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APOSTILA - COSMETOLOGIA-SEMIOLOGIA-E-FARMACOLOGIA-APLICADA-A-ESTÉTICA-8

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COSMETOLOGIA, SEMIOLOGIA E FARMACOLOGIA 
APLICADA A ESTÉTICA 
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Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3 
FARMACOLOGIA GERAL: CONCEITOS FUNDAMENTAIS E 
FARMACOCINÉTICA ...................................................................................... 4 
FARMACODINÂMICA ..................................................................................... 6 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS .................................................................. 8 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM COSMETOLOGIA ................................ 10 
IMUNOLOGIA CUTÂNEA E COSMETOTOXICIDADE: VISÃO GERAL ....... 14 
SEMIOLOGIA GERAL: SINAIS VITAIS ......................................................... 21 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Cosmetologia diz respeito a uma área farmacêutica dedicada ao 
desenvolvimento e acompanhamento de resultados e efeitos de produtos cosméticos, 
além da realização de pesquisas e análises referentes a esses produtos. Essa ciência 
estuda as diferentes formas e possibilidades de ação, aplicação e efeitos dos 
cosméticos, analisa também, como podem ser utilizados em tratamentos cosméticos 
a matéria prima e seus componentes, de origem natural ou sintética. 
A cosmetologia possui três funções principais, sendo elas: função decorativa 
(também chamada função estética), a qual objetiva a promoção de aperfeiçoamento 
na aparência do local no qual o produto é aplicado; função conservadora, relacionada 
com a proteção da pele e seus anexos perante efeitos de radiação, umidade, calor, 
frio intenso e outros de caráter físico; função corretiva, relativa ao produto cosmético 
com intuito de retificar pequenas imperfeições referentes à estrutura orgânica da pele 
e seus anexos. Ademais, pode ser utilizada para o equilíbrio de pequenas alterações 
funcionais ou fisiológicas. 
A Farmacologia é uma área da ciência que estuda o comportamento de 
moléculas ativas, possuindo como objetivo o alcance de um diagnóstico, da cura ou 
do tratamento de patologias. Basicamente, os conceitos de Farmacologia são 
aplicáveis em Cosmetologia, uma vez que os ingredientes cosméticos possuem 
mecanismos de ação semelhantes aos da pesquisa com fármacos. Conhecimentos 
de Farmacologia são importantes para uma visão ampliada e segura durante o 
planejamento da prescrição cosmética, principalmente devido tratarem de prontuários 
individualizados, devido a cada paciente ser único em suas necessidades estéticas. 
A semiologia, ou propedêutica, diz respeito ao estudo dos sinais e sintomas das 
patologias, sendo esta crucial para alcance de um diagnóstico e para p 
acompanhamento das diversas doenças. É importante ressaltar que para uma 
semiologia de qualidade ser desenvolvida é de extrema necessidade o conhecimento, 
por parte do profissional de saúde, da fisiologia de órgãos e dos sistemas, pois a partir 
desse entendimento a avaliação semiológica poderá ser realizado com maior 
segurança. 
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FARMACOLOGIA GERAL: CONCEITOS FUNDAMENTAIS E 
FARMACOCINÉTICA 
Conceitos fundamentais 
A Farmacologia é a ciência que estuda os mecanismos de ação das substâncias 
utilizadas para diagnóstico, tratamento ou cura de doenças, além do seu 
comportamento em um organismo. Um fármaco é um agente químico que gera um 
efeito terapêutico ou preventivo, sendo as formulações que levam fármacos em sua 
composição denominadas medicamentos. 
O termo remédio, geralmente atribuído aos medicamentos, constitui-se, na 
realidade, qualquer recurso que tenha efeito terapêutico para o paciente. Como por 
exemplo, terapias manuais para pessoas estressadas ou depressivas ou um simples 
banho relaxante. As formas farmacêuticas são as formas como os medicamentos 
prontos são apresentados aos pacientes. Como exemplo: 
• Formas farmacêuticas sólidas: cápsulas, comprimidos; 
• Formas farmacêuticas líquidas: xaropes, suspensões, soluções; 
• Formas farmacêuticas semissólidas: géis, cremes, loções, pomadas. 
Observação: Cosméticos não possuem finalidade terapêutica, portanto, não são 
remédios. 
 
