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Análises Clínicas

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E-BOOK
Análises Clínicas 
O laboratório de Análises Clínicas (Patologia Clínica / Laboratório
Clínico) é responsável por auxiliar o médico na detecção de patologias
e condições fisiológicas através de exames em materiais biológicos.
HOMEOSTASE
INTRODUÇÃO
Quando ocorre alteração na homeostase
do organismo, ele responde por meio de
mecanismos internos que são possíveis de
detectar nos exames laboratoriais, seja
por um aumento ou redução de proteínas,
hormônios, açucares, gorduras, ou até
mesmo pelo aumento das próprias células
de defesa, e seus mediadores químicos.
Inflamação 
Calor Rubor Inchaço Dor Perda de Função 
E COMO DESCOBRIR SE O ORGANISMO ESTÁ PASSANDO
POR ALGUM DESEQUILÍBRIO HOMEOSTÁTICO??
FASES DOS LABORATÓRIOS 
COMO REALIZAR COLETA DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS?
 Sangue
 Urina
 Fezes
 Escarro
 Fluídos corpóreos
O sangue é formado pela parte de elementos figurados (glóbulos brancos,
glóbulos vermelhos e plaquetas) e plasma. Sua principal função é
transportar gases (O2 e CO2).
COLETA DE SANGUE
Dependendo da análise é possível utilizar diferentes componentes do
sangue, tais como ele todo, plasma ou soro.
COLETA DE SANGUE
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA
1- EDTA: Usado no setor de Hematologia;
2- CITRATO DE SÓDIO: Geralmente utilizado no estudo da
coagulação;
3- FLUORETO DE SÓDIO: Utilizado na dosagem de glicemia;
4- HEPARINA: Dosagem de carga viral.
EM EXAMES COM ANTICOAGULANTES SÃO USADOS OS
SEGUINTES TUBOS:
OBS: Após a coleta de sangue com tubo anticoagulante é de extrema importância
realizar a homogeneização por inversão de 5 a 8 vezes.
• Orientar o Paciente;
• Antes da coleta é necessário movimentar o êmbulo da seringa e
pressioná-lo para retirar o ar;
• Também é importante realizar a assepsia corretamente, no sentido
contrário ao pelos ou em caracol, como algodão umedecido em álcool
70%;
• Para a escolha da veia do paciente, é necessário garrotear o braço e
tatear a veia para ter a certeza;
• O sistema a vácuo permite uma coleta com um maior número de
tubos, diferente da coleta com agulha e seringa.
PARA REALIZAR A COLETA DO SANGUE SÃO
NECESSÁRIAS ALGUMAS CONDIÇÕES:
 Sala bem iluminada e ventilada;
 Cadeira com Braçadeira;
 Lavatório;
 Instrumentos (Agulha e seringa descartáveis, algodão, garrote,
álcool 70%);
 Tubos (Com ou sem anticoagulante) e etiquetas de
identificação;
 Avental, luvas, máscara.
PROCEDIMENTO COLETA
SANGUE
Fezes
URINA
ESCARRO
LCR E OUTROS LÍQUIDOS 
Ao chegarem no laboratório de análises clínicas, como
são processadas as amostras??
Agulha finaPeritoneo
O laboratório clínico se divide em diversas áreas, entre elas:
É responsável pela análise dos componentes do sangue, fezes,
urina e fluídos orgânicos.
É responsável pela análise minuciosa dos componentes das células
do sangue.
É responsável pela análise de todos os corpos estranhos através
das reações antígeno-anticorpo.
Urinalise
É responsável pela detecção de bactérias e fungos no sangue, fezes
e fluídos orgânicos (Micologia Clínica).
É responsável pela detecção de parasitas nas fezes e no sangue.
É responsável pelos exames de urina e 
eventualmente alguns fluídos orgânicos.
Bioquímica 
Hematologia 
Imunologia 
Microbiologia 
Parasitologia 
ERROS EM LABORATÓRIO
FREQUÊNCIA DE ERROS EM CADA ETAPA
CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS
 Laboratório Clínico: Serviço destinado à análise de amostras de pacientes,
com a finalidade de oferecer apoio ao diagnóstico e terapêutico,
compreendendo as fases pré-analítica, analítica e pós-analítica.
