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APOSTILA TESTE 1 A 10 GLOBAL ANÁLISES DEMONSTRAÇÕES

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31/07/2021 Conteúdo Interativo
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Introdução
A Contabilidade é um modelo de sistema de informações que de forma
simplificada consiste na coleta, no processamento e na transmissão de
dados sobre a situação econômico-financeira de uma entidade, em
determinado momento, assim como a sua evolução em dado período.
A Contabilidade tem como objetivo fornecer informações úteis aos seus
usuários e possui como matéria-prima os fatos econômico-financeiros,
sendo seu produto final as demonstrações financeiras.
A análise das Demonstrações Financeiras refere-se a uma técnica contábil
que trata do exame e da interpretação dos dados expostos nas
demonstrações financeiras. Sendo assim, o analista de balanços irá aplicar
suas habilidades para extrair conclusões a respeito da realidade
econômico-financeira da entidade que irá subsidiar o processo decisório
dos diversos usuários das informações da linguagem dos negócios, ou
seja, da Contabilidade.
A partir do exame e da coleta de dados, a Análise das Demonstrações
Financeiras irá produzir análise vertical/horizontal e cálculos dos
indicadores que, em comparação com padrões e análise global, irá
elaborar relatórios com a interpretação dos quocientes e suas conclusões
sobre as situações da entidade.
Análise das DemonstraçõesAnálise das Demonstrações
FinanceirasFinanceiras
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Objetivos
 Analisar Vertical e Horizontalmente;
 Calcular e interpretar os indicadores econômico-financeiros;
 Emitir o relatório da realidade econômico-financeira contemplando a
análise interna e sua correlação com os fatos do mercado externo e
modelos padrões.
Bibliografia
Básica
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas,
2017.
MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA,Gilberto
José. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas,
2017.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura, análise de balanços fácil. 11. ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
Complementar
BRUNI, Adriano Leal. Análise contábil e financeira. In: Série Desvendando
as Finanças. v. IV. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade de custos e análise das
demonstrações:teoria e questões comentadas conforme a lei das S/A e
pronunciamentos do CPC. 8. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2013.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de
balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas,2010.
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RIBEIRO, Osni Moura. Demonstrações financeiras: mudanças na lei das
sociedades por ações: como era e como ficou. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das
demonstrações contábeis. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
SZUSTER, N. et al. Contabilidade Geral: introdução à Contabilidade
Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
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Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 1 - Introdução à Análise das Demonstrações
Financeiras
INTRODUÇÃO
A Análise das Demonstrações Financeiras representa uma técnica da Contabilidade que tem por propósito fornecer informações
úteis aos diversos tipos de usuários. As principais práticas da Análise das Demonstrações Financeiras consistem na
decomposição, comparação e interpretação das demonstrações financeiras.
Antes dos cálculos das etapas do processo de análise e elaboração de seu relatório devemos, inicialmente, reconhecer os
aspectos introdutórios da Análise das Demonstrações Financeiras e a estrutura das Demonstrações Financeiras. Desse modo,
pode-se efetuar o exame e a coleta de dados de forma ordenada e criteriosa.
OBJETIVOS
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Identificar o conceito e objetivo da análise das demonstrações financeiras.
Reconhecer os usuários da análise das demonstrações financeiras.
Relacionar os aspectos gerais e as limitações da análise das demonstrações financeiras.
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Conceito
CONCEITO E OBJETIVO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
A Análise das Demonstrações Financeiras, também conhecida como Análise de Balanços, Análise das Demonstrações Econômico-
financeiras ou Análise Contábil, representa uma técnica contábil que consiste no exame e na interpretação dos dados contidos nas
demonstrações financeiras.
O processo contábil inicia-se com os fatos administrativos, que, em seguida, são registrados pela Contabilidade através da técnica
de escrituração; posteriormente, há as etapas do ciclo contábil até as demonstrações financeiras.
Fonte: LittlePigPower / Shutterstock
Sendo assim, as demonstrações financeiras representam o término do ciclo contábil e que, por sua vez, é a base de dados inicial
para a Análise de Balanços.
A figura abaixo demonstra a sequência iniciada pelo registro contábil dos fatos administrativos até a produção de informações úteis
ao processo decisório.
Sequência do processo de análise
 Fonte: (MATARAZZO, 2010, p. 4)
Atenção
, Pode-se afirmar que o trabalho do analista de balanços começa a partir das demonstrações financeiras e que, por meio da técnica contábil,
da Análise das Demonstrações Financeiras, é realizada a decomposição, a comparação e a interpretação das demonstrações financeiras com
o propósito de transformar dados em informações úteis aos usuários das informações financeiras.
Conforme a NBC TG 26 (R4) — Apresentação das demonstrações financeiras, as demonstrações financeiras são uma
representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade.
O objetivo das demonstrações financeiras é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do
desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas.
O conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:
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Fonte: natchapohn / Shutterstock
Para o êxito da Análise das Demonstrações Financeiras, faz-se necessário que o analista tenha conhecimento das normas e dos
princípios de Contabilidade, como também da técnica contábil de escrituração, apuração do resultado do exercício e elaboração
das demonstrações financeiras.
Atenção
, Sendo assim, além da obtenção das demonstrações financeiras e aplicação de técnicas, tais como: quocientes, coeficientes, análises e
interpretações é indispensável uma análise ampla do negócio e dos fatores que o influenciam.
As Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em Profissionais e Técnicas.
As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional;
As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade.
Ambas têm subdivisões. Observe o fluxograma ao lado para conhece-las.
Saiba Mais
, A Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade está regulamentada na Resolução CFC nº. 1.328/11., , Para mais informações consulte o
site do CFC (acesso em 29 de março 2017).
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Objetivo
Fonte da Imagem:
Szuster et al. (2013) definem a Contabilidade como uma ciência social que tem por objetivo medir, para poder informar, os
aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. Constitui um instrumento para gestão e controle, além
de comunicar a sociedade sobre o resultado da aplicação dos recursos conferidos às entidades.
O trabalho do analista de balanços começa a partir das demonstrações financeiras e tem como finalidade transformar as
demonstrações financeiras em informações relevantes para as partes interessadas.
Nesse sentido, o objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é extrair, das demonstrações financeiras, informações úteis
para a tomada de decisões aos usuários internos e externos da entidade.
USUÁRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Análise das Demonstrações Financeiras pode ser interna ou externa:
Para cada tipo de usuário, há uma busca particular da posição da empresa, a saber:
Fornecedores
O fornecedor da mercadoria necessita conhecer a capacidade de pagamento e o grau de liquidez de
seus clientes. A extensão da análise do fornecedor depende da importância do cliente.
Clientes (compradores)
Precisam analisar a situação econômica e financeira de seus fornecedores, a fim de avaliarem que as
condições estabelecidas nos contratos sejam cumpridas. Geralmente, a análise, por parte do
comprador, ocorre quando depende de fornecedores que não são do mesmo porte ou que, de alguma
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forma, venha oferecer risco. Ademais, pode ocorrer a análise quando há poucos fornecedores no
mercado, há uma forte relação entre comprador e fornecedor, assim como considerar a capacidade de
expansão, produção e investimentos em pesquisas e desenvolvimentos.
Instituições Financeiras
Têm interesse em conhecer a capacidade econômica e financeira das entidades que se relacionam.
Entre as análises utilizadas destacam-se a verificação da liquidez, do grau e qualidade de
endividamento, como também a análise de rentabilidade e lucrativa na concessão de financiamentos
em longo prazo. Pela análise, pode-se conceder ou não empréstimos e determinar os critérios do
crédito (volume, taxa, prazo e garantias).