Farmacocinética – visão geral 
A Farmacocinética é a parte da Farmacologia que estuda o comportamento do 
organismo em relação ao fármaco, isto é, o que o organismo faz com o fármaco, como 
ocorre seu processamento em termos de: 
1. absorção; 
2. metabolização; 
3. distribuição; 
4. eliminação do organismo. 
Absorção: é a passagem da substância ativa do local onde foi administrada para a 
corrente sanguínea, sem que se desintegre. 
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Metabolização: consiste em um conjunto de reações químicas que tornam a 
molécula realmente ativa e/ ou mais facilmente absorvida, geralmente conferindo-lhe 
hidrossolubilidade. 
Os cosméticos de uso interno, torna-se relevante abordar alguns aspectos 
sobre o metabolismo hepático: 
1) O fígado possui uma rede de processamento de substâncias que chegam até 
ele via circulação, feito pelo sistema de enzimas do tipo mono-oxigenases, do 
citocromo P450. Essas enzimas podem sofrer aumento da atividade através 
do aumento do número de enzimas, o que chamamos de indução. Este efeito 
pode ou não causar toxicidade, a depender da substância que está sendo 
processada. 
2) O fígado também é responsável pelo efeito de primeira passagem: alguns 
fármacos sofrem metabolização tão extensa que a quantidade que chega na 
corrente sanguínea acaba sendo muito menor que a quantidade administrada 
e absorvida. 
Eliminação: é a saída dos fármacos do organismo. Geralmente analisa-se a 
eliminação em termos de Clearance, que é o volume de plasma sanguíneo livre do 
fármaco por unidade de tempo. 
Distribuição: é a passagem da substância ativa da corrente sanguínea para os 
tecidos que são os locais de ação dos fármacos. Exemplo: produtos para dor de 
cabeça vão agir na vascularização do sistema nervoso central. É chamado de 
biodisponibilidade a estimativa da velocidade e tempo gasto para uma molécula 
chegar na corrente sanguínea, bem como qual a quantidade disponível. Alguns 
fármacos podem se acumular no tecido adiposo, nos ossos, dentes, olhos, atravessar 
a barreira hematoencefálica (que protege o sistema nervoso central de substâncias 
circulantes) e, no caso das gestantes, podem atravessar a barreira placentária. Por 
isso, todo cuidado é pouco na seleção de fármacos para administração em qualquer 
tipo de paciente. 
São fatores que influenciam o sucesso terapêutico: 
• Forma farmacêutica administrada; 
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• Como ocorreua administração (via oral, via tópica, injetável – intramuscular, 
intravenosa etc.); 
• Forma de movimento do fármaco no organismo. 
A forma de movimento do fármaco no organismo está relacionada ao modo 
como a molécula ativa entra na célula. São os três movimentos principais: 
1) Difusão (passagem) simples direta pela membrana, sem gasto de energia na 
forma de ATP, comum para moléculas lipossolúveis; 
2) Difusão facilitada por canais iônicos (canais formados por proteínas 
carreadoras que levam a molécula de fora para dentro da célula), sem gasto 
de energia; 
3) Transporte ativo através de canais proteicos, com gasto de energia. 
FARMACODINÂMICA 
A Farmacodinâmica diz respeito ao estudo do mecanismo de ação do fármaco, 
ou seja, quais alterações provoca no organismo, como, por que e quando ocorrem. 
Os fármacos atuam no corpo por meio de interações com elementos que são 
denominados de alvos. Um alvo consiste no local específico, em nível molecular, onde 
o fármaco irá agir. Os principais alvos são: 
• Enzimas (podem ser inibidas ou ter sua atividade aumentada); 
• Moléculas transportadoras (podem ser bloqueadas ou ter sua atividade 
aumentada); 
• Canais iônicos (podem ser abertos ou fechados); 
• Receptores específicos: locais de ligação de substâncias endógenas onde 
fármacos com estrutura química semelhante às substâncias endógenas se 
ligam. 
Quanto à ação nos receptores, pode ocorrer ligação do fármaco para simular o 
efeito de uma substância endógena, no intuito de aumentar o efeito fisiológico 
causado por esta, ativando o receptor e cascatas de sinalização dentro da célula. A 
estes fármacos dá-se o nome de agonista. 
Exemplo: O corpo libera naturalmente adrenalina na corrente sanguínea, que se 
liga a seus receptores específicos em determinados órgãos. 
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Existem moléculas para o tratamento da asma, por exemplo, que possuem 
estrutura semelhante à da adrenalina, para ligar-se aos mesmos receptores apenas 
nas vias aéreas e ativá-los, causando dilatação para maior passagem de ar. 
O sinergismo entre fármacos acontece quando duas ou mais moléculas, quando 
associadas na administração, potencializam um único efeito, por mecanismos 
semelhantes ou diferentes. 
Exemplos em cosmetologia: controladores de oleosidade e adstringentes, 
quando associados, favorecem a eliminação de comedões, no tratamento da acne. 
Os fármacos que se ligam a um receptor para bloquear a ação das substâncias 
endógenas são chamados de antagonistas. 
Exemplo: Existem moléculas semelhantes à adrenalina que se ligam aos 
receptores para adrenalina no coração, visando reduzir a frequência cardíaca e a 
força de contração, no intuito de controlar a pressão arterial: sem a ligação de 
adrenalina, o coração não recebe estímulo para fazer mais força /contrações que o 
necessário, o que colabora para o abaixamento da pressão arterial. 
A natureza da atividade farmacológica são diferenças existentes para 
receptores de ação reguladora sobre funções fisiológicas. São classificadas em: 
• Antagonismo competitivo: quando duas substâncias disputam a ligação pelo 
mesmo alvo. Vence a que tiver o melhor perfil químico para se ligar ao alvo; 
• Antagonismo químico: ocorre alteração da estrutura química de um fármaco, o 
que causa perda da função original; 
• Antagonismo fisiológico: ocorre alteração da função de um fármaco por outro, 
sem alteração da estrutura química; 
• Antagonismo farmacocinético: ocorre alteração dos parâmetros 
farmacocinéticos (absorção, metabolismo, distribuição, excreção) de um 
fármaco por outro. 
Se duas ou mais substâncias apresentam qualquer tipo de antagonismo, não 
devem, portanto, ser associadas na mesma formulação nem administradas 
simultaneamente. Quando um fármaco é administrado de maneira contínua ou 
repetida (não necessariamente por erros de medicação), existe o risco de 
desenvolvimento de taquifilaxia, que é a perda do efeito do fármaco por alterações 
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causadas ou mesmo perda dos alvos no organismo. Diferentemente desta condição, 
enquadra-se o conceito de adaptação fisiológica, que é a redução do efeito de um 
fármaco por respostas do organismo que tendem à condição de homeostase, o que 
gera tolerância ao fármaco. 
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS 
O processo inflamatório é uma resposta do organismo que se inicia nos vasos 
sanguíneos em direção aos tecidos quando há lesão por qualquer agente etiológico. 
A finalidade da inflamação é proteger o organismo através de mecanismos para 
destruição e eliminação do agente etiológico, além de reparar a área afetada. Desta 
forma, pode-se entender que existem diversos tipos e intensidades de inflamação, 
variando o agente e a área afetada. Quando são exagerados, os processos 
inflamatórios causam doenças como processos dolorosos, alergias, autoimunidades 
e destruição tecidual. 
O controle da inflamação, atualmente, é feito principalmente com anti-
inflamatórios não esteroidais e corticoterapia, a depender do caso. Não existe uma 
sequência exata estrita para os eventos da inflamação, isto é, as etapas podem 
ocorrer simultaneamente, porém, três fases principais podem ser identificadas: 
Fase aguda de fenômenos vasculares: ocorre vasodilatação, aumento do fluxo 
sanguíneo e da permeabilidade vascular, com extravasamento de proteínas e outras 
biomoléculas. 
Fase tardia: ocorre infiltração de células do sistema imune como neutrófilos e outros 
fagócitos por diapedese e migração dessas células para o local da inflamação, para 
captura e destruição do agente causador da inflamação. 
Fase de degeneração tecidual com fibrose: o conhecimento das principais 
substâncias envolvidas na inflamação torna-se importante para os estudos de 
farmacologia e cosmetologia, considerando que, conhecendo como mediam os 
processos inflamatórios, pode-se planejar melhor os cuidados cosméticos para 
diversas condições inestéticas associadas à inflamação, como a acne e as cicatrizes. 
Os mediadores da inflamação são os responsáveis pelo caráter considerado uniforme 
dos processos inflamatórios, não importando se o agente etiológico é uma bactéria, 
um corpo estranho, radiação etc. 
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A depender da doença (ex.: alergias, neoplasias malignas, psoríase), apesar 
dos mediadores serem quimicamente semelhantes, as associações fisiologicamente 
programadas variam, inclusive em quantidade. Principais mediadores dos processos 
inflamatórios: 
• Histamina: encontrada pré-formada na maioria dos tecidos corporais, tem sua 
ação condicionada aos receptores onde se liga, a saber: 
• Receptores H1 (várias regiões corporais): contração da musculatura lisa, 
brônquios, bronquíolos; edema, eritema, prurido, aumento da secreção de 
muco e da permeabilidade de capilares; indução de vômito. 
• Receptores H2 (estômago): estimula a secreção de suco gástrico. 
• TXA2 (Trombxano A2): faz vasoconstrição e estimula a agregação plaquetária. 
• PAF (Fator de Agregação Plaquetária): estimula a agregação plaquetária, é 
vasodilatador, aumenta a permeabilidade vascular e tem ação quimiotática 
(atração) de células imunológicas para o local da inflamação. 
• Bradicinina: ação vasodiltadora, aumenta a permeabilidade vascular, estimula 
a contração do intestino. 
Em casos onde há parasitoses intestinais envolvidas, a contração do intestino é 
importante para a eliminação do parasita nas fezes. 
Prostaglandinas 
• PGE2: reduz o limiar da nocicepção, tem ação sinérgica com substâncias que 
causam dor por estimulação das terminações nervosas, causa febre e bronco 
constrição. 
• PGI2: tem ação vasodilatadora e antiagregação plaquetária. 
Leucotrienos 
• LTB4 (Leucotrieno B4): promove adesão, ativação e proliferação de células 
imunológicas. 
• LTC4 (Leucotrieno C4): bronco constritor. 
• LTD4 (Leucotrieno D4): vasodilatador. 
• LTE4 (Leucotrieno E4): vasoconstritor. 
 
