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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - Unidades 1 a 4

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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
UNIDADE 2
Responsabilidade socioambiental
Atualmente, as sociedades tornaram-se cada vez mais complexas e conectadas. Desenvolveu-se o modo globalizado de vida, sendo que padrões de consumo adotados em escala mundial resultam em perdas progressivas de características geográficas, regionais e culturais, bem como na contaminação ambiental, que resulta em perda de diversidade de fauna e flora. 
Nesse mesmo contexto, surge o termo responsabilidade socioambiental. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2020), a responsabilidade socioambiental está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e políticas que tenham entre seus principais objetivos a sustentabilidade. Responsabilidade socioambiental também pode ser compreendida como um conjunto de práticas exercidas por cidadãos, governos e empresas públicas e privadas que têm por objetivo providenciarem a inclusão social (responsabilidade social) e o cuidado com o meio ambiente (responsabilidade ambiental).
O NASCIMENTO DO MUNDO GLOBALIZADO E A QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL
Nos últimos 250 anos, os impactos causados pelas diversas mudanças decorrentes do desenvolvimento industrial ainda não estão totalmente desenhados e são debatidos por diversas organizações e meios de comunicação. Nos dias de hoje, podemos dizer que a máxima do desenvolvimento industrial é a globalização. 
Para chegarmos ao mundo como conhecemos hoje, o mundo globalizado, alguns momentos históricos foram cruciais. A Revolução Industrial intensificou o uso e a pressão sobre os recursos naturais renováveis e não renováveis para atender à intensificação da produção industrial em escala. Com a maior demanda por trabalhadores nas indústrias e em busca de “uma vida melhor” – aos moldes capitalistas –, muitas pessoas saíram do campo para morar nas cidades, processo que culminou na urbanização. A revolução verde levou ao campo das tecnologias nunca vistas, permitindo incrementos anuais na produtividade de vegetais e carnes, comercializados para atender a demanda interna e externa das redes de mercado global.
A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COMO COMPROMISSO DE MODERNIDADE
Assistimos em noticiários, nas redes sociais e vivemos diretamente as questões ambientais. Comumente, ouvimos falar sobre responsabilidade socioambiental. Isso vem acontecendo porque o mundo moderno se deu conta de que os impactos dos nossos hábitos de produção e consumo não estão alinhados com o poder de resiliência do planeta, uma vez que seus recursos são limitados.
Por esse motivo, instituições públicas e privadas, organizações governamentais e não governamentais têm se dedicado cada vez mais a programas de implementação de práticas socioambientais e de conscientização da população. A ideia consiste em identificar, eliminar ou, ao menos, reduzir o impacto negativo que uma determinada atividade possa causar.
EXPLICANDO
Diversas organizações governamentais e não governamentais se dedicam à causa socioambiental. Veja alguns exemplos a seguir:
· Plano nacional de juventude e meio ambiente (PNJMA); 
· Agenda ambiental na administração pública;
· Instituto de pesquisas socioambientais (IPESA);
· Instituto socioambiental (ISA);
· Fundo casa socioambiental;
· Verdejar socioambiental;
· Instituto Ethos.
· Uma vez que elas já existem e não se mostraram totalmente efetivas, as práticas de responsabilidade socioambiental vão além de Leis. Atualmente, os programas devem fomentar e inserir a responsabilidade socioambiental como um compromisso diário a ser adotado pela sociedade, de forma a garantir a existência de um mundo melhor para as futuras gerações. 
· Lembrando que se trata de uma vertente global, diversas ações podem ser adotadas a fim de inserir as práticas de responsabilidade socioambiental no dia a dia pessoal e profissional. Hoje, a sociedade sabe identificar cidadãos, instituições, organizações e empresas que investem em políticas e na cultura organizacional sustentável, posicionando-se de forma ética e responsável.
A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL GOVERNAMENTAL, CIDADÃ E EMPRESARIAL
Todos são responsáveis pela elaboração, difusão e aplicação das práticas de responsabilidade socioambiental; entre seus agentes, estão os governos, as cidades e as empresas.
