Buscar

RELATORIO AULA PRATICA - TOXICOLOGIA E ANALISES TOXICOLÓGICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO FARMACIA TOXICOLOGIA E ANALISES TOXICOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO: AGUINALDO P. BERNARDINELLI RA: 2006250 
 
 
 
 
 
POLO: SÃO JOSE DO RIO PRETO/ERCÍLIA 
 
 
 
 
DATA: 21/05/2022 
1 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Cromatografia é uma técnica utilizada para a separação dos componentes 
de uma mistura. A separação cromatográfica é baseada na distribuição dos 
componentes entre uma fase estacionária e uma fase móvel. Esta separação 
resulta das diferenças de velocidade dos componentes arrastados pela fase 
móvel devido às diferentes interações com a fase estacionária. Os principais 
métodos cromatográficos são: cromatografia em papel (CP), cromatografia de 
camada delgada (CCD), cromatografia gasosa (CG) e cromatografia líquida de 
alta eficiência (CLAE). A seleção do método a ser empregado depende do 
material a ser utilizado. (PERES TEREZINHA, 2002). 
A cromatografia em camada delgada é uma técnica popular para 
identificação de substâncias em toxicologia analítica devido à sua velocidade, 
confiabilidade e baixo custo. Além de permitir a separação dos compostos, 
através da variação tanto da fase estacionária quanto da fase móvel, a 
facilidade de aplicação de diferentes reagentes cromogênicos proporciona a 
obtenção de dados adicionais. 
Os testes cromatográficos de urina tornaram- se os métodos mais 
empregados. 
Como triagem para avaliar o uso de drogas pois são testes são 
realizados de forma rápida e com sensibilidade adequada. (SILVA, O. A.; 
MORAES,1981). 
A presença de micotoxinas em alimentos tem sido correlacionada a 
várias patologias humanas, e as autoridades de saúde no mundo todo têm 
implementado ações para diminuir a ingestão desses compostos pela dieta. 
Realizou-se pesquisa para analisar os níveis de aflatoxinas e ocratoxina A de 
alimentos para consumo e avaliar o potencial de risco da exposição humana a 
essas micotoxinas. (CALDAS,2002) 
A adição de conservantes no preparo de produtos embutidos de carne 
vem aumentando gradativamente. Isto se dá devido ao poder que os aditivos 
conservantes proporcionam às indústrias alimentícias de manipular seus 
2 
 
 
produtos para obterem maior durabilidade, cor e textura mais atrativa, assim 
como realce de sabor (SEMEDO, 2009). 
Os conservantes mais utilizados são os sais de cura nitrato de sódio ou 
de potássio, nitrito de sódio ou de potássio, ácido sórbico e seus derivados. 
Esses conservantes são permitidos legalmente pela Portaria nº 1004, de 11 de 
dezembro de 1998. Destaque para o nitrito de sódio e potássio, pois são 
fundamentais para o processo de conservação de embutidos. Bloedow (2012) 
afirma que os nitritos possuem características peculiares de eliminar ou inibir o 
desenvolvimento de bactérias, fungos e protozoários patogênicos, assim como 
impedir a fermentação, protegendo o alimento contra a degradação (CARTAXO, 
2015). 
É importante mencionar que o nitrito, por ter efeito bacteriostático em meio 
ácido, é altamente eficiente no combate de micro-organismos como o 
Clostridium botulinum, principal responsável pela intoxicação alimentar 
denominada botulismo (GANHÃO, 2010). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
Padronização de Fármacos por Cromatografia em Camada Delgada 
Para realização do procedimento usou-se uma amostra de ácido uma 
gota da solução de ácido acetil salicílico, e aguardou secar, repetiu-se o 
procedimento até acabar a amostra do capilar; após repetiu-se o mesmo 
processo no segundo ponto da placa, após secar, levou-se para a cuba ácida e 
aguardou subir 10cm. 
Após, retirou-se a placa da cuba e colocou-se na capela para fazer a 
revelação com cloreto férrico (FeCl3), o resultado apresentado foi uma pequena 
coloração de ácido salicílico quase superficial. 
Rf = distância percorrida pelo analito 
distância percorrida pela fase móvel 
Rf = 1,5 = 0,15 o mesmo resultado para os dois pontos da placa 
10 
Pegou-se uma segunda placa e marcou-se novamente em seguida 
aplicou-se 1 gota da amostra no segundo ponto da cromatoplaca (lado direito). 
3 
 
 
Rf = DS= 
De 
Rf = DS= 
De 
Resultado positivo com a presença de ácido salicílico. 
 
