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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO FARMACIA TOXICOLOGIA E ANALISES TOXICOLÓGICAS NOME DO ALUNO: AGUINALDO P. BERNARDINELLI RA: 2006250 POLO: SÃO JOSE DO RIO PRETO/ERCÍLIA DATA: 21/05/2022 1 INTRODUÇÃO Cromatografia é uma técnica utilizada para a separação dos componentes de uma mistura. A separação cromatográfica é baseada na distribuição dos componentes entre uma fase estacionária e uma fase móvel. Esta separação resulta das diferenças de velocidade dos componentes arrastados pela fase móvel devido às diferentes interações com a fase estacionária. Os principais métodos cromatográficos são: cromatografia em papel (CP), cromatografia de camada delgada (CCD), cromatografia gasosa (CG) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A seleção do método a ser empregado depende do material a ser utilizado. (PERES TEREZINHA, 2002). A cromatografia em camada delgada é uma técnica popular para identificação de substâncias em toxicologia analítica devido à sua velocidade, confiabilidade e baixo custo. Além de permitir a separação dos compostos, através da variação tanto da fase estacionária quanto da fase móvel, a facilidade de aplicação de diferentes reagentes cromogênicos proporciona a obtenção de dados adicionais. Os testes cromatográficos de urina tornaram- se os métodos mais empregados. Como triagem para avaliar o uso de drogas pois são testes são realizados de forma rápida e com sensibilidade adequada. (SILVA, O. A.; MORAES,1981). A presença de micotoxinas em alimentos tem sido correlacionada a várias patologias humanas, e as autoridades de saúde no mundo todo têm implementado ações para diminuir a ingestão desses compostos pela dieta. Realizou-se pesquisa para analisar os níveis de aflatoxinas e ocratoxina A de alimentos para consumo e avaliar o potencial de risco da exposição humana a essas micotoxinas. (CALDAS,2002) A adição de conservantes no preparo de produtos embutidos de carne vem aumentando gradativamente. Isto se dá devido ao poder que os aditivos conservantes proporcionam às indústrias alimentícias de manipular seus 2 produtos para obterem maior durabilidade, cor e textura mais atrativa, assim como realce de sabor (SEMEDO, 2009). Os conservantes mais utilizados são os sais de cura nitrato de sódio ou de potássio, nitrito de sódio ou de potássio, ácido sórbico e seus derivados. Esses conservantes são permitidos legalmente pela Portaria nº 1004, de 11 de dezembro de 1998. Destaque para o nitrito de sódio e potássio, pois são fundamentais para o processo de conservação de embutidos. Bloedow (2012) afirma que os nitritos possuem características peculiares de eliminar ou inibir o desenvolvimento de bactérias, fungos e protozoários patogênicos, assim como impedir a fermentação, protegendo o alimento contra a degradação (CARTAXO, 2015). É importante mencionar que o nitrito, por ter efeito bacteriostático em meio ácido, é altamente eficiente no combate de micro-organismos como o Clostridium botulinum, principal responsável pela intoxicação alimentar denominada botulismo (GANHÃO, 2010). RESULTADOS E DISCUSSÃO Padronização de Fármacos por Cromatografia em Camada Delgada Para realização do procedimento usou-se uma amostra de ácido uma gota da solução de ácido acetil salicílico, e aguardou secar, repetiu-se o procedimento até acabar a amostra do capilar; após repetiu-se o mesmo processo no segundo ponto da placa, após secar, levou-se para a cuba ácida e aguardou subir 10cm. Após, retirou-se a placa da cuba e colocou-se na capela para fazer a revelação com cloreto férrico (FeCl3), o resultado apresentado foi uma pequena coloração de ácido salicílico quase superficial. Rf = distância percorrida pelo analito distância percorrida pela fase móvel Rf = 1,5 = 0,15 o mesmo resultado para os dois pontos da placa 10 Pegou-se uma segunda placa e marcou-se novamente em seguida aplicou-se 1 gota da amostra no segundo ponto da cromatoplaca (lado direito). 