Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Dra. Renata Priore UNIDADE II Arquitetura e Urbanismo Integrado Cidade tradicional x Cidade moderna Cidade tradicional (compacta) x Cidade moderna (funcionalista) Fonte: PANERAI, P. Análise urbana. Brasília: UnB, 2014, p. 98-99. Estudos de implantação – Masterplan Projeto Urbano Almere (Holanda), OMA Fonte: www.oma.com/ projects/almere-masterplan Estudos de implantação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fonte: FIGUEROA, Mário. Habitação coletiva e a evolução da quadra. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 069.11, Vitruvius, fev. 2006 https://vitruvius.com.br/revistas/read/ arquitextos/06.069/385 Quadra com cidade tradicional Quadra Aberta (contemporânea) Movimento Moderno Edifício-cidade Habitação coletiva e a evolução da quadra (1) Mário Figueroa Quadra com cidade tradicional Quadra aberta (contemporânea) Movimento Moderno Edifício-cidade A evolução da quadra ao longo do século XIX e XX Permeabilidade pedestre (fruição pública). Presença de atividades variadas e térreo ativo (fachada ativa e edifícios multifunção). Diálogo com as edificações preexistentes. Recuos variados (edifícios ora alinhados, ora recuados). Aproximação do edifício da rua (incluindo calçadas). Alturas e volumetrias variadas (para entrada de luz solar). Equilíbrio entre cheios e vazios. Características principais da quadra aberta Janes Jacobs observa que existem algumas condições identificáveis para garantir a diversidade das cidades, o que traria a vitalidade e segurança desejáveis aos espaços urbanos, entre as quais: 1. Necessidade de uso misto (como residências e lojas) com horários de funcionamento distintos. 2. Distâncias curtas a serem percorridas pelos pedestres, com quadras menores, ou permeabilidade no miolo de quadra. 3. Densidade. 4. Equilíbrio entre cheios e vazios. 5. Diversidade de usuários. 6. Valorização da escala humana. Janes Jacobs e a defesa do uso misto Os edifícios multiuso (multifuncionais ou híbridos) são muito desejáveis nas cidades contemporâneas porque proporcionam atividades em diferentes horários do dia, além de misturarem os usuários, favorecendo a socialização. Estes podem se organizar em um único bloco, ou em um conjunto de blocos diferentes, interconectados por praças e áreas abertas de uso coletivo. Quando permeáveis ao trânsito dos pedestres, permitem a reorganização das dinâmicas da quadra. Os edifícios multifuncionais podem ser uma barreira urbana, quando não se conectam ao entorno, mas também podem ser vetores de transformação e ativação da vida urbana. Edifícios multifuncionais Fonte: https://revistaprojeto.com.br/acervo/ o-edificio-esther-e-a-estetica-do- modernismo-por-luiz-carlos-daher/ Fonte: https://docomomo.org.br/wp- content/uploads/2016/01/108_M08_RM- EncontrosModernos- ART_alessandro_ribeiro.pdf São Paulo, 1936 Arquitetos Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho Edifício Esther Planta pavimento térreo Esther e Arthur Nogueira Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/888147/classicos-da- arquitetura-edificio-esther-alvaro-vital-brasil-e- adhemar-marinho/5a71e432f197cc4ad000002c- classicos-da-arquitetura-edificio-esther-alvaro-vital- brasil-e-adhemar-marinho-imagem Plantas edifício Esther PLANTA PAVIMENTO TÉRREO PLANTA 2º E 3° PAVIMENTOS PLANTA 5º E 6° PAVIMENTOS LOJA LOJA LOJA GALERIA ZELADOR ESCRITÓRIOS ESCRITÓRIOS ESCRITÓRIOS Rio de Janeiro, 1953 Arquitetos Irmãos Roberto MMM (Marcelo, Milton e Mauricio) . Programa: 21 andares: comércio no térreo e escritórios e habitações nos pavimentos superiores. Edifício Marquês do Herval Fonte: http://www.abi.org.br/dezembro-68-bomba- tenta-calar-correio-da-manha/ planta do pavimento térreo planta do pavimento tipo A lâmina superior conta com 25 pavimentos, que dispõem de três entradas independentes. A galeria proposta no Conjunto Nacional transformou-se em um paradigma arquitetônico para projetos de edifícios similares na área central de São Paulo durante a década de 1950. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/777375/classicos-da-arquitetura- conjunto-nacional-david-libeskind/564c3384e58ece4d730001a7-classicos- da-arquitetura-conjunto-nacional-david-libeskind-imagem São Paulo, 1956 Arquiteto David Libeskind Área Total construída: 111.083,24 m² Lojas: 66 Estacionamento: 716 vagas Salas de cinema: 2 salas CineArte Perspectiva Conjunto Nacional. Edifício Conjunto Nacional Residencial Comercial Serviços Terraço jardim Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/777375/classicos-da- arquitetura-conjunto-nacional-david- libeskind/564c3467e58ece4d730001af-classicos-da- arquitetura-conjunto-nacional-david-libeskind-foto Distribuição dos usos no Conjunto Nacional Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/777375/classicos- da-arquitetura-conjunto-nacional-david-libeskind Plantas Conjunto Nacional Conjunto Nacional é um edifício multifuncional que ocupa a quadra delimitada pela avenida Paulista, rua Augusta, alameda Santos e rua Padre João Manuel. O projeto é de autoria do arquiteto David Libeskind e se caracteriza por ser um dos primeiros grandes edifícios modernos multifuncionais implantados na cidade de São Paulo. Em 2005, a edificação foi tombada pelo Condephaat, o conselho estadual de defesa do patrimônio histórico e arquitetônico. Interatividade Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/777375/classicos- da-arquitetura-conjunto-nacional-david-libeskind Conjunto Nacional Sobre esta obra, é correto afirmar que: i. Concentra todos os acessos no centro do edifício, em que se encontra o núcleo rígido de circulação vertical, rodeado por uma rampa. ii. Tem uma planta do pavimento térreo muito permeável que relaciona o interior com as 4 ruas do entorno e com o terraço jardim. iii. O complexo caracteriza-se pela mistura de diferentes usos: residencial, comercial, serviços. iv. A volumetria do conjunto é resultado da composição entre duas lâminas: na lâmina horizontal, que ocupa toda a quadra, encontra-se uma galeria comercial e de serviços, e na lâmina vertical encontram-se os apartamentos e os escritórios. a) i, ii, iii, iv. b) ii, iii, iv. c) ii, iii. d) i, ii, iii. e) iii, iv. Interatividade Sobre esta obra, é correto afirmar que: i. Concentra todos os acessos no centro do edifício, em que se encontra o núcleo rígido de circulação vertical, rodeado por uma rampa. ii. Tem uma planta do pavimento térreo muito permeável que relaciona o interior com as 4 ruas do entorno e com o terraço jardim. iii. O complexo caracteriza-se pela mistura de diferentes usos: residencial, comercial, serviços. iv. A volumetria do conjunto é resultado da composição entre duas lâminas: na lâmina horizontal, que ocupa toda a quadra, encontra-se uma galeria comercial e de serviços, e na lâmina vertical encontram-se os apartamentos e os escritórios. a) i, ii, iii, iv. b) ii, iii, iv. c) ii, iii. d) i, ii, iii. e) iii, iv. Resposta Centro de São Paulo Arquiteto: Oscar Niemeyer com colaboração de Carlos Alberto Cerqueira Lemos em 1952. Área terreno: 6.006,35 m². Conjunto é composto por torre residencial com 32 andares, com 1.160 apartamentos de variados tamanhos, desde quitinetes até apartamentos de quatro quartos. Torre é divida em 6 blocos, além de uma área comercial no térreo, com 73 lojas, e sala de cinema que hoje é ocupada por uma igreja. O edifício possui 20 elevadores no total e 221 vagas para automóveis em dois subsolos. Edifício Copan Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/edificio-copan/ Vista aérea edifício Copan Fonte: https://www.baressp.com.br/noticias/o-que-fazer-no-copan-em-sao-paulo Fonte: https://spdagaroa.com.br/de-volta-ao-la-central-no-copan/ Rua interna edifício CopanTérreo edifício Copan Edifício Brascan Century Plaza Fonte: https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/projetos/11.123/3819Quadra/ Arquitetos Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchiem 2003. Localização: bairro Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Conjunto é composto por três edifícios de usos distintos, ocupa quase uma quadra inteira. Área construída: 93. 805,00 m². Vista aérea Brascan Century Plaza O complexo é composto por três torres: o maior deles é o Brascan Century Staybridge Suítes, torre de flats com 31 pavimentos, 356 unidades hoteleiras e um heliponto. O segundo, com linhas semelhantes, é o Brascan Century Offices que possui 24 pavimentos, com 364 conjuntos de escritórios. O Brascan Century Plaza é um volume retangular com 15 pavimentos composto por salas grandes dirigidas a empresas que necessitam de mais espaço para suas instalações. O empreendimento conta ainda com centro de convenções e academia de ginástica. Os acessos dos pedestres no térreo ocorrem basicamente por três entradas, uma em cada rua, além das entradas independentes dos prédios com a praça unindo um ao outro e marca seu caráter como conexão entre os prédios. Fonte: https://vitruvius.com.br/index.php/rev istas/read/projetos/04.044/2397 