 Laboratório de Apoio: Laboratório clínico que realiza análises em amostras
enviadas por outros laboratórios clínicos.
 Laboratórios de Emergência: Atendem as UTI´S.
BIOSSEGURANÇA- BARREIRA DE CONTENÇÃO 
A Bioquímica Clínica compreende mais de 1/3 de todas as investigações
laboratoriais de um hospital.
Propicia análise de amostras biológicas, que se pode mensurar valores
de analitos (substância química alvo) importantes para controle e
manutenção da homeostasia orgânica.
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Bioquímica clínica é a ciência que medeia a química e a patologia,
investigando alterações metabólicas do corpo com o intuito de obter
diagnóstico e tratamento das doenças.
USO DE TESTES BIOQUÍMICOS
o Diagnóstico
o Exclusão de Diagnóstico
o Monitoramento de tratamento
o Monitoramento curso da doença
o Estabelecer prognóstico
o Triagem
1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)
2. Biomarcadores Proteicos
3. Biomarcadores Renais
4. Biomarcadores do Metabolismo Lipídico
5. Biomarcadores do Metabolismo Hepático
6. Biomarcadores Cardíacos
7. Biomarcadores de Equilíbrio Hidroeletrolítico
8. Biomarcadores de Metabolismo Ósseo
9. Biomarcadores Tumorais
CORPO
Organização do corpo Composição Química do Organismo 
BIOMARCADORES
1. Biomarcadores do Metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)
Através do processo digestivo
é realizada a absorção das
moléculas de carboidratos.
As moléculas de carboidratos
entram na circulação
sanguínea, aumentando os
níveis séricos de glicose.
Diabetes 
Hiperglicemia
A quantidade excessiva de glicose no sangue causa um inchaço do cristalino
(lente do olho), o que faz mudar a sua forma e flexibilidade, diminuindo a
capacidade de foco
Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia. Nesse caso
falamos de hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que pode ser perigosa
e se deve evitar.
ACIDOSE METABÓLICA COM ANION
CAP > 10
HÁLITO
 
CETONÚ
RIA
Presença de Cetomia ou
Cetonúria
GLIGEMIA ACIMA DE
250 MG/ DL
1. Biomarcadores do Metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)
 Glicemia de jejum e após sobrecarga Prandial – 2h (sangue)
 Curva Glicêmica (sangue)
 Hemoglobina glicada (sangue)
 Insulina (sangue)
 Exames Complementares
Frutosamina
Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e
pacientes anêmicos).
Insulina
Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e
↑TIPO 2).
Peptídeo C
Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção
de insulina (secretado juntamente).
Corpos Cetônicos
Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de
ácido graxo em casos de hiperglicemia).
Eliminado na urina
A concentração é influenciada de forma direta:
 Estado nutricional
 Função hepática
 Função renal
¤ Albumina (sangue)
¤ Globulinas (sangue)
¤ Eletroforese de Proteínas (sangue)
2. Biomarcadores Proteicos
 Existem mais de 300 proteínas
diferentes já identificadas no
sangue.
 Proteínas avaliadas
rotineiramente no plasma
albumina e as globulinas.
 Amostras mais usadas: sangue,
urina, LCR, líquido amniótico,
peritoneal, pleural ou sinovial,
saliva ou fezes.
PT = Albumina + Globulinas
 Albumina
 Alfa 1 globulina
 Alfa 2 globulina
 Beta globulina
 Gama globulina
A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em
cinco bandas:
A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é uma das 03 proteínas (transtirretina e
albumina) responsáveis pelo transporte de hormônios da tireoide (T4).
Haptoglobina (α2), usado para detectar e avaliar anemia hemolítica.
Proteína C reativa (PCR)
É uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas
quantidades no plasma.
Proteína de fase aguda da inflamação, que aumenta pelo menos 25%
da concentração sérica durante estados inflamatórios.
Não confundir com reação em cadeia da polimerase (PCR);
PCR é a técnica da biologia molecular.