 
Triagem da Urina por Cromatografia em Camada Delgada CCD) – 
Extração líquido/líquido e identificação de fármacos por CCD 
Colocou-se o funil de separação no suporte universal, e com o auxílio de 
um béquer pegou-se uma amostra de urina e com uma tira universal de Ph, 
verificou-se o Ph da amostra e obteve-se o resultado = 3 (muito ácido). 
Colocou-se 10ml da amostra de urina no funil de separação e adicionou- 
se 10ml de clorofórmio éter e homogeneizou-se vigorosamente por 1 minuto, 
formando assim a separação da fase orgânica (clorofórmio éter) e aquosa 
(urina). 
Ficou de repouso por 5 minutos e com um papel de filtro dobrado em 4 
partes, colocou-se no funil e adicionou-se 1 porção (aproximadamente 5g) de 
sulfato de sódio anidro. 
Tirou-se a tampa do funil e abriu-se a torneira e deixou-se escoar a fase 
orgânica e como auxílio de um capilar aplicou-se a amostra na cromatoplaca do 
lado esquerdo, todo o volume do capilar e em seguida colocou-se na cuba com 
ChCl3: acetona 9:1, até subir 10cm. 
 
Identificação de aflatoxina por cromatografia em camada delgada 
 
 
Triturou-se uma amostra no liquidificador até obter uma massa 
homogênea, em seguida passou na peneira e pegou-se uma amostra de 30, que 
foi transferida para um erlenmeyer e adicionou-se 10ml de água destilada a 60⁰; 
em um funil de vidro filtrou-se o extrato clorofórmico com algodão, após coletou- 
se o filtrado e levou ao banho-maria até eliminar todo o clorofórmio. 
Ressuspendeu-se o resíduo com 50ml de metanol e transferiu-se para o 
funil de separação, adicionou-se Nacl 4% e extraiu-se a gordura com 50ml de 
hexano. 
4 
 
 
Descartou-se a fração com hexano e recolheu-se o extrator metanolico 
em um béquer, em seguida transferiu-se para um funil de separação. 
Extraiu-se as aflatoxinas com 20ml de clorofórmio, em seguida 
concentrou-se a amostra. 
Com um béquer retirou-se a fase orgânica da concentração e deixou-se a 
fase orgânica na capela, logo após aplicou-se a amostra por meio do tubo capilar 
na placa clomatoplaca. A técnica utilizada para a separação e identificação das 
substâncias foi a cromatografia em camada delgada com prévia extração, 
líquido- líquido, dos analitos. Os resultados demonstraram que as amostras de 
paçocas utilizadas neste estudo não apresentaram contaminações 
por aflatoxinas.Em cima ficou o orgânico e embaixo a aquosa (inorgânica) 
 
 
DETERMINAÇÃO DE NITRITO EM ALIMENTOS 
OBJETIVO: Determinou-se os teores de nitrito como conservante em 
amostra de salsicha e verificou-se a condição do produto, seguindo os Limites 
Máximos Permitidos segundo a Legislação Brasileira preconizados pelo 
Ministério da Agricultura. 
REAGENTES E SOLUÇÕES 
PRIMEIRA ETAPA: Identificou-se 5 balões volumétricos com as seguintes 
quantidades de 1ml, 2ml, 4ml, 8ml e 16ml. Em cada balão foi pipetado solução 
de nitrito com as respectivas dosagens, fez-se o ajuste do menisco com agua 
destilada de acordo com a necessidade de cada balão, chegando ao total de 
100ml em todos os balões. Fez-se a homogeneização concluindo assim a 
amostra 1. 
SEGUNDA ETAPA: Pegou-se novos 5 balões volumétricos, feito as 
marcações nos balões com as dosagens iguais ao procedimento acima, e com 
auxilio de uma pipeta fez-se a extração de 10ml da amostra 1 e completou-se 
até o menisco com agua destilada, seguindo a necessidade de cada balão. 
TERCEIRA ETAPA: Pegou-se a amostra 2 e transferiu-se 5ml para 5 
tubos de ensaio e fez-se a identificação dos mesmos, com auxilio de uma pipeta 
acrescentou-se 10ml de reagente cromogênico, colou-se também 10ml de agua 
destilada, e 5 ml de solução tampão, fez a homogeneizaçãoe foi deixado em 
banho maria por aproximadamente 30 minutos. 
5 
 
 
 