O governo atua na pauta socioambiental, formulando leis e ações de conscientização que atingem a sociedade civil e empresarial. Para que os cidadãos se tornem cientes, possam exigir e exercer a responsabilidade socioambiental, o governo deve encontrar meios para que as políticas públicas estejam próximas dos cidadãos, divulgando-as nos meios de comunicação e redes sociais, adequando currículos escolares e financiando instituições de pesquisa. Além disso, a gestão socioambiental deve ouvir os cidadãos por meio de seus representantes municipais e estaduais, bem como a iniciativa privada e as organizações não governamentais. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e suas esferas são responsáveis pelo desenvolvimento de políticas públicas que tenham como objetivo promover a produção e o consumo sustentáveis. Além disso, também é responsabilidade do governo promover o crescimento do País adotando práticas de desenvolvimento sustentável, ou seja, grandes obras de interesse social devem fazer uso de práticas sustentáveis e serem baseadas em estudos de impacto ambiental. 
Quando nos colocamos como agentes ativos das práticas de responsabilidade socioambiental, estamos indiretamente praticando assistencialismo, inclusão social, inclusão digital e educação ambiental! Envolver-se nessas ações nos torna cidadãos participativos e responsáveis, além disso, as questões socioambientais vêm se tornando cada vez mais importantes e moldando-se como um dever de todos.
Os cidadãos exercem a responsabilidade socioambiental individual. Ela consiste em atitudes individuais reiteradas para uma maior preservação do ambiente a nossa volta. Devemos pensar que ela deve ser praticada individualmente, mas por todos nós, resultando em uma ação coletiva e de grande poder ambiental. São exemplos de responsabilidade socioambiental individual:
· Evitar usar sacolas e embalagens plásticas;
· Não desperdiçar alimentos;
· Separar e reciclar o lixo;
· Armazenar e destinar corretamente o óleo de cozinha;
· Economizar água e energia elétrica, usando de forma racional;
· Adquirir eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
As empresas que aderem à responsabilidade socioambiental buscam conhecer as características regionais, ouvir seus colaboradores e possuem processos e/ou serviços ambientalmente corretos. Elas reconhecem a sua responsabilidade socioambiental e assumem voluntariamente compromissos que vão para além dos requisitos reguladores convencionais, aos quais estão necessariamente vinculadas. Procuram elevar o grau de exigência das normas relacionadas com a proteção ambiental, com o desenvolvimento social e com o respeito aos direitos fundamentais, adotando uma cultura organizacional aberta em que interesses de todas as esferas se conciliam em direção a uma abordagem global da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável.
Como podemos observar na Figura 3, adotando as práticas de responsabilidade socioambiental e estratégias de marketing, além dos benefícios sociais e ao meio ambiente, as empresas também melhoram sua imagem corporativa e aumentam seus lucros. Ocorre ainda a valorização da marca, maior fidelização dos clientes, redução dos custos, aprimoramento da comunicação externa e o melhor desempenho dos empregados.
Empresas podem adotar práticas de responsabilidade socioambiental por meio da adoção de programas e projetos de inclusão social ou digital, de direitos das mulheres e inserção no mercado do trabalho de maneira igualitária, por programas de alfabetização, reciclagem, reflorestamento e recuperação de áreas degradadas e destinação e/ou liberação correta de resíduos industriais (efluentes ou gasosos).
Aspectos legais
No que diz respeito às leis de responsabilidade socioambiental, pode-se dizer que o Brasil possui uma das legislações mais complexase avançadas do mundo. O cumprimento das leis socioambientais nacionais é, em sua grande parte, de aspecto jurídico, mas também podem ser aplicáveis às pessoas físicas. 
A Constituição Federal de 1988 prevê que toda pessoa, física ou jurídica, que apresentar conduta ou atividade que cause dano ao meio ambiente estará passível de sanções penais administrativas, que serão aplicadas independentemente da obrigatoriedade de recuperar o dano causado. O poluidor é a pessoa jurídica ou física responsável, direta ou indiretamente, pelo dano causado. O sujeito se responsabilizará pelo dano ambiental real e potencial, que será estipulado por entidades da área. Uma vez que o meio ambiente é um direito da atualidade e das gerações futuras, os prejuízos e dimensões do dano são de interesse mundial, o que torna a ação jurídica de extrema relevância. Contudo, há grande dificuldade na comprovação da escala do dano causado, devido à complexidade de mensuração, assim, a responsabilidade deverá ser objetiva.