Sorologia : 
Espectrofotometria 
(Qualitativo)
Imunologia
Aglutinação:
 Semiquantitativo
Sistema Urinário
Sistema responsável em produzir e
excretar a urina.
Regulam a concentração de hidrogênio,
sódio, potássio, fosfato 
Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos nitrogenados depurados
pelos rins após a filtração glomerular.
Dosar [] de metabólitos e proteínas no soro e metabólitos, glicose e
proteínas na urina, são usados como indicadores
de função renal.
Acumulo de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio, fosfato, potássio no
sangue, promove desequilíbriono organismos.
 Creatinina (sangue ou urina)
 Clearance de Creatinina 
 Ácido Úrico (sangue) 
 Ureia (sangue / urina)
 Cistatina C
 Exame de Urina.
 []urina/[]plasma
 Gota
 Não excretada, filtrada
3. Biomarcadores Renais
Proteínas 
 
Aminoácido 
 
Amônia 
 
Ureia
4. Biomarcadores de Metabolismo Lipídico
 Glicerídeos (óleos - líquido TA) e gorduras (sólidos TA) são os triglicerídeos
mais abundantes);
 Ceras (cera de ouvido, da colmeia das abelhas, das cascas de frutas);
 Esteróides (hormônios sexuais, hormônios corticoides, colesterol); 
Fosfolipídeos, glicolipídeos.
•Colesterol total (sangue)
•Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)
•Triglicerídeos
Bom Ruim
Bilirrubinas (sangue)
Aspartato aminotransferase - AST/TGO (sangue)
Alanina aminotransferase – ALT/TGP (sangue)
Gama Glutamil Transferase (sangue)
Fosfatase alcalina (sangue)
Lesão Hepatocelular Profunda – Mitocôndrias
Lesão Hepatocelular Superficial – Citoplasma
Lesão Hepatocelular, Hepatobiliar, Cirrose
É uma enzima encontrada em diversos tecidos do corpo, com concentrações
maiores no fígado (Lesões Hepatobiliares) e nos ossos. Sintetizada pelo
trofoblasto e é elevada no soro de mulheres gravidas.
Ricas em triglicerídeos
de origem intestinal.
Origem hepática
Transporta
triglicerídeos para a
corrente sanguínea.
Intermediária entre
VLDL e LDL – Leva
triglicerídeos para a
CS e ganha
colesterol.
5. Biomarcadores do Metabolismo Hepático
Rica em colesterol
Distribui colesterol
para todas as
células (ateroma).
Pobre em colesterol
(tem mais proteínas
do que lipídeos. Retira
colesterol sangue e
leva para o fígado.
A bilirrubina livre formada liga-se à albumina,
conhecida como bilirrubina não conjugada ou
indireta, para ser transportada até o fígado, onde é
convertida em bilirrubina conjugada ou direta. Está
é então liberada na bile, que dá coloração às fezes, e
uma pequena parte é reabsorvida e dá coloração a
urina (urobilinogênio).
Hiperbilirrubinemia fração não conjugada/Indireta: Encontrada em recém-
nascidos, anemias hemolíticas e malária.
Hiperbilirrubinemia fração conjugada/Direta: Hepatites, tumores
hepáticos, cálculos biliares, agressão medicamentosa, esteatose hepática e
cirrose.
Hiperbilirrubinemia de ambas frações: Problemas pós-hepáticos como a
colestase (↓Bile).
É a redução ou a interrupção do fluxo biliar. Apesar da bile não estar
fluindo, o fígado continua a produzir bilirrubina, que escapa para o interior
da corrente sanguínea.
6. Biomarcadores Cardíacos
 Creatinoquinase (sangue)
 Mioglobina (sangue)
 Troponinas (sangue)
 Lactato Desidrogenase (sangue).
 Músculo e Cérebro
Troponinas São proteínas estruturais envolvidas no processo de contração
das fibras musculares esqueléticas e cardíacas e normalmente não estão
encontradas na circulação.
