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Trabalho Pratico do Curso Saúde Ocupacional PRONTO 2023

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Sumário
Atividade :desenvolvimento de um PGR – Programa de Gerenciamento de Risco.	2
Identificação da Empresa	4
Desenvolvimento do PPRA	45
Contextualização 
Saúde Ocupacional nada mais é do que um setor específico dentro da grande área da saúde, porém, que lida unicamente com a saúde voltada para o trabalhador.
O principal intuito da saúde ocupacional é se voltar para a prevenção de doenças e demais problemáticas que possam se originar no ambiente de trabalho. Seu objetivo está focado na qualidade de vida do trabalhador, oferecendo para os funcionários bem-estar tanto físico, quanto emocional, em um ambiente de trabalho propício. Dessa forma, ela é o que previne contra riscos e demais problemas que o trabalhador venha a enfrentar por conta do ambiente físico/ambiental em que realiza suas atividades.
É por meio da saúde ocupacional que os indivíduos podem realizar as suas atividades no ambiente de trabalho com muito mais tranquilidade, relaxamento e garantia de bem-estar social.
Muitos são os indivíduos que só reconhecem a saúde ocupacional em uma determinada empresa pelo fato de que é esse o setor que cuida dos exames para admissão e demissão do funcionário. Porém, a verdade é que essa é apenas uma de tantas atividades realizadas pelo mesmo.
Vale lembrar que a saúde ocupacional é caracterizada como um setor obrigatório dentro de empresas de pequeno, médio e grande porte. O Ministério do Trabalho é o órgão responsável por essa fiscalização e impõe também todas as regras no que diz respeito à qualidade de vida do trabalhador.
É claro que a saúde ocupacional se torna também vantajosa para a própria instituição. Assim que ela oferece um ambiente realmente sadio e qualificado para a atuação de seus funcionários, é certo de que a realização das atividades trabalhistas no mesmo será muito melhor. Por isso, a empresa ganha um profissional muito mais motivado para a realização de seus trabalhos, e não há nenhuma influência de caráter ambiental que venha a atrapalhar o trabalho e a produtividade do mesmo.
Todos os empregadores devem observar atentamente o ambiente físico de suas instalações, tomando sempre medidas necessárias para colocar seus empregados o mais distante possível de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.
Para saber realmente quais são esses riscos, deve-se realizar uma vistoria com profissionais especializados em Segurança do Trabalho, esses profissionais levantarão quais os riscos existentes em todos os ambientes de sua empresa, e indicarão ações a serem tomadas para evitar a ocorrência de acidentes, estas ações vão desde mudança de lay-out da empresa até utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme as regras da saúde ocupacional.
Atividade :desenvolvimento de um PGR – Programa de Gerenciamento de Risco.
Por definição, os riscos ambientais são agentes (sejam eles biológicos, químicos ou físicos) que podem gerar danos ao trabalhador. Previsto na NR nº 9, o PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO tem como principal objetivo a “preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais”
Ele deve ser desenvolvido conforme as características dos riscos e as necessidades de controle em cada departamento da organização. O PGR é de responsabilidade do empregador, mas deve ser desenvolvido com os trabalhadores. Ele  faz parte das iniciativas que promovem e preservam a saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o PCMSO. Em regra, é elaborado, implementado, acompanhado e avaliado por um médico do trabalho ou engenheiro/técnico de segurança.
Sua estrutura básica inclui:
· Planejamento anual com estabelecimento de metas;
· Prioridades e cronograma;
· Estratégia e metodologia de ação;
· Forma do registro;
· Manutenção e divulgação dos dados, periodicidade;
· E forma de avaliação do desenvolvimento do PGR.
Tudo isso deverá ser descrito no documento-base, que incluirá como etapas do PGR
1. Antecipação e reconhecimento dos riscos;
2. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
5. Monitoramento da exposição aos riscos;
6. Registro e divulgação dos dados.
Escolha uma empresa verdadeira de sua cidade e desenvolva um PGR da mesma considerando 
Identificação da Empresa 
Apresente os dados de identificação da empresa onde o trabalho foi desenvolvido 
Programa de Gerenciamentode 
Riscos
ZAP ALPINISMO
Janeiro 2023
SUMÁRIO
1. Identificação da empresa
2. Introdução
3. Objetivo
4. Característica dos procedimentos
5. Descrição Geral dos processos produtivos
6. Descrição atividade
7. Identificação dos setores/função
8. Inventário de risco / Plano de ação
9. Metodologia
10. Análise de critério
11. Critério de severidade
12. Critério de probabilidade
13. Ação contra COVID-19
14. CIPA, Registro e divulgação
1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
	Nome fantasia
	A S Peixoto instalações e Manutenções - ME
	CNPJ
	11.885.207/0001-07
	CNAE
	43.21-5-00
	Grau de risco da atividade:
	3
	Descrição da atividade
	Instalações e manutenções elétricas (principalmente em altura)
	Data de emissão:
	Janeiro de 2023
	Validade do PGR
	Indefinido conforme a legislação. Enquanto não houver mudança de risco não será necessário atualizar
	Quantidade atual de funcionários:
	4
2-Introdução:
Seguindo com base nos preceitos legais vigentes referentes a legislação Brasileira, considerando sua classificação de acordo com as normas expedidas pelo Ministério do trabalho e emprego, em razão do número de empregados e a natureza do risco de suas atividades.
A Norma regulamentadora-01 Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). 
Esta NR propõe que o PGR possa sistematizar e integrar todo o processo de gerenciamento de riscos, compreendendo a identificação de perigos e a avaliação de riscos, o controle dos riscos, a análise de acidentes e doenças relacionados ao trabalho e a preparação para emergências.
O PGR não é um documento com forma definida, ele é composto pelo inventário de riscos e pelo plano de ação. Que tem como foco principal preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais que venham a existir no ambiente de trabalho.
Esta diretriz estabelecida pela NR1, obriga todas as empresas em território nacional, implantar um programa de gestão de riscos ocupacionais de forma harmonizada com as principais normas de gestão de riscos ocupacionais adotadas mundialmente. Por se tratar de um processo de melhoria continua o PGR tem que ser alterado sempre que houver alteração em algum processo da empresa, maquinário e etc.
3-OBJETIVO 
Este programa tem por objetivo principal preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais que venham a existir no ambiente de trabalho. 
O PGR é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da prevenção de acidentes e doenças do trabalho, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, membros da CIPA, PCMSO e demais programas de segurança.
OBJETIVO GERAL
Atender a NR1, implantando requisitos necessários para prevenir possíveis acidentes ambientais, contudo, caso ocorram, é necessário adotar os requisitos que apontam as ações para minimização dos danos, ou seja, de seus impactos, a curto, médio e longo prazo.
4- DADOS DA ATIVIDADE
4.1 Características dos processos e ambiente de trabalho
A S Peixoto instalações e manutenções- ME, realiza suas atividades de manutenção industrial,sejam elas: Soldagem e reparo de tubulação, pintura, limpeza de estrutura e telhado e manutenções elétricas. Esses serviços sendo executado no ambiente da contratante, de diversos seguimentos econômicos e atividades.
Todo serviço realizado pela A S Peixoto instalações e manutenções- Me são atividades especificas de trabalho em altura, em locais de difícil acesso, onde requer profissionais treinados, consciente dos procedimentos da contratante e dos requisitos da A S Peixoto Instalações e manutenções- Me aos desafios das atividades que serão realizadas. Trabalho realizado por acesso de cordas.
De acordo com dados obtidos no Observatório nacional de acidentes de trabalho,3% dos acidentes notificados estão relacionados a acidentes por quedas e maquinas e equipamentos.
4.2 Características dos procedimentos realizados
A S Peixoto Instalações e manutençõees-Me, realiza suas atividades de instação e manutenção no ambiente da contratante, essas atividades sendo realizadas por sistema de ancoragem, são suportadas por forças máximas aplicáveis em uma queda. As partes integradas do sistema mantêm o trabalhador estavel por meio de cordas e cabos de aço (linha de vida) sustentando por estruturas fixas, no ambiente da contratante, sendo inspecionado e acompanhado pelo Técnico(a) de segurança da A S peixoto instalções e manutenções-Me e validado pelo contratante através dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho- SESMT.
· Atividade de inspeção e solda nas estruturas da empresa constratante.
· Atividade de limpeza de trelhado e tanque de armazenagem.
· Atividade de instalação e manutenção de parte elétrica. 
· Serviços realizados em altura com sistema de ancoragem,seguindo a validação conforme requisito da NR35.
5-DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO PRODUTIVO
A S peixoto instalções e manutenções-Me, após o resultado do processo licitatório e tipo de serviço a ser realizado, monta a estratégia logística para a execução do serviço, inspeciona e separa os equipamentos que serão utilizados no serviço contratado, elaborar a documentação (Análise preliminar de riscos-APR e Permissão de trabalho-PT) ue será utilizada no processo, alinha ações com SESMT da contratante das etapas do serviço a ser realizado.
Início do processo:
· Montado as estratégias de trabalho e as etapas do serviço alinha com SESMT da contratante.
· Na Execução do serviço, realiza a reunisão entre contratante e contratada, são feitas análise do ambiente, definido as equipes de apoio e de emergência, e os procedimentos de isolamento e sinalização da área onde será realizado o serviço.
Detalhamento de processos:
· Ancoragem– Inspecionado o local para a execução do serviço, o escalador industrial juntamente com acompanhamento do SESMT da contratante inicia o processo de ancoragem e distribuição da linha de vida para execução do trabalho.
· Análise preliminar de risco (APR) – O técnico de segurança da empresa preenche a ficha de análise preliminar de riscos da etapa do serviço, realiza aferição de pressão dos funcionários que irão executar o serviço, comunicar e validar com o SESMT da contratante início do serviço.
· Permissão para trabalho (PT) – O técnico de segurança da empresa preenche o formulário de permissão de trabalho, realiza aferição de pressão dos funcionários que irão executar o serviço, análisa riscos ambientais,faz a quantificação dos agentes ambientais se preciso, informa e valida com o SESMT da contratante início do serviço.
6- Descrição das atividades
As atividades desenvolvidas são de instalação e manutenção em serviço em altura, formado por uma equipe operacional, administrativa e de segurança do trabalho.
 
