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Relatório Aula Prática Química Geral

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO: UASLEM HENRIQUE GRECO BOTAMEDI RA: 2212109 
 
 
 
 
 
POLO: ERCÍLIA/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
 
 
DATA: 30/09/2022 
 
 
INTRODUÇÃO 
A Química é a ciência que estuda a matéria e suas transformações. Estuda 
também a energia que está envolvida nessas transformações. A Química Geral é 
responsável por estudar desde os elementos químicos até as substâncias formadas 
por eles. Ela engloba assuntos como: o estudo do átomo, as ligações químicas, o 
estado físico da matéria e a separação de misturas, sendo a base para o estudo de 
todas as vertentes da Química. A Química está muito ligada ao nosso dia a dia. Está 
presente nos alimentos, medicamentos, construções, nas plantas, no vestuário, nos 
combustíveis. Tudo o que existe no universo é formado por química. No nosso 
organismo, também ocorrem diversas transformações químicas (MAIA, 2007). 
Aula 1 – Roteiro 1 - Uso de Vidrarias, Micropipetas, Pesagem e Preparo de Soluções 
Em um laboratório, é indispensável o conhecimento dos tipos de equipamentos 
e das vidrarias, a metodologia correta de manuseio desses itens e, consequente 
mente, dos preparos, assim como a maneira adequada de entrar em contato com as 
embalagens e recipientes dos produtos de um laboratório. O correto uso das vidrarias 
proporciona ao manuseador uma maior segurança durante o trabalho, diminuindo 
consideravelmente o risco de contaminação do experimento e do indivíduo. Solução 
é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias. A substância presente em 
maior quantidade é denominada solvente, e as outras substâncias na solução são 
conhecidas como soluto e dizemos que estão dissolvidos no solvente. O 
comportamento da solução geralmente depende da natureza do soluto e da sua 
concentração (Saraiva, 2002). 
Aula 2 – Roteiro 1 - Identificação de cátions – Teste de Chama 
Este método é muito importante para a identificação, principalmente de cátions 
metálicos, utilizado na análise química. Neste ensaio, ocorrem as interações atômicas 
através dos níveis e sub níveis de energia quantizada. Quando um objeto é aquecido, 
ele emite radiações que podem ser observadas através de sua cor. (BROWN, 2007). 
Aula 2 – Roteiro 2 - Miscibilidade e Polaridade de Substâncias - Extração de 
Substâncias Químicas 
Solubilidade é a interação entre soluto e solvente determina quanto soluto pode 
se dissolver. A solubilidade foi analisada através de dois experimentos, um sobre a 
miscibilidade de líquidos e o outro sobre a extração. Miscibilidade é a capacidade que 
certas substâncias têm em se misturar formando sistemas homogêneos ou 
 