Mioglobina é uma proteína do grupo heme, encontrada no músculo
esquelético e cardíaco, transportadora de O2 no musculo e é liberada na
circulação rapidamente após lesão muscular.
Desidrogenase lática (LDH)
LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a piruvato. É indicador geral
da existência e severidade de um dano tecidual. Enzima de ampla distribuição
pelos tecidos, está aumentada em varias situações, como: Doenças hepáticas;
Infarto agudo do miocárdio; Anemia hemolítica.
Inicio da lesão 
Cardíaca 
1 2 3 4 5 6 
Mioglobina 
Troponinas 
CK- MB
H
7. Biomarcadores de Equilíbrio Hidroeletrolítico
O organismo usa os eletrólitos como mecanismo para manter
o equilíbrio:
• Pressão arterial
• pH
• Reconstrução de tecidos danificados
• Contração dos músculos
• Hidratação
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE SÓDIO
Dieta diária de 8 a 15 g de NaCl
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE POTÁSSIO
Valores Normais: 3,5 a 5 mEq/l (miliequivalentes/l)
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE CÁLCIO
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE MAGNÉSIO
Plasma (47% livre ou iônico - ativo e 43% ligados a proteínas)
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE CLORO
É essencial para a formação de HCl (suco gástrico), auxiliando na digestão; 
O cloro, juntamente com o sódio, controla os volume de água no
organismos;
Regulação ácido-base; 
Encontrado em sal, alga e azeitona; 
Fibrose cística (dosagem de cloro no suor).
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE FOSFÓRO
85% estoque nos ossos.
Age no metabolismo mineral ósseo combinado com o cálcio.
8. Biomarcadores de Metabolismo Ósseo
Alguns hormônios também
estão relacionados com o
equilíbrio hidroeletrolítico.
Hormônios ↑ H2O
Aldosterona (↑Na+ ↓K+)
ADH (↓ Urina)
Mineral (65%) - Hidroxiapatita
• Cálcio
• Fósforo
• Magnésio
Matriz 35%
• Colágeno I
Células:
 Osteócitos: manutenção da matriz óssea;
 Osteoblastos: ajudam na reparação do osso fraturado/quebrado
(sintetiza a matriz óssea);
 Osteoclastos: reabsorvem tecido ósseo (degrada a matriz óssea).
A dosagem do fósforo é solicitada junto com outros testes como cálcio,
paratormônio (PTH) e vitamina D (↑ cálcio) para auxiliar no diagnóstico e
para monitorar o tratamento de doenças que causam desequilíbrio ósseo.
DOSAGEM DE MINERAIS NO SANGUE E NA URINA
Dosagem sérica e urina: Cálcio, Fósforo e Magnésio.
9- Biomarcadores Tumorais
1- Fosfatase Alcalina (ALP): Osso e Fígado
2- Lactato Desidrogenase (LDH) : Não Específico: Fígado,estômago,
mama...
3- Antígeno prostático específico (PSA): Próstata
4- Alfa-fetoproteína (AFP): Carcinoma hepatocelular e células
germinativas
5- Tireoglobulina (TG): Tireoide
6- Β-HCG: Câncer de Testículo e Ovário
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA): Baixa especificidade,
gastrointestinal, pulmão, ovário, reto, mama e útero.
8- CA 15-3: Mama
9- CA 125: Ovário
10- CA 19-9: Pâncreas/Vesícula/ Gástrico
Hematologia
Eritrócito ou Hemácia
HEMOGRAMA
Leucócitos
Leucócitos
Exame hematológico mais solicitado;
Consiste na análise qualitativa e quantitativa das células sanguíneas;
Fornece parâmetros para controle e auxílio no diagnóstico das anemias, de
vários processos infecciosos e de alterações no número das plaquetas.
• Em mamíferos, apresentam forma de discos bicôncavos
anucleados.
• A principal característica fisiológica dos eritrócitos é a
deformabilidade, que facilita a sua passagem pelos capilares.
• Após a perda da maleabilidade, os eritrócitos são retirados da
circulação e levados para o baço, onde ocorre a hemocaterese.
EXTENSÃO SANGUÍNEA
Como visualizamos estas células?