Etapas de execução do serviço de pintura dos reservatórios:
· Avaliação do local
· Aferição de pressão
· Liberação da PT
· Isolamento e sinalização da área
· Montagem de torre andaime multidirecional na parte interna do reservatório
· Utilização de talabarte para posicionamento na torre
· Instalação de exaustor na parte inferior do reservatório
· Lixamento das paresdes do reservatório com lixadeiras elétricas
· Retirada de toda oxidação e aplicação de prime
· Pintura com pistola de airless duas demãos
· Área externa acesso por meio de escada marinheiro e acesso por cordas
Etapa de execução do serviço de limpeza:
· Avaliação do local
· Aferição de pressão
· Liberação da PT
· Isolamento e sinalização da área
· Primeiro acesso feito com técnicas de escada
· Montagem das ancoragens
· Posicionamento para limpeza das tubulações por meio de talabarte
· Utilização de pano e solução de agua com sabão neutro para limpeza manualmente
Etapa de execução do serviço de Soldagem da estrutura:
· Avaliação do local
· Aferição de pressão
· Liberação da PT
· Isolamento e sinalização da área
· Primeiro acesso feito com técnicas de escada
· Montagem das ancoragens
· Içamento dos equipamentos para soldagem da estrutura
· Identidicação dos pontos a serem soldados
· Execução do serviço
Todo o processos das atividades é monitorado pela equipe do SESMT da contratante com o SESMT da contratada.
	Descrição do setor
	Pé direito
	Não aplicável
	Tipo de iluminação
	Natural / Artificial
	Tipo de ventilação
	Natural
	Nº func. expostos
	Total=
	02
	Homem=
	02
	Mulher=
	00
	Setor
	Operacional – Escalador Alpinista
	Atividade
	Realizam a manutenção industrial em local de dificil acessso, sendo necessário o uso de equipamentos de escaladas para trabalho em altura NR35, e/ou rapel, realizando serviços de eletricidade e manutenção em geral
	Tipo de piso
	Não aplicável
	Medições
	Temperatura
	Iluminância
	Ruído
	IBUTG
	Leitura
	Nível Mínimo
	Ruído
	22.5 ºC
	250
	190
	70 dB
7- Identificação do setor e funções:
	Descrição do setor
	Pé direito
	Não aplicável
	Tipo de iluminação
	Natural / Artificial
	Tipo de ventilação
	Natural
	Nº func. expostos
	Total=
	01
	Homem=
	01
	Mulher=
	00
	Setor
	Operacional – Soldador
	Atividade
	Realizam a manutenção industrial em local de dificil acessso, sendo necessário o uso de equipamentos de escaladas para trabalho em altura NR35, e/ou rapel, realizando serviços de solda e manutenção em geral
	Tipo de piso
	Não aplicável
	Medições
	Temperatura
	Iluminância
	Ruído
	IBUTG
	Leitura
	Nível Mínimo
	Ruído
	23.5 ºC
	280
	220
	70 dB
	Descrição do setor
	Pé direito
	Não aplicável
	Tipo de iluminação
	Natural / Artificial
	Tipo de ventilação
	Natural
	Nº func. expostos
	Total=
	02
	Homem=
	00
	Mulher=
	01
	Setor
	Operacional – Segurança do trabalho
	Atividade
	Realizam a fiscalização dos procedimentos, elabora e preenche a permissão do trabalho e análise preliminar de riscos, aplica treinamentos e diálogo diário de segurança, mantendo o ambiente seguro.
	Tipo de piso
	Não aplicável
	Medições
	Temperatura
	Iluminância
	Ruído
	IBUTG
	Leitura
	Nível Mínimo
	Ruído
	23.5 ºC
	280
	220
	70 dB
EPI – Trabalho em altura
	EQUIPAMENTO
	FABRICANTE
	MODELO
	CA
	Corda 10,5 mm de 40 M
	CSL
	Polaris
	
	Corda 10,5 mm de 30 M
	CSL
	Polaris
	
	Corda 10,5mm de 20 M
	CSL
	Polaris
	
	Cinto paraquedista
	STEC
	RA complet 
	36677
	Cinto paraquedista
	STEC
	RA complet
	36677
	Cinto paraquedista
	STEc
	RA complet
	36677
	Talabarte
	STEC
	TBY 01
	36677
	Talabarte
	STEC
	TBY 01
	36677
	Fita protegida 80 cm
	STEC
	FTP 80
	
