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Imunoprofilaxia

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Imunoprofilaxia 
 
Imunoprofilaxia ou vacinação, pode 
ser definida como o processo de 
estimulação de uma resposta imune 
específica contra um patógeno, de 
modo preventivo, com o objetivo de 
proteger o indivíduo contra doenças. 
O processo de imunização pode ser 
realizado de maneira: 
- Ativa: utilizando-se vacinas que 
contenham microrganismos inteiros, 
seus componentes, subprodutos 
metabólicos; 
- Passiva: a imunidade pode ser 
transferida passivamente com a 
administração de elementos humorais 
ou celulares obtidos de um indivíduo 
previamente imunizado. Na prática 
clínica, a imunização passiva é 
realizada pela administração do 
colostro materno aos filhotes durante 
as primeiras 24 h de vida. 
 
 
Ativa: 
- Reconhecimento de antígeno; 
- Processamento do antígeno pelas células 
da resposta imune; 
- Desencadeamento de mecanismos efetores 
da resposta imune; 
- Eliminação do antígeno; 
- Memória imunológica. 
Passiva: 
- Não há reconhecimento de antígeno; 
- Imunidade pronta e imediata- proteção 
imediata; 
- Não duradoura. 
- Sem memória imunológica. 
 
 
Imunidade ativa: sintetiza anticorpos- 
forma células de memória 
• Vacinação 
• Doença 
Imunidade passiva: recebe anticorpos 
prontos- não forma células de 
memória 
• Colostro- potro está protegido de 
patógenos da mãe 
• Soro imune- antiofídico 
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Embora as imunoglobulinas proteção 
imediata, existem confiram alguns 
problemas associados à sua utilização: 
Quando uma imunoglobulina 
antitetânica equina é administrada 
em uma vaca ou em um cão, as 
proteínas equinas são reconhecidas 
como não próprias, desencadeiam 
uma resposta imune e são 
rapidamente eliminadas. 
 
* Em equinos (espécie homóloga): 1º 
momento- quantidade máxima de 
anticorpos e uma queda gradativa, 
atuando por 2 semanas. 
* Em caninos (espécie heteróloga- 
diferente): 1º momento- quantidade 
máxima de anticorpos e queda 
brusca, pois o organismo enxerga esses 
anticorpos como uma substância 
estranha. 
 
Imunidade materna e Imunização 
passiva: 
- A quantidade de anticorpos que os 
filhotes receberão durante as 
primeiras horas de vida, pelo colostro, 
está diretamente relacionada com a 
quantidade de anticorpos da mãe e 
seu status imunológico. 
• Colostro nem sempre é eficiente= 
anticorpos produzidos pelo 
organismo da mãe- sobre 
antígenos que ela foi exposta 
se ele for exposto a outros 
patógenos, não vai ter anticorpos 
prontos. 
- Animal exposto ao antígeno faz 
soroconversão (organismo produziu 
anticorpos em resposta a um antígeno). 
 
* Programa vacinal: 
- Obrigatórias ou não; 
- Fazer avaliação antes de aplicar a 
vacina. 
 
O que é o Colostro? 
O colostro é uma secreção da glândula 
mamária, rica em imunoglobulinas 
tipo IgG e células, produzida durante 
o 3º final da gestação. 
O título de anticorpos maternos 
(determinação da presença e da força 
de anticorpos no sangue) em neonatos 
depende da quantidade de 
imunoglobulinas recebida durante a 
amamentação e do título dos 
anticorpos na mãe, sendo ainda 
inversamente proporcional ao 
tamanho da ninhada. 
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• Diferente a imunidade passada 
para uma ninhada com 16 
filhotes e outra com 4. 
Do mesmo modo, demonstrou-se que a 
vacinação das fêmeas durante a 
gestação foi capaz de produzir 
aumento dos títulos de anticorpos, e 
sua consequente transferência para os 
filhotes pelo colostro. 
Recomenda-se cautela no intuito de 
se evitar o uso de vacinas vivas 
modificadas que podem desencadear 
lesões nos fetos por replicação do vírus 
vacinal. 
Após ter ocorrido a adequada 
transferência das imunoglobulinas 
pelo colostro, os filhotes se tornam 
protegidos contra agentes patogênicos 
durante certo período de tempo. 
• A taxa de declínio de 
imunoglobulinas é proporcional 
à de crescimento do cão. 
 
Protocolo vacinal: 
Filhote saudável- mamou colostro= 
anticorpos (circulantes agora no 
filhote) recebidos de forma passiva: 
- Os anticorpos maternos interferem 
na resposta imunológica do filhote, 
por neutralizarem os antígenos 
vacinais, o que pode prejudicar o 
desenvolvimento de resposta imune 
adequada pôr as células do sistema 
imune do filhote não conseguirem 
agir e criar memória imunológica. 
• Motivo de os filhotes serem 
considerados suscetíveis aos 
agentes infecciosos até que seu 
esquema de primovacinação 
esteja completo, o que deve 
ocorrer entre a 14ª e a 16ª 
semana de vida. 
 
Vacina: 
Vacina: suspensão de microrganismos 
vivos ou inativados utilizados como 
antígeno para conferir proteção. 
Antígeno introduzido no organismo: 
reação ativa- formação de anticorpos 
específicos. 
 
Resposta primária: 
- Apresentação do antígeno 
(indivíduo entrou em contato pela 1ª 
vez)- expansão clonal- diferenciação 
em células efetoras, no caso os 
plasmócitos que vão produzir 
anticorpos; ou a formação células de 
memória imunológica= chamada de 
primoexposição. 
- Na primo-infecção demora algumas 
semanas até a concentração de 
anticorpos atingir um nível alto, e 
depois vai caindo gradativamente. 
Não sendo imediata. 
- Período de janela imunológica* até 
a concentração de plaquetas aumente. 
Por isso que num teste sorológico pode 
dar falso negativo. 
Resposta secundária: 
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- Resposta mais rápida (quase que 
imediatamente tem a defesa do 
organismo), devido as células de 
memória; 
- A dose de antígeno (substância 
estranha ao organismo) necessário 
para a resposta é menor; 
- Células de memória vãos 
diminuindo gradualmente com o 
tempo; 
- Ao entrar em contato com o antígeno 
pela segunda vez, já existe uma 
população de Linfócitos B capazes de 
reconhecer esse antígeno devido à 
expansão clonal e células de memória 
geradas na resposta primária. 
 
 
A resposta secundária difere da 
primária nos seguintes aspectos: 
1. A dose de antígeno necessária para 
induzir a resposta é menor 
2. A fase de latência (período que leva 
para que o antígeno inoculado pela 
primeira vez apresente uma resposta 
de anticorpos) é mais curta e a fase 
exponencial (concentração de 
anticorpos eleva-se mais rápido) é 
mais acentuada 
3. A produção de anticorpos é mais 
rápida e são atingidos níveis mais 
elevados; 
4. A fase de platô é alcançada mais 
rapidamente e é mais duradoura e a 
fase de declínio é mais lenta e 
persistente. 
5. A magnitude da resposta 
secundária depende também do 
intervalo de tempo desde o contato 
inicial com o antígeno. A resposta será 
menor se o intervalo for muito curto 
ou muito longo. Se for muito curto, os 
anticorpos ainda presentes formam 
complexos Ag/Ac que são rapidamente 
eliminados; se for muito longo, é 
possível que as células de memória 
tenham diminuído gradualmente com 
o tempo, embora a capacidade para 
deflagrar uma resposta secundária 
possa persistir por meses ou anos. 
• Por isso de tomar o reforço 
vacinal, para “despertar” as 
células imunológicas do 
indivíduo 
 
Objetivos da vacinação: 
- Induzir a formação de resposta 
imunológicaespecífica capaz de 
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controlar ou diminuir os sinais 
clínicos da doença frente à exposição 
posterior ao patógeno ou antígeno: 
• Efetivas – para induzirem 
proteção 
• Seguras − para não produzirem 
doença no hospedeiro/reações 
adversas 
 
Vacina: 
- Alguns antígenos são bons 
imunógenos, outros são pouco 
imunogênicos; 
- Maior quantidade antígeno: melhor 
resposta imunogênica; 
- Tomar cuidado com efeito adverso; 
- Tamanho do antígeno: peso 
molecular pequeno - não induz 
resposta imune; 
- Integridade do antígeno: degradação 
ou destruição parcial do antígeno 
durante manipulação - resposta 
imune anulada ou diminuída; 
- Bom antígeno: mais complexo- 
melhor o sistema imune vai atuar. 
- Uma vacina ideal deve ser segura 
(mínima indução de efeitos adversos) 
barata e estável, permitindo sua 
utilização em procedimentos de 
vacinação em massa. 
 
Características desejáveis: 
- Capacidade de formar anticorpos 
específicos, em quantidade suficiente 
para proteger o animal contra 
infecção. 
- Não induzir no animal vacinado 
reações adversas que coloquem em 
risco sua vida e sua função 
econômica. 
- Serem de fácil aplicação, não 
necessitando de manobras difíceis. 
 
Categorias de vacinas: 
1. Vacinas inativas (mortas) 
2. Vacinas atenuadas (vivas 
modificadas- enfraquecidos) 
Dois dos pré-requisitos para uma 
vacina ideal – antigenicidade 
elevada e ausência de efeitos 
colaterais adversos – raramente são 
compatíveis. 
 