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM COSMETOLOGIA 
• Cosméticos:formulações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas 
para uso externo (cabelo, pele, unhas, lábios, dentes e mucosa da cavidade 
oral) com finalidade exclusiva de limpar, alterar a aparência, perfumar e/ou 
corrigir odores corporais, para proteger a pele ou mantê-la em bom estado 
(sadia). 
• Cosmecêuticos: termo não reconhecido pela Anvisa nem pelos órgãos 
regulatórios de produtos cosméticos e farmacêuticos internacionais. Indica 
cosméticos cujas fórmulas possuem propriedades terapêuticas associadas, 
sendo usados nos “tratamentos cosméticos”. São produtos para acne, caspa, 
esmalte para micoses etc. 
• Grau de risco I: produtos isentos de registro do Ministério da Saúde, 
oferecendo riscos mínimos ao usuário. Ex: shampoos/condicionadores 
comuns, hidratantes etc. 
• Grau de risco II: produtos que devem ter segurança e eficácia comprovadas, 
além do registro no Ministério da Saúde. Ex: produtos para acne, 
despigmentantes, anticaspa, para micoses, para área dos olhos, filtros solares, 
para uso nas mucosas (como as soluções para bochechos) e produtos de uso 
infantil. 
• Cosméticos naturais: estendem seus efeitos para todo o organismo. As fases 
oleosas são feitas com ceras e esqualeno naturais, além da lanolina e ésteres, 
fosfolipídios derivados biológicos. Não são usados produtos sintéticos nem 
conservantes sintéticos. Os ativos são todos naturais. Ex.: blend (mistura) de 
óleos naturais. 
• Produtos orgânicos: produtos com certificação diferencial conferida por 
órgão competente (como o EcoCERT), cuja formulação não leva itens 
sintéticos como silicones, fragrâncias, polietilenoglicol (PEG), corantes, 
derivados do petróleo nem produtos de origem animal. Todos os componentes 
da fórmula são exclusivamente naturais e seguem rígidos padrões de produção 
(sem agrotóxicos, processamento em indústrias de padrão trabalhista ouro 
etc.) sendo, portanto, certificados. Não são feitos testes em animais. No 
mínimo, 95% dos produtos envolvidos (e a empresa) devem ser certificados. 
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Os produtos são livres de metais pesados, toxinas e OGM (organismos 
geneticamente modificados – os transgênicos). 
 
Vias de penetração da pele e de hidratação 
É fundamental diferenciar: 
Óstio: local de saída da secreção gerada pela glândula sebácea e dos pelos. 
Poro: local de saída de glândula sudorípara. 
São vias de penetração dos princípios ativos na pele: 
• Transdérmica: substâncias de baixo peso molecular, caráter anfótero (isto é, 
são hidrossolúveis e lipossolúveis), passam pela pele e caem na corrente 
sanguínea. Uso exclusivo de medicamentos. 
• Transfolicular: passam entre o folículo piloso e a papila dérmica. Área com 
pouco pelo (especialmente idosos), tem hidratação mais difícil, por deficiência 
neste mecanismo, já que o folículo fica obstruído. 
• Transcelular: por difusão, os ativos passam de uma célula para a outra. 
Ocorre principalmente com ativos lipofílicos. O pH alcalino aumenta emoliência 
da pele por clivagem da queratina da camada córnea; por isso, o caráter 
alcalino tem maior permeabilidade da pele, um fator de risco para uso dos 
produtos. 
 
A importância da hidratação 
A redução da espessura da pele e do tecido subcutâneo, por ação química e/ou 
ambiental, são os principais mecanismos de desidratação, além da nutrição 
inadequada. A perda de água transepidermal, entendida como a evaporação da água 
dos tecidos mais profundos até a epiderme, ocorre naturalmente na pele, até mesmo 
para regulação de temperatura corporal. É importante que qualquer produto 
cosmético possa proporcionar hidratação, para garantir a integridade do tecido e para 
que o ativo exerça sua função corretamente. 
 