	Fita protegida 120cm
	STEC
	FTP 120
	
	Extensor 50 cm
	STEC
	Exo 03
	
	Fita tubular
	Beal
	25mm
	
	Descensor
	STEC
	EVO D03
	
	Descensor
	STEC
	EVO D02
	
	Ascensor
	STEC
	CE1019
	
	Ascensor
	HOPE
	CE0087
	
	Polia simples
	CAMP
	20KN
	
	Polia dupla
	PETZL
	MBS 22KN
	
	Trava-uedas
	STEC
	DUCK R
	
	Trava-quedas
	STEC
	DUCK
	
	Capacete
	MONTANA
	Classe A Tlll
	32260
	Estribo
	ALTO ESTILO
	4 Degraus
	
	Mosquetão
	Q-Fix
	Oval 25 KN
	
	Capacete
	Ultrasafe
	Coraza
	44761
EPI – Soldador 
	EQUIPAMENTO
	FABRICANTE
	MODELO
	CA
	Máscara de solda
	Titanium
	Automática
	14199
	Máscara respiratória
	3M
	6200
	4115
	Avental de couro
	Zeus
	Zeus
	38759
	Perneira de couro
	Zanel
	Raspa soldador 
	13990
	Luva de raspa
	Zanel
	Luva de Raspa
	16074
	Manga de couroLuveq
	Manga de Raspa
	38788
	Protetor auricular
	Zeus
	Zeus
	14470
7.1 IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES E FUNÇÕES
	Matricula
	Função
	CBO
	Carga horária
	PCD
	000001
	Escalador industrial
	514315
	44 horas semanas
	-
	000002
	Soldador escalador
	724215
	44 horas semanas
	-
	000003
	Tec. De seg do Trabalho
	3546-05
	44 horas semanas
	-
8- INVENTÁRIO DE RISCOS + PLANO DE AÇÃO:
	Técnica adotada para o processo de gestão de riscos:
Matriz de probabilidade / Consqeuência
(ABNT NBR ISO/ IEC 31010), considerando uma Matriz de risco 3X3
O NR-01 dispõe, em seu item 1.5.3.2, que a organização deve evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho, identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde, avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco, classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção, implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade estabelecida na Alínea “g” do subitem 1.4.1 da mesma NR, e, por fim, acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
Estes objetivos serão atendidos através de uma metodologia sistematizada de identificação dos perigos, avaliação e controle dos riscos, processos este que é formalmente registrado através deste programa de gestão de riscos.
O processo de identificação de perigos incluiu a descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde, as fontes ou circunstâncias do perigo e o grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos, abordando ainda os perigos externos previsíveis eu podem afetar a saúde e a segurança no trabalho, conforme itens 1.5.4.3.1 e 1.5.4.3.2 da NR-01. A identificação dos perigos envolveu a observação criteriosa do trabalho rotineiro executado, atividades não rotineiras, possibilidade de terceiros ou visitantes no local, a entrevista com trabalhadores, considerando ainda as tarefas complementares tais como manutenção e limpeza, perigos externos, procedimentos operacionais e a organização do trabalho.
A seguir, para a gradação da probabilidade de ocorrência de lesões ou agravos à saúde, levou-se em conta os requisitos estabelecidos em normas regulamentadoras, as medidas de prevenção implementadas, as exigências da atividade de trabalho; e, por fim, a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09, quando existentes, seguindo os preceitos do item 1.5.4.4.4 da NR-01.
Para fins de gradação de severidade das lesões ou agravos à saúde, consideramos a magnitude da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados, e ainda a possibilidade de ocorrência de acidentes ampliados, de acordo com o disposto no item 1.5.4.4.3 da mesma norma regulamentadora, entendendo eu quanto maior o número de trabalhadores possivelmente afetados, maior a severidade do evento.
Para a caracterização da probabilidade, foi considerada também a frequência de exposição do trabalhador à situação de riscos. Assim, entende-se que uma exposição mais frequente, ou uma exposição contínua, implica em uma maior probabilidade de ocorrência de um evento danoso, ao passo que uma exposição eventual reduz a probabilidade de ocorrência do referido evento. Importante frisar que a quantidade de expostos é determinada pelo número de trabalhadores possivelmente afetados pela condição de risco em análise. Sempre que possível, a avaliações são realizadas por meio de identificação dos grupos de exposição semelhante (GES), o que corresponde a um conjunto de trabalhadores para os quais se estima que a exposição do grupo inteiro ocorre de forma semelhante.
A partir deste subsídio, seguiu-se para a indicação do nível de riscos ocupacional para cada risco identificado, combinando-se a severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. Foi utilizada a ferramenta Matriz de probabilidade/ Consequência, em conformidade à norma ABNT NBR ISSO/ IEC 31010, considerando uma matriz de risco 3X3, de acordo com o detalhamento descrito no item 5.1- Metodologia
9- Metodologia 
Este item tem a finalidade de apresentar a metodologia utilizada para avaliação dos riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados no programa de gerenciamento de riscos, em atendimento ao disposto na Norma regulamentadora 01, buscando a maior objetividade e clareza dentro das avaliação e conquistando, assim, maior confiabilidade e padronização nos resultados encontrados. 
O objetivo é utilizar as informações provenientes das fases de identificação e reconhecimento dos riscos de forma a prover subsídios para a adequada classificação dos mesmo, e consequente priorização das ações necessárias.
Cabe ressaltar eu a referida metodologia se trata de um passo inicial no processo de gerenciamento de riscos ocupacionais, podendo ser necessário o estabelecimento de medidas acessórias para a adequada hierarquização dos riscos, a depender de fatores como a complexidade das atividades ou das medidas de controle exequíveis. 
10- Análise de critérios 
10.1- Análise de critérios de severidade (item 1.5.4.4.3 da NR01):
	Severidade
	Critério*
	Inócua
	Nenhuma lesão ou lesão que não implique em afastamento ou qualquer tipo de sequela ou incapacidade física.
	Moderada
	Prejuízo à integridade física e/ ou a saúde, provocando lesão que implique em afastamento ou incapacidade temporária.
	Severa
	Pode levar a óbito imediato ou posterior, ou ainda provocar lesão ou sequelas permanentes.
*Considerar a magnitude de consequência e o número de trabalhadores atingidos
10.2- Análise de critério de probabilidade (Item 1.5.4.4.4 da NR01):
	Probabilidade
	Requisitos estabelecidos nas NRs
	Medidas de controle existentes
	Exigência da atividade de trabalho
	Comparação com valores de referência NR09
	Provável
	Normas não são atendidas.
	Medidas de controle inexistentes ou sabidamente inadequada.
	Contato frequente com o agente a concentrações ou intensidade elevadas.
	Exposição estimada acima do LEO*.
E > 100% LEO
Percentil 95> 1,0 x LEO
	Possível
	Não são atendidas parcialmente. Há falhas na manutenção do atendimento normativo.
	Medidas de controle existentes, mas com desvios, sem eficiência ou sem manutenção adequadas.
	Contato frequente com o agente a moderadas concentrações ou intensidades ou contato não frequente a altas concentrações ou intensidades. 
	Exposição entre LEO e 50% do LEO*.
LEO > E > 50% LEO
1,0 x LEO > percentil 95 > 0,5 X LEO
	Remota
	Normas são bem implementadas e mantidas, dentro de um sistema com o princípio PCDA
	Medidas de controle existente e adequadas, sendo mantidas a longo prazo
	Contato não frequente com o agente ou frequente a concentrações ou intensidades extremamente reduzidas.
	Exposição inferior a 50% do LEO*.
E < 50% LEO
Percentil 95<0,5xLEO
* LEO- Limite de exposição ocupacional
ATENÇÃO- CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE 
De acordo com o disposto no item 1.5.5.1 da NR1, a organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre que exigências previstas em norma regulamentadoras e dispositivos legais ou a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, ou ainda caso haja evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho identificados. As referidas medidas devem sempre respeitar à seguinte hierarquia de implementação, disposta no item 1.4.1 alínea G da norma em análise:
i. Eliminação dos fatores de risco;
ii. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
iii. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
iv. Adoção de medidas de proteção individual.
Para que tal hierarquia seja sempre respeitada, nosso inventário de risco identifica todas as esferas de medidas preventivas existentes e reforça a obrigatoriedade de respeito à referida hierarquia para cada risco identificado, evitando, assim, a ocorrênciade erros.
1. Eliminação e substituição dos fatores de risco (prioridade máxima, sempre); 
O primeiro objetivo da gestão dos riscos ambientais é sempre de eliminar o risco ocupacional. A eliminação dos riscos precisa ser avaliada de forma individualizada, de acordo com a atividade desempenhada. Pode ser através da substituição do uso de produtos químicos no processo produtivo, por exemplo, de forma eu aqueles produtos químicos que representa um risco à saúde do trabalhador dê espaço a outro, inócuo. Ou, ainda, substituir uma máquina que gere ruído por outra menos ruidosa. Certamente, nem sempre a eliminação dos riscos é viável, no entanto, precisa ser exaustivamente estudada e ser o objetivo dos gestores do meio ambiente de trabalho.
2. Minimização e controle dos fatores de risco, através de medidas de proteção coletiva;
Uma vez que não é possível realizar a eliminação de um determinado risco no processo produtivo, deve-se buscar implementar proteções coletivas. No caso do produto químico, caso ele não possa ser substituído, pode ser utilizado em processos herméticos, por exemplo, onde não haja contato com o trabalhador. Ou no caso da máquina, pode ser introduzida uma carenagem que reduza o ruído gerado para níveis aceitáveis. Outro exemplo seria a instalação de sistema de exaustão localizada que não permita a emanação de vapores tóxicos de determinado agente no ar ambiente.
3. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho;
Caso não seja possível eliminar os riscos, e mesmo após as medidas de proteção coletiva persistam riscos ambientais, devem ser buscadas medidas administrativas ou de organização do trabalho que reduzam a exposição ao risco,, ou ainda, a quantidade de trabalhadores expostos. Tais medidas tratam de capacitação contínua dos trabalhadores, implementação de permissão de trabalho, sinalização entre outros.
O redesenho da tarefa, a revisão da organização do trabalho e práticas alternativa também podem ser indicadas, como por exemplo, a introdução do uso de ferramentas, como uma Tenaz, para a manipulação de peças forjadas a quente em uma linha de produção. OU ainda a revisão do layout de uma planta produtiva, alterando o ciclo produtivo de forma a expor menos trabalhares a determinados risco, ou a mecanização de alguma linha de produção que represente risco de acidentes ou de doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho.
Também podem ser implementados rodízios de intervalos como medidas preventivas em alguns processos produtivos.
4. Introdução de medidas de proteção individual (EPI)
Apenas em último caso, após o esgotamento de todas as etapas anteriores e, necessariamente, para o menor número de trabalhadores possível, ou ainda, de forma provisória e durante a implementação das medidas de proteção coletiva, deve ser implementado o uso de equipamentos de proteção individual.
10.3- Análise de probabilidade X severidade: 
	 Probabilidade → ______________
 Severidade ↓
	1- Remota
	2- Possível
	3- Provável
	 1-Inócuo
	B
	B
	M
	 2-Moderada
	B
	M
	E
	 3-Severo
	M
	E
	E
Legenda e ações propostas:
B→ Baixo: Plano de ação – Atenção e monitoramento das avilações.
Não demanda medidas corretivas. A exposição é considerada aceitável.
Deve-se manter os controles na fonte, treinamentos e capacitações e monitorar
periodicamente as exposições.
M→ Mediano: Plano de ação – Implementação de medidas de controle em prioridade moderada com cronograma compatível.
Demanda a necessidade de adoção de medidas preventivas, o monitoramento das exposições dos trabalhadores e a vigilância médica.
E→ Elevado: Plano de ação – Implementação de medidas de controle com prioridade máxima, prazo mais baixo possível, avaliando a interrupção das atividades.
Exposição inaceitável. Demanda a adoção de medidas preventivas com prioridade máxima, avaliações sistemáticas e especializadas e possível interrupção das atividades e afastamento dos trabalhadores.
Anexo I – Critérios especificos:
· Risco Químico:
Agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo pela via respiratória, na forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Assim, os perigos decorrentes dos agentes químicos referem-se a quaisquer substâncias que, em função de suas propriedades físico-químicas e/ou toxicológicas, possam gerar riscos à saúde ou à segurança dos trabalhadores que com elas entrem em contato ou as manuseiem no processo de trabalho. Para uma boa gestão dos riscos químicos no ambiente de trabalho, é fundamental eu as informações corretas a respeito das substâncias químicas sejam conhecidas, e desta forma os perigos de um determinado produto sejam adequadamente dimensionados e gerenciados.
As principais vias de entrada dos agentes químicos no organismo são a inalação, através da respiração; Absorção cutânea, sendo que a via cutânea inclui todo o tecido cutâneo eu recobre o corpo humano, juntamente com mucosas ( lábios, conjuntiva ocular), pelos e unhas, ou ainda a ingestão. No entanto, em função da extensa superfície de contato representada pelos alvéolos pulmonares, a via respiratória e a mais rápida e principal via de contaminação por agentes químicos. Os contaminantes podem ficar retidos nesse tecido e assim produzir uma ação localizada, ou a dissolver-se e serem distribuídos através do sistema circulatório produzindo efeitos sistêmicos.
O processo de avaliação da exposição ocupacional aos agentes químicos existentes no processos produtivos podem vir a exigir a utilização de mais de um método de análise e avaliação. No entanto, para fins de uma avaliação inicial, consideraremos as informações sobre as indicações de perigo das substâncias químicas utilizadas e a quantidade e frequência da utilização da mesma para a determinação do nível de risco, analisando o potencial de incêndio ou explosão e o potencial de danos à saúde do trabalhador.
· Fatores considerados
Potencial de incêndio ou explosão:
· Indicações de perigo
· Existência de processos herméticos
· Quantidade da substância
· Informações sobre inflamabilidade
· Fonte de ignição (aqui devendo ser considerados os riscos elétricos combinados, trabalho à quente, existência de fumantes, chamas abertas no processo produtivo ou ainda superfícies quentes em equipamentos do processo)
Potencial de danos à saúde do trabalhador:
· Informações constantes da FISPQ e frases de perigo
· Carcinogenicidade, toxicidade, mutagenicidade, corrosividade
· Existência de limites de exposição ocupacional e nível de ação, seja na NR09 ou na ACGIH
· Geração de aerodispersóides
· Dose e concentração da substância
· Via de absorção
· Efeitos locais ou sistêmicos
· Presença de gases e vapores irritantes, anestésicos ou asfixiantes
· Volatilidade e solubilidade da substância (Para análise da volatilidade> Consultar “Best PracticeGuidelines2: GuidetoManagingSolventExposure.” disponibilizado pelo EuropeanSolventsIndustryGroup (ESIG) e no endereço:http://www.esig.org/uploads/ModuleXtender/Publications/75/Best%20Practic
· Quantidade de poeira produzida
· Renovação de ar/Deficiência de oxigênio
· Existência de processos herméticos
· Necessidade de contato com a substância durante o processo produtivo
· Observação: sempre verificar se o produto se trata de um pesticida.
*Observação: Com relação aos contaminantes químicos presentes no ar interior, adotamos os referenciais dispostos na RE 09/2003 (ANVISA), quais sejam:
Os valores máximos recomendáveis para contaminação de renovação de ar 
- ≤ 1000 ppm de dióxido de carbono – (CO2), como indicador de renovação de ar externo, recomendado para conforto e bem-estar. 
- ≤ 80 mg/m 3 de aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de pureza do ar e limpeza do ambiente climatizado. 
NOTA: Pela falta de dados epidemiológicos brasileiros é mantida a recomendação como indicador de renovação do ar o valor= 1000 ppm de Dióxido de carbono – CO2 
Etapas da avaliação:
1- Identidicação do agente químico
2- Determinação da toxidade do produto
3- Determinação quantidade utilizada
4- Determinação da propagação no ambiente
· Critérios para avaliação da quantidade (para sólidos ou líquidos):
	