Planta Brascan Century Plaza Fonte: https://m.galeriadaarquitetura.com.br/slides how/newslideshow.aspx?show=Plantas&idP roject=2060&index=0 Planta Térreo Brascan Century Plaza Fonte: https://m.galeriadaarquitetura.com.br/slideshow/newsli deshow.aspx?show=Plantas&idProject=2060&index=0 Planta Subsolo Brascan Century Plaza Foto: Renata Priore Lima, 2015. Vista interna Brascan Century Plaza Lille – França, 2016 JDS Architects Programa: - Escritórios - Creche - Albergue Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Vista externa Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Albergue Creche Escritórios Diagramas desenvolvimento projetual Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Diagramas desenvolvimento projetual Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Diagrama desenvolvimento projetual Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Diagramas desenvolvimento projetual Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Diagramas desenvolvimento projetual Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Diagramas desenvolvimento projetual Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806566/maison-stephane-hessel-jds-architects Planta Maison Stephane Hessel Fonte: https://www.archdaily .com.br/br/806566/m aison-stephane- hessel-jds-architects Plantas Maison Stephane Hessel Edifício Híbrido Fonte: http://bcmfarquitetos.com/blog/portfolio/edificio-fido/ Belo Horizonte, 2014 BCMF Arquitetos - Habitação, comércio e serviços - Quadra aberta - Projeto não executado Perspectiva edifício Híbrido Sobre os edifícios multifuncionais ou multiuso, é correto afirmar que: i. Edifícios multifuncionais constituem em um único ou um conjunto de edifícios, que se integram com múltiplas funções em diferentes escalas. Estes se destacam por possuir uma tipologia muito bem definida, sendo praticamente universal. ii. Os edifícios multifuncionais não devem somente integrar funções internas, mas precisam se relacionar com o contexto urbano. iii. Este modelo de construção pode ser uma alternativa no processo de reconstituição do tecido urbano, pois seus espaços naturalmente promovem a diversidade de atividades e usuários e propiciam a convivência de partes distintas da cidade. iv. Os edifícios multifuncionais podem ser tanto um instrumento de segregação urbana, quanto podem contribuir para a integração e requalificação dos espaços urbanos. a) i, ii, iii, iv. b) i, iii, iv. c) ii, iii. d) ii, iii, iv. e) iii, iv. Interatividade Sobre os edifícios multifuncionais ou multiuso, é correto afirmar que: i. Edifícios multifuncionais constituem em um único ou um conjunto de edifícios, que se integram com múltiplas funções em diferentes escalas. Estes se destacam por possuir uma tipologia muito bem definida, sendo praticamente universal. ii. Os edifícios multifuncionais não devem somente integrar funções internas, mas precisam se relacionar com o contexto urbano. iii. Este modelo de construção pode ser uma alternativa no processo de reconstituição do tecido urbano, pois seus espaços naturalmente promovem a diversidade de atividades e usuários e propiciam a convivência de partes distintas da cidade. iv. Os edifícios multifuncionais podem ser tanto um instrumento de segregação urbana, quanto podem contribuir para a integração e requalificação dos espaços urbanos. a) i, ii, iii, iv. b) i, iii, iv. c) ii, iii. d) ii, iii, iv. e) iii, iv. Resposta FIGUEROA, Mário. Habitação coletiva e a evolução da quadra. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 069.11, Vitruvius, fev. 2006. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/385. Acesso: 12 dez. 2021. GALINATTI, Anna Carolina Manfroi. Projeto de arquitetura e urbanismo V. Porto Alegre: SAGAH, 2019 (Minha Biblioteca: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788533500358/pageid/1). Acesso: 12 dez. 2021. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013. GUERRA, Abílio. Quadra aberta. Uma tipologia urbana rara em São Paulo. Projetos, São Paulo, ano 11, n. 124.01, Vitruvius, abr. 2011. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/ projetos/11.124/3819. Acesso: 12 dez. 2021. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Coleção a, São Paulo, WMF Martins Fontes, 2000. WALL, Ed.; WATERMAN, Tim. Desenho urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. (Minha Biblioteca: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788540701205/p ageid/1) Referências ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar