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Relatório Aula Prática Bioquimica Metabolica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUIMICA METABÓLICA 
 
 
 
NOME DO ALUNO: ALINE RENATA ROCHA PAULA RA: 2195755 
 
 
 
 
 
POLO: ERCÍLIA/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
 
 
DATA: 30/09/2022 
 
 
 
 
Introdução 
Bioquímica nada mais é que a estrutura de todos os processamentos 
químicos que existem no corpo relacionado a nossa vida. E a interação que 
existe no metabolismo energético vinculado a Bioquímica, por isso Bioquímica 
Metabólica. A vida depende reações bioquímicas então ela se tornou uma 
linguagem essencial na área da saúde. Então entender a bioquímica metabólica 
é fundamental para saber como o organismo reage as diversas situações do 
nosso dia a dia, e como que nós utilizamos essa energia para executar coisas 
da nossa vida. De modo geral, ela consiste do estudo e estrutura da função 
metabólica de componentes celulares e virais, como proteínas, enzimas, 
carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos (biologia molecular) entre outros 
(CARVALHO ,2018). 
Aula 3 – Roteiro 1 - Determinação de ácido úrico no sangue (uricemia) 
Aula 3 – Roteiro 2 - Determinação de ácido úrico na urina 
O ácido úrico é um produto de degradação das purinas, compostos 
nitrogenados encontrados em ácidos nucleicos (DNA e RNA). O ácido úrico no 
sangue é gerado pelo metabolismo das purinas nas células do corpo, e um pouco 
pela digestão de alguns alimentos, como fígado, anchovas e outros peixes, 
feijões e ervilhas, e algumas bebidas alcoólicas, como vinho e cerveja. A maior 
parte do ácido úrico é eliminada na urina, e um pouco nas fezes. Se houver 
aumento da produção ou diminuição da excreção, o ácido úrico pode se 
acumular no sangue (hiperuricemia). O excesso de ácido úrico no sangue está 
relacionado com a gota, uma doença caracterizada por inflamação articular 
causada por cristalização do ácido úrico no líquido sinovial, e com distúrbios 
renais (CARVALHO, 2022). 
Aula 3 – Roteiro 3 - Determinação de bilirrubinas no sangue 
A bilirrubina é um pigmento amarelado, produto da degradação da heme, 
uma parte da hemoglobina presente nas hemácias. Estas circulam no sangue 
durante cerca de 120 dias, após o que são destruídas. A hemoglobina é então 
degradada, e a bilirrubina resultante é liberada no sangue em uma forma 
simples, pouco solúvel, chamada bilirrubina não conjugada, que é transportada 
no sangue ligada à albumina. No fígado, essa forma de bilirrubina é ligada a um 
açúcar, formando a bilirrubina conjugada, solúvel em água, que é excretada 
como componente da bile no início do intestino delgado (duodeno). No intestino, 
 
a maior parte da bilirrubina conjugada é reabsorvida, e o restante é metabolizado 
por bactérias intestinais e eliminado, dando às fezes sua cor característica 
(MARSHAL, 2016). 
Aula 4 – Roteiro 1 - Determinação de bilirrubina em amostra de urina 
A pesquisa das bilirrubinas total, conjugada e não-conjugada (ou direta e 
indireta) é útil na avaliação de várias situações clínicas. A bilirrubina está 
aumentada na doença hepática por hepatite, colangite, colicistite, cirrose e 
outras hepatopatias (MARSHAL, 2016). 
Aula 4 – Roteiro 2 - Determinação do ferro no sangue 
A dosagem do ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial das anemias, 
especialmente como hipocromias. Avalia como talassemias, anemias 
sideroblásticas e hemocromatose, nas quais o ferro sérico está aumentado. 
Dieta inadequada, menstruação abundante, hemorragias do trato digestivo, 
carcinoma decolo e parasitoses são as causas mais comuns de deficiência de 
ferro por perda sanguínea em adultos. Na anemia perniciosa, logo após a 
administração de vitamina B12, ocorre consumo acentuado de ferro e 
consequente redução dos níveis séricos (CARVALHO, 2022). 
Aula 4 – Roteiro – 3 - Determinação de bilirrubina em amostra de urina 
Quando a urina apresenta uma alteração na sua cor para um amarelo 
escuro a alaranjado, significa a presença de bilirrubina, que indica problemas no 
fígado, e que pode ser confirmado através de um exame de urina. As principais 
causas da bilirrubina na urina são: hepatite, cirrose, câncer de fígado e cálculos 
biliares. O exame é bem simples, sendo realizado através da coleta da urina do 
paciente e feito com a utilização de fita teste. O valor de referência é dado através 
da alteração da cor da fita comparando com a cor de referência indicada na 
embalagem da fita teste. A bilirrubina é um produto da degradação da 
hemoglobina, torna-se solúvel no fígado, recebendo o nome de bilirrubina direta, 
é transportada até as vias biliares e intestino, onde sofre processo de 
degradação, e é eliminada nas fezes na forma de estercobilinogênio e na urina 
na forma de urobilinogênio. Quando há problemas no fígado ou nas vias biliares, 
a bilirrubina direta volta para a circulação, podendo ser filtrada pelos rins e 
eliminada na urina (CARVALHO, 2022). 
Ao estudar os organismos vivos, os átomos e moléculas que os compõem, 
juntamente com as reações e estruturas químicas que eles causam, é possível 
 