	Quantidade
	Embalagem
	Pequena
	Gramas / Mililitros
	Pequenos recipientes, garrafas
	Média
	Quilogramas / Litros
	Sacas ou tambores
	Grande
	Toneladas / Metros cúbicos
	Caminhões
 
· Critério para a avaliação da volatilidade (trabalhos realizados em temperatura ambiente):
· Volatilidade alta: Ponto de ebulição menor que 50ºC
· Volatilidade média: Ponto de ebulição entre 50ºC e 150ºC
· Volatilidade baixa: Ponto de ebulição maior que 150ºC
“Para tarefas executadas acima da temperatura ambiente, a volatilidade deve ser determinada consultando o documento Avaliação Qualitativa de riscos químicos: Orientações básicas para o controle da exposição a produtos químicos”, FUNDACENTRO
Observação: Se a FISP apresentar mais de um valor de ponto de ebulição para produtos, deve-se sempre utilizar o de mais baixo valor. Se a tarefa exigir vários níveis de temperatura, utilizar sempre a mais alta. Se houver mistura de uma ou mais substâncias, considerar a de menor ponto de ebulição.
· Critério para avaliação da quantidade de poeira produzida:
· Empoeiramento Alto- Poeiras finas e leves: Quando manipulados, observa-se formação de nuvens de poeira que ficam muitos minutos no ar (cimento, pó de giz, carvão).
· Empoeiramento Médio- Sólidos granulares e cristalinos: Quando manipulados, vê-se a poeira que logo se deposita ( Sabão em pó).
· Emmpoeiramento baixo- Escamas grande ou grânulos grossos: Quando manipulados, produzem pouca poeira (grânulos de PVC ou flocos de cera).
Atenção (“Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos: Orientações básicas para o controle da exposição a produtos químicos”, FUNDACENTRO):
Em muitas situações óbvias, por exemplo, quando não há risco ou o risco é evidente e sério, requerendo controle imediato, as avaliações quantitativas não são realmente necessárias. Deve ser enfatizado, porém, que a utilização de abordagens pragmáticas para resolver certos problemas de saúde ocupacional não significa que as avaliações quantitativas não sejam importantes. Não só existem muitos casos em quer avaliações quantativas são necessárias, como indispensáveis para a própria validação de qualquer abordagem pragmatica. Além disto, a eficiência das medidas de controle recomendadas é sempre testada através de avaliações quantitativas ( antes e depois), cuidadosamente realizadas.
· Critérios para análise da severidade:
A severidade deverá ser análisada de acordo com os possíveis danos à sapude do trabalhador, a depender da susbtância química análisada e considerando-se potencial de carcinogenicidade, toxicidadem potencial alergênico, e no caso de gases e/ou vapores, suas ações irritantes, anestésicas ou asfixiantes, a partir dos critérios gerais descritos, além da quantidade de trabalhadores afetados.
· Critérios para análise da probabilidade:
A probabilidade deverá ser analisada de acordo com os critérios gerais descritos.
MEDIDAS DE CONTROLE (De “Avaliação qualitativa de riscos químicos: Orientações básicas para controle da exposição a produtos químicos”,FUNDACENTRO).
A aplicação de medidas para prevenção e controle de riscos ocupacionais deve obdecer à seguinte hierarquia:
· Medidas que atuam na fonte (Eliminando ou minimizando o fator de risco);
· Medidas que interceptam/Removem o fator de risco em sua trajetória (Entre a fonte e o receptor);
· Medidas que evitam que o fator de risco atinja o receptor (trabalhador).
O COSHH Essentiais indica que qualquer exposição a fator de risco deve ser previnida através de medidas como:
· Mudança de processo, atividade ou maneira de trabalhar a fim de que a susbtância que oferece risco não seja mais necessária ou produzida;
· Modificação no processo a fim de eliminar ou minimizar riscos;
· Substituição da susbtância perigosa por outra, ou a mesma sob outra forma, de modo que o risco seja eliminado ou minimizado.
Quando não for possível prevenir a presença do fator de risco, este deve ser controlado através de medidas que evitem a exposição do trablhador.
As medidas de controle desenvolvidas visam fornecer proteção à saúde coletiva dos trabalhadores. No entanto, haverá sempre grupos de pessoas mais susceptíveis, como gestantes ou idosos, que provavelmente necessitarão de proteção adicional quando expostas a certos materiais e por estes motivos a vigilância deverá considerar todas as particularidades individuais da população exposta.
· Referências de medidas de controle: Fichas de controle em “Avaliação Qualitativa de riscos químicos: Orientações básicas para o controle da exposição a produtos químicos”, FUDACENTRO, anexo II, lembrando que várias fichas podem ser necessárias para cobrir uma determinada atividade do começo ao fim.
ATENÇÃO: De acordo com o referido documento, as medidas de controles são classificadas em :
1- Ventilação geral,
2- Controle de engenharia,
3- Enclausuramento,e
4- Especial.
· Risco físico:
Os agentes físicos são as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: Ruíddo, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. Assim podemos concluir que as fontes de risco físico são bastante variadas e demandam avaliação particularizada. Portanto, o processo de avaliação de exposição ocupacional aos agentes físicos existentes nos processos produtivos pode vir a exigir a utilização de mais de um método de análise e avaliação, a depender de particularidades dos riscos identificados. Para fins de uma avaliação incial, apresentamos a proposta de avaliação para, no mínimo, ruídos, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, vibração, calor e frio.
· Ruído:
A NHO-01 apresenta a definição de ruído contínuo e intermitente conforme transcrito a seguir:
“Ruído contínuo ou intermitente: todo e qualquer ruído ue não está classificado como ruído de impacto ou impulsivo.
Ruído de impacto ou impulsivo: Ruido que apresenta picos e energia acústica de duração inferior a 1(um) segundo, a intervalos superiores a 1(um) segundo”
O processo de quantificação da exposição ao ruído é uma importante etapa do gerenciamento do referido risco, com o objetivo de propor medidas de controle adequadas e eficientes e evitar quaisquer prejuízo à saúde dos trabalhadores.
Ruído contínuo ou intermitente:
A partir da identificação da fonte de ruído, partimos para a identificação dos expostos de maior risco buscando realizar as avaliações mais seguras para os trabalhadores. EM caso de impossivilidade de identificação do exposto de maior risco, realiza-se a amostragem aleatória de representantes dos GES. O período de amostargem foi escolhido para que as medições sejam representativas da exposição de toda a jornada de trabalho.
Equipamento utilizado para realizar as avaliações:
- Medidor integrado de uso pessoa XYZ
Parâmetros:
· Circuito de ponderação- A
· Circuito de resposta – Lenta (slow)
· Critério de referencia- 85 dB(A) que corresponde à dose de 100% para uma exposição de 8 horas diárias
· Nível limiar de integração – 80dB(A)
· Faixa de medição mínima – 80 a 115 dB(A)
· Incremento de duplicação de dose =3 (q =3)
· Indicação de ocorrênciade níveis superiores a 115 dB(A)
Calibração:
Os procedimentos de avaliação respeitam ao disposto na NHO-01.
· Critérios para análise de severidade
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador considerando-se que a exposição ao ruído pode provocar diferentes prejuízos à saúde, sejam de ordem auditiva, tais como a perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora ( PAINPSE), sendo esta irreversíveis, além de zumbidos e mudanças temporárias de limiar, entre outros, ou extra-auditiva, com distúrbios nos sistemas nervoso, circulatório, digestório, endócrino, imunológico, vestibular, muscular, nas funçõessexuais e reprodutivas, no psiquismo, no sono, na comunicação e no desempenho de tarefas físicas e mentais, a partir dos critérios gerais descritos.
· Critérios para análise de probabilidade:
(complementar aos critérios gerais de análise das medidas de controle implementadas)
	