• Extensão sanguínea 
• Coloração da extensão sanguínea
COLORAÇÃO SANGUÍNEA
São misturas que contem eosina e azul de metileno dissolvidos em metanol
Na solução envelhecida (após dias do preparo do corante), o azul de metileno
se oxida em gradações diferentes, originando os azures de metileno.
 May-Grunwald ou Jenner
 Giemsa
 Leishman
 Wright
Corantes do Tipo Romanovsky
Encontrados no comércio na forma de
reagentes ou em soluções já preparadas
pelo fornecedor
• Anisocitose: alteração no tamanho da hemácia, que pode ser microcítica,
normocítica ou macrocítica;
• Anisocromasia: alteração na cor da hemácia, de acordo com a carga de
hemoglobina, podendo ser hipocrômica, normocrômica ou hipercrômica;
• Poiquilocitose: alteração na forma da hemácia, que pode apresentar
forma de foice, na anemia falciforme, dacriócitos, estomatócitos etc.
As alterações morfológicas podem ser agrupadas em três grandes
grupos:
• Anisocitose: Tamanho
• Anisocromasia: Cor 
• Poiquilocitose: Forma
Reconhecendo a presença de aglutininas e aglutinogênios, fica claro que
alguns tipos sanguíneos não são compatíveis com outros. Ao colocar sangue
A em uma pessoa de tipo sanguíneo B, a aglutinina anti-A aglutina as
hemácias do doador. Isso também ocorrerá se sangue B for colocado em uma
pessoa de sangue tipo A, a qual possui anticorpos anti-B. O sangue AB não
possui aglutininas em seu plasma e, portanto, pode receber sangue de
pessoas de qualquer tipo sanguíneo. Já a pessoa de sangue tipo O não pode
receber sangue de nenhum outro tipo sanguíneo, uma vez que possui
aglutinina anti-A e anti-B. Anti-B Anti-A XAnti- A e B
Podemos concluir que o sangue tipo O é um doador universal (não possui
aglutinogênio) só pode receber sangue tipo O.
O sangue AB é receptor universal, pois pode receber sangue de qualquer tipo,
porém só pode doar para ele mesmo.
O sistema ABO reúne os grupos sanguíneos descobertos no início do
século XX por Karl Landsteiner. Em seus estudos, o pesquisador percebeu
que existia uma incompatibilidade sanguínea entre algumas pessoas e,
quando ocorria a mistura de alguns tipos de sangue, ocorria a aglutinação.
Landsteiner e sua equipe, então, classificaram o sangue em quatro tipos:
A, B, AB e O. Surgia aí o sistema ABO.
Tipagem Sanguínea
Como são Produzidas as Células Sanguíneas?
A medula óssea (tecido encontrado no interior dos ossos também conhecido
popularmente por “tutano”) tem a função de produzir as células sanguíneas:
glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.
O que é Medula Óssea?
• Medula vermelha : Ao nascermos todos os
nossos ossos contêm medula capaz de
produzir sangue
• Medula amarela : Com a passagem dos
anos, a maior parte da medula vai perdendo
sua função, sendo substituída por tecido
gorduroso
A medula óssea se localiza na parte esponjosa dos ossos chatos (por exemplo,
a bacia), onde o desenvolvimento das células do sangue acontece.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia
peridural ou geral, e requer internação de 24 horas.
 A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções.
 O procedimento leva em torno de 90 minutos.
 A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
 Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado,
de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e
medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades
habituais depois da primeira semana após a doação.
Método de doação chamado coletapor aférese
• O doador faz uso de uma medicação por cinco dias com o objetivo de
aumentar o número de células-tronco (células mais importantes para o
transplante de medula óssea) circulantes no seu sangue.
• Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina de
aférese, que colhe o sangue da veia do doador, separa as células- tronco
e devolve os eelemento do sangue que não são necessários para o
paciente.
• Não há necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os
procedimentos feitos pela veia.
Imunologia Clínica
As células são acondicionadas em uma bolsa de criopreservação de medula
óssea, congeladas e transportadas em condições especiais (maleta térmica
controlada com termômetro, em temperatura entre 4 Cº e 20 Cº) até o local
onde acontecerá o transplante.