traçar uma ponte entre a química e a biologia, o que torna essa matéria essencial 
para a formação do profissional da saúde. Isso porque entendendo sua 
linguagem e em seguida a função de vários processos percebemos que a 
bioquímica tem um papel importante na compreensão de desencadeamento das 
doenças e também no seu tratamento, por isso, os exames laboratoriais se 
tornam um grande aliado do profissional da saúde já que fornecem dados e 
complementam o raciocínio, para que se possa elaborar uma estratégia eficaz 
em benefício do paciente (MARSHAL, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 3 – Roteiro 1 - Determinação de ácido úrico no sangue (uricemia) 
Objetivo 
Relembrar a fórmula geral dos nucleotídeos e das bases nitrogenadas. Explicar 
a importância da determinação do ácido úrico e suas implicações para a saúde 
dos seres humanos. Explicar a fisiopatologia da gota úrica. Geralmente, para 
determinação da concentração de ácido úrico no sangue, o kit apresenta a 
enzima uricase (UOD) que após algumas reações gera um complexo de cor 
vermelha que pode ser quantificado usando espectrofotômetro ajustando a 
absorbância em 505 nm. Segundo a lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente 
proporcional à concentração de glicose na amostra, por esta razão, é utilizado o 
espectrofotômetro. Explicar o funcionamento do espectrofotômetro e o uso de 
micropipetas, focando possíveis erros de leitura e de pipetagem. 
Procedimento: Recebemos a bula de instrução do fabricante do kit de 
determinação enzimática e, com o auxílio da professora Amanda, interpretamos 
tanto no procedimento como no resultado. 
Materiais: Kit de determinação de ácido úrico, Soro (normal ou patológico), 
Cubetas, Papel absorvente, Pipetas automáticas, Tubos de ensaio, Estante. 
Equipamento utilizado: Espectrofotômetro 
Nomeamos 3 tubos de ensaio com as letras B (branco), T (teste) e P (padrão). 
Colocamos 1600 μldo reagente 1. E 400μl do reagente 2, em todos os tubos. 
Logo em seguida colocamos 40μldo padrão no frasco P (padrão). E 40μl do 
plasma no frasco T (teste). Colocamos no espectrofotômetro para medirmos a 
intensidade da amostra, logo em seguida colocamos em banho maria por 5 
minutos, retiramos do banho maria e fizemos o cálculo para vermos o resultado 
do paciente. 
Cálculo: 
Abs P = 0,163 
Abs T = 0,214 
6: 0,163 = 36,80 
36,80 x 0,214 = 7,87 
Interpretação: 
 