O Estado, uma vez que é o responsável pela saúde pública, também pode ser responsabilizado pelo dano causado ao meio ambiente quando há omissão de sua responsabilidade legal. 
A Constituição Federal, alicerçada nos valores da solidariedade, dignidade humana e justiça social, instituiu o “estado social”, que deve orientar as relações sociais e econômicas. Para que cidadãos, governos e empresas exerçam práticas de responsabilidade socioambiental, devemos ter em mente que, antes de qualquer coisa, há necessidade da regulação das políticas e dos direitos sociais, entre eles, educação, saúde, habitação e assistência social. 
Uma vez que há uma forte tendência de mudança com relação à adoção de uma postura ambientalmente correta, a responsabilidade socioambiental associada às penalidades legais e exercida pelas leis, normas e infrações devem ser conhecidas e praticadas pela sociedade civil, governos e empresas. 
Nas empresas, há a responsabilidade socioambiental empresarial, que tem natureza de responsabilidade jurídica caracterizada como encargos sociais que, quando não cumpridos, resultam em multas e/ou penalidades. Os encargos sociais têm origem na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Eles são os custos pagos pelo empregador sobre a folha de pagamento de salário dos colaboradores.
LEIS SOCIOAMBIENTAIS BRASILEIRAS
O Quadro 2 lista algumas das leis ambientais mais importantes no País. Existem também as leis estudais e municipais, bem como os órgãos que se certificam de que elas estão sendo cumpridas, como o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA)
A Lei 5.452 é uma das principais leis sociais brasileiras; ela rege os direitos dos trabalhadores. Nela, são discutidas questões sobre registro em carteira de trabalho e rescisão contratual, vale-transporte, descanso semanal remunerado, pagamento de salário, férias, fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS), décimo terceiro salário, hora extra, adicional noturno, aviso prévio, licença maternidade e paternidade.
A responsabilidade social empresarial aborda questões que vão além das regulamentadas por lei. Ela trabalha a igualdade de oportunidades. Deve considerar os critérios de promoção dos funcionários, igualdade de gênero e pessoas com deficiência, acidentes de trabalho, capacitação continuada para o aprimoramento do nível do conhecimento do colaborador, além da relação ética entre os colaboradores.
A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ALÉM DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS
Quando uma empresa ou organização segue leis de cunho socioambiental ou normas determinadas por lei, ela está exercendo seu papel como pessoa jurídica, ou seja, a empresa está somente seguindo os aspectos jurídicos inerentes ao seu setor. Ser uma empresa social e ambientalmente responsável vai além das obrigações legais e econômicas: significa que ela se posiciona e atua no combate aos problemas, buscando o desenvolvimento socioambiental sustentável.
A série ISO (International Organization for Standardization – organização internacional para padronização) estabelece sistemas de gestão na cultura organizacional de empresas. As séries ISO são compostas por normas que vão além das exigências legais e algumas podem se tornar tão importantes que passam a ser exigidas em lei. As normas ISO no Brasil são controladas pela ABNT NBR (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
A série ISO 14001 possui normas de gestão ambiental que permitem que a empresa pratique ideias de mitigação dos possíveis danos ambientais decorrentes de sua atividade, objetivando tornar-se sustentável no curto e no longo prazo. A norma estabelece algumas práticas:
· Implementação de um sistema de gestão ambiental;
· Rotulagem ambiental;Análise de desempenho ambiental;
· Análise de ciclo de vida;
· Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos;
· Comunicação ambiental;
· Mitigação das mudanças climáticas.
A adoção das normas também pode trazer benefícios, como:
· Redução de custos devido ao uso de matéria-prima, água e energia de forma consciente;
· Captação de novos clientes, devido à inserção no mercado ambiental;
· Melhoria dos processos inter e intra setoriais, bem como, da cultura organizacional;
· Menor risco de falência;
· Abertura a patrocínios e boa visão internacional;
· Possível diversificação setorial;
· Adesão de novos grupos de clientes;
· Maior qualidade e controle dos produtos, serviços e processos.