	Dose Diária (%)
	NEN dB(A)
	Consideração técnica
	1- Remoto
	0 a 50
	Abaixo de 82
	Aceitável
	2- 2- Possível
	50 a 100
	Acima de 82 e abaixo de 85
	Entre nível de ação e limite de exposição
	3- Provável
	Acima de 100
	Igual ou superior a 85
	Acima do limite de exposição
	
	
	
	
ATENÇÃO :
· Evidência científica sugerem que exposições crônicas a níveis de ruído ocupacional inferior a 85dB(A) podem estar associadas a um aumento do risco de elevação da pressão sanguínea, hipertensão e cardiopatia isquêmico.
· Evidência científica sugerem que exposições a ruídos superiores a 85dB(A) podem estar associadas a um aumento do risco de lesões ocupacionais por distração, estresse, fadiga, degradação do desempenho ou outros mecanismos.
Fatores considerados:
· Indicação das fontes
· Proximidade da fonte
· Interferência de ruídos
· Existência de isolamento acústico
· Manutenção em equipamento visando à redução de níveis de ruído
· Ruído externos
· Horários de picos dos ruídos
· Tempo de subida dos níveis de ruído
· Conteúdo infomativo do ruído
Radiação ionizantes:
Radiação ionizantes são aquelas que possuem altos níveis de energia capazes de alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, fenômeno este conhecido como ionização. O risco decorrente da radiação ionizante pode ocorrer da exposição a qualquer aparelho ou metal que possua fonte radiotiva que seja capaz de emitir radiações ionizantes, tais como raios gama, raios X, beta, alfa e nêutron.
O anexo 5 da NR15 não indica os limites de tolerância, mas remete-se à norma CNEN 3.01- Diretrizes básicas de proteção radiológicas, que chama os limites de tolerância de limites de dose, conforme destacado a seguir:
	Limites de dose anuais [a]
	Grandeza
	Órgão
	Indivíduo ocupacionalmente exposto
	Indivíduo do público
	Dose efetiva
	Corpo inteiro
	20 mSv [b]
	1mSv[a]
	Dose equivalente
	Cristalino
	20 mSv [b]
	15 mSv
	
	Pele[a]
	500 mSv
	50 mSv
	
	Mãos e pés
	500 mSv
	---
[a] Para fins de controle administrativo efetuado pelo CNEN, o termo dose anual deve ser considerado como dose no ano calendário, isto é, no período decorrent de janeiro a dezmbro de cada ano.
[b] média aritmética em 5 anos consecutivo, desde que não exceda 50 mSv em qualquer ano.
Os princípios norteadores da radioproteção são (CNEN 3:01):
· Justificação: Nenhuma prática ou fonte associada a essa prática deve ser adotada, a não ser que a ptática produza benefícios, para os indivíduos expostos ou para a sociedade, suficiente para compensar o detrimento correspondente, tendo-se em conta fatores sociais e econômicos, assim como outros fatores pertinentes.
· Otimização: Todas as exposições às radiações ionizantes devem ser otimizadas de forma ue a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrência de exposições mantenham-se tão baixas quanto possa ser razoavelmente exequível, tendo em conta os fatores econômico e sociais. Nesse processo de otimização deve ser observado que as doses nos indivíduos decorrentes de exposição à fonte devem estar sujeitas às restrições de dose relacionadas a essas fonte.
Controle à exposição:
· Monitoração – Processo ue tem como objetivo garantir a menor exposição possível aos trabalhadores e garantir que os limites de dose não sejam superados.
· Tipo de monitorização 
(fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html):
*Pessoal – Procura estimar a dose recebida pelo trabalhador durante as suas atividades envolvendo radiação ionizante. Asa doses equivalentes são determinadas pela utilização de um ou vários dosímetros que devem ser usados na posição que forneça uma medida representativa da exposição nas partes do corpo expostas à radiação. No caso do trabalhador usar diferentes tipos de radiação então diferentes tipos de dosímetros devem ser tulizados.
* Monitorização da radiação externa.
* Monitorização da contaminação interna
* De área – Tem por objetivo a avaliação das condições de trabalho e verificar se há presença radioativa. OS resultados das medidas efetuadas com os monitores da área devem ser comparados com os limites primários ou derivados, a fim de se tornar ações para garantir a proteção necessária.
· Tipos de dosímetros: Diversos métodos ou sistema foram desenvolvidos a fim de possibilitar a determinação da dose de radiação. O Objetivo é o de quantificar a energia absorvida, a fim de proporcionar um conhecimento mais profundo dos efeitos da radiação ionizante sobre a matéria. Os requisitos são:
· A resposta do dosímetro deve ser linear com a dose absorvida;
· O aparelho deve ser de alta sensibilidade, por forma a medir doses baixas;
· Deve apresentar amplo intervalo de resposta;
· A resposta deve ser independente da velocidade da dose;
· Deve possuir estabilidade da resposta ao longo do tempo;
· De uma forma geral podemos classificar os dosímetros em : De leitura direta e leitura indireta, os primeiros fornecem ao utilizador a dose ou velocidade da dose em qualquer instante, os segundos necessitam de um procedimento para a sua leitura
· FATORES CONSIDERADOS:
· Identificação das fontes de radiação
· Radiação corpuscular e radiação eletromagnética
· Delimitação de zonas e áreas e acessos
· Selagem
· Comparação entre monitoração individual e monitoração de área.
ATENÇÃO: O supervisor de radioproteção deve participar do desenvolvimento e implementação das ações deste programa.
ATENÇÃO: Os indivíduos expostos à radiação cuja origem não esteja diretamente relacionada à sua atividade devem ser tratadas como indivíduos do público. Assim, o PGR deve prever a avaliação das exposição de ambos.
Trabalhadores para-ocupacionalmente expostos (indivpiduos do público): Para estes, a avaliação da exposição à radiação deve ser feita atraves da monitoração de área, ou levantamento radiométrico
Trabalhadores ocupaconalmente expostos: Uma vez que o trabalhador não permanecer initerruptamente em uma mesma possição e a dose de radiação que recebe depende de vários fatores, tais como espalhamento da radiação, distância à fonte e ao paciente, abertura do colimador, tempo de exposição, entre outros, é necessário avaliar a dose que cada trabalhador recebe, de fato, individualmente. Para tal, é obrigatório ue sejam utilizados dosímetros individuais, adeuados à atividade, com o objetivo de monitorar a dose efetiva recebida pelo trabalhador.
· Critério para análise de severidade:
A severidade deverá ser análisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, considerando-se a capacidade da radiação ionizante de afetar e danificar as células do corpo, inclusive com potencial carcionogênico, podendo ainda causar queimaduras suerficiais ou internas, alterações genéticas em óvulos, espermatozóides, na gestação e nos sistemas reprodutores masculino e feminino, além de danos irreversíveis às células.
· A radiação ionizante encontra-se no grupo 1 da LINACH- Lista nacional de agentes cancerígenos para humanos, que é o grupo de agentes confirmados como carcienogênicos para humanos.
· Critérios para análise de probabilidade:
A probabilidade deverá ser análisada de acordo com os critérios gerais descritos, a partir da avaliação das medidas de controle implementadas a cnsiderando-se ainda do levantamento radiométrico.
Observação: Para procedimento de realização do levantamento radiométrico das salas de equipamentos emissores de radios x diagnósticos, consultar a NHO 05- FUNDACENTRO.
Radiações não ionizantes:
Consideraremos radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser, radiação visível, radiofrequências, baixas frequências. Destacamos a exposição à radiação ultravioleta nos serviços a céu aberto, a soldagem de metais e processos de secagem e/ou curagem e a exposição às microondas provenientes de antenas eainda as máquinas de solda por radiofrequência. Destacamos ainda os campos eletromagnéticos provenientes de linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica e subestações e por fim os equipamentos de ressonância magnética.
ATENÇÃO: De acordo com a IARC, todo espectro de radiação ultravioleta é carcinogênico. (classe 1)
Atenção aos disposto na Lei 11934/2009, ue dispõe sobre limites à exposição de trabalhadores a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos no que diz respeito à exposição aos campos elétrocps, magnéticos e eletromagnéticos, associados ao funcionamento de estações transmissoras de radiocumunicação, de terminais de usuário e de sistemas de energia elétrica nas faixas de frequência ate 300 GHz ( trezentos gigahertz), em razão de seu trabalho.
· Fatores considerados:
· Identificação das fontes de radiação
· Proximidade das fontes de radiação, quando aplicável.
· Existência de barreiras
· Duração de exposição
· Existência de proteções
· Exposição do globo ocular e da pele
· Critérios para análise de severidade:
A severidade deverá ser análisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, considerando as particularidades da espécie de radiação não ionizante análisada.
· Critério para análise da probabilidade:
A probabilidade deverá ser analisada de acordo com os critérios gerais descritos.
· Vibração:
Norma específica: NR 09 anexo I e NR 17 anexo 8
A exposição ocupacional às vibrações pode ocasionar diversos prejuízos à saúde do trabalhador.
Os critérios para avalização da exposição ocupacional à vibração são os determinados pela Norma de higiene ocupacional ( NHO) 09 da FUNDACENTRO
· FATORES CONSIDERADO
· Ambiente de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
· Características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de trabalho;
· Informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por ferramentas, veículos, máquinas ou equipamentos envolvidos na exposição, qualquer disponíveis;
· Condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e ferramentas incluindo componentes ou dispositivos de isolamento e amortecimento que interfiram na exposição de operadores ou condutores;
· Características da superfície de circulação, carga transportadoras e velocidades de operação, no caso de VCI;
· Estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
· Constatação de condições específicas de trabalhos ue possam contribuir para o agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
· Esforço físicos e aspectos posturais;
· Dados de exposição ocupacional existentes;
· Informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos relacionados aos trabalhadores expostos.
As avaliações de exposição ocupacional foram desenvolvidas de acordo com a norma de higiene ocupacional (NHO) 09 da FUNDACENTRO.
· Critérios para análise da severidade:
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, considerando que a exposição ocupacional à vibração pode ocasionar doenças vasculares, neurológicas e musculares.
· Critériio para análise da probabilidade:
	