heterogêneos. Já a extração é uma técnica para purificação e separação de 
substâncias (ATKINS, 2006). 
Aula 3 – Roteiro 1 - Reações de Diferenciação de Ácidos e Bases 
Em uma versão moderna do modelo ácido-base de Arrhenius, um ácido é 
qualquer substância capaz de aumentar a concentração do íon hidrônio (H3O+), em 
solução aquosa. Por outro lado, uma base é uma substância que aumenta a 
concentração do íon hidróxido (OH -) em água (MAIA, 2007). 
Aula 3 – Roteiro 2 - Determinação do pH: fita indicadora, uso e calibração de 
pHmetro 
Indicadores são substâncias utilizadas na química para saber se uma solução 
apresenta pH ácido (menor que), ou básico (maior que 7) ou neutro. Geralmente as 
soluções indicadoras servem apenas para indicar se as soluções se encontram 
nessas faixas de pH, e não par identificar exatamente o pH da solução. A fita pH é 
uma fita que apresenta diversos quadradinhos, quando embebida em uma solução, 
cada quadrado muda para uma cor diferente, essas cores são comparadas com uma 
escala que vem impressa na embalagem, podendo medir o pH com mais precisão em 
faixas menores de pH. O pHmetro digital é o aparelho que mede o pH. pH é o potencial 
hidrogênio de uma solução. O que constitui o pHmetro: um eletrodo de pH é acoplado 
no equipamento e o eletrodo possui um sensor que transmite informações (mil volts) 
da amostra ao aparelho de pH, a escala de mil volts é convertida em pH. Importante: 
O medidor de pH deve ser calibrado com soluções-padrão de pH, conhecidos também 
como soluções tampão -->pH=4,00 e pH=7,0 que em geral acompanham o aparelho 
(FONSECA, 2011). 
Aula 4 – Roteiro 1 - Identificação de funções orgânicas: Diferenciação de aldeídos e 
cetonas (Reativo de Tollens) - Identificação de ligações peptídicas 
As Cetonas e Aldeídos são grupos orgânicos que possuem uma carbonila em 
sua cadeia carbônica, enquanto nos aldeídos essa carbonila aparece na extremidade 
da cadeia, nas cetonas ela aparecerá entre dois carbonos da cadeia principal. É 
bastante comum em laboratórios a danificação dos rótulos de reagentes, o que pode 
ser um grande problema. Em conjunto com a igualdade das propriedades dos aldeídos 
e cetonas, fez-se necessário a criação de testes para a diferenciação dos mesmos. 
Descoberto pelo professor Bernhard Christian Gottfried Tollens (1841-1918) da 
Universidade de Göttingen na Alemanha, o reagente de Tollens é uma solução 
amoniacal de nitrato de prata utilizada para detectar a presença de aldeído alifáticos 
 
(cadeia aberta) em soluções. Um teste positivo com o reagente de Tollens resulta na 
precipitação de prata, precipitando ocasionalmente nas paredes do recipiente, 
produzindo um “espelho de prata” no interior do recipiente (USBERCO, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 – Roteiro 1 - Uso de Vidrarias, Micropipetas, Pesagem e Preparo de 
Soluções 
Objetivo: Permitir ao aluno conhecer e manipular as principais vidrarias e 
equipamentos presentes na rotina de um laboratório químico. 
Procedimento 
Parte 1: Uso de Pipeta de Vidro (volumétrica) 
Foi utilizado uma pipeta volumétrica com capacidade de 10 ml para transferir a solução 
de alaranjado de metila no béquer. Quando é feito a leitura desse material ele vai 
ficando em formato de côncavo, foi analisada, a base do menisco para uma leitura 
mais exata. 
Parte 2: Uso de Pipeta de Vidro (graduada) 
Foi utilizado uma pipeta graduada de 20 ml, para pipetar até a marca de aferição 
correspondente a zero (solução de alaranjado), após ser transferida para o béquer, foi 
pipetado mais 10 ml de água destilada e descartada no mesmo béquer aonde estava 
a solução, totalizando 30 ml de duas soluções de densidades diferentes. 
Parte 3: Uso de Buretas 
Foi utilizado uma bureta de 50 ml em um suporte universal, com o auxílio de um 
béquer foi transferido a solução de alaranjado de metila para a bureta até a marcação 
zero. Foi transferido 26 ml para o béquer que está logo abaixo da bureta. Em 
seguida foi colocado 64,7 ml da solução para o béquer, sendo escoado da marcação 
zero até a marcação cinquenta. Foi observado no béquer que o volume chegou 
próximo a marca de 75mL. O volume restante na bureta é de 35,3 ml, foi retirado deste 
volume 26 ml, restando apenas 9,3 ml na bureta. Ao observar todo o volume coletado 
que estava no béquer, a precisão foi próxima a 100 ml. 
Parte 4: Manipulação correta de Micropipetas Automáticas. 
Utilizamos Micropipetas Automáticas, com a solução de alaranjado de metila no 
béquer, as pipetas foram ajustadas, 1.000 u L para 800 u L, assim pipetada a solução. 
Parte 5: Preparo de Soluções Fisiológicas 
O vidro relógio foi colocado sobre a balança e após tarada, foi adicionado 0,9g 
de NaCl, logo foi transferido para um béquer de 100 ml a massa de NaCl, foi 
dissolvido em 50 ml de água destilada, a solução foi transferida para um balão 
volumétrico de 100 ml. Ao efetuar o cálculo da concentração e em título chegou ao 
resultado de: Concentração: 9g/L Título: 0,89% 
Conclusão 
 