3 Rf = DS= De Rf = DS= De Resultado positivo com a presença de ácido salicílico. Triagem da Urina por Cromatografia em Camada Delgada CCD) – Extração líquido/líquido e identificação de fármacos por CCD Colocou-se o funil de separação no suporte universal, e com o auxílio de um béquer pegou-se uma amostra de urina e com uma tira universal de Ph, verificou-se o Ph da amostra e obteve-se o resultado = 3 (muito ácido). Colocou-se 10ml da amostra de urina no funil de separação e adicionou- se 10ml de clorofórmio éter e homogeneizou-se vigorosamente por 1 minuto, formando assim a separação da fase orgânica (clorofórmio éter) e aquosa (urina). Ficou de repouso por 5 minutos e com um papel de filtro dobrado em 4 partes, colocou-se no funil e adicionou-se 1 porção (aproximadamente 5g) de sulfato de sódio anidro. Tirou-se a tampa do funil e abriu-se a torneira e deixou-se escoar a fase orgânica e como auxílio de um capilar aplicou-se a amostra na cromatoplaca do lado esquerdo, todo o volume do capilar e em seguida colocou-se na cuba com ChCl3: acetona 9:1, até subir 10cm. Identificação de aflatoxina por cromatografia em camada delgada Triturou-se uma amostra no liquidificador até obter uma massa homogênea, em seguida passou na peneira e pegou-se uma amostra de 30, que foi transferida para um erlenmeyer e adicionou-se 10ml de água destilada a 60⁰; em um funil de vidro filtrou-se o extrato clorofórmico com algodão, após coletou- se o filtrado e levou ao banho-maria até eliminar todo o clorofórmio. Ressuspendeu-se o resíduo com 50ml de metanol e transferiu-se para o funil de separação, adicionou-se Nacl 4% e extraiu-se a gordura com 50ml de hexano. 4 Descartou-se a fração com hexano e recolheu-se o extrator metanolico em um béquer, em seguida transferiu-se para um funil de separação. Extraiu-se as aflatoxinas com 20ml de clorofórmio, em seguida concentrou-se a amostra. Com um béquer retirou-se a fase orgânica da concentração e deixou-se a fase orgânica na capela, logo após aplicou-se a amostra por meio do tubo capilar na placa clomatoplaca. A técnica utilizada para a separação e identificação das substâncias foi a cromatografia em camada delgada com prévia extração, líquido- líquido, dos analitos. Os resultados demonstraram que as amostras de paçocas utilizadas neste estudo não apresentaram contaminações por aflatoxinas.Em cima ficou o orgânico e embaixo a aquosa (inorgânica) DETERMINAÇÃO DE NITRITO EM ALIMENTOS OBJETIVO: Determinou-se os teores de nitrito como conservante em amostra de salsicha e verificou-se a condição do produto, seguindo os Limites Máximos Permitidos segundo a Legislação Brasileira preconizados pelo Ministério da Agricultura. REAGENTES E SOLUÇÕES PRIMEIRA ETAPA: Identificou-se 5 balões volumétricos com as seguintes quantidades de 1ml, 2ml, 4ml, 8ml e 16ml. Em cada balão foi pipetado solução de nitrito com as respectivas dosagens, fez-se o ajuste do menisco com agua destilada de acordo com a necessidade de cada balão, chegando ao total de 100ml em todos os balões. Fez-se a homogeneização concluindo assim a amostra 1. SEGUNDA ETAPA: Pegou-se novos 5 balões volumétricos, feito as marcações nos balões com as dosagens iguais ao procedimento acima, e com auxilio de uma pipeta fez-se a extração de 10ml da amostra 1 e completou-se até o menisco com agua destilada, seguindo a necessidade de cada balão. TERCEIRA ETAPA: Pegou-se a amostra 2 e transferiu-se 5ml para 5 tubos de ensaio e fez-se a identificação dos mesmos, com auxilio de uma pipeta acrescentou-se 10ml de reagente cromogênico, colou-se também 10ml de agua destilada, e 5 ml de solução tampão, fez a homogeneizaçãoe foi deixado em banho maria por aproximadamente 30 minutos. 