	Dose diária VMB aren
	Dose diária VCI aten / VDVR
	1- Remoto
	0 a 50 ou até 2,5 m/s2
	0 a 50% ou até 0,5 m/s2 (aren) ou até 9,1 m/s1,75 VDVR
	2- Possível
	Entre 50 e 100 ou 2,5 m/s2 <= (aren) < 5m/s2
	Entre 50 e 100% ou 0,5 m/s2 <= (aren) < 1,1 m/s2 ou 9,1 m/s1,75
	3- Provável
	Acima de 100% ou > = 5m/s2
	Acima de 100% ou >= 1,1 m/s2 (aren) ou >= 21,0 m/s1,75 (VDVR)
· Calor:
Os efeitos da sobrecarga térmica ou estresse térmico ( definido como a quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir o equilíbrio térmico) a que um trabalhador está submetido em uma atividade com exposição ao risco fisico calor dependerão de determinados fatores ambientais e também de características individuais do trabalhador, dentre estas a idade, peso e , condicionamento físico, especialmente do aparelho cárdo-circulatório. Em função da exposição ao calor excessivo, o organismo produz mais calor e utiliza os mecanismos de regulação térmica para perder o excesso de calor e manter constante a sua temperatura, o que podem gerar uma série de prejuízo à saúde do trabalhador ocupacionalmente exposto a este risco.
Importante destacar que a sobrecarga térmica alterna em função da atividade metabólica e do esforço físico envolvido no trabalho, logo, para que o equilíbrio térmico seja mantido, a carga térmica metabólica deve ser dissipada. Assim, o trabalho em condições climáticas desfavoráveis produz a extenuação física e nervosa do trabalhador, a diminuição do rendimento e o aumento dos erros e riscos de acidentes no trabalho, fatores estes combatidos na gestão dos riscos ocupacionais a que nos propomos.
Para fins de gestão do meio ambiente de trabalho, deve-se diferenciar conforto térmico e sobrecarga térmica. Conforto, por ser um conceito subjetivo, estpa diretamente relacionado à sensibilidade do individual, aspectos biológicos, físicos e psíquicos, condições climáticas, dentre outros. Ao contrário, sobrecarga térmica trata-se de um conceito técnico. Assim, na avaliação da situação de trabalho deve-se avaliar se existe sobrecarga térmica excessiva ou apenas desconforto térmico. Essa avaliação é imprescindível, uma vez que, estando a sobrecarga térmica próxima ou acima do limite de tolerância estabelecido, devem ser considerados os riscos para a saúde huma.a No entanto, caso a sobrecarga térmica seja leve ou moderada, apesar do desconforto e da possível queda no desempenho profissional, além de riscos para a segurança do empregado exposto, de maneira geral não causará danos à saúde.
ATENÇÃO: : A Norma de Higiene Ocupacional (NHO) 06 da Fundacentro preconiza que o IBUTG deve ser corrigido em função da vestimenta utilizada pelo colaborador, enquanto o anexo 3 da NR-15 não aborda esta questão. Como a finalidade deste trabalho é a prevenção da exposição, e não avaliação de insalubridade, utilizaremos a metodologia para a avaliação da exposição ocupacional ao calor indicada pela NHO-06.
As medidas de controle aplicadas no meio ambiente de trabalho com o objetivo de alterar a fonte ou a ação da trajetória do calor visando reduzir a taxa metabólica do trabalhador, produzir movimentação de ar, reduzir o processo de emissão de calor, tais como Insuflação de ar fresco, exaustão dos vapores de água emanados de um processo, utilização de barreiras refletoras (alumínio polido, aço inoxidável) ou absorventes (ferro ou aço oxidado) de radiação infravermelha, que devem ser colocadas entre a fonte e o trabalhador, ou automação do processo. Entre as medidas administrativas, citamos a fixação de tempos de exposição e tempo de repouso para recuperação.
Atenção às perdas hidroeletrolíticas ocorridas em função da sudorese. A ingestão de água e eletrólitos, bem como o consumo de alimentação especial pelo trabalhador deverá ser feita sob orientação médica.
· Fatores considerados:
· Taxa de metabolismo exigidas pela atividade
· Movimentação e renovação do ar ambiente
· Existência de barreiras ue minimizam a incidência do calor radiante( reflexo, absorção)
· Umidade relativa do ar
· Região geográfica
· Fontes geradoras de calor no ambiente 
· Processos a quente
· Existência de períodos de descanso na atividade
· Disponibilidade de água fresca
· Critério para análise de severidade:
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, considerando que a exposição ao calor pode ocasionar desisdratação, estresse, esgotamento físico, exaustão, câimbra ou desmaios.
O IBUTG funciona como um indicador, que abrange fatores causadores da sobrecarga térmica tais como altas temperaturas, metabolismo, calor radiante e alta umidade relativa do ar, e seus atenuadores como ventilação do ambiente, baixa umidade relativa do ar e baixa temperatura. Assim, adotaremos os critérios dispostos na NHO-06 para avaliar a severidade da exposição ao estresse térmico de acordo com os critérios gerais de avaliação, considerando-se que as medições quantitativasforam realizadas de acordo com a metodologia da NHO-06.
· Critério para análise da probabilidade:
A probabilidade deverá ser analisada de acordo com os critérios gerais descritos.
· Frio:
A exposição dos trabalhadores ao frio ocorre em função da necessidade de manutenção de produtos ou equipamentos, na maior parte das vezes visando atender às normas higiênico-sanitárias. No entanto, a exposição ocupacional ao frio pode comprometer seriamente a saúde do trabalhador, assim, a melhor maneira de prevenir lesões por exposições ao frio é mediante uma estratégia de gerenciamento de riscos que contemple avaliação e controle para mitigação dos efeitos do ambiente frio. O objetivo do gerenciamento da exposição ao frio é evitar que a temperatura interna do corpo do trabalhador caia abaixo de 36oC, uma vez que temperaturas inferiores a esta podem resultar em redução da atividade mental e redução da capacidade de tomar decisões racionais, protegendo assim dos efeitos danosos da sobrecarga por frio, em especial da hipotermia (temperatura interna do corpo inferior a 35oC). Impende destacar que a hipotermia é uma condição de risco de morte, com alta severidade associada. 
A legislação brasileira não estabelece uma avaliação quantitativa da exposição ao frio. Assim, para fins de prevenção, utilizaremos os parâmetros dispostos pela ACGIH de forma a avaliar a severidade da exposição ao frio.
· FATORES CONSIDERADOS:
· Taxas de metabolismo exigidas pela atividade (inatividade)
· Esfriamento localizado (mãos e respitatório)
· Movimentação e renovação do ar ambiente
· Umidade relativa do ar
· Chuva
· Região geográfica
· Altitude
· Existência de período de descanso na atividade
· Disponibilidade de água fresca
· Exisgência de movimentos finos na realização da atividade
· Fatores individuais: doenças endócrinas, idade do trabalhador ( idoso ou jovem), queimaduras ou lesões na pele, traumas, neuropatias, uso de drogas ou álcool.
*Passos para avaliação da exposição:
Adaptado de “ Passos para a gestão de risco para a avaliação de estresse e sobrecarga fisiológica por frio”, ACGIH:
1- Identificar e avaliar o Risco: A que temperatura o trabalhador está exposto? Quais os trabalhadores estão expostos ao risco? Interferências: temperatura do ar, ventos, chuvas, carga solar, imersão, estado do mar, altitude 
2- Identificar e avaliar os fatores contribuintes: Taxa de trabalho, carga carregada, duração, disponibilidade de roupa e cobertura, alimento e água, experiência do trabalhador, condições físicas e saúde, gordura corpórea, status nutricional, fadiga, horário do dia.
· Critérios para análises de severidade:
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, considerando que a exposição ocupacional ao frio pode causar hipotermia, enregelamento e, nos casos mais graves, pode levar ao óbito.
· Critérios para anpalise de probabilidade:
A probabilidade deverá ser analisada de acordo com os critérios gerais descritos.
· Risco Biológico:
Os riscos biológicos dizem respeito às bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros, desde que em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, sejam capazes de causar danos à saúde do trabalhador. As principais vias de contaminação biológica são as vias cutânea ou percutânea (podendo acontecer por lesões ou independente de lesões), a via respiratória (por bioaerossóis), a via conjuntiva e a via oral. Apesar da possibilidade de avaliação da concentração de particulados no ar, não existem limites de exposição ocupacional ou níveis de ação para os agentes biológicos em função de fatores diversos, dentre estes as susceptibilidades individuais, que não permitem estabelecer qualquer valor, mesmo que orientativo, para estabelecimento de níveis de segurança ou medidas de controle. Além do exposto, bioaerossóis são misturas complexas e a determinação das concentrações de bioaerossóis cultiváveis ou contáveis dependerá do método de amostragem e análise, o que inviabiliza as análises dos componentes dos bioaerossóis com um único método analítico. No entanto, a depender de necessidades particulares, a avaliação quantitativa pode ser recomendada com a definição clara dos critérios de avaliação e a definição de estratégias de amostragem que traga a melhor garantia e confiabilidade dos resultados, representando benefícios aos processos de avaliação e tomada de decisões. 
A avaliação da exposição aos agentes biológicos deve começar com a identificação cuidadosa dos agentes poluentes, assim como a coleta do máximo possível de informações sobre as características da atividade e seu entorno e as alterações de saúde existentes ou mesmo suspeitas.