Após esta aula, foi possível compreender melhor a funcionalidade de cada vidrariadentro do laboratório e sua melhor forma de utilização, visando resultados 
confiáveis e seguros. Como visto o preparo de soluções é algo muito importante e 
corriqueiro dentro de um laboratório. Por isso, deve-se saber como realizar esses 
procedimentos corretamente, desde a medida e pesagem das substâncias até o 
armazenamento delas em recipientes apropriados, passando por etapas como a 
transferência quantitativa da solução para o balão volumétrico, a homogeneização da 
solução e ambientação da vidraria utilizada. 
Parte 6: Atividade Complementar Obrigatória 
A - No laboratório você foi apresentado a uma série de equipamentos e vidrarias. A 
figura abaixo mostra algumas delas. 
 
Apresente a nomenclatura das vidrarias: 
1: Balão Volumétrico 
2: Becker 
3: Erlenmeyer 
4: Pipeta Volumétrica 
B - Caso você tenha que preparar uma solução de 100 mL de glicose (MM = 180 g/ 
mol), qual deverá ser a massa pesada na balança para alcançar uma concentração 
molar de 0,2M? 
Dado: 
 
 
 
 
C – Caso você tenha que preparar uma solução de 450 mL de sulfato de sódio, qual 
deverá ser a massa pesada na balança para alcançar uma concentração em título de 
2,5%? 
Dado: 
 
Aula 2 – Roteiro 1 - Identificação de cátions – Teste de Chama 
Objetivo: Observar os espectros de emissão de alguns cátions metálicos e as 
diferentes zonas de aquecimento de um bico de Bunsen. 
Procedimento 
Usamos seis tipos de sais para serem observadas suas colorações. Com o auxílio de 
um clipe de metal, mergulhamos ele em um ácido acético e passado em cada amostra 
de uma vez e levando para o Bico de Bunsen. 
Conclusão 
Teste de chama. 
As cores observadas no teste de chama, foram as seguintes: 
Metais Cores Observadas 
Na+ Amarela - Alaranjado 
K+ Violeta 
Ba+² Amarelo - Esverdeado 
Ca+² Laranja - Amarelado 
Sr+² Vermelho 
Cu+2 Verde - Azulado 
Na Amarelo - Alaranjado 
De acordo com a tabela, as cores observadas, foram compatíveis com as cores 
teóricas. 
Atividade complementar obrigatória 
No ensaio conhecido como Teste de Chama ocorrem interações atômicas entre os 
níveis e subníveis de cátions metálicos. Responda às questões abaixo: 
 
