar pontos na cesta adversária e evitar que a outra equipe pontue, o basquetebol
apresenta três características fundamentais para que tais objetivos sejam alcançados: cooperação e oposição; imprevisibilidade e criação; e
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diminuição dos espaços. Essas características têm uma relação direta com a estrutura do jogo. Das alternativas a seguir, aponte aquela que
mostra os aspectos que fazem parte da estrutura do jogo e dos praticantes.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O basquetebol tem como célula principal os fundamentos de ataque e defesa. Eles dão suporte para o desenvolvimento das situações táticas
individuais, grupais e coletivas representadas pelos sistemas de ataque e defesa.
Questão 2
A prática do basquetebol depende de um conjunto de componentes, os quais, combinados, permitem um desempenho mais adequado. Leia as
frases a seguir e aponte a alternativa correta:
I- As habilidades básicas (correr, saltar, lançar e receber) são importantes para a correta execução das habilidades específicas (fundamentos).
II- As capacidades físicas, como a velocidade e a força, são importantes para o desenvolvimento de fundamentos, como deslocamentos, fintas,
mudanças de direção e arremessos.
III- As capacidades cognitivas são fundamentais para o desenvolvimento da tomada de decisão, pois implicam a identificação de uma situação,
sua interpretação e a ação necessária.
Parabéns! A alternativa D está correta.
A Defesa individual, defesa por zona e defesa pressão.
B Ataque posicionado, ataque aberto e contra-ataque.
C Fundamentos, tática individual e grupal e tática coletiva.
D Fundamentos, contra-ataque e situações de 1x1.
E Defesa individual, ataque posicionado e tática coletiva.
A As afirmativas I e II estão corretas.
B As afirmativas II e III estão corretas.
C As afirmativas I e III estão corretas.
D As afirmativas I, II e III estão corretas.
E Somente a afirmativa I está correta.
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Os componentes do jogo são essenciais para que a prática do basquetebol seja feita dentro de um padrão aceitável. Desde as habilidades
básicas e específicas, passando pelas capacidades físicas, coordenativas e cognitivas, até os atributos psicológicos, o atleta precisa dominar
minimamente cada um desses componentes para melhorar seu desempenho. Entre eles, não há um que tenha de se sobressair, pois todos são
muito importantes.
3 - Métodos de ensino e treinamento
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os métodos de ensino, desde a iniciação
até a especialização.
Planejamento do ensino do basquetebol
O planejamento é fundamental para o sucesso de qualquer trabalho. Trata-se do guia que vai definir os caminhos a seguir e as possíveis alternativas
para a redefinição de objetivos, métodos e conteúdos.
O planejamento é necessário para determinar as opções e atingir o sucesso.
O planejamento começa com o diagnóstico: filosofia de trabalho da instituição, objetivos, estrutura, recursos e material humano. Posteriormente,
vem a execução do planejamento, que consiste em definir objetivos, seleção de métodos e conteúdos e avaliação. Finalmente, a avaliação
processual, que precisa ser feita periodicamente, identifica os possíveis obstáculos e rumos a serem redefinidos.
Alguns fatores são fundamentais para o sucesso do planejamento:
Elaborar atividades que alinhem a filosofia de trabalho com o exercício a ser utilizado em uma sessão de treinamento.
Coerência entre as partes do planejamento.
Diretrizes claras e objetivas.
O professor deve estabelecer sua filosofia de trabalho, respeitando os fatores identificados na fase de diagnóstico do planejamento.
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O professor/técnico tem de acompanhar a evolução dos alunos/atletas e do próprio trabalho para redefinir ações quando necessário.
Métodos de ensino do basquetebol
O ensino está relacionado às condições físicas e habilidades dos praticantes, à sua intencionalidade, às expectativas pessoais e sociais e às
atribuições que ele dá à sua prática.