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São vias de restauração da hidratação da pele por cosméticos: 
• Oclusão: os poros são obstruídos e a água da pele não evapora. 
• Umectação: são usados ativos higroscópicos para reduzir a volatização da 
água da superfície da pele. 
• Restauração: feita através de elementos originais da pele como proteínas 
(hidrolizados – para maior absorção), colágeno, carboidratos e lipídeos que 
são inseridos nas fórmulas. Também podem ter filtro solar. 
 
Formas de apresentação dos cosméticos (variações de veículos) 
Cremes: são emulsões óleo/água ou água/óleo de boa consistência (maior 
viscosidade). 
Loções: microemulsões de baixa ou média viscosidade. 
Géis: redes poliméricas hidratáveis (natrosol, carbopol, aristoflex, pemulen, sepigel, 
etc.) de boa consistência em geral. São os veículos mais escolhidos para peles 
oleosas. 
Leites: microemulsões de pouca viscosidade, para limpeza de pele. 
Tônicos: soluções vasodilatadoras, refrescantes, rubefacientes e cicatrizantes. São 
próprias para recuperar a nutrição, pH e tônus da pele (izotonizantes). Finalizam a 
etapa de limpeza. 
Sticks: preparações sólidas de ácidos graxos e álcool etílico, solidificados por 
estearato de sódio. Podem ser hidratantes, despigmentantes etc. 
Óleos: preparações de origem vegetal/animal, líquidos à temperatura ambiente. » 
Sabonetes: líquidos, glicerinados, barra (tradicionais), shower gel, esfoliantes, 
antissépticos (íntimos). 
Shampoos: De pH alcalino, podem ser: hidratantes, anticaspa, anti resíduos, infantis, 
antiqueda etc. 
 
 
 
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Conceitos de Química 
• pH: índice de acidez tolerado por áreas corporais ou substâncias ativas. Varia 
de 0 a 14, sendo que até 7 o pH é ácido, em 7 é neutro e de 7 a 14 é alcalino 
ou básico. O pH das diferentes áreas corporais está na figura 1. 
Figura 1: pH das áreas corporais 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/7303109/ 
Conhecer o pH das diferentes áreas corporais é fundamental para a escolha 
do cosmético: produtos muito ácidos ou muito alcalinos podem causar danos sérios 
às áreas onde são aplicados, como queimaduras e lesões. Além disso, observar o pH 
das substâncias é fundamental para que possam ser associadas sem que haja 
incompatibilidades. 
• Solubilidade: capacidade de uma substância se dissolver na presença de 
outra. Podem ser classificadas em: insolúveis (caráter hidrofílico/fábico), pouco 
solúveis, livremente solúvel, solúvel. 
• Fotossensibilidade: característica das substâncias que podem ser alteradas/ 
inativadas pela luz. 
• Higroscopicidade: capacidade de uma substância agregar água para sua 
estrutura. Ex.: as substâncias com sódio (Na+2). 
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Alterações físicas e químicas dos cosméticos 
Os cosméticos podem, quando mal conservados ou se forem mal formulados, 
apresentar alterações físicas e/ou químicas, que impossibilitam o uso do produto pelo 
risco de causar algum efeito colateral no usuário ou mesmo nenhum efeito, pela 
inativação da substância ativa. As principais alterações são: 
• Alterações de cor (oxidação); 
• Alterações do odor (contaminação); 
• Separação de fases (tensoativo inadequado); 
• Formação de precipitado; 
• Presença de sobrecamada com mal cheiro/alteração de odor (contaminação 
bacteriana). 
IMUNOLOGIA CUTÂNEA E COSMETOTOXICIDADE: VISÃO 
GERAL 
A imunologia é uma ciência biológica que trata dos mecanismos e respostas 
complexas desenvolvidas pelo organismo para reconhecimento e consequentemente 
eliminar ou conter substâncias ou corpos estranhos que invadem o organismo, como 
vírus, microrganismos, proteínas e outras moléculas que podem alterar o 
funcionamento normal do corpo. Existe também o reconhecimento de substâncias 
próprias do organismo, para que não sejam inclusas nestas vias de defesa, o que 
aponta um alto nível de organização e segurança destes mecanismos. A este 
conjunto dá-se o nome de imunidade. 
A resposta imune é, na realidade, uma via integrada, composta por mecanismos 
complexos simultâneos de defesa. Contudo, para facilitar o estudo, divide-se a 
resposta imune em dois ramos: 
1. Resposta Imune Inata: é a imunidade que o indivíduo traz consigo quando 
nasce. Os mecanismos da imunidade inata se instalamde maneira rápida 
como componente de defesa e agem de maneira inespecífica para diferentes 
agressores, isto é, usam o mesmo mecanismo de defesa para qualquer agente 
reconhecido como estranho ao organismo. 
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A amamentação é importante para este mecanismo, uma vez que os anticorpos 
da mãe são transmitidos ao feto pelo leite, conferindo certa capacidade de defesa 
orgânica à criança. As respostas da imunidade inata são feitas por células chamadas 
de fagócitos, (células capazes de capturar o agente agressor e destruí-lo com 
substâncias presentes em grânulos no citoplasma), a saber: 
a) basófilos; 
b) eosinófilos (atuam principalmente em defesa contra parasitas); 
c) macrófagos (localizados nos tecidos internos); 
d) células NK; 
e) sistema de complemento (proteínas que complementam a defesa contra 
microrganismos de maneira geral). 
Alguns agentes agressores podem ser mais fortes que outros, tanto que, quando 
existe necessidade de tratamento por medicação, as dosagens e o tipo de 
medicamento costumam variar significativamente. A esta propriedade dos agentes 
agressores dá-se o nome de virulência. O fato de a imunidade inata não agir de 
maneira diferenciada para diferentes agressores, portanto, indica que os mecanismos 
inatos podem não ser eficientes em determinados casos, já que o nível da defesa 
deve ser proporcional ao da virulência (que podemos entender também como nível 
de periculosidade), e não existe esta variação na imunidade inata. Para desenvolver 
respostas mais eficientes e específicas, existem os mecanismos da imunidade 
adaptativa: 
2. A imunidade adaptativa é adquirida ao longo da vida do indivíduo através de 
contato direto com o agressor por exposição, vacinas, transfusão etc. Atua 
através de diversos mecanismos (propriedade de complexidade) de forma 
específica para o combate (propriedade de especificidade), sendo capaz de 
agir rapidamente caso um agente agressor previamente combatido entre no 
organismo novamente (capacidade de memória imunológica), como nas 
vacinas e reinfecções. 
A imunidade adaptativa realiza a vigilância imunológica, que é o monitoramento 
da entrada e presença de agentes agressores e substâncias relacionadas. Falhas 
neste monitoramento podem causar neoplasias malignas. A imunidade adaptativa se 
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desenvolve principalmente a partir de anticorpos e antígenos. Os anticorpos (também 
conhecidos por imunoglobulinas) são glicoproteínas que reconhecem os agentes 
agressores (antígenos) de maneira específica e ligam-se a estes (para cada antígeno 
é produzido um tipo de anticorpo). Esta ligação funciona como um mecanismo de 
marcação do antígeno, avisando aos demais componentes do sistema imune que há 
algo de estranho no organismo que deve ser eliminado. 
Os antígenos são moléculas que possuem a capacidade de serem reconhecidas 
pelas células e moléculas do sistema imune, ou seja, são capazes de se ligarem aos 
receptores celulares e anticorpos. O antígeno pode ser uma fração da estrutura de 
bactérias, vírus, fungos, protozoários, helmintos ou substâncias solúveis produzidas 
por microrganismos e outras células. A maioria dos antígenos são proteínas, porém, 
alguns são polissacarídeos, lipídeos ou glicolipídeos. 
Os antígenos normalmente possuem vários locais onde o anticorpo pode se ligar 
que são chamados de epítopos. Existem epítopos que podem induzir uma resposta 
imune mais forte, como podem ter resposta mais fraca. Esta resposta depende da 
sua estrutura química, que definirá o nível da força de ligação (complexação) ao 
anticorpo. Os antígenos são chamados de imunogênicos quando são capazes de 
induzir uma resposta imune, são chamados de alergênicos quando induzem reações 
de hipersensibilidade (alergias) e são chamados de tolerogênicos quando são 
capazes de inibir o desenvolvimento de uma resposta imune. 
Na imunidade adaptativa, o antígeno é capturado pelo linfócito B (célula 
imunológica) e processado para geração do epítopo. Este fragmento do antígeno é 
então apresentado ao linfócito T (os linfócitos possuem capacidade de memória e 
especificidade), que libera substâncias (citocinas) que estimulam o linfócito B a 
produzir anticorpos específicos para o antígeno capturado. Estes anticorpos se ligam 
a outras células imunológicas. Quando o antígeno se ligar ao anticorpo, a célula 
imunológica libera substâncias presentes no seu interior para eliminar o antígeno, 
através do rompimento da membrana celular, o que chamamos de desgranulação. 
Desta forma, se estabelecem os mecanismos de defesa. 
 