As desvantagens das vacinas 
inativadas correspondem às vantagens 
das vacinas vivas: 
- As vacinas inativadas 
(microrganismo morto) agem como 
antígenos exógenos; 
- As vacinas inativadas, por sua vez, 
agem como antígenos exógenos e 
estimulam predominantemente uma 
resposta imune mediada por células 
CD4+; 
- Essa resposta pode ser inapropriada 
para desencadear proteção contra 
alguns tipos de patógenos, como vírus 
em geral, mas é mais segura por 
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eliminar completamente o risco de 
virulência residual do agente vacinal. 
• A adição de adjuvantes é 
necessária à grande maioria das 
vacinas inativadas- compostos: 
induzem a proliferação de 
células T, mas conferem mais 
risco do individuo desenvolver 
reações de hipersensibilidade 
 
As vacinas atenuadas produzem 
imunidade, ao infectar as células do 
hospedeiro: 
• As células infectadas processam 
o antígeno endógeno, de modo a 
estimular uma resposta imune 
predominantemente mediada 
por células T citotóxicas CD8+ 
- Efeitos adversos: 
• Pacientes imunodeprimidos= 
não é imunocompetente (não está 
com o sistema imune eficiente- 
ex: doença). 
• Reversão da virulência do agente 
vacinal 
- As vacinas contra o parvovírus 
canino e felino podem se replicar em 
tecidos fetais, causando malformação 
e aborto. 
- Necessidade da manutenção rigorosa 
da cadeia de frio para seu 
armazenamento (em geral, sensíveis a 
durante a entre 2°C e 6°C), sendo 
mais mudanças de temperatura 
estocagem. 
Vacina Viva: 
- Não usada mais; 
- Homóloga virulenta: usada no 
passado: agente não recebia nenhum 
tratamento prévio; 
- Homóloga atenuada ou modificada: 
adaptação do agente a sistemas 
biológicos ou laboratórios; 
- Heteróloga não atenuada: utiliza 
agente diferente que confere 
imunidade cruzada para agente de 
outra espécie animal. 
 
 
 
Vacinas Inativadas: 
- Segurança: não há risco de reversão 
da virulência= vantagem; 
- Mais resistente a oscilações de 
temperatura; 
- Sem risco de danos aos fetos; 
- Menor custo de produção; 
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- Necessidade do acréscimo de 
adjuvantes; 
- Maior quantidade de massa 
antigênica necessária para induzir 
imunidade; 
- Indução mais lenta da imunidade; 
- Imunidade de menor duração; 
- Mais doses necessárias para indução 
da imunidade; 
- Estimula predominantemente a 
resposta imune humoral; 
- Devem ser administradas sempre por 
via parenteral; 
- Maior risco de reações anafiláticas 
pós-vacinais= desvantagem. 
 
Vacina Atenuadas: 
- Segurança: há risco de reversão da 
virulência, e sendo mais agressivo= 
desvantagem; 
- Menos resistente a oscilações de 
temperatura; 
- Risco de danos aos fetos; 
- Maior custo de produção; 
- Não é necessário o acréscimo de 
adjuvantes; 
- Menor quantidade de massa 
antigênica necessária para induzir 
imunidade; 
- Indução mais rápida de imunidade; 
- Imunidade mais duradoura; 
- Menos doses necessárias para 
indução da imunidade; 
- Estímulo da resposta imune 
humoral e celular; 
- Em geral, podem ser administradas 
por vias naturais (p. ex., via oral); 
- Menor risco de reações anafiláticas 
pós-vacinais= vantagem. 
 
Rede de Frio: 
- Conservar as vacinas refrigeradas (2 
a 8ºC) da produção a utilização; 
- Não expor frasco de vacina a 
incidência dos raios solares; 
- Nunca congelar uma vacina; 
- Utilizar geladeira somente para 
conservação de vacinas (não deixar 
vacinas nas portas das geladeiras). 
 
Via de Aplicação: 
- Subcutânea; 
 
- Intramuscular; 
 
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- Intranasal; 
 
- Aerossóis; 
 
- Ocular. 
 
 
 
Falha Vacinal: 
- Administração correta ou não; 
- Animais respondem ou não a 
vacina. 
 
 
 
Vacinas e vacinações: 
Falhas de imunização- relacionado 
com a vacinação: 
- Aplicação após o vencimento; 
- Animais que escapam da vacinação; 
- Calibragem da seringa; 
- Homogeneização insuficiente; 
- Erro da via e/ou local de aplicação; 
- Uso da vacina com outros produtos; 
- Uso de diluentes de outros 
fabricantes. 
 
 
 
 
 
 
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