Administradores
O administrador pode utilizar a análise das demonstrações financeiras como um auxiliar no processo
decisório e na formulação da estratégia. O conhecimento da situação econômica e financeira permite
comparações com os concorrentes, análises futuras com o balanço orçado, assim como, uma prévia
das ações dos bancos e fornecedores sobre o desempenho da empresa.
A análise detalhada sobre a performance presente, o diagnóstico do passado e o prognóstico deverão
auxiliar a administração na tomada de decisões para melhoria de seus índices de liquidez e
rentabilidade, avaliação de aumentar ou diminuir investimentos, prazos para clientes, rotação de
estoque, expandir ou reduzir operações, entre outras análises de gestão.
Investidores
Ao analisarem as opções de compra de ações, no mercado de capitais, devem efetuar uma minuciosa
análise das demonstrações financeiras a fim de decidir sobre investir ou não em bolsa de valores. A
preocupação, basicamente, é com a rentabilidade da empresa, além da análise financeira, consideram
os fatores de preço e a valorização das ações.
Governo
Nos processos licitatórios, em que o governo tende a decidir sobre qual a empresa irá vencer a
concorrência, a análise da situação financeira é fundamental para a escolha, pois a empresa com a
melhor situação (nos casos de duas ou mais atenderem o edital) tende a cumprir os compromissos
assumidos, como também é feito o acompanhamento da empresa vencedora, de modo a obter
informações sobre a continuidade dos processos propostos inicialmente.
Adicionalmente, o governo acompanha o desempenho da economia do país comparando empresas
conforme as categorias econômicas, como também, por meio da análise em conjunto ou
individualmente, das demonstrações financeiras, o governo consegue realizar um diagnóstico do setor,
em especial, para as empresas públicas de interesse coletivo, a análise da rentabilidade é realizada.
Sindicato de Classe
A análise das demonstrações financeiras busca obter informações acerca da estabilidade e
lucratividade de seus empregadores. Também é realizada a avaliação da capacidade da empresa
quanto à remuneração, aos benefícios de aposentadoria e à oferta de empresas; além de
comparações e estabelecimento de padrões com empresas do mesmo setor.
Empresas Reguladas
Normalmente, o órgão regulador acompanha a situação econômico-financeira das empresas reguladas
cujo impacto de falência é considerado prejudicial à sociedade, como por exemplo, os danos causados
pela insolvência de um banco, seguradora, plano de saúde e mercado de capitais.
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Inicialmente, a Análise das Demonstrações Financeiras era uma ferramenta predominantemente
utilizada pelas instituições financeiras na intenção de avaliar o risco do crédito, no entanto, com o
transcorrer do tempo, verificou-se o seu uso para os demais usuários interessados. Nesse sentido, a
Análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar-se com a empresa, pois permite
uma visão da sua estratégia, de suas estimativas futuras e potencialidades.
Saiba Mais
,
Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS): órgão regulador das operadoras de planos de saúde., ,
Banco Central do Brasil (BACEN): órgão regulador das instituições financeiras., ,
Comissão de Valores Mobiliários (CVM): órgão regulador do mercado de valores mobiliários., ,
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP): órgão regulador das seguradoras.
Metodologia
ASPECTOS GERAIS E LIMITAÇÕES DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
A Análise das Demonstrações Financeiras baseia-se no raciocínio científico, a observar as seguintes etapas:
Na Análise das Demonstrações Financeiras, deve-se se observar estas etapas, que serão posteriormente aprofundadas ao longo
da disciplina.
O produto final da Análise das Demonstrações Financeiras é a elaboração do relatório, que normalmente, são produzidas as
seguintes informações:
Técnicas de Análises
Análise vertical (ou de estrutura)
Análise horizontal (ou de comportamento)
Análise por indicadores (ou quocientes)
A última, com as seguintes características:
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Atenção
, Análise por Indicadores: os índices estabelecem a relação entre contas ou grupo de contas — Demonstrações Financeiras — com a
finalidade da evidenciação de uma determinada situação econômico-financeira de uma entidade.
Limitações da Análise das Demonstrações Financeiras
Apesar das informações úteis para os diversos interessados da situação econômico-financeira de entidade, a análise por índices
deve ser realizada de forma cautelosa, pois pode apresentar algumas limitações significativas, tais como:
Variação cambial
Na comparação de um exercício, com períodos passados, os resultados podem ser distorcidos em
função da valorização/desvalorização do câmbio, assim como, poderão surgir distorções com
empresas do mesmo segmento que não estejam sendo influenciadas pelo câmbio. Nesse contexto,
recomenda-se distinguir o resultado operacional e o financeiro, como também o acesso às
demonstrações financeiras convertidas na moeda estrangeira.
Os efeitos da inflação
Para a análise comparativa entre os períodos atual e passado, faz-se necessário atualizar os valores
apresentados nas Demonstrações Financeiras. Um dos desafios, para os ajustes monetários
necessários, é a escolha do índice de inflação que “melhor” represente a perda do poder aquisitivo.
Empresas queexploram simultaneamente diversos ramos de atividade
Nesses casos, a falta de concorrentes, com o mesmo perfil econômico e a indisponibilidade de acesso
às informações separadas, para cada atividade, impactam no trabalho do analista externo.
Adoção de práticas financeiras diferentes entre empresas do mesmo segmento
No uso de critérios diversos na avaliação de itens por empresas diversas, do mesmo ramo de
atividade, como por exemplo, estoques, taxas de depreciação, contabilização de contratos de leasing,
exigem que o analista conheça os princípios e as convenções financeiras e seus respectivos impactos
nos índices.
Desse modo, o analista deverá se dedicar em complementar a análise com o estudo minucioso das
notas explicativas, de leituras na mídia que identifiquem eventos subsequentes, assim como, analisar o
relatório dos auditores independentes em relação à aderência às demonstrações financeiras aos
Princípios Contábeis.
Dinâmica patrimonial das organizações
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A análise é realizada sobre a situação da empresa em dado momento. Uma vez considerando a
dinâmica dos fatos, faz-se importante considerar os fatos que contribuíram para a sua formação
estrutural, como também, dos fatos que poderão surgir da empresa.
A técnica de Análise das Demonstrações Financeiras também é aplicável, a informações e valores não
expostos nas demonstrações, entretanto, as informações podem ser decompostas, comparadas e
interpretadas.
Enfim, a Análise das Demonstrações Financeiras não é exigida por lei e surge da necessidade
informacional dos usuários internos e externos das demonstrações financeiras tornando-se um
instrumento indispensável no processo decisório, entretanto, a sua aplicação requer o estudo de suas
técnicas, análise criteriosa de suas limitações e correlações de informações complementares as
demonstrações financeiras que influenciam direta ou indiretamente as atividades da entidade.
EXERCÍCIOS
Questão 1 - A Análise das Demonstrações Financeiras refere-se a:
Uma técnica contábil de registro dos fatos administrativos.
Uma técnica contábil de elaboração das Demonstrações Financeiras.
Uma técnica contábil de apuração do exercício.
Uma técnica utilizada para a comprovação e exatidão dos dados evidenciados nas demonstrações financeiras.
Uma técnica contábil que consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações financeiras.
Justificativa
Questão 2 - A Análise das Demonstrações Financeiras tem por objetivo transformar os dados extraídos das demonstrações
financeiras em informações úteis aos usuários. Dessa forma, a Análise de Balanços abrange:
O Balanço Patrimonial e Demonstração do Exercício.
O Balanço Patrimonial, Demonstração do Exercício e Demonstração dos Fluxos de Caixa.
O Balanço Patrimonial.
O conjunto completo das Demonstrações Financeiras.
A Demonstração do Resultado do Exercício e Notas Explicativas.