 
Resultado: O paciente está com o resultado acima do estipulado. Conclusão: 
Hiperuricemia. Após analisarmos o resultado, descartamos o material utilizado 
conforme as Normas Internacionais de Segurança. As soluções presentes nos 
tubos foram desprezadas na pia, com água corrente. 
Atividade de fixação 
01) Homem, 70 anos, pardo, que fazia uso de álcool cronicamente,com 
diagnóstico prévio de gota há seis anos, não fazia acompanhamento médico e, 
como já sabia das medicações a serem usadas, usava irregularmente (sem 
indicação médica). Com crises de dor e edema no joelho direito e no tornozelo 
direito após passar férias na paria onde ingeria muitos frutos do mar, foi ao 
médico, que verificou surgimento de nódulos (tofos) nos cotovelos, que ainda 
não estavam doloridos. Discutir a hiperprodução de uratos (gota úrica), sua dieta 
e progressão da doença. 
R: A hiperprodução de uratos se dá por conta da purina nos alimentos. O 
consumo exagerado de alimentos ricos em proteína, como carnes vermelhas, 
frutos do mar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, aumentam a chance 
de ácido úrico no organismo. 
02) Mulher, após fazer quimioterapia e radioterapia, fez dosagem de ácido úrico 
no sangue que resultou num valor mais alto que o de referência. O médico 
indicou o uso de profilático de alopurinol. Discutir por que usar este medicamento 
neste caso e por que a uricemia estava elevada. 
R: É indicado para a redução da formação de urato/ácido úrico. 
Aula 3 – Roteiro 2 - Determinação de ácido úrico na urina 
Objetivo 
Relembrar a função renal e o limiar de reabsorção renal para ácido úrico. Como 
a urina fica acumulada na bexiga, dependendo se a pessoa ingeriu muito ou 
pouco líquido, não reflete o ácido úrico sanguíneo no momento do teste. Explicar 
o uso de fita para uroanálise. 
Procedimento: Nós recebemos a tira de teste e uma amostra de urina falsa 
(água com corante amarelo). Emergimos a fita na urina, retiramos o excesso, 
 
fizemos a leitura colorimétrica usando o padrão de cores. Observamos o tempo 
correto de leitura e anotamos o resultado. 
Materiais: Tira de teste para Uroanálise, Urina (normal ou patológico) 
Resultado: Sangue (negativo), Urobilinogênio (normal), Bilirrubina (negativo) 
Proteínas (negativo), Nitritos (negativo), Cetonas (negativo), Glicose (20 1.1), pH 
(5), Densidade (1.005), Leucócitos (negativo). 
Após analisarmos o resultado, descartamos o material utilizado conforme as 
Normas Internacionais de Segurança. A urina foi desprezada na pia, com água 
corrente e as fitas descartadas em lixo para material infectante. 
Atividade de fixação 
01) A hipertensão arterial pode ser tanto causa como consequência de doença 
renal. Discutir esta frase. 
R: A Hipertensão Arterial e Insuficiência renal estão intimamente relacionadas. 
Ambas podem ser tanto a causa como consequência de uma doença renal, 
podendo acelerar ou até mesmo agravar a situação do paciente. A hipertensão 
pode lesar os rins porque torna os vasos sanguíneos desses órgãos mais 
espessados e rígidos. Com isso há uma redução da irrigação sanguínea 
tornando a função renal ineficiente. 
02) Um paciente do sexo masculino, obeso, 30 anos, relata ter tido dores ao 
urinar e verificou urina com sangue e eliminação de 1 pedra (cálculo) na urina. 
Não apresentou sintomas de infecção urinária e comentou que tem alimentação 
rica em proteína de origem animal, em especial carne vermelha (consome 
churrasco todos os fins de semana, principalmente vísceras, como coração de 
galinha) além de não saber a quantidade de líquidos que ingere por dia, mas 
refere que não tem o hábito de tomar líquidos, exceto durante as refeições. Ele 
consome queijo e um copo de leite diariamente. Os homens costumam ser os 
mais afetados pelo problema, pois o estrógeno (hormônio feminino) tem efeito 
uricosúrico − que estimula a eliminação do ácido úrico pela urina. Por isso, a 
hiperuricemia é rara em mulheres que ainda não estão na menopausa. Discutir 
a litíase renal. 
R: A litíase renal é o termo médico para a presença de cálculos (“pedras”) nos 
rins. A sua formação é influenciada por vários fatores. São mais frequentes nos 
homens e nos indivíduos com uma alimentação abundante em proteínas, sal e 
açúcar, mas escassa em água e outros líquidos. 
 