A série ISO 9000 fornece meios para implementação e monitoramento contínuo de técnicas para otimização de processos pela implementação de um sistema de gestão da qualidade. As normas que compõem a série ISO 9000 estão sempre sendo atualizadas e são conhecidas e desejadas por empresas do mundo todo. Aderir às normas ISO 9000 traz uma série de benefícios:
· Aumento da produtividade;
· Redução de custos;
· Produtos e serviços de maior qualidade;
· Credibilidade e reconhecimento interno e externo;
· Visão mais ampla do fluxo de trabalho;
· Segurança nos procedimentos internos;
· Colaboradores engajados e integrados.
A série ISO 45001 implementa um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional com foco na melhoria do desempenho das empresas em termos de saúde e segurança do trabalho. Segundo a própria norma, uma organização é responsável pela saúde e segurança ocupacional dos trabalhadores e outros que podem ser afetados por suas atividades. Esta responsabilidade inclui promover e proteger sua saúde física e mental.
Podem ser citadas como benefícios da implementação da norma ISO 45001 em uma empresa:
· Gerenciamento de risco e acidentes de trabalho;
· Redução de afastamentos por acidente de trabalho;
· Maior qualidade de vida e melhor relacionamento empregador x empregado;
· Redução dos prejuízos financeiros devido a processos trabalhistas.
A ISO 50001 tem objetivo de melhorar a eficiência enérgica das empresas. Implementando um sistema de gestão de energética, a empresa tem como benefícios:
· Uso de tecnologias modernas e eficientes;
· Redução dos custos com energia;
· Redução da emissão de gases de efeito estufa e das mudanças climáticas.
A adoção das normas ISO atesta a responsabilidade no desenvolvimento das atividades de uma empresa. Para sua obtenção e manutenção, são realizadas auditorias periódicas por uma empresa certificadora, que deve ser credenciada e reconhecida por órgãos nacionais e internacionais. Organizações que aderem às normas ISO possuem sistema de manejo integrado e se colocam no mercado como responsáveis socioambientalmente.
Desenvolvimento sustentável
O crescimento econômico no século XX se desenvolveu nos moldes capitalistas, passando a depender do consumo cada vez maior de energia e recursos naturais (recursos renováveis e não renováveis). Atrelado a isto, da década de 1950 em diante, a preocupação com uma eminente explosão demográfica global resultante do crescimento dos países pobres causou um interesse global pelos temas populacionais. Iniciaram-se diversos movimentos para controlar a fecundidade dos países pobres. Na ConferênciaMundial de População, realizada pela ONU em Bucareste, 1974, de um lado, os países desenvolvidos articulavam que, para reduzir a pobreza, deveriam haver programas de estímulo à redução do crescimento da população por meio de redução da taxa de natalidade, do outro, os países pobres e em desenvolvimento defendiam que políticas de desenvolvimento eram necessárias.
Após longos períodos de debates, constatou-se que os moldes de desenvolvimento até então adotados poderiam ser insustentáveis, e novos meios de produção e consumo deveriam ser adotados uma vez que a disponibilidade dos recursos era finita.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a produção sustentável baseia-se na incorporação, ao longo do ciclo de vida de bens e serviços, de medidas que minimizem os custos ambientais e sociais resultantes da ação humana. Sobre consumo sustentável, entende-se como o uso de bens e serviços suficientes para atender às necessidades básicas, proporcionando melhor qualidade de vida, enquanto reduz o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de resíduos e a emissão de poluentes.
De acordo com o Relatório de Brundtland, os principais objetivos das políticas de desenvolvimento sustentável seriam os seguintes:
· Retomar o crescimento;
· Alterar a qualidade do desenvolvimento;
· Atender às necessidades essenciais do emprego, educação, alimentação, saúde, energia, água e saneamento;
· Manter um nível populacional sustentável;
· Conservar e melhorar, por meio da tecnologia, as bases dos recursos;
· Incluir o meio ambiente e a economia nas decisões que afetem a sociedade.
Para atingir tais objetivos de produção e consumo, a modificação das organizações deveria ser contínua, contar com o apoio da ciência e manter-se dinamicamente equilibrada. Práticas produtivas exploratórias, predatórias e que visassem o lucro deveriam dar espaço para relações sociais justas e para bem-estar dos seres vivos.