Justificativa
Questão 3 - Diversos são os usuários internos e externos da Análise das Demonstrações Financeiras. Quando o interesse é maior
por se tratar de maior dependência e concentração de poucos fornecedores no mercado trata-se de:
Bancos
Clientes (compradores)
Fornecedores
Investidores
Sindicatos de Classe
Justificativa
Questão 4 - Na Análise das Demonstrações Financeiras, além das análises por índices ou quocientes, o analista deve considerar:
As particularidades de cada entidade.
Que as empresas do mesmo ramo de atividades apresentam os mesmos resultados.
As empresas são todas iguais na sua análise econômico-financeira.
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Que os procedimentos contábeis são iguais em todas as unidades.
Que as influências econômicas, da concorrência e do mercado interno e externo afetam a todos e com a mesma dimensão.
Justificativa
Questão 5 - A Análise das Demonstrações Financeiras deve ser realizada de forma criteriosa a observar as suas restrições e
limitações tais como:
O conjunto completo das Demonstrações Financeiras.
O relatório da Análise das Demonstrações Financeiras acerca da situação econômico-financeira da entidade e quadros evolutivos.
Os efeitos da inflação e variação cambial.
O cálculo dos indicadores: quocientes, coeficientes e números-índices.
Análise Vertical e Análise Horizontal.
Justificativa
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Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 2 - Estrutura das Demonstrações Financeiras
INTRODUÇÃO
A Análise de Balanços inicia-se a partir das Demonstrações Financeiras, ou seja, o analista de balanços realiza o exame e a coleta de
dados com o propósito de transformar dados em quocientes e coeficientes relevantes à tomada de decisões.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras — as demonstrações financeiras são uma
representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações
financeiras é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da
entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
O êxito da Análise de Balanços exige inicialmente, tanto a observância das Normas Brasileiras de Contabilidade, como também, o
conhecimento das contas que representam os fatos contábeis e seus respectivos impactos na posição patrimonial e financeira da
entidade evidenciados nas Demonstrações Financeiras.
OBJETIVOS
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Identificar o conjunto completo das demonstrações financeiras.
Relacionar a estrutura das demonstrações financeiras.
Reconhecer relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações financeiras.
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CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Análise de Balanços começa a partir das demonstrações financeiras, e para o êxito do trabalho do analista é indispensável dominar
a estrutura do conjunto completo das demonstrações, pois a partir do entendimento quanto a sua elaboração e suas respectivas
normas e princípios pode-se assim, interpretar os dados contidos nos demonstrativos e consequentemente, extrair informações
proativas que auxiliam no processo decisório.
As principais normas brasileiras que disciplinam a publicação das Demonstrações Financeiras estão disponíveis pela NBCT 26 (R4),
pela Lei nº 10.406/02 – novo Código Civil (NCC) e CPC PME (R1) – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, o conjunto completo de demonstrações financeiras
inclui:
Pela Resolução CFC 1.373/11 a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira, no balanço
patrimonial, são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as
despesas. Estão apresentam os seguintes conceitos:
Ativo
Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam
futuros benefícios econômicos para a entidade.
Passivo
Obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Patrimônio líquido
É o interesse residualnos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Receitas
Abrangem tanto as receitas propriamente ditas quanto os ganhos. A receita surge no curso das
atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários,
juros, dividendos, royalties, aluguéis.
Despesas
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Abrangem tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades
usuais da entidade. Tais despesas incluem, por exemplo, o custo das vendas, os salários e a
depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e
equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: BALANÇO
PATRIMONIAL (BP)
As definições de ativo e de passivo identificam suas características essenciais, mas não procuram especificar os critérios que
precisam ser observados para que eles possam ser reconhecidos no balanço patrimonial. Ao avaliar se um item se enquadra na
definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas
para sua forma legal.
• O balanço patrimonial é composto em ativo e passivo, sendo seus totais sempre idênticos;
• O ativo é formado pelos bens e créditos;
• O passivo é formado pelo passivo exigível (dívidas com terceiros) e patrimônio líquido.
• O ativo e o passivo são divididos em grupos, subgrupos, contas e subcontas.
É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela
legislação comercial e pela legislação fiscal.
ATIVO
No ativo, as contas são evidenciadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registradas, isto é, dos itens de
maior para os de menor liquidez. O grau de liquidez considera a expectativa de conversão dos bens e direitos em dinheiro.
O ativo é composto por dois grupos, circulante e não circulante e dividido em subgrupos, como veremos a seguir.
ATIVO CIRCULANTE
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
 (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do
ciclo operacional da entidade;
 (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
 (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso
para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Os planos de contas, tradicionalmente fazem a divisão do ativo circulante em quatro subgrupos:
 1. Disponibilidades;
 2. Direitos de curto prazo;
 3. Estoques;
 4. Despesas antecipadas.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
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ATIVO NÃO CIRCULANTE
O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável em longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.
ATIVO REALIZÁVEL EM LONGO PRAZO
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, art. 179, II, o ativo não circulante realizável em longo
prazo é composto por dois itens:
1. Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte;
2. Direitos realizáveis derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores (administradores em geral), acionistas (ou sócio) ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto (atividade) da companhia.
INVESTIMENTOS
Conforme a Lei das S/A, são classificadas como investimentos no ativo não circulante:
1. As participações permanentes no capital social de outras sociedades;
2. Os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e, que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
Para os bens não destinados a manutenção pode-se classificar em duas categorias:
a) Demais investimentos permanentes recebem os ativos que não podem ser classificados em outros
grupos e subgrupos. Exemplos: Terrenos não destinados a aluguel e sim a futuras instalações; obras de
arte mantidas na empresa por prazo indeterminado.
b) Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício — ou parte de edifício ou ambos)
mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel, valorizar
o capital ou para ambas as atividades.
IMOBILIZADO
No ativo imobilizado, classificam-se os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
A Depreciação e Exaustão Acumuladas são contas retificadoras, de natureza credora. Não se confundem
com as contas que registram os bens do imobilizado.
INTANGÍVEL
No intangível, são classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos (imateriais)
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio
adquirido. Por exemplo, quando adquiridos para serem destinados às atividades usuais da empresa, são
do intangível: marcas, patentes, programas de computador e fundo de comércio.
Para fins de amortização, é importante segregar os ativos intangíveis com vida útil definida dos
intangíveis com vida útil indefinida.
ATIVOS ESPECIAIS
Ativo especial é o bem, tangível ou intangível, vinculado à atividade principal ou fim da empresa, gerador
de benefícios econômicos de forma continuada, que pode ser explorado sem que haja a transferência de
seu controle. Assim, o ativo pode gerar receita em diversas transações, sem haver sua alienação. Por
exemplos, programas de computador e filmes cinematográficos destinados à cessão de direitos de uso,
não à transferência definitiva.
ATIVOS BIOLÓGICOS
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De acordo com o CPC 29, entende-se como ativo biológico um animal ou uma planta, vivos que produz
produto agrícola. O produto agrícola é definido com o produto colhido ou, de alguma forma, obtido a partir
de um ativo biológico de uma entidade. Transformação biológica é o processo de crescimento,
degeneração, produção e procriação que altera, qualitativa e quantitativamente, o ativo biológico.
Saiba Mais
, O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em
caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável,
pressupõe-se que sua duração seja de doze meses.
PASSIVO
O passivo é composto por três grupos:
Passivo Circulante
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze
meses após a data do balanço (ver item 73).
Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da
emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. (Redação alterada pela
Resolução CFC n.º 1.376/11).
Pode ser subdividido em: Obrigações a Fornecedores, Empréstimos e Financiamento, Obrigações
Tributárias, Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias, Outras Obrigações e Participações e Destinações
do Lucro Líquido.
Todos os outros passivos devem ser classificadoscomo não circulantes.