Aula 3 – Roteiro 3 - Determinação de bilirrubinas no sangue 
 Objetivo 
Quantificação das bilirrubinas total (BT), direta (BD) e indireta (BI) em amostra 
de soro. Correlacionar os valores obtidos com as patologias associadas ao 
predomínio de hiperbilirrubinemia direta e hiperbilirrubinemia indireta. A 
quantificação da bilirrubina ocorre a partir da clássica reação diazo: bilirrubina 
(soro) na presença de sal diazotado (reagente) produz cromóforos de 
azobilirrubina. A quantificação do produto final será realizada por 
espectofotometria. A bilirrubina direta (diglicurônide) é quantificada em meio 
aquoso, por ser um composto polar que reage rapidamente com o sal diazotado, 
produzindo a azobilirrubina (um complexo de cor vermelha), o que não ocorre 
com a BI (insolúvel em água). Assim, a bilirrubina total (direta e indireta) é 
quantificada por ação de potente solubilizador de ação catalisadora (cafeína, 
benzoato de sódio etc.). E os valores da BI são determinados pela diferença 
entre a total e a BD, isto é, indiretamente calculada, o que justifica o nome: BT = 
BD+ BI. Assim, BI = BT – BD. 
Procedimento: Seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do kit. 
E, com o interpretamos os resultados obtidos. 
Materiais: Kit de determinação de bilirrubinas, Soro, Cubetas, Pipetas 
automáticas, Tubos de ensaio, Estante, Papel absorvente, Descarte para tubos 
e ponteiras 
Equipamento: Espectrofotômetro 
 
Nomeamos 3 tubos de ensaio com as letras B (branco), T (teste) e C (calibrador). 
No tubo Branco colocamos 2000μl de BD-R1 e 200 μlde água deionizada. No 
tubo Teste colocamos 2000μl de BD-R1 e 200μl de amostra. Já no calibrador 
colocamos 2000 μl de BD-R1 e 200μl de calibrador. Colocamos todos os tubos 
em banho maria por 5 minutos a 37°C, na leitura de 546nm. 
Cálculo: Obter os valores em mg/dl para a Bilirrubina Direta (BD) e Total (BT) 
utilizando o Fator de Calibração. O valor da Bilirrubina Indireta (BI) é obtido pela 
diferença entre as Bilirrubinas Total e Direta. 
 
Fator de correção 
Volume total da 1° leitura = 2200μl 
Volume total da 2° leitura = 2700 μl 
Fator de correção = 2200: 2700 = 0,81 
AT1 = 0,062 X 0,81 = 0,050 
AC1 = 0,083 
CC = 1,9 mg/dl) 
ΔT = AT2 –AT1 
ΔT = 0,118 –0,050 
ΔT = 0,068 
AC = AC2 – AC1 
AC = 0,174 –0,083 
AC = 0,091 
FC = CC + ΔC = 1,9: 0,091 = 20,8 
CT (mg/dl) = FC x T = 20,8 x 0,068 = 1,42 mg/dl 
Cálculo: 
Obter os valores em mg/dL para a Bilirrubina Direta (BD) e Total (BT) utilizando 
o Fator de Calibração. O valor da Bilirrubina Indireta (BI) é obtido pela diferença 
entre as Bilirrubinas Total e Direta. 
CC = 3,4 mg/dL 
AC1 = 0,070 AT1 = 0,062 
AC2 = 0,188 AT2 = 0,124 
Correção de leitura: 
Volume total 1 = 1700 
Volume total 2 = 2100 
Fator de correção = 1700: 2100 = 0,81 
AC1 corrigido = 0,070 x 0,81 = 0,057 
AT1 corrigido = 0,062 x 0,81 = 0,050 
ΔC = AC2 –AC1 = 0,188 –0,057 = 0,131 
ΔT = AT2 –AT1 = 0,124 –0,050 = 0,074 
 