5 DESPROTEINIZAÇÃO Triturou-se a salsinha em um liquidificador e após pegou-se a quantia de 10g e transferiu-se para um béquer e com auxílio de uma pipeta adicionou-se 5ml de solução bórax. Acrescentou-se 40ml de agua destilada, e deixou-se em banho maria por 15 minutos mantendo a homogeneização constante, após colocou-se em refrigeração com gelo, após resfriar colocou-se 2ml da solução 2 (ferrocianeto de potássio) e 2ml da solução 3 (acetato de zinco), fez-se a agitação do béquer rigorosamente. Montado o suporte universal com argola e funil de vidro, colocou-se gaze e fez-se a filtração apenas do liquido. Fez-se uma segunda filtragem do liquido com um novo funil e papel de filtro. Em seguida em um tubo de ensaio fez a pipetagem de 10ml da solução desproteinada, acrescentou-se 5ml da solução tampão e 10ml de alfa-naftol, deixou-se em banho maria por 30 minutos a 30ºC , resfriou-se após este tempo e fez se a leitura. No aparelho de espectrofotometria fez-se a leitura do branco em 474nm, em seguida fez-se a leitura das amostras, obtendo os seguintes resultados: 1- 0,032 2- 0,058 3- 0,147 4- 0,289 5- 0,547 Segue gráfico para análise da dispersão CALCULOS PROCEDIMENTO 1 0,31mcg - 1ml X - 25ml X=7,75mcg 10ml = 0,77mcg/ml C= 7,75mcg 10ml 0,77mcg - 1ml M - 100ml M= 77mcg em 10g de amostra 6 77mcg - 10g X - 1x X= 7,7mcg/ml de amostra PROCEDIMENTO 2 0,25g - 500ml MI - 100ml 500. MI = 0,25. 1 MI= 0,25 500 MI= 0,0005 MI= 5.10-⁴ 0,25g - 500ml MI - 2ml 500MI= 0,25. 2 500ml MI= 1.10-³g 0,25g - 500ml MI - 4ml 500MI= 0,25. 4 500 MI= 2.10-³g 0,25g - 500ml MI - 8ml 500MI= 0,25. 8 500 MI= 4.10-³ 0,25g - 500ml MI - 16ml 500MI= 0,25. 16 500 MI= 8.10-³ C=M V C1= 5.10-⁴ g 100ml = 5.10-⁴ = 5. 10-⁴. 10-² 10² = 5.10-⁶g/ml 7 i. 5mcg/ml ii. 10mcg/ml iii. 20mcg/ml iv. 40mcg/ml v. 80mcg/ml CONTA 2 0,5mcg/ml 1mcg/ml 3mcg/ml 4mcg/ml 8mcg/ml CONTA 3 0,1 mcg/ml 0,2 mcg/ml 0,4 mcg/ml 0,8 mcg/ml 1,6 mcg/ml REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CALDAS, Eloisa Dutra; SILVA, Saulo Cardoso; OLIVEIRA, João Nascimento. Aflatoxinas e ocratoxina A em alimentos e riscos para a saúde humana. Revista de Saúde Pública, v. 36, n. 3, p. 319-323, 2002. CARTAXO, J. L. da S. Riscos associados aos níveis de nitritos em alimentos: uma revisão. Monografia (Graduação) – UFPB/CCS. João Pessoa, 2015. GANHÃO, F. M. C. Evolução do Teor de Nitritos e de Nitratos e da Concentração de Pigmentos no Fiambre e na Mortadela ao Longo do seu 8 Processo Produtivo e do seu Prazo de Vida Útil. Dissertação (Tecnologia e Segurança Alimentar) - Universidade Nova de Lisboa, 2010. p.20. PERES, Terezinha Bonanho. Noções básicas de cromatografia. Biológico, São Paulo, v. 64, n. 2, p. 227-229, 2002. SEMEDO, J. Aditivos alimentares em Cabo Verde: Riscos associados à ingestão de produtos alimentares com Cloreto de Sódio, Nitratos e Nitritos. UNIVERSIDADE DE CABO VERDE - Departamento de Ciências e Tecnologia, Cabo verde, p. 22, 2009. SILVA, O. A.; MORAES, E. C. Identificacao cromatografica de farmacos em urina para controle antidopagem. Rev. farm. bioquim. Univ. Säo Paulo, p. 234-52, 1981.
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