Há dois estilos de ensino:

Estilo diretivo
O professor atua como condutor das ações. O estilo diretivo, que se baseia na reprodução de modelos existentes, é recomendado para obter a
uniformização e a sincronização de técnicas padronizadas, assim como a precisão nos movimentos e um comportamento disciplinado.
Exemplo: em uma fila no fundo da quadra, com bola, os alunos driblam com a mão direita até o fundo oposto e voltam com a mão esquerda.

Estilo não diretivoO professor é o mediador da construção do conhecimento do aluno, propondo desafios e estimulando a tomada de decisão. Exemplo: alunos
dispostos pela quadra driblam em diferentes direções, trocando de mãos e executando mudanças de direção e de ritmo.
Os métodos de ensino são ações organizadas de atividades de ensino/aprendizagem para atingir objetivos e proporcionar aos alunos meios e
ferramentas que facilitem a obtenção de um novo nível de rendimento.
Para a definição dos métodos de ensino no basquetebol, é importante que o professor conheça:
Componentes do jogo
Habilidades motoras gerais, fundamentos, conceitos táticos e capacidades físicas, coordenativas, cognitivas, além de aspectos psicológicos.
Público-alvo
O público-alvo se divide em: iniciantes, categorias de base e atletas de alto rendimento.
Atividades
O significado e sua relação com a realidade do jogo.
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Formação esportiva
As fases e os objetivos do processo de formação esportiva.
Observe as fases do processo de formação e o objetivo a elas relacionados:
Fases do processo de formação e seus objetivos.
Vamos conhecer os objetivos das fases do processo de formação esportiva. Cada uma tem objetivos específicos bem definidos:
Iniciação – fase inicial (6 a 8 anos)
Desenvolver o gosto pelo esporte;
Promover a prática de diferentes experiências motoras;
Incentivar a criatividade;
Motivar a continuação da prática do esporte;
Utilizar atividades lúdicas, jogos e brincadeiras para desenvolver as habilidades motoras básicas;
Introduzir a prática dos fundamentos do basquetebol de forma natural e lúdica.
Iniciação – transição (9 a 12 anos)
Consolidar o gosto pelo esporte;
Aumentar o nível de dificuldade da prática das habilidades motoras básicas, combinando movimentos;
Desenvolver os fundamentos do jogo;
Iniciar o desenvolvimento das capacidades físicas necessárias para a prática;
Introduzir correções gerais;
Introduzir noções táticas e de regras;
Promover jogos adaptados e pré-desportivos;
Incentivar a criatividade e a tomada de decisão;
Apresentar o jogo real (5x5).
Especialização (12 a 18 anos)
Consolidar a aquisição das capacidades físicas e dos fundamentos;
Desenvolver a combinação de movimentos, integrando habilidades motoras básicas e fundamentos;
Aprimorar o conhecimento tático e das regras do jogo;
Desenvolver a “leitura de jogo”;
Realizar correções pontuais na execução dos fundamentos.
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Alto rendimento
Aperfeiçoar as capacidades físicas, os fundamentos e os aspectos táticos;
Apresentar diferentes situações-problema para que os atletas encontrem as respostas;
Difundir o pleno conhecimento das regras;
Expor o atleta a constantes situações de estresse.
Agora vamos utilizar um fundamento e abordá-lo de acordo com os objetivos em cada uma das fases estudadas:
Fase inicial: As crianças são solicitadas a fazer um gesto do arremesso e, posteriormente, a realizar arremessos sem a preocupação de
corrigir o gesto, incentivando cada movimento executado. Pode-se definir pontos em uma parede com diferentes alturas para que a criança
arremesse a bola, atingindo o ponto.
Fase de transição: Tal arremesso pode ser executado mediante demonstração do professor, enfatizando os pontos principais e corrigindo a
execução deles. Pode-se combinar movimentos básicos, como, por exemplo, a corrida, com o arremesso ou um fundamento já trabalhado
com o arremesso (drible). Outra possibilidade é promover uma competição de arremessos ou um jogo no qual o arremesso seja o ponto
enfatizado.