FC = CC: AC = 3,4: 0,131 = 25,9 
CT (mg/dl) = FC X ΔT = 25,9 x 0,074 
CT = 1,92 mg/dl 
BD = 1,42 mg/dl 
BT = 1,92 mg/dl 
BI = BT – BD 
BI = 1,92 –1,42 
BI = 0,50 mg/dl 
Resultado BD e BI: bilirrubina está acima do recomendado. 
Atividade de fixação 
01) Relembrar a formação da bilirrubina a partir da degradação da hemoglobina 
e de outras heme proteínas. 
R: O metabolismo dos pigmentos biliares revela a produção de bilirrubina como 
produto final da degradação do grupo heme, o qual pode provir das 
hemoglobinas envelhecidas, dos eritrócitos da medula óssea por eritropoese 
ineficaz e, em menor parte, formada a partir da degradação de outros complexos 
proteicos (catalase, mioglobina e citocromo P-450), especialmente no baço, 
onde é posteriormente transportado para o fígado pela circulação esplénica. 
02) Um paciente de 50 anos que comparece ao pronto-socorro com quadro de 
dor abdominal em hipocôndrio direito de intensidade, colúria, icterícia e febre de 
39ºC há 8 dias. Ele relataque foi diagnosticado recentemente como portador de 
hepatite B. Discuta a importância da realização da dosagem de bilirrubinas neste 
paciente. 
R: O exame de bilirrubina serve para diagnosticar e/ou monitorar doenças do 
fígado, como cirrose, hepatite, ou cálculo biliar. A bilirrubina é uma substância 
alaranjada produzida quando o fígado decompõe glóbulos vermelhos velhos. Se 
a dosagem de bilirrubinas der aumento de bilirrubina direta, está associada a 
doença hepática. 
03) Um paciente de 11 anos deu entrada em uma unidade de pronto atendimento 
com queixa de dor abdominal. Ao exame apresentava-se ictérico. A mãe relatou 
que o menino e o outro filho mais novo fazem tratamento para anemia. Ela não 
soube explicar o motivo, mas disse que na família havia vários casos de anemia. 
Um dos exames solicitados foi a dosagem de bilirrubinas. Os valores obtidos 
foram: bilirrubina total de 4,4 mg/dl e bilirrubina direta de 1,7 mg/dl. Calcule o 
 
valor da bilirrubina indireta e correlacione os valores com o histórico 
apresentado. 
R: 
04) Um recém-nascido do sexo feminino, nascido a termo, apresentou icterícia 
após 5 horas do nascimento. Iniciou fototerapia por 3 dias. Verificou-se que a 
bilirrubinemia total respondia satisfatoriamente à fototerapia, porém se 
exacerbava após sua suspensão. Aos 10 das de vida, como ainda apresentava 
bilirrubinemia significativa e dependência da fototerapia, foi realizado estudo 
genético do DNA, que resultou positivo para síndrome de Gilbert. Discuta a 
importância da fototerapia e correlacione a síndrome de Gilbert com o quadro 
apresentado pela paciente. 
R: A fototerapia consiste na utilização de luzes especiais como forma de 
tratamento, sendo muito utilizada em recém-nascidos que nascem com icterícia, 
um tom amarelado na pele. A síndrome de Gilbert é uma condição hereditária 
que ocorre devido a um problema no processamento de bilirrubina pelo fígado. 
A síndrome pode causar o amarelamento da pele e do branco dos olhos devido 
ao acúmulo de bilirrubina. A síndrome de Gilbert normalmente é inofensiva, e o 
tratamento não é necessário. 
Aula 4 – Roteiro 1 - Determinação de bilirrubina em amostra de urina 
Objetivo 
Quantificação da bilirrubina em amostra de urina utilizando-se fita reagente de 
uroanálise. Comparação entre os princípios empregados no kit para 
determinação de bilirrubinas em amostra de sangue e o utilizado para 
quantificação em amostra de urina. 
Procedimento: Transferimos 10mL de urina para um tubo cônico (tubo Falcon). 
Retiramos uma tira de teste da embalagem e usamos imediatamente. Fechamos 
a embalagem contendo as tiras imediatamente após retirar o número de tira(s) 
para uso. Inserimos completamente a área reagente da tira na urina e retiramos 
rapidamente a tira para evitar a dissolução dos reativos. Ao retirar a tira do tubo, 
escorremos a urina em excesso na ponta do recipiente. Seguramos a tira na 
posição horizontal e colocamos em contato com um papel absorvente (um papel 
toalha) para retirarmos o excesso de urina e evitarmos mistura com substâncias 
químicas na área reagente. Comparamos a área reagente com a etiqueta na 
embalagem correspondente ao tempo especificado para o campo 
 