 
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Hipersensibilidades 
As hipersensibilidades são transtornos imunológicos caracterizados por erros 
na programação fisiológica do sistema imune, de modo que atuam de maneira 
inadequada, prejudicando a saúde do indivíduo. São tipos: 
Hipersensibilidade tipo 1 (alergias): é caracterizada pelo excesso de produção de 
anticorpos IgE para mínimas quantidades de antígenos, geralmente inertes para a 
maioria da população. Os fagócitos liberam o conteúdo dos seus grânulos, causando 
sinais e sintomas diversos, a depender do órgão afetado, como rinite, dermatite, 
conjuntivite e rinossinusite. 
Hipersensibilidade tipo 2: também chamada de citotóxica, ocorre quando o 
anticorpo se liga a uma superfície celular e não a reconhece como normal, 
estimulando o sistema imune a destruí-la. O caso mais clássico é a anemia hemolítica 
do recém -nascido, onde os anticorpos da mãe destroem as hemácias do feto em 
caso de variação do fator RH. 
Hipersensibilidade tipo 3: ocorre quando há a formação de imunocomplexos 
patogênicos com forte potencial inflamatório, por excesso de anticorpos ou por erros 
na programação da avidez. 
Hipersensibilidade tipo 4: chamada de tardia, envolve a participação de células 
imunológicas (linfócitos T, macrófagos etc.) sem anticorpos livres, na geração de 
resposta inflamatória. Os sinais são percebidos no mínimo 48h depois do início, por 
isso recebe o nome de tardia. 
Cosmetotoxicidade 
A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das 
interações de substâncias químicas com o organismo. A toxicidade é a capacidade 
potencial de geração de danos às estruturas biológicas, o foco de estudo da 
Toxicologia. A Toxicologia de cosméticos trata das reações adversas e os efeitos 
decorrentes do uso inadequado ou da susceptibilidade individual aos produtos. 
Agente tóxico ou toxicante é a substância capaz de causar dano a um sistema 
biológico, em condições específicas de exposição. 
Os xenobióticos são substâncias que o organismo reconhece como estranho, 
através de mecanismos imunológicos. Intoxicação é um processo patológico causado 
18 
 
 
por substâncias endógenas ou exógenas, caracterizado por desequilíbrio fisiológico 
gerado pelas alterações bioquímicas no organismo. 
Na intoxicação aguda, os sintomas surgem geralmente em algumas horas após 
curto período de exposição ao agente tóxico. Poderá se manifestar de forma leve, 
moderada ou grave, dependendo da quantidade de substância absorvida e da 
sensibilidade do organismo. A intoxicação subcrônica indica exposição moderada ou 
pequena a produtos alta ou medianamente tóxicos e as consequências surgem mais 
lentamente. A intoxicação crônica tem surgimento em meses ou até anos, após 
exposição a agentes tóxicos, podendo causar danos irreversíveis à saúde do 
indivíduo. 
 