Especialização: Combinar fundamentos com diferentes formas de arremesso. Exemplo: drible e arremesso em diferentes velocidades ou
passes e arremessos em diferentes distâncias. Corrigir posicionamento de pernas e dos braços no ato do arremesso. Criar situações na qual
o arremesso seja contestado.
Alto rendimento: Treinamento intensivo do arremesso em diferentes posições. Criar situações combinadas de fundamentos, arremesso e
marcação. Definir o arremesso a partir de situações táticas grupais ou coletivas, definindo o tempo para finalizar a ação. Exemplo: situações
de 3x3 nas quais os atacantes devem finalizar em 10 segundos dentro do garrafão.
Três métodos de ensino podem ser utilizados como possibilidades de aplicação para a aprendizagem do basquetebol:
Método analítico-sintético
Caracteriza-se pelo ensino realizado em etapas com foco na técnica e sem uma vinculação direta com situações de jogo. O método analítico-
sintético pode ser:
Puro
Quando os fundamentos são ensinados separadamente e agrupados ao final do processo (síntese).
Progressivo
Quando os fundamentos são agrupados progressivamente conforme são ensinados.
Observe a seguir um exemplo de utilização do método analítico-sintético progressivo:
Arremesso 
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Método global-funcional
Tem como base o ensino das partes a partir do jogo, sendo recomendado para tarefas menos complexas. Os jogos devem obedecer uma
progressão de complexidade, com regras de fácil assimilação inicialmente. Além disso, precisam ser praticados em espaços reduzidos até se
chegar ao espaço real do jogo. O foco deve ser em um ou, no máximo, dois fundamentos para facilitar as correções.
Exemplo
Jogo dos dez passes. O professor define regras simples, como utilizar um único tipo de passe e a forma como a pontuação será considerada.
Outros fundamentos podem ser utilizados no decorrer do processo, e as correções devem ser feitas a partir de determinado fundamento. O jogo
pode ocorrer em meia quadra, com oito jogadores em cada equipe, e, em seguida, na quadra toda, com cinco jogadores em cada equipe.
Método situacional
Enfatiza a aprendizagem a partir de uma situação real de jogo.
Podemos citar como exemplo trios para treinamento do corta-luz indireto.
O professor cria diferentes situações de posicionamento para exemplificar. A uma situação podem ser adicionados outros fatores, como tempo para
finalização e inclusão progressiva da defesa (3x1; 3x2 e 3x3).
Corta-luz é o bloqueio feito por um jogador no marcador do time adversário para que o companheiro consiga finalizar a jogada.
Independentemente do método, a aprendizagem tem de ocorrer de forma progressiva tanto no quesito dificuldade quanto na combinação de
movimentos e na inclusão dos adversários.
Modelo de progressão de aprendizagem.
Nesse modelo o professor/técnico pode seguir trilhas que envolvam um ou mais componentes do modelo. Confira!
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Exemplo de trilhas de componentes.
Qualquer que seja o caminho escolhido, o professor pode utilizar diferentes estratégias de ensino.
Brincadeiras
Brincadeiras populares para desenvolver a noção de tempo e espaço, utilizando um ou mais fundamentos do jogo. Exemplo: Pega-
pega e pega-pega com bola (utilização do controle de corpo, do drible e dos passes).
Jogos pré-desportivos
Possibilitam a participação simultânea de muitos alunos, desenvolvendo a noção de tempo/espaço e de fundamentos. São situações
de cooperação e oposição nas quais é necessário o conhecimento de regras. Exemplo: Duas equipes devem realizar 10 passes
consecutivos. Ao perder a bola, a equipe que a recupera tem de fazer os 10 passes. Variação: conseguidos os 10 passes, a equipe
tem o direito a arremessar um lance livre. Se converter, ela fica com 1 ponto extra.