correspondente a bilirrubina. Seguramos a tira perto do rótulo colorido impresso 
e examinamos cuidadosamente. Os resultados foram lidos até 2 minutos após 
os tempos especificados. 
Resultado: Negativo. Leucócitos: Negativo, Densidade: 1.005, pH: 5, Glicose: 20, 
Cetonas: Negativo, Nitritos: Negativo, Proteínas: Negativo, Bilirrubina: Negativo, 
Urobilinogênio: Normal, Sangue: Negativo 
Atividade de fixação 
01) Do ponto de vista clínico, uma pessoa saudável pode apresentar bilirrubina 
na urina? 
R: Do ponto de vista clínico, uma pessoa saudável não deve apresentar 
bilirrubina na urina. Portanto, toda bilirrubinúria é indício de processo patológico 
e merece investigação. Ocorre por aumento da BD (fração hidrossolúvel), cujos 
valores séricos geralmente ultrapassam 1,5mg/dl. 
03) Um paciente relata que há 15 dias começou a apresentar dor abdominal do 
lado direito após refeição rica em alimentos gordurosos. Apresenta náusea e 
vômitos. Ele apresenta icterícia, colúria e acolia fecal. O exame de sangue 
indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dl, o exame de urina foi positivo para 
bilirrubina e o exame de imagem indicou a presença de cálculos na vesícula 
biliar. Como é possível explicar a presença de bilirrubina no sangue e na urina 
do paciente? 
R: O exame de sangue indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dl, e o exame de urina 
foi positivo para bilirrubina. 
Aula 4 – Roteiro 2 - Determinação do ferro no sangue 
Objetivo 
Relembrar as funções, metabolismo e fontes alimentares do ferro. Correlacionar 
os valores (diminuídos ou aumentados) de ferro no sangue com os estados de 
anemia e hemocromatose, respectivamente 
Procedimento: Seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do kit. E, 
interpretamos os resultados obtidos. 
Materiais utilizados: Kit de determinação de ferro sérico, Soro (normal ou 
patológico), Pipetas automáticas, Cubetas, Tubos de ensaio, Estante, Papel 
absorvente. 
Equipamento utilizado: Espectrofotômetro 
Os valores foram dobrados para eficiência na leitura do equipamento. 
 
Após a leitura adicionamos 50μl de Ferrozine e colocamos a 37°C por 10 minutos 
em banho maria. 
A1 = teste = 0,015 padrão = 0,001 
A2 = teste = 0,212 padrão = 0,043 
Cálculo: 
A2 – A1 x 500 = 0,212 –0,015 x 500 = 4,5812 x 500 = 2,290 
Abs padrão 0,043 
Atividade de fixação 
01) Qual é a importância da dosagem do ferro sérico? 
R: A dosagem de ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial de anemias, 
hemocromatose e hemossiderose. Encontra-se níveis baixos na anemia 
ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia 
perniciosa. Os exames do ferro não são pedidos de rotina. 
02) Discorrer sobre a absorção, transporte e uso do ferro pelo organismo. 
R: O ferro utilizado pelo organismo é obtido de duas fontes principais: da dieta e 
da reciclagem de hemácias senescentes. Absorção intestinal (revisado em 5,6). 
De 1 mg a 2 mg de ferro são absorvidos por dia pelo epitélio duodenal, que 
apresenta estruturas vilosas para ampliar a superfície de absorção. 
03) Um paciente do sexo masculino, 55 anos, foi ao médico relatando fadiga e 
dor generalizada nas articulações que iniciaram há cerca de um ano. As dores 
articulares afetavam os dedos, os punhos, quadril e joelhos. Ele apresentava 
pigmentação acinzentada na pele. O médico suspeitou de hemocromatose e 
solicitou vários exames, entre estes, o de ferro plasmático, que foi de 279 μg/dL. 
Compare o valor obtido com os valores de referência. Quais são as 
consequências do aumento do ferro no organismo? 
R: O excesso de ferro no sangue pode provocar ferrugem nos órgãos, causando 
consequências distintas para cada parte do corpo. No fígado, altos níveis do 
mineral podem causar cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência 
cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção 
hormonal. 
Aula 4 – Roteiro – 3 - Determinação de bilirrubina em amostra de urina 
Objetivo 
Quantificação da bilirrubina em amostra de urina utilizando-se fita reagente de 
uroanálise. Comparação entre os princípios empregados no kit para 
 