A - Ao observarmos a distribuição eletrônica e a, consequente, valência do potássio 
(19K) é possível definir o período e o grupo ao qual este metal pertence. Demonstre 
como efetuar essa determinação: 
R: Através da distribuição de Linus Pauling 
19K = 1s-2, 2s2, 2p6, 3s2-, 3p-6, 4s1 
4º Período (camada) - Grupo 1 
B - Explique o que ocorrerá com uma amostra de potássio (19K) ao ser submetida a 
este teste em termos de fenômenos de excitação e decaimento e sua consequência 
sobre a formação de chama colorida durante o ensaio. 
R: Quando um elétron absorve energia, ele salta de uma camada mais externa, e 
quando ele volta para sua camada de origem, ele devolve a luz em forma de energia. 
Aula 2 – Roteiro 2 - Miscibilidade e Polaridade de Substâncias - Extração de 
Substâncias Químicas 
Objetivo: Estudar a diferença de solubilidade de um soluto sobre diferentes solventes. 
Relacionar a polaridade das moléculas com a solubilidade e propriedades físico-
químicas das substâncias (ponto de fusão e ponto de ebulição). Aplicar o conceito de 
solubilidade e polaridade na extração de substâncias em laboratório. 
Procedimento 
Parte 1: Miscibilidade de Substâncias Químicas 
Foi enumerado seis tubos de ensaio, os tubos 1,2 e 3 foi adicionado 4 m L de água e 
Hexano nos tubos 4,5 e 6 e adicionado reagente 
Tubo Primeiro Reagente Segundo Reagente Miscibilidade 
1 4 ml de Água 2 ml de Etanol Parcialmente miscível 
2 4 ml de Água 2 ml de Hexano Imiscível 
3 4 ml de Água 2 ml de Ácido Oleico* Imiscível 
4 4 ml de Hexano 2 ml de Etanol Miscível 
5 4 ml de Hexano 2 ml de Butanol Miscível 
6 4 ml de Hexano 2 ml de Ácido Oleico Parcialmente miscível 
Parte 2 - Extração de iodo presente em uma solução de tintura de iodo 
Medimos em uma proveta, 10ml da solução de tintura e transferimos para o funil 
de separação (com a válvula fechada). Medimos em uma proveta, 15ml de hexano e 
adicionamos também ao funil de separação. Fechamos o funil com a rolha e agitamos 
a mistura em movimentos circulares (conforme fomos agitando, colocávamos a ponta 
do funil para cima e abríamos a válvula para saída de gases formados). Colocamos o 
 
funil na argola de ferro e mantemos em posição vertical para que houvesse a 
separação completa da fase aquosa e orgânica. Posicionamos um béquer abaixo do 
funil, abrimos a válvula e retiramos a rolha para que a fase mais densa (que se 
encontra na parte inferior) seja escoada. Fechamos a válvula após o término da 
retirada da fase mais densa e assim conseguimos fazer a separação. 
Conclusão 
Nestes experimentos foram analisados diversos métodos de solubilidade através da 
mistura de substâncias com diferentes polaridades. Constatou -se com a prática que 
“semelhante dissolve semelhante”. Que a polaridade está ligada direta mente com a 
miscibilidade das substâncias. Conclui-se que na segunda etapa do experimento a 
mudança de cor da mistura de iodo ocorreu devido á polaridade da molécula que extrai 
o iodo, modificando a coloração. 
Atividade Complementar Obrigatória 
A - Completar a coluna de “Substância mais Densa” indicando qual a substância que 
apresenta, visivelmente, a maior densidade (no caso de mistura imiscível ou 
parcialmente miscível). 
Tubo Primeiro Reagente Segundo Reagente Substância mais densa 
1 4 ml de Água 2 ml de Etanol Água 
2 4 ml de Água 2 ml de Hexano Água 
3 4 ml de Água 2 ml de Ácido Oleico* Água 
4 4 ml de Hexano 2 ml de Etanol Etanol 
5 4 ml de Hexano 2 ml de Butanol Butanol 
6 4 ml de Hexano 2 ml de Ácido Oleico Ácido Oleico 
 
B - Discutir a relação entre a miscibilidade entre as substâncias presentes em cada 
tubo e a polaridade ou apolaridade presente nas duas substâncias adicionadas: 
Tubo 1: H2O - Polar 
CH3-CH2-OH - Polar 
Tubo 2: H2O - Polar 
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 - Polar 
Tubo 3: H2O - Polar 
 