Exercícios analíticos
Foco em um único fundamento. Exemplo: sequência pedagógica para a bandeja.
Exercícios combinados/sincronizados
Combinação de dois ou mais fundamentos. A execução é em movimento e aproxima-se de situações de jogo. Exemplo:rotação
utilizando passes e bandeja; sequências de passes (1 > 2 > 3 bandeja); o passador segue a bola e troca de posição; e, por fim, o
arremessador pega o rebote e vai para o final da coluna.
Situações de jogo
Prática dos fundamentos a partir de uma situação de jogo. Isso implica: noção de tempo/espaço; sincronização de movimentos;
cooperação/oposição; e possibilidade de práticas em superioridade/inferioridade numérica. Exemplo: 3x1 com cortes em direção à
cesta. O professor estabelece o número de passes e o tempo para ser feita a finalização. Nesse exemplo, o jogador 3 tem duas
opções de passe para finalização.
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Observe a seguir exemplos de duas estratégias: exercício sincronizado e exercício de situação de jogo (relembre a legenda).
Legenda
Fundamentos do basquetebol.
Exemplo de exercício sincronizado.
Exemplo de exercício de situação de jogo 3x1.
Jogos reduzidos
Seu espaço é reduzido. Com regras adaptadas, há a possibilidade de se criar situações reais de um jogo e de estabelecer
competições. Exemplo: 3x3 meia quadra. Cada equipe realiza cinco ataques. A cada ataque convertido, consegue-se 1 ponto.
Também é possível estabelecer um tempo de ataque. Exemplo: 10s.
Jogo real
Situações de jogo em meia quadra ou quadra toda, explorando diferentes sistemas de ataque e defesa. Exemplo: enfatizar o contra-
ataque. A cada contra-ataque convertido, atribuir um bônus, como atacar novamente. Idem em relação à defesa. Se impedir o contra-
ataque, atribuir um bônus ou passar à situação de atacante. Estabelecer situações de tempo (exemplo: finalizar em 10s) ou criar
situações de acordo com a tática da equipe. Exemplo: defesa pressão.

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Métodos de ensino do basquetebol
Neste vídeo, o doutor Dante De Rose Junior demonstra a aplicação dos métodos de ensino, desde a iniciação até o alto rendimento.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
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Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Há diferentes métodos de ensino para a aprendizagem do basquetebol; entre eles, o analítico-sintético, o global-funcional e o situacional. Entre
as alternativas a seguir, qual delas apresenta respectivamente uma característica de cada um desses métodos?
Parabéns! A alternativa B está correta.
No método analítico-sintético, os fundamentos são aprendidos separadamente e, depois, agrupados para dar o sentido do todo. No método
global-funcional, a aprendizagem ocorre no contexto do jogo, com os fundamentos sendo ensinados em situações reais. No método
situacional, são selecionadas situações do jogo compostas por um grupo de fundamentos ensinado e contextualizado nessas situações.
Questão 2
Os dois estilos de ensino são o diretivo e o não diretivo. Cada um deles tem suas características, as quais dependem da atuação do
profissional. Leia as frases adiante e indique qual alternativa apresenta uma característica de cada estilo.
I – O estilo diretivo é aquele no qual o professor é o condutor da atividade; o método não diretivo é aquele no qual o professor é o mediador da
atividade.
II – O estilo diretivo se baseia em modelos preexistentes; o método não diretivo estimula a tomada de decisão e a criatividade.
III – O estilo diretivo dificulta a correção dos fundamentos; o método não diretivo é recomendado para a fixação de determinado fundamento.
A
Aprendizagem dos fundamentos baseada em situações táticas do jogo, aprendizagem dos fundamentos separadamente e
aprendizagem baseada em situações contextualizadas no jogo.
B
Aprendizagem da técnica desvinculada do jogo, aprendizagem da técnica pelo jogo e aprendizagem baseada em situações
contextualizadas no jogo.