 
Principais vias de intoxicação por cosméticos 
A via dérmica é a mais comum de intoxicações pela maioria dos agentes. A 
absorção depende principalmente da composição da formulação, tempo de 
exposição, solubilidade, grau de ionização, dimensão das moléculas, se ocorre 
hidrólise no pH da epiderme, estado de hidratação da camada córnea, umidade 
ambiental, temperatura do corpo e do ambiente e exposição à luz solar. Além das 
dermatites, são consequências da intoxicação por via dérmica: 
• Fotolergia: indução de respostaalérgica da pele semelhante à mediada pela 
radiação UV. 
• Fototoxicidade: potencial do material induzir uma resposta irritante da pele 
mediada por irradiação UV. 
• Teratologia: toxicidade potencial para o feto. Mais comum para produtos de 
uso interno. 
São elementos fundamentais na toxicologia cutânea: composição e dosagem 
da formulação, nível de exposição, quantidade da substância permeada, classe do 
cosmético na qual o ativo pode ser utilizado, método, duração e frequência de 
aplicação, quantidade de produto em cada aplicação e possível exposição do produto 
à luz solar. 
19 
 
 
» Via respiratória: As vias aéreas são revestidas de mucosas altamente irrigadas, 
portanto o potencial de absorção nesta área é considerado elevado. Produtos que 
geram gases, fumaças, neblinas e poeiras, principalmente em espaços confinados ou 
com pouco arejamento, podem causar intoxicação. 
Embora não seja a unanimidade, pode-se afirmar que os cosméticos são 
produtos seguros quando utilizados de maneira adequada e seguindo as 
recomendações do fabricante. As reações adversas com esses produtos não são 
frequentes, e, quando ocorrem, na maioria dos casos, é devido ao uso de forma 
inadequada ou a acidentes. Nas últimas décadas, muitos ingredientes foram banidos 
da composição de cosméticos em todo o mundo, como o hexaclorofeno 
(conservante), compostos de mercúrio e halogenados, propelentes de 
clorofluorcarbono e ingredientes geradores de nitrosaminas. Para garantir a 
segurança de produtos de higiene, cosméticos e perfumes, são necessárias 
comprovações que vão desde o histórico de segurança do produto e de suas 
matérias-primas até a realização de ensaios toxicológicos específicos. 
Em princípio, para todo produto cosmético, seja ele de grau de risco 1 ou 2, o 
fabricante tem por obrigação dispor dos dados de segurança. São considerações a 
serem feitas por tipo de produto: 
• Produtos para uso infantil – irritação cutânea primária; 
• Produtos para a área dos olhos – irritação ocular cumulativa; 
• Produtos para os cabelos, como tinturas e alisantes de cabelo – irritação 
dérmica e do couro cabeludo; 
• Produtos para proteção das radiações solares – testes de fototoxicidade e 
fotoalergia; 
• Produtos para a higiene íntima – testes clínicos de irritação de mucosa genital 
em humanos; 
• Produtos destinados à pele sensível – testes de irritabilidade acumulada, 
sensibilização, fototoxicidade e fotoalergia cutânea; 
• Produtos que no rótulo contenham as expressões “hipoalergênico”, “não 
comedogênico”, “não acnogênico”, “dermatologicamente oftalmológico + 
ginecologicamente testado”, “clinicamente testado”, “produto para gengiva 
sensível” e “produto para pele + couro cabeludo sensível” – testes 
20 
 
 
comprobatórios dessas propriedades. Também, sempre que a rotulagem 
mencionar atributos, tais como “não irritante”, “não arde os olhos” etc. 
São questões problemáticas em toxicologia dos cosméticos: 
Corantes: As moléculas tintoriais podem causar irritações à pele e ao ouro cabeludo, 
uma vez que são produtos sintéticos e geralmente misturas de variados polímeros. 
Muitos fabricantes têm optado por retirar os produtos coloridos do mercado quando 
há suspeitas de toxicidade, já que os altos custos para provar a sua segurança nem 
sempre justificam economicamente a permanência no mercado. 
Fragrâncias: também são produtos sintéticos, e o sintoma inicial mais comum é o 
aparecimento de rinite com a aplicação tópica do produto. 
Formaldeído: substância de elevado potencial carcinogênico, com o uso permitido 
pela Anvisa como conservante (até 0,2%) e até 5% para endurecer unhas. O uso nas 
concentrações permitidas não proporciona alisamento capilar, com risco de forte 
queda após o procedimento. 
Tensoativos: como são moléculas anfifílicas, o manto hidrolipídico pode ser removido 
e a perda de água transepidermal facilitada, especialmente os de cadeia pequena, 
que podem se instalar na pele com mais facilidade. Atualmente existe uma tendência 
para opção por fosfolipídios orgânicos, que são mais semelhantes aos lipídios da 
pele. 
Parabenos (sistema conservante): além do risco de dermatite de contato, existe o 
risco de lesão de queratinócitos em caso de exposição solar e potencial cancerígeno 
com uso prolongado. O uso de conservantes naturais tem sido uma opção 
interessante para a indústria cosmética e para a manipulação, especialmente os 
produtos orgânicos e de apelo green-concept. 
Metais: a toxicidade por metais pesados é um problema antigo. Além da indução de 
dermatites, o potencial tóxico se expande para a carcinogênese, por exemplo, no caso 
dos sais de alumínio usados em formulações antiperspirantes. 
Na prática, os produtos cosméticos são raramente associados com sérios 
danos à saúde. Entretanto, isto não significa que produtos cosméticos sejam sempre 
seguros, especialmente considerando os efeitos em longo prazo. Considerando que 
estes produtos podem ser usados extensivamente durante um amplo período de 
21 
 
 
tempo, é fundamental garantir sua segurança e eficácia, controlando a toxicidade do 
produto final e dos seus ingredientes. 
SEMIOLOGIA GERAL: SINAIS VITAIS 
Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do 
cliente ou de identificar problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. 
Como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das 
funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. Os sinais vitais devem 
ser aferidos (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013): 
• Na admissão aos serviços de cuidados da saúde; 
• Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares; 
• No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de 
cuidado ou os padrões de prática do hospital; 
• Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico 
invasivo; 
• Antes, durante e após uma transfusão de sangue e hemoderivados; 
• Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que 
afetam as funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura; 
• Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas; 
• Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais; 
• Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física, 
 
Temperatura Corporal 
É a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo e 
quantidade de calor perdido para o ambiente externo. A faixa normal de temperatura 
é considerada de 36 a 38 ºC (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013). 
A termo regulação consiste em mecanismos fisiológicos ou comportamentais 
que regulam o equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, sendo o hipotálamo 
que controla a temperatura corporal do mesmo modo como um termostato funciona 
(PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013). Muitos fatores afetam a temperatura 
corporal, dentre eles: idade; exercício; nível hormonal; ritmo circadiano; estresse; 
ambiente. 
22 
 