determinação de bilirrubinas em amostra de sangue e o utilizado para 
quantificação em amostra de urina. 
Procedimento: Seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do kit. 
E, interpretamos os resultados obtidos. 
Materiais utilizados: Kit de determinação de cálcio sérico, Soro (normal ou 
patológico) 
Pipetas automáticas, Cubetas, Tubos de ensaio, Estante, Papel absorvente, 
Equipamento utilizado: Espectrofotômetro 
Cálculo de determinação de cálcio 
Fator de calibração: 10: Abs padrão = 0,514 
Teste 0,520 
Padrão 0,514 
Abs do teste x FC 
0,520x 10 = 5,2 
Atividade de fixação 
01) Qual é a importância da dosagem do ferro sérico? 
R: A dosagem de ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial de anemias, 
hemocromatose e hemossiderose. Encontra-se níveis baixos na anemia 
ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia 
perniciosa. Os exames do ferro não são pedidos de rotina. 
02) Qual é a importância da correta lavagem dos materiais para a determinação 
do cálcio? 
R: Recomenda-se utilizar material descartável ou lavado com ácido nítrico a 50% 
(v/v) ou detergente não iônico. Lavar a vidraria com bastante água corrente e 
enxaguar com água deionizada para evitar a obtenção. 
03) Qual é a diferença entre dosagem de cálcio total e iônico? 
R: O cálcio plasmático total é composto de três formas: Cálcio ligado a proteínas 
(albumina e globulinas): 35-40%; Cálcio ionizado (livre): 50%; Cálcio complexado 
(bicarbonato, fosfato, lactato etc.): 10-15%. 
04) Discorra sobre as causas mais comuns de hipocalcemia e hipercalcemia. 
R: As causas da hipocalcemia incluem hipoparatireoidismo, pseudo-
hipoparatireoidismo deficiência de vitamina D e insuficiência renal. A 
hipocalcemia leve pode ser assintomática ou provocar cãibras. As causas mais 
comuns da hipercalcemia são hiperparatireoidismo e câncer. As características 
 
clínicas incluem poliúria, constipação, anorexia e hipercalciúria com cálculos 
renais; pacientes com altas concentrações de cálcio podem ter fraqueza 
muscular, confusão e coma. 
05) Paciente, masculino, 6 anos, faz uso de colecalciferol 2.000 UI/dia, há cerca 
de 3 meses, conforme recomendação na última consulta. O menino perdeu 2 kg 
nos últimos dois meses e na última semana apresentou vômitos pós-prandiais, 
apatia e dor em membros inferiores. Exames laboratoriais foram solicitados, 
entre eles a calcemia, que foi de 20 mg/ dL e vitamina D, que foi de 250ng/mL. 
O médico suspeitou de intoxicação por vitamina D e solicitou análise das 
cápsulas em um laboratório de referência, sendo verificado que o teor de 
vitamina D foi estimado em 900.000 UI por cápsula. Discorra sobre o ocorrido. 
R: Os primeiros sintomas de intoxicação por vitamina D são a perda de apetite, 
náuseas e vômitos, seguidos de fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. 
Como o nível de cálcio é elevado, o cálcio pode depositar-se por todo o 
organismo, especialmente nos rins, nos vasos sanguíneos, nos pulmões e no 
coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
CARVALHO, Talita. G.et al. Bioquímica Humana. Grupo A, 2018. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.b r/#/books/9788595024366/. Acesso 
em: 20 setembro. 2022. 
MARSHALL, William J. et al. Bioquímica Clínica: aspectos clínicos e 
metabólicos. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

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