Em um primeiro momento, a busca pelo desenvolvimento sustentável das nações parece limitar seu potencial de desenvolvimento. Na realidade, deve-se entender o desenvolvimento sustentável como um conjunto de práticas que não limite o desenvolvimento econômico, mas que considere que os recursos naturais são finitos e devem ser usados sob um viés conservacionista. Assim, se estabelece um paradigma que consiste em diminuir o consumo e a exploração dos recursos renováveis e não renováveis pelos países desenvolvidos, garantindo que países industrializados – em desenvolvimento – possam se modernizar, proporcionando qualidade de vida às suas populações em sinergia com o meio ambiente.
Muito se discute sobre desenvolvimento sustentável; às vezes, há consenso entre as atitudes a serem adotadas, às vezes, não há. De fato, diversas ações foram tomadas e cada vez fica mais evidente que ainda há muito a ser feito.
AÇÕES GLOBAIS RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
As consequências do desenvolvimento em condições de insustentabilidade fizeram com que diversos cientistas discutissem a transgressão das fronteiras planetárias. As fronteiras planetárias se referem ao poder de fornecimento de recursos e da resiliência do planeta diante dos hábitos e moldes de produção e consumo. O conceito pode ajudar a sociedade civil e o poder público na definição de modelos de produção seguros para a humanidade e a vida na Terra. As nove fronteiras planetárias, segundo Martine e Alves, são:
[...] mudanças climáticas; mudança na integridade da biosfera (perda de biodiversidade e extinção de espécies); depleção da camada de ozônio estratosférico; acidificação dos oceanos; fluxos biogeoquímicos (ciclos de fósforo e nitrogênio); mudança no uso da terra; uso global de água doce; concentração de aerossóis atmosféricos; e introdução de poluentes orgânicos, materiais radioativos, nanomateriais e microplásticos. Das nove, quatro já foram ultrapassadas: mudanças climáticas, perda da integridade da biosfera, mudança no uso da terra e fluxos biogeoquímicos (MARTINE; ALVES, 2015, p. 445). 
Sobre o aquecimento global e mudanças climáticas, devemos considerar duas situações. A primeira trata do efeito estufa natural, que consiste na absorção, pelos gases do efeito estufa, dos raios infravermelhos emitidos pela superfície terrestre. Este processo permite que a superfície terrestre se mantenha em temperaturas ideais para os seres vivos. A segunda situação aborda o efeito estufa antrópico, no qual o aumento da concentração atmosférica dos gases do efeito estufa, causados pelo uso excessivo de recursos não renováveis – como os combustíveis fósseis –, resulta no aumento da temperatura da superfície terrestre, chamado de aquecimento global.
A sociedade vem discutindo ativamente as consequências do segundo caso, bem como as formas de mitigar as emissões reduzindo a velocidade das mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global. 
Os cientistas relatam que, caso nenhuma ação seja tomada, eventos extremos podem começar a acontecer, como: aumento da temperatura dos oceanos, ondas de calor, alteração dos regimes pluviométricos, desertificação, derretimento das calotas polares, redução da diversidade de fauna e flora, entre outros.
O termo “pegada de carbono” refere-se ao consumo individual diante das práticas de responsabilidade ambiental, ou seja, o quanto os hábitos de uma pessoa podem impactar o desenvolvimento sustentável do planeta. A pegada de carbono pode ser calculada, tornando-se um índice, geralmente, expresso em emissão de dióxido de carbono – um dos principais gases do efeito estufa causado pelo homem – que quantifica o efeito da utilização dos recursos sobre a bioesfera. Estes dados individuais podem ser extrapolados para medir os efeitos da atividade humana, servindo como base para elaboração de políticas públicas e desenvolvimento de novos produtos.
Sem dúvida, não podemos conceber um mundo sem uso de fontes energéticas. Porém, existem diversas alternativas sendo disponibilizadas e aprimoradas pela ciência. Diante desse contexto, abordamos a ideia de energia limpa. Ela vem de fontes de energia renováveis (Figura 5), e quando optamos por utilizá-las, estamos reduzindo a emissão de gases do efeito estufa para a atmosfera. São exemplos de energia limpa aquelas provenientes de fontes solares, eólicas, geotérmicas, hidráulicas e maremotrizes.