 
A febre ou pirexia ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de 
calor acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em 
aumento anormal da temperatura. Geralmente, uma febre não é perigosa se 
permanece abaixo de 39 ºC. Uma febre verdadeira resulta da alteração do ponto de 
ajuste hipotalâmico. Os padrões de febre diferem dependendo do pirógeno (POTTER; 
PERRY, 2013): 
• Febre sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima 
de 38 ºC e com pouca flutuação; 
• Febre intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis 
usuais. A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h; 
• Febre remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal; 
• Redicivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de 
temperatura aceitáveis. Períodos de episódios febris e períodos de 
normotermia muitas vezes duram mais de 24 horas.Hipertermia é uma temperatura corporal elevada relacionada com a 
incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de reduzir sua produção. 
A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há produção incontrolada 
de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas anestésicas 
(PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013): 
A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio sobrepuja a 
capacidade do organismo de produzir calor, causando hipotermia. A hipotermia é 
classificada por meio de mensurações da temperatura central em (PERRY; POTTER; 
OSTENDORF, 2013): 
• Leve: 36-34 ºC 
• Moderada: 34-30 ºC 
• Acentuada: < 30 ºC 
• Profunda: < 20 ºC 
 
 
 
23 
 
 
Pulso 
É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos 
do corpo, constituindo um indicador do estado circulatório. Os fatores que o 
influenciam são (POTTER; PERRY, 2013): 
• Exercício; 
• Temperatura; 
• Emoções; 
• Drogas; 
• Hemorragia; 
• Mudanças posturais; 
• Condições pulmonares. 
Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente 
as mais escolhidas são as artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma 
palpação mais fácil. Vejamos quais os locais utilizados para mensuração da 
frequência de pulso (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013): 
• Temporal: acima do osso temporal da cabeça, acima do e lateral ao olho; 
• Carótida: ao longo da extremidade medial do músculo esternocleidomastoideo 
no pescoço; 
• Apical: 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com 
estetoscópio); 
• Braquial: sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital; 
• Radial: no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar; 
• Ulnar: no lado ulnar do pulso do antebraço; 
• Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica 
e a espinha ilíaca anterossuperior; 
• Poplíteo: atrás do joelho na fossa poplítea; 
• Tibial posterior: lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial; 
• Artéria dorsal do pé: ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos 
tendões do dedo maior. 
Além da frequência, podemos classificar o pulso quanto ao seu ritmo, que 
pode ser regular (rítmico) ou irregular (arrítmico) e quanto a sua força ou 
24 
 
 
amplitude, que corresponde à quantidade de volume de sangue ejetado contra a 
parede da artéria a cada contração cardíaca e a condição do sistema vascular 
arterial levando ao local de pulsação (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013), 
A amplitude pode ser descrita, segundo PERRY; POTTER; OSTENDORF 
(2013): como: delimitadora (4+), completa ou forte (3+), normal e esperada (2+), 
diminuída ou pouco palpável (1+) e ausente (0). 
Valores aceitáveis da frequência cardíaca (adulto) 
● Normocardia: 60-100bpm; 
●Taquicardia: >100bpm; 
● Bradicardia: < 60 bpm. 
Fatores que podem influenciar a frequência do pulso são: dor, exercício, 
temperatura, emoções, fármacos, hemorragia, mudanças posturais, condições 
pulmonares, entre outros. 
Avaliando o pulso radial 
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o 
sangue e entre o sangue e as células. Este mecanismo envolve (PERRY; POTTER; 
OSTENDORF, 2013): 
• Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões; 
• Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os 
alvéolos e as hemácias; 
• Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir 
deles. Durante a avaliação da frequência respiratória, não se deve permitir que 
o paciente saiba, pois a consciência da avaliação pode alterar a frequência e 
profundidade deste parâmetro. 
Alguns fatores influenciam a característica da respiração, como: exercício; 
dor aguda; ansiedade; tabagismo; posição corporal; medicações; lesão 
neurológica; função da hemoglobina (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013). 
Com estes dados classificaremos os padrões respiratórios, segundo 
PERRY; POTTER; OSTENDORF (2013), da seguinte forma: 
25 
 
 
• Eupneia: frequência respiratória com valor aceitável (12-20 respirações por 
minuto (rpm)); 
• Bradpneia: frequência da respiração é regular, porém anormalmente lenta (20 
rpm); 
• Hiperpneia: respiração difícil, com profundidade e frequência aumentadas (> 
20 rpm, normalmente durante exercício). 
• Apneia: respiração cessa por vários segundos, paradas persistentes resultam 
em retardo respiratório; 
• Hiperventilação: frequência e profundidade aumentam; 
• Hipoventilação: frequência é anormalmente lenta e a profundidade está 
deprimida; 
• Respiração de Cheyne-Stokes: frequência e profundidade são irregulares, 
caracterizada pela alternância entre períodos de apneia e hipoventilação. O 
clico começa com respiração lenta e superficial que aumenta gradualmente a 
frequência e a profundidade anormais. O padrão se reverte, a respiração se 
torna lenta e superficial, chegando a uma apneia antes do recomeço da 
respiração; 
• Respiração de Kussmaul: anormalmente profunda regular e de alta frequência; 
• Respiração de Biot: anormalmente superficial para duas ou três respirações 
seguidas de um período irregular de apneia. 
 
Pressão Arterial 
É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a 
pressão do coração. O pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre 
é a pressão sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas 
artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica. A diferença entre as 
pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. A unidade padrão para medir a 
PA é dada em milímetros de mercúrio (mmHg) (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 
2013). 
A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam-na como, por 
exemplo, (PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013): 
26 
 
 
• Idade; 
• Estresse; 
• Etnia; 
• Sexo; 
• Ritmo circadiano; 
• Medicações; 
• Atividade e peso; 
• Tabagismo. 
Os procedimentos de medida da pressão são simples e de fácil realização, 
contudo, nem sempre são realizados de forma adequada. Pode ser realizada pelo 
método indireto com técnica auscultatório com uso de esfigmomanômetro de coluna 
de mercúrio ou aneroide devidamente calibrado, ou com técnica oscilométrica pelos 
aparelhos semiautomáticos digitais de braço validados estando também calibrados 
(PERRY; POTTER; OSTENDORF, 2013). 
A alteração mais comum da PA é a hipertensão, que muitas vezes é 
assintomática, sendo a principal fator por trás das mortes por acidente vascular 
encefálico e é um fator contribuinte para o infarto agudo do miocárdio (PERRY; 
POTTER; OSTENDORF, 2013). 
 