C
Aprendizagem dos fundamentos técnicos a partir de situações de jogo, aprendizagem exclusivamente pelo jogo e aprendizagem
a partir de situações individuais.
D
Aprendizagem a partir de situações individuais, aprendizagem dos fundamentos separadamente e aprendizagem em blocos de
fundamentos.
E
Aprendizagem dos fundamentos separadamente, aprendizagem a partir de situações contextualizadas no jogo e aprendizagem
exclusivamente pelo jogo.
A Apenas a afirmativa I está correta.
B Apenas a afirmativa II está correta.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
No estilo diretivo, o professor conduz a atividade por meio de orientações pontuais, facilitando a correção de possíveis erros, ainda que limite a
criatividade e a tomada de decisão. No estilo não diretivo, ele é o mediador da atividade, propondo desafios que estimulam a criatividade e a
tomada de decisão. Esses estilos não são excludentes: eles podem ser utilizados em diferentes momentos de aula/treino, dependendo da
necessidade de intervenção do profissional.
4 - Basquete 3x3: histórico e regras básicas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer o histórico e as regras básicas do
basquetebol 3x3.
Basquete 3x3: história
O basquete 3x3 é uma prática esportiva que se desenvolve em uma velocidade incrível, aumentando a quantidade de fãs e adeptos no Brasil e no
mundo. Entretanto, as informações a respeito dessa nova modalidade esportiva ainda são escassas.
Ele teve origem no streetball (basquete de rua) nos bairros de Nova York, Estados Unidos, tendo uma relação com os movimentos hip-hop. Nos
parques, eram realizados eventos que logo se expandiram para turnês e vídeos para a divulgação da modalidade.
Sendo assim, o basquete 3x3 era compreendido como um jogo não institucionalizado, pois suas regras variavam de acordo com as características
locais e/ou a quantidade de praticantes, sem a necessidade de filiação a alguma instituição ou a uma equipe formal.
C As afirmativas I e II estão corretas.
D As afirmativas I e III estão corretas.
E As afirmativas II e III estão corretas.
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Os eventos atingiram um público principalmente jovem, o que provocou um grande interesse para a realização de torneios, como os campeonatos
mundiais e continentais em diferentes categorias (masculino e feminino).
O ápice da popularidade do basquete 3x3 aconteceu no final de 1990 até o início dos anos 2000, quando o esporte passou a ser divulgado por meio
de várias ações midiáticas envolvendo empresas de material esportivo. Houve ainda o desenvolvimento de material próprio para sua prática
(roupas, acessórios e calçados), a criação de jogos e a divulgação dos torneios e dos campeonatos pela mídia no mundo inteiro.
Jogador Marko Savic no FIBA 3X3 Basketball World Tour Masters, Hungria, 2016.
No Brasil, a Central Única das Favelas (CUFA) foi a grande incentivadora do basquete de rua e criou a Liga Brasileira de Basquete de Rua (LIBRA).
Posteriormente, a LIBRA originou a Liga Internacional de Basquete de Rua (LIIBRA).
Outros países, como a Espanha, por exemplo, também passaram a adotar o basquete de rua. Com o nome de Tribasket, foram organizadas
competições de arremessos, habilidades e entre equipes (1x1, 2x2 e 3x3). Foi essa ação que acabou por denominar o basquete de rua como
basquete 3x3, já possuindo um caráter institucional e com regras definidas pela FIBA.
Saiba mais
Em 2010, a FIBA realizou os Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, considerado o primeiro torneio oficial de basquete 3x3. A partir daí, a
instituição passou a organizar os campeonatos mundiais masculino e feminino. Seus campeões mundiais podem ser vistos no site da FIBA.
O Brasil, no masculino, esteve presente nos mundiais de 2012, 2014, 2018 e 2019, mas sem apresentarresultados relevantes. No feminino, nossa
seleção participou apenas das edições de 2012 e 2014, também sem resultados significativos.