Empresas que reduzem as emissões de gases do efeito estufa em seus processos produtivos podem comercializar créditos de carbono. Esse mercado internacional cresce anualmente. Os créditos baseiam-se na quantidade de gás não emitido para a atmosfera, sendo que cada crédito se refere a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (t CO2e). Não somente o dióxido de carbono é contabilizado, outros gases causadores do aquecimento global também, mas seus valores são calculados considerando sua equivalência em moléculas de dióxido de carbono. 
Os consumidores estão se tornando cada vez mais exigentes e conscientes em relação à produção e à origem dos alimentos. Nesse sentido, a agricultura intensiva vem avançando lentamente na busca de tecnologias e processos que minimizem problemas de poluição e degradação dos recursos naturais e que ofereçam produtos seguros ao consumidor final. Podemos citar o zoneamento econômico-ecológico, a agricultura de precisão, a fixação biológica de nitrogênio, as práticas de controle da erosão do solo, os sistemas de plantio direto e o manejo integrado de pragas. Além disso, a produção orgânica será decisiva como a agricultura do futuro, assim como os sistemas agroflorestais, a agricultura sintrópica e o consumo local. Cada vez mais, os consumidores buscam opções de produtos originários do modelo orgânico de produção. Tais sistemas resultam em sustentabilidade no curto e no longo prazo, uma vez que são baseados em práticas de responsabilidade socioambientais com abordagens integradas. Os processos produtivos nesses sistemas são baseados nos mecanismos e processos naturais que eliminam o uso dos agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. 
AS TRÊS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
A responsabilidadesocioambiental é alcançada por meio da adoção de práticas de desenvolvimento sustentável por empresas, por políticas governamentais e pela atuação do cidadão. Ela se concretiza sob o emprego das três dimensões da sustentabilidade, como mostrado na Figura 6.
A esfera social, sob uma perspectiva sustentável de produção e consumo, deve considerar a qualidade de vida dos seres humanos tendo em vista a diversidade cultural, étnica, religiosa e de gênero, bem como questões regionais da comunidade.
Do ponto de vista econômico, deve-se considerar o papel da sociedade na rentabilidade e a viabilidade empresarial por meio de ações ganha-ganha, de forma que haja retorno, na forma de lucro, ao investimento realizado pelo capital privado e qualidade de vida aos colaboradores.
Na esfera ambiental da sustentabilidade, os processos de produção e consumo deverão considerar a adoção de práticas ambientalmente corretas. Termos como ecoeficiência, pegada de carbono, energia limpa e sete R’s proporcionarão uma cultura organizacional ambiental nas empresas, residências e espaços públicos, uma vez que conduzem ao desenvolvimento do perfil de responsabilidade socioambiental.
Debates mundiais
Em 1972, a ONU convoca a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo, e a pauta ambiental começa a ser debatida oficialmente, resultando no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Após alguns anos depois da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 1983, nasce um grande marco da pauta ambiental elaborado pela Comissão de Brundtland, o relatório nomeado como Nosso futuro comum.
Após a Conferência, diversos outros eventos discutiram os ideais e os meios de conduzir o desenvolvimento mundial para os moldes do desenvolvimento sustentável. Em 1988, uma união entre a ONU Meio Ambiente e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) resultou na criação do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), sendo que os resultados de pesquisas sobre mudanças climáticas realizadas no mundo todo são reunidas e relatórios e planos de ação são publicados periodicamente. A famosa Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992, foi um marco de sua década, pois discutiu a importância de se agregar os componentes sociais, econômicos e ambientais nas buscas pelo desenvolvimento sustentável e finalizou a Agenda 21. O Protocolo de Kyoto, de 1997, estabeleceu metas obrigatórias de redução das emissões de gases de efeito estufa nos 37 países signatários. 
Em 2000, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas definiu oito objetivos concretos e mensuráveis, que foram acompanhados em escala nacional, regional e global. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram resultado de uma série de cúpulas multilaterais realizadas na década de 90 sobre as condições do desenvolvimento humano. A formulação dos ODM contou com especialistas renomados de diversas áreas que estiveram focados na redução da pobreza extrema observada, principalmente, nos países pobres e em desenvolvimento.
Todos os países signatários da época aderiram ao acordo, comprometendo-se em inserir em suas políticas, ações para alcançar os objetivos. Os oito objetivos do milênio foram definidos conforme o Quadro 3. Eles deveriam ser atingidos até 2015, quando seriam então discutidos novamente.