Edemas 
Edema é definido como acúmulo de líquido no espaço intersticial. Na prática 
clínica, nos deparamo-nos com pacientes com edemas de pequenas dimensões, 
localizados, por exemplo, em uma extremidade de um membro. Em outras situações, 
somos apresentados a pacientes com grandes edemas, envolvendo, inclusive, 
cavidades (COELHO, 2004). 
Para que o edema ocorra, deve haver uma quebra dos mecanismos que 
controlam a distribuição do volume de líquido no espaço intersticial. Essa 
desregulação pode ser localizada e envolver apenas os fatores que influenciam o 
fluxo de fluido ao longo do leito capilar, ou, ainda, pode ser secundária a alterações 
dos mecanismos de controle do volume do compartimento extracelular e do líquido 
27 
 
 
corporal total, o que, na maioria das vezes, ocasiona edema generalizado (COELHO, 
2004). 
A compreensão dos mecanismos formadores de edema é complexa e, em 
muitas situações, incompleta. Entretanto, o conhecimento dos mecanismos 
fisiopatológicos, envolvidos na formação do edema permite uma racionalização 
terapêutica na busca dos melhores resultados possíveis (COELHO, 2004). 
 Para determinar a intensidade do edema, usa-se a polpa digital do polegar, 
fazendo-se uma compressão firme e sustentada de encontro a uma estrutura rígida 
subjacente àárea do exame. Caso haja edema, ao retirar-se o dedo, haverá uma 
depressão no local comprimido (fóvea). Dá-se a graduação em cruzes. Duas outras 
maneiras podem ser utilizadas: 
1) Pesando-se o paciente uma vez por dia (todo paciente com edema deve ser 
pesado diariamente); 
2) Medindo-se o perímetro da região edemaciada. 
O edema pode ser classificado em mole ou duro. O primeiro é aquele 
facilmente depressível, significando apenas que a retenção hídrica é de duração 
não muito longa e o tecido celular subcutâneo está infiltrado de água. O segundo 
traduz a existência de proliferação fibroblástica. 
Uma vez confirmado o achado de edema, o profissional deverá identificar 
qual a provável causa baseado na história e no exame físico e encaminhar ao 
profissional adequado para tratamento, lembrando que o tratamento do edema 
será multiprofissional. Nos casos de edema unilateral, podemos pensar em 
algumas doenças associadas, como a trombose venosa profunda, erisipela e 
linfedema. 
 
Medidas Antropométricas 
Peso 
Para aferir o peso, utiliza-se uma balança devidamente calibrada, de 
plataforma ou eletrônica. O ideal é que esta medida seja aferida antes das principais 
refeições. O indivíduo deverá estar descalço e utilizar o mínimo de acessórios e 
28 
 
 
roupas possíveis, de preferência leves, para então ser posicionado em pé no centro 
da balança, com o peso distribuído igualmente em ambos os pés. O medidor deverá 
se posicionar em frente à escala e a medida deverá ser aferida e registrada com 
exatidão. O instrumento não deve ser posicionado sobre tapete, carpete ou piso 
irregular (SAMPAIO et al., 2012). 
 
Estatura 
A estatura pode ser aferida ou estimada a partir da medida da extensão dos 
braços ou através da fórmula de estimativa de altura, que utiliza a altura do joelho. 
Normalmente, os instrumentos utilizados são o estadiômetro e o infantômetro. Há 
também o antropômetro fixo à balança, entretanto este apresenta menor acurácia 
quando comparado ao estadiômetro (SAMPAIO et al., 2012). 
O indivíduo deverá estar descalço ou usando meias finas e roupas leves, de 
forma a visualizar a posição do corpo, e sem nenhum adereço na cabeça que 
possibilite alteração da medida. Deverá permanecer em posição anatômica com 
panturrilha, glúteos, ombros e cabeça tocando a parede ou superfície vertical do 
dispositivo de medida, sempre que possível. Com a face voltada para frente, no Plano 
de Frankfurt, o suporte deverá ser posicionado sobre a cabeça, de tal forma que 
pressione apenas o cabelo. O medidor deverá estar em frente à escala e a medida 
ser aferida cuidadosamente no centímetro mais próximo. Caso a parede seja utilizada 
como suporte de medida, esta deve ser lisa e não possuir rodapés. O instrumento 
não deve ser posicionado sobre tapete, carpete ou piso irregular (SAMPAIO et al., 
2012). 
 
Circunferências 
Para aferir as circunferências, utiliza-se a fita inelástica. Ao realizar as medidas, deve-
se atentar para a posição linear e horizontal da fita, evitando compressão ou folga dos 
tecidos. A variação máxima aceita entre duas medidas consecutivas é de 1 cm, para 
as grandes circunferências (como quadril, cintura e coxa), e 0,5 cm, para as pequenas 
(como braço, tornozelo e pescoço). É importante ressaltar que a aferição da 
circunferência braquial deve ser realizada no lado não dominante do indivíduo, 
29 
 
 
seguindo os padrões de referência adotados na América do Norte. Sempre que 
possível, realizar duas medidas e utilizar a média das duas. No caso de utilização dos 
dados para pesquisas, recomenda-se aferição por dois medidores, observando-se 
sempre a variação máxima entre as medidas (SAMPAIO et al., 2012). 
 
Pregas Cutâneas 
Para aferir as pregas cutâneas, utilizamos adipômetros ou plicômetros, com a 
leitura realizada em milímetros. Recomenda-se aferir a mesma prega três vezes, 
soltando-a e pinçando-a novamente entre as medidas. 
Instruções gerais 
• Identificar e marcar o local a ser pinçado, do lado não dominante do indivíduo; 
• Segurar a prega formada pela pele e tecido adiposo com os dedos polegar e 
indicador a 1cm do ponto marcado; 
• Manter a prega entre os dedos enquanto a medida é aferida; 
• Pinçar a prega com o calibrador exatamente no local marcado a 1cm dos 
dedos; 
• Evitar modificar a posição do calibrador. O mesmo deve ser posicionado 
perpendicularmente em relação à prega; 
• Realizar a leitura de 2 a 3 (GIBSON et al., 1993; LEE, 2010) ou 4 (LOHMAN et 
al., 1988) segundos após o pinçamento, no milímetro mais próximo; 
• Caso o indivíduo esteja acamado, recomenda-se o desprendimento da prega 
a 1 cm abaixo do ponto de pinçamento, a fim de facilitar a leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
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