Contaminantes biológicos veiculados pela ar:
Os contaminantes de origem biológica expostos pelo ar tratam dos bioaerossóis (partículas veiculadas pelo ar compostas de organismos vivos ou deles derivados). As atenções devem ser voltadas aos ambientes internos, especialmente aqueles com restrição de renovação de ar ou climatização artificial. 
A contaminação biológica interna é definida como a presença de bioaerossóis em concentrações que potencialmente podem causar doenças ou predispor os serem humanos a elas; concentrações inadequadas de bioaerossóis externos ou ainda microorganismos internos em crescimento e restos de cepas de contaminantes biológicos que podem ser potencialmente dispersos e aos quais os trabalhadores podem ser expostos. 
Deve-se buscar conquistar a qualidade do ar interior, esta sendo entendida como a condição do ar ambiental de interior, resultante do processo de ocupação de um ambiente fechado com ou sem climatização artificial.
Principais fontes de poluentes biológicos e respectivas medidas de correção indicadas para ambiente interiores:
	Agentes biológicos
	Principais fontes em ambientes interiores
	Principais medidas de correção em ambientes interiores
	Bactéria
	Reservatórios com água estagnada, torres de resfriamento, bandejas de condensado, desumidificadores, umidificadores, serpentinas de condicionadores de ar e superfícies úmidas e quentes.
	Realizar a limpeza e a conservação das torres de resfriamento; higienizar os reservatórios e bandejas de condensado ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar as infiltrações; higienizar as superfícies.
	Fungos
	Ambientes úmidos e demais fontes de multiplicaçãofúngica, como materiais porosos orgânicos úmidos, forros, paredes e isolamentos úmidos; ar externo, interior de condicionadores e dutos sem manutenção, vasos de terra com plantas.
	Corrigir a umidade ambiental; manter sob controle rígido vazamentos, infiltrações e condensação de água; higienizar os ambientes e componentes do sistema de climatização ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar materiais porosos contaminados; eliminar ou restringir vasos de plantas com cultivo em terra, ou substituir pelo cultivo em água (hidroponia); utilizar filtros G-1 na renovação do ar externo.
	Tozoários
	Reservatórios de água contaminada, bandejas e umidificadores de condicionadores sem manutenção.
	Higienizar o reservatório ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes.
	Vírus
	Hospedeiro humano.
	Adequar o número de ocupantes por m2 de área com aumento da renovação de ar; evitar a presença de pessoas infectadas nos ambientes climatizados.
	Algas
	Torres de resfriamento e bandejas de condensado.
	Higienizar os reservatórios e bandejas de condensado ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes.
	Pólen
	Ar externo
	Manter filtragem de acordo com NBR16401 da ABNT
	Artrópodes
	Poeira caseira
	Higienizar as superfícies fixas e mobiliário, especialmente os revestidos com tecidos e tapetes; restringir ou eliminar o uso desses revestimentos.
	Animais
	Roedores, morcegos e aves
	Restringir o acesso, controlar os roedores, os morcegos, ninhos de aves e respectivos excrementos.
Reprodução: RE09/2003 ANVISA 
Para a análise da qualidade do ar interno no que diz respeito à colonização, multiplicação e disseminaçãode fungos em ar ambiental interior, tomamos por base as diretivas constantes da norma técnica 01 da ANVISA.
Outros riscos biológicos:
 Para cada agente biológico identificado, deverá ser efetuada investigação adicional com preenchimento de ficha individualizada com as seguintes informações: 
· Classe de risco 
· Vias de transmissão
· Vias de entrada 
· Transmissibilidade, patogenicidade e virulência 
· Persistência do agente no ambiente 
· Dados estatísticos 
*Ressaltamos a importância de coleta e tratamento de dados serem realizados de forma multidisciplinar. Em caso de estabelecimentos que possuam Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, sejam elas próprias ou terceirizadas, estas devem participar de forma ativa na identificação e classificação dos riscos biológicos, sendo demandadas durante todo o processo de proposição e avaliação da eficácia das medidas de controle.
· Critérios para análise de severidade:
Em primeiro lugar, consideraremos a classificação dos agentes biológicos de acordo com sua classe de risco, de acordo com o disposto no Anexo I da NR-32, conforme transcrito a seguir:
“Os agentes biológicos são classificados em: 
· Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano. 
· Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 
· Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 
· Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.” 
As informações adicionais constantes do Anexo II da NR-32 também serão consideradas, quais sejam os possíveis efeitos alérgicos, agentes emergentes e oportunistas, oncogênicos de risco baixo ou moderado, produção de toxinas, e a existência de vacina eficaz, assim como a transmissibilidade pelo ar. No caso de agentes em que a patogenicidade não é conhecida, considera-se como classe de risco 3. Assim, para a análise da severidade é preciso combinar as informações acerca do risco a que o trabalhador está exposto dentro dos critérios gerais descritos, considerando a magnitude da consequência e o número de trabalhadores atingidos.
· Critérios para análise de probabilidade:
Para a análise da probabilidade de exposição aos riscos biológicos, classificaremos a exposição inicialmente a partir da existência ou não da manipulação direta do agente:
· Exposição com intenção deliberada - o trabalhador manipula diretamente o agente biológico. Ou seja: há certeza da exposição ao referido agente. (Probabilidade necessariamente PROVÁVEL) 
· Exposição não deliberada - Exposição decorrente da atividade laboral sem que esta implique na manipulação direta e deliberada do agente biológico. Assim, não há certeza da exposição ao referido agente. (Probabilidade PROVÁVEL, POSSÍVEL ou REMOTA) 
Além do disposto, deverão ser considerados os seguintes fatores:
a. Geração de aerossóis
b. Frequência de contato
c. Quantidade manuseada (no caso de exposições não deliberadas, pouco se pode inferir sobre a quantidade manuseada, uma vez que os materiais manuseados são apenas o veículo).
d. Tamanho e ventilação do ambiente
A partir da avaliação dos fatores descritos, pode-se classificar a probabilidade de exposição com probabilidade baixa, média ou alta, conforme descrito a seguir:
· REMOTA: EXISTÊNCIA DE CONTROLES - Quando a geração de bioaerossóis é reduzida ou controlada e esporádica. Quando o contato não é frequente durante toda a jornada de trabalho. Quando pequenas quantidades de materiais são manuseadas. 
· POSSÍVEL: CONTROLES COM FALHAS - Quando a geração de bioaerossóis é moderada e não contínua, ou alta, porém esporádica. Quando a frequência de contato não atinge a jornada de trabalho completa. Quando as quantidades de materiais manuseados são moderadas. 
· PROVÁVEL: INEXISTÊNCIA DE CONTROLES - Quando a geração de bioaerossóis é moderada ou intensa, porém contínua. Quando a frequência de contato ultrapassa 75% do dia. Quando grandes quantidades de materiais são manuseados.
· Risco de acidentes:
As atividades laborais podem oferecer uma grande variedade de situações que favorecem a ocorrência de acidentes, tais como acidentes com eletricidade, máquinas e equipamentos, quedas de altura, entre outros.
· Critério para análise de severidade:
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, a considerar o acidente ocorrido, de acordo com os critérios gerais descritos.
· Critério para análise de probabilidade:
Para a avaliação da probabilidade de ocorrência de acidentes deverá ser avaliada a normatização específica da situação que oferece o risco. 
Exemplo: Risco de acidentes com uma prensa hidráulica - verificar o atendimento dos requisitos de segurança dispostos na Norma Regulamentadora 12.
· Riscos associados às questões em ergonomia
A ergonomia é a ciência que visa garantir que as ocupações e tarefas de trabalho sejam projetadas de forma compatível com as diversas capacidades dos trabalhadores, pois os distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho são um importante problema no âmbito da saúde ocupacional, cujo gerenciamento se dá através de um programa de ergonomia em saúde e segurança. A ACGIH reconhece que alguns agentes físicos, tais como vibrações e sobrecarga térmica, desempenham um papel importante na ergonomia. Outras considerações importantes incluem a duração do trabalho, repetições, estresses de contato, posturas e os aspectos psicossociais.
 Passos para a avaliação do risco ergonômico: 
Preparação: 
1. Definição dos postos ou funções que serão analisados. 
2. Definição dos avaliadores (mesmo em caso de consultores externos, fazse imprescindível a participação e escuta dos trabalhadores envolvidos no processo de avaliação, especialmente membros da CIPA, quando existente).
3. Descrição das atividades avaliadas, com especial atenção às diferenças entre trabalho prescrito X trabalho realizado. 
4. Identificação dos problemas ergonômicos existentes, para cada atividade desenvolvida. 
5. Identificação dos possíveis danos à saúde
6. Identificação dos controles operacionais existentes
· FATORES CONSIDERADOS:
