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08-PlanoDeAula_109234-PLANOS DE AULA EDITADOS MUITO MENOS FOLHAS SEM FUNDO PRETO

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Plano
de Aula:
PRESCRIÇÃO PENAL
DIREITO
PENAL II
Título
PRESCRIÇÃO PENAL
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
8 
Tema
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA E PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO EXECUTÓRIA
Objetivos
O aluno
deverá ser capaz de:
  ? Conhecer o plano de aula.
 Reconhecer, nos casos concretos apresentados,
a ocorrência do instituto da prescrição penal, nas suas diversas modalidades. 
Identificar, nos casos concretos apresentados, as
espécies de prescrição penal, termos inicial e final, aplicação, causas
interruptivas e suspensivas e respectivos efeitos.
 
Estrutura do Conteúdo
    
1. Conceito. Natureza Jurídica. Finalidade.
Fundamentos.
      1.1 O Poder Punitivo
do Estado
      1.2. Distinção entre
Prescrição da Pretensão Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória.
 
2 – Prescrição da Pretensão Punitiva.
      2.1 Conceito
      2.2 Crimes
Imprescritíveis
      2.3
Oportunidade da Declaração 
      2.4
Termo Inicial 
      2.5 Regras
para  Contagem do Prazo
      2.6
Prescrição Superveniente à Sentença Condenatória
      2.7 Causas
Suspensivas
      2.8 Causas
Interruptivas.
      2.9. A Lei n.
12.650, de 17 de Maio de 2012 e o prazo prescricional nos crimes contra a
dignidade sexual de crianças e adolescentes. 
3 – Prescrição da
Pretensão Executória 
      3.1 Conceito
      3.2. Prazos e Forma
de Contagem
      3.3. Efeitos
      3.4 Causas
Suspensivas
      3.5 Causas
Interruptivas
 
4 -  Da Prescrição Retroativa
       4.1. A
lei n. 12234 de 05 de maio de 2010 e a exclusão da Prescrição Retroativa -
Direito Intertemporal.
 
Indicação Bibliográfica
? Leia os arts. 109 a 120, do Código Penal.
? Leia os Verbetes de Súmula
n.220, 338 e 438 do Superior Tribunal de Justiça,  disponíveis em
HTTP://www.stj.jus.br 
? Leia os Verbetes de Súmula
n.146, 497 e 604, do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em
HTTP://www.stf.jus.br.
? Leia o Capítulo XXII acerca
das Causas de Extinção da Punibilidade – pp. 465 a 487 de seu material
didático. 
Aplicação Prática Teórica
Questão n.1)
(OAB EXAME UNIFICADO. DEZ/2011. PROVA
PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL. QUESTÃO N.3. MODIFICADA). 
Jaime, brasileiro, solteiro, nascido em 10/11/1982,
praticou, no dia 30/11/2000, delito de furto qualificado pelo abuso de
confiança (art. 155, parágrafo 4º, II, do CP). Devidamente denunciado e
processado, Jaime foi condenado à pena de 4 (quatro)
anos e 2 (dois) meses de reclusão. A sentença transitou definitivamente em
julgado no dia 15/01/2002, e o término do cumprimento da pena se deu em 20/03/2006.
No dia 24/03/2006, Jaime subtraiu um aparelho de telefone celular que havia
sido esquecido por Lara em cima do balcão de uma lanchonete. Todavia, sua
conduta fora filmada pelas câmeras do estabelecimento, o que motivou o
oferecimento de denúncia, por parte do Ministério Público, pela prática de
furto simples (art. 155, caput, do CP). A denúncia foi recebida em
14/04/2006, e, em 18/10/2006, Jaime foi condenado à pena de 1
(um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Foi fixado o regime inicial aberto
para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com sentença publicada no
mesmo dia. 
        
Com base nos dados acima descritos, bem como atento às informações a seguir expostas, responda fundamentadamente: 
a) Suponha que a acusação tenha se conformado com a
sentença, tendo o trânsito em julgado para esta ocorrido em
24/10/2006. A defesa, por sua vez, interpôs apelação no prazo legal.
Todavia, em virtude de sucessivas greves, adiamentos e até mesmo perda dos
autos, até a data de 20/10/2010, o recurso da defesa não tinha sido julgado.
Neste caso, qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de exclusão da
responsabilidade jurídico-penal da conduta de Jaime? 
b) A situação seria diferente se ambas as partes
tivessem se conformado com o decreto condenatório, de modo que o trânsito em
julgado definitivo teria ocorrido em 24/10/2006, mas Jaime, temeroso de ficar
mais uma vez preso, tivesse se evadido tão logo teve ciência do conteúdo da
sentença, somente tendo sido capturado em 25/10/2010? 
 
Questão n.2) 
 (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO FEV. 2012.
TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 64) 
       
  No dia 18/10/2005, Eratóstenes praticou um crime de corrupção ativa
em transação comercial internacional (Art. 337-B do CP), cuja pena é de 1 a 8
anos e multa. Devidamente investigado, Eratóstenes foi denunciado e, em
20/1/2006, a inicial acusatória foi recebida. O processo teve regular
seguimento e, ao final, o magistrado sentenciou Eratóstenes, condenando-o à
pena de 1 ano de reclusão e ao pagamento de dez
dias-multa. A sentença foi publicada em 7/4/2007. O Ministério Público não
interpôs recurso, tendo, tal sentença, transitado em julgado para a acusação. A
defesa de Eratóstenes, por sua vez, que objetivava sua absolvição, interpôs
sucessivos recursos. Até o dia 15/5/2011, o processo ainda não havia tido seu
definitivo julgamento, ou seja, não houve trânsito em julgado final. Levando-se
em conta as datas descritas e sabendo-se que, de acordo com o art. 109, incisos
III e V, do Código Penal, a prescrição, antes de transitar em julgado a
sentença final, verifica-se em 12 (doze) anos se o máximo da pena é superior a
quatro e não excede a oito anos e em 4 (quatro) anos
se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não exceda a dois, com
base na situação apresentada, é correto afirmar que:
a)   não houve
prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensão executória, pois
desde a publicação da sentença não transcorreu lapso de tempo superior a doze
anos. 
b)   ocorreu
prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da publicação da
sentença e a última data apresentada no enunciado, transcorreu lapso de tempo
superior a 4 anos. 
c)   
ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o
trânsito em julgado para a acusação e leva em conta a pena concretamente
imposta na sentença 
d)   não houve
prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o trânsito em
julgado final, deve-se levar em conta a teoria da pior hipótese, de modo que a
prescrição, se houvesse, somente ocorreria doze anos após a data do fato. 
 
Questão n.3) 
Com relação prescrição da pretensão punitiva do
Estado, assinale a alternativa INCORRETA:
 
a)  
o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes contra a dignidade
sexual de crianças e adolescentes terá por termo inicial a data em que a vítima
completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a
ação penal.
b)  
o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes permanentes terá por
termo inicial o dia em que cessou a permanência.
c)   
as circunstâncias judiciais, as circunstâncias agravantes e atenuantes
genéricas são consideradas para fins de cálculo da prescrição da pretensão
punitiva.
d)  
Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a reincidência não
influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva.

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