A Imunologia Clínica é a especialidade da medicina que faz o
diagnóstico e o tratamento das doenças que afetam o funcionamento
do sistema imunológico.
Sistema Imunológico
É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agentes
patogênicos (que causam doenças).
Imunidade Adaptativa
Quando microorganismos ou agentes patogênicos conseguem escapar das
defesas inespecíficas do corpo, é necessária a ação da resposta imunológica
específica (adquirida/adaptativa).
 Tipos de Imunidades Específicas
1- Imunidade Humoral (Produção de Anticorpos por
Linfócitos B);
2- Imunidade Celular (Mediada por Linfócitos T).
Imunidade Humoral
Uma vez produzidos os anticorpos, eles podem ser quantificados por
testes imunológicos por meio de reações antígeno-anticorpo.
Os anticorpos podem ficar armazenados na nossa resposta imunológica de
memória para nos defender em próximas infecções.
SOROLÓGICOS RÁPIDOS
 Diagnóstico sorológico das hepatites
 Diagnóstico sorológico do HIV
 Diagnóstico sorológico da dengue
 Diagnóstico sorológico COVID
 Diagnóstico sorológico VDRL
 Proteína C Reativa
 Fator Reumatóide
 Toxoplasma
 ASLO
O Laboratório de Imunologia Clínica desenvolve análises sobre a resposta
imunológica a infecções causadas por fungos, vírus, protozoários e
micobactérias e à vacinação.
IMUNOENSAIO ELISA
 Alérgenos do alimento
 Detectando vírus usando vírus
 Detecção de anticorpos da plaqueta
 Leishmaniose
URINÁLISE
Urinálise é a análise da urina com fins de diagnóstico ou prognóstico de
estados fisiológicos ou patológicos. Consiste em uma subespecialidade da
Patologia clínica. A análise da urina é um dos métodos mais comuns de
diagnóstico médico.
Preparando o Paciente 
Alterações na urina não conservada
adequadamente 
Obs: Analise no máximo 2h após a coleta 
EXAME DE URINA
O exame de urina é considerado um exame de ROTINA.
•O que você.......
》come, bebe,
》rotina de exercícios, 
》funcionamento dos rins, 
》distúrbios ou doenças
》podem afetar a sua aparência e composição normal da urina. 
Por isso esse exame é utilizado muitas vezes para confirmar ou rejeitar
diagnósticos.
CRITÉRIOS PARA SOLICITAÇÃO
Avaliação médica de rotina:
rastreio geral, avaliação pré-operatória, triagem de doença renal, diabetes
mellitus, hipertensão arterial, doença hepática etc.
Avaliação de sintomas particulares:
dor abdominal, micção dolorosa, febre, sangue na urina ou outros sintomas
urinários.
Diagnóstico de condições médicas:
Infecção do trato urinário, infecção renal, cálculos renais, diabetes
descontrolada, insuficiência renal, proteína na urina, rastreio de drogas e
inflamação renal.
Monitoramento da progressão da doença e resposta à terapia:
Doença renal relacionada ao diabetes, insuficiência renal, doença renal
relacionada à pressão arterial, infecção renal etc.
COLETA DE URINA
A primeira amostra da manhã é ideal para o exame de urina de rotina;
A região urogenital deve estar limpa e o primeiro jato de urina deve
ser desprezado;
Coletar urina do jato médio até cerca de 1/3 ou metade da capacidade
do frasco;
Desprezar o restante de urina no vaso sanitário;
A qualidade do resultado depende da qualidade e confiabilidade da
coleta da amostra.
A coleta adequada é importante para evitar contaminação e a necessidade
de realizar outro exame.
Na coleta a domicílio, o laboratório fornece as orientações e o paciente
deve entregar a urina no laboratório no prazo máximo de 2 horas após a
coleta ou então manter a amostra refrigerada.
 Fazer higiene no local.
 A coleta é feita com coletor de urina infantil
estéril, o qual deve ser trocado a cada 30
minutos e no máximo 1 hora até se obter a
amostra.
FRASCOS PARA COLETA
A urina deve ser coletada em frasco limpo, seco e à prova de vazamento e
descartável;
Os recipientes devem ter boca larga para facilitar o uso, devem ser feitos
de material que permita a fácil visualização da cor e aspecto da urina.
Meta maior
 
Diagnóstico e seguimento das doenças dos rins:
 
Insuficiência renal, cistos renais, cálculos renais, esteatose,
câncer do rim, infecção renal, estenose renal - vias urinárias
Urina tipo 1: Preferencialmente a primeira urina da manhã, caso isso
não ocorra, ficar sem urinar por pelo menos duas horas que
antecedem a coleta.
Cultura de urina (Urocultura): A coleta deverá ser realizada
preferencialmente, de manhã cedo, pelo menos quatro horas após a
última micção. Realizar higienização, coletar e entregar
adequadamente a amostra ao laboratório.
Urina de 24 horas: Pela manhã despreze toda a urina e anote o horário.
A partir deste momento, toda vez que urinar recolha integralmente a
urina de cada micção, colocando‐a no mesmo frasco de coleta
(recipiente descartável). Se a quantidade de urina for maior que o
frasco, use frascos adicionais para conter todo o volume de 24 horas.
Atenção!!
MÉTODOS DE ANÁLISE DE URINA
Urinas com contaminações fecais, menstruação ou recipiente em
más condições de assepsia serão rejeitadas e uma nova amostra será
solicitada.
Características físicas 
Bioquímicas 
Microscópicas
Característica Física
Aparência física ou macroscópica (cor, turbidez, odor e volume).
ANÁLISE BIOQUÍMICA
Amarelo escuro: pode indicar a presença de bilirrubina
(característica de problemas hepáticos).
Esbranquiçada: pode ser sinal de infecção bacteriana ou fúngicado trato urinário.
Laranja: ingestão de alimentos ricos em betacaroteno, pode
indicar doenças no fígado e também uso de certos medicamentos.
Vermelha/marrom: indica a presença de sangue, hemácias,
hemoglobina, mioglobina, porfirinas, excesso de bilirrubina. Pode
estar relacionada a infecção urinária, problemas renais e também
no fígado.
Verde/azul: corantes, medicamentos e contraste utilizados em
exames de diagnóstico.
Leucócitos: indica doença do trato urinário e inflamação
renal.
Hemácias: infecções, pedras nos rins e doenças renais graves.
Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave,
como síndrome nefrótica.
Cristais: podem indicar cálculos renais.
Parasitas: infecção por cândida ou protozoários.
Bactérias ou leveduras: infecção urinária.
ANÁLISE MICROSCÓPICA
REVELA PRESENÇA DE CÉLULAS, CRISTAIS MINERAIS E AGENTES PATOGÊNICOS,
COMO BACTÉRIAS OU FUNGOS.
ATLAS DE URINÁLISE
Cristais Hemácias 
MICRORGANISMOS
Milhares de microrganismos vivem no interior e ao redor de nossos corpos e, muitos
deles, podem ocasionar doenças graves. Para estudar os microrganismos foram
desenvolvidas diversas técnicas para isolar e identificar o agente em laboratório.
Classificação
Estrutura
Reprodução
Hereditariedade
Atividades Bioquímicas
Nutrição
Atividades e relações entre si e com outros seres vivos
Habilidade em causar mudanças físicas e químicas no
ambiente
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Microbiologia: Mikros (=pequeno) + Bio (=vida) + logos (+ciência)
A Microbiologia é classicamente definida como a área da ciência que
dedica-se ao estudo de organismos que somente podem ser
visualizados ao microscópio.
Assim, a microbiologia envolve o estudo de organismos procarióticos
(bactérias), eucarióticos (algas, protozoários, fungos) e também seres
acelulares (vírus).
O QUE SE ESTUDA NA MICROBIOLOGIA?
A microbiologia clínica tem um papel importante no diagnóstico e
controle de doenças infecciosas. Porém a qualidade da análise está
diretamente relacionada a qualidade de espécime coletado do paciente,
a maneira como é transportado e as técnicas para detecção do
microrganismo na amostra.
Meio Stuart: Haemophilus spp., Pneumococcus, Salmonella spp.,
Shigella spp.
Agar Nutriente: Leite, Alimentos, Água - Bacilos Gram positivos.
Agar CLED: Urina- Gram positivos, Gram negativos e leveduras.
Agar MacConkey: Isolar bacilos Gram negativos (enterobactérias e não
fermentadores) e verificar a fermentação ou não da lactose.
Agar Salmonella Shigella (SS): Selecionar e isolar espécies de
Salmonella e Shigella, em amostras de fezes, alimentos e água, lactose +
(rosa) ou – (transparente).
Agar Sabouraud Dextrose: Cultivo e crescimento de espécies de
Candidas e fungos filamentosos, particularmente associados a
infecções superficiais.
Agar Sal Manitol: Meio seletivo utilizado para o isolamento de
estafilococos.
Agar Mueller Hinton: Teste de avaliação da resistência aos
antimicrobianos pelos métodos de difusão em disco e e-test para
enterobactérias, não fermentadores, Staphylococcus, Enterococcus sp.
A maioria dos testes baseia-se na capacidade de crescimento do
microrganismo. Assim, as condições de coleta e transporte são fundamentais
para garantir a viabilidade do patógeno. Mas o que é necessário para cultivar
microrganismos em laboratório?
MORFOLOGIA
Coco: De forma esférica ou subesférica ( do gênero Staphylococcus)
Bacilo ou Bastonete: Em forma de bastonete (do gênero Bacillus);
Vibrião: Em forma de vírgula (do gênero Vibrio);
Espiroqueta: Em forma de espiral (do gênero Treponema e Leptospira).
Bactérias Gram-positivas são aquelas cujas paredes celulares não
perdem a cor azul-arroxeada quando submetidas a um processo de
descoloração depois de terem sido coloridas pela violeta de genciana.
As que assumem um tom róseo avermelhado quando submetidas ao
mesmo processo são ditas Gram- negativas.
3- Exigências Nutricionais: 
Autotróficas X Heterotróficas. A maioria das espécies bacterianas de interesse
médicos apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, tanto a fonte de energia
quanto a de átomos são moléculas orgânicas que a bactéria ingere como
alimento.
4- Tipagem Enzimática: Enzimas do Metabolismo: 
- Enzimas Respiratórias (pesquisa de catalase) 
- Metabolismo Glicídico – a maioria das bactérias utiliza os hidratos de carbono
hidrolisando-os até a formação de ácidos com consequente alteração do PH do
meio. Em alguns casos essa hidrólise conduz a formação de gases.
5 Enzimas Extracelulares e Toxinas
- Pesquisa de Coagulase: A presença desta enzima indica patogenicidade; na
presença de plasma, os produtores de coagulase (como Staphylococcus aureus)
vão desencadear os mecanismos da coagulação.
- Pesquisa de enzimas hidrolíticas: esta prova tem a sua principal aplicação na
caracterização de espécies do gênero Streptococcus, alguns dos quais elaboram
enzimas hemolíticas.
DIAGNÓSTICO 
PARASITOLOGIA CLÍNICA
A parasitologia é uma ciência biomédica que estuda parasitas e protozoários
causadores de doenças no corpo humano, tendo como principal objetivo o
tratamento destas condições.
São várias as doenças causadas por estes microorganismos, como a malária,
a amebíase, a leishmaniose, entre outras, por isso é importante que o
profissional além de conhecer bem o ciclo de vida dos parasitas, também
entenda suas formas de infestação, identificando padrões que podem
apontar uma possível epidemia, para notificar os órgão de saúde e promover
políticas de prevenção e reabilitação.
Atlas de Parasitologia 
Iodomoeba bütschilii
Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides
infantil 
Anciliostomídeo
Entamoeba coli Entamoeba histolyca Giardia lambia
Endolimax nana Trichuris trichira Enterobius
vermicularis
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com a professora Kaline Sousa
cessetembro

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