 
DESPROTEINIZAÇÃO 
Triturou-se a salsinha em um liquidificador e após pegou-se a quantia de 
10g e transferiu-se para um béquer e com auxílio de uma pipeta adicionou-se 
5ml de solução bórax. Acrescentou-se 40ml de agua destilada, e deixou-se em 
banho maria por 15 minutos mantendo a homogeneização constante, após 
colocou-se em refrigeração com gelo, após resfriar colocou-se 2ml da solução 2 
(ferrocianeto de potássio) e 2ml da solução 3 (acetato de zinco), fez-se a 
agitação do béquer rigorosamente. 
Montado o suporte universal com argola e funil de vidro, colocou-se gaze 
e fez-se a filtração apenas do liquido. Fez-se uma segunda filtragem do liquido 
com um novo funil e papel de filtro. Em seguida em um tubo de ensaio fez a 
pipetagem de 10ml da solução desproteinada, acrescentou-se 5ml da solução 
tampão e 10ml de alfa-naftol, deixou-se em banho maria por 30 minutos a 30ºC 
, resfriou-se após este tempo e fez se a leitura. 
 
 
No aparelho de espectrofotometria fez-se a leitura do branco em 474nm, 
em seguida fez-se a leitura das amostras, obtendo os seguintes resultados: 
1- 0,032 
2- 0,058 
3- 0,147 
4- 0,289 
5- 0,547 
 
Segue gráfico para análise da dispersão 
 
 
CALCULOS 
PROCEDIMENTO 1 
0,31mcg - 1ml 
X - 25ml 
 
X=7,75mcg 10ml = 0,77mcg/ml 
C= 7,75mcg 
10ml 
 
0,77mcg - 1ml 
M - 100ml 
M= 77mcg em 10g de amostra 
6 
 
 
 
 
77mcg - 10g 
X - 1x 
X= 7,7mcg/ml de amostra 
 
 
PROCEDIMENTO 2 
 
0,25g - 500ml 
MI - 100ml 
 
500. MI = 0,25. 1 
 
MI= 0,25 
500 
MI= 0,0005 
MI= 5.10-⁴ 
0,25g - 500ml 
MI - 2ml 
500MI= 0,25. 2 
500ml 
MI= 1.10-³g 
 
 
0,25g - 500ml 
MI - 4ml 
500MI= 0,25. 4 
500 
MI= 2.10-³g 
 
 
0,25g - 500ml 
MI - 8ml 
500MI= 0,25. 8 
500 
MI= 4.10-³ 
 
 
0,25g - 500ml 
MI - 16ml 
500MI= 0,25. 16 
500 
MI= 8.10-³ 
 
C=M 
V 
 
C1= 5.10-⁴ g 
100ml 
= 5.10-⁴ = 5. 10-⁴. 10-² 
10² 
 
= 5.10-⁶g/ml 
7 
 
 
 
 
i. 5mcg/ml 
ii. 10mcg/ml 
iii. 20mcg/ml 
iv. 40mcg/ml 
v. 80mcg/ml 
 
CONTA 2 
 
0,5mcg/ml 
1mcg/ml 
3mcg/ml 
4mcg/ml 
8mcg/ml 
 
CONTA 3 
 
0,1 mcg/ml 
0,2 mcg/ml 
0,4 mcg/ml 
0,8 mcg/ml 
1,6 mcg/ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CALDAS, Eloisa Dutra; SILVA, Saulo Cardoso; OLIVEIRA, João 
Nascimento. Aflatoxinas e ocratoxina A em alimentos e riscos para a saúde 
humana. Revista de Saúde Pública, v. 36, n. 3, p. 319-323, 2002. 
CARTAXO, J. L. da S. Riscos associados aos níveis de nitritos em 
alimentos: uma revisão. Monografia (Graduação) – UFPB/CCS. João Pessoa, 
2015. 
GANHÃO, F. M. C. Evolução do Teor de Nitritos e de Nitratos e da 
Concentração de Pigmentos no Fiambre e na Mortadela ao Longo do seu 
8 
 
 
Processo Produtivo e do seu Prazo de Vida Útil. Dissertação (Tecnologia e 
Segurança Alimentar) - Universidade Nova de Lisboa, 2010. p.20. 
PERES, Terezinha Bonanho. Noções básicas de 
cromatografia. Biológico, São Paulo, v. 64, n. 2, p. 227-229, 2002. 
SEMEDO, J. Aditivos alimentares em Cabo Verde: Riscos associados à 
ingestão de produtos alimentares com Cloreto de Sódio, Nitratos e Nitritos. 
UNIVERSIDADE DE CABO VERDE - Departamento de Ciências e Tecnologia, 
Cabo verde, p. 22, 2009. 
SILVA, O. A.; MORAES, E. C. Identificacao cromatografica de farmacos 
em urina para controle antidopagem. Rev. farm. bioquim. Univ. Säo Paulo, p. 
234-52, 1981.

Continue navegando

Outros materiais