Passivo Não Circulante
No Passivo Não Circulante pode-se abranger todos os subgrupos do Passivo, exceto aquele relativo às
Participações e Destinações do Lucro Líquido, pois normalmente, não ultrapassam o vencimento de curto
prazo.
Patrimônio Líquido
Basicamente, o patrimônio líquido é dividido em:
1. Capital social;
2. Reservas de capital;
3. + ou (-) ajustes de avaliação patrimonial;
4. Reservas de lucros;
5. (-) ações em tesouraria;
6. (-) prejuízos acumulados.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE)
É um relatório contábil com o propósito de evidenciar a composição do resultado da empresa, ou seja, o lucro ou prejuízo em um dado
momento. Ao apurar o desempenho econômico da empresa, a DRE é elaborada consagrando o Princípio da Competência.
Se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do resultado abrangente, ela não deve apresentar
a demonstração do resultado incluída na demonstração do resultado abrangente. (Incluído pela NBC TG 26 (R2))
Se a entidade apresentar a demonstração do resultado em demonstração separada, ela apresentará a alínea (a) nessa
demonstração. (Incluído pela NBC TG 26 (R2))
Veja, a seguir, os itens que devem constar na demonstração:
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Rubricas obrigatórias
Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as
seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(a) receitas;
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;
(b) custos de financiamento;
(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial;
(d) tributos sobre o lucro;
(e) (eliminada);
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver a NBC TG 31);
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a demonstração do
resultado deve incluir ainda outras rubricas.
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Divulgação separada
As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor recuperável, bem
como as reversões de tais reduções;
(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para gastos de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisão.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (DRA)
Demonstrativo contábil que se inicia a partir do resultado líquido do período e evidencia os outros resultados abrangentes, tais como:
as demais despesas e receitas não divulgadas na DRE e que impactam no Patrimônio Líquido, como também, o efeito de
reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.
A DRA pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou incluso na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL), entretanto, mesmo que seja evidenciada na DMPL, há obrigatoriedade da elaboração da DRA em separado.
Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são
reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas, interpretações e comunicados técnicos
emitidos pelo CFC.
Agora, precisamos compreender alguns conceitos, como:
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Quando os itens de receitas e despesas são materiais, sua natureza e montantes devem ser divulgados
separadamente. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)
A DMPL expõe as variações ocorridas, durante o exercício, em todas as contas do patrimônio líquido, inclusive na conta Lucros ou
Prejuízos Acumulados, sendo mais abrangente que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
Veja, a seguir, quais elementos devem ser apresentados no patrimônio líquido:
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A DMPL constitui uma tabela em que as colunas se destinam a cada conta integrante do Patrimônio Líquido, sendo a primeira coluna
utilizada para a descrição da natureza das transações que ocasionaram as mutações, e a última é destinada para os totais.
Já as linhas da DMPL referem-se às transações ocorridas e que devem ser destacadas em função da movimentação de cada conta;
na primeira linha são apresentados os saldos iniciais e na última linha os respectivos saldos finais.
Exemplo
, Clique aqui e veja um exemplo de DMPL.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da
entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. A NBC TG 03 (R3)
define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações.
Obrigatória para todas as companhias abertas e para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$
2 milhões, a demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas no caixa e nos equivalentes de caixa da
companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos fluxos de recebimentos e pagamentos (método direto) ou de
forma indireta (método indireto ou da reconciliação).
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A demonstração dos fluxos de caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos:
https://estacio.webaula.com.br/cursos/DIS130/galeria/aula2/docs/a02_09_01.pdf
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MÉTODOS DE ELABORAÇÃO (MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO)
Há dois métodos de elaboração da DFC: direto e indireto. As diferenças entre eles limitam-se, exclusivamente, aos fluxos das
atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual em ambos os
métodos.
Como na DFC devemos evidenciar o fluxo financeiro das atividades operacionais gerado pelo lucro ou prejuízo, são eliminadas do
resultado, por adição ou exclusão, as receitas e despesas que não afetaram as disponibilidades ou que representam atividades de
financiamento ou investimento; e são acrescidas ou diminuídas do lucro ou prejuízo líquido as disponibilidades geradas pelas
atividades operacionais que não afetaram o resultado.
Desse modo, os ganhos e perdas na alienação de bens do ativo imobilizado que estejam embutidos no resultado do exercício devem
ser eliminadas das atividades operacionais e apresentados no grupo das atividades de investimento, como parte integrante do valor
total recebido na alienação dos bens.
Exemplo
, Clique aqui e veja um exemplo de DFC.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Informa a riqueza gerada pela empresa, durante determinado período, sabendo que essa riqueza pertence a toda a sociedade
(empregados, governo, financiadores e acionistas).
A DVA parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelos economistas. Enquanto o PIB retrata a riqueza gerada por
um país durante determinado período, isto é, o que o país produz menos o que ele compra pronto de outros países, a DVA retrata a
riqueza gerada por uma entidade durante determinado período, ou seja, o que ela gera de receitas menos o que ela compra pronto de
outras empresas.
A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras informações relativas à riquezacriada pela entidade em
determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/DIS130/galeria/aula2/docs/a02_11_01.pdf
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Exemplo
, Clique aqui e veja um exemplo de DVA.
Nesta aula, já vimos o que são DRE e DVA. Agora, reflita e responda: Qual é a principal diferente entre a DVA e a DRE?
Resposta Correta
Informações, relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações
financeiras
Relatório da Diretoria
Representa a apresentação do Balanço Patrimonial e das demais demonstrações financeiras aos
acionistas. Quando a sociedade tiver a obrigatoriedade de manter o conselho de administração, as
demonstrações financeiras serão publicadas precedidas do relatório da administração.
Veja o exemplo a seguir:
RELATÓRIO DA DIRETORIA
Prezados Acionistas,
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias o
Balanço Patrimonial e as demais demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de x1.
Estaremos à disposição de Vossas Senhorias em nossa sede social para quaisquer outros
esclarecimentos.
São Paulo, ...de.......de x1
A Diretoria
Fonte: (RIBEIRO, OSNI MOURA, 2014, p.110)
Conselho de Administração
É composto por membros eleitos ou designados com a finalidade de supervisionar as atividades da
entidade. Cada estatuto ou regimento interno irá destacar as autoridades e responsabilidades, bem como
a duração de seus mandatos, os procedimentos de escolha e funcionamento do conselho.
O Conselho de Administração é composto por até 11 membros, eleitos em Assembleia Geral, sendo
maioria independente. O mandato é de até 2 anos, sendo permitida a reeleição. Entre suas principais
funções estão a definição da estratégia da Companhia, incluindo a aprovação do orçamento anual,
zelando por sua boa execução, deliberação sobre a convocação da Assembleia Geral e proposta de
destinação dos lucros, eleição, destituição e monitoramento dos diretores executivos e escolha dos
auditores independentes.
Obs.: Periodicidade das reuniões: bimestrais e, extraordinariamente, sempre que necessário.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/DIS130/galeria/aula2/docs/a02_12_01.pdf
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Para mais informações, clique aqui.
Relatório da Administração
Tem como objetivo complementar as demonstrações financeiras com informações sobre o contexto
operacional da companhia a partir de fatos relevantes ocorridos ao longo do período e apresenta
tendências para exercícios futuros.
De acordo com a Lei 6.404/76, o relatório da administração deve ser publicado juntamente com as
demonstrações financeiras do encerramento do exercício social precisando conter informações sobre:
a) aquisição de debêntures de sua própria emissão (art. 55, § 2º);
b) política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos constantes de acordo de acionistas
(art. 118, § 5º);
c) negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício (art. 133, inciso I);
d) relação dos investimentos em sociedades coligadas e/ou controladas evidenciando as modificações
ocorridas durante o exercício (art. 243).