Em 2002, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada na África do Sul, discutiu os compromissos e metas da Agenda 21 e analisou suas conquistas, para então conceber uma Agenda 21 reformulada, com ações concretas e tangíveis em relação àquelas estabelecidas em 1992.
Em 2015, foi definida uma nova agenda, a Agenda 2030. Ela foi desenvolvida em um trabalho conjunto entre governos, entidades e sociedade civil. Entre outros, foram definidos os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), que tiveram como base os ODM’s. Os ODS’s são o que se tem de mais atual com relação às metas em direção a um mundo mais sustentável.
AGENDA 21
A Cúpula da Terra, também conhecida como Eco-92 ou Rio 92, realizou-se no Rio de Janeiro, em 1992, e finalizou a Agenda 21. Nela, determinou-se a relevância dos países em parceria com empresas, organizações governamentais e não governamentais em se comprometerem com estudos para avaliar e combater os problemas socioambientais. Desde a sua finalização, a Agenda 21 foi aprimorada e adaptada a condições mais palpáveis para os níveis de desenvolvimento de cada País. É importante lembrar que cada País desenvolveu sua Agenda 21, inclusive o Brasil. 
Ela discutiu assuntos de extrema relevância socioambiental, como: combate à pobreza, mudança nos padrões de consumo, cooperação internacional, proteção e promoção da saúde humana, proteção da atmosfera e de ecossistemas, proteção da biodiversidade, proteção da infância, desenvolvimento rural, Dia da Mulher, fortalecimento das populações indígenas, dos trabalhadores, dos agricultores, do comércio e da indústria etc.
CONTEXTUALIZANDO
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD) finalizou a Agenda 21, um documento dividido em 40 capítulos que aborda os meios para que seja adotado em escala planetária um padrão de desenvolvimento sustentável. No total, 192 países acordaram e assinaram a Agenda 21.
A partir da Agenda 21, pôde-se refletir sobre a ação humana segundo os moldes industriais e capitalistas. De forma sinérgica, buscou-se (e busca-se até os dias atuais) promover a qualidade de vida e não apenas o crescimento individual estimulado pela produção e consumo injustificado.
AGENDA 2030
Em 2015, durante uma Assembleia Geral da ONU que ocorreu nos Estados Unidos, elaborou-se um plano guia para a ação da comunidade internacional, que elencava os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, considerando os parâmetros sustentáveis de uso dos recursos naturais.
O documento Transformando o mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, que deve ser cumprido até 2030, traz um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade. 
Os 17 ODS’s são:
Os objetivos e metas definidos na reunião devem ser inseridos na realidade de cada País signatário, considerando suas prioridades internas, mas voltando-se para um desenvolvimento global. Eles são integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
Contexto atual
Atualmente, a população brasileira é de, aproximadamente, 212 milhões de pessoas distribuídas ao longo das 27 unidades federativas que compõem nosso país. Um dos principais indicadores que revela a riqueza de um País é o seu Produto Interno Bruto (PIB), que calcula o valor de toda a riqueza produzida por um País considerando o desempenho dos três setores que compõem a economia. Em 2019, o PIB do Brasil foi de R$ 7,3 trilhões e a ordem de participação dos setores neste resultado foi: serviços, indústria e agropecuária (IBGE, 2020). Com este resultado, o País ficou entre as dez maiores economias do mundo (FUNAG, 2020). 
Em contraponto, é o segundo País em área florestal no mundo com, aproximadamente, 12% do território coberto por florestas. Apesar de usarmos mais fontes de energia não renováveis do que renováveis (56,5%), usamos mais fontes renováveis do que o resto do mundo. Além disso, há riqueza de fauna e flora, biomas diversificados e uma imensa diversidade étnico-cultural. 
Uma vez que possui relevância econômica e ambiental e que há contínuo fortalecimento de um perfil mundial voltado à questão da responsabilidade socioambiental, o País posiciona-se em um contexto estratégico, no sentido de que as organizações brasileiras podem se destacar mundialmente de maneira positiva na geração de ambientes sustentáveis de produção e consumo. 
