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@veterinariando_ Fluxograma 1. Manejo na propriedade rural 2. Embarque 3. Transporte 4. Desembarque 5. Manejo no frigorifico 6. Abate → Insensibilização → Sangria → Escaldagem → ponto crítico de controle → Depilação → Evisceração → ponto crítico de controle → Resfriamento → Desossa → Cortes Necessidade de 3 elementos importantes: prevenção, cuidados apropriados e ação imediata É feito de maneira cuidadosa por pessoas treinadas e capacitadas Não se deve utilizar métodos de controle que possa machucar os animais, como: bastões elétricos ou força. É importante priorizar o uso de métodos alternativos como lonas, pranchas e chocalhos Os animais embarcados devem estar 10h de jejum, grupos de 10 a 15 animais e o transporte deve ter capacidade para 250kg/m² Deve ser feito um transporte cuidadoso, respeitando o bem-estar dos animais Manter a velocidade moderada e constante, realizar curvas suavemente evitando reduções e paradas bruscas Evitar paradas durante o percurso, por aumentar o tempo de transporte de dificultar a ventilação CUIDADOS: o Exposição dos suínos ao sol (estresse térmico) Verificar a documentação dos animais (GTA e nota fiscal) No desembarque é importante que seja tudo feito de forma calma e tranquila, evitando estresse nos animais (menor incidência de lesões) → importante dar tempo necessário para que o primeiro suíno reconheça o novo ambiente e os demais animais o sigam O desembarque deve ser feito logo após a chegada no caminhão ao frigorífico Os animais que não conseguirem ser removidos do caminhão devem ser abatidos com o abate emergencial Pocilgas de chegada e seleção → onde ocorre o recebimento, pesagem e classificação dos suínos para a formação de lotes, de acordo com o tipo e a procedência Pocilgas de matança → são áreas cobertas e arejadas, com temperatura amena (entre 15-18ºC) e com baixa umidade relativa do ar (entre 59-65%) Pocilgas de sequestro → recebe os suínos na inspeção ante-mortem que foram excluídos da matança normal por necessitarem de exame clínico e observação mais acurada antes do abate Animais fraturados ou que o exame clínicos recomende o abate imediato Abatidos após a matança normal ou abatidos na sala de necropsia Animais devem permanecer em jejum alimentar, apenas recebendo água o Jejum 8 a 24h (12 a 18h é o ideal) o Geralmente o jejum alimentar começa na granja e os animais permanecem de 2 a 4h no frigorifico É onde ocorre a separação dos lotes Redução dos estresse térmico com uso de ventiladores e aspersores Procedimentos do abate • Processo anterior a insensibilização, é feito por meio de aspersão de água sob forte pressão • Realizada com água potável hiperclorada – mínimo de 1,5 atm de pressão por 3min (15mg/L) • Capacidade para 20% da velocidade horaria de matança • Passagem dos animais pela seringa – área mais curta em formato triangular para permitir a passagem de um suíno por vez • Método de atordoamento para garantia de que o animal não sentirá dor • Métodos mecânicos → pistola de dardo cativo penetrante ou pistola de dardo cativo não penetrante • Métodos elétricos → insensibilização elétrica com aplicação de corrente apenas na cabeça ou insensibilização com aplicação da corrente na cabeça e no corpo • Métodos de atmosfera controlada → dióxido de carbono (concentrações elevadas) associado a gazes inertes (argônio e nitrogênio) • Para abates com velocidade horaria acima de 120 suínos/h recomenda-se o uso de equipamento de contenção • Visa racionalizar os trabalhos de contenção e insensibilização, reduzindo as possibilidade de contusões • Corte dos grandes vasos (veias jugulares e artérias carótidas) • É realizada imediatamente após a insensibilização • Deve ser feito em até 30 segundos após a insensibilização (ideal de 10 a 15 segundos) • A sangria é realizada com duas facas, uma para o corte da pele e outra para os grandes vasos • Suíno é içado pelo membro posterior esquerdo após a realização do procedimento de sangria • Carcaças são lavadas com água potável hiperclorada • Após sangria o animal é preso pelo membro posterior esquerdo com o auxilio de guinchos, seguindo pela nórea até os chuveiros, onde é lavado e o excesso de sangue é retirado • Sistema tubular de chuveiros dispostos lateralmente, com jatos orientados para o centro do corredor, protegidos por um box de aço inoxidável • Processo realizado para a remoção de pelos da carcaça • Banho em água quente (62 a 72ºC) dependendo da pelagem e tempo de 2 a 5min • Geralmente ocorre imersão da carcaça em água a 65ºC por 2-5min • Tanques metálicos com renovação constante de água obrigatória • Facilita a remoção de pelos e dos cascos, pois ocorre: amolecimento de poros, cerdas e cascos • Segundo processo realizado para a remoção dos pelos da carcaça • Remoção dos pelos em máquinas (permanência de 30 seg) → depilação mecanizada • Remoção de pelos remanescentes e dos cascos • Remoção de unhas e cascos manualmente • Remoção de pelos que sobraram • Terceiro processo realizados para a remoção de pelos da carcaça, completamente a depilação • Proibido o uso como substituto da depilação • Esse processo complementa os outras para a retirada dos pelos • Autorizado chamuscador a 300ºC por 3-5seg Operações de abate • Abertura do abdômen para a retirada das vísceras → estômago e depois órgãos abdominais • Disposta sobre a mesa rolante de inspeção, onde são inspecionadas pelos agentes do SIF • Após a inspeção, as vísceras seguem para a seção de miúdos por meio de quatro chutes laterais à mesa rolante 1. Cabeça e papada 2. Intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga 3. Coração e língua 4. Fígado e pulmões 5. Carcaças 6. Rins 7. Cérebro • Carcaças, vísceras e órgãos com aspecto normal seguem normalmente pela linha de abate • Em caso de alteração ou anormalidade visível na carcaça, vísceras ou órgãos → direcionadas para o DIF para uma inspeção detalhada por um fiscal • Jatos de água clorada (5ppm a 38ºC – 3atm) • Remove as sujidades e reduz a contaminação • É fixada no tensão dos membros (garrão), uma etiqueta contendo o peso, classificação da carcaça, código do operador • É feita na região de pernil, lombo e paleta • Atividade enzimática que transforma o músculo em carne • A refrigeração é feita por 12-24h até que o interior da carcaça atinja 1ºC • Ao atingirem 7ºC na profundidade das massas musculares, poderão dar entrada na desossa • Temperatura da câmara: 0-5ºC • Altura mínima: 3m • Densidade: 4meias-carcaças/m • Retirada dos ossos e realização dos cortes comerciais • É feita em sala climatizada com temperatura máxima de 10ºC • As temperaturas (ambiente, carcaças, cortes, esterilização) são registradas em planilhas do controle de qualidade • Destinam-se ao congelamento rápido de carcaças, cortes, recortes de carnes em geral e miúdos comestíveis • Temperatura entre -35 e -40ºC • Velocidade do ar de 05 a 06m/s • Destinam-se exclusivamente à estocagem de congelados, sendo exigida capacidade de câmaras suficiente ao atendimento dos trabalhos diários • Temperatura nunca superior a - 18ºC • Envio das carcaças para os setores de venda
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