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através do Parecer de Orientação nº 15/87, relaciona itens de
divulgações que atendem de um modo geral as linhas estabelecidas pela legislação societárias.
Opinião do Auditor Independente
Vale enfatizar que a CVM emite sugestões, mas que deve-se manter a criatividade dos administradores
na elaboração do Relatório da Administração.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emitiu as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à
Auditoria (NBC TA).
Há seis tipos distintos de opinião. São elas:
• Opinião sem Modificação — Relatório sem Ressalva.
• Opinião com Modificação — Relatório com Ressalva.
• Opinião com Modificação — Relatório Adverso.
• Opinião com Modificação — Relatório com Abstenção de opinião.
• Opinião com Parágrafo de Ênfase — Relatório com Parágrafo.
• Opinião com Parágrafo de Outros Assuntos – Relatório com Parágrafo.
Questão 1 - (Adaptada / Exame de Suficiência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes contas com seus
respectivos saldos, em 31.12.2016:
Os saldos apresentados já foram ajustados e as respectivas apropriações realizadas.
http://ri.bmfbovespa.com.br/static/ptb/conselho-de-administracao.asp?idioma=ptb
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Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R3) – Apresentação das Demonstrações
Financeiras, o total do Ativo, em 31.12.2016, é de:
R$145.670,00
R$160.770,00
R$160.830,00
R$195.685,00
Justificativa
Questão 2 - (Adaptada /Exame de Suficiência-CFC): Uma Sociedade Empresária realizou uma venda de mercadoria à vista, no valor
de R$480.000,00, com incidência de ICMS à alíquota de 18%. O Custo da Mercadoria Vendida foi de R$288.000,00. O Lucro Bruto
dessa única transação de venda realizada pela Sociedade Empresária é de:
R$393.600,00
R$192.000,00
R$86.400,00
R$105.600,00
Justificativa
Questão 3 - (Adaptada /Exame de Suficiência-CFC): Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da Mutação do
Patrimônio Líquido (DMPL), e, em seguida, assinale a opção correta:
Informações adicionais:
• O lucro do Exercício foi de R$80.000,00;
• A Reserva Legal é de 5% do Lucro do Exercício;
• Houve reversão total das Reservas para Contingências por deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição;
• Foram constituídas Reservas de Lucros para Expansão de R$40.200,00.
O valor destinado para dividendos é de:
R$76.000,00
R$60.800,00
R$101.000,00
R$35.800,00
Justificativa
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Questão 4 - (Adaptada /Exame de Suficiência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes eventos em 2015:
Considerando-se o reflexo desses eventos nas atividades apresentadas na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é correto afirmar que:
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$322.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$250.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$42.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$180.000,00.
Justificativa
Questão 5 - Na Demonstração do Valor Adicionado, Juros, Custos dos Produtos e Receitas Financeiras são evidenciados,
respectivamente, como:
Insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração do capital próprio.
Insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital próprio.
Justificativa
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Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 3 - Etapas do Processo de Análise das
Demonstrações Financeiras
INTRODUÇÃO
Normalmente, o processo de análise das demonstrações depende da leitura e da interpretação dos modelos dos demonstrativos,
bem como do uso de suas técnicas.
Nesta aula, será abordada a importância do exame minucioso das contas, de modo que o analista tenha familiaridade com os
componentes patrimoniais e financeirosda entidade. A partir deste exame é possível realizar os ajustes e as reclassificações de
contas que refletem a essência da natureza da atividade e com isso, contribuir no processo decisório.
Ademais, os índices obtidos pela empresa devem ser comparados não só de um ano para outro, ou de forma isolada, mas
também, realizar a comparabilidade entre as empresas com características semelhantes (ramo, porte, região, política econômica e
outras). Sendo assim, o Índice-Padrão é utilizado como parâmetro para se averiguar o quão a empresa está perto ou longe do
quociente padrão.
OBJETIVOS
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Identificar a Padronização das Demonstrações Financeiras.
Relacionar as principais reclassificações nas contas do ativo, passivo e demonstração de resultado.
Reconhecer os Índices-padrão.
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PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A partir das Demonstrações Financeiras iniciam-se os Processos de Análises, ou seja, o analista de balanços irá executar técnicas
para obtenção de conclusões sobre a situação econômica e financeira da entidade e de outros assuntos vinculados a seu
patrimônio com a finalidade de fornecer informações úteis no processo decisório.
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Fonte da Imagem:
Inicialmente, o analista de balanços deve reconhecer as demandas informacionais dos usuários aos quais serão emitidos os
relatórios de análises, pois assim, poderá determinar o nível de detalhamento dos exames.
Fonte da Imagem:
Logo em seguida, o seu primeiro passo será realizar um exame minucioso dos elementos que compõem as demonstrações.
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Atenção
, O estudo detalhado de cada componente patrimonial proporciona ao analista o domínio completo da composição estrutural de cada
demonstração a ser analisada e que, consequentemente, será de extrema relevância no instante da interpretação dos dados, pois nas
demonstrações publicadas ou padronizadas pela lei 6.404/76 os saldos das contas podem englobar valores de elementos de uma mesma
natureza.
Desse modo, faz-se necessário que, nesta análise inicial, o analista observe, entre outros itens:
Saldo da conta Caixa
Diferenciar os valores em cheque e em caixa, bem como, destacar os valores ressarcidos
imediatamente ou não;
Bancos conta Movimento
Verificar a conciliação das contas bancárias;
Aplicações Financeiras
Constatar que se trata de aplicações de curtíssimo prazo e como estão sendo contabilizadas (valor
nominal);
Clientes
Analisar o percentual das vendas à vista e a prazo, em relação ao volume total de vendas, vencimento
das duplicatas, descontos previstos, duplicatas não recebidas e carteira descontada;
Estoque
Verificar se o registro é misto ou não, os tipos de inventário, critérios da avaliação de Estoques, itens
obsoletos e giro do estoque;
Fornecedores ou Duplicatas a Pagar
Considerar o volume de compras (pagamento à vista e pagamento a prazo), datas de vencimentos e
percentuais de descontos para pagamentos antecipados;
Reservas
Destacar os valores de exercícios anteriores e os cálculos do exercício corrente.
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Fonte da Imagem:
Após o exame das particularidades estruturais de cada uma das contas das Demonstrações Financeiras, o próximo passo é a
elaboração da padronização das demonstrações de modo que a sintetização das contas e dos grupos de contas possam agilizar e
facilitar o processo de análise dos analistas, conforme demonstrado nas tabelas 1 e 2, a seguir:
Tabela 1: Modelo de Balanço Patrimonial padronizado para Análise de Balanço Patrimonial da empresa:
Fonte: (RIBEIRO, 2014, p. 150).
Tabela 2: Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício padronizado para Análise Demonstração do Resultado do Exercício
da empresa:
Fonte: (RIBEIRO, 2014, p. 151).
Conforme Perez Júnior e Begalli (2002, p. 231) a padronização em agrupamentos ou reagrupamentos de contas deve-se pela:
 Simplificação;
 Comparabilidade;
 Precisão na classificação de contas;
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 Descoberta de erros;
 Intimidade do analista com as demonstrações financeiras.
Adicionalmente, cabe ressaltar que a padronização elaborada pelo analista deve levar em consideração o perfil da empresa no
contexto de um determinado segmento.
Saiba Mais
, A NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS aborda:, , Além dos itens requeridos em outras normas, a
demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a demonstração do resultado deve incluir ainda
as seguintes rubricas:
(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
(ii) lucro bruto;
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(vi) resultado líquido do período. (Alterado pela NBC TG 26 (R2)).