Nesse sentido, há destaque para organizações alicerçadas em atitudes concretas, que adotam não somente ideologias, mas que praticam rotineiramente as pautas mais atuais do desenvolvimento sustentável, como ecoeficiênciae os 7’Rs. Para isso, elas aprimoram-se e se reposicionam, utilizando a tecnologia, a diversidade e os recursos sociais e ambientais do nosso País, garantindo credibilidade nacional e internacional.
ECOFICIÊNCIA
O termo ecoeficiência refere-se ao uso consciente dos recursos naturais nos processos produtivos e de consumo, de forma que não deixe de atender às necessidades das pessoas. Produtos ecoeficientes devem focar no uso consciente de matéria-prima renovável em processos produtivos que minimizem a geração de resíduos, além disso, devem apresentar elevada produtividade sem deixar de lado a qualidade. Basicamente, significa produzir mais com menos.
O conceito envolve a sociedade como um todo, uma vez que o governo deve incentivar esse tipo de produção (fomentando pesquisas, subsidiando e divulgando) e as empresas devem adaptar seus processos e procedimentos operacionais.
Um sistema pode ser chamado de ecoeficiente se conseguir produzir de acordo com oito elementos fundamentais:
· Minimizando o uso de materiais dos bens e serviços;
· Minimizando o uso de energia na produção de bens e serviços;
· Minimizando a dispersão de tóxicos;
· Fomentando a reciclabilidade dos materiais;
· Maximizando a utilização sustentável de recursos renováveis;
· Estendendo a durabilidade dos produtos;
· Promovendo a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos.
Algumas perguntas podem ser feitas pelos consumidores para analisar a ecoeficiência do produto:
· Ele minimiza o uso de fontes energéticas e maximiza a utilização sustentável de recursos renováveis?
· Ele utiliza em sua composição materiais tóxicos?
· Ele descarta materiais tóxicos em seu processo produtivo?
· Os materiais utilizados são recicláveis ou biodegradáveis?
· O produto promove seu uso racional?
· A marca adota a ideia de desenvolvimento sustentável?
OS 7 R’S DA SUSTENTABILIDADE
Os 7 R’s são um conjunto de práticas de educação ambiental para garantir a mudança de hábitos em prol do desenvolvimento sustentável. A questão central é a de repensar costumes e hábitos, reduzindo o consumo e o desperdício. Os 7 R’s são verbos que nos passam a sensação de ação. Observe a Figura 7.
Repense seus hábitos, consuma o que é realmente necessário. Recuse produtos e serviços de origem insustentável, conheça a origem da matéria-prima. Reduza o lixo gerado e, assim, o gasto energético no processo. Repare seus produtos quebrados em vez de comprar novos. Reintegre, por exemplo, compostando o lixo orgânico. Recicle o lixo, separe-o e leve para reciclagem. Se não pode reciclar, reutilize, dando funções novas e sustentáveis aos produtos. O foco está em pensar que não existe jogar fora!
SINTETIZANDO
Vimos, nesta unidade, que a partir da segunda metade do século XX, a humanidade passou por um processo de intensificação do desenvolvimento industrial. Segundo os moldes capitalistas, os meios de produção e consumo, baseados no uso de recursos renováveis e não renováveis, tornaram-se insustentáveis. Discussões sobre a necessidade de mudança para uma postura sustentável se intensificaram.
Pudemos averiguar que a busca pelo desenvolvimento sustentável passou a exigir que as cidades e seus cidadãos, governantes e empresas passassem a pensar em como inserir as práticas de responsabilidade socioambiental em seu cotidiano. A responsabilidade socioambiental passou de um ideal para um conjunto de leis, normas e certificações que reposicionam as instituições no mundo globalizado.
Atualmente, a pauta ambiental é objetivo da humanidade, sendo discutida por organizações compostas por países do mundo todo. Estudamos eventos históricos, como a Comissão de Brundtland, a criação do Painel Intergovernamental para as Mudanças, a Cúpula da Terra, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas e a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que reformularam os objetivos desenvolvimentistas considerando as questões ambientais. Neles, documentos como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a Agenda 21 e, atualmente, a Agenda 2030, reescreveram nossos modelos de produção, consumo e descarte de produtos. 
Por fim, vimos o que se tem de mais atual, os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), que foram enumerados a fim de erradicar a pobreza até 2030.

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