· Adequação das instalações e processos aos preceitos da NR-17 (norma específica) 
· Controles de engenharia e administrativos existentes ou possíveis
· Movimentos e esforços desnecessários
· Uso de suporte mecânico para eliminar ou reduzir esforços exigidos para segurar ferramentas e objetos de trabalho 
· Seleção ou projeto de ferramentas que reduzam os esforços exigidos e os tempos necessários de utilização das ferramentas e melhora das posturas 
· Estações de trabalho ajustáveis pelo usuário que reduzam esforços e melhorem as posturas 
· Ferramentas e mobiliários adequados às tarefas e em estado de manutenção satisfatórios 
· Duração dos turnos de trabalho: levantamento de peso diário por períodos superiores a 8 horas 
· Frequência de levantamento de peso 
· Simetria nos levantamentos de peso com relação ao plano sagital 
· Associação dos movimentos de levantamento com torções
· Levantamentos com apenas uma mão 
· Umidade e calor ambientes 
· Elevação de objetos instáveis (exemplo: líquidos com centro de massa deslocado)
· Levantamentos coordenados por vários indivíduos 
· Acoplamento das mãos 
· Estabilidade dos pisos
· Manutenção de posturas por períodos prolongados
ATENÇÃO: Avaliação do conforto térmico.
Como método sugerido para a avaliação do conforto térmico, a American SocietyofHeatingRefrigerationandAir ConditioningEngineers (ASHRAE), utiliza a seguinte escala, que contém sete pontos psicofísicos, chamada de PredictedMean Vote (PMV), que se caracteriza por ser um índice de voto prognosticado em sete pontos da escala de sensação térmica. A escala varia entre +3 (quente) a -3 (frio), conforme transcrito a seguir:
Escala de sensação térmica:
	Pontos
	Sensação térmica
	-3
	Fria
	-2
	Resfriada
	-1
	Levemente fria
	0
	Neutra
	1
	Levemente morna
	2
	Morna
	3
	Quente
Fonte: ASHRAE 2004 
Uma vez que o conforto térmico é um processo cognitivo influenciado por aspectos físicos, fisiológicos, psicológicos, dentre outros, o método possui discrepâncias, mas pode ser utilizado como complemento para se avaliar a percepção individual do estresse térmico pelos trabalhadores expostos.
ATENÇÃO:
A seleção de medidas de controle em ergonomia exige o parecer de profissionais devidamente qualificados. Os distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho podem ocorrer em diversas partes do corpo, devendo ser realizadas avaliações pormenorizadas e propostas medidas de controle adequadas. 
Para a triagem das atividades ou setores que demandam uma avaliação pormenorizada, recomendamos o desenvolvimento de uma avaliação ergonômica preliminar, nos termos do item 17.3.1 da NR 17. De acordo com o item 17.3.1.2, a avaliação ergonômica preliminar pode ser contemplada nas etapas de identificação de perigos e avaliação de riscos.
Setores / atividades onde foi desenvolvida avaliação ergonômica preliminar: Resultados da avaliação ergonômica preliminar: 
Avaliação de controles:
· Atendimento da NR17
· Adequação dos mobiliários e ferramentas
· Revisão dos processos de trabalho
· Determinar duração das tarefas 
· Determinar a frequência dos levantamentos de peso 
· Adequar as zonas de altura e localizações horizontais dos levantamentos 
· Controle de temperatura e umidade do ambiente
* Ressaltamos a importância da análise das informações constantes da Análise Ergonômica do Trabalho, quando existente, de forma que as medidas de controle sejam indicadas a partir do disposto no referido documento. 
O desenvolvimento da Análise Ergonômica do Trabalho é de responsabilidade de profissional de nível superior com formação específica em ergonomia, uma vez que a profissão de Ergonomista não é regulamentada (Nota Técnica 287/2016 CGNOR/DSST/SIT.
Segundo Santos, EF et Sanches CE, “através da análise do trabalho é possível entender a atividade dos trabalhadores (incluindo, por exemplo, postura, esforços, informação, condições ambientais, psíquicas, dentre outras) como uma resposta pessoal a uma série de determinantes, algumas das quais relacionadas à empresa (organização do trabalho formal, restrições de tempo, etc.) e outras relacionadas ao operário (idade, características pessoais, experiência, etc.).”. Assim, a mesma deve ser indicada quando da necessidade das referidas informações. Os autores complementam que “A estrutura da Análise Ergonômica do Trabalho se propõe à partir da análise da demanda, seguida pela análise da tarefa e das atividades (determinando os componentes da situação de trabalho que serão analisados e medidos), e a elaboração de um conjunto de resultados que interpretados, constituem um modelo da situação e provisão de melhoria na condição de trabalho”.
· Critérios para análise da severidade:
1. Inócuo: (Empresa) Nenhuma alteração observada; (Trabalhador) Sem queixas. 
2. Moderado: (Empresa) Redução da produtividade, perda de horas de trabalho ou afastamentos por causas relacionadas às questões ergonômicas; (Trabalhador) Reclamações ou lesões, com ou sem afastamento, pouco graves, com tratamento voluntário ou necessitando intervenções.
3. Severo: (Empresa) Redução da produtividade, perda de horas de trabalho ou afastamentos prolongados por causas relacionadas às questões ergonômicas, ações judiciais; (Trabalhador) Reclamações ou lesões com afastamento prolongado necessitando intervenções.
· Critério para análise da probabilidade:
1. Remota: Requisitos da NR-17 atendidos. 
2. Possível: Descumprimento de requisitos da NR-17. Já houve incidentes ou acidentes com ou sem afastamento. 
3. Provável: Descumprimento grave de requisitos da NR-17. Há uma rotina constante de reclamações, incidentes, acidentes com e sem afastamentos.
· Riscos psicossociais e de organização do trabalho:
O incremento nos adoecimentos por transtornos mentais vem sendo observado nos últimos anos, motivo pelo qual o estresse laboral vem ganhando amplo espaço de discussão na literatura. Observa-se que a natureza do estresse ocupacional, assim como suas consequências sobre a saúde e a forma de abordar estes aspectos no meio ambiente de trabalho têm sido objeto de numerosas pesquisas, uma vez que são observadas graves consequências negativas da exposição ao estresse laboral e os custos gerados por estes adoecimentos revelam-se bastante elevados, tanto para as organizações quanto para a sociedade de uma forma geral. Trabalhadores submetidos a condições de alto estresse apresentam redução de produtividade, de qualidade das tarefas desempenhadas, e ainda estão relacionados a altas taxas de absenteísmo. 
Existem dois grandes grupos de estímulos potencialmente estressores, os físicos e os psicológicos. Exemplos de estímulos físicos estressores nas atividades laborais são aquelas que possuem alta demanda física, tais como a construção civil, coleta de lixo urbano, ou ainda atividades desenvolvidas em condições climáticas extremas, como o calor, entre outros. Para exemplificar estímulos psicológicos relacionados ao estresse laboral citamos as questões relacionadas à organização do trabalho, tal quais as metas de produtividade, muitas vezes inalcançáveis, baixa valorização do trabalhador, a insatisfação com o próprio trabalho, chefias opressoras, a falta de controle sobre a tarefa, o contato com público externo, trabalho noturno, a insegurança gerada pela precarização nas relações de trabalho frente ao desemprego, jornadas excessivas, entre outros. Importante destacar que a caracterização de um estímulo como estressor está relacionada à percepção do indivíduo em avaliar tal estímulo, portanto, os aspectos cognitivos desempenham um importante papel no processo que ocorre entre tais estímulos potencialmente estressores e as respectivas respostas individuais a estes.
Os riscos psicossociais e relativos à organização do trabalho ainda representam um desafio em matéria de saúde e segurança no trabalho especialmente pelas dificuldades em desenvolver critérios objetivos de avaliação. Eles decorrem de deficiências na concepção da tarefa, da organização e gestão do trabalho, e ainda de contextos sociais de trabalho problemático, podendo ter efeitos negativos a nível psicológico, físico e social tais como estresse relacionado com o trabalho, esgotamento (conhecido como síndrome de Burnout) ou depressão. Um ambiente psicossocial positivo promove o bom desempenho e o desenvolvimento pessoal, bem como o bem-estar mental e físico dos trabalhadores. 
A prevenção é a melhor forma de combater o estresse laboral. O estudo da organização do trabalho, a conversa com os trabalhadores e o conhecimento da distância entre a tarefa prescrita e a tarefa real são o primeiro passo para que se possa entender os fatores estressores, estabelecer prioridades e assim desenvolver um plano de ação que seja adequado ao caso concreto, exequível e eficiente. No entanto, independente das particularidades da atividade, na construção do plano de ação é fundamental buscar seguir a hierarquia das medidas de proteção, qual seja: buscar eliminar o fator estressor, em seguida determinar medidas de controle que atuem sistematicamente na fonte, de forma a se conquistar resultados estáveis e duradouros, seguindo para medidas administrativas e apenas por fim a abordagem individual. 
Para a avaliação dos riscos psicossociais, será utilizada a ferramenta “Managing stress andpsychosocialrisksE-guide”, OiRA.
· FATORES CONSIDERADOS 
· Estatísticas de absenteísmo e afastamentos por doenças relacionadas

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