PRINCIPAIS RECLASSIFICAÇÕES NAS CONTAS DO ATIVO, PASSIVO E
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
Bruni (2014) afirma que para um estudo com mais confiabilidade, nos dados apresentados pelas demonstrações financeiras,
alguns ajustes e algumas reclassificações são necessários, a destacar:
Fonte da Imagem:
Duplicatas Descontadas: caracterizam-se pela corresponsabilidade da empresa junto à instituição financeira pela liquidação do
título, caso não haja o pagamento da dívida pelo cliente. Grupo de Origem: Ativo Circulante → Reclassificação: Passivo
Circulante (aumentando).
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Fonte da Imagem:
Despesas do Exercício Seguinte: referem-se a um direito a receber por um serviço prestado por terceiros durante o exercício
seguinte, sendo assim, o saldo dessa conta representará um resultado e não uma disponibilidade. Grupo de Origem: Ativo
Circulante → Reclassificação: Patrimônio Líquido (reduzindo).
Fonte da Imagem:
Imobilizações em Andamento: por se tratarem de recursos aplicados em bens que ainda não estão em fase de produção, não
devem constar na análise de rentabilidade do Ativo. Grupo de Origem: Ativo Não Circulante/Imobilizado → Reclassificação:
Eliminado.
Fonte da Imagem:
Bens obsoletos: bens sem valor de uso ou venda. Grupo de Origem: Ativo Circulante/Ativo Não Circulante → Reclassificação:
Patrimônio Líquido (reduzindo).
Fonte da Imagem: popcornarts / iconfinder
Outros valores de difícil realização: eventuais bens e direitos de realização impossível ou improvável. Grupo de Origem: Ativo
Circulante/Ativo Não Circulante → Reclassificação: Patrimônio Líquido (reduzindo).
Atenção
, Devido à contabilização dos fatos econômico-financeiros refletirem a essência sobre a forma, um padrão único de elaboração e publicação
das demonstrações financeiras para todas as empresas apresenta-se como uma dificuldade para o analista de balanços., , Nesse sentido, é
necessário adequar a comparabilidade por meio da padronização das demonstrações (agrupamento de contas), assim como as
reclassificações de contas, se necessárias e cabíveis, após análise da sua relevância em relação ao grupo que pertencem, pois caso não
apresentem distorções significativas, as reclassificações podem ser dispensadas.ÍNDICES-PADRÃO
31/07/2021 Conteúdo Interativo
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Também chamados de Quocientes-Padrão referem-se a índices mais frequentemente atingidos pelas empresas do mesmo
segmento de atividades que atuam na mesma região.
Por meio da aplicação e análise de indicadores de forma isolada e em conjunto de um ou mais períodos, pode-se
avaliar solvência, liquidez, endividamento e rentabilidade da empresa.
Kapralcev / Shutterstock
Fonte: Ramona Kaulitzki / Shutterstock
Entretanto, no diagnóstico criterioso da situação da empresa, faz-se necessária uma comparação com os índices (maior
frequência) utilizados pelos concorrentes com características similares aos seus ambientes (internos e externos). Com isso, é
possível avaliar se sua situação é ótima, boa ou regular.
Inicialmente, para se obter os índices da empresa basta utilizar as fórmulas específicas para cada tipo de análise a partir dos
valores extraídos das demonstrações financeiras...
ANÁLISE COMPARATIVA DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ENTRE AS
EMPRESAS
Para uma análise comparativa da situação econômico-financeira entre as empresas, é
necessário obter dados de uma maior quantidade possível de empresas que apresentem
características semelhantes da sua atuação, tais como: ramo de atividade (exemplos: comércio,
indústria, prestação de serviços e outros), mesmo porte (pequeno, médio ou grande porte), mesmo
período, região e condições econômicas.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MÉDIO DE UM DETERMINADO SEGMENTO
Na análise do comportamento médio de um determinado segmento, o analista de balanços deve
considerar os fatores que influenciam na situação econômico-financeira da entidade, como também,
de aplicar as técnicas de estatística de modo criterioso para determinar a metodologia do cálculo do
índice-padrão. Dentre as medidas mais utilizadas destacam-se as aritmética, moda, mediana, decis
entre outras.
31/07/2021 Conteúdo Interativo
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COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DA EMPRESA COM OS ÍNDICE-PADRÃO
Por fim, ressalta-se a importância da comparação dos índices da empresa com os Índice-
Padrão para a Análise das Demonstrações Financeiras de forma completa, no entanto, no curso da
disciplina, este estudo pode ser prejudicado pela ausência de dados dos quocientes padrões pelo
docente.
Fonte: Ramona Kaulitzki / Shutterstock
Com a metodologia de cálculo do índice-padrão pretende-se interpretar se um determinado quociente está abaixo ou acima do
ideal desejado para o mercado e, deste modo, revelar as fragilidades e/ou vantagens da empresa.
Nesse sentido, podem-se fixar alguns quocientes para fins de parâmetro dispensando assim, o modelo convencional dos
procedimentos para o cálculo do dos índices-padrão, como:
Fonte da Imagem:
Seleção do grupo de índices suficientes para retratar a posição econômico-financeira. Normalmente, pode-se assumir a análise de
pelo menos 12 índices divididos em 4 quocientes por grupo de Estrutura de Capitais, de Liquidez e de Rentabilidade.
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Fonte da Imagem:
Cálculo dos índices selecionados pela amostra do setor (maior quantidade possível da amostra).
Fonte da Imagem:
Elaboração de mapas com os respectivos índices obtidos na amostra.
Fonte da Imagem:
Cálculo dos decis por cada quociente.
Questão 1 - A análise minuciosa das contas que compõe os demonstrativos, e, em seguida, o processo do analista de balanços,
em produzir a síntese das contas e os grupos de contas, e de transportar para uma demonstração padrão, denomina-se:
Exame e Padronização.
Índices-Padrão.
Análise por Quocientes.
Análise Vertical e Análise Horizontal.
Justificativa
Questão 2 - No Balanço Patrimonial padronizado para Análise, o Ativo Circulante é composto por:
Disponibilidades e Estoques.
Ativo Financeiro e Ativo Operacional.
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Contas de Curto Prazo e de Longo Prazo.
Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
Justificativa
Questão 3 - Na Demonstração do Resultado do Exercício padronizado para Análise, o Lucro Bruto é composto por:
Receita Bruta deduzida das Deduções sobre as Vendas.
Custo das Mercadorias, Produtos e Serviços Vendidos deduzidos das Despesas Comerciais e Administrativas.
Receita Líquida deduzida do Custo das Mercadorias, Produtos e Serviços Vendidos.
Resultado Operacional deduzido do Resultado Financeiro.
Justificativa
Questão 4 - Em relação ao Exame e à Padronização das Demonstrações Financeiras, quanto aos cuidados, aos ajustes e às
reclassificações, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
A conta de Duplicatas Descontadas deve ser reclassificada para o Passivo Circulante no Balanço padronizado.
Eventuais bens e direitos de difícil realização (impossível ou improvável) devem ser excluídos dos ativos e deduzido do patrimônio líquido.
Para a conta Reservas é importante verificar os valores que se referem a exercícios anteriores com os cálculos do período atual.
Não é recomendável a conciliação dos saldos das contas bancárias bem como a descriminação da quantidade dos estabelecimentos
bancários que a empresa se relaciona.
Justificativa
Questão 5 - Com relação aos Índices-Padrão, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Para que o Índice-Padrão represente de forma satisfatória o comportamento médio de uma categoria específica de empresas, é
recomendável o cálculo por meio de decis.
II. Para se obter os Índices-Padrão, basta extrair os valores das Demonstrações Financeiras.
III. Ao interpretar um determinado quociente, o ideal é que ele esteja acima do Índice-Padrão.
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):
I e II, apenas.
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
Justificativa
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Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 4 - Análise Horizontal e Análise Vertical
INTRODUÇÃO
Por meio das análises horizontal e vertical, pode-se avaliar cada conta isoladamente ou grupo de contas das demonstrações
financeiras com comparações entre as contas ou grupos, como também entre diferentes períodos. Desta maneira, é possível
identificar, de modo específico, a importância da conta no contexto do grupo, como também, sua evolução/involução (crescimento
ou redução) ao longo dos anos.
As análises horizontal e vertical devem ser feitas conjuntamente e complementam as observações efetuadas pela Análise de
Indicadores (Quocientes) e com, no mínimo, dois períodos de comparação das demonstrações financeiras no decorrer do tempo.
OBJETIVOS
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Identificar os aspectos gerais da Análise das Demonstrações Financeiras.
Reconhecer a finalidade principal da Análise Horizontal.
Avaliar a estrutura e a evolução da composição de itens pela Análise Vertical.
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ASPECTOS GERAIS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Análise de Balanços é composta por, basicamente, três técnicas:
A Análise Vertical (ou de estrutura) e a Análise Horizontal (ou de comportamento) são técnicas
 da Análise de Balanços que permitem uma análise mais apurada, ou seja, demonstram qual
 a conta mais relevante do grupo investigado e sua variação ao longo do tempo.
Por exemplo, se foi identificado um nívelelevado de endividamento, pode-se verificar qual o credor de mais impacto na estrutura
das obrigações e seu comportamento (crescimento) ao longo dos anos.
A Análise Vertical indica a importância, em percentual, de cada conta em relação ao conjunto. Na análise do Balanço
Patrimonial, o valor base de 100% é a conta de Ativo. Já na análise da Demonstração do Resultado do Exercício, a conta de
parâmetro é de Vendas.
O acompanhamento da evolução de cada conta, de uma série das demonstrações financeiras, é realizado pela Análise
Horizontal. Nesse sentido, o parâmetro base, normalmente, é a série das demonstrações mais antigas que serve de ponto de
partida para a verificação do seu comportamento (aumento ou redução ao longo do período analisado).
Fonte da Imagem:
Por intermédio da Análise Vertical/Horizontal, é possível conhecer detalhes das demonstrações financeiras que não são
evidenciadas através da análise de indicadores, ou seja, a conta ou grupo de contas é investigado tanto no seu contexto estrutural
da demonstração contábil (seu impacto na composição do parâmetro base) como no seu respectivo comportamento
(aumento/redução) ao longo dos anos.
Desta maneira, pode-se conhecer o histórico dos dados econômico-financeiros e avaliar tendências futuras.
Saiba Mais
, A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976, pela Lei 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e
desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil., , A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da
Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação
hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
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Fonte: Onchira Wongsiri / Shutterstock
Análise Horizontal
A Análise Horizontal é utilizada para avaliar a relação, ao longo do tempo, de cada conta das Demonstrações Financeiras entre, no
mínimo, dois períodos. Demonstra a evolução/involução de cada conta ou grupo das demonstrações financeiras e, pela
comparação entre si, pode-se extrair conclusões sobre a evolução da empresa.
A evolução de cada conta demonstra os caminhos percorridos pela empresa
e as suas prováveis tendências.
Como a análise horizontal compara valores em datas distintas, destaca-se como limitação
desta técnica, o efeito da inflação nas demonstrações, pois a relação estabelecida
envolve elementos de períodos diferentes.
A análise horizontal do Balanço Patrimonial, normalmente, considera a demonstração mais
antiga como ano base (100%) e por meio de cálculos de regra de três são
acompanhados os valores conforme apresentado nos quadros 1 e 2.
Quadro 1: Análise Horizontal do Balanço Patrimonial da Raia Drogasil S.A. — Ativo
Fonte: A autora, 2017.
Quadro 2: Análise Horizontal do Balanço Patrimonial da Raia Drogasil S.A. — Passivo
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Fonte: A autora, 2017.
Comentário
, Pode-se observar que todos os valores do período de 2015 são iguais a 100, pois trata-se do ano base. Já para o ano de 2016, os
percentuais são obtidos por meio de regra de três. Por exemplo, o índice de Contas a Receber foi obtido pela divisão de 877,353 por 700,092 e
multiplicado por 100, no qual foi encontrado o índice de 125,3. A variação trata-se do excesso de 100 ou falta de 100. No exemplo de Contas a
Receber, pode-se constatar que 2016 teve um aumento de 25,3% em relação ao ano de 2015 (ano base).
No Quadro 3, nota-se a Análise Horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício. Os cálculos dos índices são realizados da
mesma forma, ou seja, divide-se os valores de cada conta do ano posterior pelo valor da respectiva conta no período base e
multiplica-se por 100:
Quadro 3: Análise Horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício da Raia Drogasil S.A.
Fonte: A autora, 2017.
Comentário
, Conforme a análise do Quadro 3, verifica-se que:
• As receitas líquidas tiveram um crescimento de 26,5%...
• Enquanto os custos dos bens vendidos cresceram 25,4%;
• Com isso, o lucro bruto obteve um incremento de 29,1%;
• As despesas operacionais tiveram um aumento médio de 26,4% entre os períodos de 2015 e 2016;
• Nesse mesmo intervalo de tempo, o resultado financeiro teve um aumento de 69,8%;
• Já em relação ao resultado consolidado do período, este teve uma evolução de 32,8%.
Recomenda-se que a análise horizontal seja utilizada em conjunto com a análise vertical,
pois a relevância das variações ocorridas, no decorrer dos períodos, depende da magnitude de cada
elemento na composição estrutural da demonstração contábil.
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Fonte: Onchira Wongsiri / Shutterstock
Análise Vertical
É calculada por meio da relação percentual entre itens pertencentes à demonstração financeira de um mesmo período. Os índices
obtidos podem ser comparados entre si ao longo do tempo, assim como, entre empresas diferentes.
A análise vertical do BP considera o Ativo total como 100%, afinal, este corresponde ao patrimônio total da entidade. Quando a
análise vertical é aplicada ao Balanço Patrimonial, possibilita-se detectar a composição percentual dos tipos de aplicações e as
origens de recursos que compõem o patrimônio da entidade, conforme analisado nos quadros 4 e 5.
Quadro 4: Análise Vertical do Balanço Patrimonial da Raia Drogasil S.A. — Ativo
Fonte: A autora, 2017.
Quadro 5: Análise Vertical do Balanço Patrimonial da Raia Drogasil S.A. — Passivo
Fonte: A autora, 2017.
Comentário
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, Percebe-se pelo Quadro 4 que:
• Em 2016, 60,6% do patrimônio são aplicados em ativos realizáveis no curto prazo, 0,9% em ativos realizáveis no longo prazo e 38,5% em
ativos que não se tem por expectativa transformar em dinheiro (Imobilizado e Intangível, somados);
• Em 2015, essas proporções eram 57,2% (AC), 0,9% (RLP) e 41,9% (Imobilizado e Intangível, somados), o que nos permite identificar que a
Droga Raia priorizou, no último ano, aplicações em Ativos Circulantes.
• Esse mesmo patrimônio, em 2016, é financiado 38,6% com dívidas que vencem no curto prazo, 9,5% por dívidas que vencem no longo prazo
e 51,9% por capitais próprios da entidade;
• Em 2015, essas proporções eram 35,1% (PC), 8,4% (PÑC) e 56,5% (PL) sugerindo que a Droga Raia priorizou a obtenção de recursos
próprios e de terceiros que vencem no curto prazo conforme demonstrado no quadro 5.
A análise vertical da DRE considera a receita como 100%. É a partir da receita que todas
as despesas são subtraídas até se chegar ao resultado do período (lucro ou prejuízo).
A análise vertical é de extrema importância, especialmente, quando aplicada à Demonstração de Resultado do Exercício, pois
permite detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do
resultado (lucro ou prejuízo), conforme demonstrado no Quadro 6 a seguir:
Quadro 6: Análise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício da Raia Drogasil S.A.
Fonte: A autora, 2017.
Comentário
, O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) corresponde, em 2016:
• A 68,9% da Receita;
• As Despesas Operacionais foram mantidas em 24,9% da Receita;
• Enquanto o Lucro Líquido corresponde a 4,0%, isto é, a empresa tem uma lucratividade líquida de 4,0% da Receita., , Em 2015:
• O CMV correspondia a 69,5% da Receita;
• As Despesas Operacionais correspondiam a 24,9% da Receita; e
• A lucratividade líquida era 3,8%., , Portanto, com a redução doCMV em 2016 o Resultado Bruto teve um incremento de 2% que contribuiu
para o aumento do Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos em 2016, uma vez que não houve alteração nas
Despesas/Receitas Operacionais.
ATIVIDADES
Questão 1 - O estudo comparativo da evolução entre os valores de uma mesma conta ou de um grupo de contas, em exercícios
sociais diferentes, indica que o analista de balanços realiza uma análise:
Patrimonial
De índices
Vertical
Horizontal
Justificativa
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Questão 2 - Na Análise Vertical, o percentual de uma conta mostra:
A comparação de uma conta em relação ao ano base (período mais antigo).
Os caminhos trilhados pela empresa e as prováveis tendências.
Sua real importância no conjunto.
A relação entre contas que em princípio não possibilita conclusões.
Justificativa
Questão 3 - Conforme a Análise Vertical do Balanço Patrimonial todas as alternativas estão corretas EXCETO:
Percebe-se que houve um incremento do patrimônio nas aplicações em ativos realizáveis no curto prazo em 31.12.X2 em relação ao ano
base.
Em 31.12.X1, há 26,4% de ativos que não se tem por expectativa transformar em dinheiro (Imobilizado e Intangível, somados).
A fonte de financiamento do Ativo em 20X2 é predominantemente por Capitais Próprios.
As dívidas com Terceiros vencem no curto prazo nos períodos compreendidos entre 31.12.X1 e 31.12.X2.
Justificativa
Questão 4 - Conforme a Análise Vertical da Demonstração do Resultado marque a alternativa correta:
O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) corresponde, em 20X2, a 23,99% da Receita.
Percebe-se que o Lucro ou Prejuízo Consolidado do Período teve uma evolução em 20X2 quando comparado com 20X1 correspondente a
sua participação na Receita.
As Despesas/Receitas tiveram um aumento de 18,62% de 20X2 em relação ao ano base.
O Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro corresponde a 5,37% da Receita.
Justificativa
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Questão 5 - Conforme a Análise Horizontal do Balanço Patrimonial todas as alternativas estão corretas EXCETO:
O Passivo Total teve uma evolução em 20X2 de 255,6% em relação ao ano base.
O Passivo Não Circulante teve um incremento entre as dívidas com Terceiros no ano de 20X2 de 440,1%.
O Ativo Intangível foi o item do Ativo Não Circulante com maior crescimento quando comparado com o ano base.
Percebe-se que o Patrimônio Líquido Consolidado teve uma involução em 2012 quando comparado com 20X1.
Justificativa
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Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 5 - Análise por Quocientes – Quocientes de
Estrutura Patrimonial
INTRODUÇÃO
Para o exame da situação econômico-financeira de uma companhia a fim de avaliar a sua capacidade e qualidade em relação à
liquidez, ao endividamento, à lucratividade e à rentabilidade, o analista de balaços utiliza-se da Análise por Índices (Quocientes).
A Análise por Índices estabelece relações entre contas das demonstrações financeiras que permitem elaborar uma visão macro da
empresa.
Os índices utilizados, para análise da estrutura patrimonial, utilizam-se da relação entre as fontes de financiamento próprio com de
terceiros. Desta maneira, pode-se evidenciar a dependência da entidade em relação aos recursos com terceiros.
Portanto, o diagnóstico, na detecção de pontos fortes e falhas, quanto à estrutura patrimonial é fundamental, tanto para os usuários
internos, por exemplo, os gestores que podem corrigir as falhas e aproveitar as oportunidades, como também para os usuários
externos, credores e investidores que podem avaliar a segurança oferecida pela empresa aos capitais de terceiros conforme a sua
política de obtenção de recursos.
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OBJETIVOS
Identificar a participação de capitais de terceiros.
Reconhecer a composição do endividamento.
Analisar a imobilização do patrimônio líquido e dos recursos não correntes.
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QUOCIENTES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL
A Análise dos Quocientes de Estrutura de Capitais ou também chamado Indicadores de Endividamento proporciona a evidenciação
do grau de endividamento da empresa em função dos recursos de terceiros investidos no Patrimônio. O índice é obtido pela
proporção entre os Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros dos valores extraídos do Balanço Patrimonial.
No confronto entre Capitais Próprios e de Terceiros, pode-se constar a maior proporção de investimentos na empresa.
Atenção
, Nota-se uma situação satisfatória quando a fonte de financiamento é essencialmente de Capitais Próprios, entretanto, quando os
investimentos forem realizados por sua maioria por Capitais de Terceiros, percebe-se que há um endividamento, e que a empresa irá
remunerar esses Capitais de Terceiros.
A partir dos quadros 1 e 2, pode-se extrair os índices da Estrutura de Capitais:
Quadro 1 — Balanço Patrimonial da Raia Drogasil S.A. — Ativo
Fonte: A autora, 2017.
Quadro 2 — Balanço Patrimonial da Raia Drogasil S.A. — Passivo
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Fonte: A autora, 2017.
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
O índice de endividamento indica o quanto a empresa possui de dívidas com relação a terceiros (passivo circulante + passivo não
circulante) por cada real de recursos próprios (patrimônio líquido) investidos. Este índice revela a dependência que a empresa
possui em relação a terceiros para a tomada de decisões financeiras e o respectivo risco a que está submetida.
Comentário
, Interpretação: quanto menor, melhor. Quanto menor for o endividamento, menor o risco que a empresa proporcionará a terceiros. No
entanto, deve-se considerar a qualidade da dívida, ou seja, o prazo de vencimento, a taxa de juros, o risco da moeda e outros inerentes ao
negócio.
Outro aspecto relevante a considerar, na análise do endividamento, é a média do setor que a empresa pertence, pois pode-se
analisar a normalidade do endividamento quanto operacionalidade da empresa, como também, é possível detectar um elevado
nível de endividamento em períodos sucessivos como indicador no risco de falência.
Pela análise da Participação de Capitais de Terceiros da Droga Raia, seguem os cálculos dos índices:
Comentário
, Interpretação: o índice é inferior a 1, ou seja, indica o excesso de Capitais Próprios sobre os Capitais de Terceiros, deste modo, verifica-se
que a empresa possui liberdade financeira no processo decisório., , Verifica-se um crescimento de 2015 e 2016 das dívidas com terceiros para
cada $1,00 de recursos próprios. Desta forma, pode-se afirmar que a dependência da entidade em relação a terceiros teve um incremento,
assim como o risco.
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
A composição do endividamento corresponde à proporção entre as Obrigações de Curto Prazo e as Obrigações Totais. Este índice
revela a qualidade do passivo da empresa quanto aos prazos, ou seja, o quanto da dívida total (passivo circulante + passivo não
circulante) com terceiros é exigível no curto prazo (passivo circulante). Ou seja, quanto menor, melhor.
31/07/2021 Conteúdo Interativo
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Saiba Mais
, A NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações financeiras aborda:, , O ativo deve ser classificado

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