O basquete 3x3 foi incluído no programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020), do qual participaram 8 equipes masculinas e 8 femininas. A tabela
abaixo mostra a classificação final das equipes no basquete 3x3 em Tóquio. O Brasil não se classificou para a competição.
CLASSIFICAÇÃO MASCULINO FEMININO
1º LETÔNIA ESTADOS UNIDOS
2º COMITÊ OLÍMPICO RUSSO COMITÊ OLÍMPICO RUSSO
3º SÉRVIA CHINA
4º BÉLGICA FRANÇA
5º HOLANDA JAPÃO
6º JAPÃO ITÁLIA
7º POLÔNIA ROMÊNIA
8º CHINA MONGÓLIA
Tabela: classificação do basquete 3x3 em Tóquio - 2020.
Dante De Rose Junior.
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Regras do basquete 3x3
O basquete 3x3 é um jogo coletivo que utiliza os mesmos fundamentos do basquetebol. A grande diferença entre as modalidades está em suas
regras, que foram adaptadas para dar mais dinamismo ao jogo.
O basquete 3x3 é jogado em meia quadra (15m x 11m), mantendo as medidas da distância do lance livre para a
linha de fundo (5,80m) e da linha de três pontos (6,75m) que, no basquete 3x3, vale dois pontos.
A figura adiante mostra as dimensões completas da meia quadra do basquete 3x3. Deve-se considerar que é possível realizar competições em meia
quadra oficial de basquetebol (15m x 14m) para se aproveitar os espaços já existentes.
Meia quadra do basquete 3x3.
De acordo com a FIBA (2020), as principais regras do basquete 3x3 são:
Decide-se quem inicia atacando ou defendendo por meio de sorteio (em jogos oficiais, aplica-se o “cara ou coroa”). Quem ganha escolhe quem
começa com ou sem a posse de bola;
O jogo se inicia por meio do check ball, que é o ato de o atacante passar a bola para o defensor à sua frente e ele devolvê-la em seguida;
Pontuação 1 e 2 pontos por cesta convertida, a depender do local do arremesso;
4 atletas por equipes (1 substituto e 3 titulares);
Tempo de posse de bola de 12 segundos;
A partida termina com 10 minutos de jogo ou se alguma equipe fizer 21 pontos;
Em caso de empate após os 10 minutos, vence a equipe que fizer 2 pontos primeiro;
Após recuperar a posse de bola ou após a marcação de um ponto, a equipe com a posse dela tem de sair da linha dos 2 pontos a fim de iniciar o
ataque.
Basquetebol 3x3
Neste vídeo, o doutor Dante De Rose Junior descreve a história e as regras básicas do basquetebol 3x3.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O basquetebol 3x3 teve sua origem em Nova York no final da década de 1990. A partir daí, a modalidade, que tinha relação com movimentos
culturais populares, se expandiu pelo mundo até ser reconhecido pela FIBA e tornar-se um esporte. Leia as frases abaixo e aponte a alternativa
correta.
I - O streetball, como era conhecido inicialmente, tinha fortes relações com os movimentos de hip-hop.
II- No Brasil, o streetball foi divulgado principalmente em atividades desenvolvidas pela CUFA.
III- A FIBA realizou a primeira competição oficial em 2010, na Turquia, durante o Campeonato Mundial de Basquetebol.
A As afirmativas I e III estão corretas.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
Inicialmente conhecido como streetball, o basquete 3x3 tem sua origem nos bairros de Nova York, guardando uma estreita relação com os
movimentos de hip-hop. Seu desenvolvimento se deu a partir de eventos que causaram grande interesse do público jovem e por conta do
lançamento de produtos, como roupas, calçados e acessórios. No Brasil, isso ocorreu graças a eventos promovidos pela CUFA. Em 2007, a FIBA
o reconheceu como esporte, elaborando regras próprias e alterando seu nome para basquete 3x3. A primeira competição oficial ocorreu em
2010, em Cingapura.