 - Apolar 
 
 
Tubo 4: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 - Apolar 
CH3-CH2-OH - Polar 
Tubo 5: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 - Apolar 
CH3-CH2-CH2-CH2-OH - Apolar 
Tubo 6: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 - Apolar 
- Apolar 
Aula 3 – Roteiro 1 - Reações de Diferenciação de Ácidos e Bases 
Objetivo: Identificar ácidos e bases a partir de suas propriedades funcionais 
principais. Identificar e equacionar as principais reações químicas envolvendo óxidos 
ácidos e óxidos básicos. 
Procedimento 
Parte 1: Reações de Identificação de Ácidos e Bases 
Enumeramos 10 tubos de 1 a 10. Em 5 deles, foram colocados 3 ml de uma substância 
desconhecida nomeada de X e nos outros 5, 3 ml de uma outra substância 
desconhecida nomeada de Y. Foram adicionadas 6 substâncias diferentes nos 10 
tubos. Nos tubos 1 e 6, acrescentamos um fio de magnésio, nos tubos 2 e 7, 3 gotas 
de fenolftaleína, nos tubos 3 e 8, acrescentamos 3 gotas de alaranjado de metila, nos 
tubos 4 e 9, 3 gotas de azul de bromotimol e nos tubos 5 e 10, uma fita de tornassol 
azul. 
Análise Substância X Substância Y 
Mg (s) Liberação de gases Não reage 
Fenolftaleína Incolor Rosa 
Alaranjado de Metila Vermelho Alaranjado 
Azul de bromotimol Amarelo Azul 
Tornassol Azul Vermelho Azul 
Resultado (ácido ou Base) Ácido Base 
 
Conclusão 
Indicadores ácido-base: são substâncias orgânicas que, ao entrar em contato com um 
ácido, ficam com uma cor, e ao entrar em contato com uma base ficam com outra cor. 
 
São exemplos de indicadores ácido-base: fenolftaleína, alaranjado de metila, papel 
tornassol, azul de bromotimol. 
Atividade complementar obrigatória 
Leia o texto a seguir e responda às questões 1 e 2. 
A - O suco extraído do repolho roxo pode ser utilizado como indicador do caráter ácido 
(pH entre 0 e 7) ou básico (pH entre 7 e 14) de diferentes soluções. Misturando-se um 
pouco de suco de repolho e da solução, a mistura passa a apresentardiferentes cores, 
segundo sua natureza ácida ou básica, de acordo com a escala abaixo. 
 
Algumas soluções foram testadas com esse indicador, produzindo os seguintes 
resultados: 
 
I. Amoníaco: 12 Base 
II. Leite de magnésia: Aproximadamente 10, base 
III. Vinagre: Aproximadamente 2, ácido 
IV. Leite de vaca: Entre 6 / 6,2 ácido 
B - O magnésio reage com substâncias ácidas. Equacione, indicando a(s) 
substância(s) que será (ão) formada(s), nesta reação. 
Mg (s) + 2H+ → Mg+2 (oq) + H2 (g) 
C - Indicadores químicos são moléculas que apresentam característica halocrômica. 
Dê a definição de halocromismo e como esta propriedade permite a identificação do 
pH de uma amostra. 
R: Halocromismo se refere à propriedade de certos materiais em mudar de cor em 
função de alterações de pH do meio onde se encontram. O termo ‘crômico’ é definido 
como materiais que podem mudar sua cor reversivelmente com a presença de um 
fator. O fator, neste caso, é o pH. Os indicadores de pH tem esta propriedade. 
Substâncias halocrômica são apropriadas como indicadores em ambientes onde a 
https://pt.wikipedia.org/wiki/PH
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador_de_pH
 
mudança no pH ocorre com frequência, ou onde a variação do pH é extrema. 
Substâncias halocrômica podem ser usadas para indicar o potencial de ação se um 
meio sobre outros materiais, por exemplo, indicando o potencial de corrosão ácida de 
uma solução frente a um metal imerso nesta. 
Aula 3 – Roteiro 2 - Determinação do pH: fita indicadora, uso e calibração de 
pHmetro 
Procedimento 
Parte 1: Determinação do pH com auxílio de Fita indicadora (Merck®) 
Em 4 béqueres diferentes colocamos 10mL das seguintes soluções: 
Ácido Acético / Hidróxido de Sódio / Cloreto de Sódio / Acetato de Sódio 
Parte 2: Determinação do pH com auxílio de pHmetro. 
Colocamos uma fita indicadora dentro de cada Béquer e esperamos alguns segundos 
para estabilizar a cor. Para finalizar, analisamos por meio da tabela de valores de pH, 
qual o valor para cada solução e colocamos na tabela o valor concluído pelo grupo de 
cada solução pela fita e pHmetro: 
Solução Fita pHmetro 
Ácido Acético 3 2.41 
Hidróxido de Sódio 13 13,30 
Cloreto de Sódio 7 6,80 
Acetato de Sódio 7 7,50 
 
Conclusão 
Através dos experimentos realizados nessa prática pôde -se, inicialmente, verificar 
experimentalmente se soluções comumente usadas no cotidiano são ácidas ou 
básicas pelo teste com papel indicador e uso do pHmetro, pode ser observado que 
ambos são eficazes porem o pHmetro é mais preciso, quando o mesmo se encontra 
calibrado corretamente. 
Atividade complementar obrigatória 
A - O pHmetro é a maneira mais precisa de determinar o pH de uma solução, sendo 
por isso muito utilizado em laboratórios. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corros%C3%A3o
 
 
Este aparelho foi usado para medir o pH das substâncias a seguir, todas comuns em 
nosso cotidiano. Relacione o valor exato de pH para cada uma delas: 
a) Suco de maça (C) pH 11,5 
b) Café (A) pH 3,8 
c) Sabão em pó (B) pH 5,0 
d) Tomate (D) pH 4,2 
B- O eletrodo presente nos pHmetros é classificado como de membrana. Explique o 
mecanismo relacionado à medição do pH a partir deste eletrodo de membrana. 
R: O Eletrodo conectado a um potenciômetro, que possibilita a conversão de milivolts, 
em pH. 
Aula 4 – Roteiro 1 - Identificação de funções orgânicas: Diferenciação de 
aldeídos e cetonas (Reativo de Tollens) - Identificação de ligações peptídicas 
Procedimento 
Parte I: Identificação de aldeídos e cetonas pela reação de Tollens 
Em um béquer de 250 ml foi adicionado 30 ml de nitrato de prata e colocado gota por 
gota de solução de amônia concentrada até o precipitado marrom desaparecer. Em 
outro béquer foi colocado 15 ml de hidróxido de potássio. No balão de fundo chato foi 
adicionado 3 ml de glicose e logo em seguida as soluções que estavam no béquer. 
Ao tampar o balão volumétrico, o líquido foi agitado até ter um revestimento de espelho 
de prata. Foi repetido o procedimento com a solução de propanona. 
Parte II: Identificação de ligações peptídicas através do reagente de biureto 
As soluções já estavam preparadas e separadas apenas para adicionarmos aos tubos 
de ensaio, então demos sequência com o procedimento experimental: Foi enumerado 
quatro tubos de ensaio: 1 tubo, 2 ml da solução de ovoalbumina. 2 tubos, 2 ml da 
solução de glicina. 3 tubos, 2 ml da solução de cistina. 4 tubos, 2 ml de água 
destilada. Em cada tudo foi adicionado o reagente de biureto (gota por gota). 
Conclusão 
 
O reagente de Tollens é um composto químico muito usado para indicar se um 
determinado composto com grupos carbonila é um aldeído ou uma cetona. É, 
normalmente, uma solução amoniacal de nitrato de prata, mas também pode ser uma 
de muitas outras misturas, desde que se encontre presente em solução aquosa o 
complexo catiônico. Os aldeídos, estão entre os compostos orgânicos como um dos 
mais fáceis de oxidar, e isto auxilia os químicos no sentido de identificá-los. Através 
de agentes de oxidação, aldeídos podem ser diferenciados não somente de cetonas, 
mas também de álcoois, basta para isto que o reagente utilizado seja suficientemente 
sensível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ATKINS, Peter e JONES, Lorett a. Princípios de Química, 3ª edição. Porto Alegre: 
Bookman, 2006. 
BROWN, T.L.; LEMAY, J.R.; EUGENE, H.; BURSTEN, B.E. Química: a ciência 
central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente química: QUÍMICA GERAL. 
São Paulo: FTD, 2011 
MAIA, Daltamir Justino. QUÍMICA GERAL. São Paulo: Pearson, 2007. 
USBERCO, João e SALVADOR, Edgar d. Química, volume único. São Paulo: 
Saraiva, 2002.

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