Questão 2
O basquetebol 3x3 tem regras próprias que se diferem daquelas estabelecidas no basquetebol, mas mantém sua estrutura de fundamentos.
Entre as regras oficiais do basquete 3x3, está a pontuação, que varia de 1 a 2 pontos conforme o local de onde o arremesso é realizado. Marque
a alternativa que mostra duas regras próprias do basquete 3x3.
Parabéns! A alternativa A está correta.
O basquete 3x3 é um jogo dinâmico no qual a bola está em jogo após a cesta ou depois da recuperação da bola por uma das equipes. O tempo
de jogo é de 10 minutos. Vence a equipe que faz mais pontos nesse período ou que atinge 21 pontos. O jogo começa com o check ball. A
equipe que inicia com a posse de bola é escolhida por sorteio.
B Somente a afirmativa I está correta.
C Somente a afirmativa III está correta.
D Somente a afirmativa II está correta.
E As afirmativas I e II estão corretas.
A Tempo de jogo: 10 minutos. Em caso de empate, vence a equipe que primeiramente marca dois pontos.
B Tempo de jogo: 10 minutos. Em caso de empate, há uma prorrogação de 2 minutos.
C Vence a equipe que fizer 21 pontos primeiro. Tempo de jogo: dois períodos de 10 minutos.
D O jogo começa com bola ao alto no círculo central. Vence a equipe que tem mais pontos depois de 10 minutos.
E Tempo de jogo: 10 minutos. O jogo começa com bola ao alto no círculo central.
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Considerações �nais
O basquetebol é um esporte criado no final do século XIX com a finalidade de oferecer aos alunos uma atividade que pudesse ser realizada em
ambientes fechados devido ao intenso frio. A partir daí, o esporte expandiu-se pelo mundo: atualmente, mais de 200 países estão filiados à FIBA,
entidade que promove os principais campeonatos da modalidade tanto no masculino quanto no feminino.
A partir da década de 1990, outra variação do basquetebol surgiu. Trata-se do basquetebol 3x3, originário do street basketball praticado nas ruas de
Nova York. Essa modalidade atualmente atinge um público significativo: além de possuir campeonatos mundiais, ela recentemente foi incluída no
programa dos jogos olímpicos. O basquete 3x3 utiliza os mesmos fundamentos do basquetebol, mas tem as próprias regras e costumes.
Com o passar do tempo, o basquetebol teve uma evolução significativa em suas regras, pois seu objetivo é sempre melhorar a dinâmica do jogo,
bem como dos materiais e de seus equipamentos. Com isso, os atletas têm acesso a condições de melhora em seu desempenho, além de haver
mais acurácia no controle dos tempos que fazem parte do jogo e do placar. Essa evolução faz do basquetebol um esporte muito complexo, tendo
em sua essência componentes importantes, como, por exemplo, habilidades motoras gerais e específicas (fundamentos), aspectos táticos e
capacidades cognitivas e coordenativas, além de atributos psicológicos.
Para desenvolver todos esses aspectos necessários à boa prática do esporte, é importante que o profissional defina corretamente os métodos de
ensino. Tais métodos têm de levar em consideração a filosofia de trabalho da instituição, a estrutura à disposição, o tempo disponível para
desenvolver o trabalho e, principalmente, as fases do processo de formação esportiva, as quais, afinal, possuem características próprias.
Podcast
Neste podcast, o doutor Dante De Rose Junior faz um resumo do conteúdo ao abordar seus principais tópicos.

Referências
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL. Regras oficiais – revisão 2020. Rio de Janeiro: CBB, 2021.
DAIUTO, M. B. Basquetebol: origem e evolução. São Paulo: Iglu, 1991.
DE ROSE JR., D. Modalidades esportivas coletivas: o basquetebol. In: DE ROSE JR., D. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. cap. 9.
DE ROSE JR., D. Componentes da ação pedagógica. São Caetano do Sul:

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